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Matuto no Cinema

Um causo de Jessier Quirino

E o matuto, rapaiz?...

Anarfabeto de pai e mãe – e parteira!
– e sai do Sertão pra Capital, pra
assisti um fíume istrangeêro
legendado! Quando ele volta pro
Sertão, pois ele nun conta o filme
todinho?

Ma rapai... Eu fui lá na capitá, rapai.
Eu assisti um filme autamente
internacioná! Pense num filme
internaciná? E tem uma coisa: um
filme mafioso! Um filme mafioso! Ói,
tinha dois Atista! Tinha um Atista qui
sufria e o Atista qui sauvava!
Meu cumpade, o Atista Qui Sufria:
pense num cabra corajoso! Rapai, o
caba nun tinha medo de nada não,
rapai! Rapaiz, o bandido, o bandido,
pirigoso que só buchada azeda,
invocado qui só um fiscal de gafieira,
séro qui só um porco mijano, tinha um
dedo da grussura de um cabo de
foimão.

Amarraro o Atista cum imbira. E tem
uma coisa: imbira dos Istado Zunido,
nun tem quem se solte não, rapai!
Amarraro o Atista cum imbira, butaro o
caba sentado, à força, numa cadeira.
Aí, chegou o Bandido. Butou o dedo na
cara do Atista, e disse:

- Nun sei que lá, nun sei que lá, nun
sei que lá, nun sei que lá, nun sei o
que lá!


Tá pensano que o Atista teve medo,
rapai? O Atista, amarrado cum imbira,
rapai, teve que uvi tudinho! Mai, muito
do tranquili, olhô pra cara do Bandido
e disse:

- Nun sei que lá, nun sei que lá, nun
sei que lá, o quê, mermão?...

Mai rapaiz, esse bandido inchô feito
um cururu no sal, nun sabe? Isfregô o
dedo na cara dele assim... e disse:
- Nun sei que lá, nun sei que lá, nun
sei que lá, nun sei que lá, seu fila da
puta!...

E tu tais pensano que o Atista teve
medo? Ô xent!... Amarrado cum
imbira, do jeito qui tava, ficô muito do
tranquili, olhô assim pu bandido e
disse:

- Nun sei que lá, nun sei que lá, nun
sei que lá, um carái!...

Mai meu cumpade, esse bandido pegô
um á!... Pense numa pegada de á!...
Ma rapai, foi uma pegada de á tão
muidida do pôico! Aí, puxô uma
chibata feita de virola de pineu de
caminhão, nun sabe? Mais cumprida do
que uma língua de manicure, de-lhe
uma chibatada tão aparentada a um
coice de besta parida, qui ficou escrito
assim, da taba dos quêxo pa o porta-
urelha do individo: F I R E S T O N
E!...

Eu sei qui nessa hora, no mêi dos
bandido, tinha um, qui era do time do
Atista, rapai. Do time da gente, nun
sabe? E ele tava camuflado, feito
rapariga de pastô. Nun tinha quem
discunfiasse, rapaiz. Camuflado lá pur
dênto! E ele tinha um relóge puxado
pá telefone. Aí, ele foi pum pé de
parede, cum o relóge dele, aí, passô o
bizu pra Puliça qui tava lá imbaxo. Ele
pegô o relóge e disse:

- Nun seio que lá, nun sei que lá, nun
sei que lá, nun sei que lá...

Conto tudo à Puliça! A Puliça lá
imbaxo, nos carro, uvino tudinho pelo
rádio! E a puliça dos Istado Zunido nun
se veste de puliça não! Se veste de
adevogado! Aí, a puliça, dento dos
carro, só feiz pegá o rádio e chamá os
carro tudin dos Istado Zunido, rapai!

-- Acunha, acunha, acunha, acunha!...
E todos os carro! Acunha qui o negóço
é séro!... Acunha, acunha, acunha...
Ai, os carro acunharo!... E os carro
acunharo, acunharo... Ói, era mais
carro em cima do préidio, de que
romêro in cima de Pade Ciço!

O préidio, rapai, era um préidio
grande! Tinha... uns dois ou três andá!
Ô era... um Colégio de Frêra, ô era
uma Prefeitura. Eu sei que nun tinha
quem entrasse. Um préidio todo de
vrido, infeitado feito pintiadêra de
rapariga, nun sabe? Aí, a puliça: tome
corda, tome corda, tome corda, tome
corda... Quando a gente pensava qui
era a puliça qui ia subi pu fora do
préidio, pa salvar o Atista, aí veio o
momento mais arripiadô do filme,
rapai!

