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Projeto
Competências
Conselho editorial

Plenário 2008 – 2011

Presidente                          Conselheiros suplentes
Cláudio Alves Porto                 Aldomir Paes de Oliveira
                                    Brígida Broca da Silva
Vice-presidente                     Cícera Maria André de Souza
Cleide Mazuela Canavezi             Demerson Gabriel Bussoni
                                    Elaine Garcia
Primeiro-secretário                 Elizete P. do Amaral
Edmilson Viveiros                   Flávia Alvarez Ferreira Caramelo
Segunda-secretária                  Gutemberg do Brasil Borges Moreira
                                    Ivone Valdelice dos Santos Oliveira
Josiane Cristina Ferrari
                                    José Messias Rosa
Primeiro-tesoureiro                 Lúcia R. P. L. Sentoma
Marcos Luis Covre                   Luciana M. C. P. Almeida
                                    Luciene Marrero Soares
Segunda-tesoureira                  Roberta Pereira de Campos Vergueiro
Tânia de Oliveira Ortega            Sandra Ogata de Oliveira
                                    Sebastião C. da Silva
Conselheiros efetivos               Selma Regina Campos Casagrande
Andréa Porto da Cruz                Sonia Marly M. Yanase Rebelato
Denílson Cardoso                    Tamami Ikuno
Edna Mukai Correa                   Zainet Nogimi
Edwiges da Silva Esper              Zeneide M. Cavalcante
Francisca Nere do Nascimento
Henrique Caria Cardoso              Elaboração
Lídia Fumie Matsuda                 Grupo de Trabalho de Competências
Maria Angélica Giannini Guglielmi   Etapas 1 e 2
Marinete Floriano Silva
Paula Regina de Almeida Oliveira    Colaboração e revisão científica
Paulo Roberto Natividade de Paula   Isabel Cristina Kowal Olm Cunha
Rosana de Oliveira Souza Lopes      COREN-SP-0009761
Comissão de tomada de contas
                                    Revisão ortográfica
Presidente                          Departamento de comunicação
Mariangela Gonsalez
                                    Projeto gráfico
Membros                             Gilberto Luiz de Biagi
Márcia Rodrigues
Marlene Uehara Moritsugu            Diagramação
                                    Rafaela Oliveira Rodrigues

                                    Não autorizada a reprodução
                                    ou venda do conteúdo desta cartilha.

                                    Distribuição Gratuita
                                    Julho/2009
Índice

A razão de ser.................................................................................................................... 4
Apresentação.....................................................................................................................4
	 Etapa 1.........................................................................................................................4
	 Etapa 2.........................................................................................................................6
Competências Mapeadas................................................................................................... 7
	 Liderança.....................................................................................................................7
                .
	 Comunicação...............................................................................................................8
	 Tomada de decisão......................................................................................................9
	 Negociação..................................................................................................................9
	 Trabalho em equipe ..................................................................................................10
	 Relacionamento interpessoal..................................................................................... 10
	 Flexibilidade...............................................................................................................10
	 Empreendedorismo....................................................................................................11
	 Criatividade................................................................................................................ 11
	 Visão sistêmica.......................................................................................................... 11
	 Planejamento e Organização. ....................................................................................12
                                              .
Glossário.......................................................................................................................... 12
A razão de ser

Ser competente naquilo que se faz é a premissa para ser um bom profissional.
Mas o que significa, para um enfermeiro, ser competente? É saber ministrar tratamentos
e cuidados de forma correta? É saber relacionar-se com sua equipe de trabalho? É ter uma
postura adequada frente a situações conflitantes? Certamente é tudo isso e muito, muito mais!

Competência, hoje, pode ser entendida como um conjunto de habilidades, atitudes
e conhecimentos necessários aos profissionais para desenvolverem, de forma eficiente, suas
ações. No contexto do trabalho, está associado ao cumprimento dos objetivos organizacionais.

Neste novo milênio, as organizações já perceberam que são as pessoas que fazem o seu
sucesso. Por isso, ter pessoas comprometidas e que, efetivamente, agreguem valor ao negócio
da empresa é o grande desafio. Profissionais que reúnam competências pessoais, aliadas às
organizacionais, agregando valor à empresa, através de um trabalho eficiente, eficaz e efetivo.

