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Uma aventura na Amazónia
1. Uma aventura na Amazónia Já cansados de tanto e tanto andar
acabaram por encontrar …
Numa tarde muito quente, nas
férias de Verão, um grupo de jovens que
tinha ido passar uns dias à Amazónia,
decidiu que iriam explorar toda aquela
zona que, para eles, lhes era totalmente
desconhecida.
Começaram a andar, a andar, até
que acabaram por se perder. Os cinco
jovens: Gabriel, Sofia, Ana, David e
Miguel decidiram continuar a andar
para ver se conseguiam encontrar de
novo a pousada em que estavam
hospedados.
2. Um helicóptero que se tinha - Vamos procurar uma gruta ou
despenhado há pouco tempo. O grupo algo para passarmos lá a noite. - sugeriu
que andava perdido foi para dentro do Miguel.
helicóptero para ver se tinha rádio. - Sim, também acho que é a melhor
Todos estavam com esperança de serem coisa a fazer. - disse Ana.
salvos, mas tiveram azar, pois o rádio E lá partiram…
estava sem rede. E assim continuaram a
sua caminhada sem água, sem comida e
perdidos.
Caminharam dias e noites seguidas
e iam sempre ter ao mesmo local…
Andavam às voltas.
- Vá lá, não vamos perder a
esperança. - disse Gabriel.
- Mas, como podemos acreditar que
nos vamos safar, se andamos sempre às
voltas! - retorquiu Sofia, já cansada.
3. Mas a cada momento que passava, Nesse preciso momento, ouviram
a noite tornava-se mais escura e ruídos um pouco estranhos…
assustadora.
Após alguns minutos de
caminhada, viram uma luz ao longe.
Rápido lá chegaram! Era uma fogueira
semi-apagada metida entre duas
enormes pedras.
- Boa! - disse Gabriel - já temos
onde nos aquecer e onde nos aconchegar.
- Sim! É verdade. - responderam os
outros, um pouco aliviados.
Mas, de repente ouviram Ana:
- Não acham muito estranho, uma
fogueira sem ninguém por perto?
4. Aqueles ruídos vinham de longe, Todos ficaram a tremer de medo,
mas cada vez se aproximavam mais… porque não sabiam o que os índios
Começaram a ver pessoas, com caras queriam.
pintadas.
Os cinco amigos só tiveram tempo
de fugir. Correram, correram, correram
até que um deles caiu. Todos queriam
continuar a correr, mas o colega não
conseguia andar e decidiram parar.
E Gabriel sussurrou:
- Parecem índios!
- Pois são! - disseram todos os
outros.
Entretanto, dois índios
aproximaram-se deles…
5. Mas, para espanto deles, um dos - Já está na hora de os matar.
índios perguntou-lhes: Ana e David, muito assustados,
- Estão perdidos? Querem ajuda? foram avisar os amigos e sugeriram …
- Sim! - disse Ana, depois de
olharem uns para os outros.
Passaram-se alguns dias e os cinco
jovens tinham tudo o que precisavam:
comida, água, e casa, não era bem uma
casa, era uma gruta, mas servia
perfeitamente.
De um momento para o outro, as
coisas começaram a mudar, os índios
tornaram-se agressivos e a segredarem
muito.
Certa noite, Ana e David ouviram
os índios dizer:
6. Fugir. - Já está! Podemos atravessar, mas
Correram, correram e foram ter ao com cuidado, pois os crocodilos estão
rio Amazonas. por perto. - disse Ana.
E aí o Gabriel disse:
- Agora podemos nadar e atravessar
o rio.
- Não, não! - disse Sofia.
- Porquê? - perguntaram todos.
- Não estão a ver ali os crocodilos. -
disse Sofia.
Então o Miguel teve uma ideia:
- Vamos cortar uma árvore para
fazer de ponte, e assim poderemos
passar para o outro lado.
E assim, foram todos juntos, fazer
força para colocar a árvore no chão.
Depois de algum esforço jogaram o
tronco ao rio.
7. Já do outro lado do rio, os jovens -Tenho, vamos por ali. - respondeu
pensavam que estavam seguros. Mas, Gabriel, muito confiante.
qual o espanto quando se aperceberam - Está bem, vamos acreditar, que
que tudo o que se avistava era só seja o caminho certo. - opinou Miguel,
vegetação alta e que lhes iria dificultar um pouco desconfiado.
imenso a descoberta do caminho para a
pousada.
Mesmo assim decidiram avançar.
Andaram, andaram e nada.
- Que vamos fazer? - perguntou
Sofia.
- Não sabemos! - disseram alguns.
- Devemos estar perto da pousada.
Eu ainda me lembro de ter passado
aqui. - disse Gabriel.
- Tens a certeza? - perguntou Ana.
8. E continuaram a andar com - O que será que se passou aqui? -
esperança de encontrarem a pousada e perguntou Miguel.
não apanharem mais nenhum susto. - Não dá para entender! - disse
Depois de algumas horas a andar, Ana.
encontraram a pousada.