Foi quando chegô o Atista Principau, o
Atista Salvadô!... E ele vei nun avião
daquele... daquele avião qui tem uma
penêra incima, nun sabe? Aí, o avião
vei... E o avião nun vuava não, era
parado! O avião ficô parado incima da
Prefeitura!

Pela capota de vrido, a gente já via o
Atista: o Atista forte, cum uns peitão,
dois cinturão de bala, uma ispingarda
da grussura de um cano de isgôto,
rapai. Aí, o Atista ficô assim na porta
do avião. Ó o nome do Atista: Arnô
Saginégui!... Agora, nun é desses Arnô
Saginégui do Sertão, qui dá no cu de
todo mundo não! É Arnô Saginégui
importado! Ô é da Chequilováquia, ô é
da Bolívia, tá intendeno?

Eu sei qui o Arnô Saginégui ficô na
porta do avião, aí o chofé do avião
olhô pra ele e disse:

- Acunhe!... Pode pulá!

Aí, ele pulô lá de cima! Pulô lá de cima,
bateu no telhado, furô a laje, bateu
memo no lugá aonde o Atista tava
preso, cum os bandido. Pegô os
bandido tudo disprivinido, cumeno
cuscuz cum leite, rapaiz!

Eu sei qui nessa hora, o Atista pegô a
ispingarda, disse:

- Nun sei que lá, nun sei que lá, nun
sei que lá, nun sei que lá....

Ói, ele matô tudinho!... Aí apariceu mai
bandido. Vixe!... E foi briga de sê
midida a metro! Ele deu um tabefe no
porta-urelha de um caba lá chamado
Mané Capado, qui ele bobuletou uns
dois palmo e caiu no chão, feito uma
jaca mole.

Aí teve um bandido, rapaiz, que omilhô
o Atista, com uma dedada aonde as
costa muda de nome. Meu cumpade,
êsse home, ofendido na região glútia,
virô uma fera! E, entre a rapidez da
dedada e imediatidade do êpa, deu-lhe
um berro nas oiça do sujeito, qui
iscurregô na froxura e caiu sentado!

Nessa hora, meu cumpade, o Atista
partiu pra cima dele, com o gênio de
cento e cinqüenta siri dento duma lata
de querosene, deu-lhe um supapo no
serrote dos dente, que choveu canino,
molar e incisivo por três dia no Sítio
Boca Funda!

Ai, nessa hora, meu cumpade, o
Bandido Principal saiu nun derrapo de
velocidade! Aí, o Atista deu-lhe um
chuvaréu de bala, meu cumpade, qui a
gente teve que se abaixar dentro do
cinema! Aquelas letrinha qui passa lá
no filme... Ele derrubô umas cento e
quarenta! E eu ainda peguei umas
quatro. Tá aqui, pra você vê!...
Variação Linguística:

      Como falante do português, você já deve ter percebido
situações em que a língua é usada de forma bastante diferente
daquela que você se habituou a ouvir nos meios de comunicação
ou em outros espaços de convivência. Essa diferença pode
manifestar-se no vocabulário utilizado, na pronúncia, na estrutura
de palavras e de frases.
      A variação lingüística é natural e decore do fato de que as línguas
são sistemas dinâmicos e extremamente sensíveis a fatores como a região
geográfica, o sexo, a idade a classe social dos falantes e o grau de
formalidade do contexto.

      Variação Linguística: é cada um dos sistemas em que uma
língua se diversifica, em função das possibilidades de variação de
seus elementos( vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe).

      Norma Culta: é a denominação dada à uma das variedades
lingüísticas, está é usada para reger a escrita e a fala em situações
mais formais em que se exige do interlocutor um certo grau de
formalismo.

      Embora essa variação seja natural, os falantes de uma
comunidade lingüística têm, em geral, a expectativa de que todas
as pessoas falem de uma mesma maneira. Essa expectativa,
socialmente definida e difundida, pressupõe uma forma “correta”
de uso da língua, o que implica a existência de formas “erradas”.
Está é a base do preconceito lingüístico.

      Preconceito Linguístico:é o julgamento negativo que é feito
dos falantes em função da variedade que utilizam.
Os estudos de variações lingüísticas registram pelo menos
seis dimensões de variação dialetal: a territorial, a social, a de
idade, a de sexo, a de geração e a de função.