A Gestão 2008-2011 do COREN-SP objetiva contribuir para que os enfermeiros de São Paulo
desenvolvam competências que os tornem mais qualificados para gerenciar a assistência
de enfermagem com qualidade e livre de riscos. Assim, apresentamos o resultado da primeira
etapa do Projeto Competências, que dirigiu seu foco para os enfermeiros Responsáveis
Técnicos (RTs), mapeando onze competências necessárias para a sua atuação. Conheça quais
são elas e prepare-se para participar da capacitação que está sendo preparada.

Enfermeiros competentes: essa é uma das bandeiras desta gestão!


                                                                           Cláudio Porto
                                                                Presidente do COREN-SP
                                                                      Gestão 2008-2011
Apresentação

Etapa 1

Na 656ª Reunião Ordinária da Plenária, realizada em 08 de Maio de 2007, foi aprovado
o Projeto Competências, que teve como objetivo identificar as competências necessárias aos
Responsáveis Técnicos (RTs) inscritos neste Conselho.

Foi nomeada pela Portaria COREN-SP/DIR/09/2007, na data de 16 de maio de 2007,
a seguinte Comissão:
	   •	   Dr. Sérgio Luz (coordenação)
	   •	   Dra. Maria Antonia de Andrade Dias
	   •	   Psic. Maria de Lourdes Neves
	   •	   Dra. Eneida Peçanha de Vasconcelos
	   •	   Dra. Valdisa Karasin


4
•	   Dr. Carlos Canhada
	   •	   Dra. Sandra Regina de Araújo Rivaldo
	   •	   Dra. Leonice dos Santos
	   •	   Dra. Luzia Helena Vizona Ferrero
	   •	   Dra. Lore Cecília Marx
	   •	   Dra. Maria Lucia Alves Pereira Cardoso
	   •	 Dra. Sueli Santos Oliveira

Esta Comissão encaminhou, por correio, um kit aos 9.475 Responsáveis Técnicos do Estado, contendo:
	   •	 Carta de apresentação do Projeto

	 •	 Formulário com a seguinte questão:
		 "Quais as competências necessárias ao Responsável Técnico no desempenho                    		
		 das suas funções?"
	   •	 Envelope postado

Obteve-se o retorno de 966 questionários ou 10,2% dos questionários válidos, percentual que
se enquadra dentro dos limites descritos na literatura especializada.

Os enfermeiros respondentes representaram todas as áreas de atuação, conforme é possível
constatar no Quadro 1:

Quadro 1- Distribuição dos respondentes por área de atuação. São Paulo, 2008.
                     Área                                            Total
                Hospital/Clínica                                      330
                 Saúde Pública                                        434
               Saúde Ocupacional                                       27
                Empresa Própria                                        28
              Instituição de ensino                                   103
                   Home Care                                           14
                 Outra atividade                                       30
                      Total                                           966
             Questionários enviados                                  9.475
    % questionários respondidos (válidos)                            10,2%

Solicitaram Cancelamento RTs: 79 questionários
Nulos/em branco: 37 questionários
Devolvidos pelo Correio: 61 cartas
Informações prestadas: 60 e-mails respondidos


                                                                                                5
Em reuniões periódicas, realizadas às terças-feiras, a comissão categorizou os questionários por
área de atuação do profissional, e os dados foram avaliados individualmente. Posteriormente, foi
feito um agrupamento das respostas por similaridades, com base nas sugestões apresentadas
pelos Responsáveis Técnicos.

No período de 30 de setembro a 17 de outubro de 2008, a proposta foi submetida
a Consulta Pública, dando oportunidade aos profissionais de opinarem sobre as competências.
Foram apresentadas 79 sugestões, que, após análise, contribuíram para a consolidação das
seguintes competências:
	   •	   Liderança
	   •	   Comunicação
	   •	   Tomada de Decisão
	   •	   Negociação
	   •	   Trabalho em Equipe
	   •	   Relacionamento Interpessoal
	   •	   Flexibilidade
	   •	   Empreendedorismo
	   •	   Criatividade
	
	   •	   Visão Sistêmica
	   •	 Planejamento e Organização

Para cada uma, há ações norteadoras da competência; indicadores que apontam, ou não,
a sua existência.

O Grupo de Trabalho considerou de grande importância o desenvolvimento desta etapa
e sugere sua continuidade, mapeando-se as competências dos enfermeiros, técnicos
e auxiliares de enfermagem.

