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1
1) PELE ..................................................................................5
1.1 Textura e umidade da pele.......................................................5
1.2 Vérnix caseoso: ........................................................................5
1.3 Cor de arlequim:.......................................................................6
1.4 Acrocianose..............................................................................6
1.5 Eritema tóxico: .........................................................................7
1.6 Hemangioma:...........................................................................7
1.7 Mancha salmão: .......................................................................8
1.8 Mancha mongólica ...................................................................9
1.9 Icterícia neonatal fisiológica .....................................................9
1.10 Lanugo.................................................................................. 11
1.11 Millium................................................................................. 11
1.12 Hiperplasia sebácea.............................................................. 12
1.13 Melanose pustulosa ............................................................. 13
1.14 Acne neonatal .................................................................... 133
1.15 Miliária................................................................................. 13
2
2) CRANIO..........................................................................14
2.1) Bossa e cefalohematoma ...................................................... 14
3) OLHOS............................................................................15
3.1) Estrabismo: ........................................................................... 15
3.2) Hemorragia Subconjuntival................................................... 16
4) BOCA ..............................................................................15
4.1 Pérolas de epstein .................................................................. 16
4.2 Aftas de Bednar...................................................................... 17
4.3 Dentes natais e neonatais ...................................................... 17
5) ABDOME........................................................................15
5.1 Coto umbilical ........................................................................ 18
5.2 Fígado..................................................................................... 19
6. HÁBITOS GASTROINTESTINAIS.............................19
6.1 Mecônio e aspecto das fezes .................................................. 19
6.2 Refluxo fisiológico .................................................................. 20
3
6.3 Perda de peso da primeira semana ........................................ 21
7) APARELHO UROGENITAL........................................21
7.1 Hidrocele................................................................................ 21
7.2 Fimose.................................................................................... 23
7.3 Secreção Vaginal Fisiológica ................................................... 24
7.4 Urina e aspecto avermelhado................................................. 25
REFERÊNCIAS...................................................................26
4
INTRODUÇÃO
Devido às suas características anatômicas e funcionais, o
exame físico do recém nascido (RN) é bem peculiar. Muitas
dúvidas surgem entre as mães nos primeiros dias de vida dos
filhos, alterações fisiológicas que, quando não conhecidas,
podem gerar uma série de preocupações. Saber o que é
normal ou não é um simples passo para tirar dúvidas e, na
maioria das vezes, tranqüilizar a família. Vamos agora
conhecer as alterações fisiológicas que podem ser
encontradas nos RN sem significado patológico.
5
1) PELE
1.1 Textura e
umidade da pele
A textura da pele
depende muito da
idade gestacional. O
RN pré-termo
extremo possui pele
muito fina e
gelatinosa, o RN a
termo tem pele lisa,
brilhante, úmida e
fina, e o RN pós-
termo ou com
insuficiência
placentária, pele seca, enrugada, apergaminada e com
descamação acentuada. Por esse motivo a textura da pele é
um dos parâmetros utilizados na avaliação da idade
gestacional.
1.2 Vérnix caseoso:
O vérnix caseoso é um material
gorduroso branco, formado pelo
acúmulo de secreção das glândulas
sebáceas e inclui células epiteliais e
lanugem, recobrindo a pele ao
nascimento. Pode estar presente
6
sob a forma de uma camada muito fina ou muito espessa.
Varia de bebê para bebê, e não tem nenhum significado
clínico.
1.3 Cor de arlequim:
É uma alteração transitória
da pele, não patológica.
Ocorre em neonatos e se
caracteriza por uma divisão
do corpo em metade
vermelha e outra pálida.
transitório.
1.4 Acrocianose
Caracteriza-se pela cianose das
extremidades: mãos e pés. Ocorre
devido a uma instabilidade vasomotora
e lentificação da circulação periférica
inerente ao recém nascido. Manifesta-
se geralmente de maneira assimétrica,
sendo mais intensa nos pés do que nas
mãos. É uma alteração transitória que
aparece principalmente no frio.
7
1.5 Eritema tóxico:
É classificado como um exantema benigno. Aparece nos
primeiros dias de vida sob a forma de lesões eritematosas
multiformes (pápulas, máculas e até algumas vesículas).
Possui causa desconhecida e pode ser desencadeado por
estímulos mecânicos de atrito ou pressão na pele. Regride
espontaneamente, muitas vezes em poucas horas.
1.6 Hemangioma:
Os hemangiomas são
formações tumorais benignas
de vasos sanguíneos.
Aparecem na pele como
manchas ou tumorações
avermelhadas e arroxeadas.
8
Podem representar apenas
alterações estéticas. É
extremamente rara a
transformação de um
hemangioma em uma
lesão maligna. Pode estar
presente no nascimento
ou se desenvolverem até o
primeiro ano de vida.
Geralmente, aparecem na
face ou no couro
cabeludo. Crescem de
forma rápida, mas costumam desaparecer até o início da
puberdade. Na maioria das vezes necessitam apenas de
acompanhamento, porém em casos de hemangiomas muito
extensos há necessidade de tratamento adequado desde o
nascimento.
1.7 Mancha salmão:
Manchas róseas ou vermelhas que
exacerbam durante o choro e que
desaparecem a pressão, presentes na
região da nuca, pálpebra superior e
fronte, decorrentes de ectasia capilar.
São observados em 30-40% dos RNs e
desaparecem em alguns meses, as da
nuca podem persistir por mais tempo.
9
Estão presentes em 25% dos adultos.
