1) O documento resume os principais tópicos de uma aula de biologia sobre o reino Plantae, incluindo briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
2) É destacada a estrutura e reprodução dessas plantas, com ênfase na ausência ou presença de vasos condutores e nos processos de esporogênese e gametogênese.
3) As angiospermas são detalhadas, com descrição da flor, polinização, fecundação, frutos
3. Reino Plantae ou Metaphyta
Briófitas (do grego bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta')
• A) Plantas pequenas, geralmente com alguns poucos
centímetros de altura, que vivem preferencialmente em
locais úmidos e sombreados.
• B) O corpo do musgo:
B.1) Rizóides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e
absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
B.2) Caulóide - pequena haste de onde partem os filóides;
B.3) Filóides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.
Observação: Essas estruturas são chamadas assim porque não têm a mesma
organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas.
Faltam-lhes os vasos condutores especializados no transporte de
nutrientes.
5. • C) Ausência de vasos condutores de nutrientes: o
transporte da água é feito célula a célula, ao longo do
corpo do vegetal - Transporte é relativamente lento e limita
o desenvolvimento de plantas de grande porte [Em dias
quentes - quando as folhas geralmente transpiram muito e
perdem grande quantidade de água para o meio ambiente
-, elas ficariam desidratadas e a planta morreria].
• D) Exemplos: Musgos (plantas eretas) e hepáticas
(crescem deitadas no solo). Algumas briófitas vivem em
água doce, mas não se conhece nenhuma espécie
marinha.
6. Reprodução
• Musgo mimoso
• Anterozóides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de
água da chuva que caem e respingam (dependente da água).
7. - Fase gametófito (Musgo verde (clorofilado) = Fase duradoura
porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas.
- Fase esporófito (musgo não tem clorofila) =Fase passageira
porque morre logo após produzir esporos.
Pteridófitas (A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta).
8. • A) Exemplos: Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas
(grande valor ornamental).
• B) Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas
foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de
vasos condutores de nutrientes (transporte mais rápido de
água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de
plantas de porte elevado).
• C) O corpo das Pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule
das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, com
desenvolvimento horizontal. Mas, em algumas pteridófitas,
como os xaxins, o caule é aéreo.
• D) A maioria das pteridófitas é terrestre e, como as briófitas,
vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.
12. A) As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são
plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de
clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como
pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
B) Partes: raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos
com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas
gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são
bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a
classificação no grupo das coníferas.
C) Florestas de coníferas de regiões temperadas são ricas em árvores do
grupo das gimnospermas. No Brasil, destaca-se a Mata de Araucárias
do Sul do país.
D) Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos.
No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes
são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
13. Reprodução das gimnospermas
Ciclo haplodiplobionte na Coníferas
A) Exemplo: Pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) - Nessa planta os sexos
são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos
femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos
podem ocorrer numa mesma planta.
B) Existem dois tipos de estróbilos, um grande e outro pequeno.
- Nos estróbilos maiores (femininos), cada esporângio, chamado de óvulo, produz por
meiose um megásporo (ou macrósporo). O megásporo fica retido no esporângio, não é
liberado, como ocorre com os esporos das Pteridófitas. Desenvolvendo-se no interior do
óvulo o megásporo origina um gametófito feminino. Nesse gametófito surge
arquegônios e, no interior de cada um deles, diferencia-se uma oosfera (que é o
gameta feminino).
- Nos estróbilos menores (masculinos), cada esporângio - também chamado de saco
polínico - produz por meiose, numerosos micrósporos. Desenvolvendo-se no interior do
saco polínico, cada micrósporo origina um gametófito masculino (chamado de grão de
pólen ou gametófito masculino jovem). A ruptura dos sacos polínicos libera inúmeros
grãos de pólen (polinização), leves, dotados de duas expansões laterais, aladas.
Carregados pelo vento, podem atingir os óvulos que se encontram nos estróbilos
femininos.
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15. • Cada grão de pólen, aderido a uma abertura existente no óvulo, inicia
um processo de crescimento que culmina com a formação de um tubo
polínico, correspondente a um grão de pólen adulto (gametófito
masculino adulto). No interior do tubo polínico existe dois núcleos
gaméticos haplóides, correspondentes aos anterozóides das
Pteridófitas. Apenas um dos núcleos gaméticos fecunda a oosfera,
gerando o zigoto (o outro núcleo gamético degenera). Dividindo-se
repetidamente por mitose, o zigoto acaba originando um embrião, que
mergulha no tecido materno correspondente ao gametófito feminino.
