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ECONOMIA A
Prof. Augusto Borges
Trabalho realizado por:
Marco Rodrigues Nº16
Pedro Dias Nº17
Tiago Martins Nº26
11ºD
Chaves, 2013/2014
1
Introdução ....................................................................................................................................................2
Taxa bruta de natalidade e mortalidade (2010) ............................................................................................3
Número de indivíduos em idade ativa por idoso (Índice de Sustentabilidade Potencial) ...............................4
Taxa de desemprego [15-74 anos] (2012)....................................................................................................4
PIB per capita(PPS) .....................................................................................................................................6
Dívida bruta em percentagem do PIB...........................................................................................................7
Ajuda financeira aos alunos em percentagem da despesa pública em educação: Total Nível de ensino......8
Taxa de abandono precoce na educação e formação: Total .......................................................................9
Despesas em atividades de investigação e desenvolvimento (ID) em percentagem do PIB por Total de
Setores de Execução .................................................................................................................................10
Contribuição das energias renováveis na produção primária de energia em percentagem.........................11
Conclusão ..................................................................................................................................................12
Glossário ....................................................................................................................................................13
Bibliografia..................................................................................................................................................14
2
Este Trabalho foi-nos proposto pelo nosso professor de Economia A com a possibilidade de podermos
participar no concurso RBE/Pordata.
Este tem como principal objetivo demonstrar as diferenças económicas, sociais e culturais de Portugal em
relação a alguns países da União Europeia, nomeadamente a Alemanha, a Irlanda, a Hungria e a União
Europeia no seu todo.
Foi distribuída a totalidade dos países da União Europeia (UE) por diferentes grupos da turma de forma a
comparar todos os países com Portugal e com a média da UE.
No trabalho irão ser apresentadas as várias diferenças entre os países nomeados anteriormente e a União
Europeia em relação a variados temas. Através da análise de gráficos sobre esses temas poderão ser
identificados e mencionados sinais de diferenças económicas, sociais e culturais.
3
Em termos sociais e económicos, o crescimento natural está diretamente relacionado à atualidade
socioeconómica do país. Quando o país possui melhores condições sociais e económicas, o crescimento
natural tende a ser negativo e resulta num maior número de idosos e menor número de jovens. O oposto
verifica-se que quando o país possui más condições sociais e económicas o crescimento natural tende a
ser positivo.
Através da análise do gráfico podemos concluir que a Alemanha, Hungria e Portugal apresentaram, em
2010, uma taxa bruta de natalidade menor do que a taxa bruta de mortalidade, ou seja, o saldo natural foi
negativo e portanto é provável que tenha havido uma diminuição da população. A Irlanda e União Europeia
no seu todo registaram uma taxa bruta de natalidade maior do que a taxa bruta de mortalidade, ou seja,
como o saldo natural foi positivo é provável que se tenha registado um aumento de população.
4
A percentagem de indivíduos em idade ativa por idoso influencia o estado da Segurança Social de um
país. Quanto menor for a percentagem, maior será a dificuldade da Segurança Social em pagar as
despesas dos idosos visto que os descontos da população ativa não serão suficientemente altos.
Através da análise do gráfico concluímos que a percentagem de indivíduos em idade ativa por idoso
diminuiu de 1990 a 2012 na UE27 e nos países assinalados, com exceção da Irlanda. Na Irlanda houve
um aumento de 1990 a 2006, tendo a partir daí, à semelhança dos outros países, diminuído.
Portugal acompanhou a tendência de descida dos outros países e da UE27.
5
Na perspetiva social e económica, países que apresentam uma alta taxa de desemprego têm dificuldade
em empregar toda a população ativa do país, o que leva a que o país seja obrigado a tomar medidas para
compensar as despesas provocadas pela falta de trabalho, como o aumento de impostos.
Este gráfico mostra que a Taxa de Desemprego na UE27 foi, em 2012, de cerca de 10%. Nos restantes
países apresentados, à exceção da Alemanha, a Taxa de Desemprego foi superior à da UE27.
Portugal, entre estes países, foi o que apresentou a Taxa de Desemprego mais alta (próximo dos 16%),
seguido da Irlanda (cerca de 15%) e da Hungria (por volta de 11%). A Alemanha apresentou a taxa mais
baixa (não superando os 6%).
6
O PIB per capita de um país está associado à produtividade individual e às condições de vida da
população desse país. Um país com maior produtividade individual e melhores condições de vida
apresenta um maior PIB per capita.