1.8 Mancha mongólica:
A mancha mongólica é uma
melanose dérmica congênita, que
corre, sobretudo, em RN de raça
negra e corresponde a agregados
de melanócitos na derme.
Apresenta-se como mácula azul-
acinzentada, geralmente em
região sacral ou nádegas, mas
pode manifestar-se em qualquer
parte do corpo (manchas
mongólicas ectópicas). A patogênese é desconhecida embora
pareça residir num defeito na migração das células
pigmentadas da crista neural. Geralmente somem após 2 a 3
anos, mas podem persistir por toda a vida.
1.9 Icterícia neonatal fisiológica
A icterícia constitui-se em
um dos problemas mais
frequentes do período
neonatal e corresponde à
expressão clínica da
hiperbilirrubinemia, que é
definida como a
10
concentração sérica de
bilirrubina indireta (BI)
maior que 1,3 a 1,5 mg/dL
ou de bilirrubina direta
(BD) superior a 1,5 mg/dL,
desde que esta represente
mais do que 10% do valor
de bilirrubina total (BT). No
período neonatal, na
maioria das vezes, a
icterícia decorre de um
aumento da fração indireta
da bilirrubina e apresenta uma evolução benigna.
Na prática, 98% dos RN apresentam níveis séricos de
bilirrubina total acima de 1 mg/dL durante a primeira semana
de vida, sendo que cerca de dois terços ou mais desenvolvem
icterícia com valores superiores a 5 mg/dL. Várias são as
limitações do metabolismo da bilirrubina que explicam a
icterícia fisiológica, tais como: a sobrecarga de bilirrubina ao
hepatócito e a menor capacidade de captação, conjugação e
excreção hepática da bilirrubina.
Classicamente, a hiperbilirrubinemia “fisiológica” é definida
em recém-nascidos de termo como um nível de BT sérica que
aumenta após o nascimento, atinge seu pico médio por volta
de 6 mg/dL entre o 3o e 4o dia de vida e então declina em
uma semana com um valor máximo que não ultrapassa 12,9
mg/dL.
11
1.10 Lanugo
Pelo fino, sem medula e
abundante, que recobre a
pele do recém-nascido,
principalmente nas
costas, ombros e face.
Desaparece nas primeiras
semanas de vida, com
substituição por pelo
corporal definitivo.
1.11 Millium
São pápulas de cor amarelada ou
branca aperolada que medem
entre 1 e 2 mm de diâmetro,
geralmente múltiplas e
agrupadas. Mais
frequentemente localizam-se em
região de fronte , nasogenianas e
asa do nariz. Acomete 40% dos
neonatos e não requerem
tratamento, desaparecendo
espontaneamente. São cistos
epidérmicos, como resultado de retenção de queratina e
material sebáceo dentro do folículo.
12
1.12 Hiperplasia sebácea
Essa alteração decorre da
exposição intra-uterina do
neonato aos hormônios
androgênicos da mãe. São
parecidos com millium,
sendo mais amarelados que
aquele. É fisiológico e há
resolução espontânea
dentro de semanas.
1.13 Melanose pustulosa:
Presença de lesões com pus
na face, pescoço, costas,
mãos e pés dos recém-
nascidos. Após 2-3 dias
essas lesões desaparecem,
deixando no local uma
região de cor mais escura
que permanece por cerca
de três meses. Não significa
13
infecção da pele do bebê. Não necessita de tratamento com
antibióticos.
1.14 Acne neonatal
Acomete 20% dos RN,
ocorrendo a partir de 7 a 14
dias de vida. Surgem
comedões (pápulas com
centro branco ou preto),
pápulas eritematosas e
pústulas, localizando-se
preferencialmente na face
e por vezes também no
tronco superior e região
proximal dos braços. As
lesões desaparecem após
semanas.
1.15 Miliária
A miliária, popularmente
conhecida como brotoeja, é
uma dermatite inflamatória
causada pela obstrução das
glândulas sudoríparas, o
que impede a saída do suor.
Ambientes quentes e
úmidos, o excesso de
14
roupas e agasalhos assim como febre alta, favorecem o
aparecimento de lesões. Essas surgem, em geral, no tronco,
pescoço, nas axilas e nas dobras de pele, sob a forma de
pequenas bolhas de água.
A miliária pode se apresentar nas formas cristalina, rubra ou
pustulosa. A miliária cristalina ocorre quando o bloqueio do
ducto sudoríparo se dá em ponto mais superficial da
epiderme. As bolhas são pequenas, transparentes e sem sinal
de inflamação. A forma rubra cursa com pápulas vermelhas e
inflamadas, e o bloqueio do ducto é em região intermediária.
Quando a interrupção ocorreu na região inicial do ducto, tem-
se a miliária profunda ou pustulosa, sendo esta bastante rara
no recém-nascido.
O controle envolve evitar o calor e o uso de roupas em
excesso, banhos refrescantes e adicionar compressas de
camomila.
2) CRANIO
2.1) Bossa e cefalohematoma
A bossa representa edema das
partes moles na área da
apresentação, não respeita o
limite dos ossos do crânio, é
depressível e regride nos
primeiros dias pós-parto.
15
No céfalo-hematoma há
rompimento de vaso
subperiostal secundário ao
traumatismo do parto. O
abaulamento não
ultrapassa as suturas e não
apresenta equimose. Sua
consistência é de conteúdo
líquido e restringe-se ao
limite do osso, geralmente
o parietal. Desaparece
paulatinamente em duas
semanas a três meses.
3) OLHOS
3.1) Estrabismo:
Pode ser divergente ou
convergente, com caráter
transitório: a criança alterna
momentos de estrabismo,
com posicionamento normal
dos olhos. É comum e pode
persistir até os 3-6 meses,
quando a coordenação dos
movimentos oculares se
desenvolve.