      Os dialetos na dimensão territorial, geográfica ou
        regional representam a variação que acontece entre
        pessoas de diferentes regiões em que se fala a mesma
        língua.
      Os dialetos na dimensão social representam as variações
        que ocorrem de acordo com a classe social a que
        pertencem os usuários da língua, isso porque há uma
        “tendência para maior semelhança entre os dois atos
        verbais dos membros de um mesmo setor sócio-cultural
        da comunidade” (Camacho, 1988:32).


      Os dialetos na dimensão de idade representam as
        variações decorrentes da diferença no modo de usar a
        língua de pessoas de idades diferentes, normalmente
        em faixa etárias diversas.
      Os dialetos de dimensão do sexo representam as
        variações de acordo como sexo de quem fala. Algumas
        diferenças são determinadas por razões gramaticais,
        como certos fatos de concordância, assim, por exemplo,
        um homem não diria a frase: Estou tão preocupada com
        a festa.
 Os dialetos na dimensão da geração representam
        estágios    no   desenvolvimento      da    língua.     Alguns
        estudiosos preferem falar em variações históricas. As
        variantes históricas dificilmente coexistem e são mais
        percebidas na língua escrita.
      Os dialetos na dimensão da função representam as
        variações na língua decorrente da função que o falante
        desempenha. Um exemplo dessa variação seria o plural
        majestático, em que governantes ou altas autoridades
        expressam seus desejos ou intenções com o pronome
        “nós”, sinalizando sua posição de representantes do
        povo.

     A língua escrita e a oral apresentam cada uma um conjunto
próprio de variedades de grau de formalismo. As variedades de
grau formalismo da língua apresentam uma tendência para
maior regularidade e geralmente maior formalidade que as
línguas faladas, todavia importa lembrar que em cada caso existe
uma mesma relação entre os níveis de grau de formalismo
proposto para a língua falada e para a escrita. É necessário
lembrar que sempre que não é válida a distinção
freqüentemente encontramos enunciada por professores de que
a língua falada seria informal e a escrita formal. Isso não é
verdadeiro. Podemos ter textos altamente formais na língua
falada e textos totalmente informais na língua escrita.



                           Atividade

1)Identifique nas charges abaixo os tipos de variações lingüísticas
que você estudou e justifique sua resposta.

2)Discuta com seus colegas a respeito da linguagem utilizada nas
charges.
MÃE DE QUEM

Comunicar é compreender

Certo administrador recebeu o seguinte e-mail:
“A galera do Prezinho dos macacos ta afins de armar
1 bonde pru sessebe.Quinze cabeças nessa 6ª é
de+?”
Depois de muito penar, ele descobriu o significado da
mensagem e respondeu:
“Contestando seu pleito supra, reitero que o
equipamento cultural comporta a audiência
presumida para a eferméride.Fica o consentimento
pendente da recíproca ratificação.”

                       [...]


        Cá entre nós, dê a sua opinião:

a)Como o administrador fez para compreender o e-
mail recebido?
b) Por que ele respondeu daquele jeito?
c) Os jovens foram ao CCBB naquela sexta-feira?



    Pensando bem, o que essa correspondência
    fictícia revela é que, mesmo que os dois
    interlocutores tenham usado a língua portuguesa
    no diálogo, abriu-se um abismo entre seus
    modos de comunicação. E quem não se
    comunica... se estrumbica.

    Na gíria adolescente “estrumbicar” significa “se
    dar mal”. A palavra foi inventada por Abelardo
    Barbosa, o chacrinha, apresentador de televisão
    dos anos setenta.

    Para o empreendedor, a boa comunicação é a
    base da sua capacidade de negociação. Dê uma
    espiada na lista a seguir e depois confira de
    novo aquela troca inicial de e-mails.

    Faltou o que mesmo

    Preparação – Antes de começar a falar ou
escrever, dê uma conferida: tenho uma idéia
clara? Qual é a mensagem principal que quero
passar?

Objetividade e Clareza – Seja objetivo e claro:
procure ir direto aos pontos principais. Quando
começar, tenha calma e procure o tom e a
linguagem mais adequados (a quem vai receber
a comunicação).

Domínio – Demonstre que tem conhecimento do
assunto, que buscou informações atualizadas.

Escuta – Ouça com atenção a resposta a sua
mensagem. Procure aprender com as críticas,
notícias desagradáveis, ou idéias diferentes das
suas.

Interesses – Demonstre que seu interlocutor é
importante, peça detalhes para entender melhor
e mostre que está atento.

Atenção – Observe a reação do interlocutor e,
se precisar, corrija sua comunicação na mesma
hora.

Confirmação – Verifique se está sendo
entendida, peça o retorno (perguntas ajudam, a
saber, se você foi compreendido).