                                                                            Dr. Sérgio Luz
                                                                      Coordenador-Etapa 1

Etapa 2

A gestão 2008-2011 entendeu a importância do Projeto Competências e a Plenária deliberou
pela sua continuidade, avançando em um modelo de capacitação nas 11 competências para os
enfermeiros RTs do Estado.
Foi recomposto o Grupo de Trabalho com :
	   •	   Psic. Maria de Lourdes Neves
	
	   •	   Dra. Eneida Peçanha de Vasconcelos
	
	   •	   Dra. Sandra Regina de Araújo Rivaldo
	
	   •	   Dra. Leonice dos Santos
	
	   •	   Dra. Luzia Helena Vizona Ferrero

6
•	   Dra. Lore Cecília Marx
	   •	   Dra. Sueli Santos Oliveira
	
	   •	   Dra. Celina Castagnari Marra
	
	   •	   Dra. Márcia Rodrigues
	
	   •	   Dra. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha (coordenadora)

Este grupo iniciou suas atividades em fevereiro de 2009, adequando esta Cartilha e traçando
um plano de ação para a capacitação, buscando parceiros entre empresas de consultoria com
expertise na área. Iniciou, ainda, uma escala de divulgação do tema "competência", através de
reportagens na revista do próprio Conselho e de palestras em eventos da categoria, no sentido
de sensibilizar os enfermeiros RTs para este assunto. Está sendo finalizado um ambicioso
programa de capacitação dos enfermeiros nas onze competências mapeadas, que deverá ser
desenvolvido ainda em 2009.	

                                                     Dra. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha
                                                                    Coordenadora-Etapa 2

Competências Mapeadas:
1. Liderança

Capacidade de influenciar pessoas, de forma a atingir ou superar os objetivos propostos pela
instituição, investindo no desenvolvimento profissional e respeitando as diversidades.

1.1 Ações norteadoras da competência:

	   a)	 Influência para o desenvolvimento de uma visão de futuro da profissão e dos profissionais;

	 b)	 Alinhamento da cultura organizacional ao planejamento estratégico, segundo Missão,
		 Visão e Valores da empresa;

	   c)	 Conhecimento dos diferentes tipos de liderança e adoção de estilo, de acordo com a situação;

	 d)	 Coordenação de ações gerenciais com incentivo da defesa de direitos individuais, com
		 a aceitação concomitante dos direitos dos outros;

	   e)	 Desenvolvimento de atividades com justiça, equidade e ética na tomada de decisões;

	   f)	 Implementação de mudanças flexíveis, transparentes e criativas nas ações do cotidiano;

	 g)	 Manutenção do autocontrole para gerenciamento de conflitos, frente às adversidades
		 e pressões no ambiente de trabalho;

	 h)	 Promoção e estímulo à cooperação entre as equipes interdisciplinares
		 e equipes multiprofissionais;

	   i)	 Atuação como facilitador dos processos de trabalho com foco no cliente;

                                                                                                  7
j)	 Domínio de conhecimento teórico e prático nas áreas de atuação;

	 l)	 Definição do perfil do profissional da equipe de trabalho, alinhada aos requisitos 		
		 técnicos, comportamentais e às expectativas da instituição;
	
	 m)	 Estabelecimento de programas de sucessão e de novas lideranças;

	 n)	 Participação e comprometimento com o comportamento e desempenho dos liderados
		 para o alcance de metas e objetivos;

	   o)	 Implementação da cultura de gestão de riscos nas atividades cotidianas da equipe;

	 p)	 Condução da equipe de trabalho com o reconhecimento, desenvolvimento e retenção
		 de talentos;

	 r)	 Promoção, compartilhamento e incentivo de ações no desenvolvimento profissional,
		 mantido o respeito às diferenças individuais;

	 s)	 Reconhecimento e suporte ao desempenho da equipe, decorrente da percepção 		
		 de problemas pessoais;

	   t)	 Comemoração das vitórias, com entusiasmo e transmissão de energia à equipe.

2. Comunicação

Capacidade de usar o processo pelo qual ocorre a interação interpessoal no compartilhamento
de informações, conhecimentos, experiências, ideias e emoções expressas de maneira verbal,
não-verbal e paraverbal.