• Após a ocorrência da fecundação e da formação do embrião, o óvulo
converte-se em semente, que é uma estrutura com três componentes:
uma casa (também chamada de integumento), um embrião e um tecido
materno haplóide, que passa a ser denominado de endosperma (ou
endosperma primário), por acumular substâncias de reserva que serão
utilizadas pelo embrião durante a sua germinação. A dispersão das
sementes, em condições naturais, pode ocorrer pelo vento, no caso do
pinheiro comum, ou com ajuda de animais (gralhas-azuis ou esquilos)
como acontece com os pinhões do pinheiro-do-paraná.
17. Angiospermas
(A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente‘)
A) Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de
plantas - desse total, mais de 250 mil são angiospermas. Essas
plantas representam o grupo mais variado em número de
espécies entre os componentes do reino Plantae.
B) Características principais de uma angiosperma arborescente
• As raízes são os órgãos fixadores da árvore ao solo e
absorvem água e sais minerais, indispensável para a
sobrevivência da planta.
• O tronco, constituído de inúmeros galhos, é o órgão aéreo
responsável pela formação das folhas.
• E as folhas são os órgãos onde ocorrerá a fotossíntese.
18. A Flor: 4 os tipos de folhas modificadas constituintes da flor: sépalas, pétalas, estames (Androceu)
e carpelos (Gineceu ou pistilos).
19. Reprodução das Angiospermas
A) Nas angiospermas, o esporófito é formado por raízes, caule,
folhas, flores, frutos e sementes.
B) As flores são folhas modificadas, preparadas para a reprodução
das angiospermas.
C) Organização da flor
• Cálice: constituído por folhas verdes chamadas sépalas.
• Corola: constituído por folhas coloridas chamadas pétalas.
• Gineceu: aparelho reprodutor feminino - conjunto de carpelos.
• Androceu: aparelho reprodutor masculino - conjunto de
estames.
• Pedúnculo floral: haste de sustentação que liga a flor ao caule.
• Receptáculo floral: base de sustentação da flor.
D) - Verticilos de proteção: sépalas e pétalas.
• - Verticilos de reprodução: androceu e gineceu
20. Reprodução Sexuada nas Angiospermas
Fenômenos: esporogênese, gametogênese, polinização,
fecundação e desenvolvimento da semente e do fruto.
Esporogênese e Gametogênese: A partir das Pteridófitas a
fase esporofítica no ciclo de vida das plantas, passa a ser a
dominante ou duradoura, representada pelo indivíduo em
si.
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22. 1. Processo de microsporogênese, dá-se no interior das anteras,
isto é, nos sacos polínicos (microsporângios), a formação dos
grãos de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meióticas
dos microsporócitos. Os grãos de pólen maduros apresentam
em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo germinativo.
Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da flor, este grão
de pólen germinará, formando o tubo polínico, que corresponde
ao microgametófito, onde se dará a gametogênese. O núcleo
germinativo se divide originando os núcleos espermáticos
(=gametas).
2. Processo de megasporogênese ocorre no início da formação do
óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado
nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célula-mãe do
saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas
formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a restante
forma o megásporo que logo passa à fase gametofítica por
divisões mitóticas de seu núcleo, originando o saco embrionário,
dentro de um óvulo agora maduro. O saco embrionário é
formado por 7 células, antípodas (3), sinérgides (2), 2 núcleos
polares em uma grande célula central e a oosfera (=gameta).
23. • Fecundação (É a união íntima entre duas células sexuais).
• Após a deposição do pólen sobre o estigma receptivo, este
germina, produzindo o tubo polínico, que cresce através do
estilete, penetrando o ovário e através da micrópila, o óvulo. Ao
atingir o saco embrionário, o tubo se rompe liberando os dois
núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a oosfera,
originando um zigoto e o outro se unirá aos 2 núcleos polares,
originando um tecido de reserva, o endosperma (3n). Tal
processo denomina-se dupla fecundação (caráter exclusivo das
angiospermas) resultando no fruto e semente.
24. Polinização:
É o transporte de grãos de pólen da parte masculina para a parte feminina da
mesma flor ou de outra flor.
• Tipos de polinização - Agente polinizador
1) Anemofilia - vento
2) Entomofilia - inseto
3) Ornitofilia - pássaro
4) Quiropterofilia - morcegos
5) Hidrofilia - através da água
6) Antropofilia - através do homem
27. Os dois grandes grupos de angiospermas
• As angiospermas foram subdivididas em duas classes:
as monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
• São exemplos de monocotiledôneas: capim, cana-de-
açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu,
centeio, lírio, alho, cebola, banana, bromélias e
orquídeas.
• São exemplos de dicotiledôneas: feijão, amendoim,
soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê,
peroba, mogno, cerejeira, abacateiro, acerola,
roseira, morango, pereira, macieira, algodoeiro, café,
jenipapo, girassol e margarida.