Artigo retirado da revista “Empreendedorismo
idéia+” da Coleção “Competências
Transversais”, SENAI



               Atividade:
1)Faça a interpretação dos dois e-mails acima de
     forma que fiquem claros e interpretáveis para os
     interlocutores. Leve em consideração o contexto.

           2)Defina e dê exemplos de gírias que são muito
     utilizadas pelos jovens na atualidade.

          3)Você percebe diferença entre a linguagem dos
     jovens e dos adultos? E entre a linguagem das meninas e dos
     meninos. Explique o porquê dessa diferença e comprove
     com exemplos.



                 Trabalhando a Variação linguística

Escolha uma das variações lingüísticas estudadas anteriormente e
produza em dupla um diálogo para ser apresentado para toda
turma.



                            Exercícios:

1)Escrever:

a- Para um colega, pedindo que entregue seu trabalho de
português ao professor, já que você viajou para fazer um
concurso em outra cidade:

b- Ao professor de historia justificando sua falta à aula do dia x.
Já que você viajou para fazer um concurso e neste dia haverá
uma prova;
c- à diretora do colégio, explicando que você falará à sua aula por
uma semana porque viajou para fazer um concurso em outra
cidade e pendido-lhe que comunique o fato aos demais
professores.

Como você falaria as mesmas coisas com cada uma das pessoas
acima?

2)Descreva o desabrochar de uma flor, ou pôr-do-sol, ou as fases
da lua:

a- Como cientista;

b- Como poeta;

3)Escolher uma casa que exista na comunidade e seja conhecida
por todos ou uma casa que apareça em uma revista de
arquitetura com plantas e fotos da casa pronta e pedir aos
alunos que façam um texto sobre esta casa:

a - Como se fosse um arquiteto para seu cliente, descrevendo a
casa que ele projetou para o mesmo.

b- Como se fosse um ladrão dizendo para seus comparsas como
é a casa, tentando convencê-lo a roubar a casa;

c- Como se fosse noivo dizendo para sua noiva como é a casa que
ele pretende comprar para os dois morarem após o seu
casamento;
d- Como se fosse um corretor de imóveis, tentando convencer
um cliente a comprar a casa.

4) Diga de uma maneira mais educada ou gentil, que mostre mais
consideração da sua parte para com a pessoa a quem você se
dirige:

a- Você é um animal!

b- Sai da minha frente!

c- Anda logo, sua pamonha!

d- Desembucha logo!

5) Procure o maior número de palavras e expressões que são
usadas pelas pessoas para dizer que alguém roubou algo e
palavras e expressões usadas para se referir a quem rouba.
Escreva frases com estas palavras ou expressões que possam ser
consideradas pequenos textos. Discuta com seus colegas
quando, em que tipo de situação e/ou por que tipo de pessoas
cada uma das palavras e expressões é utilizada.



                           Mãos à Obra!

      Faça uma entrevista com pessoas da família, em especial
pessoas mais velhas ou alguém conhecido que tenha vindo de
outra região, com vista a uma análise das variações linguísticas
que você já conhece. Seria bom que essa entrevista fosse gravada.
Você poderá usar o celular, aparelho de MP3/MP4 ou outros
equipamentos de que dispuser.É interessante também gravar uma
conversa com alguém que não tenha frequentado a escola, que
conviva com pessoas de nível cultural distinto e que possua
profissões também diferenciadas.

     Faça um comentário crítico, colocando além das perguntas e
respostas obtidas, um fichamento contendo as impressões que
você teve com as respostas do questionário, da seguinte maneira:



ENTREVISTA - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
*Nome do entrevistado:
*Ida de:
*Sexo:
*Naturalidade:
*Onde vive atualmente:
*Escolaridade:
*Profissão:
Perguntas ao entrevistado:
1) Você consegue mencionar alguma expressão da língua que é
típica do lugar onde você mora?
2) Você já foi criticado alguma vez por falar/escrever alguma
palavra errada? Lembra-se qual foi o erro cometido?
3) Você costuma corrigir as pessoas quando as ouve dizer/escrever
algumas coisa "errada"?


                      Conclusões do entrevistador:

Com a entrevista você descobriu alguma palavra que não faz parte
do seu vocabulário do dia-a-dia? Qual? A que tipo de variação
você atribui essa palavra:sociocultural, idade, sexo, geográfica,
profissional, etc.
Produzindo:

Produza um texto incorporando os novos conhecimentos
adquiridos com a sequência de aulas. O texto deve obedecer a
estrutura de um relato, em que você poderá falar sobre a
experiência de ter feito uma entrevista, sobre a conclusão a que
chegou em relação as variedades lingüísticas e ao preconceito
diante das várias formas de expressão da língua.



