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caderno da
coordenação
ensino fundamental 1saberesepráticasdocentes
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Editora Dom Bosco
Ensino Fundamental 1
Saberes e Práticas Docentes — Caderno da Coordenação
Direção editorial
Direção Sistema de Ensino Dom Bosco
Gerência editorial
Coordenação pedagógica
Análise pedagógica
Edição Língua Portuguesa
Edição História
Edição Geografia
Edição Matemática
Edição Ciências
Edição Inglês
Edição Arte
Edição Música
Revisão
Capa
		 Projeto gráfico e diagramação
Processos
Impressão
Roger Trimer
Cristiane Pizzatto
Heloisa Harue Takazaki
Maria Cláudia Söndahl Rebellato
Robson Cruz
Alexsandra Finkler
Eduard Henry Lui
Karin Schellmann
André Drabach
José Augusto Real Limeira, Sonia Graça Melo
Katherine Scott
Michelle Cezak Shoji
Rosa Maria Michels Fontoura
Bernadete Monteiro, Chisato Watanabe, Everson Caetano,
Igor Debiasi, Ivone Mota, Lilimar Weissmann Oliveira,
Marcela Ramos, Martha Thiesen Schwinden
Gisele Maria Mezarobba
Diego Kloss, Gisele Maria Mezarobba, Jair Marcon Paim,
João Paulo Nishimori, Josiane Aires, Marlon Vieira,
Melina Correia, Regiane Dudziak Mores
Maycon Odahara
GEB — Gráfica Educacional Brasileira
1saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Sumário
APRESENTAÇÃO..................................................................................................................................................................... 2
PROPOSTA PEDAGÓGICA........................................................................................................................................................ 3
Prática docente................................................................................................................................................................. 7
Sugestão de grade curricular...................................................................................................................................... 23
ESTRUTURA CONCEITUAL..................................................................................................................................................... 24
Língua Portuguesa.......................................................................................................................................................... 29
História.............................................................................................................................................................................. 63
Geografia.......................................................................................................................................................................... 91
Matemática..................................................................................................................................................................... 119
Ciências........................................................................................................................................................................... 159
Inglês............................................................................................................................................................................... 203
Arte.................................................................................................................................................................................. 229
Música............................................................................................................................................................................. 253
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
2
Apresentação
Caro(a) Educador(a)
Foi pensando na sua prática cotidiana que fizemos o caderno Saberes e Práticas Docentes — Caderno da Coordenação.
Destina-se a explicitar, de forma sintética, a proposta pedagógica do Sistema de Ensino Dom Bosco, envolvendo os pressupostos
metodológicos de cada disciplina e os conteúdos de 1.º a 5.º ano do ensino fundamental.
Como esse volume agrega a programação de conteúdos do ano letivo de todas as disciplinas, é possível acompanhar o trabalho
dos professores em sala de aula e contribuir para enriquecer as situações dinâmicas de ensino-aprendizagem no âmbito escolar.
O conteúdo deste volume resulta de meio século de vivência pedagógica do Grupo Dom Bosco e da mais avançada tecnologia
educacional disponibilizada ao mercado. Esperamos que, além de facilitar seu trabalho, ele desperte reflexões para, juntos, darmos
continuidade à busca de soluções educativas cada vez mais eficazes.
Bom trabalho.
Equipe pedagógica da Editora Dom Bosco
3saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Proposta
pedagógica
fundamentação
A concepção pedagógica do material Dom Bosco norteia o trabalho do professor e da escola ao orientar o fazer pedagógico.
Apoiado em perspectivas que trazem soluções para a formação plena do aluno, o material didático Dom Bosco está diretamente li-
gado a conteúdos e encaminhamentos de atividades.
interacionismo
Tal perspectiva teórica remete à interação entre indivíduo e cultura. De acordo com Vygotsky, o indivíduo se desenvolve por
meio de interações com os grupos sociais dos quais faz parte. Seu desenvolvimento se dá em primeiro lugar entre as pessoas (re-
lações interpessoais) e em seguida individualmente (relações intrapessoais).
Apoiado nessa concepção, o material didático apresenta atividades cujo objetivo é estimular o aluno a estabelecer trocas com
seus grupos sociais: família, professor e colegas, vizinhos. No encaminhamento pedagógico, apresentamos sugestões de como a
interação pode e deve acontecer em sala de aula.
Vale considerar que, para Schneuwly e Dolz, “uma teoria social do ensino e aprendizagem enfoca influências sociais a que os
alunos estão submetidos, ao mesmo tempo em que leva em conta as características do lugar social no qual as aprendizagens se
realizam: a escola”.
É nesse sentido que o material didático Dom Bosco procura valorizar os modelos retidos dos estudantes e, a partir deles, in-
centivar a interação entre professores e alunos, professores e pais, escola e comunidade.
Considerando a Zona de Desenvolvimento Proximal, de Vygotsky, elaboramos a seção Ponto de partida, cuja principal função
é ativar os conhecimentos prévios dos alunos sobre os conteúdos abordados no capítulo. O professor planeja sua aula a partir do
que os alunos já sabem e assim expande o conhecimento deles.
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
4
No material também estão presentes contribuições de Piaget, acerca da teoria interacionista, relacionadas ao desenvolvimento
infantil. Para ele, a criança é um ser dinâmico, ou seja, em constante interação com os grupos sociais com os quais convive. Essa
interação é responsável pelas estruturas mentais, tão importantes para o funcionamento de seu raciocínio. Segundo Piaget, a inte-
ração acontece por causa de dois processos paralelos: a organização interna do indivíduo e a adaptação ao meio em que vive. Esta
ocorre por assimilação e acomodação, sendo que os estágios de desenvolvimento dependem da maturação (crescimento físico dos
órgãos), da exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos) e da aprendizagem social
(valores adquiridos, costumes, padrões culturais e linguagem). Já a equilibração promove estabilidade entre a assimilação e a aco-
modação, constituindo processo de autorregulação do organismo após um desequilíbrio. Com base nesse princípio, o material di-
dático Dom Bosco propõe aos alunos atividades desafiadoras, que provocam “desequilíbrios” e promovem a construção do conhe-
cimento. Dessa forma, eles são respeitados como seres dinâmicos e protagonistas de seu processo de aprendizagem. Aprendem
conforme a interação com o meio e as pessoas com quem convivem. Assimilam o estímulo do novo conhecimento, que passa por
um processo de acomodação e logo encontra o equilíbrio. Esse processo se repete ao longo de seu desenvolvimento.
interdisciplinaridade
Este princípio fundamenta-se no esforço para superar a visão fragmentada do conhecimento, pois o saber é uma totalidade de
conteúdos que se entrelaçam para formar o todo.
É interessante perceber que a palavra interdisciplinaridade demarca, em si mesma, conotação ambígua. Observe: separa-se o
conhecimento em partes (disciplinas) para torná-lo mais compreensível. Na tentativa de compreender os detalhes, perde-se o sen-
tido global e geral dos próprios detalhes.
Não existe interdisciplinaridade sem disciplinas. Entende-se por disciplina o conjunto específico de conhecimentos que pos-
sui objeto de estudo, esquema conceitual, vocabulário especializado e, ainda, conjunto de postulados, conceitos, fenômenos par-
ticulares, métodos e leis próprios.
É preciso haver um respeito entre as disciplinas. O problema é que são feitos recortes nos conteúdos que não
permitem compreender a sua essencialidade. (Ivani Fazenda)
5saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
A interdisciplinaridade se refere, primariamente, a algum tipo de vínculo entre diferentes disciplinas. No entanto, podemos
perceber que a questão da interdisciplinaridade tem menos a ver com interdisciplina e mais com interação entre profissionais ou
cientistas de diferentes disciplinas.
A exigência interdisciplinar impõe a cada especialista que transcenda sua própria especialidade, tomando
consciência de seus próprios limites para acolher as contribuições das outras disciplinas. (George Gusdorf)
O que está em jogo, enfim, não é a ciência nem o conhecimento nem a realidade como abstração, e sim o homem numa
particular forma de relação com o poder. Quem interage são as pessoas, que o fazem para multiplicar seu conhecimento discipli-
nar, agora insuficiente. E multiplicar conhecimento disciplinar significa, dentre outras coisas, multiplicar poder. No fundo, como já
dissemos, por se tratar de questão de interação e não de uma questão interdisciplinar, é que a prática interdisciplinar gera tantas
adesões, resistências e conflitos.
Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de
utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um fenô-
meno sob diferentes pontos de vista. Em suma, a interdisciplinaridade tem uma função instrumental. Trata-se
de recorrer a um saber útil e utilizável para responder às questões e aos problemas sociais contemporâneos.
(PCN. MEC-BRASIL, 2002, p. 34-36.)
A interdisciplinaridade é o melhor caminho para transmitir conteúdos e valores numa sociedade em constante transformação.
No entanto, muitas vezes esbarra na estrutura tradicional, de disciplinas isoladas, sem ligação umas com as outras.
Diante disso, o material Dom Bosco proporciona aos professores inúmeras possibilidades de entrelaçamento das disciplinas,
dando-lhes consciência de que fazem parte de um todo muito mais complexo. A seção Conexões é exemplo disso. Nela, o profes-
sor encontra no discurso das disciplinas relação com outras áreas do conhecimento.
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
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Segundo Ivani Fazenda (1996:14), “perceber-se interdisciplinar é o primeiro movimento em direção a um fazer interdiscipli-
nar e a um pensar interdisciplinar”.
pensamento complexo
Completa-se com a ideia da interdisciplinaridade: as partes fazem parte do todo e o todo supera as partes. Portanto, precisa-
mos olhar com atenção o todo e as partes.
Segundo Edgar Morin (sociólogo de formação, nascido em 1921 na cidade de Paris), “Devemos contextualizar cada aconte-
cimento, pois as coisas não acontecem separadamente. Os átomos surgidos nos primeiros segundos do Universo têm relação com
cada um de nós”.
O material didático Dom Bosco possibilita aos professores trabalhar o conteúdo sob vários olhares, em diferentes contextos e
ainda utilizar áreas do conhecimento aparentemente distantes.
O pensamento complexo está pautado no princípio da dialógica, que compreende ideias contrárias sem excluí-las. É o conhe-
cimento voltado para o conhecimento que nos permite reconhecer as incertezas de sua origem e seus limites lógicos. “O que eu
sei, do que eu sei?” (Edgar Morin).
Tal pensamento não se enquadra em sistematizações, portanto cabe ao professor, com base no conhecimento sobre aprendi-
zagem, desenvolvimento humano e interdisciplinaridade, trabalhar com o material de forma diferenciada, acarretando enormes ga-
nhos para a própria aprendizagem e a dos alunos.
7saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Prática
docente
Marielda Ferreira Pryjma
Doutora em Educação — USP
A proposta didático-pedagógica deste material foi elaborada com base em dois pressupostos complementares entre si: o pri-
meiro considerou a prática docente vivenciada no cotidiano escolar dos professores; o segundo, a formação do indivíduo que possa
buscar e aplicar os conhecimentos necessários para viver em sociedade.
Partimos do princípio de que a educação deve assegurar formação embasada na aquisição de conhecimentos, permitindo, con-
tudo, que o educando desenvolva habilidades para administrá-los de acordo com as próprias necessidades. A grande mudança na
sociedade ocorreu justamente pela socialização do conhecimento pelos meios de comunicação. Nós, educadores, precisamos co-
nhecer tanto a sociedade em que vivemos quanto as mudanças que têm ocorrido nela, para pensar, permanentemente, os rumos
da educação e, consequentemente, da sociedade.
Muitas vezes essa tarefa parece muito difícil. A responsabilidade pela mudança das condições sociais sempre recai na educação.
Assistimos e ouvimos, com bastante frequência nos meios de comunicação de massa, que a educação é o principal caminho para
transformar esta sociedade num espaço social sem desigualdades. Na prática, a educação está representada pelo trabalho docente:
•• Como “eu professor” darei conta de tarefa tão difícil?
•• Como devo atuar para alcançar esse objetivo?
•• Como farei os alunos terem interesse pelas minhas aulas?
•• Como eles entenderão que as ocorrências em sala de aula serão “levadas” para a sociedade?
Há três aspectos que devem ser levados em conta.
Primeiramente vale esclarecer (e por que não aceitar?) que nossa sociedade, de fato, mudou e isso é irreversível. As pessoas
mudaram e, com elas, a sociedade. Em segundo lugar, precisamos, então, transformar os processos de ensino e aprendizagem para
atender a todas essas modificações. Os alunos estão muito diferentes do que eram poucos anos atrás, e nosso trabalho deve ser
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
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desenvolvido com os de hoje, apesar de muitas vezes querermos os de ontem. Se a sociedade passou a ser pensada constantemente,
a escola necessita fazer o mesmo. Por essa razão, nossa proposta estruturou-se em relatos e experiências docentes, considerando
esse novo perfil social. Em terceiro lugar, é preciso entender qual o papel do professor em tão imenso e complexo contexto social.
Para esses três aspectos da educação se tornarem práticos, optamos por organizar a proposta que possibilita o trabalho do-
cente atender a essas necessidades, considerando quatro princípios pedagógicos: trabalho em grupo, inovação e aprimoramento,
ambiente de aprendizagem e solução de problemas.
Trabalho em grupo
Na escola tradicional era comum valorizar o melhor aluno, o melhor trabalho, a melhor redação, o melhor desempenho. Os
alunos que não estavam na lista dos melhores eram levados a pensar que não teriam chance de sucesso na vida. A forma de viver,
comunicar, trabalhar e aprender modificou-se. O indivíduo de sucesso não necessariamente foi o aluno de melhor desempenho
escolar. Flexibilidade passou a ser valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço, conhecimento, tarefas,
relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa flexibilidade passou a ser entendida como condição de inserção social, já que a
atual economia solicita nova configuração organizacional do trabalho: descentralização e colaboração. As pessoas mudaram. Uma
das características mais valorizadas na sociedade é o trabalho em grupo. A escola pode ser o espaço ideal para essa aprendizagem.
Trabalho em grupo dos professores
O trabalho docente tem sido realizado, historicamente, de forma individualizada. Cada professor atua na sua área do conhe-
cimento, em sua sala de aula, com seus objetivos, propósitos, metodologias... Na mesma medida em que pensa o fazer docente
sozinho, o professor não interfere no trabalho do outro e assim a profissão se construiu fundamentada em inúmeras experiências
individuais.
Se considerarmos que o professor é um profissional que trabalha pouco em grupo, como ele poderia estimular o trabalho
em grupo entre seus alunos? A interação entre os alunos acontece tranquilamente, não significando afirmar que os trabalhos em
grupo propostos pelos professores ocorram de forma adequada. Compartilhar tarefa em grupo não se resume a distribuir atri-
buições entre os envolvidos, cada um é responsável por pesquisar determinado tema, ficando alguém incumbido de juntar todos
9saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
para entregar ao professor. O mais delicado dessa situação é saber que a fragmentação não expressa trabalho em grupo e que o
aluno leva essa aprendizagem para o mundo externo ao da escola.
Transformações sociais revelam que o trabalho docente deve ser compartilhado, discutido, analisado por grupos dos próprios
professores, que precisam ser capazes de inovar e organizar comunidades de aprendizagem permanente, bem como ter flexibili-
dade e compromisso em diminuir as diferenças entre as pessoas. O trabalho docente deve ser colaborativo, apesar de feito em sala
de aula, de maneira isolada.
A qualidade do ensino depende do trabalho conjunto dos professores, o que fortalece não somente a instituição educativa,
como a profissionalização individual dos integrantes. Discutir e analisar os fenômenos educativos que ocorrem no cotidiano esco-
lar promove reflexão coletiva sobre as mesmas práticas.
Este é o caminho para aprimorar a qualidade da educação: melhorar os processos de ensino e aprendizagem mediante atitudes co-
laborativas, desenvolvimento do sentimento de pertencimento ao grupo de professores, promoção do relacionamento com a comuni-
dade, criação de comunidades docentes de aprendizagem coletiva.
O compromisso mútuo passaria a ser o eixo articulador do trabalho em grupo dos professores e a equipe teria maior valor que o
indivíduo “que tudo sabe”; seria a soma dos conhecimentos parciais dos professores para compor o conhecimento maior do grupo.
Sugestão de atividades em grupo para os professores:
•• Planejamento da ação docente do semestre por área do conhecimento
•• Planejamento da ação docente do semestre por diferentes áreas do conhecimento
•• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre por área do conhecimento
•• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre por diferentes áreas do conhecimento
•• Planejamento de projetos educativos por área ou diferentes áreas do conhecimento
•• Avaliação conjunta das diferentes áreas do conhecimento
•• Grupo de estudos
•• Grupo de reflexão sobre a ação docente cotidiana
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
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Os grupos de trabalho dos professores devem alcançar três objetivos essenciais para efetivar-se: proporcionar o aprimoramento
e o desenvolvimento profissional do professor; propiciar a interação entre os professores com o intuito de minimizar o isolamento e
a solidão decorrentes da profissão docente; minimizar a fragmentação dos programas escolares contidos nas matrizes curriculares.
Trabalho em grupo dos alunos
O trabalho em grupo promove a cooperação em busca de aprendizagem contextualizada e significativa, tomando os conheci-
mentos prévios dos alunos como ponto de partida para novos conteúdos. Para isso, o professor necessita ser o mediador da apren-
dizagem, orientando as atividades de acordo com objetivos propostos, potencialidades, dificuldades e ritmo de aprendizagem dos
alunos. Para alcançar esse propósito, ele precisa responsabilizar-se pelo planejamento detalhado do processo de aprendizagem, por
meio do trabalho em grupo, determinando as regras e as responsabilidades de cada um.
A adoção de estratégias diversificadas de ensino em grupo possibilita o diálogo entre os conteúdos escolares, a sociedade e o
contexto social do jovem. A articulação entre os conhecimentos e a experiência de vida do aluno na sociedade é determinante para
incentivar sua autonomia na condição de aprendiz e despertar seu interesse pelos conhecimentos. O professor deve prever opor-
tunidades que promovam a participação ativa do aluno na sua aprendizagem, significando isso afirmar que ele deva instituir, na
sua prática docente, situações pedagógicas que propiciem a aprendizagem de trabalho coletivo, contribuindo, efetivamente, para
a construção do princípio de participação cidadã dos jovens, estimulando o exercício de cooperação e solidariedade.
O trabalho em grupo precisa ser uma estratégia de ensino embasada, solidamente, no objetivo da aprendizagem — eixo
estrutural do planejamento da aula conforme objetivo pretendido. O professor tem toda a condição de escolher a estratégia,
conduzir as reflexões e os debates, sistematizar o resultado das discussões, assegurando a compreensão da estratégia como
uma das etapas da aprendizagem.
Ao organizar aula estruturada no trabalho em grupo, o principal objetivo a alcançar é que os alunos passem a ser os princi-
pais responsáveis pela própria aprendizagem.
Algumas estratégias de ensino (ANASTASIOU; ALVES, 2007) que têm o trabalho em grupo como eixo articulador:
•• Dramatização
•• Fórum
•• Grupos de verbalização e observação
11saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
O planejamento da estratégia de ensino para trabalho em grupo requer organização e coerência para alcançar os objetivos.
Segue roteiro para planejamento de uma atividade em grupo e descrição de algumas estratégias para aplicar em sala de aula.
1º.	 Mapear a informação
2º.	 Definir objetivo(s)
da aprendizagem
3º.	 Definir em que si-
tuações práticas o
conteúdo aparece
4º.	 Articular o objeto da
aprendizagem com
situações práticas
5º.	 Escolher a estra-
tégia de ensino
6º.	 Definir critérios
de avaliação da
aprendizagem
Objetivos da
aprendizagem
Dramatização
Dramatização é uma atividade em que os indivíduos representam situação real ou não.
Principais finalidades da dramatização: criar situação em que o indivíduo possa assumir o papel do outro, aproximar a reali-
dade social do espaço da sala de aula, estimular a capacidade de expressão do aluno, analisar e solucionar problemas em determi-
nado grupo ou contexto social, aprender técnica de comunicação e expressão.
Essa estratégia de ensino é excelente alternativa para sistematização e análise final de conteúdos escolares. Seu intuito é ve-
rificar o entendimento dos alunos acerca do assunto trabalhado. Por ser atividade que prioriza a espontaneidade do grupo, deve
ser bem planejada quanto ao objetivo da aprendizagem e ter critérios bem definidos de avaliação. Clareza das ideias e coerência
da apresentação devem ser prioritárias na avaliação; criatividade, espontaneidade e recursos adotados pelos grupos são critérios
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
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adjacentes e complementares na avaliação final da atividade. O professor deve ter roteiro desses critérios, para facilitar registro dos
elementos pertinentes e básicos da dramatização para avaliação final do trabalho. É importante, também, comentar com o grupo
quais os critérios da avaliação, evitando-lhe surpreender-se com elementos desconhecidos e que influenciem no resultado.
Além do professor, é possível, nessa estratégia, eleger um grupo de análise para registrar observações durante a dramatiza-
ção, as quais podem servir à discussão entre os envolvidos sobre os aspectos positivos e negativos da atividade. Essa análise crítica
propicia diferentes formas de expressão, revela o conhecimento do grupo de análise sobre o tema, gera aproximação dos envolvi-
dos, estimula a expressão do entendimento pessoal.
Fórum
Fórum é um recurso do qual todos os alunos têm oportunidade de participar ativamente com posicionamento pessoal na dis-
cussão de determinado tema. É uma reunião que se propõe a discutir, debater, solucionar algum problema ou assunto. Como es-
tratégia de ensino, é usado para a sistematização de resultados de aprendizagem, permitindo ampliar o conhecimento a partir da
posição de cada participante.