16
3.2) Hemorragia Subconjuntival
É um achado comum em neonatos, decorrente da ruptura de
microvasos e capilares subconjuntivais, havendo um
aprisionamento de sangue entre a esclera e a conjuntiva. É
consequente ao aumento
da pressão venosa na
cabeça e pescoço
durante trabalho de
parto (por contrações
vigorosas sobre o tórax).
Apresenta-se como área
hemorrágica, grande ou
pequena, sempre
confinada aos limites da
esclera. Não causa
sintomas ou altera acuidade visual, resolvendo-se
espontaneamente ao longo de vários dias.
4) BOCA
4.1 Pérolas de epstein
São nódulos císticos que
ocorrem ao longo da rafe
palatina mediana e não são de
origem odontogênica (procedem
dos remanescentes epiteliais
aprisionados na rafe palatina
17
mediana). Apresentam-
se como estruturas
puntiformes, com 1mm
de diâmetro ou menos,
de base
circular, encontradas na
região de rafe palatina,
entre os palatos duro e
mole ou nas margens da
gengiva. Tem origem na
inclusões do epitélio
aprisionado na fase de fusão dos processos palatinos laterais,
e aquelas encontradas nas margens gengivais, como
remanescentes da lâmina dentária, que persistem como ilhas.
4.2 Aftas de Bednar
São lesões erosivas, geralmente em número de uma a duas,
com halo avermelhado, decorrentes do atrito provocado
durante o procedimento de aspiração da orofaringe na sala de
parto, podendo ainda ser, ou não, infectadas. Essas lesões
tem resolução espontânea em poucos dias, mas podem
atrapalhar a amamentação em alguns casos de aftas mais
graves nos primeiros dias.
4.3 Dentes natais e neonatais
Dentes natais são aqueles que estão
presentes ao nascimento e os neonatais
são os que erupcionam no primeiro mês de
18
vida da criança. A incidência é de cerca de
1:2.000 nascimentos. Os dentes natais e
neonatais podem não causar queixas, no
entanto, podem ocasionar injúrias
traumáticas. A extração do dente deve
ser considerada caso haja queixas,
mobilidade aumentada do dente, idade
do neonato (somente após primeira
semana de vida) e consentimento dos
pais.
5) ABDOME
5.1 Coto umbilical
Inicialmente gelatinoso,
seca progressivamente,
mumificando-se perto do
3° ou 4° dia de vida e
costuma-se desprender-
se do corpo por volta do
6° ao 15° dia de vida.
Secreção purulenta na
base do coto, com edema
e hiperemia da parede
abdominal indicam
onfalite, infecção de alto
risco para a criança. Portanto é importante
19
pesquisar a presença de secreção na base do coto umbilical
ou eritema da pele ao redor da implantação umbilical.
5.2 Fígado
Geralmente é palpável no recém nascido, algumas vezes até
2cm abaixo do rebordo costal direito. Isso se deve a função de
hematopoiese por este órgão na vida intrauterina.
6.HÁBITOS GASTROINTESTINAIS
6.1 Mecônio e aspecto das fezes
O Mecônio pode ser de cor muito escura, quase preta.
Tende a ser mais escuro do que os outros que virão com a
ingestão do leite materno ou fórmulas para recém nascidos. A
cor e a textura muda, dando lugar a fezes, que pode
diferenciar, se ele mama exclusivamente no peito ou faz uso
de fórmulas.
Mama exclusivamente no peito: Pode ser mais amarelada,
significano que a gordura a qual ele recebe do seio materno
está sendo processada de forma correta pelo organismo.
Pode ser esverdeada, devido a resto de mecônio. Fezes
líquidas significam que o trânsito intestinal do bebê está como
deveria e com o passar do tempo vai normalizando.
Uso de Fórmulas: Já as fezes dos neonatos que consomem
fórmulas artificiais podem ser de cor e aspecto mais
20
esverdeado (cor abacate) e também com grumos brancos no
meio, além de poder ter uma cor mais castanha. Além disso,
bebês que tomam fórmulas também tendem a ter um
ressecamento das fezes.
6.2 Refluxo fisiológico
Pode ocorrer em um lactente
saudável, com estado nutricional
preservado que inicia um quadro
de refluxo entre 1 a 4 meses de
vida, com tendência a melhora a
partir do 2 trimestre de vida e
resolução aos 2 anos. O refluxo
ou regurgitação fisiológicos
podem ocorrer de 1 a diversas
vezes ao dia, geralmente com
volumes pequenos (15-30ml). A
tendência é a melhora com o passar da idade e adoção da
21
postura ereta facilitando a ação da gravidade e modificação
da consistência alimentar, que deixa de ser líquida
predominantemente e torna-se pastosa a sólida. Medidas
posturais de adotar o decúbito lateral esquerdo e medidas
dietéticas como refeições fracionadas, em pequenos volumes
com uso de alimentos engrossados podem ser adotadas para
reduzir a freqüência dos episódios. Orienta-se comer devagar,
não tomar líquidos durante as refeições e não dormir logo
após as refeições.
6.3 Perda de peso da primeira semana
Ao nascer, o neonato possui
excesso de líquido no
organismo. Este líquido vai
ser eliminado através da
urina e das fezes. Dessa
forma, consideram-se
normais tanto uma perda de
peso de até 10% ao nascer
quanto a sua recuperação
até o 15º dia de vida.
