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A transferência de energia e de matéria no ecossistema
Estrutura das cadeias alimentares 
 Cada componente da cadeia, representando um grupo de seres 
vivos, é denominado nível trófico. Assim, na cadeia gramíneas -> 
preás -> cobras -> decompositores: 
 as gramíneas formam o primeiro nível trófico; 
 os preás representam o segundo nível trófico; 
 as cobras são o terceiro nível trófico; 
 os decompositores formam o quarto nível trófico. 
 Observe que uma cadeia alimentar se inicia com os produtores e 
termina com os decompositores. Mas, por ser implícita a 
atuação dos decompositores, é comum não representar esses 
organismos em uma cadeia alimentar (cadeia onde a seta indica 
o nível trófico que obtém alimento).
Teia alimentar 
 Teia alimentar é o conjunto de cadeias alimentares que 
interagem em um ecossistema. 
 Observe a teia alimentar a seguir:
Cadeia alimentar e a perda de energia 
 A energia necessária para a manutenção do metabolismo em um 
organismo é obtida por meio da respiração celular, quando 
certas substâncias orgânicas contidas nos alimentos são 
oxidadas. Nesse processo, grande parte da energia química 
acumulada nas substâncias orgânicas se perde para o meio 
externo na forma de calor. Além da respiração celular, um 
organismo também pode perder parte da energia contida nos 
alimentos para o meio externo de outros modos. Assim, em uma 
cadeia alimentar, a disponibilidade de energia diminui à medida 
que ela é transferida de um nível trófico para outro.
Cadeia alimentar e a perda de energia 
 A quantidade de energia perdida para o meio externo varia. 
Muitas vezes, na transferência de energia de um nível trófico 
para outro, 90% ou mais da energia química dos alimentos se 
perde para o meio externo. Em consequência disso, as cadeias 
alimentares normalmente não possuem mais que cinco ou seis 
níveis tróficos. 
 Concluímos que, quanto mais próxima do início da cadeia 
alimentar estiver uma população, maior será a quantidade de 
energia disponível para ela e, portanto, essa população poderá 
abrigar maior número de indivíduos.
Cadeia alimentar e a perda de energia
O fluxo unidirecional de energia 
 A energia luminosa “penetra” no mundo vivo pelos seres 
clorofilados, sendo transformada em energia química por meio 
da fotossíntese. Então, ao longo da cadeia alimentar, a energia 
desenvolve um trajeto no sentido de produtores -> 
consumidores -> decompositores e, ao passar do mundo vivo 
para o mundo físico, na forma de calor, não pode mais ser 
reaproveitada. Diz-se então que o fluxo de energia em uma 
cadeia alimentar é unidirecional.
O ciclo da matéria 
 Ao contrário da energia, a matéria que passa do mundo vivo 
para o mundo físico pode ser reaproveitada pelos seres vivos. 
Depois de processada, incorporada à matéria viva e transferida 
ao longo da cadeia alimentar, a matéria retorna ao mundo físico 
principalmente pela ação de bactérias e de fungos, quando 
substâncias orgânicas são decompostas e podem ser novamente 
utilizadas por um ser produtor. Diz-se então que a matéria , em 
um ecossistema, apresenta trajeto cíclico.
Produtores e decompositores: indispensáveis no 
fluxo de energia e no ciclo da matéria 
 Os organismos produtores são considerados componentes bióticos 
indispensáveis para a manutenção de vida em um ecossistema 
independente. 
 Os seres decompositores são também componentes bióticos 
indispensáveis, por participarem diretamente da reciclagem da 
matéria na natureza. 
 Por não participar diretamente de nenhum dos processos citados, os 
consumidores não são considerados componentes bióticos 
indispensáveis para a manutenção de vida em um ecossistema. Mas a 
eliminação de determinado grupo de consumidores de uma região 
pode trazer sérias consequências ao ecossistema, muitas vezes 
afetando de forma considerável as demais populações estabelecidas 
naquela área.