2.1 Ações norteadoras da competência:

	   a)	 Uso de linguagem clara, convincente, objetiva, adequada, sem distorção;

	 b)	 Demonstração de interesse e atenção ao ouvir e ao falar em momento e local adequados
		 para as diferentes relações pessoais e profissionais no ambiente de trabalho;

	 c)	 Percepção das manifestações de comunicação verbal e não-verbal entre clientes internos,
		 clientes externos e a instituição, com julgamento imparcial por parte dos profissionais;

	 d)	 Uso dos meios de comunicação disponíveis, em prol de uma comunicação eficiente, 	
		 eficaz e efetiva no ambiente de trabalho;

	 e)	 Incentivo ao desenvolvimento contínuo na habilidade de se expressar em público
		 no ambiente institucional;

	 f)	 Criação de cultura na disseminação das informações, sem a interferência de possíveis
		 ruídos da comunicação;

	 g)	 Padronização de vocabulário adequado no uso de linguagem isenta de gírias, jargões
		 e termos impróprios no ambiente de trabalho;

8
h)	 Oferta contínua de feedback para avaliar a compreensão das mensagens transmitidas 	
		 pessoa a pessoa e em qualquer tipo de mídia;

	 i)	 Criação de canais democráticos para a manifestação dos clientes internos e externos	
		 relativa ao processo de comunicação.

3. Tomada de decisão
Capacidade de desenvolver um processo de escolha da melhor alternativa dentre as existentes
para solução adequada das situações e condições surgidas no dia a dia de trabalho, baseada
em conhecimentos e práticas, e considerando limites e riscos.

3.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Percepção da abrangência do processo de tomar decisões e avaliar os riscos envolvidos
		 nos resultados desejados junto à equipe de trabalho;

	 b)	   Compreensão do processo de tomada de decisão com ações direcionadas ao alcance
		      de objetivos em tempo hábil;
	
	 c)	   Avaliação das situações diante de amplo conhecimento técnico, científico e humano
		      no processo de escolha de alternativas para a decisão;

	 d)	 Julgamento das ações e responsabilidades de quem decide, de acordo com diretrizes
		 institucionais, limites da autonomia do profissional e atribuições conferidas pelo cargo;

	   e)	 Escolha da decisão voltada para as necessidades da clientela e da própria instituição;

	 f)	 Desenvolvimento de condutas imparciais na reavaliação das decisões tomadas, com
		 base nos resultados obtidos.

4. Negociação
Capacidade de alcançar os resultados desejados nas relações entre partes, com o uso
da premissa do consenso e do conhecimento dos fatos, permeados pelos preceitos éticos,
legais e técnico-científicos.

4.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Direcionamento dos profissionais para o processo de negociação, com base em 		
		 conhecimento técnico-científico e na comunicação eficaz;

	 b)	 Estímulo à identificação do momento em que as partes envolvidas estão dispostas 	
		 a efetuar trocas para o início, continuidade e término do processo de negociação;

	 c)	 Desenvolvimento da compreensão do papel de ambas as partes em fazer concessões
		 e obter vantagens como elemento-chave na efetividade da negociação;

	   d)	 Entendimento da dinâmica do processo de negociação para o sucesso dos resultados;

	 e)	 Construção de relacionamento positivo, com base no diálogo, para atendimento
		 dos desejos e expectativas das partes envolvidas na negociação.

                                                                                                 9
5. Trabalho em equipe

Capacidade de desenvolver a habilidade de interagir com um grupo de pessoas, articulando ações
para alcançar objetivos comuns, respeitando os limites, necessidades e diferenças individuais.

5.1 Ações norteadoras da competência:

	 a) 	 Atuação eficiente, eficaz e efetiva no trabalho da equipe, com base em princípios, 		
		 processos e valores;

	 b)	 Condução dos profissionais, no sentido de alcançar os objetivos da clientela, da equipe 		
		 e da instituição no desenvolvimento do trabalho;

	 c)	 Manutenção da receptividade a críticas para novas formas de desempenho integrado             	
		 e outras propostas sugeridas pelos membros da equipe.

6. Relacionamento interpessoal

Capacidade de agregar e interagir com pessoas de forma cordial, empática e profissional,
proporcionando ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades.

6.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Estímulo ao relacionamento interpessoal construtivo, integrado e compartilhado, 		
		 nos problemas e soluções do cotidiano no ambiente de trabalho;

	 b)	 Desenvolvimento da capacidade de ser acessível, saber ouvir, respeitar e valorizar 	
		 as diferenças individuais no trato humanizado das pessoas;

	    c)	 Formação e manutenção constante de rede de relacionamento no ambiente profissional.