7) APARELHO UROGENITAL
7.1 Hidrocele
É presença de líquido em quantidades anormais (mais de 3ml)
dentro da túnica vaginal (membrana mais interna que contem
o testículo), podendo ser uni ou bilateral, comunicante ou
22
não-comunicante. Em neonatos,
ocorrem geralmente devido
patência do processo vaginal –
tecido peritoneal que
descendende da cavidade
abdominal ao escroto
juntamente com o testículo – ou
devido a absorção inadequada
do líquido na túnica vaginal
após o fechamento do processo
vaginal.
O aumento de volume não
doloroso, com dificuldade de
palpação dos testículos são os
principais sinais diagnósticos,
associados ao teste da
transluminescência escrotal
positivo (vê-se aumento da
transparência testicular ao
incidir uma fonte de luz diretamente sobre a pele). Em
recém-nascidos a maioria das hidroceles desaparece até os 12
meses de vida, após fechamento espontâneo da comunicação
anormal. Caso não seja esse o caso, ou haja progressão do
volume escrotal ou associação com hérnia, o tratamento
cirúrgico deve ser instituído.
23
7.2 Fimose
Consiste em um estreitamento
congênito ou adquirido da
abertura prepucial,
caracterizada por um prepúcio
não retrátil, sem aderências. Em
casos extremos, este
estreitamento pode se tornar
uma obstrução verdadeira,
interferindo na micção.
Ao nascimento, o prepúcio é
quase sempre aderente à
glande, firme e não retrátil. Esta
aderência resulta de haver uma camada comum de epitélio
escamoso entre a glande e a camada interna, mucosa, do
prepúcio. Este, continua firme e aderente até que a
descamação se desfaça. Estes processos acontecem
gradualmente e tornam-se quase completos em torno dos
três anos de idade. Assim, o
prepúcio cobre completamente a
glande durante o período em que
a criança ainda não apresenta
controle esfincteriano, protegendo
a glande ao evitar o contato direto
com fraldas ou roupas.
A retração completa do prepúcio é
possível em menos de 5% dos
recém-nascidos, sendo conseguida
24
em cerca de 90% dos meninos aos 3 anos. Desta maneira, a
fimose no recém-nascido é fisiológica. Mesmo nas crianças
maiores e adolescentes, a fimose dita fisiológica pode cursar
sem problemas como obstrução, dor ou hematúria.
A fimose verdadeira ou patológica é menos comum e
associada a um anel cicatricial esbranquiçado não retrátil. Os
sintomas incluem disúria, sangramento e, ocasionalmente,
retenção urinária e enurese.
Atualmente, a circuncisão neonatal de rotina não é
recomendada.
7.3 Secreção Vaginal Fisiológica
No RN de sexo feminino o
epitélio vaginal se encontra
estimulado pelos
estrógenos maternos, é
espesso, rico em glicogênio,
com um pH entre 4 e 5 e há
predomínio dos
Lactobacillus spp. Pode
existir ao nascer e durante
o primeiro mês de vida, um
abundante corrimento
vaginal fisiológico composto
de muco endocervical e
células epiteliais cérvico-
vaginais descamativas. Com alguma frequência esse material
torna-se manchado de sangue após poucos dias do
nascimento, em decorrência do decréscimo do estímulo
hormonal. Tanto o corrimento como o sangramento
desaparecem em cerca de uma semana, constituindo-se em
25
condição fisiológica, que não requer tratamento.
7.4 Urina e aspecto avermelhado
As primeiras micções
produzidas por um
recém-nascido são
concentradas e
frequentemente
contendo uratos, que
podem tingir a fralda
de cor-de-rosa. Se um
recém-nascido não
urina durante as
primeiras 24 horas de vida, deve-se investigar a razão. Este
atraso é mais frequente nos meninos e pode relacionar-se
com um prepúcio tenso ou a uma inflamação temporária do
pénis depois da circuncisão.
26
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Disponível em:<http://www.sbp.com.br/pdfs/painel-
JJ-Fasciculo-6.pdf>. Acesso em: 30 nov 2014.

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Principais alterações fisiológicas da pele e exame físico do recém-nascido

  • 1. 0
  • 2. 1 1) PELE ..................................................................................5 1.1 Textura e umidade da pele.......................................................5 1.2 Vérnix caseoso: ........................................................................5 1.3 Cor de arlequim:.......................................................................6 1.4 Acrocianose..............................................................................6 1.5 Eritema tóxico: .........................................................................7 1.6 Hemangioma:...........................................................................7 1.7 Mancha salmão: .......................................................................8 1.8 Mancha mongólica ...................................................................9 1.9 Icterícia neonatal fisiológica .....................................................9 1.10 Lanugo.................................................................................. 11 1.11 Millium................................................................................. 11 1.12 Hiperplasia sebácea.............................................................. 12 1.13 Melanose pustulosa ............................................................. 13 1.14 Acne neonatal .................................................................... 133 1.15 Miliária................................................................................. 13
  • 3. 2 2) CRANIO..........................................................................14 2.1) Bossa e cefalohematoma ...................................................... 14 3) OLHOS............................................................................15 3.1) Estrabismo: ........................................................................... 15 3.2) Hemorragia Subconjuntival................................................... 16 4) BOCA ..............................................................................15 4.1 Pérolas de epstein .................................................................. 16 4.2 Aftas de Bednar...................................................................... 17 4.3 Dentes natais e neonatais ...................................................... 17 5) ABDOME........................................................................15 5.1 Coto umbilical ........................................................................ 18 5.2 Fígado..................................................................................... 19 6. HÁBITOS GASTROINTESTINAIS.............................19 6.1 Mecônio e aspecto das fezes .................................................. 19 6.2 Refluxo fisiológico .................................................................. 20
  • 4. 3 6.3 Perda de peso da primeira semana ........................................ 21 7) APARELHO UROGENITAL........................................21 7.1 Hidrocele................................................................................ 21 7.2 Fimose.................................................................................... 23 7.3 Secreção Vaginal Fisiológica ................................................... 24 7.4 Urina e aspecto avermelhado................................................. 25 REFERÊNCIAS...................................................................26
  • 5. 4 INTRODUÇÃO Devido às suas características anatômicas e funcionais, o exame físico do recém nascido (RN) é bem peculiar. Muitas dúvidas surgem entre as mães nos primeiros dias de vida dos filhos, alterações fisiológicas que, quando não conhecidas, podem gerar uma série de preocupações. Saber o que é normal ou não é um simples passo para tirar dúvidas e, na maioria das vezes, tranqüilizar a família. Vamos agora conhecer as alterações fisiológicas que podem ser encontradas nos RN sem significado patológico.
