LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
Trabalho escrito final
1.
2. ÍNDICE
CAPA
ÍNDICE:
Introdução
• I. O que é a Reforma?
• II. Quais os seus objectivos?
• III. Que factores impulsionaram esse movimento?
• IV. Quais foram as principais entidades desse movimento?
• V. Quais as suas consequências:
1. Na Europa
2. Na Península Ibérica e em Portugal
• VI. O que é a Contra-Reforma?
• VII. Quais os objectivos desse movimento?
• VIII. De que meios esse movimento se servia?
• IX. Quais as suas origens?
• X. Que pessoas tiveram mais influência nesse movimento?
• XI. O que é que esse movimento originou:
1. Na Europa
2. Na Península Ibérica e em Portugal
• XII. Biografias
• XIII. Documentos relevantes
• XIV. Síntese final
• XV. Curiosidades
• XVI. Fontes
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4. Introdução ao Trabalho
Neste trabalho vamos abordar factos sobre a Reforma e a Contra-Reforma.
Também abordaremos questões e temas relacionados com os mesmos. As questões
que esclareceremos neste trabalho serão as seguintes:
• O que é a Reforma?
• Quais os seus objectivos?
• Que factores impulsionaram esse movimento?
• Quais foram as principais entidades desse movimento?
• Quais as suas consequências:
Na Europa
Na Península Ibérica
Em Portugal
• O que é a Contra-Reforma?
• Quais os objectivos desse movimento?
• De que meios esse movimento se servia?
• Quais as suas origens?
• Que pessoas tiveram mais influência nesse movimento?
• O que é que esse movimento originou:
Na Europa
Na Península Ibérica
Em Portugal
No trabalho também iremos colocar algumas imagens, e, no final deste, biografias
de algumas entidades importantes relativas ao tema, alguns documentos, uma
síntese, as fontes e, possivelmente, algumas curiosidades.
I. O que é a Reforma?
A Reforma Protestante foi um movimento reformista Cristão iniciado no século XVI por
Martinho Lutero, que, através da publicação das 95 Teses, organizou protestos contra
4
5. diversos pontos da doutrina da Igreja Católica, propondo uma reforma no Catolicismo.
Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como as Cinco
Solas: Sola fide (somente a fé); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus
(somente Cristo); Sola gratia (somente a graça); Soli Deo gloria (glória somente a
Deus).
II. Quais os seus objectivos?
Os seus objectivos eram modificar alguns aspectos e hábitos que achavam
incorrectos, na Igreja Católica, para além de alguns costumes adquiridos pelos
membros eclesiásticos que não lhes agradavam, como a venda de indulgências, a
corrupção, o luxo e a opulência.
III. Que factores impulsionaram esse movimento?
No início do século XVI, a mudança na mentalidade das Sociedades Europeias
reflectiu também no campo religioso. A Igreja, tão omnipotente na Europa
medieval, foi duramente criticada.
A instituição católica estava em descompasso com as transformações do seu
tempo.
Além disso, uma série de questões propriamente religiosas colocavam a Igreja como
alvo da crítica da sociedade: a corrupção do alto clero, a ignorância religiosa dos
padres comuns e os novos estudos teológicos.
As graves críticas à Igreja já não permitiam apenas “consertar internamente a
casa”. As insatisfações acumularam-se de tal maneira que desencadearam um
movimento de ruptura na unidade cristã: a Reforma Protestante.
Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram os
limites da mera contestação religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessas
causas.
No início do século XVI, a mudança de mentalidade das sociedades da Europa
surgiu também efeito no campo da religião. A Igreja, que era tão poderosa na
Europa Medieval, foi criticada com dureza.
A instituição católica não estava compassada com as transformações que estavam
a ocorrer no seu tempo.
Outros factores foram o desenvolvimento do Capitalismo, o confronto teológico
entre as doutrinas do Livre Arbítrio e da Predestinação, o conflito da burguesia com
a Igreja tradicional, e o confronto entre as ideias humanistas do Nacionalismo (ideia
de individualismo) e o Universalismo (ideia de união), pois, com o fortalecimento dos
5
6. reinos, cada reino considerava a Igreja uma entidade estrangeira que interferia com
os outros reinos (passando assim as ideias de Universalismo para Nacionalismo).