                         Trabalhando o gênero:
“O importante da educação não é apenas formar um mercado
de trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de
pensar”.
(José Arthur Giannotti)




                           Referências:

ABAURRE,Maria Luiza M. Gramática: texto:análise e construção
de sentido.São Paulo:Moderna, 2006

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o
ensino de gramática.13.ed.São Paulo:Cortez,2009.

HTTP/WWW. Portal do professor.com
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Módulo 1

  • 1.
  • 2. Matuto no Cinema Um causo de Jessier Quirino E o matuto, rapaiz?... Anarfabeto de pai e mãe – e parteira! – e sai do Sertão pra Capital, pra assisti um fíume istrangeêro legendado! Quando ele volta pro Sertão, pois ele nun conta o filme todinho? Ma rapai... Eu fui lá na capitá, rapai. Eu assisti um filme autamente internacioná! Pense num filme internaciná? E tem uma coisa: um filme mafioso! Um filme mafioso! Ói, tinha dois Atista! Tinha um Atista qui sufria e o Atista qui sauvava!
  • 3. Meu cumpade, o Atista Qui Sufria: pense num cabra corajoso! Rapai, o caba nun tinha medo de nada não, rapai! Rapaiz, o bandido, o bandido, pirigoso que só buchada azeda, invocado qui só um fiscal de gafieira, séro qui só um porco mijano, tinha um dedo da grussura de um cabo de foimão. Amarraro o Atista cum imbira. E tem uma coisa: imbira dos Istado Zunido, nun tem quem se solte não, rapai! Amarraro o Atista cum imbira, butaro o caba sentado, à força, numa cadeira. Aí, chegou o Bandido. Butou o dedo na cara do Atista, e disse: - Nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei o que lá! Tá pensano que o Atista teve medo, rapai? O Atista, amarrado cum imbira, rapai, teve que uvi tudinho! Mai, muito do tranquili, olhô pra cara do Bandido e disse: - Nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, o quê, mermão?... Mai rapaiz, esse bandido inchô feito um cururu no sal, nun sabe? Isfregô o dedo na cara dele assim... e disse:
  • 4. - Nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, seu fila da puta!... E tu tais pensano que o Atista teve medo? Ô xent!... Amarrado cum imbira, do jeito qui tava, ficô muito do tranquili, olhô assim pu bandido e disse: - Nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, um carái!... Mai meu cumpade, esse bandido pegô um á!... Pense numa pegada de á!... Ma rapai, foi uma pegada de á tão muidida do pôico! Aí, puxô uma chibata feita de virola de pineu de caminhão, nun sabe? Mais cumprida do que uma língua de manicure, de-lhe uma chibatada tão aparentada a um coice de besta parida, qui ficou escrito assim, da taba dos quêxo pa o porta- urelha do individo: F I R E S T O N E!... Eu sei qui nessa hora, no mêi dos bandido, tinha um, qui era do time do Atista, rapai. Do time da gente, nun sabe? E ele tava camuflado, feito rapariga de pastô. Nun tinha quem discunfiasse, rapaiz. Camuflado lá pur dênto! E ele tinha um relóge puxado pá telefone. Aí, ele foi pum pé de parede, cum o relóge dele, aí, passô o bizu pra Puliça qui tava lá imbaxo. Ele
  • 5. pegô o relóge e disse: - Nun seio que lá, nun sei que lá, nun sei que lá, nun sei que lá... Conto tudo à Puliça! A Puliça lá imbaxo, nos carro, uvino tudinho pelo rádio! E a puliça dos Istado Zunido nun se veste de puliça não! Se veste de adevogado! Aí, a puliça, dento dos carro, só feiz pegá o rádio e chamá os carro tudin dos Istado Zunido, rapai! -- Acunha, acunha, acunha, acunha!... E todos os carro! Acunha qui o negóço é séro!... Acunha, acunha, acunha... Ai, os carro acunharo!... E os carro acunharo, acunharo... Ói, era mais carro em cima do préidio, de que romêro in cima de Pade Ciço! O préidio, rapai, era um préidio grande! Tinha... uns dois ou três andá! Ô era... um Colégio de Frêra, ô era uma Prefeitura. Eu sei que nun tinha quem entrasse. Um préidio todo de vrido, infeitado feito pintiadêra de rapariga, nun sabe? Aí, a puliça: tome corda, tome corda, tome corda, tome corda... Quando a gente pensava qui era a puliça qui ia subi pu fora do préidio, pa salvar o Atista, aí veio o momento mais arripiadô do filme, rapai! Foi quando chegô o Atista Principau, o