Podemos verificar, com a análise de este gráfico, que todos os países e a União Europeia apresentaram
um aumento do PIB per capita entre 2000 e 2012.
De 2007 a 2009 registou-se uma descida ligeira do PIB per capita na União Europeia e nos restantes
países nomeados, sendo mais acentuada na Irlanda.
Portugal, dentro do período considerado, apresentou sempre valores inferiores aos dos outros países
designados, sendo só superior à Hungria.
7
Em termos económicos e sociais, a dívida bruta do PIB demonstra a situação do país. Um país com uma
dívida elevada demonstra que não consegue produzir o suficiente para se sustentar e para exportar, tende
a investir menos em todos os setores (como educação e saúde) e a apresentar uma população com
dificuldades económicas e tensão social.
Em geral, a dívida bruta em percentagem do PIB de todos os países mencionados, assim como a da
UE27, aumentou de 2000 a 2012. A Alemanha e a Hungria mantiveram sempre valores próximos da média
da UE27. Portugal apresentou valores semelhantes aos dos outros países, porém entre 2009 e 2012 a
dívida bruta em percentagem do PIB aumentou de maneira acentuada, chegando a 120% em 2012. A
Irlanda, entre 2000 e 2009, apresentou uma percentagem da divida muito inferior à dos outros países,
registando-se em 2007 menos de 26%. Entre 2007 e 2012 houve um aumento muito acentuado da dívida,
tendo ultrapassado em 2010 a média da UE27 e os restantes países, só não superando Portugal.
8
Em termos económicos e sociais podemos concluir que países que proporcionam uma maior ajuda
financeira à educação conseguem melhor desempenho escolar e menor taxa de abandono escolar.
Através da análise do gráfico em questão, podemos concluir que o valor de ajuda financeira prestada à
educação em % da despesa pública por total nível de ensino variou significativamente entre 2000 e 2010.
Em geral, no período considerado, os valores aumentaram. Registou-se uma descida muito acentuada na
Hungria entre 2001 e 2003 (de pouco mais de 10% para cerca de 7%), a Alemanha, que apresentou um
aumento, de 2006 para 2007 (de 8% para cerca de 11%) e a Irlanda, que também apresentou um aumento
acentuado, de 2003 para 2004 (de cerca de 7% para pouco mais de 10%) e uma descida acentuada de
2007 a 2008 (de cerca de 10% para cerca de 8,5%).
No caso de Portugal, este apresentou sempre valores inferiores aos dos restantes países apresentados e
à média da UE27, no período apresentado, porém conseguiu, desde 2003, atenuar a diferença, tendo, em
2009, um valor semelhante ao da Hungria e próximo da média da UE27.
9
Podemos concluir que este gráfico é uma consequência dos valores apresentados no gráfico anterior.
Nos países em questão e na UE27 no seu todo constatou-se uma diminuição da taxa de abandono
precoce na educação e formação dentro do período constatado.
Comparando este gráfico com o gráfico apresentado na página anterior podemos verificar que países que
disponibilizam uma maior ajuda financeira para a educação têm uma taxa de abandono menor.
Podemos destacar Portugal, que registou uma descida muito acentuada no que toca a este tema, sendo
em 2002 cerca de 46% (valor muito superior ao dos outros países mencionados) para cerca de 20%,
principalmente devido ao aumento do investimento na educação.
10
Países que apresentam um maior desenvolvimento e melhores condições sociais e económicas têm
tendência a disponibilizar uma maior percentagem do PIB para despesas de atividades de investigação e
desenvolvimento.
Podemos verificar que nos países em questão e na União Europeia no seu todo, registou-se um aumento
do valor das despesas em atividades de (ID) em % do PIB por total de Setores de Execução.
Podemos constatar também que a Alemanha apresenta, de longe, valores muito superiores aos dos
restantes países considerados e à média da União Europeia.
No caso de Portugal, registou-se um aumento considerável nas despesas em investigação e
desenvolvimento, em semelhança com os restantes países considerados e a UE27. Portugal foi, entre
2000 e 2006, o país que menos investiu nesse campo (menos de 0.9% do PIB), mas tendo a partir daí
ultrapassado a Hungria e a Irlanda (este último apenas em 2008).
11
As energias renováveis apresentam cada vez mais um contributo importante na produção de energia.
Países que investem neste tipo de energia são menos poluentes e revelam preocupações ambientais,
proporcionando assim uma melhor qualidade de vida para os seus cidadãos.