Como possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve ser bem organizada e preparada por professor e alunos, evi-
tando que a discussão se prenda a pontos de vista do senso comum. O tema do fórum deve ser interessante, curioso, atraente e/ou
polêmico para assegurar o interesse pela participação do grupo. O professor precisa preparar-se bem para conduzir discussões e
debates, para atingir o objetivo da aprendizagem.
A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro, livros, filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer
alternativa pertinente.
A avaliação do fórum abrange participação do grupo no que se refere à coerência da arguição e à síntese das ideias apresen-
tadas. O professor atento controla a participação do grupo e assegura a oportunidade de todos os alunos se posicionarem. Para
isso, recomenda-se recorrer a algumas estratégias como organização de representantes de tema e indicação de alunos para argu-
mentar sobre determinado aspecto do assunto.
O fórum permite que o aluno atribua significado ao conteúdo debatido e elabore síntese crítica sobre ele.
13saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Grupos de verbalização e observação — GV e GO
Grupos de verbalização e observação constituem excelente processo de construção do conhecimento, servindo normalmente à
síntese de tema estudado, porque exige leitura e entendimento prévios do tema a discutir. A estratégia adapta-se melhor a turmas
com número elevado de alunos, visto depender de dois subgrupos para realizar-se. Grupo de verbalização é o responsável pela ar-
gumentação do tema. Grupo de observação acompanha a discussão sem intervenção oral, com a incumbência de registrar os prin-
cipais pontos levantados pelo grupo de verbalização.
A avaliação desta estratégia é muito ampla e deve ser sistematizada pelo professor para orientar as principais operações dos
alunos. Durante a dinâmica, eles analisam, interpretam, elaboram críticas, comparam, organizam dados em curto espaço de tempo.
Tanto professor quanto alunos devem preparar-se adequadamente para a atividade, recaindo apenas no professor a tarefa de
definir com cautela todos os critérios a considerar na avaliação, prevenindo a hipótese de atribuir equivocadamente melhor nota
ao aluno que fale mais. Para isso, ele estipula quesitos como clareza, coerência, domínio do tema, articulação entre o tema e a
realidade social, consistência teórica da argumentação do aluno, entre outros que considere fundamentais.
Inovação e aprimoramento
Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional. Em qualquer profissão se identificam diferenças indivi-
duais de habilidades, competências e desempenho. Na profissão docente não é diferente. Cada professor tem características pes-
soais e profissionais distintas. Durante muito tempo, a profissão docente esteve associada ao “dom de ensinar”. Como as demais
profissões na sociedade, demonstrou-se que a docente também se aprende, independente de talento natural.
A formação contínua ou permanente é uma das condições para o magistério na sociedade atual. A cobrança de profissio-
nalização docente aconteceu tanto quanto nas demais áreas de atuação social, e a solicitação por professores competentes tem
merecido destaque no cenário nacional, visto que as exigências por uma melhor qualificação dos futuros trabalhadores emer-
gem num contexto de competitividade econômica.
O processo de aprimoramento docente decorre de dois aspectos fundamentais para a sua efetivação: conhecimento teórico
sobre a área de conhecimento que se pretende atuar (ressalta-se aqui a necessidade de se conhecer as relações que a área de co-
nhecimento tem com as demais, sua origem e história, articulada às concepções de homem, de mundo, de ciência que constituem
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
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as interfaces do ensino e da aprendizagem); e o conhecimento sobre a natureza, a constituição e o propósito do saber pedagógico
e do saber docente.
Uma profissão, para ser exercida, precisa de uma formação inicial, específica, para que o sujeito possa exercê-la com domínio,
e de uma formação continuada, permanente, constante, para que ele se constitua um profissional autônomo, crítico e reflexivo.
Com base nessa concepção de profissionalização é que se indica a pesquisa como alternativa para a constante busca por in-
formações e novos conhecimentos. Essa busca caracterizaria, também, a atualização permanente, a formação contínua a ser pro-
curada em diversos espaços de formação formal e informal. Essa situação possibilitaria que o indivíduo pudesse questionar e ana-
lisar, crítica e criativamente, a construção e reconstrução de seus conhecimentos profissionais.
As propostas de formação incluem a perspectiva da formação de um professor investigador de sua própria prática docente e
que possibilite uma ação reflexiva sobre a sua prática pedagógica. A escolha deste tema suscita uma discussão sobre a necessidade
de se refletir sobre a própria prática docente, visando formar alunos que tenham capacidades para aprender em diferentes meios,
que possuam atitudes empreendedoras, fundamentais para formar cidadãos com competências para construir uma sociedade mais
justa e solidária, além de instigar a inovação pedagógica na educação básica.
A reflexão na ação leva o sujeito a analisar e reconsiderar as situações complexas surgidas no cotidiano profissional, condu-
zindo-o a uma nova prática profissional ou induzindo-o a repensar o seu próprio papel dentro da instituição. Os processos aplica-
dos na reflexão e na ação se assemelham aos utilizados nas pesquisas científicas, desencadeando a ideia da pesquisa da prática.
O grupo de trabalho dos professores é um espaço privilegiado para a pesquisa da prática docente. A inovação está associada ao
aprimoramento profissional do professor visto que o entendimento da profissão docente permite a criação de novas possibilidades em
sala de aula. Esse processo de aprendizagem (aprimoramento) ocorre quando alguém se disponibiliza a aprender algo (habilidades,
competências) em determinado contexto concreto (escola) (GARCIA, 1999).
Inovar, no contexto escolar, significa criar oportunidades de aprendizagem embasadas na análise e reflexão da ação docente
obtida da própria experiência profissional. Ao inovar, o professor se aprimora permanentemente.
15saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Ambiente de aprendizagem
A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de aprendizagem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente
favorável para o ensino e a aprendizagem. Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os conhecimentos prévios
dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à propriedade do outro, desafiar a cognição e criatividade são exemplos de um clima fa-
vorável à aprendizagem.
A promoção da qualidade do ensino e da aprendizagem é a principal competência profissional a ser desenvolvida pelo
professor em sala de aula. O fazer docente valoriza o processo de ensino e aprendizagem, privilegiando os conhecimentos
científico e pedagógico que o professor demonstra no desempenho de sua função, e a qualidade do professor é fator escolar
determinante para o desempenho dos alunos (GRAÇA et al., 2011).
As atividades de ensino e aprendizagem organizadas pelo professor e pela escola determinam a qualidade de aprendizagem
do aluno, daí a necessidade de reorganizar os objetivos escolares e propiciar, ao aluno, a apropriação do conhecimento, superando
a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender.
Apreender faz superar o simples “assistir à aula” tão comum na realidade escolar, em busca de apreender ativa, reflexiva e cons-
cientemente.
A atuação do professor é decisiva para o alcance dessa meta. Compreendendo isso devemos envolver os alunos no processo
de aprendizagem. Como conseguir isso? Tomando a ação docente em vigor como ponto de partida para a organização e proposi-
ção de novas ações. Retomamos aqui o princípio do trabalho em grupo (trabalhar com os outros: com os alunos e suas necessida-
des e com os professores de forma colaborativa mútua) e da reflexão sistemática da prática docente (análise das experiências e da
responsabilidade profissional do professor) para estruturar a ação docente cotidiana, que supõe a participação dos alunos na sua
aprendizagem.
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
16
Para facilitar o processo de organização e planejamento da aprendizagem, sugerimos algumas ações.
1º.	 Articulação entre
os conteúdos
2º.	 Articulação de con-
teúdos com atua-
lidade, relevância,
profundidade
3º.	 Organização dos
conteúdos de forma
lógica e coerente
4º.	 Definição do objetivo
da aprendizagem e
seleção da estratégia
de ensino
5º.	 Proposição de ati-
vidades de avalia-
ção integradas e
coerentes
6º.	 Revisão do planeja-
mento para adequa-
ções necessárias
Preparação e
organização da
aprendizagem
Articulação entre os conteúdos
Inicie a organização da aprendizagem definindo o conteúdo escolar a trabalhar com os alunos. Primeiramente é necessário conhe-
cer e entender a organização da matriz curricular adotada pela escola. Converse com os profissionais da educação e os professores das
áreas para entender melhor essa organização. Dessa forma, o conteúdo a trabalhar já está previsto nos planejamentos da disciplina.
Conhecer essa matriz permite que o planejamento diário da aprendizagem tenha coerência, já que se torna possível articular
os conteúdos de formas horizontal (mesmo ano) e vertical (anos anteriores e posteriores), facilitando a organização lógica da apren-
dizagem. Importante também articular o conteúdo da aprendizagem com as demais áreas do conhecimento.
Esta etapa de organização e estruturação da aprendizagem, que a princípio parece ser longa e trabalhosa, propicia segurança
ao professor para conduzir a aprendizagem do aluno. O domínio do conhecimento é condição básica à atuação do profissional do
17saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
conhecimento, que se torna melhor quanto mais consiga fazer articulações entre os conhecimentos. A pesquisa, nesta etapa, é sua
principal aliada. A troca de experiências e conhecimentos entre os pares facilita muito o planejamento.
Articulação de conteúdos com atualidade, relevância, profundidade
É possível que, na primeira etapa, tenham sido levantadas inúmeras interfaces do conhecimento pesquisado. O importante é
definir o quanto esse conhecimento necessita ser aprofundado (relação conteúdo-ano-idade do aluno); qual a relevância dele em
relação ao objetivo da aprendizagem, aos conteúdos que o antecedem e procedem (base para entendimento e pré-requisito para
outros conhecimentos); como esse conteúdo contribui para a compreensão dos demais em outras áreas do conhecimento; meios
de relacionar esse conhecimento com os temas que vêm sendo discutidos.
Essa articulação é essencial para ter visão sistêmica do conteúdo associado à matriz curricular adotada. Ao definir relevância,
profundidade e atualidade do conhecimento, cada professor consegue perceber qual a contribuição da sua aula/disciplina/área de
conhecimento para a formação do aluno. Esse entendimento permite-lhe, também, refletir sobre a própria atuação, já que pode
entender, a cada planejamento, o sentido de seu papel na educação.
Nesta etapa, retome a discussão entre os demais colegas, verifique o enfoque a dar ao conhecimento, evite a incompreensão
desse conteúdo por falta de conhecimentos prévios, contextuais, aplicação, entre outros fatores.
Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente
Após a fase da pesquisa do conhecimento, inicie a organização de todos os assuntos selecionados para apresentar durante o
processo de aprendizagem, de acordo com uma lógica de desenvolvimento.
Defina os conteúdos prioritários à aprendizagem. Lembre-se, permanentemente, de relacionar o conteúdo ao ano e à idade do
aluno, evitando trabalhar temas de difícil compreensão ou, contraditoriamente, excessivamente fáceis. O aluno precisa ser estimulado e
desafiado a aprender. Isso o envolve e estimula a participar das aulas. O bom desempenho docente está atrelado ao entendimento do
nível etário e cognitivo do aluno.
No planejamento escolar, os conteúdos são estabelecidos considerando certo tempo. Antes de iniciar a organização, procure
saber o período que a equipe de professores destinou ao assunto em questão. Em seus registros pessoais, cabe indicar se o tempo
destinado a desenvolver os conteúdos é suficiente, dado que contribui muito com o planejamento das atividades escolares futuras.
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
18
Quando estabelece a sequência lógica dos conteúdos a trabalhar em relação ao tempo destinado para cada tema, indireta-
mente, o professor inicia a definição dos critérios para avaliações dos alunos.
Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino
A definição da estratégia de ensino está diretamente ligada ao objetivo da aprendizagem, ou seja, um não ocorre sem o outro.
Escolher a estratégia de ensino com a intenção de desenvolver “boa aula” sem considerar o objetivo da aprendizagem implica
propor aula sem coerência. A estratégia não deve sobrepor-se ao objetivo da aprendizagem.
Durante as três etapas anteriores, o professor teve oportunidade de conhecer, relembrar, rever, em profundidade, os conheci-
mentos a trabalhar. É responsabilidade dele eleger e indicar os objetivos da aprendizagem do aluno. Ele é o especialista. Quando isso
ocorre, determinar a estratégia de ensino é uma tarefa simples e fácil. O objetivo requer que a aprendizagem se processe de forma
individual ou em grupo? Ele depende de prévia explicação teórica ou o aluno pode entendê-lo por meio da pesquisa? É um assunto
que solicita discussão? As respostas levam à escolha da estratégia de ensino: aula expositiva dialogada, estudo de texto, estudo
dirigido, aulas práticas em laboratório, fórum, debate, seminário, ensino com pesquisa, estudo do meio, entre outras alternativas.
A opção pela estratégia deve considerar o tempo disponível para cada conhecimento e cada aula. Algumas estratégias necessi-
tam tempo muito longo; outras, de espaços diferenciados e maiores que os da sala de aula; há ainda as que possam gerar movimen-
tação e barulho. Planeje criteriosamente sua aula, porque a estratégia de ensino tem o intuito de facilitar a aprendizagem do aluno.
Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes
A principal maneira de analisar e entender as ocorrências nos diferentes espaços de aprendizagem na escola é a avaliação, determi-
nante para verificar se os propósitos de aprendizagem estabelecidos foram alcançados.
As avaliações têm a intenção de analisar um resultado e, para isso, alguns pressupostos à sua realização são primordiais.
•• Adaptar a avaliação aos objetivos de aprendizagem propostos — alguns conflitos surgidos em sala de aula entre alunos e
professores estão vinculados aos processos de avaliação. A relação entre eles fica estremecida após avaliação em que tenha ha-
vido discrepância entre o trabalhado em sala de aula e o solicitado na avaliação. Ao estabelecer o objetivo da aprendizagem, o
professor também define o que será solicitado na avaliação. É preciso atenção para não “cobrar” do aluno o que não foi discutido
e trabalhado em sala de aula. Para evitar incidentes desse tipo, confira seu planejamento semanal e diário.
19saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
•• Selecionar técnicas condizentes com as estratégias de ensino adotadas — ao preparar atividade de avaliação da aprendizagem,
tenha cuidado para não criar técnica ou instrumento totalmente diferente do que desenvolveu no cotidiano escolar. É imprescindível
relacionar as atividades da avaliação com as desenvolvidas anteriormente pelos alunos. Durante todo o período, por exemplo, se fo-
ram aplicadas somente estratégias de trabalho em grupo, não faz sentido algum propor avaliação individual. A avaliação não deve ser
elemento surpresa para averiguar, além dos conhecimentos escolares, a tenacidade do aluno em relação à solução de fatos novos. Ela
destina-se a acompanhar o desenvolvimento do aluno.
•• Explicar aos alunos as formas de avaliação adotadas — a avaliação também serve como ferramenta de acompanhamento
do progresso na aprendizagem pelo próprio aluno. Assim, conhecer as propostas do professor e da escola faz parte da sua apren-
dizagem. Elas devem ser apresentadas, explicadas e discutidas sempre que necessário. Tarefas de casa, exercícios corrigidos em
sala de aula, participação nas discussões são exemplos de formas avaliativas da aprendizagem, mas sempre consideradas sob a
perspectiva de que o aluno entenda as regras estabelecidas previamente, desde o início do processo de aprendizagem, e ampla-
mente debatidas. Trata-se de um direito de qualquer indivíduo a ser submetido à avaliação.
•• Utilizar instrumentos diversificados — não é novidade que as pessoas são diferentes umas das outras, contudo a escola, histo-
ricamente, prioriza um tipo de instrumento para avaliar os alunos: a prova escrita. Sem condená-la, por ser excelente instrumento
avaliativo, os professores precisam recorrer a muitas outras alternativas seguras. As variáveis enriquecem o processo de aprendi-
zagem na medida em que diferentes instrumentos desenvolvem distintas habilidades nos alunos. Uma avaliação oral, por meio de
seminário em sala de aula, por exemplo, estimula o desenvolvimento de oratória, improvisação, análise crítica, dando ao aluno a
oportunidade de exercitar tal habilidade. Da mesma forma, outros instrumentos (produção de texto, elaboração de mapa concei-
tual, resolução de problemas, elaboração de síntese, dramatização, produção artística...) contribuem para o desenvolvimento e apri-
moramento de várias habilidades necessárias ao convívio social. Os professores podem lançar mão de diversas ferramentas, desde
que tenham clareza do objetivo da aprendizagem que pretendem avaliar e que usem linguagem adequada à situação. A variedade
de instrumentos atende às diferenças individuais dos alunos, permitindo acompanhar, efetivamente, o progresso na aprendizagem.
•• Definir e apresentar os critérios de correção — alunos, pais e comunidade escolar consideram justa a avaliação que respeita
os critérios estabelecidos. O aluno aprende desde a primeira infância várias regras de convivência e tem mais facilidade de ava-
liar sua postura quando entende ter violado uma das normas estabelecidas. Na avaliação escolar, isso não é diferente: informar
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
20
os alunos dos critérios de correção da avaliação é responsabilidade e obrigação do professor, para garantir coerência no processo
de aprendizagem. Solicitar, por exemplo, tarefa de casa (trabalhos escritos individuais ou em grupo, produção de texto, resolu-
ção de problemas) sem esclarecer o que deve ser feito e como será corrigido e avaliado perde toda a intencionalidade avaliativa.
A ausência de critérios torna a avaliação simples instrumento de poder do professor sobre o aluno. Apresentar e discutir regras e
critérios de correção dá chance ao professor de se mostrar firme quanto às regras estabelecidas, sem causar danos no contexto
escolar. Da mesma forma, avaliar a participação em sala de aula deve seguir critérios muito bem estabelecidos para evitar que
aluno extrovertido seja confundido com participativo.
•• Discutir os resultados da avaliação com os alunos — o propósito da avaliação é acompanhar o desenvolvimento do aluno.
Dentro desse pressuposto, o resultado é tão ou mais importante que a avaliação em si. Se o professor não a usar para detectar
as dificuldades dos alunos e rever o processo de aprendizagem, a avaliação perde sua finalidade. Portfólio é instrumento para
acompanhar os resultados da avaliação, rever e retomar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. Funciona armazenando
todas as atividades realizadas por ele, durante período preestabelecido, para acompanhamento da aprendizagem. A efetivação
do portfólio acontece com diversos instrumentos avaliativos, mas seu propósito principal é a análise dos resultados obtidos pelos
alunos, o acompanhamento da evolução da aprendizagem por todos — professor, aluno, pais, profissionais da educação. Discutir
o desempenho não é tarefa simples, já que se entendia a avaliação, por muito tempo, como resultado que qualifica ou desqua-
lifica o aluno em função da nota que obteve durante o ciclo escolar. Compreender os pontos fortes e fracos do desempenho in-
dividual permite aprimorar o processo de aprendizagem. A avaliação tem essa intenção. Aprender a discuti-la com os envolvidos
promove a interação, o fortalecimento, e encoraja a convivência entre os pares (entendimento dos erros e acertos), ampliando-se
da sala de aula para a sociedade.
•• Propor atividades aos alunos para retomar as dificuldades — o entendimento de dificuldades e acertos dos alunos, revela-
dos nas suas avaliações, permite ao professor retomar seu planejamento de ensino. Análise e reflexão desses resultados lhe possi-
bilitam desenvolver atividades para recuperaçãoda aprendizagem considerada insatisfatória. O professor comprometido com o pro-
cesso de aprendizagem do aluno, função principal da sua profissão, deve propiciar ambiente adequado ao desenvolvimento das
atividades de recuperação da aprendizagem. Dentre inúmeras possibilidades, indica-se a elaboração de planos individuais para a re-
visão da aprendizagem. Neles, professor e alunos definem o modelo de recuperação, inclusive os diferentes recursos tecnológicos
disponíveis à sua efetivação.
21saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Revisão do planejamento para adequações necessárias
O planejamento do ensino é dinâmico. Algumas vezes o professor programa uma atividade que, a seu ver, será “um sucesso”
e ocorre justamente o contrário: os alunos não cooperam, as discussões não respeitam as diferenças e o professor termina a aula
totalmente desmotivado. O inverso acontece: uma aula sem muitas perspectivas aos olhos do professor torna-se sucesso, tem par-
ticipação, envolvimento, bons debates. A complexidade da profissão docente está justamente no entendimento de que as aulas, os
alunos e as dinâmicas da aprendizagem apresentam vertentes distintas.
A vantagem da profissão docente é justamente a possibilidade de rever o planejamento dia a dia, aula a aula. As ideias surgem
no transcorrer da carreira profissional e as adequações no planejamento são perfeitamente aceitas no meio, porque a dinâmica da
educação funciona assim mesmo. Conversar constantemente com os colegas para discutir o processo de aprendizagem leva a apri-
morá-lo sempre. Na medida em que analisa sua prática, o professor se aperfeiçoa permanentemente.
Solução de problemas
A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o ensino deve atender a tal solicitação, “aprende-se por-
que se age e não porque se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento profissional docente ocorre quando o fazer se
embasa nos conhecimentos específico e pedagógico da área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos da pro-
fissão docente não assegura boa atuação profissional. A aprendizagem docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o pro-
fessor deve refletir permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento surge de suas vivências, sejam posi-
tivas, sejam negativas, e a análise da própria atuação orienta-o a modificar ou não sua postura profissional.
Se a aprendizagem do professor ocorre, também, por meio de solução de problemas, a aprendizagem do aluno deve pautar-se
prioritariamente no princípio da solução de problemas como alternativa metodológica para o ensino. Buscando ultrapassar a memoriza-
ção dos conteúdos, ele é entendido como meio de construção do conhecimento pelo aluno, tornando-o copartícipe na aprendizagem.
Induzir a criação de métodos e estratégias para a resolução de problemas constrói, desenvolve e estrutura o pensamento lógico do aluno.
O sentido da aprendizagem está no entendimento do conteúdo teórico articulado com a solução prática dos problemas coti-
dianos. Essa metodologia permite que o aluno passe a dar sentido ao conhecimento escolar, visto que ele adquire condições de re-
solver as questões apresentadas no contexto da sala de aula e levar essa experiência para a sua vida em sociedade. Disponibilizar
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
22
informações não possibilita que o estudante entenda, na prática, as questões que envolvem seu cotidiano e a sociedade como um
todo. Apenas lhe assegura que a aprendizagem tenha sentido prático.