7. Flexibilidade

Capacidade de se adaptar a mudanças, ser receptivo a críticas e sugestões, rever conceitos,
mantendo o foco nos objetivos institucionais e preservando seus valores profissionais.

7.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Desenvolvimento contínuo da capacidade de ajustamento à diversidade dos objetivos,
		 crenças e valores individuais;

	 b)	 Adaptação às mudanças na aprendizagem de viver e conviver com a realidade dos
		 objetivos institucionais, com vínculo focado no cliente;

	 c)	 Receptividade a críticas e sugestões que agreguem valor às expectativas da clientela,
		 da equipe de trabalho e da instituição.




10
8. Empreendedorismo

Capacidade de desenvolver habilidades para gerir e aproveitar oportunidades de negócio,
inventar e melhorar processos, de forma isolada ou na empresa em que trabalha.

8.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Atuação frente às inovações e necessidades do mercado de maneira racional, objetiva,
		 ponderada e ética, com base no alcance de objetivos institucionais e individuais;

	 b)	 Aumento contínuo da visão do mercado no alinhamento da empresa com os objetivos,
		 estratégias e cultura da organização;

	 c)	 Busca de desafios constantes, identificação de oportunidades e estímulos para             	
		 o desenvolvimento de um ambiente favorável à realização de novos projetos;
	
	 d) 	 Uso de cautela e ousadia para experimentar e executar novos projetos.

9. Criatividade

Capacidade de desenvolver idéias inovadoras na agregação de valor ao negócio, transformando-as
em ações facilitadoras das atividades cotidianas.

9.1 Ações norteadoras da competência:

	 a) 	 Criação de um ambiente favorável, como estímulo e suporte às ideias inovadoras
		 na instituição;

	 b)	 Incentivo à busca de soluções expressas pelos profissionais, como manifestação
		 de criatividade individual e coletiva;

	   c)	 Introdução e aumento contínuos das ações criadoras nos processos de trabalho do cotidiano.

10. Visão sistêmica

Capacidade de compreender a instituição como um todo e a relação existente entre as partes
que a compõem.

10.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Visualização do impacto das ações nos processos e resultados da instituição, diante 	
		 das tendências do mercado de trabalho;

	 b)	 Identificação, análise e correção, em tempo hábil, dos pontos críticos, com conhecimento
		 do todo que envolve a instituição;

	 c)	 Utilização de pesquisa científica na busca de solução e propostas de ação relativas às
		 condições e situações detectadas no âmbito assistencial e administrativo da instituição.



                                                                                               11
11. Planejamento e Organização

Capacidade de planejar, organizar e priorizar atividades a serem desenvolvidas, nos âmbitos
estratégico, tático e operacional da instituição, conduzindo as ações de modo a favorecer
a continuidade dos processos de trabalho e desempenho da equipe.

11.1 Ações norteadoras da competência:

	 a)	 Estabelecimento de estratégias diante das mudanças turbulentas do mercado, 		
		 embasadas no conhecimento das estruturas internas e externas da instituição;

	 b)	 Determinação de objetivos e metas, com prazos possíveis de serem executados, 		
		 e acompanhamento dos resultados;

	 c)	 Estabelecimento de política, modelo e método assistencial, por meio da Sistematização
		 da Assistência de Enfermagem (SAE);

	 d)	 Mapeamento dos processos no gerenciamento de riscos para segurança dos 			
		 serviços prestados;

	 e)	 Desenvolvimento de projetos voltados para a relação custo/benefício frente às
		 necessidades da empresa;

	 f)	 Previsão e provisão de materiais permanentes e de consumo, com o propósito
		 de garantia de qualidade da assistência e minimização dos custos operacionais
		 dos procedimentos;

	 g)	 Oferta de ambiente de trabalho saudável e seguro em cumprimento estrito das
		 normas de biossegurança;

	 h)	 Implementação do dimensionamento de pessoal, no sustento de garantia
		 da quantidade de profissionais necessários à assistência de qualidade;

	 i)	 Cumprimento estrito das legislações que regem as atividades profissionais pelo 		
		 Responsável Técnico e demais integrantes da equipe de enfermagem.

Glossário

Clientela
O termo é usado para expressar o conjunto de clientes internos e de clientes externos
de uma organização.

Clientes externos
Recebem esta denominação os consumidores ou os fornecedores dos produtos ou dos serviços
oferecidos por uma organização para alcançar seus objetivos.