  • 6. 5 1) PELE 1.1 Textura e umidade da pele A textura da pele depende muito da idade gestacional. O RN pré-termo extremo possui pele muito fina e gelatinosa, o RN a termo tem pele lisa, brilhante, úmida e fina, e o RN pós- termo ou com insuficiência placentária, pele seca, enrugada, apergaminada e com descamação acentuada. Por esse motivo a textura da pele é um dos parâmetros utilizados na avaliação da idade gestacional. 1.2 Vérnix caseoso: O vérnix caseoso é um material gorduroso branco, formado pelo acúmulo de secreção das glândulas sebáceas e inclui células epiteliais e lanugem, recobrindo a pele ao nascimento. Pode estar presente
  • 7. 6 sob a forma de uma camada muito fina ou muito espessa. Varia de bebê para bebê, e não tem nenhum significado clínico. 1.3 Cor de arlequim: É uma alteração transitória da pele, não patológica. Ocorre em neonatos e se caracteriza por uma divisão do corpo em metade vermelha e outra pálida. transitório. 1.4 Acrocianose Caracteriza-se pela cianose das extremidades: mãos e pés. Ocorre devido a uma instabilidade vasomotora e lentificação da circulação periférica inerente ao recém nascido. Manifesta- se geralmente de maneira assimétrica, sendo mais intensa nos pés do que nas mãos. É uma alteração transitória que aparece principalmente no frio.
  • 8. 7 1.5 Eritema tóxico: É classificado como um exantema benigno. Aparece nos primeiros dias de vida sob a forma de lesões eritematosas multiformes (pápulas, máculas e até algumas vesículas). Possui causa desconhecida e pode ser desencadeado por estímulos mecânicos de atrito ou pressão na pele. Regride espontaneamente, muitas vezes em poucas horas. 1.6 Hemangioma: Os hemangiomas são formações tumorais benignas de vasos sanguíneos. Aparecem na pele como manchas ou tumorações avermelhadas e arroxeadas.
  • 9. 8 Podem representar apenas alterações estéticas. É extremamente rara a transformação de um hemangioma em uma lesão maligna. Pode estar presente no nascimento ou se desenvolverem até o primeiro ano de vida. Geralmente, aparecem na face ou no couro cabeludo. Crescem de forma rápida, mas costumam desaparecer até o início da puberdade. Na maioria das vezes necessitam apenas de acompanhamento, porém em casos de hemangiomas muito extensos há necessidade de tratamento adequado desde o nascimento. 1.7 Mancha salmão: Manchas róseas ou vermelhas que exacerbam durante o choro e que desaparecem a pressão, presentes na região da nuca, pálpebra superior e fronte, decorrentes de ectasia capilar. São observados em 30-40% dos RNs e desaparecem em alguns meses, as da nuca podem persistir por mais tempo.
  • 10. 9 Estão presentes em 25% dos adultos. 1.8 Mancha mongólica: A mancha mongólica é uma melanose dérmica congênita, que corre, sobretudo, em RN de raça negra e corresponde a agregados de melanócitos na derme. Apresenta-se como mácula azul- acinzentada, geralmente em região sacral ou nádegas, mas pode manifestar-se em qualquer parte do corpo (manchas mongólicas ectópicas). A patogênese é desconhecida embora pareça residir num defeito na migração das células pigmentadas da crista neural. Geralmente somem após 2 a 3 anos, mas podem persistir por toda a vida. 1.9 Icterícia neonatal fisiológica A icterícia constitui-se em um dos problemas mais frequentes do período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia, que é definida como a
  • 11. 10 concentração sérica de bilirrubina indireta (BI) maior que 1,3 a 1,5 mg/dL ou de bilirrubina direta (BD) superior a 1,5 mg/dL, desde que esta represente mais do que 10% do valor de bilirrubina total (BT). No período neonatal, na maioria das vezes, a icterícia decorre de um aumento da fração indireta da bilirrubina e apresenta uma evolução benigna. Na prática, 98% dos RN apresentam níveis séricos de bilirrubina total acima de 1 mg/dL durante a primeira semana de vida, sendo que cerca de dois terços ou mais desenvolvem icterícia com valores superiores a 5 mg/dL. Várias são as limitações do metabolismo da bilirrubina que explicam a icterícia fisiológica, tais como: a sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito e a menor capacidade de captação, conjugação e excreção hepática da bilirrubina. Classicamente, a hiperbilirrubinemia “fisiológica” é definida em recém-nascidos de termo como um nível de BT sérica que aumenta após o nascimento, atinge seu pico médio por volta de 6 mg/dL entre o 3o e 4o dia de vida e então declina em uma semana com um valor máximo que não ultrapassa 12,9 mg/dL.