A Hungria, a Alemanha e a UE27 apresentaram um aumento do contributo das energias renováveis na
produção primária de energia apresentando valores semelhantes (entre 10% e 15% em 2005 e entre 15%
a 25% em 2011). Fugindo destes valores está a Irlanda, que apresenta valores superiores aos países
mencionados no parágrafo anterior e à média da UE27 (cerca de 20% em 2005 e cerca de 40% em 2011),
sendo só superada por Portugal, que apresenta, durante o período mencionado, valores exorbitantes
(próximo dos 100%).
12
Com a realização deste trabalho adquirimos conhecimentos que consideramos importantes para o curso
cientifico-humanístico de ciências socioeconómicas, ficámos a conhecer algumas das diferenças
económicas, sociais e culturais existentes entre Portugal, a Alemanha, a Irlanda, a Hungria e na União
Europeia no seu todo e aprendemos a consultar dados e a trabalhar com dados provenientes da Base de
Dados Pordata. Todos os gráficos presentes neste trabalho foram obtidos a partir desta base.
Podemos concluir que a Irlanda é um país que em
termos sociais apresenta uma grande
autossustentabilidade, apresentando um elevado
número de nascimentos e um baixo número de
mortes, e também um grande Índice de
Sustentabilidade Social. Em termos económicos
apresenta vários contrastes. Apresenta uma elevada
taxa de desemprego e uma elevada dívida bruta
porém também apresenta um elevado PIB per capita
e aposta na educação, no desenvolvimento e
investigação e nas energias renováveis.
A Hungria é um país que em termos sociais segue a
tendência dos países desenvolvidos, apresentando uma baixa natalidade e alta mortalidade e um baixo
Índice de Sustentabilidade Social. A sua taxa de desemprego é mais alta que a média da UE27, o seu PIB
per capita é o mais baixo dos países analisados e é um país que, ao longo do período considerado,
diminuiu a percentagem do PIB gasto na educação mas aumentou a percentagem gasta no investimento e
desenvolvimento, mantendo-se no resto semelhante à média da UE27.
A Alemanha é um país que em termos sociais segue, à semelhança da Hungria, a tendência dos países
desenvolvidos, apresentando uma baixa natalidade e alta mortalidade e um baixo Índice de
Sustentabilidade Social. Em termos económicos é o país com melhor condição. Possui a Taxa de
Desemprego mais baixa dos países considerados e da UE27, possui a menor dívida e é o que investe
mais em educação e em investigação e desenvolvimento.
Por fim, Portugal, em termos sociais, também segue a tendência dos países modernos, possuindo uma
baixa taxa de natalidade e uma alta taxa de mortalidade, e um baixo Índice de Sustentabilidade Social. É
um país que revela dificuldades económicas, apresentando uma alta taxa de desemprego, um PIB per
capita baixo, uma dívida bruta alta e investe pouco em educação, investigação e desenvolvimento.
Por outro lado, é o país que apresenta o maior investimento em energias renováveis.
13
Índice de sustentabilidade potencial: É a relação entre a população em idade ativa e a população idosa,
definida como o quociente entre o número de pessoas com idade compreendida entre 15 e 64 anos e o
número de pessoas com 65 anos ou mais.
PIB (Produto Interno Bruto): Representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços
finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período de tempo.
PIB per Capita: Quociente entre o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano e o
número total de população desse mesmo ano.
Taxa Bruta de Natalidade: Número de nados-vivos registados por mil habitantes, numa determinada área
e período de tempo, normalmente um ano.
Taxa Bruta de Mortalidade: número de óbitos registados por mil habitantes, numa dada região e período
de tempo, normalmente um ano.
Taxa de Abandono Precoce na Educação e Formação: População entre os 18 e os 24 anos, que
atingiu, no máximo, o ensino secundário inferior (8º ano) e que não está inserida em qualquer programa de
educação ou formação.
Taxa de Desemprego: Taxa que permite definir o peso da população desempregada sobre o total da
população ativa.
14
FUNDAÇÃO FRANCISCO MANUEL DOS SANTOS - Pordata: Base de dados Portugal
Contemporâneo [em linha] 26 mar.2014. [consult. 26 mar.2014]. Disponível na Internet:
http://www.pordata.pt/.