IV. Quais foram as principais entidades desse movimento?
As principais entidades desse movimento foram os reformadores, como Martinho
Lutero, João Calvino e John Knox e Henrique VIII de Inglaterra, que não se pode
considerar um reformador, pois a sua doutrina não era completamente Protestante.
Para além dessas entidades também estiveram (apesar de indirectamente)
relacionadas com a Reforma, como o Papa Leão X e o Imperador Carlos V.
V. Quais as suas consequências:
1. Na Europa
Figura1_Territórios da
Europa de maiorias
Protestantes (azul) e
Católicas (verde) no
século XVI.
Com o surgimento da Reforma, seguiu-se o aparecimento de novas religiões
protestantes no Norte da Europa, houve uma quebra na União da Igreja Católica,
que deu início a um movimento destinado a combater a Reforma, a Contra-
Reforma. A reforma também fortaleceu o Capitalismo, sobretudo a partir da
doutrina calvinista (de João Calvino, um reformador francês) e a tradução da Bíblia,
que originou a hipótese de qualquer pessoa que soubesse ler a sua língua, mas não
soubesse latim, poderia ler a Bíblia, e consequente incentivo à alfabetização.
Martinho Lutero foi excomungado pelo Papa Leão X e, por não se ter retractado ao
imperador Carlos V, foi expulso do Sacro império Romano-Germânico, vindo-se
obrigado a refugiar-se num palácio, onde traduziu a Bíblia para alemão.
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7. 2. Na Península Ibérica e Portugal
Na Península Ibérica e em Portugal, as medidas tomadas pela Igreja,
quanto à Reforma foram feitas, espalhando a ideia do movimento
eclesiástico de combate à Reforma, a Contra-Reforma, provocando
na Península Ibérica uma estagnação cultural e um clima de medo
entre as pessoas, que receavam a denúncia, que, uma vez feita, não
voltava a ser retirada e a pessoa que era denunciada estava, assim,
condenada.
VI. O que é a Contra-Reforma?
Também chamada reforma católica, a contra-reforma foi um movimento da Igreja
Católica que se deu no século XVI, como resposta às críticas de diversos membros
da Igreja e de importantes membros de ordens religiosas importantes (tais como os
Franciscanos, os Dominicanos e os Agostinhos), que apelavam o regresso à pureza e
austeridade primitivas e também como resposta às críticas humanistas. A contra-
reforma surge também com o avanço feito pela Reforma Protestante (iniciada por
Martinho Lutero). Assim, este movimento de contra-reforma procura redefinir a
Doutrina da Igreja e a disciplina do clero, ao mesmo tempo que procura combater
e impedir o avanço do protestantismo. Os principais meios utilizados pela Igreja
Católica para efectuar a sua reforma foram: a criação de novas ordens religiosas,
onde se destacou a Companhia de Jesus, a realização do Concílio de Trento e a
criação da Inquisição e do Índex.
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8. VII. Quais os objectivos desse movimento?
Os objectivos desse movimento eram combater a Reforma Protestante, defendendo
a Igreja e os seus costumes e hábitos e tentando fazer com que as pessoas
percebessem que a Igreja é que estava certa e que a Reforma Protestante era,
meramente, um movimento que se rebeliava contra a diocese da Igreja Católica,
tentando destruí-la. Para além desse movimento de luta contra as doutrinas
Protestantes, a Contra-reforma também foi um movimento de Renovação Interna,
de forma que a Contra-Reforma pretendia não só combater o Protestantismo, como
verificar internamente se de facto havia motivos para as críticas a que a Igreja era
sujeita.
VIII. De que meios esse movimento se servia?
O movimento da Contra-reforma servia-se dos seguintes meios: A Companhia de
Jesus, O Tribunal do Santo Ofício (Inquisição), o Índex e a realização do Concílio de
Trento. A Companhia de Jesus, que fora fundada por Inácio de Loyola era o
“exército de Deus” e servia para evitar a conversão de Católicos para Protestantes.