  • 12. 11 1.10 Lanugo Pelo fino, sem medula e abundante, que recobre a pele do recém-nascido, principalmente nas costas, ombros e face. Desaparece nas primeiras semanas de vida, com substituição por pelo corporal definitivo. 1.11 Millium São pápulas de cor amarelada ou branca aperolada que medem entre 1 e 2 mm de diâmetro, geralmente múltiplas e agrupadas. Mais frequentemente localizam-se em região de fronte , nasogenianas e asa do nariz. Acomete 40% dos neonatos e não requerem tratamento, desaparecendo espontaneamente. São cistos epidérmicos, como resultado de retenção de queratina e material sebáceo dentro do folículo.
  • 13. 12 1.12 Hiperplasia sebácea Essa alteração decorre da exposição intra-uterina do neonato aos hormônios androgênicos da mãe. São parecidos com millium, sendo mais amarelados que aquele. É fisiológico e há resolução espontânea dentro de semanas. 1.13 Melanose pustulosa: Presença de lesões com pus na face, pescoço, costas, mãos e pés dos recém- nascidos. Após 2-3 dias essas lesões desaparecem, deixando no local uma região de cor mais escura que permanece por cerca de três meses. Não significa
  • 14. 13 infecção da pele do bebê. Não necessita de tratamento com antibióticos. 1.14 Acne neonatal Acomete 20% dos RN, ocorrendo a partir de 7 a 14 dias de vida. Surgem comedões (pápulas com centro branco ou preto), pápulas eritematosas e pústulas, localizando-se preferencialmente na face e por vezes também no tronco superior e região proximal dos braços. As lesões desaparecem após semanas. 1.15 Miliária A miliária, popularmente conhecida como brotoeja, é uma dermatite inflamatória causada pela obstrução das glândulas sudoríparas, o que impede a saída do suor. Ambientes quentes e úmidos, o excesso de
  • 15. 14 roupas e agasalhos assim como febre alta, favorecem o aparecimento de lesões. Essas surgem, em geral, no tronco, pescoço, nas axilas e nas dobras de pele, sob a forma de pequenas bolhas de água. A miliária pode se apresentar nas formas cristalina, rubra ou pustulosa. A miliária cristalina ocorre quando o bloqueio do ducto sudoríparo se dá em ponto mais superficial da epiderme. As bolhas são pequenas, transparentes e sem sinal de inflamação. A forma rubra cursa com pápulas vermelhas e inflamadas, e o bloqueio do ducto é em região intermediária. Quando a interrupção ocorreu na região inicial do ducto, tem- se a miliária profunda ou pustulosa, sendo esta bastante rara no recém-nascido. O controle envolve evitar o calor e o uso de roupas em excesso, banhos refrescantes e adicionar compressas de camomila. 2) CRANIO 2.1) Bossa e cefalohematoma A bossa representa edema das partes moles na área da apresentação, não respeita o limite dos ossos do crânio, é depressível e regride nos primeiros dias pós-parto.
  • 16. 15 No céfalo-hematoma há rompimento de vaso subperiostal secundário ao traumatismo do parto. O abaulamento não ultrapassa as suturas e não apresenta equimose. Sua consistência é de conteúdo líquido e restringe-se ao limite do osso, geralmente o parietal. Desaparece paulatinamente em duas semanas a três meses. 3) OLHOS 3.1) Estrabismo: Pode ser divergente ou convergente, com caráter transitório: a criança alterna momentos de estrabismo, com posicionamento normal dos olhos. É comum e pode persistir até os 3-6 meses, quando a coordenação dos movimentos oculares se desenvolve.
  • 17. 16 3.2) Hemorragia Subconjuntival É um achado comum em neonatos, decorrente da ruptura de microvasos e capilares subconjuntivais, havendo um aprisionamento de sangue entre a esclera e a conjuntiva. É consequente ao aumento da pressão venosa na cabeça e pescoço durante trabalho de parto (por contrações vigorosas sobre o tórax). Apresenta-se como área hemorrágica, grande ou pequena, sempre confinada aos limites da esclera. Não causa sintomas ou altera acuidade visual, resolvendo-se espontaneamente ao longo de vários dias. 4) BOCA 4.1 Pérolas de epstein São nódulos císticos que ocorrem ao longo da rafe palatina mediana e não são de origem odontogênica (procedem dos remanescentes epiteliais aprisionados na rafe palatina
  • 18. 17 mediana). Apresentam- se como estruturas puntiformes, com 1mm de diâmetro ou menos, de base circular, encontradas na região de rafe palatina, entre os palatos duro e mole ou nas margens da gengiva. Tem origem na inclusões do epitélio aprisionado na fase de fusão dos processos palatinos laterais, e aquelas encontradas nas margens gengivais, como remanescentes da lâmina dentária, que persistem como ilhas. 4.2 Aftas de Bednar São lesões erosivas, geralmente em número de uma a duas, com halo avermelhado, decorrentes do atrito provocado durante o procedimento de aspiração da orofaringe na sala de parto, podendo ainda ser, ou não, infectadas. Essas lesões tem resolução espontânea em poucos dias, mas podem atrapalhar a amamentação em alguns casos de aftas mais graves nos primeiros dias. 4.3 Dentes natais e neonatais Dentes natais são aqueles que estão presentes ao nascimento e os neonatais são os que erupcionam no primeiro mês de