Objetivos do método de aprendizagem por análise e solução de problemas: estimular a ampla aquisição de conhecimentos;
empregar conhecimentos teóricos na solução de problemas, assegurando a aquisição de praticidades; desenvolver a capacidade de
solucionar problemas e de autoaprendizagem; estimular a curiosidade para aprender; desenvolver hábitos para trabalhar em grupo;
compartilhar informações e conhecimentos (MOREIRA, 2010, p. 120).
Nesse sentido, o papel do professor é planejar situações em que o aluno precise, obrigatoriamente, desempenhar algumas tare-
fas vinculadas aos problemas cotidianos, com o intuito de solucionar as questões propostas. A proposição das tarefas pode basear-se
em diferentes contextos e materiais, por exemplo, filme, documentário, peça de teatro, artigo de jornal ou revista; caso jurídico,
administrativo, contábil, matemático, clínico, entre outras alternativas. As tarefas devem ser bem planejadas, com tempo determi-
nado de execução, definição de materiais permitidos para sua realização (equipamento, calculadora, computador, telefone), deter-
minação de regras (atividade individual ou em grupo, solução em sala de aula ou como tarefa de casa, apresentação escrita ou oral;
apoio de colegas, turmas e/ou profissionais). Essa estratégia precisa de um tempo para análise dos resultados apresentados. Então,
faça o planejamento semanal prevendo esse tempo, porque a participação do grupo é fundamental à sistematização da atividade.
A solução de problemas contribui para a formação de alunos com capacidade de pensar, agir, criar e inovar (MOREIRA, 2010),
competências essenciais ao convívio social na atualidade. O professor, nesse contexto, exerce função de líder do grupo, tendo, tam-
bém, ótima oportunidade de aprendizagem. É essencial conduzir a solução de problemas de maneira a não gerar competitividade,
mas sim estimular o princípio da colaboração e solidariedade no grupo. Entendida e praticada, essa estratégia passa a ser metodo-
logia de ensino permanente no cotidiano escolar, pelas próprias características de inovação, criatividade, curiosidade, autonomia,
alterando, definitivamente, a prática docente.
Referências
ANASTASIOU, L. das G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Univille, 2007.
BECKER, F. (2002). Construtivismo, apropriação pedagógica. In: ROSA, D. E.; SOUZA, V. C. Didática e práticas de ensino. Interfaces com
diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP&A.
GRAÇA, A. et al. Avaliação do desempenho docente. Um guia para a ação. Lisboa: Lisboa, 2011.
GARCIA, C. M. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto: Porto, 1999.
MOREIRA, P. Pedagogia no ensino de alimentação humana. In: LEITE, C. Sentidos da pedagogia no ensino superior. Porto: CIIE; Livpsic, 2010.
23saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Sugestão de grade curricular
Proposta de grade completa Disciplina Número de aulas
Língua Portuguesa 5
Matemática 5
Ciências 3
Educação Física 3
História 2
Geografia 2
Inglês 1
Arte 1
Música 1
Valores e Princípios 1
Empreendedorismo 1
Aulas semanais 25
Disciplina
Número
de aulas
semanais
Língua Portuguesa 5
Matemática 5
Ciências 3
Educação Física 3
História 2
Geografia 2
Inglês 1
Arte 2
Música 0
Valores e Princípios 1
Empreendedorismo 1
Aulas semanais 25
Disciplina
Número
de aulas
semanais
Língua Portuguesa 5
Matemática 5
Ciências 3
Educação Física 3
História 2
Geografia 2
Inglês 2
Arte 1
Música 1
Valores e Princípios 1
Empreendedorismo 0
Aulas semanais 25
Disciplina
Número
de aulas
semanais
Língua Portuguesa 5
Matemática 6
Ciências 3
Educação Física 3
História 2
Geografia 2
Inglês 1
Arte 1
Música 1
Valores e Princípios 0
Empreendedorismo 1
Aulas semanais 25
Outras possibilidades:
Sugestão 1				 Sugestão 2			 Sugestão 3				 Sugestão 4
Disciplina
Número
de aulas
semanais
Língua Portuguesa 6
Matemática 6
Ciências 3
Educação Física 3
História 2
Geografia 2
Inglês 1
Arte 1
Música 0
Valores e Princípios 1
Empreendedorismo 0
Aulas semanais 25
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
24
Estrutura
conceitual
PORTUGUÊS
Sentidos do
texto
Trilhas da
linguagem
Rotas do
gênero	
Outros
caminhos
MATemática
Raciocínio e
ação
Qual é a
jogada?
CIências
Investigações
Viagem pelo
tempo
Ciência em
debate
Aplique
ciência
história
Leitura de
documento
Linha do
tempo
Diálogo com
o presente
geografia
Praticando
a Geografia
(F1)
Pensar
global, agir
local (F2)
Inglês
Reading
Vocabulary
Listening
Pronunciation
Speaking
Grammar
Writing
Having fun
espanhol
Conversación
Gramática
Escucha
Lectura
Escritura
Vocabulario
Pronunciación
Diviértete
FILOSOFIA
Lendo o
filósofo
Produção de
ideias
ArtE
Arte em cena
No ritmo da
arte
Música
Vamos cantar
Vamos ouvir
Vamos tocar
uso uso portfólio
• Explicação
• Análise
• Sistematização
• Atividades
Aquisição de
conhecimento
reflexão
Ponto de partida
• Reflexão individual
• Interação com colegas
• Expectativas de aprendizagem
Conhecimento
prévio
Experiência/Laboratório
Construção de objeto
Situação-problema
Pergunta/Resposta
Debate
Leitura
Análise de imagem
• Produção individual
• Produção coletiva
• Verificação de aprendizagem
Conhecimento
adquirido
Autoavaliação
Teatro
Construção de objeto
Mapa conceitual
Produção de texto • artigos
• carta
• tabela
• relatório
• cartaz
• fôlder
• gráficos
•	Atividades marcadas
•	Mãos à obra!
•	Relatório com:
	 •	Eu que fiz
	 •	Eu aprendi
	 •	Do que mais gostei
	 •	Preciso melhorar
	 •	Como melhorar
Mãos à obra!
seções
Espaço digital
Conexões
Conteúdos/Atividades
25saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Por meio do uso-reflexão-uso, o material Dom Bosco privilegia o trabalho do aluno, propondo um ponto de partida (uso que
ele faz de determinado conhecimento prévio), um momento de reflexão (apropriação de novos conhecimentos) e um ponto de che-
gada (aplicação dos conhecimentos incorporados). Essa estrutura dá garantia de unidade ao sistema educacional que o Dom Bosco
propõe e sistematiza a aprendizagem por parte do aluno, conforme demonstra o mapa conceitual anterior.
O processo de reflexão respeita as especificidades das disciplinas, cada qual organizada em capítulos separados em seções.
Assim, o material tem foco na aprendizagem, adotando para isso recursos diversificados para atender todos os alunos.
Interação, pensamento complexo e interdisciplinaridade são as palavras de ordem na concepção e nas atividades propostas.
Ícones
F2
F1
Portfólio Listening
Escucha
Listening
Escucha
Sugestão
SugestãoAmpliando
conhecimento
PortfólioEspaço
digital
Espaço
digital
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
26
PORTFÓLIO
O portfólio é um instrumento que identifica a qualidade do ensino-aprendizagem. Assim revela-se uma forma diferenciada de
avaliação para alunos e professores, um meio de os pais acompanharem a produtividade dos filhos e, consequentemente, conhecerem
suas afinidades, seus interesses e seu desenvolvimento.
•• A possibilidade de revisar os trabalhos realizados durante o curso levanta reflexões sobre o próprio processo de aprendizagem.
Dentre as muitas vantagens de trabalhar com portfólios está o próprio ato de guardar, organizar, refletir, pesquisar.
•• Para os professores, a avaliação ganha uma perspectiva que lhe permite refletir mais no processo e melhorar sua habilidade de
avaliar.
•• Enquanto confeccionam portfólios, os alunos praticam e melhoram a habilidade de redigir textos e posicionar-se diante dos te-
mas abordados.
•• Os familiares também entendem melhor o processo ensino-aprendizagem e podem acompanhar o desenvolvimento dos filhos de
uma forma ímpar.
•• Do ponto de vista do desenvolvimento, o portfólio reforma a cultura da sala de aula e o currículo, com a prática adequada. Trata-se
de uma forma de pesquisa ativa ou de sala de aula. Usar portfólio torna-se parte de exploração mais ampla e profunda no ato de
ensinar e aprender. O aluno pode visualizar a própria evolução durante o ano letivo.
•• No material, um ícone mostra aos professores e alunos as atividades que podem servir à montagem do portfólio, considerando
a possibilidade de o professor selecionar outras atividades que considerar interessantes. Algumas sugestões estão presentes no
material do professor e em nosso portal.
Ao final da unidade, o portfólio permite o exercício de apresentar o que foi aprendido aos professores e pais.
Quais as vantagens do portfólio?
•• Possibilidade de o aluno refletir sobre o próprio aprendizado e avaliá-lo com o professor.
•• Explicação, pelo aluno, da natureza do trabalho realizado e do tipo de desenvolvimento que a tarefa possibilitou.
•• Feedback com os alunos, pelo professor que avaliou o portfólio.
•• Aprendizagem da revisão dos trabalhos de maneira organizada, visualizando falhas e vitórias.
27saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
•• Desenvolvimento da habilidade de comunicação mediante relato de experiências e realizações.
•• Posse do aprendizado, considerando o envolvimento ativo dos alunos na elaboração dos portfólios pessoais.
•• Acompanhamento dos pais às atividades e aos conteúdos desenvolvidos pela escola.
SABERES E práticas DOCENTES
Um dos objetivos do caderno é promover a autonomia necessária ao professor para a tomada de decisões em sala de aula e o pla-
nejamento das aulas. Outro propósito desse material é incentivar o professor a registrar o “como fazer”, em busca da organização cur-
ricular mais flexível e do roteiro de trabalhos diversificados.
Os cadernos incentivam a leitura de divulgações científicas, alinhadas com a proposta pedagógica do Sistema de Ensino Dom
Bosco, que compreende: interacionismo, pensamento complexo, interdisciplinaridade e trabalho com habilidades.
Com os cadernos docentes, a escola investe na formação do professor, peça-chave para a qualidade da educação.
O caderno do professor apresenta página reduzida do material do aluno com as seguintes seções:
•• Nesta página — sugestão para conduzir o trabalho em sala de aula. Orientações práticas podem contribuir para o dia a dia do
professor.
•• Para ir além — sugestão de outras atividades, projetos, interdisciplinaridade, avaliação.
•• Tecnologia — sugestão de trabalhos em mídias e de como fazer sua avaliação.
•• Biblioteca — para aprofundamento teórico, minitextos com direcionamento para textos completos no site; indicação de livros, si-
tes, CDs, teses, revistas.
•• Registro — espaço para o professor anotar comentários, reflexões, memórias, ocorrências do cotidiano da sala de aula.
•• Troca de ideias — espaço de interação entre editora e professores.
No material do professor e em nosso portal constam sugestões de atividades. Acesse <www.nossodom.com.br> usando seu
login de usuário e senha. Clique no menu Ensino Fundamental e no item Atividades Integradas F1 ou Atividades Integradas F2.
Localize ano e bimestre desejados para ter acesso às atividades por disciplina.
saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
28
língua portuguesa
30 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Língua Portuguesa
Concepção teórica
A concepção de linguagem que sustenta o ensino de Língua Portuguesa, nesta proposta, é a interacionista, na qual se entende
a aquisição/domínio da língua a partir de seu uso efetivo, compreendendo que a relação entre sujeito e linguagem se constrói e se
modifica continuamente. Nessa perspectiva, concebe-se o sujeito como ser ativo em sua produção linguística, pois realiza um tra-
balho constante com a linguagem em suas manifestações orais e escritas.
O uso que o sujeito faz da linguagem é resultado da exploração, consciente ou não, dos recursos formais e expressivos que a lín-
gua coloca à disposição do falante. Qualquer ato de linguagem, desde que se objetive seu uso efetivo, é interacionista, intersubjetivo.
Assim, o usuário da língua torna-se sujeito quando o seu dizer ganha sentido, especificidade, numa dada situação de comunicação.
Para que se efetive o ensino de língua materna pela perspectiva interacionista, faz-se necessário o uso das propostas discursivas
que envolvem conhecimentos de análise do discurso e da teoria dos gêneros, brevemente descritas a seguir.
análise do discurso
O que parece comum aos teóricos que tratam do texto e do discurso é que o primeiro é concebido como materialidade
semiolinguística passível de análise, enquanto o segundo — conjunto de enunciados — considera toda a dimensão social, aprecia-
tiva, cronotópica e interlocutiva da ação da linguagem. A análise do discurso, a partir de sondagens sucessivas num conjunto enun-
ciativo, elabora hipóteses sobre temáticas dominantes, sobre o que está em jogo nesse intercâmbio e sobre os papéis que desem-
penham os atores numa interação discursiva.
teoria dos gêneros
Não há unanimidade em sua definição nem em quais são as características que fazem com que um discurso pertença a um ou
a outro gênero, nem tampouco sobre quais são as condições sociais de interação que dão lugar a determinado gênero. O que se
pode dizer com certa segurança é que os estudos iniciais do Círculo de Bakhtin sobre os gêneros do discurso (BAKHTIN, 1997: 279)
31saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
têm grande influência na conceituação dos gêneros discursivos como reificações de usos da linguagem em situações interativas de-
terminadas social e historicamente.
Nessa perspectiva, os gêneros, mais do que simples estruturas formais, são concebidos como fenômenos estreitamente
vinculados com as situações de interação em que foram gerados.
principais eixos de estudo da língua portuguesa
Do ponto de vista metodológico, Geraldi (1996, 1997) propõe que o ensino de língua se efetive por meio de três práticas ar-
ticuladas: leitura, análise linguística e produção de textos. Sobre leitura, deve haver a preocupação com conhecimentos prévios do
leitor (de mundo, linguísticos e de gêneros); o que implica um trabalho com reconstrução de sentidos, estratégias de processamento
de texto, de tratamento de dados e implícitos.
Quanto à análise linguística, os aspectos microestruturais (lexicais, sintáticos e morfológicos) são contemplados paralelamente
aos macroestruturais (coesão, coerência, adequação ao nível de linguagem etc.).
Finalmente, o eixo de produção textual envolve a perspectiva discursiva de gêneros orais e escritos em diferentes instâncias
de interação. Assim, todos os eixos estão conectados à ideia do texto como unidade básica do ensino de língua, a fim de garantir
que o aluno prossiga seus estudos e participe como cidadão ativo no meio social em que vive.
objetivos
O objetivo maior do ensino de Língua Portuguesa é possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e escritores com-
petentes.
O desenvolvimento da competência de ler e escrever não é um processo que se encerra quando o aluno domina o sistema de
escrita, mas se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participação nas práticas que envolvem a língua escrita
e que se traduz na sua competência de ler e produzir textos dos mais variados gêneros. Quanto mais acesso à cultura escrita, mais
possibilidades de construção de conhecimentos sobre a língua.
Nas recomendações expressas por diretrizes, orientações e parâmetros curriculares oficiais, o ensino de Língua Portuguesa deve
organizar-se de forma a garantir ao aluno o desenvolvimento da linguagem oral e a apropriação e o desenvolvimento da linguagem
32 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
escrita, tanto em situações formais de uso da língua quanto nas do próprio processo de ensino-aprendizagem escolar. Para tanto,
o material prioriza:
•• a proficiência em leitura e escrita, no que diz respeito a gêneros discursivos e tipos de texto representativos das principais fun-
ções da escrita em diferentes esferas de atividade social;
•• a fruição estética e a apreciação crítica da produção literária associada à língua portuguesa, em especial a da literatura brasileira;
•• o desenvolvimento de atitudes, competências e habilidades envolvidas na compreensão da variação linguística e no convívio demo-
crático com a diversidade dialetal, de forma a evitar o preconceito e valorizar as diferentes possibilidades de expressão linguística;
•• o domínio das normas urbanas de prestígio, especialmente em sua modalidade escrita, mas também nas situações orais públicas
em que seu uso é socialmente requerido;
•• práticas de análise e reflexão sobre a língua, na medida em que se revelarem pertinentes, seja para a (re)construção dos sentidos
de textos, seja para a compreensão do funcionamento da língua e da linguagem.
Nesse sentido, as atividades de leitura e escrita, assim como as de produção e compreensão oral, em situações contextualizadas
de uso, devem ser prioritárias no ensino-aprendizagem. Por outro lado, as práticas de reflexão, assim como a construção correlata de
conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical, devem justificar-se por sua funcionalidade, exercendo-se, sempre, com base em
textos produzidos em condições sociais efetivas de uso da língua, e não em situações didáticas artificialmente criadas.
33saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
1o
. ANO — Unidade 1: Aprender juntos é mais divertido!
Habilidades
•• Reconhecer a importância do nome das pessoas.
•• Analisar o alfabeto, diferenciando vogais e consoantes.
•• Conhecer as diferentes formas das letras do alfabeto.
•• Identificar rimas.
•• Fazer listas.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Qual é o seu
nome?
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
4ª. semana
Reconhecer a importância do
nome próprio.
Refletir sobre suas preferências
pessoais e registrá-las.
Conhecer os personagens que
fazem parte do seu material.
Analisar o alfabeto, diferenciando
vogais e consoantes.
Perguntas e
atividades
relacionadas ao
nome e à sua
escrita
Fotografia
Poema
Crachá
Identidade
Certidão de
nascimento
Nome de pessoas
Alfabeto
Vogais e
consoantes
Tipos de letra
Rima
Sílabas
Relação dos
nomes que
aprendeu a
escrever
Brincando
também se
aprende
5ª. semana
6ª. semana
Conhecer as várias formas das
letras do alfabeto.
Diferenciar vogais e consoantes.
Fazer dobradura.
Criar acróstico.
Pesquisa dos
tipos de letra
conhecidos
Poema
Texto
instrucional
Embalagem
Jogo
Acróstico
Letras do alfabeto
Vogais e
consoantes
Interpretação de
texto instrucional
Rima
Elaboração de
acróstico com o
próprio nome
Toque-toque!
Quem bate?
7ª. semana
8ª. semana
Identificar rimas em poema.
Reconhecer a função de placas e
avisos.
Analisar capas de livros.
Fazer listas.
Identificação
de palavras que
rimam com o
nome
Letra de
canção
Placas
Capa de livro
Bilhetes
Rimas
Função de placas
e avisos
Elementos nas
capas dos livros
Listas
Preparação
de lista de
produtos
guardados na
geladeira
34 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
1o
. ANO — Unidade 2: Falar de perto... Falar de longe...
Habilidades
•• Reconhecer diferentes formas de correspondências.
•• Usar palavras e expressões de cortesia.
•• Usar acento agudo em palavras.
•• Separar palavras em sílabas.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Minha
correspondência
1ª. semana
2ª. semana
Reconhecer diferentes formas
de correspondência.
Perceber a diferença entre o
som das letras F e V.
Identificar ponto de exclamação
e ponto de interrogação.
Perguntas sobre
correspondências
Cruzadinha
para identificar
correspondências
Texto
informativo
Cartão
Correspondência
Carta
Tirinha
Cartão de visita
Correspondência
Sinais de
pontuação
Preenchimento de
envelope de carta
Estrutura de carta
Letras F e V
Preenchimento
de envelope
de carta com
base em dados
fornecidos em
cartão de visita
Dia de visita 3ª. semana
4ª. semana
Organizar listas em ordem
alfabética.
Analisar os encontros
consonantais que se formam
com a inclusão da letra R.
Entender a formação de sílabas
e como separá-las nas palavras.
Aprender a usar expressões de
cortesia.
Perguntas em
relação a visitas
Texto
informativo
Quadrinho
Poema
Letra de
canção
Cartão de
visita
Ligação
telefônica
Ordem alfabética
Encontros
consonantais
Interpretação de
texto
Separação
silábica
Produção de
texto que pode
ser gravado
em secretária
eletrônica
35saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Vamos
sintonizar o
rádio?
5ª. semana
6ª. semana
Elaborar uma programação de
rádio.
Usar o acento agudo.
Identificar aumentativo e
diminutivo.
Perguntas
relacionadas
a meios de
comunicação
Identificação
dos nomes de
alguns meios de
comunicação em
caça-palavras
Letra de
canção
Manchete
Notícia
Carta
Texto narrativo
Regras de jogo
Rádio
Interpretação de
texto
Acento agudo
Aumentativo e
diminutivo
Criação de
anúncio para
rádio
Escrita sobre o
conteúdo do
capítulo
Em frente à
televisão
7ª. semana
8ª. semana
Identificar o espaçamento de
palavras.
Conhecer antônimos e
sinônimos.
Reconhecer a função de
propagandas.
Perguntas sobre
hábitos familiares
e pessoais em
relação à televisão
Pesquisa de
imagens de
televisão
Texto
informativo
Tirinha
Sinônimos e
antônimos
Propagandas
Criação de
texto de
propaganda
36 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
1o
. ANO — Unidade 3: Lá na rua onde moro...
Habilidades
•• Ler diferentes textos usados para divulgar serviços e produtos.
•• Diferenciar função informativa de função publicitária.
•• Reconhecer a diversidade de formação de palavras de acordo com a posição das letras na sílaba.
•• Produzir textos com objetivo de divulgar diferentes serviços e produtos.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Quem vende
o quê? Está
na placa!
1ª. semana
2ª. semana
Compreender a função de
placas usadas em fachadas de
estabelecimentos comerciais.
Reconhecer alteração de sentido
de palavras provocada pela troca
de uma letra (C — G).
Estabelecer relações de sentido
entre palavras.