O Tribunal do Santo Ofício, que fora reanimado, servia para julgar e condenar todos
aqueles que não fossem praticantes da fé Católica. O Índex era uma espécie de
catálogo de livros que não podiam ser lidos por Católicos, sob pena de denúncia à
Inquisição e o Concílio de Trento serviu para a Igreja verificar se as críticas a que era
sujeita tinham ou não sentido, de maneira que fosse corrigida.
IX. Quais as suas origens?
As origens da Contra-Reforma são eclesiásticas, ou seja, da Igreja, mais
precisamente da Reforma Protestante. Alguns historiadores afirmam que as origens
da contra-reforma diferem, de maneira que a única parte da Contra-Reforma que
se originou a partir da Reforma foi a luta contra as doutrinas protestantes, enquanto
que a parte da renovação interna não teve qualquer relação com a Reforma. A
Reforma Protestante defendia a doutrina Protestante, que era atacada pela Igreja
indirectamente, usando o Índex, a Inquisição e a Companhia de Jesus, que foram
originados e formados no Concílio de Trento.
X. Que pessoas tiveram mais influência nesse movimento?
As pessoas que tiveram mais influência nesse movimento foram membros
eclesiásticos, nomeadamente Papas, como o Papa Leão X e os membros de
algumas ordens religiosas, como os Dominicanos, que eram da Inquisição e a
Companhia de Jesus
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9. XI. O que é que esse movimento originou:
1. Na Europa
Na Europa, a Contra-Reforma fez com que a Doutrina Eclesiástica ficasse mais
defenida, tanto interna como externamente, originou perseguições aos
Reformadores e às pessoas que os apoiavam e também originou o
aparecimento do barroco, em Itália. O barroco era uma arte de imaginação,
invenção, sumptuosidade e contrastes, o que se opunha à austeridade
protestante.
2. Na Península Ibérica e em Portugal
Na Península Ibérica, o movimento contra-reformista provocou uma
estagnação a nível cultural, pois a Igreja vigiava a cultura a partir do Índex e
da Inquisição e a Inquisição perseguia os Judeus, o que, consequentemente,
originou uma estagnação financeira, pois muitos dos Judeus que emigraram
da Península Ibérica eram possuidores de muita riqueza.
XII. Biografias
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10. • Reformadores:
Martinho Lutero
Martinho Lutero nasceu em Eisleben, a 10 de
Novembro de 1483 e morreu no mesmo local, a 18
Figura2_Martinho
de Fevereiro de 1546. Lutero foi um sacerdote Lutero
agostiniano e Professor de teologia alemão
percussor da Reforma Protestante. Confrontou o
vendedor de Indulgências Johann Tetzel, por
acreditar que o perdão de Deus sobre os pecados
das pessoas não pudesse ser comprado, através
das 95 Teses em 1517. A sua recusa de se retractar a
pedido do Papa Leão X e do Imperador Carlos V resultou na sua excomunhão pelo
Papa sua expulsão do Sacro Império Romano-Germânico, por ordem do Imperador.
João Calvino
João Calvino nasceu em Noyon, no dia 10 de Julho de
Figura3_João Calvino
1509 e morreu em Genebra, no dia 27 de Maio de 1564.
Calvino foi um teólogo cristão francês que teve uma
grande influência durante a Reforma Protestante. A
doutrina por ele defendida, apesar de também ser
Protestante, é diferente da defendida por Martinho
Lutero (o Luteranismo), e por isso tem outro nome:
Calvinismo.
Ulrich Zwinglio
Ulrich Zwinglio nasceu em Wildhaus, Cantão de São Galo, a 1 Figura4_Ulrich Zwinglio
de Janeiro de 1484 e morreu em Kappel am Albis a 10 de
Outubro de 1531. Zwinglio foi um teólogo suíço e principal
líder da Reforma Protestante no seu país. Ulrich Zwinglio
chegou a conclusões semelhantes às de Lutero
relativamente ao estudo teológico.
John Knox John Knox nasceu em
Haddington, East Lothian em 1514 e morreu em Edimburgo a 24
de Novembro de 1572. John Knox foi um reformador escocês que
Figura5_John
liderou uma reforma na Escócia, que apoiava a Doutrina
Knox
Calvinista. O seu local e data de nascimento ainda são
10
11. debatidos, admitindo-se como o local mais provável Gifford Gate, próximo de
Haddington, a 20 quilómetros de Edimburgo.