  • 6. Atista Salvadô!... E ele vei nun avião daquele... daquele avião qui tem uma penêra incima, nun sabe? Aí, o avião vei... E o avião nun vuava não, era parado! O avião ficô parado incima da Prefeitura! Pela capota de vrido, a gente já via o Atista: o Atista forte, cum uns peitão, dois cinturão de bala, uma ispingarda da grussura de um cano de isgôto, rapai. Aí, o Atista ficô assim na porta do avião. Ó o nome do Atista: Arnô Saginégui!... Agora, nun é desses Arnô Saginégui do Sertão, qui dá no cu de todo mundo não! É Arnô Saginégui importado! Ô é da Chequilováquia, ô é da Bolívia, tá intendeno? Eu sei qui o Arnô Saginégui ficô na porta do avião, aí o chofé do avião olhô pra ele e disse: - Acunhe!... Pode pulá! Aí, ele pulô lá de cima! Pulô lá de cima, bateu no telhado, furô a laje, bateu memo no lugá aonde o Atista tava preso, cum os bandido. Pegô os bandido tudo disprivinido, cumeno cuscuz cum leite, rapaiz! Eu sei qui nessa hora, o Atista pegô a ispingarda, disse: - Nun sei que lá, nun sei que lá, nun
  • 7. sei que lá, nun sei que lá.... Ói, ele matô tudinho!... Aí apariceu mai bandido. Vixe!... E foi briga de sê midida a metro! Ele deu um tabefe no porta-urelha de um caba lá chamado Mané Capado, qui ele bobuletou uns dois palmo e caiu no chão, feito uma jaca mole. Aí teve um bandido, rapaiz, que omilhô o Atista, com uma dedada aonde as costa muda de nome. Meu cumpade, êsse home, ofendido na região glútia, virô uma fera! E, entre a rapidez da dedada e imediatidade do êpa, deu-lhe um berro nas oiça do sujeito, qui iscurregô na froxura e caiu sentado! Nessa hora, meu cumpade, o Atista partiu pra cima dele, com o gênio de cento e cinqüenta siri dento duma lata de querosene, deu-lhe um supapo no serrote dos dente, que choveu canino, molar e incisivo por três dia no Sítio Boca Funda! Ai, nessa hora, meu cumpade, o Bandido Principal saiu nun derrapo de velocidade! Aí, o Atista deu-lhe um chuvaréu de bala, meu cumpade, qui a gente teve que se abaixar dentro do cinema! Aquelas letrinha qui passa lá no filme... Ele derrubô umas cento e quarenta! E eu ainda peguei umas quatro. Tá aqui, pra você vê!...
  • 8. Variação Linguística: Como falante do português, você já deve ter percebido situações em que a língua é usada de forma bastante diferente daquela que você se habituou a ouvir nos meios de comunicação ou em outros espaços de convivência. Essa diferença pode manifestar-se no vocabulário utilizado, na pronúncia, na estrutura de palavras e de frases. A variação lingüística é natural e decore do fato de que as línguas são sistemas dinâmicos e extremamente sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a idade a classe social dos falantes e o grau de formalidade do contexto. Variação Linguística: é cada um dos sistemas em que uma língua se diversifica, em função das possibilidades de variação de seus elementos( vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Norma Culta: é a denominação dada à uma das variedades lingüísticas, está é usada para reger a escrita e a fala em situações mais formais em que se exige do interlocutor um certo grau de formalismo. Embora essa variação seja natural, os falantes de uma comunidade lingüística têm, em geral, a expectativa de que todas as pessoas falem de uma mesma maneira. Essa expectativa, socialmente definida e difundida, pressupõe uma forma “correta” de uso da língua, o que implica a existência de formas “erradas”. Está é a base do preconceito lingüístico. Preconceito Linguístico:é o julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade que utilizam.
  • 9. Os estudos de variações lingüísticas registram pelo menos seis dimensões de variação dialetal: a territorial, a social, a de idade, a de sexo, a de geração e a de função.  Os dialetos na dimensão territorial, geográfica ou regional representam a variação que acontece entre pessoas de diferentes regiões em que se fala a mesma língua.  Os dialetos na dimensão social representam as variações que ocorrem de acordo com a classe social a que pertencem os usuários da língua, isso porque há uma “tendência para maior semelhança entre os dois atos verbais dos membros de um mesmo setor sócio-cultural da comunidade” (Camacho, 1988:32).  Os dialetos na dimensão de idade representam as variações decorrentes da diferença no modo de usar a língua de pessoas de idades diferentes, normalmente em faixa etárias diversas.  Os dialetos de dimensão do sexo representam as variações de acordo como sexo de quem fala. Algumas diferenças são determinadas por razões gramaticais, como certos fatos de concordância, assim, por exemplo, um homem não diria a frase: Estou tão preocupada com a festa.