Produzir texto descritivo.
Perguntas em
relação a vizinhos
Montagem de
dobradura para
nomear um
vizinho
Texto instrucional
Letra de canção
Obra de arte
Poema
Capa de livro
Texto narrativo
Interpretação
de texto
Letras C e G
Produção de
texto
Descrever
coisas para
identificá-las
3ª. semana
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
Identificar função e espaço de
divulgação de notícias e anúncios
classificados.
Compreender como é feita a
marcação de plural.
Estabelecer relação entre letras e
sons, diferenciando T e D.
Questões sobre
animal de
estimação
Embalagem de
produto
Cartão de loja
Poema
Anúncio
Ilustração
Panfleto
Texto informativo
Notícia
Cartaz
Banner
Pronomes
Interpretação
de texto
Letras D e T
Plural
Produção de
cartaz
37saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Ficção e
realidade
7ª. semana
8ª. semana
Identificar função e situações de
uso da ordem alfabética.
Reconhecer palavras formadas pela
inserção de uma letra em outras.
Compreender a função de
diferentes textos relacionados ao
mesmo assunto: filmes.
Elaborar texto de divulgação de
filme.
Perguntas sobre
videolocadora
Cartaz
Capa de revista
Capa de filme
Poema
Texto informativo
Ordem
alfabética
Análise de
cartaz, capa de
revista e capa
de filme
Letra H no
início e no
meio de
palavras
Produção de
texto com
uso de frases
isoladas
38 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
1o
. ANO — Unidade 4: Brincando com a Língua Portuguesa
Habilidades
•• Aprender diferentes gêneros textuais.
•• Analisar sílabas.
•• Formar palavras.
•• Interpretar textos diversos.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
O que as
placas dizem
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Interpretar placas diversas.
Analisar linguagem gráfica.
Formar frases e pequenos textos.
Desenho de placa
com a explicação
de seu significado
Placas
Ilustração
Análise de
placas
Pesquisa de
imagens de
pessoas em
movimento
e criação de
legenda para
elas
Textos de
aventura
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
Interpretar textos de diferentes
gêneros textuais.
Identificar sílabas que formam
uma palavra.
Exercitar a ortografia.
Pesquisa de
imagem ou
desenho de local
que gostaria de
visitar
Explicação oral do
motivo da escolha
do local
Poema
Conto
Receita
Piada
Interpretação
de texto
Separação
silábica
Ortografia
Criação de
rótulo
Texto para as
férias
7ª. semana
8ª. semana
Exercitar a ortografia.
Interpretar textos.
Desenvolver atividades reflexivas
por meio de textos.
Produção de
desenho dando
sentido às férias
por meio da visão
Poema Interpretação
de texto
Ortografia
Escrita de
mensagens de
fim de ano
39saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
2o
. ANO — Unidade 1: Na escola cabe o mundo
Habilidades
•• Organizar palavras em ordem alfabética.
•• Identificar palavras que rimam.
•• Diferenciar nomes próprios de comuns.
•• Identificar palavras com significados contrários.
•• Reconhecer palavras com o mesmo sentido.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
O que
dizem os
nomes?
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Expressar-se oralmente por meio
de cantigas de roda e quadrinhas
populares.
Reconhecer a função de placas
informativas.
Perceber a importância dos
sobrenomes.
Organizar palavras em ordem
alfabética.
Observação da
fachada da escola
para ilustrar e
identificar material
escrito
Letra de canção
Quadrinhas
Texto narrativo
Crachá
Poema
Capa de livro
Interpretação de
texto
Acróstico
Substantivo
próprio
Alfabeto
Sílabas
Jogo da
memória —
tipos de letra
Adivinha só 4ª. semana
5ª. semana
Identificar palavras que rimam.
Perceber que uma palavra pode
ter mais de um significado.
Escrever palavras que iniciam
com a letra h.
Adivinhas para
o aluno decifrar
com auxílio de
ilustração
Adivinha
Texto
informativo
Letra de canção
Interpretação de
texto
Trabalho com
consoantes
Produção de
texto: lista e
adivinha
Guardando
o momento
na fotografia
6ª. semana
7ª. semana
Criar uma história com base em
fotografias.
Registrar sua linha do tempo.
Compor frases.
Reconhecer provérbios.
Produção de
história a partir de
fotografias
Fotografia
Verbete
Poema
Interpretação de
texto
Trabalho com
consoantes
Substantivos
Escrita de
palavras
relacionadas
ao ambiente
escolar
40 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Um jardim
florido para
você
7ª. semana
8ª. semana
Diferenciar nomes próprios de
comuns.
Identificar palavras de
significados contrários.
Reconhecer palavras de mesmo
sentido.
Reconhecer a função de um
texto que apresenta orientações.
Leitura da canção
Onde Está a
Margarida?
Participação
em brincadeira
cantada
Letra de canção
Embalagem
Capa de livro
Interpretação de
texto
Substantivos
próprios e
comuns
Criação de um
jardim com flores
feitas de papel
e sucata com
identificação dela
Pesquisa de
outras cantigas
que tenham
como tema as
flores
41saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
2o
. ANO — Unidade 2: Coisas de criança
Habilidades
•• Reconhecer possibilidades para o uso de sinônimos e antônimos.
•• Identificar o uso adequado de acento agudo e circunflexo.
•• Compreender a função do ponto de interrogação.
•• Diferenciar o som das letras P e B, F e V.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Quem
canta seus
males
espanta
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Reconhecer as cantigas como
parte do folclore popular.
Identificar sinônimos e
antônimos.
Usar os sinais de acentuação
agudo e circunflexo.
Adivinha em
relação a cantigas
de roda
Letra de cantiga
Texto
informativo
Interpretação de
texto
Rimas
Sinônimos e
antônimos
Acentos agudo e
circunflexo
Jogo da memória
Montagem de
livro coletivo de
cantigas infantis
Perguntas sobre o
sapo
Montagem e
exposição de sapos
de pedra
Curioso,
eu?
4ª. semana
5ª. semana
Perceber a importância do
ponto de interrogação.
Compreender o uso de
diferentes padrões silábicos
(consoante + L).
Aprender a separar palavras
em sílabas.
Perguntas
relacionadas
ao grau de
curiosidade dos
alunos
Poema
Fábula
Texto
informativo
Interpretação de
texto
Encontro
consonantal
Separação silábica
Letras m e n antes
de consoantes
Produção de texto
para compor livro
de curiosidades
Criação de conto
Versos
para
brincar
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
Reconhecer parlendas,
trava-línguas e provérbios do
folclore brasileiro.
Identificar a escrita de palavras
com r e rr; s e ss.
Diferenciar os gêneros
masculino e feminino.
Brincadeira com a
parlenda Bem me
quer, Mal me quer
Parlenda
Texto
informativo
Gêneros feminino
e masculino
Palavras com as
letras r e rr; s e ss
Escuta de história
e registro sobre o
que entendeu
42 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
2o
. ANO — Unidade 3: Escrito para mim
Habilidades
•• Analisar função e forma de imagens em textos de diferentes gêneros.
•• Compreender estrutura e características de narrativas ficcionais.
•• Aplicar conhecimentos contextuais para ampliar a compreensão leitora.
•• Ampliar o domínio ortográfico, reconhecendo regularidades da língua escrita.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Instruções
para
divertir!
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Analisar forma e função de
textos instrucionais.
Identificar palavras que indicam
ações (verbos).
Compreender a formação do
diminutivo.
Desenvolver a ortografia de
palavras com c, ç e ss.
Observação de
ilustração para
identificar jogo
Texto
instrucional
Tirinha
Interpretação de
texto
Diminutivo
Verbos
Palavras com c, ç
e ss
Análise de tirinha
Produção de
texto
De olho na
propaganda
4ª. semana
5ª. semana
Reconhecer características de
propagandas.
Analisar o efeito de sentido
provocado pelo uso de palavras
que expressam características
(adjetivos).
Relacionar texto e público leitor.
Pesquisa,
observação e
reflexão sobre
propagandas
Anúncio
publicitário
Texto
informativo
Tirinha
História em
quadrinho
Análise de anúncio
publicitário
Interpretação de
texto
Adjetivos
Palavras com x e
ch
Análise de HQ
Elaboração
de anúncio
publicitário
Imagens
divertidas
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
Reconhecer características típicas
da narrativa ficcional no gênero
quadrinhos.
Complementar o sentido de
determinada passagem do texto
com base em conhecimentos
contextuais e do senso comum.
Reconhecer características próprias
de histórias em quadrinhos.
Perguntas sobre as
preferências dos
alunos em relação
à história em
quadrinhos
História em
quadrinho
Anúncio
publicitário
Tirinha
Relação de HQ
com público e
suporte
Interpretação de
texto
Análise de anúncio
publicitário
Onomatopeia
Análise de HQ
Elaboração de
tirinha
43saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
2o
. ANO — Unidade 4: Brincando e criando palavras
Habilidades
•• Interpretar textos literários.
•• Analisar literatura concreta.
•• Compreender textos instrucionais.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Conte um
conto
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
4ª. semana
Reconhecer a importância da
ortografia correta das palavras.
Interpretar alguns trava-línguas.
Criar um conto.
Observação e
identificação de
elementos em
obra de arte
Obra de arte
Conto
Trava-língua
Análise de obra
de arte
Interpretação de
texto
Ortografia
Produção de
texto
Textos de
brinquedos
5ª. semana
6ª. semana
Interpretar textos de diversos
gêneros.
Compreender a importância da
pontuação correta de textos.
Reconhecer o gênero cartão.
Reflexões sobre o
ano que passou
Texto
informativo
Interpretação de
texto
Ortografia
Produção de
cartão para
presentear
colega
As várias
faces do
poema
7ª. semana
8ª. semana
Identificar recursos sonoros e
visuais usados em poemas.
Reconhecer o valor posicional das
letras analisando palíndromos.
Compreender melhor o sistema
de escrita, usando letras de uma
palavra para formar outras.
Brincadeira com a
cantiga O Trem de
Ferro
Letra de canção
popular
Poema
Recursos visuais
e sonoros do
poema
Palíndromo
Elaboração de
poema
44 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
3o
. ANO — Unidade 1: Dialogar, apreciar, participar... Vamos nessa?
Habilidades
•• Localizar informações no texto para opinar sobre elas.
•• Identificar recursos que estabelecem relação de concordância entre palavras.
•• Estabelecer relação entre diferentes gêneros de escrita.
•• Identificar situações em que se usam letras maiúsculas.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Comunicar
é interagir
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Refletir sobre situações descritas nos
textos, associá-las ao seu cotidiano
e expor sua opinião sobre elas.
Identificar o sentido figurado de
algumas expressões.
Reconhecer a concordância de
gênero e número entre palavras.
Reconhecer as diferentes formas de
se comunicar em situações formais
e informais.
Questões sobre
os colegas de
turma e o início
das aulas
Conto Interpretação de texto
Concordância nominal
Adequação de linguagem
a determinados contextos
Elaboração
de diálogo
para contexto
específico
Dramatização
do diálogo
elaborado
No papel
e na
telinha
4ª. semana
5ª. semana
Identificar os gêneros carta, e-mail
e carta enigmática.
Distinguir situações em que se
usam as letras maiúsculas.
Interpretação de
texto
Conto
Carta
Carta
enigmática
E-mail
Interpretação de texto
Elementos do gênero carta
Uso de letra maiúscula
Elementos do gênero
e-mail
Elaboração
de carta
Filmes,
censura e
horário
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
Identificar a função das sinopses
e dos símbolos classificatórios
referentes a filmes.
Reconhecer elementos que
compõem uma carta de reclamação.
Usar substantivos e letra maiúscula
em nomes próprios.
Conhecer o adjetivo e sua função.
Análise de
sinopses
Sinopse
Conto
Carta de
reclamação
Elementos do gênero
sinopse
Programação da TV
Nomes próprios
Adjetivos
Elaboração
de carta
coletiva
45saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
3o
. ANO — Unidade 2: Fatos e histórias
Habilidades
•• Reconhecer seções em revistas e jornais.
•• Identificar o processo de formação de palavras.
•• Elaborar uma folha de jornal.
•• Identificar diferentes gêneros textuais.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Bichos na
divulgação
científica
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Reconhecer as seções que
compõem uma revista.
Aplicar os sinais de pontuação.
Reconstruir informações do
texto.
Empregar a separação silábica.
Análise de capa de
revista
Capa de revista
Índice de revista
Texto informativo
Elementos do
suporte revista
Interpretação de
texto
Separação silábica
Sinais de
pontuação
Produção de
texto
Informação
impressa
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
Identificar as seções que
compõem um jornal.
Construir um gráfico.
Reconhecer processos de
formação de palavras.
Empregar pronomes e advérbios.
Elaborar uma página de jornal.
Perguntas sobre o
suporte jornal
Abertura de
suplemento de
jornal
Cabeçalho de
jornal
Gráfico
Conto
Reportagem
Elementos do
suporte jornal
Derivação
Pronomes
Advérbios
Transformação
de conto em
notícia
Criação de título
e ilustração para
reportagem
Bichos nos
contos
e nas
fábulas
7ª. semana
8ª. semana
Analisar capa e quarta capa de
livro.
Identificar características de
textos narrativos.
Empregar pronomes como
recurso coesivo.
Ampliar conhecimentos sobre
pontuação e acentuação.
Elaboração
coletiva de história
com base em
ilustrações
Quarta capa
Conto
Fábula
Acentuação
Ortografia
Pontuação
Interpretação de
texto
Pronomes
Reescrita e
avaliação de
fábula
Elaboração de
narrativa em
1ª. pessoa
46 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
3o
. ANO — Unidade 3: São tantos os personagens...
Habilidades
•• Reconhecer marcas linguísticas que identificam fala de personagens em narrativas.
•• Comparar diferentes versões de narrativas clássicas, como contos de fadas e fábulas.
•• Aprimorar o domínio ortográfico.
•• Analisar e estrutura de diferentes gêneros textuais.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Contos
contados e
recontados
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Comparar diferentes versões de contos
de fadas.
Estabelecer relação entre personagens e
suas características.
Selecionar o tempo verbal mais adequado
ao contexto.
Ampliar o domínio ortográfico da língua,
identificando palavras escritas com s, x e
z para representar o som /z/.
Perguntas sobre
histórias
Escrita da história
O Patinho Feio
com base em
narração do
professor
História em
quadrinhos
Conto
Poema
Interpretação
de texto
Onomatopeia
Palavras com as
letras s, x e z
representando
o som de /z/
Concordância
verbal
Elaboração de
conto
Montar
e brincar
é só
começar!
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
Analisar forma e função de textos
instrucionais.
Avaliar o uso de imagens em textos que
orientam a realização de algo.
Desenvolver a escrita ortográfica, para
identificar a semelhança sonora entre l e
u em final de sílaba.
Leitura de
instruções e
confecção de
bichos de papel
Texto
instrucional
Carta
enigmática
Elementos
de textos
instrucionais
Semelhança
sonora entre as
letras l e u em
final de sílaba
Elaboração
de texto
instrucional
para
confecção de
bonecos
Fábulas
de outrora
e fábulas
de agora
7ª. semana
8ª. semana
Relacionar informações textuais com
conhecimentos prévios.
Comparar textos de diferentes gêneros.
Correlacionar termos, expressões e ideias
referentes ao mesmo tema.
Identificar expressões de tempo usadas
para estabelecer sequência em narrativas.
Relação de
expressões
que comparam
humanos e
animais
Fábula
Poema
Interpretação
de texto
Elementos do
gênero fábula
Expressões de
tempo
Montagem
de teatro de
bonecos
47saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
3o
. ANO — Unidade 4: Ficção e realidade no mundo dos textos
Habilidades
•• Conhecer textos sobre lendas brasileiras.
•• Interpretar textos de divulgação científica.
•• Compreender hábitos de outras culturas.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Lendas:
explicações
fantásticas
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
4ª. semana
Interpretar textos e imagens.
Entender explicações sobre o
folclore.
Produzir textos que expliquem
crenças populares.
Debate sobre
elementos da
natureza
Lenda
Verbete
Texto
informativo
Interpretação de
texto
Análise de texto
não verbal
Elaboração
de lenda
para explicar
fenômenos da
natureza
Divulgação
científica
4ª. semana
5ª. semana
Analisar revistas de divulgação
científica.
Exercitar alguns conceitos
gramaticais.
Desenvolver oralidade com
base em textos de divulgação
científica.
Leitura de letra de
música
Criação de
respostas
relacionadas a
perguntas da letra
de música
Letra de música
Capa de revista
Texto
informativo
Análise de capa
de revista
Análise de
textos de
diferentes
gêneros
Apresentação
de palestra com
base em textos
de divulgação
científica
Cultura:
um
mundo de
descobertas
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
Aprender sobre a cultura de
diferentes países.
Exercitar ortografia.
Redigir texto expositivo.
Pesquisa com
professor ou
familiar sobre
curiosidades de
países estrangeiros
Texto
informativo
Receita
Cultura
de países
estrangeiros
Produção de
texto
48 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
4o
. ANO — Unidade 1: Ler, conhecer, imaginar
Habilidades
•• Reconhecer a função de elementos gráficos na capa e contracapa dos livros.
•• Organizar uma biblioteca em sala de aula.
•• Reconhecer as informações contidas nas acepções das palavras no dicionário.
•• Aplicar sinais de pontuação.
•• Identificar as etapas do desenvolvimento de um conto.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Universo de
livros
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Reconhecer a função de
elementos gráficos na capa
e contracapa de livros.
Identificar letras diferentes
que possuem o mesmo som.
Organizar uma biblioteca
em sala de aula.
Análise de capa
de livros
Capa e
contracapa
de livro
Elementos de capa e
contracapa de livro
Palavras escritas com as
letras g e j
Ordenação de
biblioteca
Elaboração de regras
para usuários de
biblioteca
Criação de guia de
leitura
Palavras de
A a Z
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
Reconhecer as
informações e as
acepções das palavras no
dicionário.
Identificar os valores que
o grau diminutivo atribui
às palavras.
Criar uma história.
Pesquisa
sobre tipos de
dicionário
Verbete
Texto
narrativo
Tabela
Texto
informativo
Dicionário: definição,
forma de uso, ordem
alfabética
Palavras no diminutivo e
no aumentativo
Palavras com ss, ç, c e s
Sinais de pontuação
Pesquisa em grupo
de palavras no
dicionário e produção
de texto usando tais
palavras
Produção de texto
com base no texto A
Traça de A a Z
Literatura,
fantasia,
imaginação,
encantamento
7ª. semana
8ª. semana
Identificar as etapas do
conto.
Reconhecer palavras
sinônimas e antônimas.
Transcrever história
contada.
Roda de conto Conto
Verbete
Conto do livro Mil e
uma Noites
Estrutura de conto:
começo, meio e fim
Provérbio
Sinônimos e antônimos
Abreviaturas
Registro de fatos de
história após leitura
pelo professor
Contação de história
em família
Produção de
frase-enigma
49saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
4o
. ANO — Unidade 2: Ficção e realidade
Habilidades
•• Reconstruir informações no texto.
•• Reconhecer diferentes gêneros textuais.
•• Identificar recursos que estabelecem relações de coesão e coerência no texto.
•• Elaborar uma entrevista.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Histórias
em contos e
relatos
1ª. semana
2ª. semana
Identificar textos literários
e não literários.
Seguir instruções.
Aplicar vírgula separando
orações.
Elaborar um catálogo
sobre pássaros.
Questionamentos
sobre dobradura
de papel
Produção de
ave em papel e
elaboração de
texto sobre ela
Texto
instrucional
Conto
Texto
informativo
Tabela
Leitura e interpretação
de conto
Origami
Uso de vírgula
Uso do m antes de
p e b
Produção de
catálogo de aves
brasileiras
Lares em
revistas:
reportagens
e entrevistas
3ª. semana
4ª. semana
5ª. semana
Analisar o uso de
pronomes como
elementos de coesão.
Reconhecer o gênero
textual entrevista.
Aplicar os tempos verbais
presente, passado e
futuro.
Desenhar a planta baixa
de uma casa.
Fazer uma entrevista.
Reflexão sobre
diferentes tipos de
moradia
Texto
informativo
Tabela
Entrevista
Poema
Planta baixa
Pronomes pessoais, de
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Entrevista: definição e
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Tempo verbal: presente,
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futuro
Poema: estrutura e
interpretação
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Planta baixa: função e
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Entrevista sobre
moradia
50 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Regras para
conviver
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
Fazer a leitura de uma
reportagem.
Identificar o uso da
linguagem formal e
informal.
Reconhecer o uso das
aspas.
Elaborar regras de
convivência.
Empregar preposição.
Reflexão sobre
direitos e deveres
Reportagem
E-mail
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instrucional
Tabela
Leitura e interpretação
de texto sobre
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linguagem informal
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Elaboração de lista
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bom relacionamento
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de uma comunidade
Pesquisa sobre nome
e origem de ruas
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51saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
4o
. ANO — Unidade 3: Bichos por aí: teatro, cinema, revista...
Habilidades
•• Estabelecer relações temáticas entre textos de diferentes gêneros.
•• Identificar o tema central de textos.
•• Estabelecer relação entre personagens e suas características.
•• Ampliar o domínio ortográfico da língua.
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Peça
teatral:
o texto
além do
papel...
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Comparar textos, buscando
semelhanças e diferenças quanto
às ideias e à forma.
Conhecer o texto teatral como
gênero.
Analisar o sentido das diferentes
formas de pretérito.
Observação de
máscaras que
representam o
gênero teatral
Fotografia
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dramático
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Conto
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narrativo
Leitura e interpretação de
texto teatral
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Interpretação de piada
Pronomes e duplo sentido
Pronúncia ou não da vogal
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mais-que-perfeito,
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perfeito
Elaboração de
texto teatral
Dramatização
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elaborado
Representação
da peça em
forma de
desenho
Bichos
hoje: da
ficção à
ciência
4ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
Estabelecer relações temáticas
entre textos de diferentes gêneros.