Guilherme Farel
Guilherme Farel nasceu no dia 13 de Setembro de
1565 e foi um evangelista francês e um dos
Figura6_Guilherme
fundadores da Reforma nalguns cantões da Farel
Suiça. Ele convenceu João Calvino a ficar em
Genebra em 1536 e, após ter sido expulso em
1538, a retornar em 1541. Eles influenciaram o
governo de Genebra até este se tornar num
estado teocrático, a “Roma Protestante”, para
onde foram alguns refugiados durante a Contra-reforma.
• Papas:
Júlio II O
Papa Júlio II (Giuliano della Rovere) nasceu em Savona, a 5 Figura7_Papa Júlio II
de Dezembro de 1443 e morreu em Roma, a 21 de
Fevereiro de 1513 e foi Papa desde 1 de Novembro de
1503 até à sua morte. Era um frade franciscano.
Leão X
O Papa Leão X (Giovanni di Lorenzo de Medici) nasceu a 11
de Dezembro de 1475 e morreu a 1 de Dezembro de 1521 e
foi Papa desde 1513 até à sua morte. Ele foi o último Papa
não-sacerdote. Ele é muito conhecido principalmente por ser Figura7_Papa Leão
X
o Papa do início da Reforma Protestante. Ele vinha da rica
família de banqueiros Medici, e era filho de Lorenzo de Medici
(como o próprio nome indica: Giovanni di Lorenzo de Medici),
o governante mais famoso da república de Florença.
• Outros:
Santo Inácio de Loyola
Santo Inácio de Loyola (Íñigo Lopez) nasceu em Azpeitia a 1
Figura8_Santo
de Maio de 1491 e morreu em Roma, a 31 de Julho de 1556 e Inácio de Loyola
foi o fundador da Companhia de Jesus, cujos membros se
denominam “jesuítas”, uma ordem religiosa Católica Romana
que teve grande importância na Contra-Reforma.
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12. XIII. Documentos escritos para analisar
Documento 1 Conclusões
No dia 20 de Setembro de 1492, o Conclui-se a partir deste documento
Papa Alexandre VI nomeou vinte que os Papas podiam ter filhos, e,
cardeais, […] entre os quais o seu portanto, não eram castos e não
próprio filho, César Bórgia; e também obedeciam assim às “regras” do
o filho de Gabriel de Cesarini, irmão Clero, levando uma vida pouco
do seu genro; e ainda um elemento digna. Os Papas também podiam,
da família Farnese, parente da bela através de nomeações por eles feitas,
Júlia, sua amante; e muitos outros. ter benefícios materiais. Para além
Graças a estas nomeações, segundo disso, este documento dá a entender
se diz, Alexandre VI recebeu mais de que o Papa não é imparcial a
cem mil ducados. nomear pessoas para altos cargos
eclesiásticos, pois nomeia os da sua
Stefano Infessura, Diário da Cidade própria família.
de Roma, Século XVI
Documento 2
Conclusões
Júlio II foi um Papa dotado de
Os Papas, segundo este documento,
coragem e firmeza invulgares, mas
às vezes não tinham os
impetuoso e de ambição desmedida
comportamentos nem a mentalidade
[…]. Tudo isto seria digno de um
certos de desempenharem um papel
grande louvor se se tratasse de um
eclesiástico de tão alta importância e
príncipe secular. Ou ainda se ele
que se portavam como reis ou
tivesse colocado o entusiasmo que
príncipes, combatendo e ganhando
pôs no engrandecimento temporal
mais riquezas e territórios.
da Igreja pela força das armas ao
serviço da pureza e da perfeição
espiritual do povo de Deus.
Francisco Guicciardini, História da
Itália, 1535
Documento 3 Conclusões
Todos somos pecadores. Mas é um Aqui Martinho Lutero apresenta uma
erro pensar-se que este mal se pode das crenças em que a sua doutrina
curar com as boas obras. A acreditava: as boas obras não
experiência mostra-nos que as nossas tornam um homem bom. Este
obras, por muito grandes que sejam, aspecto, por ser religioso, e, por isso,
não nos impedem de pecar. As boas interpretável, não se deve discutir,
obras não fazem o homem bom. contudo, ele neste documento revela
Mas, se o homem for bom, fará boas retórica, conseguindo, à partida,
obras. convencer quem o lê.