Pirâmides ecológicas 
 As pirâmides ecológicas expressam, graficamente, a estrutura 
dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar. Cada nível trófico é 
representado por um retângulo, assim: 
 o retângulo da base representa o primeiro nível trófico 
(produtores); 
 o segundo retângulo representa o segundo nível trófico 
(consumidores primários); 
 o terceiro retângulo apresenta o terceiro nível trófico 
(consumidores secundários), e assim por diante; 
 Existem três tipos de pirâmides: a pirâmide de energia, a 
pirâmide de biomassa e a pirâmide de números.
A pirâmide de energia 
 Mostra a quantidade de energia acumulada nas substâncias 
orgânicas de cada nível trófico. A quantidade de energia 
disponível diminui ao longo da cadeia alimentar; assim, quanto 
mais distante dos produtores estiver um determinado nível 
trófico, menor será a quantidade de energia que recebe por 
meio dos alimentos. Por isso, uma pirâmide de energia sempre 
apresenta o vértice virado para cima.
A pirâmide de energia
A pirâmide de biomassa 
 Expressa a quantidade de biomassa ou matéria acumulada nos 
seres vivos de cada nível trófico de cadeia alimentar. 
 Sabe-se que apenas uma parcela da biomassa adquirida por 
meio dos alimentos é transformada em matéria viva. Nos 
animais, por exemplo, uma parte da biomassa dos alimentos é 
utilizada como fonte de energia e eliminada para forma de 
resíduos respiratórios (CO2 E H2O); há também uma parte que 
é eliminada para o ambiente externo coma fezes ou como 
material de excreção, como ureia.
A pirâmide de números 
 Expressa a quantidade de indivíduos presentes em cada nível 
trófico da cadeia alimentar. Quando o número de indivíduos 
diminui ao longo da cadeia, pirâmide de números apresenta o 
vértice voltado para cima.
A pirâmide de números
Bianca Lima – nº 6 
Eduarda Hiraoka – nº 7 
Lucas Vilar – nº 21 
Maria Beatriz L. C. R. L. – nº 22 
Thaís da Glória – nº 34

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Cadeias alimentares

  • 1. A transferência de energia e de matéria no ecossistema
  • 2. Estrutura das cadeias alimentares  Cada componente da cadeia, representando um grupo de seres vivos, é denominado nível trófico. Assim, na cadeia gramíneas -> preás -> cobras -> decompositores:  as gramíneas formam o primeiro nível trófico;  os preás representam o segundo nível trófico;  as cobras são o terceiro nível trófico;  os decompositores formam o quarto nível trófico.  Observe que uma cadeia alimentar se inicia com os produtores e termina com os decompositores. Mas, por ser implícita a atuação dos decompositores, é comum não representar esses organismos em uma cadeia alimentar (cadeia onde a seta indica o nível trófico que obtém alimento).
  • 3. Teia alimentar  Teia alimentar é o conjunto de cadeias alimentares que interagem em um ecossistema.  Observe a teia alimentar a seguir:
  • 4. Cadeia alimentar e a perda de energia  A energia necessária para a manutenção do metabolismo em um organismo é obtida por meio da respiração celular, quando certas substâncias orgânicas contidas nos alimentos são oxidadas. Nesse processo, grande parte da energia química acumulada nas substâncias orgânicas se perde para o meio externo na forma de calor. Além da respiração celular, um organismo também pode perder parte da energia contida nos alimentos para o meio externo de outros modos. Assim, em uma cadeia alimentar, a disponibilidade de energia diminui à medida que ela é transferida de um nível trófico para outro.
  • 5. Cadeia alimentar e a perda de energia  A quantidade de energia perdida para o meio externo varia. Muitas vezes, na transferência de energia de um nível trófico para outro, 90% ou mais da energia química dos alimentos se perde para o meio externo. Em consequência disso, as cadeias alimentares normalmente não possuem mais que cinco ou seis níveis tróficos.  Concluímos que, quanto mais próxima do início da cadeia alimentar estiver uma população, maior será a quantidade de energia disponível para ela e, portanto, essa população poderá abrigar maior número de indivíduos.
