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“ Modernismo   –  a Geração de Orpheu ”
CONTEXTO HISTÓRICO ,[object Object],[object Object],[object Object]
O Modernismo é  um movimento estético onde a literatura surge associada às  artes  plásticas. Improviso, Kandinsky
O modernismo rompia com o provincianismo, com as tradições acadêmicas, defendendo a liberdade de criação e pesquisa estética.
O Modernismo na literatura apresenta-se como: uma   nova linguagem estética aberta à renovação constante: ausência da métrica, desprezo da razão, linguagem ousada. Paul Klee, Diana no Vento do Outono
Este movimento é empreendido pela geração de: Almada Negreiros Fernando Pessoa Em uníssono com a arte e a literatura mais avançadas na Europa. Mário de Sá Carneiro
FERNANDO PESSOA  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fernando Pessoa: A maior revelação de Orpheu. O seu gênio manifestou-se na sua personalidade fragmentária: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis
Ode triunfal de Álvaro de Campos
Almada Negreiros Pintor Romancista Poeta Crítico de arte - Representa a vanguarda na pintura portuguesa da década de 20. - Introdutor do Modernismo em Portugal.
Maternidade, de Almada Negreiros
“ AS PESSOAS QUE EU MAIS ADMIRO SÃO AQUELAS QUE NUNCA ACABAM.” A SOMBRA SOU EU A minha sombra sou eu, ela não me segue, eu estou na minha sombra e não vou em mim. Sombra de mim que recebo luz, sombra atrelada ao que eu nasci, distância imutável de minha sombra a mim, toco-me e não me atinjo, só sei dó que seria se de minha sombra chegasse a mim. Passa-se tudo em seguir-me e finjo que sou eu que sigo, finjo que sou eu que vou  e que não me persigo. Faço por confundir a minha sombra comigo: estou sempre às portas da vida, sempre lá, sempre às portas de mim! Almada Negreiros
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)   Epígrafe  A sala do castelo é deserta e espelhada. Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?...  Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,  A cor morreu --- e até o ar é uma ruína...  Vem de Outro tempo a luz que me ilumina ---  Um som opaco me dilui em Rei...
Presencismo – segunda geração do modernismo português (1927-1940) ,[object Object],[object Object]
Invvvvvvvvvvvvvenções Isaac Asimov  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Quando eu nasci,  ficou tudo como estava,  Nem homens cortaram veias,  nem o Sol escureceu,  nem houve Estrelas a mais...  Somente,  esquecida das dores,  a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci,  não houve nada de novo  senão eu. As nuvens não se espantaram,  não enlouqueceu ninguém ... P'ra que o dia fosse enorme,  bastava  toda a ternura que olhava  nos olhos de minha Mãe... (José Régio)  A análise interior, a introspecção, era o caminho para essa forma de expressão.
3º momento (1940-1947) O neo-realismo ,[object Object],[object Object],[object Object]
Inevitavelmente a corrente modernista  reflectiu um espírito de mudança na literatura e nas artes, numa diversidade de experiências  de vanguarda, que vão marcar a cultura do início do século, em Portugal.
Para ter uma ideia boa, comece por ter muitas.

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Modernismo Portugal

  • 1. “ Modernismo – a Geração de Orpheu ”
  • 2.
  • 3. O Modernismo é um movimento estético onde a literatura surge associada às artes plásticas. Improviso, Kandinsky
  • 4. O modernismo rompia com o provincianismo, com as tradições acadêmicas, defendendo a liberdade de criação e pesquisa estética.
  • 5. O Modernismo na literatura apresenta-se como: uma nova linguagem estética aberta à renovação constante: ausência da métrica, desprezo da razão, linguagem ousada. Paul Klee, Diana no Vento do Outono
  • 6. Este movimento é empreendido pela geração de: Almada Negreiros Fernando Pessoa Em uníssono com a arte e a literatura mais avançadas na Europa. Mário de Sá Carneiro
  • 7.
  • 8. Fernando Pessoa: A maior revelação de Orpheu. O seu gênio manifestou-se na sua personalidade fragmentária: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis
  • 9. Ode triunfal de Álvaro de Campos
  • 10. Almada Negreiros Pintor Romancista Poeta Crítico de arte - Representa a vanguarda na pintura portuguesa da década de 20. - Introdutor do Modernismo em Portugal.
  • 12. “ AS PESSOAS QUE EU MAIS ADMIRO SÃO AQUELAS QUE NUNCA ACABAM.” A SOMBRA SOU EU A minha sombra sou eu, ela não me segue, eu estou na minha sombra e não vou em mim. Sombra de mim que recebo luz, sombra atrelada ao que eu nasci, distância imutável de minha sombra a mim, toco-me e não me atinjo, só sei dó que seria se de minha sombra chegasse a mim. Passa-se tudo em seguir-me e finjo que sou eu que sigo, finjo que sou eu que vou e que não me persigo. Faço por confundir a minha sombra comigo: estou sempre às portas da vida, sempre lá, sempre às portas de mim! Almada Negreiros
  • 13. Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) Epígrafe A sala do castelo é deserta e espelhada. Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?... Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada, A cor morreu --- e até o ar é uma ruína... Vem de Outro tempo a luz que me ilumina --- Um som opaco me dilui em Rei...
  • 14.
  • 15.
  • 16. Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu. Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu. As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém ... P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe... (José Régio) A análise interior, a introspecção, era o caminho para essa forma de expressão.
  • 17.
  • 18. Inevitavelmente a corrente modernista reflectiu um espírito de mudança na literatura e nas artes, numa diversidade de experiências de vanguarda, que vão marcar a cultura do início do século, em Portugal.
  • 19. Para ter uma ideia boa, comece por ter muitas.