Lutero, Comentário à Epístola aos
Romanos
Documento 4 Conclusões
Deverás possuir uma fé profunda e Neste documento Martinho Lutero
confiante em Deus. Graças a ela, apresenta outra crença dele: só a fé
triunfarás das tentações e serás recto, em Deus torna os homens bons, mais
verdadeiro, pacífico e justo; assim, uma vez, este aspecto não é
cumprirás os mandamentos. discutível, e, desta vez, não revela
tanta retórica.
Lutero, A Liberdade do Cristão
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13. Documento 5 Conclusões
É claro que é difícil pôr as 95 teses
[…]S <>a consultada a 25 de me num só documento, e por isso é difícil
Farelo Histigiram.tem to que "lpam por também comentar todas, mas só o
c que se obtinha a confissa arte de facto de haver tantas teses, já nos diz
adivinhar Jesus, cujos me19. Ainda que, no século XVI, a Igreja tinha
não parece ter sido provado que muitos erros.
todas as almas do purgatório tenham
certeza de sua salvação e não
receiem por ela, não obstante nós
teremos absoluta certeza disto.
[…]38. Entretanto se não deve
desprezar o perdão e a distribuição
por parte do papa. Pois, conforme
declarei, o seu perdão constitui uma
declaração do perdão divino.
[…]57. Que não são bens temporais,
é evidente, porquanto muitos
pregadores a este não distribuem
com facilidade, antes os ajuntam.
[…]76. Bem ao contrário, afirmamos
que a indulgência do papa nem
mesmo o menor pecado venial pode
anular no que diz respeito à culpa
que constitui.
[…]S <>a consultada a 25 de me
Farelo Histigiram.tem to que "lpam por
c que se obtinha a confissa arte de
adivinhar Jesus, cujos me95. E assim
Documento 6 Conclusões
O Santo Concílio ordena que […], Pode-se verificar no documento que
nos assuntos da fé e dos costumes, só a última parte deste é que é uma
ninguém […] tenha a audácia de mudança para a Igreja,
interpretar as Sagradas Escrituras com provavelmente porque achavam
um sentido diverso daquele que lhe que as outras partes estavam
dá a Santa Madre Igreja. […] Praticai correctas, ou ainda por terem
boas obras, porque Deus é justo e orgulho em algumas pessoas estarem
não esquecerá as boas acções e a a corrigir a Igreja, e não serem eles, o
caridade praticada em Seu nome. Alto Clero.
[…]
A Igreja deve introduzir cerimónias,
luzes, ornamentos, para despretar o
espírito dos fiéis, através desses sinais
vivos de piedade e de religião […].
Os bispos devem ser irrepreensíveis no
seu comportamento, sóbrios e castos
Decretos do Concílio de Trento.
1545-1563
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14. Documento 7 Conclusões
Aquele que desejar tornar-se num Neste documento podemos ver as
soldado de Deus na nossa Ordem […] principais actividades e regras a que
deverá […] consagrar-se à estavam sujeitos os jesuítas e que
propagação da fé, pregando mentalidade deveriam ter, uma
publicamente, ensinando a palavra mentalidade baseada
de Deus, fazendo exercícios principalmente na obediência
espirituais e acções piedosas e, absoluta.
sobretudo, dando às crianças uma
educação religiosa […]. Se o Papa
nos enviar a propagar a fé, ou a
converter as almas entre os infiéis,
mesmo que seja às Índias, deveremos
obedecer-lhe sem reservas […]. Os
membros da Companhia de Jesus
devem distinguir-se por uma
obediência absoluta, verdadeira,
cega, renunciando à sua própria
vontade.
