1. Conto de Natal
Afinal, o que é Natal?
Era dezembro. Estava uma manhã fria de inverno. Joana estava
ansiosa, nem ela sabia porquê!
Joana não tinha amigos, só o seu peluche e o seu pai pois a mão tinha
falecido. Mas ela era feliz mesmo assim. Certo dia o pai disse-lhe:
- Joana, o que queres para o Natal?
- Papá, o que é o Natal? – Perguntou Joana.
- Minha filha, o Natal é uma grande festa na qual se monta a
tradicional árvore de Natal, onde se põe bolas, fitas, bonecos e uma grande
e cintilante estrela no topo. As ruas estão, nessa altura, iluminadas e as
famílias reunidas. E, a melhor parte, são os presentes que um senhor gordo,
simpático, carinhoso, com barbas brancas, deixa! Ahhhh! Bons momentos
esses!
- Então, Natal é um momento de pouco entusiasmo e grande tristeza,
não é, papá?
- Não, minha querida! Natal é Alegria.
- Então, para o Natal, quero uma caixinha de alegria!
- Minha filha, o Pai-Natal não consegue arranjar todo o tipo de
presentes!
- Pai, vamos tentar, vou enviar uma carta a pedir isso. Pode ser???
- Claro que sim! Pede-lhe o que tu quiseres.
E passou o dia…
Era véspera de Natal. Joana finalmente sabia o que era Natal. Estava
ansiosa por receber a sua caixinha de alegria, mas sabia que podia não
chegar cá, pois o Pai Natal podia perdê-la.
Bruno Pinto Dias, n.º 3, 5ºH
2. Conto de Natal
Joana pegou na sua mesa de pinturas, estendeu a sua preciosa toalha
de papel, e pôs na mesma uma caneca de leite com sal (pois não sabia o que
era açúcar); colocou também uma barra de chocolate.
Entretanto, o pai viu e perguntou:
- Joana para que serve o leite e o chocolate em cima da mesa?
- Pai, ainda não te disse? É para o Pai-Natal comer se tiver fome…
Após longa conversa, foram-se deitar…
Joana não conseguia dormir com tanto entusiasmo, portanto desceu
as escadas e dirigiu-se à sala onde se escondeu a comer os chocolates e o
leite.
Os minutos para Joana pareciam horas. Até que, vencida pelo cansaço,
acabou por adormecer. Na manhã seguinte, quando acordou, viu que não
tinha presentes nenhuns. Foi ter com o pai aborrecida e desabafou:
- Pai, não tenho presentes! – disse Joana
- Tens, tens, minha filha, o presente está no teu coração. E, sabes que
mais, vais ter uma mamã, porque arranjei uma namorada.
Joana ficou felicíssima. A partir desse dia, o Natal para ela era todos
os dias.
Contente com o que a filha tinha aprendido, foi-lhe comprar um
cãozinho, o presente que ela tanto queria.
E viveram felizes, contentes e alegres para sempre…
Bruno Pinto Dias, n.º 3, 5ºH