  • 19. 18 vida da criança. A incidência é de cerca de 1:2.000 nascimentos. Os dentes natais e neonatais podem não causar queixas, no entanto, podem ocasionar injúrias traumáticas. A extração do dente deve ser considerada caso haja queixas, mobilidade aumentada do dente, idade do neonato (somente após primeira semana de vida) e consentimento dos pais. 5) ABDOME 5.1 Coto umbilical Inicialmente gelatinoso, seca progressivamente, mumificando-se perto do 3° ou 4° dia de vida e costuma-se desprender- se do corpo por volta do 6° ao 15° dia de vida. Secreção purulenta na base do coto, com edema e hiperemia da parede abdominal indicam onfalite, infecção de alto risco para a criança. Portanto é importante
  • 20. 19 pesquisar a presença de secreção na base do coto umbilical ou eritema da pele ao redor da implantação umbilical. 5.2 Fígado Geralmente é palpável no recém nascido, algumas vezes até 2cm abaixo do rebordo costal direito. Isso se deve a função de hematopoiese por este órgão na vida intrauterina. 6.HÁBITOS GASTROINTESTINAIS 6.1 Mecônio e aspecto das fezes O Mecônio pode ser de cor muito escura, quase preta. Tende a ser mais escuro do que os outros que virão com a ingestão do leite materno ou fórmulas para recém nascidos. A cor e a textura muda, dando lugar a fezes, que pode diferenciar, se ele mama exclusivamente no peito ou faz uso de fórmulas. Mama exclusivamente no peito: Pode ser mais amarelada, significano que a gordura a qual ele recebe do seio materno está sendo processada de forma correta pelo organismo. Pode ser esverdeada, devido a resto de mecônio. Fezes líquidas significam que o trânsito intestinal do bebê está como deveria e com o passar do tempo vai normalizando. Uso de Fórmulas: Já as fezes dos neonatos que consomem fórmulas artificiais podem ser de cor e aspecto mais
  • 21. 20 esverdeado (cor abacate) e também com grumos brancos no meio, além de poder ter uma cor mais castanha. Além disso, bebês que tomam fórmulas também tendem a ter um ressecamento das fezes. 6.2 Refluxo fisiológico Pode ocorrer em um lactente saudável, com estado nutricional preservado que inicia um quadro de refluxo entre 1 a 4 meses de vida, com tendência a melhora a partir do 2 trimestre de vida e resolução aos 2 anos. O refluxo ou regurgitação fisiológicos podem ocorrer de 1 a diversas vezes ao dia, geralmente com volumes pequenos (15-30ml). A tendência é a melhora com o passar da idade e adoção da
  • 22. 21 postura ereta facilitando a ação da gravidade e modificação da consistência alimentar, que deixa de ser líquida predominantemente e torna-se pastosa a sólida. Medidas posturais de adotar o decúbito lateral esquerdo e medidas dietéticas como refeições fracionadas, em pequenos volumes com uso de alimentos engrossados podem ser adotadas para reduzir a freqüência dos episódios. Orienta-se comer devagar, não tomar líquidos durante as refeições e não dormir logo após as refeições. 6.3 Perda de peso da primeira semana Ao nascer, o neonato possui excesso de líquido no organismo. Este líquido vai ser eliminado através da urina e das fezes. Dessa forma, consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer quanto a sua recuperação até o 15º dia de vida. 7) APARELHO UROGENITAL 7.1 Hidrocele É presença de líquido em quantidades anormais (mais de 3ml) dentro da túnica vaginal (membrana mais interna que contem o testículo), podendo ser uni ou bilateral, comunicante ou
  • 23. 22 não-comunicante. Em neonatos, ocorrem geralmente devido patência do processo vaginal – tecido peritoneal que descendende da cavidade abdominal ao escroto juntamente com o testículo – ou devido a absorção inadequada do líquido na túnica vaginal após o fechamento do processo vaginal. O aumento de volume não doloroso, com dificuldade de palpação dos testículos são os principais sinais diagnósticos, associados ao teste da transluminescência escrotal positivo (vê-se aumento da transparência testicular ao incidir uma fonte de luz diretamente sobre a pele). Em recém-nascidos a maioria das hidroceles desaparece até os 12 meses de vida, após fechamento espontâneo da comunicação anormal. Caso não seja esse o caso, ou haja progressão do volume escrotal ou associação com hérnia, o tratamento cirúrgico deve ser instituído.