Inácio de Loyola, Regra da
Companhia de Jesus, 1540
Documento 8 Conclusões
Se sabem ou ouviram que algum Neste documento estão todas as
cristão tenha dito ou feito alguma acções que o Tribunal do Santo
coisa contra a nossa Santa Fé Ofício condenava: para além de não
Católica, ou seja simpatizante da ser católico, também não poderia ter
seita de Lutero, Calvino, ou outro livros proibidos ou praticar artes de
herege, que seja condenado pela adivinhar. E, no final do documento,
Santa Fé Apostólica; […] está escrito que se alguém não
Se sabem ou ouviram que alguma denunciar uma pessoa que seja
pessoa faça feitiçarias […]. praticante dessa lista de coisas, essa
Se sabem ou ouviram que alguma pessoa ainda terá um castigo maior,
pessoa exerça astrologia, leia ou esta medida era provavelmente para
tenha livros dela ou de outra arte de incentivar a denúncia.
adivinhar […].
Se sabem ou ouviram que alguma
pessoa tenha ou leia livros proibidos
[…]. Deverão denunciá-lo ao Santo
Ofício […]. E se não o fizerem, serão
sujeitos à pena de excomunhão
maior.
Edital da Fé
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15. Documento 9 Conclusões
Fui preso apesar de estar inocente. Este documento retrata toda a
[…] Em cento e cinquenta presos da crueldade que a Inquisição tinha:
Inquisição nem cinco são culpados. prender pessoas inocentes; torturá-las
[…] As provas de culpa fazem-se à para que denunciassem mais pessoas
força das torturas que eles praticam, e até se denunciassem a elas
até em meninos com oito anos ou mesmas; torturavam até crianças e,
pouco mais. […] Estive preso perto da no final do documento apresenta a
Casa do Tormento e pude ouvir a justificação para tanta crueldade: o
crueldade com que se obtinha a ódio dos cristãos-velhos aos cristãos-
confissão e ouvir o queixume dos -novos, que, por isso, eram os maiores
atormentados. […] Por esta razão [os alvos de vigia e condenação da
presos] confessam o que nunca Inquisição.
tinham feito ou sequer sonhado, e
culpam por cúmplices quantas
pessoas lhes vêm à cabeça […]
apenas para se verem livres da
tortura. […] Tudo isso acontece pelo
ódio que os cristãos-velhos têm aos
cristãos-novos.
De um processo da Inquisição, 1605
Documento 10 Conclusões
Vi, por mandado do Ilustríssimo e Neste documento está escrito um
Reverendíssimo Senhor Arcebispo de caso de um livro , Os Lusíadas, de Luís
Lisboa, Inquisidor-Geral destes reinos, de Camões, que, provavelmente,
Os Lusíadas, de Luís de Camões, […] tinha ideias erradas nele escrito, mas,
o qual livro, assim emendado como como diz no texto que “o autor
agora vai, não tem cousa contra a fé mostrou nele muito engenho e
e os bons costumes, e pode imprimir- sabedoria.”, os Inquisidores tiveram
-se. E o autor mostrou nele muito receio de simplesmente, o proibir, e,
engenho e sabedoria. por isso, apenas o corrigiram.
Frei Bartolomeu Ferreira. 1572
XIV. Síntese final
Com este trabalho conseguimos ficar a perceber melhor o que aconteceu, quando
aconteceu, quem fez com que acontecesse e porque aconteceu a Reforma
Protestante e a Contra-Reforma, um movimento que se opunha à Reforma
Protestante. Conseguimos ver que está tudo ligado e relacionado e que os
acontecimentos foram-se sucedendo devido a acontecimentos passados.
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16. Cronologia
1443 Nasce o Papa Júlio II
1475 Nasce o Papa Leão X
1483 Nasce Martinho Lutero
1484 Nasce Ulrich Zwinglio
1491 Nasce Santo Inácio de Loyola
1509 Nasce João Calvino
1513 Morre o Papa Júlio II
1514 Nasce John Knox
Martinho Lutero prega na porta de uma igreja de Wittenberg, Alemanha, 95 teses
1517
críticas contra a Igreja Católica. Este facto dá início à Reforma.