  • 6. Cadeia alimentar e a perda de energia
  • 7. O fluxo unidirecional de energia  A energia luminosa “penetra” no mundo vivo pelos seres clorofilados, sendo transformada em energia química por meio da fotossíntese. Então, ao longo da cadeia alimentar, a energia desenvolve um trajeto no sentido de produtores -> consumidores -> decompositores e, ao passar do mundo vivo para o mundo físico, na forma de calor, não pode mais ser reaproveitada. Diz-se então que o fluxo de energia em uma cadeia alimentar é unidirecional.
  • 8. O ciclo da matéria  Ao contrário da energia, a matéria que passa do mundo vivo para o mundo físico pode ser reaproveitada pelos seres vivos. Depois de processada, incorporada à matéria viva e transferida ao longo da cadeia alimentar, a matéria retorna ao mundo físico principalmente pela ação de bactérias e de fungos, quando substâncias orgânicas são decompostas e podem ser novamente utilizadas por um ser produtor. Diz-se então que a matéria , em um ecossistema, apresenta trajeto cíclico.
  • 9.
  • 10. Produtores e decompositores: indispensáveis no fluxo de energia e no ciclo da matéria  Os organismos produtores são considerados componentes bióticos indispensáveis para a manutenção de vida em um ecossistema independente.  Os seres decompositores são também componentes bióticos indispensáveis, por participarem diretamente da reciclagem da matéria na natureza.  Por não participar diretamente de nenhum dos processos citados, os consumidores não são considerados componentes bióticos indispensáveis para a manutenção de vida em um ecossistema. Mas a eliminação de determinado grupo de consumidores de uma região pode trazer sérias consequências ao ecossistema, muitas vezes afetando de forma considerável as demais populações estabelecidas naquela área.
  • 11. Pirâmides ecológicas  As pirâmides ecológicas expressam, graficamente, a estrutura dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar. Cada nível trófico é representado por um retângulo, assim:  o retângulo da base representa o primeiro nível trófico (produtores);  o segundo retângulo representa o segundo nível trófico (consumidores primários);  o terceiro retângulo apresenta o terceiro nível trófico (consumidores secundários), e assim por diante;  Existem três tipos de pirâmides: a pirâmide de energia, a pirâmide de biomassa e a pirâmide de números.
  • 12. A pirâmide de energia  Mostra a quantidade de energia acumulada nas substâncias orgânicas de cada nível trófico. A quantidade de energia disponível diminui ao longo da cadeia alimentar; assim, quanto mais distante dos produtores estiver um determinado nível trófico, menor será a quantidade de energia que recebe por meio dos alimentos. Por isso, uma pirâmide de energia sempre apresenta o vértice virado para cima.
  • 13. A pirâmide de energia
  • 14. A pirâmide de biomassa  Expressa a quantidade de biomassa ou matéria acumulada nos seres vivos de cada nível trófico de cadeia alimentar.  Sabe-se que apenas uma parcela da biomassa adquirida por meio dos alimentos é transformada em matéria viva. Nos animais, por exemplo, uma parte da biomassa dos alimentos é utilizada como fonte de energia e eliminada para forma de resíduos respiratórios (CO2 E H2O); há também uma parte que é eliminada para o ambiente externo coma fezes ou como material de excreção, como ureia.
  • 15.
  • 16. A pirâmide de números  Expressa a quantidade de indivíduos presentes em cada nível trófico da cadeia alimentar. Quando o número de indivíduos diminui ao longo da cadeia, pirâmide de números apresenta o vértice voltado para cima.
  • 17. A pirâmide de números
  • 18. Bianca Lima – nº 6 Eduarda Hiraoka – nº 7 Lucas Vilar – nº 21 Maria Beatriz L. C. R. L. – nº 22 Thaís da Glória – nº 34