  • 24. 23 7.2 Fimose Consiste em um estreitamento congênito ou adquirido da abertura prepucial, caracterizada por um prepúcio não retrátil, sem aderências. Em casos extremos, este estreitamento pode se tornar uma obstrução verdadeira, interferindo na micção. Ao nascimento, o prepúcio é quase sempre aderente à glande, firme e não retrátil. Esta aderência resulta de haver uma camada comum de epitélio escamoso entre a glande e a camada interna, mucosa, do prepúcio. Este, continua firme e aderente até que a descamação se desfaça. Estes processos acontecem gradualmente e tornam-se quase completos em torno dos três anos de idade. Assim, o prepúcio cobre completamente a glande durante o período em que a criança ainda não apresenta controle esfincteriano, protegendo a glande ao evitar o contato direto com fraldas ou roupas. A retração completa do prepúcio é possível em menos de 5% dos recém-nascidos, sendo conseguida
  • 25. 24 em cerca de 90% dos meninos aos 3 anos. Desta maneira, a fimose no recém-nascido é fisiológica. Mesmo nas crianças maiores e adolescentes, a fimose dita fisiológica pode cursar sem problemas como obstrução, dor ou hematúria. A fimose verdadeira ou patológica é menos comum e associada a um anel cicatricial esbranquiçado não retrátil. Os sintomas incluem disúria, sangramento e, ocasionalmente, retenção urinária e enurese. Atualmente, a circuncisão neonatal de rotina não é recomendada. 7.3 Secreção Vaginal Fisiológica No RN de sexo feminino o epitélio vaginal se encontra estimulado pelos estrógenos maternos, é espesso, rico em glicogênio, com um pH entre 4 e 5 e há predomínio dos Lactobacillus spp. Pode existir ao nascer e durante o primeiro mês de vida, um abundante corrimento vaginal fisiológico composto de muco endocervical e células epiteliais cérvico- vaginais descamativas. Com alguma frequência esse material torna-se manchado de sangue após poucos dias do nascimento, em decorrência do decréscimo do estímulo hormonal. Tanto o corrimento como o sangramento desaparecem em cerca de uma semana, constituindo-se em
  • 26. 25 condição fisiológica, que não requer tratamento. 7.4 Urina e aspecto avermelhado As primeiras micções produzidas por um recém-nascido são concentradas e frequentemente contendo uratos, que podem tingir a fralda de cor-de-rosa. Se um recém-nascido não urina durante as primeiras 24 horas de vida, deve-se investigar a razão. Este atraso é mais frequente nos meninos e pode relacionar-se com um prepúcio tenso ou a uma inflamação temporária do pénis depois da circuncisão.
  • 27. 26 8) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. MARCONDES, et al Pediatria Básica, 9. Ed. São Paulo: SARVIER, reimpressão, 2003. 2. NELSON, Tratado de Pediatria, 18. ed., Rio de Janeiro: Saunders/Elsevier, 2009. 3. ÁREA DE SEMIOLOGIA E PATOLOGIA. Disponível em: <http://www.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloa ds/db301_un3_Aula29- 30Cistos_desenvolvimento.pdf>. Acesso em: 28 nov 2014. 4. PENIDO, C.V.S.R; FONSECA, M.S.Cistos da cavidade bucal de recém-nascidos. JBP – Rev Ibero- amOdontopediatrOdontol Bebê, 6(34):526-31, 2003. Disponível em: <http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc =s&source=web&cd=15&ved=0CDUQFjAEOAo&url=ht tp%3A%2F%2Fdtscience.com%2Findex.php%2FPediat ric_Dentistry_jbp%2Farticle%2FviewFile%2F503%2F4 70&ei=z3p9VK2TD8argwSxnoGQDA&usg=AFQjCNHRS MDybKkI8Mr-DhyJXZ5l5vZlug>. Acesso: 30 nov 2014. 5. WOO, P. Consultório de pediatria. Disponível em: <http://consultorioped.blogspot.com.br/2013/08/xixi -com-sangue-na-fralda.html>. Acesso em: 01 dez 2014.
  • 28. 27 6. GUIA DO BEBÊ. Disponível em:<http://guiadobebe.uol.com.br/cuidando-do- umbiguinho/>. Acesso em: 01 dez. 2014. 7. MED FOCO: nosso foco é a sua saúde. Disponível em: <http://medfoco.com.br/alteracoes-na-pele-do-recem- nascido/>. Acesso em: 30 nov. 2014. 8. ALEX, F. Beleza e saúde. Disponível em: <http://portalbraganca.com.br/belezaesaude/dro-fabio- alex-fala-sobre-as-marcas-vasculares-de-nascenca.html>. Acesso em: 29 nov. 2014. 9. SOU MÃE. Disponível em: <http://soumae.net/tag/estrabismo/>. Acesso em: 29 nov 2014. 10. SILVA, M. T. Sessão “Meu médico responde...”. Disponível em: <http://drtorrente.site.med.br/fmfiles/index.asp/::XP R231::/Artigos/Hidrocele%20congênita.pdf>. Acesso em: 30 nov 2014. 11. TRICARICO, A. et al .Nipple trauma in infants? Bednar aphtae.;Am J Otolaryngol. 2012 Nov-Dec;33(6):756-7. doi: 10.1016/j.amjoto.2012.06.009. Epub 2012 Aug9. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22884485>. Acesso em: 27 nov 2014
  • 29. 28 12. LÓPEZ, S.L.G, et al;Enfermedadherniaria inguinal de laniñez.PEDIATRIA TOMO VII. Disponível em: <http://gsdl.bvs.sld.cu/cgi-bin/library?e=d-00000-00-- -off-0pediatra--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4------- 0-0l--11-hu-50---20-about---00-0-1-00-0-0-11-1-0gbk- 00&a=d&c=pediatra&cl=CL1>. Acesso em: 01 dez 2014. 13. LOPES, L.D., et al.Dente neonatal: relato de caso clínico; RevInstCiênc Saúde; 26(1):130-4, 2008. disponível em: <http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/e dicoes/2008/01_jan_mar/V26_N1_2008_p130- 134.pdf>. Acesso em: 28 nov 2014. 14. DENTES NATAIS. Disponível em: <http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?t erm=Dentes+Natais&lang=3>. Acesso em: 29 nov 2014. 15. STANFORD SCHOOL OF MEDICINE: Natal teeth. Disponível em:< http://newborns.stanford.edu/PhotoGallery/Teeth1.h tml>. Acesso em: 29 nov 2014. 16. STANFORD SCHOOL OF MEDICINE: Subconjuntival hemorrage. Disponível em:< http://newborns.stanford.edu/PhotoGallery/Teeth1.h tml>. Acesso em: 29 nov 2014. 17. CURSO BIENAL DE NEONATOLOGIA. Disponível em:
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