Identificar o tema central de textos.
Estabelecer relação entre
personagens e suas características.
Ampliar o domínio ortográfico da
língua — palavras escritas com SS
e Ç para representar o som /s/.
Reflexão sobre
animais de
estimação
Conto
Texto
expositivo
Leitura e interpretação de
texto narrativo
Ironia
Palavras escritas com SS
e Ç que representam o
som /s/
Pretérito perfeito do
indicativo
Produção de
conclusão
para conto
de Carlos
Drummond de
Andrade
52 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1
Encaminhamento metodológico
Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra!
Filmes:
resenha e
sinopse
7ª. semana
8ª. semana
Diferenciar fato de opinião em
resenhas cinematográficas.
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em textos que expressam opinião.
Produzir resenha cinematográfica
com base em roteiro.
Reflexão sobre
assistir a filmes
Resenha
Sinopse
Tabela
Leitura e interpretação de
resenha
Resenha: definição e
função
Sinopse: definição e
exemplos
Adjetivos
Produção de
resenha sobre
filme
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Saberes docentes F1

  • 1. caderno da coordenação ensino fundamental 1saberesepráticasdocentes alxpin/istockphoto/thinkstock/gettyimages
  • 2. Editora Dom Bosco Ensino Fundamental 1 Saberes e Práticas Docentes — Caderno da Coordenação Direção editorial Direção Sistema de Ensino Dom Bosco Gerência editorial Coordenação pedagógica Análise pedagógica Edição Língua Portuguesa Edição História Edição Geografia Edição Matemática Edição Ciências Edição Inglês Edição Arte Edição Música Revisão Capa Projeto gráfico e diagramação Processos Impressão Roger Trimer Cristiane Pizzatto Heloisa Harue Takazaki Maria Cláudia Söndahl Rebellato Robson Cruz Alexsandra Finkler Eduard Henry Lui Karin Schellmann André Drabach José Augusto Real Limeira, Sonia Graça Melo Katherine Scott Michelle Cezak Shoji Rosa Maria Michels Fontoura Bernadete Monteiro, Chisato Watanabe, Everson Caetano, Igor Debiasi, Ivone Mota, Lilimar Weissmann Oliveira, Marcela Ramos, Martha Thiesen Schwinden Gisele Maria Mezarobba Diego Kloss, Gisele Maria Mezarobba, Jair Marcon Paim, João Paulo Nishimori, Josiane Aires, Marlon Vieira, Melina Correia, Regiane Dudziak Mores Maycon Odahara GEB — Gráfica Educacional Brasileira
  • 3. 1saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Sumário APRESENTAÇÃO..................................................................................................................................................................... 2 PROPOSTA PEDAGÓGICA........................................................................................................................................................ 3 Prática docente................................................................................................................................................................. 7 Sugestão de grade curricular...................................................................................................................................... 23 ESTRUTURA CONCEITUAL..................................................................................................................................................... 24 Língua Portuguesa.......................................................................................................................................................... 29 História.............................................................................................................................................................................. 63 Geografia.......................................................................................................................................................................... 91 Matemática..................................................................................................................................................................... 119 Ciências........................................................................................................................................................................... 159 Inglês............................................................................................................................................................................... 203 Arte.................................................................................................................................................................................. 229 Música............................................................................................................................................................................. 253
  • 4. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 2 Apresentação Caro(a) Educador(a) Foi pensando na sua prática cotidiana que fizemos o caderno Saberes e Práticas Docentes — Caderno da Coordenação. Destina-se a explicitar, de forma sintética, a proposta pedagógica do Sistema de Ensino Dom Bosco, envolvendo os pressupostos metodológicos de cada disciplina e os conteúdos de 1.º a 5.º ano do ensino fundamental. Como esse volume agrega a programação de conteúdos do ano letivo de todas as disciplinas, é possível acompanhar o trabalho dos professores em sala de aula e contribuir para enriquecer as situações dinâmicas de ensino-aprendizagem no âmbito escolar. O conteúdo deste volume resulta de meio século de vivência pedagógica do Grupo Dom Bosco e da mais avançada tecnologia educacional disponibilizada ao mercado. Esperamos que, além de facilitar seu trabalho, ele desperte reflexões para, juntos, darmos continuidade à busca de soluções educativas cada vez mais eficazes. Bom trabalho. Equipe pedagógica da Editora Dom Bosco
  • 5. 3saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Proposta pedagógica fundamentação A concepção pedagógica do material Dom Bosco norteia o trabalho do professor e da escola ao orientar o fazer pedagógico. Apoiado em perspectivas que trazem soluções para a formação plena do aluno, o material didático Dom Bosco está diretamente li- gado a conteúdos e encaminhamentos de atividades. interacionismo Tal perspectiva teórica remete à interação entre indivíduo e cultura. De acordo com Vygotsky, o indivíduo se desenvolve por meio de interações com os grupos sociais dos quais faz parte. Seu desenvolvimento se dá em primeiro lugar entre as pessoas (re- lações interpessoais) e em seguida individualmente (relações intrapessoais). Apoiado nessa concepção, o material didático apresenta atividades cujo objetivo é estimular o aluno a estabelecer trocas com seus grupos sociais: família, professor e colegas, vizinhos. No encaminhamento pedagógico, apresentamos sugestões de como a interação pode e deve acontecer em sala de aula. Vale considerar que, para Schneuwly e Dolz, “uma teoria social do ensino e aprendizagem enfoca influências sociais a que os alunos estão submetidos, ao mesmo tempo em que leva em conta as características do lugar social no qual as aprendizagens se realizam: a escola”. É nesse sentido que o material didático Dom Bosco procura valorizar os modelos retidos dos estudantes e, a partir deles, in- centivar a interação entre professores e alunos, professores e pais, escola e comunidade. Considerando a Zona de Desenvolvimento Proximal, de Vygotsky, elaboramos a seção Ponto de partida, cuja principal função é ativar os conhecimentos prévios dos alunos sobre os conteúdos abordados no capítulo. O professor planeja sua aula a partir do que os alunos já sabem e assim expande o conhecimento deles.
  • 6. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 4 No material também estão presentes contribuições de Piaget, acerca da teoria interacionista, relacionadas ao desenvolvimento infantil. Para ele, a criança é um ser dinâmico, ou seja, em constante interação com os grupos sociais com os quais convive. Essa interação é responsável pelas estruturas mentais, tão importantes para o funcionamento de seu raciocínio. Segundo Piaget, a inte- ração acontece por causa de dois processos paralelos: a organização interna do indivíduo e a adaptação ao meio em que vive. Esta ocorre por assimilação e acomodação, sendo que os estágios de desenvolvimento dependem da maturação (crescimento físico dos órgãos), da exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos) e da aprendizagem social (valores adquiridos, costumes, padrões culturais e linguagem). Já a equilibração promove estabilidade entre a assimilação e a aco- modação, constituindo processo de autorregulação do organismo após um desequilíbrio. Com base nesse princípio, o material di- dático Dom Bosco propõe aos alunos atividades desafiadoras, que provocam “desequilíbrios” e promovem a construção do conhe- cimento. Dessa forma, eles são respeitados como seres dinâmicos e protagonistas de seu processo de aprendizagem. Aprendem conforme a interação com o meio e as pessoas com quem convivem. Assimilam o estímulo do novo conhecimento, que passa por um processo de acomodação e logo encontra o equilíbrio. Esse processo se repete ao longo de seu desenvolvimento. interdisciplinaridade Este princípio fundamenta-se no esforço para superar a visão fragmentada do conhecimento, pois o saber é uma totalidade de conteúdos que se entrelaçam para formar o todo. É interessante perceber que a palavra interdisciplinaridade demarca, em si mesma, conotação ambígua. Observe: separa-se o conhecimento em partes (disciplinas) para torná-lo mais compreensível. Na tentativa de compreender os detalhes, perde-se o sen- tido global e geral dos próprios detalhes. Não existe interdisciplinaridade sem disciplinas. Entende-se por disciplina o conjunto específico de conhecimentos que pos- sui objeto de estudo, esquema conceitual, vocabulário especializado e, ainda, conjunto de postulados, conceitos, fenômenos par- ticulares, métodos e leis próprios. É preciso haver um respeito entre as disciplinas. O problema é que são feitos recortes nos conteúdos que não permitem compreender a sua essencialidade. (Ivani Fazenda)
  • 7. 5saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 A interdisciplinaridade se refere, primariamente, a algum tipo de vínculo entre diferentes disciplinas. No entanto, podemos perceber que a questão da interdisciplinaridade tem menos a ver com interdisciplina e mais com interação entre profissionais ou cientistas de diferentes disciplinas. A exigência interdisciplinar impõe a cada especialista que transcenda sua própria especialidade, tomando consciência de seus próprios limites para acolher as contribuições das outras disciplinas. (George Gusdorf) O que está em jogo, enfim, não é a ciência nem o conhecimento nem a realidade como abstração, e sim o homem numa particular forma de relação com o poder. Quem interage são as pessoas, que o fazem para multiplicar seu conhecimento discipli- nar, agora insuficiente. E multiplicar conhecimento disciplinar significa, dentre outras coisas, multiplicar poder. No fundo, como já dissemos, por se tratar de questão de interação e não de uma questão interdisciplinar, é que a prática interdisciplinar gera tantas adesões, resistências e conflitos. Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um fenô- meno sob diferentes pontos de vista. Em suma, a interdisciplinaridade tem uma função instrumental. Trata-se de recorrer a um saber útil e utilizável para responder às questões e aos problemas sociais contemporâneos. (PCN. MEC-BRASIL, 2002, p. 34-36.) A interdisciplinaridade é o melhor caminho para transmitir conteúdos e valores numa sociedade em constante transformação. No entanto, muitas vezes esbarra na estrutura tradicional, de disciplinas isoladas, sem ligação umas com as outras. Diante disso, o material Dom Bosco proporciona aos professores inúmeras possibilidades de entrelaçamento das disciplinas, dando-lhes consciência de que fazem parte de um todo muito mais complexo. A seção Conexões é exemplo disso. Nela, o profes- sor encontra no discurso das disciplinas relação com outras áreas do conhecimento.
  • 8. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 6 Segundo Ivani Fazenda (1996:14), “perceber-se interdisciplinar é o primeiro movimento em direção a um fazer interdiscipli- nar e a um pensar interdisciplinar”. pensamento complexo Completa-se com a ideia da interdisciplinaridade: as partes fazem parte do todo e o todo supera as partes. Portanto, precisa- mos olhar com atenção o todo e as partes. Segundo Edgar Morin (sociólogo de formação, nascido em 1921 na cidade de Paris), “Devemos contextualizar cada aconte- cimento, pois as coisas não acontecem separadamente. Os átomos surgidos nos primeiros segundos do Universo têm relação com cada um de nós”. O material didático Dom Bosco possibilita aos professores trabalhar o conteúdo sob vários olhares, em diferentes contextos e ainda utilizar áreas do conhecimento aparentemente distantes. O pensamento complexo está pautado no princípio da dialógica, que compreende ideias contrárias sem excluí-las. É o conhe- cimento voltado para o conhecimento que nos permite reconhecer as incertezas de sua origem e seus limites lógicos. “O que eu sei, do que eu sei?” (Edgar Morin). Tal pensamento não se enquadra em sistematizações, portanto cabe ao professor, com base no conhecimento sobre aprendi- zagem, desenvolvimento humano e interdisciplinaridade, trabalhar com o material de forma diferenciada, acarretando enormes ga- nhos para a própria aprendizagem e a dos alunos.
  • 9. 7saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Prática docente Marielda Ferreira Pryjma Doutora em Educação — USP A proposta didático-pedagógica deste material foi elaborada com base em dois pressupostos complementares entre si: o pri- meiro considerou a prática docente vivenciada no cotidiano escolar dos professores; o segundo, a formação do indivíduo que possa buscar e aplicar os conhecimentos necessários para viver em sociedade. Partimos do princípio de que a educação deve assegurar formação embasada na aquisição de conhecimentos, permitindo, con- tudo, que o educando desenvolva habilidades para administrá-los de acordo com as próprias necessidades. A grande mudança na sociedade ocorreu justamente pela socialização do conhecimento pelos meios de comunicação. Nós, educadores, precisamos co- nhecer tanto a sociedade em que vivemos quanto as mudanças que têm ocorrido nela, para pensar, permanentemente, os rumos da educação e, consequentemente, da sociedade. Muitas vezes essa tarefa parece muito difícil. A responsabilidade pela mudança das condições sociais sempre recai na educação. Assistimos e ouvimos, com bastante frequência nos meios de comunicação de massa, que a educação é o principal caminho para transformar esta sociedade num espaço social sem desigualdades. Na prática, a educação está representada pelo trabalho docente: •• Como “eu professor” darei conta de tarefa tão difícil? •• Como devo atuar para alcançar esse objetivo? •• Como farei os alunos terem interesse pelas minhas aulas? •• Como eles entenderão que as ocorrências em sala de aula serão “levadas” para a sociedade? Há três aspectos que devem ser levados em conta. Primeiramente vale esclarecer (e por que não aceitar?) que nossa sociedade, de fato, mudou e isso é irreversível. As pessoas mudaram e, com elas, a sociedade. Em segundo lugar, precisamos, então, transformar os processos de ensino e aprendizagem para atender a todas essas modificações. Os alunos estão muito diferentes do que eram poucos anos atrás, e nosso trabalho deve ser
  • 10. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 8 desenvolvido com os de hoje, apesar de muitas vezes querermos os de ontem. Se a sociedade passou a ser pensada constantemente, a escola necessita fazer o mesmo. Por essa razão, nossa proposta estruturou-se em relatos e experiências docentes, considerando esse novo perfil social. Em terceiro lugar, é preciso entender qual o papel do professor em tão imenso e complexo contexto social. Para esses três aspectos da educação se tornarem práticos, optamos por organizar a proposta que possibilita o trabalho do- cente atender a essas necessidades, considerando quatro princípios pedagógicos: trabalho em grupo, inovação e aprimoramento, ambiente de aprendizagem e solução de problemas. Trabalho em grupo Na escola tradicional era comum valorizar o melhor aluno, o melhor trabalho, a melhor redação, o melhor desempenho. Os alunos que não estavam na lista dos melhores eram levados a pensar que não teriam chance de sucesso na vida. A forma de viver, comunicar, trabalhar e aprender modificou-se. O indivíduo de sucesso não necessariamente foi o aluno de melhor desempenho escolar. Flexibilidade passou a ser valor individual bastante solicitado — flexibilidade de tempo, espaço, conhecimento, tarefas, relações, trabalho (GARCIA; VAILLANT, 2009). Essa flexibilidade passou a ser entendida como condição de inserção social, já que a atual economia solicita nova configuração organizacional do trabalho: descentralização e colaboração. As pessoas mudaram. Uma das características mais valorizadas na sociedade é o trabalho em grupo. A escola pode ser o espaço ideal para essa aprendizagem. Trabalho em grupo dos professores O trabalho docente tem sido realizado, historicamente, de forma individualizada. Cada professor atua na sua área do conhe- cimento, em sua sala de aula, com seus objetivos, propósitos, metodologias... Na mesma medida em que pensa o fazer docente sozinho, o professor não interfere no trabalho do outro e assim a profissão se construiu fundamentada em inúmeras experiências individuais. Se considerarmos que o professor é um profissional que trabalha pouco em grupo, como ele poderia estimular o trabalho em grupo entre seus alunos? A interação entre os alunos acontece tranquilamente, não significando afirmar que os trabalhos em grupo propostos pelos professores ocorram de forma adequada. Compartilhar tarefa em grupo não se resume a distribuir atri- buições entre os envolvidos, cada um é responsável por pesquisar determinado tema, ficando alguém incumbido de juntar todos
  • 11. 9saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 para entregar ao professor. O mais delicado dessa situação é saber que a fragmentação não expressa trabalho em grupo e que o aluno leva essa aprendizagem para o mundo externo ao da escola. Transformações sociais revelam que o trabalho docente deve ser compartilhado, discutido, analisado por grupos dos próprios professores, que precisam ser capazes de inovar e organizar comunidades de aprendizagem permanente, bem como ter flexibili- dade e compromisso em diminuir as diferenças entre as pessoas. O trabalho docente deve ser colaborativo, apesar de feito em sala de aula, de maneira isolada. A qualidade do ensino depende do trabalho conjunto dos professores, o que fortalece não somente a instituição educativa, como a profissionalização individual dos integrantes. Discutir e analisar os fenômenos educativos que ocorrem no cotidiano esco- lar promove reflexão coletiva sobre as mesmas práticas. Este é o caminho para aprimorar a qualidade da educação: melhorar os processos de ensino e aprendizagem mediante atitudes co- laborativas, desenvolvimento do sentimento de pertencimento ao grupo de professores, promoção do relacionamento com a comuni- dade, criação de comunidades docentes de aprendizagem coletiva. O compromisso mútuo passaria a ser o eixo articulador do trabalho em grupo dos professores e a equipe teria maior valor que o indivíduo “que tudo sabe”; seria a soma dos conhecimentos parciais dos professores para compor o conhecimento maior do grupo. Sugestão de atividades em grupo para os professores: •• Planejamento da ação docente do semestre por área do conhecimento •• Planejamento da ação docente do semestre por diferentes áreas do conhecimento •• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre por área do conhecimento •• Planejamento da ação docente do bimestre/trimestre por diferentes áreas do conhecimento •• Planejamento de projetos educativos por área ou diferentes áreas do conhecimento •• Avaliação conjunta das diferentes áreas do conhecimento •• Grupo de estudos •• Grupo de reflexão sobre a ação docente cotidiana
  • 12. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 10 Os grupos de trabalho dos professores devem alcançar três objetivos essenciais para efetivar-se: proporcionar o aprimoramento e o desenvolvimento profissional do professor; propiciar a interação entre os professores com o intuito de minimizar o isolamento e a solidão decorrentes da profissão docente; minimizar a fragmentação dos programas escolares contidos nas matrizes curriculares. Trabalho em grupo dos alunos O trabalho em grupo promove a cooperação em busca de aprendizagem contextualizada e significativa, tomando os conheci- mentos prévios dos alunos como ponto de partida para novos conteúdos. Para isso, o professor necessita ser o mediador da apren- dizagem, orientando as atividades de acordo com objetivos propostos, potencialidades, dificuldades e ritmo de aprendizagem dos alunos. Para alcançar esse propósito, ele precisa responsabilizar-se pelo planejamento detalhado do processo de aprendizagem, por meio do trabalho em grupo, determinando as regras e as responsabilidades de cada um. A adoção de estratégias diversificadas de ensino em grupo possibilita o diálogo entre os conteúdos escolares, a sociedade e o contexto social do jovem. A articulação entre os conhecimentos e a experiência de vida do aluno na sociedade é determinante para incentivar sua autonomia na condição de aprendiz e despertar seu interesse pelos conhecimentos. O professor deve prever opor- tunidades que promovam a participação ativa do aluno na sua aprendizagem, significando isso afirmar que ele deva instituir, na sua prática docente, situações pedagógicas que propiciem a aprendizagem de trabalho coletivo, contribuindo, efetivamente, para a construção do princípio de participação cidadã dos jovens, estimulando o exercício de cooperação e solidariedade. O trabalho em grupo precisa ser uma estratégia de ensino embasada, solidamente, no objetivo da aprendizagem — eixo estrutural do planejamento da aula conforme objetivo pretendido. O professor tem toda a condição de escolher a estratégia, conduzir as reflexões e os debates, sistematizar o resultado das discussões, assegurando a compreensão da estratégia como uma das etapas da aprendizagem. Ao organizar aula estruturada no trabalho em grupo, o principal objetivo a alcançar é que os alunos passem a ser os princi- pais responsáveis pela própria aprendizagem. Algumas estratégias de ensino (ANASTASIOU; ALVES, 2007) que têm o trabalho em grupo como eixo articulador: •• Dramatização •• Fórum •• Grupos de verbalização e observação
  • 13. 11saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 O planejamento da estratégia de ensino para trabalho em grupo requer organização e coerência para alcançar os objetivos. Segue roteiro para planejamento de uma atividade em grupo e descrição de algumas estratégias para aplicar em sala de aula. 1º. Mapear a informação 2º. Definir objetivo(s) da aprendizagem 3º. Definir em que si- tuações práticas o conteúdo aparece 4º. Articular o objeto da aprendizagem com situações práticas 5º. Escolher a estra- tégia de ensino 6º. Definir critérios de avaliação da aprendizagem Objetivos da aprendizagem Dramatização Dramatização é uma atividade em que os indivíduos representam situação real ou não. Principais finalidades da dramatização: criar situação em que o indivíduo possa assumir o papel do outro, aproximar a reali- dade social do espaço da sala de aula, estimular a capacidade de expressão do aluno, analisar e solucionar problemas em determi- nado grupo ou contexto social, aprender técnica de comunicação e expressão. Essa estratégia de ensino é excelente alternativa para sistematização e análise final de conteúdos escolares. Seu intuito é ve- rificar o entendimento dos alunos acerca do assunto trabalhado. Por ser atividade que prioriza a espontaneidade do grupo, deve ser bem planejada quanto ao objetivo da aprendizagem e ter critérios bem definidos de avaliação. Clareza das ideias e coerência da apresentação devem ser prioritárias na avaliação; criatividade, espontaneidade e recursos adotados pelos grupos são critérios
  • 14. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 12 adjacentes e complementares na avaliação final da atividade. O professor deve ter roteiro desses critérios, para facilitar registro dos elementos pertinentes e básicos da dramatização para avaliação final do trabalho. É importante, também, comentar com o grupo quais os critérios da avaliação, evitando-lhe surpreender-se com elementos desconhecidos e que influenciem no resultado. Além do professor, é possível, nessa estratégia, eleger um grupo de análise para registrar observações durante a dramatiza- ção, as quais podem servir à discussão entre os envolvidos sobre os aspectos positivos e negativos da atividade. Essa análise crítica propicia diferentes formas de expressão, revela o conhecimento do grupo de análise sobre o tema, gera aproximação dos envolvi- dos, estimula a expressão do entendimento pessoal. Fórum Fórum é um recurso do qual todos os alunos têm oportunidade de participar ativamente com posicionamento pessoal na dis- cussão de determinado tema. É uma reunião que se propõe a discutir, debater, solucionar algum problema ou assunto. Como es- tratégia de ensino, é usado para a sistematização de resultados de aprendizagem, permitindo ampliar o conhecimento a partir da posição de cada participante. Como possibilita ampliar o conhecimento, essa atividade deve ser bem organizada e preparada por professor e alunos, evi- tando que a discussão se prenda a pontos de vista do senso comum. O tema do fórum deve ser interessante, curioso, atraente e/ou polêmico para assegurar o interesse pela participação do grupo. O professor precisa preparar-se bem para conduzir discussões e debates, para atingir o objetivo da aprendizagem. A preparação envolve leituras que se podem associar a peças de teatro, livros, filmes, exposições, visitas, fatos ou qualquer alternativa pertinente. A avaliação do fórum abrange participação do grupo no que se refere à coerência da arguição e à síntese das ideias apresen- tadas. O professor atento controla a participação do grupo e assegura a oportunidade de todos os alunos se posicionarem. Para isso, recomenda-se recorrer a algumas estratégias como organização de representantes de tema e indicação de alunos para argu- mentar sobre determinado aspecto do assunto. O fórum permite que o aluno atribua significado ao conteúdo debatido e elabore síntese crítica sobre ele.