PAIS, Maria João [at al.] - Economia A, 11.º ano. Lisboa: Texto Editora, 2008.ISBN 976-972-47-3679-2

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Concurso Pordata 2014 - 11.ºD

  • 1. ECONOMIA A Prof. Augusto Borges Trabalho realizado por: Marco Rodrigues Nº16 Pedro Dias Nº17 Tiago Martins Nº26 11ºD Chaves, 2013/2014
  • 2. 1 Introdução ....................................................................................................................................................2 Taxa bruta de natalidade e mortalidade (2010) ............................................................................................3 Número de indivíduos em idade ativa por idoso (Índice de Sustentabilidade Potencial) ...............................4 Taxa de desemprego [15-74 anos] (2012)....................................................................................................4 PIB per capita(PPS) .....................................................................................................................................6 Dívida bruta em percentagem do PIB...........................................................................................................7 Ajuda financeira aos alunos em percentagem da despesa pública em educação: Total Nível de ensino......8 Taxa de abandono precoce na educação e formação: Total .......................................................................9 Despesas em atividades de investigação e desenvolvimento (ID) em percentagem do PIB por Total de Setores de Execução .................................................................................................................................10 Contribuição das energias renováveis na produção primária de energia em percentagem.........................11 Conclusão ..................................................................................................................................................12 Glossário ....................................................................................................................................................13 Bibliografia..................................................................................................................................................14
  • 3. 2 Este Trabalho foi-nos proposto pelo nosso professor de Economia A com a possibilidade de podermos participar no concurso RBE/Pordata. Este tem como principal objetivo demonstrar as diferenças económicas, sociais e culturais de Portugal em relação a alguns países da União Europeia, nomeadamente a Alemanha, a Irlanda, a Hungria e a União Europeia no seu todo. Foi distribuída a totalidade dos países da União Europeia (UE) por diferentes grupos da turma de forma a comparar todos os países com Portugal e com a média da UE. No trabalho irão ser apresentadas as várias diferenças entre os países nomeados anteriormente e a União Europeia em relação a variados temas. Através da análise de gráficos sobre esses temas poderão ser identificados e mencionados sinais de diferenças económicas, sociais e culturais.
  • 4. 3 Em termos sociais e económicos, o crescimento natural está diretamente relacionado à atualidade socioeconómica do país. Quando o país possui melhores condições sociais e económicas, o crescimento natural tende a ser negativo e resulta num maior número de idosos e menor número de jovens. O oposto verifica-se que quando o país possui más condições sociais e económicas o crescimento natural tende a ser positivo. Através da análise do gráfico podemos concluir que a Alemanha, Hungria e Portugal apresentaram, em 2010, uma taxa bruta de natalidade menor do que a taxa bruta de mortalidade, ou seja, o saldo natural foi negativo e portanto é provável que tenha havido uma diminuição da população. A Irlanda e União Europeia no seu todo registaram uma taxa bruta de natalidade maior do que a taxa bruta de mortalidade, ou seja, como o saldo natural foi positivo é provável que se tenha registado um aumento de população.
  • 5. 4 A percentagem de indivíduos em idade ativa por idoso influencia o estado da Segurança Social de um país. Quanto menor for a percentagem, maior será a dificuldade da Segurança Social em pagar as despesas dos idosos visto que os descontos da população ativa não serão suficientemente altos. Através da análise do gráfico concluímos que a percentagem de indivíduos em idade ativa por idoso diminuiu de 1990 a 2012 na UE27 e nos países assinalados, com exceção da Irlanda. Na Irlanda houve um aumento de 1990 a 2006, tendo a partir daí, à semelhança dos outros países, diminuído. Portugal acompanhou a tendência de descida dos outros países e da UE27.
  • 6. 5 Na perspetiva social e económica, países que apresentam uma alta taxa de desemprego têm dificuldade em empregar toda a população ativa do país, o que leva a que o país seja obrigado a tomar medidas para compensar as despesas provocadas pela falta de trabalho, como o aumento de impostos. Este gráfico mostra que a Taxa de Desemprego na UE27 foi, em 2012, de cerca de 10%. Nos restantes países apresentados, à exceção da Alemanha, a Taxa de Desemprego foi superior à da UE27. Portugal, entre estes países, foi o que apresentou a Taxa de Desemprego mais alta (próximo dos 16%), seguido da Irlanda (cerca de 15%) e da Hungria (por volta de 11%). A Alemanha apresentou a taxa mais baixa (não superando os 6%).