- Algo se passa, a pousada está
diferente! - exclamou Sofia.
- Se calhar estamos a fazer
confusão! - disse a Ana.
- Vamos entrar e logo vemos. - disse
David.
Quando entraram, ficaram todos de
boca aberta. Parecia que não era
habitada há muito tempo: os móveis
cheios de pó, muitas teias de aranha,
estantes quase a cair…
- Estou a ficar assustada! - disse
Sofia.
9. E continuaram a revistar a casa. - Junto à churrasqueira não havia
Foram ao quarto onde dormiam e já não esta parede e nem aquele muro junto
estava lá nada do que era seu. poço.
- Acho que avançámos no tempo! - - Tens razão, esta não é a nossa
disse Sofia. pousada e nem estamos no futuro. -
- Mas, tu estás parva! Andar no disse Sofia.
tempo! Só em filmes! - falou Miguel, - Vamos mas é sair daqui! - disse
um pouco aborrecido. Miguel.
Quando saíram para a rua,
repararam que tudo estava seco no
jardim e a piscina vazia. E Sofia
insistiu:
- De certeza que estamos no futuro.
Os outros começaram a ter certas
dúvidas. Seria de doidos, mas …
Depois de alguns momentos de
silêncio. David lembrou-se e disse:
10. Iam para sair quando… Durante alguns dias ficaram por
Ouviram gritos. Olharam uns para ali, comendo o que encontravam e
os outros e deram por falta do Gabriel. fazendo turnos de vigia durante as
- Socorro! Socorro! - gritava noites.
Gabriel, preso nas escadas.
Correram até às escadas e com
cuidado, ajudaram-no a soltar-se.
- Estás bem? O que te aconteceu? -
perguntou-lhe Ana.
- Não interessa, vamos mas é sair
daqui, que isto é uma casa assustadora!
- respondeu Gabriel, aterrorizado.
E começaram todos a correr para se
afastarem da casa.
Depois de estarem bem longe,
resolveram arranjar um abrigo e
descansar.
11. - Está na hora de partir, temos de Mal entraram, as recepcionistas
encontrar o caminho para a pousada. - reconheceram-nos e correram para eles,
disse Ana. contentes e aliviadas, pois já tinham
E decidiram partir mais uma vez acabado as buscas em seu salvamento e
em busca da pousada. já tinham perdido as esperanças.
Andaram, andaram, andaram e a
certa altura ouviram algo…
Seguindo os sons, começaram a
correr sem parar. Já perto, gritaram
todos:
- É a nossa pousada! Estamos
salvos.
Uns saltavam de alegria, outros
choravam emocionados, pois tinham
passado um mau bocado.
Resolveram entrar na pousada.
12. Depois de algumas perguntas e Quando estavam a almoçar e a
respostas, as funcionárias resolveram contar as aventuras que viveram …
telefonar para os pais e polícia a contar
o acontecido. Estes, mal souberam,
marcaram viagens e partiram logo em
direcção à pousada. Queriam ver os seus
filhos adorados, o mais rápido possível.
De seguida, os cinco meninos,
exaustos, foram tomar um bom banho e
vestir roupas lavadas.
Descansaram algumas horas e
depois foram para o salão de almoços.
O salão onde iam almoçar parecia
um salão de festas. Estava tudo
enfeitado e a mesa cheia de coisas
maravilhosas.
13. …Entram os pais e é o que se pode Que bom é, quando tudo acaba
imaginar, uma emoção total. bem!
14. Professores e alunos que Nota Prévia
participaram na história. Este livro foi feito pelo professor de
Educação Especial, Jorge Lima, com ajuda de
Marco Miranda, aluno com Currículo
Específico Individual e também com a
imprescindível colaboração dos alunos do 7ºB e
sua directora de Turma.
Esta história percorreu todos os alunos,
que iam continuando a história, escrevendo e
ilustrando, de acordo com a sua imaginação.
Alunos do 7ºB que participaram na
história:
Adriana, Beatriz, Bruno, Cristiano, Daniela,
Diogo Ferreira, Diogo Neto, Mariana, Marco
Agradecimentos Miranda, Micaela, Raquel e Sara.
A todos os alunos da Turma B do 7º ano
da E.B. 2, 3 de Vilarinho do Bairro e respectiva O Professor de Educação Especial:
Directora de Turma que prontamente se Jorge Lima
disponibilizaram e colaboraram na elaboração
desta história. A Directora de Turma do 7ºB:
16. E.B. 2, 3 de Vilarinho do Bairro
Professores e alunos que
participaram na história.
Alunos do 7ºB que participaram na
história:
Adriana, Beatriz, Bruno, Cristiano, Daniela,
Diogo Ferreira, Diogo Neto, Mariana, Marco
Miranda, Micaela, Raquel e Sara.
O Professor de Educação Especial:
Jorge Lima
A Directora de Turma do 7ºB:
Amélia Melo