  • 15. 13saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Grupos de verbalização e observação — GV e GO Grupos de verbalização e observação constituem excelente processo de construção do conhecimento, servindo normalmente à síntese de tema estudado, porque exige leitura e entendimento prévios do tema a discutir. A estratégia adapta-se melhor a turmas com número elevado de alunos, visto depender de dois subgrupos para realizar-se. Grupo de verbalização é o responsável pela ar- gumentação do tema. Grupo de observação acompanha a discussão sem intervenção oral, com a incumbência de registrar os prin- cipais pontos levantados pelo grupo de verbalização. A avaliação desta estratégia é muito ampla e deve ser sistematizada pelo professor para orientar as principais operações dos alunos. Durante a dinâmica, eles analisam, interpretam, elaboram críticas, comparam, organizam dados em curto espaço de tempo. Tanto professor quanto alunos devem preparar-se adequadamente para a atividade, recaindo apenas no professor a tarefa de definir com cautela todos os critérios a considerar na avaliação, prevenindo a hipótese de atribuir equivocadamente melhor nota ao aluno que fale mais. Para isso, ele estipula quesitos como clareza, coerência, domínio do tema, articulação entre o tema e a realidade social, consistência teórica da argumentação do aluno, entre outros que considere fundamentais. Inovação e aprimoramento Escola é espaço de inovação, de aprimoramento pessoal e profissional. Em qualquer profissão se identificam diferenças indivi- duais de habilidades, competências e desempenho. Na profissão docente não é diferente. Cada professor tem características pes- soais e profissionais distintas. Durante muito tempo, a profissão docente esteve associada ao “dom de ensinar”. Como as demais profissões na sociedade, demonstrou-se que a docente também se aprende, independente de talento natural. A formação contínua ou permanente é uma das condições para o magistério na sociedade atual. A cobrança de profissio- nalização docente aconteceu tanto quanto nas demais áreas de atuação social, e a solicitação por professores competentes tem merecido destaque no cenário nacional, visto que as exigências por uma melhor qualificação dos futuros trabalhadores emer- gem num contexto de competitividade econômica. O processo de aprimoramento docente decorre de dois aspectos fundamentais para a sua efetivação: conhecimento teórico sobre a área de conhecimento que se pretende atuar (ressalta-se aqui a necessidade de se conhecer as relações que a área de co- nhecimento tem com as demais, sua origem e história, articulada às concepções de homem, de mundo, de ciência que constituem
  • 16. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 14 as interfaces do ensino e da aprendizagem); e o conhecimento sobre a natureza, a constituição e o propósito do saber pedagógico e do saber docente. Uma profissão, para ser exercida, precisa de uma formação inicial, específica, para que o sujeito possa exercê-la com domínio, e de uma formação continuada, permanente, constante, para que ele se constitua um profissional autônomo, crítico e reflexivo. Com base nessa concepção de profissionalização é que se indica a pesquisa como alternativa para a constante busca por in- formações e novos conhecimentos. Essa busca caracterizaria, também, a atualização permanente, a formação contínua a ser pro- curada em diversos espaços de formação formal e informal. Essa situação possibilitaria que o indivíduo pudesse questionar e ana- lisar, crítica e criativamente, a construção e reconstrução de seus conhecimentos profissionais. As propostas de formação incluem a perspectiva da formação de um professor investigador de sua própria prática docente e que possibilite uma ação reflexiva sobre a sua prática pedagógica. A escolha deste tema suscita uma discussão sobre a necessidade de se refletir sobre a própria prática docente, visando formar alunos que tenham capacidades para aprender em diferentes meios, que possuam atitudes empreendedoras, fundamentais para formar cidadãos com competências para construir uma sociedade mais justa e solidária, além de instigar a inovação pedagógica na educação básica. A reflexão na ação leva o sujeito a analisar e reconsiderar as situações complexas surgidas no cotidiano profissional, condu- zindo-o a uma nova prática profissional ou induzindo-o a repensar o seu próprio papel dentro da instituição. Os processos aplica- dos na reflexão e na ação se assemelham aos utilizados nas pesquisas científicas, desencadeando a ideia da pesquisa da prática. O grupo de trabalho dos professores é um espaço privilegiado para a pesquisa da prática docente. A inovação está associada ao aprimoramento profissional do professor visto que o entendimento da profissão docente permite a criação de novas possibilidades em sala de aula. Esse processo de aprendizagem (aprimoramento) ocorre quando alguém se disponibiliza a aprender algo (habilidades, competências) em determinado contexto concreto (escola) (GARCIA, 1999). Inovar, no contexto escolar, significa criar oportunidades de aprendizagem embasadas na análise e reflexão da ação docente obtida da própria experiência profissional. Ao inovar, o professor se aprimora permanentemente.
  • 17. 15saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Ambiente de aprendizagem A sala de aula é o espaço na escola destinado ao processo de aprendizagem e cabe ao professor criar, na turma, um ambiente favorável para o ensino e a aprendizagem. Sensibilizar, instigar à cooperação e participação, mobilizar os conhecimentos prévios dos alunos, solicitar o respeito à pessoa e à propriedade do outro, desafiar a cognição e criatividade são exemplos de um clima fa- vorável à aprendizagem. A promoção da qualidade do ensino e da aprendizagem é a principal competência profissional a ser desenvolvida pelo professor em sala de aula. O fazer docente valoriza o processo de ensino e aprendizagem, privilegiando os conhecimentos científico e pedagógico que o professor demonstra no desempenho de sua função, e a qualidade do professor é fator escolar determinante para o desempenho dos alunos (GRAÇA et al., 2011). As atividades de ensino e aprendizagem organizadas pelo professor e pela escola determinam a qualidade de aprendizagem do aluno, daí a necessidade de reorganizar os objetivos escolares e propiciar, ao aluno, a apropriação do conhecimento, superando a memorização dos conteúdos e estimulando o apreender, no sentido etimológico de prender, assimilar, entender, compreender. Apreender faz superar o simples “assistir à aula” tão comum na realidade escolar, em busca de apreender ativa, reflexiva e cons- cientemente. A atuação do professor é decisiva para o alcance dessa meta. Compreendendo isso devemos envolver os alunos no processo de aprendizagem. Como conseguir isso? Tomando a ação docente em vigor como ponto de partida para a organização e proposi- ção de novas ações. Retomamos aqui o princípio do trabalho em grupo (trabalhar com os outros: com os alunos e suas necessida- des e com os professores de forma colaborativa mútua) e da reflexão sistemática da prática docente (análise das experiências e da responsabilidade profissional do professor) para estruturar a ação docente cotidiana, que supõe a participação dos alunos na sua aprendizagem.
  • 18. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 16 Para facilitar o processo de organização e planejamento da aprendizagem, sugerimos algumas ações. 1º. Articulação entre os conteúdos 2º. Articulação de con- teúdos com atua- lidade, relevância, profundidade 3º. Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente 4º. Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino 5º. Proposição de ati- vidades de avalia- ção integradas e coerentes 6º. Revisão do planeja- mento para adequa- ções necessárias Preparação e organização da aprendizagem Articulação entre os conteúdos Inicie a organização da aprendizagem definindo o conteúdo escolar a trabalhar com os alunos. Primeiramente é necessário conhe- cer e entender a organização da matriz curricular adotada pela escola. Converse com os profissionais da educação e os professores das áreas para entender melhor essa organização. Dessa forma, o conteúdo a trabalhar já está previsto nos planejamentos da disciplina. Conhecer essa matriz permite que o planejamento diário da aprendizagem tenha coerência, já que se torna possível articular os conteúdos de formas horizontal (mesmo ano) e vertical (anos anteriores e posteriores), facilitando a organização lógica da apren- dizagem. Importante também articular o conteúdo da aprendizagem com as demais áreas do conhecimento. Esta etapa de organização e estruturação da aprendizagem, que a princípio parece ser longa e trabalhosa, propicia segurança ao professor para conduzir a aprendizagem do aluno. O domínio do conhecimento é condição básica à atuação do profissional do
  • 19. 17saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 conhecimento, que se torna melhor quanto mais consiga fazer articulações entre os conhecimentos. A pesquisa, nesta etapa, é sua principal aliada. A troca de experiências e conhecimentos entre os pares facilita muito o planejamento. Articulação de conteúdos com atualidade, relevância, profundidade É possível que, na primeira etapa, tenham sido levantadas inúmeras interfaces do conhecimento pesquisado. O importante é definir o quanto esse conhecimento necessita ser aprofundado (relação conteúdo-ano-idade do aluno); qual a relevância dele em relação ao objetivo da aprendizagem, aos conteúdos que o antecedem e procedem (base para entendimento e pré-requisito para outros conhecimentos); como esse conteúdo contribui para a compreensão dos demais em outras áreas do conhecimento; meios de relacionar esse conhecimento com os temas que vêm sendo discutidos. Essa articulação é essencial para ter visão sistêmica do conteúdo associado à matriz curricular adotada. Ao definir relevância, profundidade e atualidade do conhecimento, cada professor consegue perceber qual a contribuição da sua aula/disciplina/área de conhecimento para a formação do aluno. Esse entendimento permite-lhe, também, refletir sobre a própria atuação, já que pode entender, a cada planejamento, o sentido de seu papel na educação. Nesta etapa, retome a discussão entre os demais colegas, verifique o enfoque a dar ao conhecimento, evite a incompreensão desse conteúdo por falta de conhecimentos prévios, contextuais, aplicação, entre outros fatores. Organização dos conteúdos de forma lógica e coerente Após a fase da pesquisa do conhecimento, inicie a organização de todos os assuntos selecionados para apresentar durante o processo de aprendizagem, de acordo com uma lógica de desenvolvimento. Defina os conteúdos prioritários à aprendizagem. Lembre-se, permanentemente, de relacionar o conteúdo ao ano e à idade do aluno, evitando trabalhar temas de difícil compreensão ou, contraditoriamente, excessivamente fáceis. O aluno precisa ser estimulado e desafiado a aprender. Isso o envolve e estimula a participar das aulas. O bom desempenho docente está atrelado ao entendimento do nível etário e cognitivo do aluno. No planejamento escolar, os conteúdos são estabelecidos considerando certo tempo. Antes de iniciar a organização, procure saber o período que a equipe de professores destinou ao assunto em questão. Em seus registros pessoais, cabe indicar se o tempo destinado a desenvolver os conteúdos é suficiente, dado que contribui muito com o planejamento das atividades escolares futuras.
  • 20. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 18 Quando estabelece a sequência lógica dos conteúdos a trabalhar em relação ao tempo destinado para cada tema, indireta- mente, o professor inicia a definição dos critérios para avaliações dos alunos. Definição do objetivo da aprendizagem e seleção da estratégia de ensino A definição da estratégia de ensino está diretamente ligada ao objetivo da aprendizagem, ou seja, um não ocorre sem o outro. Escolher a estratégia de ensino com a intenção de desenvolver “boa aula” sem considerar o objetivo da aprendizagem implica propor aula sem coerência. A estratégia não deve sobrepor-se ao objetivo da aprendizagem. Durante as três etapas anteriores, o professor teve oportunidade de conhecer, relembrar, rever, em profundidade, os conheci- mentos a trabalhar. É responsabilidade dele eleger e indicar os objetivos da aprendizagem do aluno. Ele é o especialista. Quando isso ocorre, determinar a estratégia de ensino é uma tarefa simples e fácil. O objetivo requer que a aprendizagem se processe de forma individual ou em grupo? Ele depende de prévia explicação teórica ou o aluno pode entendê-lo por meio da pesquisa? É um assunto que solicita discussão? As respostas levam à escolha da estratégia de ensino: aula expositiva dialogada, estudo de texto, estudo dirigido, aulas práticas em laboratório, fórum, debate, seminário, ensino com pesquisa, estudo do meio, entre outras alternativas. A opção pela estratégia deve considerar o tempo disponível para cada conhecimento e cada aula. Algumas estratégias necessi- tam tempo muito longo; outras, de espaços diferenciados e maiores que os da sala de aula; há ainda as que possam gerar movimen- tação e barulho. Planeje criteriosamente sua aula, porque a estratégia de ensino tem o intuito de facilitar a aprendizagem do aluno. Proposição de atividades de avaliação integradas e coerentes A principal maneira de analisar e entender as ocorrências nos diferentes espaços de aprendizagem na escola é a avaliação, determi- nante para verificar se os propósitos de aprendizagem estabelecidos foram alcançados. As avaliações têm a intenção de analisar um resultado e, para isso, alguns pressupostos à sua realização são primordiais. •• Adaptar a avaliação aos objetivos de aprendizagem propostos — alguns conflitos surgidos em sala de aula entre alunos e professores estão vinculados aos processos de avaliação. A relação entre eles fica estremecida após avaliação em que tenha ha- vido discrepância entre o trabalhado em sala de aula e o solicitado na avaliação. Ao estabelecer o objetivo da aprendizagem, o professor também define o que será solicitado na avaliação. É preciso atenção para não “cobrar” do aluno o que não foi discutido e trabalhado em sala de aula. Para evitar incidentes desse tipo, confira seu planejamento semanal e diário.
  • 21. 19saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 •• Selecionar técnicas condizentes com as estratégias de ensino adotadas — ao preparar atividade de avaliação da aprendizagem, tenha cuidado para não criar técnica ou instrumento totalmente diferente do que desenvolveu no cotidiano escolar. É imprescindível relacionar as atividades da avaliação com as desenvolvidas anteriormente pelos alunos. Durante todo o período, por exemplo, se fo- ram aplicadas somente estratégias de trabalho em grupo, não faz sentido algum propor avaliação individual. A avaliação não deve ser elemento surpresa para averiguar, além dos conhecimentos escolares, a tenacidade do aluno em relação à solução de fatos novos. Ela destina-se a acompanhar o desenvolvimento do aluno. •• Explicar aos alunos as formas de avaliação adotadas — a avaliação também serve como ferramenta de acompanhamento do progresso na aprendizagem pelo próprio aluno. Assim, conhecer as propostas do professor e da escola faz parte da sua apren- dizagem. Elas devem ser apresentadas, explicadas e discutidas sempre que necessário. Tarefas de casa, exercícios corrigidos em sala de aula, participação nas discussões são exemplos de formas avaliativas da aprendizagem, mas sempre consideradas sob a perspectiva de que o aluno entenda as regras estabelecidas previamente, desde o início do processo de aprendizagem, e ampla- mente debatidas. Trata-se de um direito de qualquer indivíduo a ser submetido à avaliação. •• Utilizar instrumentos diversificados — não é novidade que as pessoas são diferentes umas das outras, contudo a escola, histo- ricamente, prioriza um tipo de instrumento para avaliar os alunos: a prova escrita. Sem condená-la, por ser excelente instrumento avaliativo, os professores precisam recorrer a muitas outras alternativas seguras. As variáveis enriquecem o processo de aprendi- zagem na medida em que diferentes instrumentos desenvolvem distintas habilidades nos alunos. Uma avaliação oral, por meio de seminário em sala de aula, por exemplo, estimula o desenvolvimento de oratória, improvisação, análise crítica, dando ao aluno a oportunidade de exercitar tal habilidade. Da mesma forma, outros instrumentos (produção de texto, elaboração de mapa concei- tual, resolução de problemas, elaboração de síntese, dramatização, produção artística...) contribuem para o desenvolvimento e apri- moramento de várias habilidades necessárias ao convívio social. Os professores podem lançar mão de diversas ferramentas, desde que tenham clareza do objetivo da aprendizagem que pretendem avaliar e que usem linguagem adequada à situação. A variedade de instrumentos atende às diferenças individuais dos alunos, permitindo acompanhar, efetivamente, o progresso na aprendizagem. •• Definir e apresentar os critérios de correção — alunos, pais e comunidade escolar consideram justa a avaliação que respeita os critérios estabelecidos. O aluno aprende desde a primeira infância várias regras de convivência e tem mais facilidade de ava- liar sua postura quando entende ter violado uma das normas estabelecidas. Na avaliação escolar, isso não é diferente: informar
  • 22. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 20 os alunos dos critérios de correção da avaliação é responsabilidade e obrigação do professor, para garantir coerência no processo de aprendizagem. Solicitar, por exemplo, tarefa de casa (trabalhos escritos individuais ou em grupo, produção de texto, resolu- ção de problemas) sem esclarecer o que deve ser feito e como será corrigido e avaliado perde toda a intencionalidade avaliativa. A ausência de critérios torna a avaliação simples instrumento de poder do professor sobre o aluno. Apresentar e discutir regras e critérios de correção dá chance ao professor de se mostrar firme quanto às regras estabelecidas, sem causar danos no contexto escolar. Da mesma forma, avaliar a participação em sala de aula deve seguir critérios muito bem estabelecidos para evitar que aluno extrovertido seja confundido com participativo. •• Discutir os resultados da avaliação com os alunos — o propósito da avaliação é acompanhar o desenvolvimento do aluno. Dentro desse pressuposto, o resultado é tão ou mais importante que a avaliação em si. Se o professor não a usar para detectar as dificuldades dos alunos e rever o processo de aprendizagem, a avaliação perde sua finalidade. Portfólio é instrumento para acompanhar os resultados da avaliação, rever e retomar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. Funciona armazenando todas as atividades realizadas por ele, durante período preestabelecido, para acompanhamento da aprendizagem. A efetivação do portfólio acontece com diversos instrumentos avaliativos, mas seu propósito principal é a análise dos resultados obtidos pelos alunos, o acompanhamento da evolução da aprendizagem por todos — professor, aluno, pais, profissionais da educação. Discutir o desempenho não é tarefa simples, já que se entendia a avaliação, por muito tempo, como resultado que qualifica ou desqua- lifica o aluno em função da nota que obteve durante o ciclo escolar. Compreender os pontos fortes e fracos do desempenho in- dividual permite aprimorar o processo de aprendizagem. A avaliação tem essa intenção. Aprender a discuti-la com os envolvidos promove a interação, o fortalecimento, e encoraja a convivência entre os pares (entendimento dos erros e acertos), ampliando-se da sala de aula para a sociedade. •• Propor atividades aos alunos para retomar as dificuldades — o entendimento de dificuldades e acertos dos alunos, revela- dos nas suas avaliações, permite ao professor retomar seu planejamento de ensino. Análise e reflexão desses resultados lhe possi- bilitam desenvolver atividades para recuperaçãoda aprendizagem considerada insatisfatória. O professor comprometido com o pro- cesso de aprendizagem do aluno, função principal da sua profissão, deve propiciar ambiente adequado ao desenvolvimento das atividades de recuperação da aprendizagem. Dentre inúmeras possibilidades, indica-se a elaboração de planos individuais para a re- visão da aprendizagem. Neles, professor e alunos definem o modelo de recuperação, inclusive os diferentes recursos tecnológicos disponíveis à sua efetivação.