  • 7. 6 O PIB per capita de um país está associado à produtividade individual e às condições de vida da população desse país. Um país com maior produtividade individual e melhores condições de vida apresenta um maior PIB per capita. Podemos verificar, com a análise de este gráfico, que todos os países e a União Europeia apresentaram um aumento do PIB per capita entre 2000 e 2012. De 2007 a 2009 registou-se uma descida ligeira do PIB per capita na União Europeia e nos restantes países nomeados, sendo mais acentuada na Irlanda. Portugal, dentro do período considerado, apresentou sempre valores inferiores aos dos outros países designados, sendo só superior à Hungria.
  • 8. 7 Em termos económicos e sociais, a dívida bruta do PIB demonstra a situação do país. Um país com uma dívida elevada demonstra que não consegue produzir o suficiente para se sustentar e para exportar, tende a investir menos em todos os setores (como educação e saúde) e a apresentar uma população com dificuldades económicas e tensão social. Em geral, a dívida bruta em percentagem do PIB de todos os países mencionados, assim como a da UE27, aumentou de 2000 a 2012. A Alemanha e a Hungria mantiveram sempre valores próximos da média da UE27. Portugal apresentou valores semelhantes aos dos outros países, porém entre 2009 e 2012 a dívida bruta em percentagem do PIB aumentou de maneira acentuada, chegando a 120% em 2012. A Irlanda, entre 2000 e 2009, apresentou uma percentagem da divida muito inferior à dos outros países, registando-se em 2007 menos de 26%. Entre 2007 e 2012 houve um aumento muito acentuado da dívida, tendo ultrapassado em 2010 a média da UE27 e os restantes países, só não superando Portugal.
  • 9. 8 Em termos económicos e sociais podemos concluir que países que proporcionam uma maior ajuda financeira à educação conseguem melhor desempenho escolar e menor taxa de abandono escolar. Através da análise do gráfico em questão, podemos concluir que o valor de ajuda financeira prestada à educação em % da despesa pública por total nível de ensino variou significativamente entre 2000 e 2010. Em geral, no período considerado, os valores aumentaram. Registou-se uma descida muito acentuada na Hungria entre 2001 e 2003 (de pouco mais de 10% para cerca de 7%), a Alemanha, que apresentou um aumento, de 2006 para 2007 (de 8% para cerca de 11%) e a Irlanda, que também apresentou um aumento acentuado, de 2003 para 2004 (de cerca de 7% para pouco mais de 10%) e uma descida acentuada de 2007 a 2008 (de cerca de 10% para cerca de 8,5%). No caso de Portugal, este apresentou sempre valores inferiores aos dos restantes países apresentados e à média da UE27, no período apresentado, porém conseguiu, desde 2003, atenuar a diferença, tendo, em 2009, um valor semelhante ao da Hungria e próximo da média da UE27.
  • 10. 9 Podemos concluir que este gráfico é uma consequência dos valores apresentados no gráfico anterior. Nos países em questão e na UE27 no seu todo constatou-se uma diminuição da taxa de abandono precoce na educação e formação dentro do período constatado. Comparando este gráfico com o gráfico apresentado na página anterior podemos verificar que países que disponibilizam uma maior ajuda financeira para a educação têm uma taxa de abandono menor. Podemos destacar Portugal, que registou uma descida muito acentuada no que toca a este tema, sendo em 2002 cerca de 46% (valor muito superior ao dos outros países mencionados) para cerca de 20%, principalmente devido ao aumento do investimento na educação.
  • 11. 10 Países que apresentam um maior desenvolvimento e melhores condições sociais e económicas têm tendência a disponibilizar uma maior percentagem do PIB para despesas de atividades de investigação e desenvolvimento. Podemos verificar que nos países em questão e na União Europeia no seu todo, registou-se um aumento do valor das despesas em atividades de (ID) em % do PIB por total de Setores de Execução. Podemos constatar também que a Alemanha apresenta, de longe, valores muito superiores aos dos restantes países considerados e à média da União Europeia. No caso de Portugal, registou-se um aumento considerável nas despesas em investigação e desenvolvimento, em semelhança com os restantes países considerados e a UE27. Portugal foi, entre 2000 e 2006, o país que menos investiu nesse campo (menos de 0.9% do PIB), mas tendo a partir daí ultrapassado a Hungria e a Irlanda (este último apenas em 2008).