1519 Ulrich Zwingli inicia a Reforma na Suiça.
1521 Lutero é expulso da Igreja; Morre o Papa Leão X
1531 Morre Ulrich Zwinglio
1532 João Calvino inicia o movimento Protestante em França.
1534 Inácio de Loyola funda os jesuítas [Companhia de Jesus].
1536 Dissolução dos mosteiros em Inglaterra.
1541 John Knox leva a Reforma para a Escócia.
1546 Morre Martinho Lutero
1549 Um novo livro de orações, o Book of Common Prayer, é introduzido em Inglaterra.
1556 Morre Santo Inácio de Loyola
1562 Guerras religiosas em França entre Católicos e Huguenotes (Protestantes).
1564 Morre João Calvino; nasce Guilherme Farel
1568 Revolta dos Protestante holandeses contra o domínio Espanhol
1572 Morre John Knox
1588 Derrota da Invencível Armada junto das costas britânicas.
1598 O Édito de Nantes dá aos Protestantes e Católicos em França direitos iguais.
XV. Curiosidades
1. Dia da Reforma Protestante
O dia da Reforma Protestante é um dia que é celebrado pelos Luteranos e por
outras igrejas cristãs que tiveram origem na Reforma Protestante iniciada por
Martinho Lutero, no dia 31 de Outubro de 1483.
Figura10_As 95 teses de
Martinho Lutero
16
17. 2. O que está escrito no Índex?
Index Liborum Prohibitorum
Figura11_Index Cum Regulis confectis per Patres a
Tridentina Synodo delectos,
auctoritate Sanctifs. D.N. Pij IIII,
Pont. Max comprobatus.
(Símbolo dos Estados da Igreja,
com as duas chaves de S. Pedro
cruzadas.)
Venetiis, M. D. LXIIII.
Lista dos livros proibidos
Com regras concluídas por Padres
do corpo do Concílio de Trento,
Autoridade Santificada. Nosso
senhor Pio IV [Papa da época],
Pontífice Máximo comprovado.
Veneza [Local de impressão], ano
de 1564
3. Quantos Protestantes existem no Mundo?
Religiões do mundo
Cristãos
Cristianismo
Islamismo Figura12_Gráficos
Hinduísmo
Católicos relativos ao número de
Budismo
Skhismo
Ortodoxos
Protestantes
Cristãos, e, dentro
Judaísmo destes, de Protestantes
Animismo
existentes no Mundo
(em milhares)
Protestantes
Luteranos
Anglicanos
Calvinistas
Outros
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18. 4. Monumento da Reforma
O muro dos reformadores é um monumento dedicado à Reforma Protestante.
Situa-se em Genebra, na Suiça, e tem representados 4 reformadores: João
Calvino, Guilherme Farel, Teodoro de Beza e John Knox.
Figura13_Muro dos
Reformadores
XV. Fontes
1. Imagens
Capa História geral com Gibson Dantas, Gibson Dantas, página consultada a 25
de Abril de 2011, <http://historiageralcomgd.blogspot.com/2009/11/reforma-e-
contra-reforma.html> (1ª imagem);
Renascimento Cultural, “Olá!Somos alunas do 2º ano do Ensino Médio da escola
CAIC Raimundo Gomes de Carvalho. Visite o nosso blog!”, página consultada no
dia 25 de Abril de 2011, <http://caicrgcrenascimentocultural.blogspot.com/2010/06/
concilio-de-trento-concilio-de.html>. (2ª imagem)
Figura 1Wikipédia, "A Enciclopédia livre", página consultada no dia 23 de Fevereiro
de 2011, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante>.
Figura 2Igreja Ortodoxa Hispânica, “Igreja Una Santa Católica e Apostólica”,
página consultada no dia 25 de Abril de 2011,
<http://www.igrejaortodoxahispanica.com/Textos/A_Reforma_Protestante.html>.
Figura 3Igreja Ortodoxa Hispânica, “Igreja Una Santa Católica e Apostólica”,
página consultada no dia 25 de Abril de 2011,
<http://www.igrejaortodoxahispanica.com/Textos/A_Reforma_Protestante.html>.
Figura 4Igreja Ortodoxa Hispânica, “Igreja Una Santa Católica e Apostólica”,
página consultada no dia 25 de Abril de 2011,
<http://www.igrejaortodoxahispanica.com/Textos/A_Reforma_Protestante.html>.
Figura 5Igreja Ortodoxa Hispânica, “Igreja Una Santa Católica e Apostólica”,
página consultada no dia 25 de Abril de 2011,
<http://www.igrejaortodoxahispanica.com/Textos/A_Reforma_Protestante.html>.