  • 23. 21saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Revisão do planejamento para adequações necessárias O planejamento do ensino é dinâmico. Algumas vezes o professor programa uma atividade que, a seu ver, será “um sucesso” e ocorre justamente o contrário: os alunos não cooperam, as discussões não respeitam as diferenças e o professor termina a aula totalmente desmotivado. O inverso acontece: uma aula sem muitas perspectivas aos olhos do professor torna-se sucesso, tem par- ticipação, envolvimento, bons debates. A complexidade da profissão docente está justamente no entendimento de que as aulas, os alunos e as dinâmicas da aprendizagem apresentam vertentes distintas. A vantagem da profissão docente é justamente a possibilidade de rever o planejamento dia a dia, aula a aula. As ideias surgem no transcorrer da carreira profissional e as adequações no planejamento são perfeitamente aceitas no meio, porque a dinâmica da educação funciona assim mesmo. Conversar constantemente com os colegas para discutir o processo de aprendizagem leva a apri- morá-lo sempre. Na medida em que analisa sua prática, o professor se aperfeiçoa permanentemente. Solução de problemas A aprendizagem ocorre por meio da ação humana e, nesse sentido, o ensino deve atender a tal solicitação, “aprende-se por- que se age e não porque se ensina” (BECKER, 2002, p. 112). O desenvolvimento profissional docente ocorre quando o fazer se embasa nos conhecimentos específico e pedagógico da área de atuação. Somente assimilação dos conhecimentos teóricos da pro- fissão docente não assegura boa atuação profissional. A aprendizagem docente acontece com seu fazer. A reflexão de que o pro- fessor deve refletir permanentemente sobre sua prática em busca do próprio aperfeiçoamento surge de suas vivências, sejam posi- tivas, sejam negativas, e a análise da própria atuação orienta-o a modificar ou não sua postura profissional. Se a aprendizagem do professor ocorre, também, por meio de solução de problemas, a aprendizagem do aluno deve pautar-se prioritariamente no princípio da solução de problemas como alternativa metodológica para o ensino. Buscando ultrapassar a memoriza- ção dos conteúdos, ele é entendido como meio de construção do conhecimento pelo aluno, tornando-o copartícipe na aprendizagem. Induzir a criação de métodos e estratégias para a resolução de problemas constrói, desenvolve e estrutura o pensamento lógico do aluno. O sentido da aprendizagem está no entendimento do conteúdo teórico articulado com a solução prática dos problemas coti- dianos. Essa metodologia permite que o aluno passe a dar sentido ao conhecimento escolar, visto que ele adquire condições de re- solver as questões apresentadas no contexto da sala de aula e levar essa experiência para a sua vida em sociedade. Disponibilizar
  • 24. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 22 informações não possibilita que o estudante entenda, na prática, as questões que envolvem seu cotidiano e a sociedade como um todo. Apenas lhe assegura que a aprendizagem tenha sentido prático. Objetivos do método de aprendizagem por análise e solução de problemas: estimular a ampla aquisição de conhecimentos; empregar conhecimentos teóricos na solução de problemas, assegurando a aquisição de praticidades; desenvolver a capacidade de solucionar problemas e de autoaprendizagem; estimular a curiosidade para aprender; desenvolver hábitos para trabalhar em grupo; compartilhar informações e conhecimentos (MOREIRA, 2010, p. 120). Nesse sentido, o papel do professor é planejar situações em que o aluno precise, obrigatoriamente, desempenhar algumas tare- fas vinculadas aos problemas cotidianos, com o intuito de solucionar as questões propostas. A proposição das tarefas pode basear-se em diferentes contextos e materiais, por exemplo, filme, documentário, peça de teatro, artigo de jornal ou revista; caso jurídico, administrativo, contábil, matemático, clínico, entre outras alternativas. As tarefas devem ser bem planejadas, com tempo determi- nado de execução, definição de materiais permitidos para sua realização (equipamento, calculadora, computador, telefone), deter- minação de regras (atividade individual ou em grupo, solução em sala de aula ou como tarefa de casa, apresentação escrita ou oral; apoio de colegas, turmas e/ou profissionais). Essa estratégia precisa de um tempo para análise dos resultados apresentados. Então, faça o planejamento semanal prevendo esse tempo, porque a participação do grupo é fundamental à sistematização da atividade. A solução de problemas contribui para a formação de alunos com capacidade de pensar, agir, criar e inovar (MOREIRA, 2010), competências essenciais ao convívio social na atualidade. O professor, nesse contexto, exerce função de líder do grupo, tendo, tam- bém, ótima oportunidade de aprendizagem. É essencial conduzir a solução de problemas de maneira a não gerar competitividade, mas sim estimular o princípio da colaboração e solidariedade no grupo. Entendida e praticada, essa estratégia passa a ser metodo- logia de ensino permanente no cotidiano escolar, pelas próprias características de inovação, criatividade, curiosidade, autonomia, alterando, definitivamente, a prática docente. Referências ANASTASIOU, L. das G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Univille, 2007. BECKER, F. (2002). Construtivismo, apropriação pedagógica. In: ROSA, D. E.; SOUZA, V. C. Didática e práticas de ensino. Interfaces com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro: DP&A. GRAÇA, A. et al. Avaliação do desempenho docente. Um guia para a ação. Lisboa: Lisboa, 2011. GARCIA, C. M. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto: Porto, 1999. MOREIRA, P. Pedagogia no ensino de alimentação humana. In: LEITE, C. Sentidos da pedagogia no ensino superior. Porto: CIIE; Livpsic, 2010.
  • 25. 23saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Sugestão de grade curricular Proposta de grade completa Disciplina Número de aulas Língua Portuguesa 5 Matemática 5 Ciências 3 Educação Física 3 História 2 Geografia 2 Inglês 1 Arte 1 Música 1 Valores e Princípios 1 Empreendedorismo 1 Aulas semanais 25 Disciplina Número de aulas semanais Língua Portuguesa 5 Matemática 5 Ciências 3 Educação Física 3 História 2 Geografia 2 Inglês 1 Arte 2 Música 0 Valores e Princípios 1 Empreendedorismo 1 Aulas semanais 25 Disciplina Número de aulas semanais Língua Portuguesa 5 Matemática 5 Ciências 3 Educação Física 3 História 2 Geografia 2 Inglês 2 Arte 1 Música 1 Valores e Princípios 1 Empreendedorismo 0 Aulas semanais 25 Disciplina Número de aulas semanais Língua Portuguesa 5 Matemática 6 Ciências 3 Educação Física 3 História 2 Geografia 2 Inglês 1 Arte 1 Música 1 Valores e Princípios 0 Empreendedorismo 1 Aulas semanais 25 Outras possibilidades: Sugestão 1 Sugestão 2 Sugestão 3 Sugestão 4 Disciplina Número de aulas semanais Língua Portuguesa 6 Matemática 6 Ciências 3 Educação Física 3 História 2 Geografia 2 Inglês 1 Arte 1 Música 0 Valores e Princípios 1 Empreendedorismo 0 Aulas semanais 25
  • 26. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 24 Estrutura conceitual PORTUGUÊS Sentidos do texto Trilhas da linguagem Rotas do gênero Outros caminhos MATemática Raciocínio e ação Qual é a jogada? CIências Investigações Viagem pelo tempo Ciência em debate Aplique ciência história Leitura de documento Linha do tempo Diálogo com o presente geografia Praticando a Geografia (F1) Pensar global, agir local (F2) Inglês Reading Vocabulary Listening Pronunciation Speaking Grammar Writing Having fun espanhol Conversación Gramática Escucha Lectura Escritura Vocabulario Pronunciación Diviértete FILOSOFIA Lendo o filósofo Produção de ideias ArtE Arte em cena No ritmo da arte Música Vamos cantar Vamos ouvir Vamos tocar uso uso portfólio • Explicação • Análise • Sistematização • Atividades Aquisição de conhecimento reflexão Ponto de partida • Reflexão individual • Interação com colegas • Expectativas de aprendizagem Conhecimento prévio Experiência/Laboratório Construção de objeto Situação-problema Pergunta/Resposta Debate Leitura Análise de imagem • Produção individual • Produção coletiva • Verificação de aprendizagem Conhecimento adquirido Autoavaliação Teatro Construção de objeto Mapa conceitual Produção de texto • artigos • carta • tabela • relatório • cartaz • fôlder • gráficos • Atividades marcadas • Mãos à obra! • Relatório com: • Eu que fiz • Eu aprendi • Do que mais gostei • Preciso melhorar • Como melhorar Mãos à obra! seções Espaço digital Conexões Conteúdos/Atividades
  • 27. 25saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Por meio do uso-reflexão-uso, o material Dom Bosco privilegia o trabalho do aluno, propondo um ponto de partida (uso que ele faz de determinado conhecimento prévio), um momento de reflexão (apropriação de novos conhecimentos) e um ponto de che- gada (aplicação dos conhecimentos incorporados). Essa estrutura dá garantia de unidade ao sistema educacional que o Dom Bosco propõe e sistematiza a aprendizagem por parte do aluno, conforme demonstra o mapa conceitual anterior. O processo de reflexão respeita as especificidades das disciplinas, cada qual organizada em capítulos separados em seções. Assim, o material tem foco na aprendizagem, adotando para isso recursos diversificados para atender todos os alunos. Interação, pensamento complexo e interdisciplinaridade são as palavras de ordem na concepção e nas atividades propostas. Ícones F2 F1 Portfólio Listening Escucha Listening Escucha Sugestão SugestãoAmpliando conhecimento PortfólioEspaço digital Espaço digital
  • 28. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 26 PORTFÓLIO O portfólio é um instrumento que identifica a qualidade do ensino-aprendizagem. Assim revela-se uma forma diferenciada de avaliação para alunos e professores, um meio de os pais acompanharem a produtividade dos filhos e, consequentemente, conhecerem suas afinidades, seus interesses e seu desenvolvimento. •• A possibilidade de revisar os trabalhos realizados durante o curso levanta reflexões sobre o próprio processo de aprendizagem. Dentre as muitas vantagens de trabalhar com portfólios está o próprio ato de guardar, organizar, refletir, pesquisar. •• Para os professores, a avaliação ganha uma perspectiva que lhe permite refletir mais no processo e melhorar sua habilidade de avaliar. •• Enquanto confeccionam portfólios, os alunos praticam e melhoram a habilidade de redigir textos e posicionar-se diante dos te- mas abordados. •• Os familiares também entendem melhor o processo ensino-aprendizagem e podem acompanhar o desenvolvimento dos filhos de uma forma ímpar. •• Do ponto de vista do desenvolvimento, o portfólio reforma a cultura da sala de aula e o currículo, com a prática adequada. Trata-se de uma forma de pesquisa ativa ou de sala de aula. Usar portfólio torna-se parte de exploração mais ampla e profunda no ato de ensinar e aprender. O aluno pode visualizar a própria evolução durante o ano letivo. •• No material, um ícone mostra aos professores e alunos as atividades que podem servir à montagem do portfólio, considerando a possibilidade de o professor selecionar outras atividades que considerar interessantes. Algumas sugestões estão presentes no material do professor e em nosso portal. Ao final da unidade, o portfólio permite o exercício de apresentar o que foi aprendido aos professores e pais. Quais as vantagens do portfólio? •• Possibilidade de o aluno refletir sobre o próprio aprendizado e avaliá-lo com o professor. •• Explicação, pelo aluno, da natureza do trabalho realizado e do tipo de desenvolvimento que a tarefa possibilitou. •• Feedback com os alunos, pelo professor que avaliou o portfólio. •• Aprendizagem da revisão dos trabalhos de maneira organizada, visualizando falhas e vitórias.
  • 29. 27saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 •• Desenvolvimento da habilidade de comunicação mediante relato de experiências e realizações. •• Posse do aprendizado, considerando o envolvimento ativo dos alunos na elaboração dos portfólios pessoais. •• Acompanhamento dos pais às atividades e aos conteúdos desenvolvidos pela escola. SABERES E práticas DOCENTES Um dos objetivos do caderno é promover a autonomia necessária ao professor para a tomada de decisões em sala de aula e o pla- nejamento das aulas. Outro propósito desse material é incentivar o professor a registrar o “como fazer”, em busca da organização cur- ricular mais flexível e do roteiro de trabalhos diversificados. Os cadernos incentivam a leitura de divulgações científicas, alinhadas com a proposta pedagógica do Sistema de Ensino Dom Bosco, que compreende: interacionismo, pensamento complexo, interdisciplinaridade e trabalho com habilidades. Com os cadernos docentes, a escola investe na formação do professor, peça-chave para a qualidade da educação. O caderno do professor apresenta página reduzida do material do aluno com as seguintes seções: •• Nesta página — sugestão para conduzir o trabalho em sala de aula. Orientações práticas podem contribuir para o dia a dia do professor. •• Para ir além — sugestão de outras atividades, projetos, interdisciplinaridade, avaliação. •• Tecnologia — sugestão de trabalhos em mídias e de como fazer sua avaliação. •• Biblioteca — para aprofundamento teórico, minitextos com direcionamento para textos completos no site; indicação de livros, si- tes, CDs, teses, revistas. •• Registro — espaço para o professor anotar comentários, reflexões, memórias, ocorrências do cotidiano da sala de aula. •• Troca de ideias — espaço de interação entre editora e professores. No material do professor e em nosso portal constam sugestões de atividades. Acesse <www.nossodom.com.br> usando seu login de usuário e senha. Clique no menu Ensino Fundamental e no item Atividades Integradas F1 ou Atividades Integradas F2. Localize ano e bimestre desejados para ter acesso às atividades por disciplina.
  • 30. saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 28
  • 32. 30 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Língua Portuguesa Concepção teórica A concepção de linguagem que sustenta o ensino de Língua Portuguesa, nesta proposta, é a interacionista, na qual se entende a aquisição/domínio da língua a partir de seu uso efetivo, compreendendo que a relação entre sujeito e linguagem se constrói e se modifica continuamente. Nessa perspectiva, concebe-se o sujeito como ser ativo em sua produção linguística, pois realiza um tra- balho constante com a linguagem em suas manifestações orais e escritas. O uso que o sujeito faz da linguagem é resultado da exploração, consciente ou não, dos recursos formais e expressivos que a lín- gua coloca à disposição do falante. Qualquer ato de linguagem, desde que se objetive seu uso efetivo, é interacionista, intersubjetivo. Assim, o usuário da língua torna-se sujeito quando o seu dizer ganha sentido, especificidade, numa dada situação de comunicação. Para que se efetive o ensino de língua materna pela perspectiva interacionista, faz-se necessário o uso das propostas discursivas que envolvem conhecimentos de análise do discurso e da teoria dos gêneros, brevemente descritas a seguir. análise do discurso O que parece comum aos teóricos que tratam do texto e do discurso é que o primeiro é concebido como materialidade semiolinguística passível de análise, enquanto o segundo — conjunto de enunciados — considera toda a dimensão social, aprecia- tiva, cronotópica e interlocutiva da ação da linguagem. A análise do discurso, a partir de sondagens sucessivas num conjunto enun- ciativo, elabora hipóteses sobre temáticas dominantes, sobre o que está em jogo nesse intercâmbio e sobre os papéis que desem- penham os atores numa interação discursiva. teoria dos gêneros Não há unanimidade em sua definição nem em quais são as características que fazem com que um discurso pertença a um ou a outro gênero, nem tampouco sobre quais são as condições sociais de interação que dão lugar a determinado gênero. O que se pode dizer com certa segurança é que os estudos iniciais do Círculo de Bakhtin sobre os gêneros do discurso (BAKHTIN, 1997: 279)
  • 33. 31saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 têm grande influência na conceituação dos gêneros discursivos como reificações de usos da linguagem em situações interativas de- terminadas social e historicamente. Nessa perspectiva, os gêneros, mais do que simples estruturas formais, são concebidos como fenômenos estreitamente vinculados com as situações de interação em que foram gerados. principais eixos de estudo da língua portuguesa Do ponto de vista metodológico, Geraldi (1996, 1997) propõe que o ensino de língua se efetive por meio de três práticas ar- ticuladas: leitura, análise linguística e produção de textos. Sobre leitura, deve haver a preocupação com conhecimentos prévios do leitor (de mundo, linguísticos e de gêneros); o que implica um trabalho com reconstrução de sentidos, estratégias de processamento de texto, de tratamento de dados e implícitos. Quanto à análise linguística, os aspectos microestruturais (lexicais, sintáticos e morfológicos) são contemplados paralelamente aos macroestruturais (coesão, coerência, adequação ao nível de linguagem etc.). Finalmente, o eixo de produção textual envolve a perspectiva discursiva de gêneros orais e escritos em diferentes instâncias de interação. Assim, todos os eixos estão conectados à ideia do texto como unidade básica do ensino de língua, a fim de garantir que o aluno prossiga seus estudos e participe como cidadão ativo no meio social em que vive. objetivos O objetivo maior do ensino de Língua Portuguesa é possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e escritores com- petentes. O desenvolvimento da competência de ler e escrever não é um processo que se encerra quando o aluno domina o sistema de escrita, mas se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participação nas práticas que envolvem a língua escrita e que se traduz na sua competência de ler e produzir textos dos mais variados gêneros. Quanto mais acesso à cultura escrita, mais possibilidades de construção de conhecimentos sobre a língua. Nas recomendações expressas por diretrizes, orientações e parâmetros curriculares oficiais, o ensino de Língua Portuguesa deve organizar-se de forma a garantir ao aluno o desenvolvimento da linguagem oral e a apropriação e o desenvolvimento da linguagem
  • 34. 32 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 escrita, tanto em situações formais de uso da língua quanto nas do próprio processo de ensino-aprendizagem escolar. Para tanto, o material prioriza: •• a proficiência em leitura e escrita, no que diz respeito a gêneros discursivos e tipos de texto representativos das principais fun- ções da escrita em diferentes esferas de atividade social; •• a fruição estética e a apreciação crítica da produção literária associada à língua portuguesa, em especial a da literatura brasileira; •• o desenvolvimento de atitudes, competências e habilidades envolvidas na compreensão da variação linguística e no convívio demo- crático com a diversidade dialetal, de forma a evitar o preconceito e valorizar as diferentes possibilidades de expressão linguística; •• o domínio das normas urbanas de prestígio, especialmente em sua modalidade escrita, mas também nas situações orais públicas em que seu uso é socialmente requerido; •• práticas de análise e reflexão sobre a língua, na medida em que se revelarem pertinentes, seja para a (re)construção dos sentidos de textos, seja para a compreensão do funcionamento da língua e da linguagem. Nesse sentido, as atividades de leitura e escrita, assim como as de produção e compreensão oral, em situações contextualizadas de uso, devem ser prioritárias no ensino-aprendizagem. Por outro lado, as práticas de reflexão, assim como a construção correlata de conhecimentos linguísticos e a descrição gramatical, devem justificar-se por sua funcionalidade, exercendo-se, sempre, com base em textos produzidos em condições sociais efetivas de uso da língua, e não em situações didáticas artificialmente criadas.