  • 12. 11 As energias renováveis apresentam cada vez mais um contributo importante na produção de energia. Países que investem neste tipo de energia são menos poluentes e revelam preocupações ambientais, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida para os seus cidadãos. A Hungria, a Alemanha e a UE27 apresentaram um aumento do contributo das energias renováveis na produção primária de energia apresentando valores semelhantes (entre 10% e 15% em 2005 e entre 15% a 25% em 2011). Fugindo destes valores está a Irlanda, que apresenta valores superiores aos países mencionados no parágrafo anterior e à média da UE27 (cerca de 20% em 2005 e cerca de 40% em 2011), sendo só superada por Portugal, que apresenta, durante o período mencionado, valores exorbitantes (próximo dos 100%).
  • 13. 12 Com a realização deste trabalho adquirimos conhecimentos que consideramos importantes para o curso cientifico-humanístico de ciências socioeconómicas, ficámos a conhecer algumas das diferenças económicas, sociais e culturais existentes entre Portugal, a Alemanha, a Irlanda, a Hungria e na União Europeia no seu todo e aprendemos a consultar dados e a trabalhar com dados provenientes da Base de Dados Pordata. Todos os gráficos presentes neste trabalho foram obtidos a partir desta base. Podemos concluir que a Irlanda é um país que em termos sociais apresenta uma grande autossustentabilidade, apresentando um elevado número de nascimentos e um baixo número de mortes, e também um grande Índice de Sustentabilidade Social. Em termos económicos apresenta vários contrastes. Apresenta uma elevada taxa de desemprego e uma elevada dívida bruta porém também apresenta um elevado PIB per capita e aposta na educação, no desenvolvimento e investigação e nas energias renováveis. A Hungria é um país que em termos sociais segue a tendência dos países desenvolvidos, apresentando uma baixa natalidade e alta mortalidade e um baixo Índice de Sustentabilidade Social. A sua taxa de desemprego é mais alta que a média da UE27, o seu PIB per capita é o mais baixo dos países analisados e é um país que, ao longo do período considerado, diminuiu a percentagem do PIB gasto na educação mas aumentou a percentagem gasta no investimento e desenvolvimento, mantendo-se no resto semelhante à média da UE27. A Alemanha é um país que em termos sociais segue, à semelhança da Hungria, a tendência dos países desenvolvidos, apresentando uma baixa natalidade e alta mortalidade e um baixo Índice de Sustentabilidade Social. Em termos económicos é o país com melhor condição. Possui a Taxa de Desemprego mais baixa dos países considerados e da UE27, possui a menor dívida e é o que investe mais em educação e em investigação e desenvolvimento. Por fim, Portugal, em termos sociais, também segue a tendência dos países modernos, possuindo uma baixa taxa de natalidade e uma alta taxa de mortalidade, e um baixo Índice de Sustentabilidade Social. É um país que revela dificuldades económicas, apresentando uma alta taxa de desemprego, um PIB per capita baixo, uma dívida bruta alta e investe pouco em educação, investigação e desenvolvimento. Por outro lado, é o país que apresenta o maior investimento em energias renováveis.
  • 14. 13 Índice de sustentabilidade potencial: É a relação entre a população em idade ativa e a população idosa, definida como o quociente entre o número de pessoas com idade compreendida entre 15 e 64 anos e o número de pessoas com 65 anos ou mais. PIB (Produto Interno Bruto): Representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período de tempo. PIB per Capita: Quociente entre o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado ano e o número total de população desse mesmo ano. Taxa Bruta de Natalidade: Número de nados-vivos registados por mil habitantes, numa determinada área e período de tempo, normalmente um ano. Taxa Bruta de Mortalidade: número de óbitos registados por mil habitantes, numa dada região e período de tempo, normalmente um ano. Taxa de Abandono Precoce na Educação e Formação: População entre os 18 e os 24 anos, que atingiu, no máximo, o ensino secundário inferior (8º ano) e que não está inserida em qualquer programa de educação ou formação. Taxa de Desemprego: Taxa que permite definir o peso da população desempregada sobre o total da população ativa.
  • 15. 14 FUNDAÇÃO FRANCISCO MANUEL DOS SANTOS - Pordata: Base de dados Portugal Contemporâneo [em linha] 26 mar.2014. [consult. 26 mar.2014]. Disponível na Internet: http://www.pordata.pt/. PAIS, Maria João [at al.] - Economia A, 11.º ano. Lisboa: Texto Editora, 2008.ISBN 976-972-47-3679-2