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19. Figura 6Protestantismo, página consultada a 25 de Abril de 2011,
<http://protestantismo.ieadcg.com.br/biografias/index.htm>.
Figura 7Denúncias e Críticas, Amando Cintra, página consultada a 25 de Abril de
2011, <http://denunciasecriticas.blogspot.com/>.
Figura 8 Wikipédia, “a Enciclopédia livre”, página consultada a 25 de Abril de
2011, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Le%C3%A3o_X>.
Figura 9Plinio Corrêa de Oliveira, Plinio Corrêa de Oliveira, página consultada a 25
de Abril de 2011, <http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1958_092_CAT_Palmat
%C3%B3rias%20do%20mundo.htm >.
Figura 10Semperreformanda - Teologia, Apologética Evangélica, "Teologia e
Apologética Evangélica em Portugal. Reflexões bíblicas e sociais à luz das Escrituras"
Página consultada a 19 de Março de 2011, <http://semperreformanda-
teologia.blogspot.com/>.
Figura 11Wikipédia, "a Enciclopédia Livre", página consultada a 27 de Março de
2011, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Index_Librorum_Prohibitorum_1.jpg>.
Figura 12Gráficos feitos em Microsoft Excel, e com informações de sites e livros,
contidos nas fontes deste trabalho.
Figura 13Guitarra de Coimbra, “Parte I”, página consultada a 25 de Abril de 2011,
<http://guitarradecoimbra.blogspot.com/2007/04/genebra-muro-dos-reformadores-
escultor.html>.
2. PPT’s
4Shared, "Free File Sharing" Página consultada a 19 de Março de 2011,
<http://www.4shared.com/document/ZLezAUWL/Histria_Geral_PPT_-
_Reforma_Pr.htm>.
EJT, "Crescendo e Educando" Página consultada a 19 de Março de 2011,
<www.juvencioterra.com.br/virtual/reforma.ppt>.
SlidesPowerPoint, "Portal de Slides em Powr Point" Página consultada a 19 de Março
de 2011, <http://slidespowerpoint.googlepages.com/ReformaProtestante.ppt>.
Soaulas.com,(NTD) Página consultada a 19 de Março de 2011, <http://soaulas.com/
banco_aulas/262_652reforma1ano.ppt>.
3. Sites
Algo Sobre,Página consultada a 20 de Março de 2011,
<http://www.algosobre.com.br/historia/reforma-e-contra-reforma.html>.
Colégio web, página consultada a 20 de Março de 2011,
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20. História de tudo, página consultada a 23 de Fevereiro de 2011,
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Infopédia, "Enciclopédia e dicionários Porto Editora",Página Consultada a 20 de
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<http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_J%C3%BAlio_II>.
Wikipédia, “a Enciclopédia livre”, página consultada a 25 de Abril de 2011,
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Le%C3%A3o_X>.
Wikipédia, “a Enciclopédia livre”, página consultada a 25 de Abril de 2011,
<http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%A1cio_de_Loyola>.
Santa Inquisição, página consultada a 25 de Abril de 2011,
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4. Fontes Bibliográficas
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21. Enciclopédia da História Mundial: Da Idade da Pedra ao Século XXI, Lisboa,
Parragon Books, 2005, pp. 118-119.
DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História História oito
Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 72-77
SARAIVA, José Hermano, História Universal, Europa séculos XVI-XVIII, volume VI,
Lisboa, Publicações Alfa, 1985, pp 90-91 pp 94-98.
5. Documentos
Documento 1 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73
Documento 2 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73
Documento 3 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73
Documento 4 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73
Documento 5 Portal da História, “Onde o passado encontra o futuro”, página
consultada a 25 de Abril de 2011, <http://www.arqnet.pt/portal/teoria/teses.html>.
Documento 6 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 75
Documento 7 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 75
Documento 8 Externato Marista de Lisboa, Prova escrita de História, 8º ano, 2º teste
do 2º período lectivo, 2010-2011, documento H
Documento 9 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.; História
História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 77
Documento 10 DINIZ, Maria Amélia; TAVARES, Adérito; CALDEIRA, Arlindo M.;
História História oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 77
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