  • 35. 33saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 1o . ANO — Unidade 1: Aprender juntos é mais divertido! Habilidades •• Reconhecer a importância do nome das pessoas. •• Analisar o alfabeto, diferenciando vogais e consoantes. •• Conhecer as diferentes formas das letras do alfabeto. •• Identificar rimas. •• Fazer listas. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Qual é o seu nome? 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana 4ª. semana Reconhecer a importância do nome próprio. Refletir sobre suas preferências pessoais e registrá-las. Conhecer os personagens que fazem parte do seu material. Analisar o alfabeto, diferenciando vogais e consoantes. Perguntas e atividades relacionadas ao nome e à sua escrita Fotografia Poema Crachá Identidade Certidão de nascimento Nome de pessoas Alfabeto Vogais e consoantes Tipos de letra Rima Sílabas Relação dos nomes que aprendeu a escrever Brincando também se aprende 5ª. semana 6ª. semana Conhecer as várias formas das letras do alfabeto. Diferenciar vogais e consoantes. Fazer dobradura. Criar acróstico. Pesquisa dos tipos de letra conhecidos Poema Texto instrucional Embalagem Jogo Acróstico Letras do alfabeto Vogais e consoantes Interpretação de texto instrucional Rima Elaboração de acróstico com o próprio nome Toque-toque! Quem bate? 7ª. semana 8ª. semana Identificar rimas em poema. Reconhecer a função de placas e avisos. Analisar capas de livros. Fazer listas. Identificação de palavras que rimam com o nome Letra de canção Placas Capa de livro Bilhetes Rimas Função de placas e avisos Elementos nas capas dos livros Listas Preparação de lista de produtos guardados na geladeira
  • 36. 34 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 1o . ANO — Unidade 2: Falar de perto... Falar de longe... Habilidades •• Reconhecer diferentes formas de correspondências. •• Usar palavras e expressões de cortesia. •• Usar acento agudo em palavras. •• Separar palavras em sílabas. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Minha correspondência 1ª. semana 2ª. semana Reconhecer diferentes formas de correspondência. Perceber a diferença entre o som das letras F e V. Identificar ponto de exclamação e ponto de interrogação. Perguntas sobre correspondências Cruzadinha para identificar correspondências Texto informativo Cartão Correspondência Carta Tirinha Cartão de visita Correspondência Sinais de pontuação Preenchimento de envelope de carta Estrutura de carta Letras F e V Preenchimento de envelope de carta com base em dados fornecidos em cartão de visita Dia de visita 3ª. semana 4ª. semana Organizar listas em ordem alfabética. Analisar os encontros consonantais que se formam com a inclusão da letra R. Entender a formação de sílabas e como separá-las nas palavras. Aprender a usar expressões de cortesia. Perguntas em relação a visitas Texto informativo Quadrinho Poema Letra de canção Cartão de visita Ligação telefônica Ordem alfabética Encontros consonantais Interpretação de texto Separação silábica Produção de texto que pode ser gravado em secretária eletrônica
  • 37. 35saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Vamos sintonizar o rádio? 5ª. semana 6ª. semana Elaborar uma programação de rádio. Usar o acento agudo. Identificar aumentativo e diminutivo. Perguntas relacionadas a meios de comunicação Identificação dos nomes de alguns meios de comunicação em caça-palavras Letra de canção Manchete Notícia Carta Texto narrativo Regras de jogo Rádio Interpretação de texto Acento agudo Aumentativo e diminutivo Criação de anúncio para rádio Escrita sobre o conteúdo do capítulo Em frente à televisão 7ª. semana 8ª. semana Identificar o espaçamento de palavras. Conhecer antônimos e sinônimos. Reconhecer a função de propagandas. Perguntas sobre hábitos familiares e pessoais em relação à televisão Pesquisa de imagens de televisão Texto informativo Tirinha Sinônimos e antônimos Propagandas Criação de texto de propaganda
  • 38. 36 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 1o . ANO — Unidade 3: Lá na rua onde moro... Habilidades •• Ler diferentes textos usados para divulgar serviços e produtos. •• Diferenciar função informativa de função publicitária. •• Reconhecer a diversidade de formação de palavras de acordo com a posição das letras na sílaba. •• Produzir textos com objetivo de divulgar diferentes serviços e produtos. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Quem vende o quê? Está na placa! 1ª. semana 2ª. semana Compreender a função de placas usadas em fachadas de estabelecimentos comerciais. Reconhecer alteração de sentido de palavras provocada pela troca de uma letra (C — G). Estabelecer relações de sentido entre palavras. Produzir texto descritivo. Perguntas em relação a vizinhos Montagem de dobradura para nomear um vizinho Texto instrucional Letra de canção Obra de arte Poema Capa de livro Texto narrativo Interpretação de texto Letras C e G Produção de texto Descrever coisas para identificá-las 3ª. semana 4ª. semana 5ª. semana 6ª. semana Identificar função e espaço de divulgação de notícias e anúncios classificados. Compreender como é feita a marcação de plural. Estabelecer relação entre letras e sons, diferenciando T e D. Questões sobre animal de estimação Embalagem de produto Cartão de loja Poema Anúncio Ilustração Panfleto Texto informativo Notícia Cartaz Banner Pronomes Interpretação de texto Letras D e T Plural Produção de cartaz
  • 39. 37saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Ficção e realidade 7ª. semana 8ª. semana Identificar função e situações de uso da ordem alfabética. Reconhecer palavras formadas pela inserção de uma letra em outras. Compreender a função de diferentes textos relacionados ao mesmo assunto: filmes. Elaborar texto de divulgação de filme. Perguntas sobre videolocadora Cartaz Capa de revista Capa de filme Poema Texto informativo Ordem alfabética Análise de cartaz, capa de revista e capa de filme Letra H no início e no meio de palavras Produção de texto com uso de frases isoladas
  • 40. 38 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 1o . ANO — Unidade 4: Brincando com a Língua Portuguesa Habilidades •• Aprender diferentes gêneros textuais. •• Analisar sílabas. •• Formar palavras. •• Interpretar textos diversos. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! O que as placas dizem 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Interpretar placas diversas. Analisar linguagem gráfica. Formar frases e pequenos textos. Desenho de placa com a explicação de seu significado Placas Ilustração Análise de placas Pesquisa de imagens de pessoas em movimento e criação de legenda para elas Textos de aventura 4ª. semana 5ª. semana 6ª. semana Interpretar textos de diferentes gêneros textuais. Identificar sílabas que formam uma palavra. Exercitar a ortografia. Pesquisa de imagem ou desenho de local que gostaria de visitar Explicação oral do motivo da escolha do local Poema Conto Receita Piada Interpretação de texto Separação silábica Ortografia Criação de rótulo Texto para as férias 7ª. semana 8ª. semana Exercitar a ortografia. Interpretar textos. Desenvolver atividades reflexivas por meio de textos. Produção de desenho dando sentido às férias por meio da visão Poema Interpretação de texto Ortografia Escrita de mensagens de fim de ano
  • 41. 39saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 2o . ANO — Unidade 1: Na escola cabe o mundo Habilidades •• Organizar palavras em ordem alfabética. •• Identificar palavras que rimam. •• Diferenciar nomes próprios de comuns. •• Identificar palavras com significados contrários. •• Reconhecer palavras com o mesmo sentido. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! O que dizem os nomes? 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Expressar-se oralmente por meio de cantigas de roda e quadrinhas populares. Reconhecer a função de placas informativas. Perceber a importância dos sobrenomes. Organizar palavras em ordem alfabética. Observação da fachada da escola para ilustrar e identificar material escrito Letra de canção Quadrinhas Texto narrativo Crachá Poema Capa de livro Interpretação de texto Acróstico Substantivo próprio Alfabeto Sílabas Jogo da memória — tipos de letra Adivinha só 4ª. semana 5ª. semana Identificar palavras que rimam. Perceber que uma palavra pode ter mais de um significado. Escrever palavras que iniciam com a letra h. Adivinhas para o aluno decifrar com auxílio de ilustração Adivinha Texto informativo Letra de canção Interpretação de texto Trabalho com consoantes Produção de texto: lista e adivinha Guardando o momento na fotografia 6ª. semana 7ª. semana Criar uma história com base em fotografias. Registrar sua linha do tempo. Compor frases. Reconhecer provérbios. Produção de história a partir de fotografias Fotografia Verbete Poema Interpretação de texto Trabalho com consoantes Substantivos Escrita de palavras relacionadas ao ambiente escolar
  • 42. 40 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Um jardim florido para você 7ª. semana 8ª. semana Diferenciar nomes próprios de comuns. Identificar palavras de significados contrários. Reconhecer palavras de mesmo sentido. Reconhecer a função de um texto que apresenta orientações. Leitura da canção Onde Está a Margarida? Participação em brincadeira cantada Letra de canção Embalagem Capa de livro Interpretação de texto Substantivos próprios e comuns Criação de um jardim com flores feitas de papel e sucata com identificação dela Pesquisa de outras cantigas que tenham como tema as flores
  • 43. 41saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 2o . ANO — Unidade 2: Coisas de criança Habilidades •• Reconhecer possibilidades para o uso de sinônimos e antônimos. •• Identificar o uso adequado de acento agudo e circunflexo. •• Compreender a função do ponto de interrogação. •• Diferenciar o som das letras P e B, F e V. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Quem canta seus males espanta 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Reconhecer as cantigas como parte do folclore popular. Identificar sinônimos e antônimos. Usar os sinais de acentuação agudo e circunflexo. Adivinha em relação a cantigas de roda Letra de cantiga Texto informativo Interpretação de texto Rimas Sinônimos e antônimos Acentos agudo e circunflexo Jogo da memória Montagem de livro coletivo de cantigas infantis Perguntas sobre o sapo Montagem e exposição de sapos de pedra Curioso, eu? 4ª. semana 5ª. semana Perceber a importância do ponto de interrogação. Compreender o uso de diferentes padrões silábicos (consoante + L). Aprender a separar palavras em sílabas. Perguntas relacionadas ao grau de curiosidade dos alunos Poema Fábula Texto informativo Interpretação de texto Encontro consonantal Separação silábica Letras m e n antes de consoantes Produção de texto para compor livro de curiosidades Criação de conto Versos para brincar 6ª. semana 7ª. semana 8ª. semana Reconhecer parlendas, trava-línguas e provérbios do folclore brasileiro. Identificar a escrita de palavras com r e rr; s e ss. Diferenciar os gêneros masculino e feminino. Brincadeira com a parlenda Bem me quer, Mal me quer Parlenda Texto informativo Gêneros feminino e masculino Palavras com as letras r e rr; s e ss Escuta de história e registro sobre o que entendeu
  • 44. 42 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 2o . ANO — Unidade 3: Escrito para mim Habilidades •• Analisar função e forma de imagens em textos de diferentes gêneros. •• Compreender estrutura e características de narrativas ficcionais. •• Aplicar conhecimentos contextuais para ampliar a compreensão leitora. •• Ampliar o domínio ortográfico, reconhecendo regularidades da língua escrita. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Instruções para divertir! 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Analisar forma e função de textos instrucionais. Identificar palavras que indicam ações (verbos). Compreender a formação do diminutivo. Desenvolver a ortografia de palavras com c, ç e ss. Observação de ilustração para identificar jogo Texto instrucional Tirinha Interpretação de texto Diminutivo Verbos Palavras com c, ç e ss Análise de tirinha Produção de texto De olho na propaganda 4ª. semana 5ª. semana Reconhecer características de propagandas. Analisar o efeito de sentido provocado pelo uso de palavras que expressam características (adjetivos). Relacionar texto e público leitor. Pesquisa, observação e reflexão sobre propagandas Anúncio publicitário Texto informativo Tirinha História em quadrinho Análise de anúncio publicitário Interpretação de texto Adjetivos Palavras com x e ch Análise de HQ Elaboração de anúncio publicitário Imagens divertidas 6ª. semana 7ª. semana 8ª. semana Reconhecer características típicas da narrativa ficcional no gênero quadrinhos. Complementar o sentido de determinada passagem do texto com base em conhecimentos contextuais e do senso comum. Reconhecer características próprias de histórias em quadrinhos. Perguntas sobre as preferências dos alunos em relação à história em quadrinhos História em quadrinho Anúncio publicitário Tirinha Relação de HQ com público e suporte Interpretação de texto Análise de anúncio publicitário Onomatopeia Análise de HQ Elaboração de tirinha
  • 45. 43saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 2o . ANO — Unidade 4: Brincando e criando palavras Habilidades •• Interpretar textos literários. •• Analisar literatura concreta. •• Compreender textos instrucionais. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Conte um conto 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana 4ª. semana Reconhecer a importância da ortografia correta das palavras. Interpretar alguns trava-línguas. Criar um conto. Observação e identificação de elementos em obra de arte Obra de arte Conto Trava-língua Análise de obra de arte Interpretação de texto Ortografia Produção de texto Textos de brinquedos 5ª. semana 6ª. semana Interpretar textos de diversos gêneros. Compreender a importância da pontuação correta de textos. Reconhecer o gênero cartão. Reflexões sobre o ano que passou Texto informativo Interpretação de texto Ortografia Produção de cartão para presentear colega As várias faces do poema 7ª. semana 8ª. semana Identificar recursos sonoros e visuais usados em poemas. Reconhecer o valor posicional das letras analisando palíndromos. Compreender melhor o sistema de escrita, usando letras de uma palavra para formar outras. Brincadeira com a cantiga O Trem de Ferro Letra de canção popular Poema Recursos visuais e sonoros do poema Palíndromo Elaboração de poema
  • 46. 44 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 3o . ANO — Unidade 1: Dialogar, apreciar, participar... Vamos nessa? Habilidades •• Localizar informações no texto para opinar sobre elas. •• Identificar recursos que estabelecem relação de concordância entre palavras. •• Estabelecer relação entre diferentes gêneros de escrita. •• Identificar situações em que se usam letras maiúsculas. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Comunicar é interagir 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Refletir sobre situações descritas nos textos, associá-las ao seu cotidiano e expor sua opinião sobre elas. Identificar o sentido figurado de algumas expressões. Reconhecer a concordância de gênero e número entre palavras. Reconhecer as diferentes formas de se comunicar em situações formais e informais. Questões sobre os colegas de turma e o início das aulas Conto Interpretação de texto Concordância nominal Adequação de linguagem a determinados contextos Elaboração de diálogo para contexto específico Dramatização do diálogo elaborado No papel e na telinha 4ª. semana 5ª. semana Identificar os gêneros carta, e-mail e carta enigmática. Distinguir situações em que se usam as letras maiúsculas. Interpretação de texto Conto Carta Carta enigmática E-mail Interpretação de texto Elementos do gênero carta Uso de letra maiúscula Elementos do gênero e-mail Elaboração de carta Filmes, censura e horário 6ª. semana 7ª. semana 8ª. semana Identificar a função das sinopses e dos símbolos classificatórios referentes a filmes. Reconhecer elementos que compõem uma carta de reclamação. Usar substantivos e letra maiúscula em nomes próprios. Conhecer o adjetivo e sua função. Análise de sinopses Sinopse Conto Carta de reclamação Elementos do gênero sinopse Programação da TV Nomes próprios Adjetivos Elaboração de carta coletiva
  • 47. 45saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 3o . ANO — Unidade 2: Fatos e histórias Habilidades •• Reconhecer seções em revistas e jornais. •• Identificar o processo de formação de palavras. •• Elaborar uma folha de jornal. •• Identificar diferentes gêneros textuais. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Bichos na divulgação científica 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Reconhecer as seções que compõem uma revista. Aplicar os sinais de pontuação. Reconstruir informações do texto. Empregar a separação silábica. Análise de capa de revista Capa de revista Índice de revista Texto informativo Elementos do suporte revista Interpretação de texto Separação silábica Sinais de pontuação Produção de texto Informação impressa 4ª. semana 5ª. semana 6ª. semana Identificar as seções que compõem um jornal. Construir um gráfico. Reconhecer processos de formação de palavras. Empregar pronomes e advérbios. Elaborar uma página de jornal. Perguntas sobre o suporte jornal Abertura de suplemento de jornal Cabeçalho de jornal Gráfico Conto Reportagem Elementos do suporte jornal Derivação Pronomes Advérbios Transformação de conto em notícia Criação de título e ilustração para reportagem Bichos nos contos e nas fábulas 7ª. semana 8ª. semana Analisar capa e quarta capa de livro. Identificar características de textos narrativos. Empregar pronomes como recurso coesivo. Ampliar conhecimentos sobre pontuação e acentuação. Elaboração coletiva de história com base em ilustrações Quarta capa Conto Fábula Acentuação Ortografia Pontuação Interpretação de texto Pronomes Reescrita e avaliação de fábula Elaboração de narrativa em 1ª. pessoa
  • 48. 46 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 3o . ANO — Unidade 3: São tantos os personagens... Habilidades •• Reconhecer marcas linguísticas que identificam fala de personagens em narrativas. •• Comparar diferentes versões de narrativas clássicas, como contos de fadas e fábulas. •• Aprimorar o domínio ortográfico. •• Analisar e estrutura de diferentes gêneros textuais. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Contos contados e recontados 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Comparar diferentes versões de contos de fadas. Estabelecer relação entre personagens e suas características. Selecionar o tempo verbal mais adequado ao contexto. Ampliar o domínio ortográfico da língua, identificando palavras escritas com s, x e z para representar o som /z/. Perguntas sobre histórias Escrita da história O Patinho Feio com base em narração do professor História em quadrinhos Conto Poema Interpretação de texto Onomatopeia Palavras com as letras s, x e z representando o som de /z/ Concordância verbal Elaboração de conto Montar e brincar é só começar! 4ª. semana 5ª. semana 6ª. semana Analisar forma e função de textos instrucionais. Avaliar o uso de imagens em textos que orientam a realização de algo. Desenvolver a escrita ortográfica, para identificar a semelhança sonora entre l e u em final de sílaba. Leitura de instruções e confecção de bichos de papel Texto instrucional Carta enigmática Elementos de textos instrucionais Semelhança sonora entre as letras l e u em final de sílaba Elaboração de texto instrucional para confecção de bonecos Fábulas de outrora e fábulas de agora 7ª. semana 8ª. semana Relacionar informações textuais com conhecimentos prévios. Comparar textos de diferentes gêneros. Correlacionar termos, expressões e ideias referentes ao mesmo tema. Identificar expressões de tempo usadas para estabelecer sequência em narrativas. Relação de expressões que comparam humanos e animais Fábula Poema Interpretação de texto Elementos do gênero fábula Expressões de tempo Montagem de teatro de bonecos
  • 49. 47saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 3o . ANO — Unidade 4: Ficção e realidade no mundo dos textos Habilidades •• Conhecer textos sobre lendas brasileiras. •• Interpretar textos de divulgação científica. •• Compreender hábitos de outras culturas. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Lendas: explicações fantásticas 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana 4ª. semana Interpretar textos e imagens. Entender explicações sobre o folclore. Produzir textos que expliquem crenças populares. Debate sobre elementos da natureza Lenda Verbete Texto informativo Interpretação de texto Análise de texto não verbal Elaboração de lenda para explicar fenômenos da natureza Divulgação científica 4ª. semana 5ª. semana Analisar revistas de divulgação científica. Exercitar alguns conceitos gramaticais. Desenvolver oralidade com base em textos de divulgação científica. Leitura de letra de música Criação de respostas relacionadas a perguntas da letra de música Letra de música Capa de revista Texto informativo Análise de capa de revista Análise de textos de diferentes gêneros Apresentação de palestra com base em textos de divulgação científica Cultura: um mundo de descobertas 6ª. semana 7ª. semana 8ª. semana Aprender sobre a cultura de diferentes países. Exercitar ortografia. Redigir texto expositivo. Pesquisa com professor ou familiar sobre curiosidades de países estrangeiros Texto informativo Receita Cultura de países estrangeiros Produção de texto
  • 50. 48 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 4o . ANO — Unidade 1: Ler, conhecer, imaginar Habilidades •• Reconhecer a função de elementos gráficos na capa e contracapa dos livros. •• Organizar uma biblioteca em sala de aula. •• Reconhecer as informações contidas nas acepções das palavras no dicionário. •• Aplicar sinais de pontuação. •• Identificar as etapas do desenvolvimento de um conto. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Universo de livros 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Reconhecer a função de elementos gráficos na capa e contracapa de livros. Identificar letras diferentes que possuem o mesmo som. Organizar uma biblioteca em sala de aula. Análise de capa de livros Capa e contracapa de livro Elementos de capa e contracapa de livro Palavras escritas com as letras g e j Ordenação de biblioteca Elaboração de regras para usuários de biblioteca Criação de guia de leitura Palavras de A a Z 4ª. semana 5ª. semana 6ª. semana Reconhecer as informações e as acepções das palavras no dicionário. Identificar os valores que o grau diminutivo atribui às palavras. Criar uma história. Pesquisa sobre tipos de dicionário Verbete Texto narrativo Tabela Texto informativo Dicionário: definição, forma de uso, ordem alfabética Palavras no diminutivo e no aumentativo Palavras com ss, ç, c e s Sinais de pontuação Pesquisa em grupo de palavras no dicionário e produção de texto usando tais palavras Produção de texto com base no texto A Traça de A a Z Literatura, fantasia, imaginação, encantamento 7ª. semana 8ª. semana Identificar as etapas do conto. Reconhecer palavras sinônimas e antônimas. Transcrever história contada. Roda de conto Conto Verbete Conto do livro Mil e uma Noites Estrutura de conto: começo, meio e fim Provérbio Sinônimos e antônimos Abreviaturas Registro de fatos de história após leitura pelo professor Contação de história em família Produção de frase-enigma
  • 51. 49saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 4o . ANO — Unidade 2: Ficção e realidade Habilidades •• Reconstruir informações no texto. •• Reconhecer diferentes gêneros textuais. •• Identificar recursos que estabelecem relações de coesão e coerência no texto. •• Elaborar uma entrevista. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Histórias em contos e relatos 1ª. semana 2ª. semana Identificar textos literários e não literários. Seguir instruções. Aplicar vírgula separando orações. Elaborar um catálogo sobre pássaros. Questionamentos sobre dobradura de papel Produção de ave em papel e elaboração de texto sobre ela Texto instrucional Conto Texto informativo Tabela Leitura e interpretação de conto Origami Uso de vírgula Uso do m antes de p e b Produção de catálogo de aves brasileiras Lares em revistas: reportagens e entrevistas 3ª. semana 4ª. semana 5ª. semana Analisar o uso de pronomes como elementos de coesão. Reconhecer o gênero textual entrevista. Aplicar os tempos verbais presente, passado e futuro. Desenhar a planta baixa de uma casa. Fazer uma entrevista. Reflexão sobre diferentes tipos de moradia Texto informativo Tabela Entrevista Poema Planta baixa Pronomes pessoais, de tratamento e indefinidos Entrevista: definição e características Tempo verbal: presente, pretérito perfeito e futuro Poema: estrutura e interpretação Diminutivo e aumentativo Planta baixa: função e características Entrevista sobre moradia
  • 52. 50 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Regras para conviver 6ª. semana 7ª. semana 8ª. semana Fazer a leitura de uma reportagem. Identificar o uso da linguagem formal e informal. Reconhecer o uso das aspas. Elaborar regras de convivência. Empregar preposição. Reflexão sobre direitos e deveres Reportagem E-mail Texto instrucional Tabela Leitura e interpretação de texto sobre convivência Expressões da linguagem informal Uso de aspas Verbos e substantivos correspondentes Preposições Sinais de pontuação Elaboração de lista de normas para bom relacionamento entre os membros de uma comunidade Pesquisa sobre nome e origem de ruas e classificação em “personalidades”, “datas históricas” ou “acontecimentos”
  • 53. 51saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 4o . ANO — Unidade 3: Bichos por aí: teatro, cinema, revista... Habilidades •• Estabelecer relações temáticas entre textos de diferentes gêneros. •• Identificar o tema central de textos. •• Estabelecer relação entre personagens e suas características. •• Ampliar o domínio ortográfico da língua. Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Peça teatral: o texto além do papel... 1ª. semana 2ª. semana 3ª. semana Comparar textos, buscando semelhanças e diferenças quanto às ideias e à forma. Conhecer o texto teatral como gênero. Analisar o sentido das diferentes formas de pretérito. Observação de máscaras que representam o gênero teatral Fotografia Texto dramático Piada Conto Texto narrativo Leitura e interpretação de texto teatral Elementos do teatro Interpretação de piada Pronomes e duplo sentido Pronúncia ou não da vogal u em sílabas com qu Palavras iniciadas por q Diferença entre mentira e exercício da imaginação Narrador Tempo verbal: pretérito mais-que-perfeito, presente e pretérito perfeito Elaboração de texto teatral Dramatização do texto elaborado Representação da peça em forma de desenho Bichos hoje: da ficção à ciência 4ª. semana 5ª. semana 6ª. semana Estabelecer relações temáticas entre textos de diferentes gêneros. Identificar o tema central de textos. Estabelecer relação entre personagens e suas características. Ampliar o domínio ortográfico da língua — palavras escritas com SS e Ç para representar o som /s/. Reflexão sobre animais de estimação Conto Texto expositivo Leitura e interpretação de texto narrativo Ironia Palavras escritas com SS e Ç que representam o som /s/ Pretérito perfeito do indicativo Produção de conclusão para conto de Carlos Drummond de Andrade
  • 54. 52 saberes e práticas docentes | caderno da coordenação | F1 Encaminhamento metodológico Capítulo Sugestão Habilidades Ponto de partida Gênero Tópico Mãos à obra! Filmes: resenha e sinopse 7ª. semana 8ª. semana Diferenciar fato de opinião em resenhas cinematográficas. Analisar a importância de adjetivos em textos que expressam opinião. Produzir resenha cinematográfica com base em roteiro. Reflexão sobre assistir a filmes Resenha Sinopse Tabela Leitura e interpretação de resenha Resenha: definição e função Sinopse: definição e exemplos Adjetivos Produção de resenha sobre filme