  • 10.  Os dialetos na dimensão da geração representam estágios no desenvolvimento da língua. Alguns estudiosos preferem falar em variações históricas. As variantes históricas dificilmente coexistem e são mais percebidas na língua escrita.  Os dialetos na dimensão da função representam as variações na língua decorrente da função que o falante desempenha. Um exemplo dessa variação seria o plural majestático, em que governantes ou altas autoridades expressam seus desejos ou intenções com o pronome “nós”, sinalizando sua posição de representantes do povo. A língua escrita e a oral apresentam cada uma um conjunto próprio de variedades de grau de formalismo. As variedades de grau formalismo da língua apresentam uma tendência para maior regularidade e geralmente maior formalidade que as línguas faladas, todavia importa lembrar que em cada caso existe uma mesma relação entre os níveis de grau de formalismo proposto para a língua falada e para a escrita. É necessário lembrar que sempre que não é válida a distinção freqüentemente encontramos enunciada por professores de que a língua falada seria informal e a escrita formal. Isso não é
  • 11. verdadeiro. Podemos ter textos altamente formais na língua falada e textos totalmente informais na língua escrita. Atividade 1)Identifique nas charges abaixo os tipos de variações lingüísticas que você estudou e justifique sua resposta. 2)Discuta com seus colegas a respeito da linguagem utilizada nas charges.
  • 12.
  • 13. MÃE DE QUEM Comunicar é compreender Certo administrador recebeu o seguinte e-mail: “A galera do Prezinho dos macacos ta afins de armar 1 bonde pru sessebe.Quinze cabeças nessa 6ª é de+?”
  • 14. Depois de muito penar, ele descobriu o significado da mensagem e respondeu: “Contestando seu pleito supra, reitero que o equipamento cultural comporta a audiência presumida para a eferméride.Fica o consentimento pendente da recíproca ratificação.” [...] Cá entre nós, dê a sua opinião: a)Como o administrador fez para compreender o e- mail recebido? b) Por que ele respondeu daquele jeito? c) Os jovens foram ao CCBB naquela sexta-feira? Pensando bem, o que essa correspondência fictícia revela é que, mesmo que os dois interlocutores tenham usado a língua portuguesa no diálogo, abriu-se um abismo entre seus modos de comunicação. E quem não se comunica... se estrumbica. Na gíria adolescente “estrumbicar” significa “se dar mal”. A palavra foi inventada por Abelardo Barbosa, o chacrinha, apresentador de televisão dos anos setenta. Para o empreendedor, a boa comunicação é a base da sua capacidade de negociação. Dê uma espiada na lista a seguir e depois confira de novo aquela troca inicial de e-mails. Faltou o que mesmo Preparação – Antes de começar a falar ou
  • 15. escrever, dê uma conferida: tenho uma idéia clara? Qual é a mensagem principal que quero passar? Objetividade e Clareza – Seja objetivo e claro: procure ir direto aos pontos principais. Quando começar, tenha calma e procure o tom e a linguagem mais adequados (a quem vai receber a comunicação). Domínio – Demonstre que tem conhecimento do assunto, que buscou informações atualizadas. Escuta – Ouça com atenção a resposta a sua mensagem. Procure aprender com as críticas, notícias desagradáveis, ou idéias diferentes das suas. Interesses – Demonstre que seu interlocutor é importante, peça detalhes para entender melhor e mostre que está atento. Atenção – Observe a reação do interlocutor e, se precisar, corrija sua comunicação na mesma hora. Confirmação – Verifique se está sendo entendida, peça o retorno (perguntas ajudam, a saber, se você foi compreendido). Artigo retirado da revista “Empreendedorismo idéia+” da Coleção “Competências Transversais”, SENAI Atividade:
  • 16. 1)Faça a interpretação dos dois e-mails acima de forma que fiquem claros e interpretáveis para os interlocutores. Leve em consideração o contexto. 2)Defina e dê exemplos de gírias que são muito utilizadas pelos jovens na atualidade. 3)Você percebe diferença entre a linguagem dos jovens e dos adultos? E entre a linguagem das meninas e dos meninos. Explique o porquê dessa diferença e comprove com exemplos. Trabalhando a Variação linguística Escolha uma das variações lingüísticas estudadas anteriormente e produza em dupla um diálogo para ser apresentado para toda turma. Exercícios: 1)Escrever: a- Para um colega, pedindo que entregue seu trabalho de português ao professor, já que você viajou para fazer um concurso em outra cidade: b- Ao professor de historia justificando sua falta à aula do dia x. Já que você viajou para fazer um concurso e neste dia haverá uma prova;
  • 17. c- à diretora do colégio, explicando que você falará à sua aula por uma semana porque viajou para fazer um concurso em outra cidade e pendido-lhe que comunique o fato aos demais professores. Como você falaria as mesmas coisas com cada uma das pessoas acima? 2)Descreva o desabrochar de uma flor, ou pôr-do-sol, ou as fases da lua: a- Como cientista; b- Como poeta; 3)Escolher uma casa que exista na comunidade e seja conhecida por todos ou uma casa que apareça em uma revista de arquitetura com plantas e fotos da casa pronta e pedir aos alunos que façam um texto sobre esta casa: a - Como se fosse um arquiteto para seu cliente, descrevendo a casa que ele projetou para o mesmo. b- Como se fosse um ladrão dizendo para seus comparsas como é a casa, tentando convencê-lo a roubar a casa; c- Como se fosse noivo dizendo para sua noiva como é a casa que ele pretende comprar para os dois morarem após o seu casamento;
  • 18. d- Como se fosse um corretor de imóveis, tentando convencer um cliente a comprar a casa. 4) Diga de uma maneira mais educada ou gentil, que mostre mais consideração da sua parte para com a pessoa a quem você se dirige: a- Você é um animal! b- Sai da minha frente! c- Anda logo, sua pamonha! d- Desembucha logo! 5) Procure o maior número de palavras e expressões que são usadas pelas pessoas para dizer que alguém roubou algo e palavras e expressões usadas para se referir a quem rouba. Escreva frases com estas palavras ou expressões que possam ser consideradas pequenos textos. Discuta com seus colegas quando, em que tipo de situação e/ou por que tipo de pessoas cada uma das palavras e expressões é utilizada. Mãos à Obra! Faça uma entrevista com pessoas da família, em especial pessoas mais velhas ou alguém conhecido que tenha vindo de outra região, com vista a uma análise das variações linguísticas que você já conhece. Seria bom que essa entrevista fosse gravada.
  • 19. Você poderá usar o celular, aparelho de MP3/MP4 ou outros equipamentos de que dispuser.É interessante também gravar uma conversa com alguém que não tenha frequentado a escola, que conviva com pessoas de nível cultural distinto e que possua profissões também diferenciadas. Faça um comentário crítico, colocando além das perguntas e respostas obtidas, um fichamento contendo as impressões que você teve com as respostas do questionário, da seguinte maneira: ENTREVISTA - VARIAÇÃO LINGUÍSTICA *Nome do entrevistado: *Ida de: *Sexo: *Naturalidade: *Onde vive atualmente: *Escolaridade: *Profissão: Perguntas ao entrevistado: 1) Você consegue mencionar alguma expressão da língua que é típica do lugar onde você mora? 2) Você já foi criticado alguma vez por falar/escrever alguma palavra errada? Lembra-se qual foi o erro cometido? 3) Você costuma corrigir as pessoas quando as ouve dizer/escrever algumas coisa "errada"? Conclusões do entrevistador: Com a entrevista você descobriu alguma palavra que não faz parte do seu vocabulário do dia-a-dia? Qual? A que tipo de variação você atribui essa palavra:sociocultural, idade, sexo, geográfica, profissional, etc.
  • 20. Produzindo: Produza um texto incorporando os novos conhecimentos adquiridos com a sequência de aulas. O texto deve obedecer a estrutura de um relato, em que você poderá falar sobre a experiência de ter feito uma entrevista, sobre a conclusão a que chegou em relação as variedades lingüísticas e ao preconceito diante das várias formas de expressão da língua. Trabalhando o gênero:
  • 21. “O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de pensar”.
  • 22. (José Arthur Giannotti) Referências: ABAURRE,Maria Luiza M. Gramática: texto:análise e construção de sentido.São Paulo:Moderna, 2006 TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática.13.ed.São Paulo:Cortez,2009. HTTP/WWW. Portal do professor.com