12
Clientes internos
Compreende os trabalhadores com vínculo em uma organização, responsáveis pelo
atendimento de consumidores e fornecedores, como instrumento para atingir os objetivos
institucionais relacionados aos produtos ou serviços por eles oferecidos.

Competência
Envolve a qualidade da ação representada pelas atitudes, comportamentos e capacidades
dos profissionais em uma organização, para atender às atribuições e responsabilidades exigidas
para o exercício da função e cargo que ocupam.

Cultura organizacional
Surge das normas informais da empresa na orientação do comportamento das pessoas no
dia a dia de trabalho, de forma a alcançar os objetivos da instituição. Constitui elemento de
comunicação entre as pessoas que se explicita pelo significado e se mostra como instrumento
de poder da empresa. Envolve valores capazes de gerar a identidade organizacional.
Difere de clima organizacional, pois é entendido como qualidade do ambiente percebida pelos
colaboradores, podendo ou não influenciar seu comportamento na empresa.

Equipe interdisciplinar
Uma equipe congrega profissionais dedicados à execução de um mesmo trabalho.
Na interdisciplinar, os profissionais de formação diferente trabalham juntos dentro de sua
especialidade de maneira complementar e constroem novo conhecimento com a troca de
informações, no nível do saber e da prática, para alcançarem melhores resultados.

Equipe multidisciplinar
Compreende o trabalho conjunto de profissionais de formação diferente, com atuação
específica de acordo com sua área de conhecimento, sem que exista uma troca no saber ou
em práticas para atingir resultados mais efetivos.

Equipe multiprofissional
Trata-se de equipe constituída por profissionais de formação em diferentes áreas
do conhecimento, com atividades específicas direcionadas ao mesmo foco de atenção. Pode
assumir as características de uma equipe multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar,
de acordo com o tipo de atuação proposta pelos membros da equipe.

Equipe transdisciplinar
Também refere-se ao trabalho conjunto de profissionais de formação diferente, com atuação
específica de acordo com sua área de conhecimento. Porém, a equipe é coordenada para
atingir vários objetivos que não constituem uma mescla dos conhecimentos e práticas de cada
disciplina. Ultrapassa o conceito de equipe interdisciplinar, uma vez que se dedica à geração
de um aprendizado conjunto, que permite conceber nova combinação dos conhecimentos
e práticas específicas a cada área.

Missão
É entendida, em uma organização, como a maneira objetiva pela qual se define a sua razão
de ser e os compromissos estabelecidos com os clientes externos, diante das finalidades que
se deseja atingir.

                                                                                             13
Planejamento estratégico
Caracteriza-se pelos planos gerenciais de longo prazo, executados pela alta administração da
empresa, com base nos fatores competitivos do mercado de trabalho e das potencialidades
da organização, frente ao cenário estabelecido para o período. É orientado à organização como
um todo. Destina-se ao alcance de metas para a sustentabilidade e crescimento da empresa.

Planejamento operacional
Compreende os planos gerenciais de curto prazo, executados no nível operacional
da organização, em atendimento ao planejamento tático, como garantia de atendimento aos
objetivos da empresa. É orientado para cada tarefa ou operação a ser realizada isoladamente.

Planejamento tático
Diz respeito aos planos gerenciais de médio prazo, executados pelo nível intermediário
da organização, para por em prática as políticas e as ações definidas pelo planejamento
estratégico. É orientado para cada área ou unidade de trabalho.

Talento
Denomina-se de talento a capacidade do profissional de desenvolver o seu capital intelectual,
acima da média disponível no mercado de trabalho, com o uso conjunto de inteligência,
inovação, criatividade e geração de resultados representativos para o benefício da organização.

Valores
São elementos capazes de orientar o comportamento dos profissionais na organização.
Originam-se de princípios, regras ou padrões provenientes do convívio em sociedade adotada
nessa organização, aceitos pelas pessoas que a integram.

Visão
Envolve a possibilidade de antever o futuro da organização, a partir de um cenário traçado
pelas tendências de mercado, identificadas na realidade em que se encontra, na busca da
excelência de seus resultados a longo prazo.




14
Endereços do COREN-SP

Araçatuba                                São José do Rio Preto
Rua José Bonifácio, 245                  Rua Marechal Deodoro, 3131 – 8º andar – Sl. 83
Centro – CEP: 16010-380                  Centro – CEP: 15010-070
Araçatuba - SP                           São José do Rio Preto - SP
Telefones: (18) 3624-8783 ou 3622-1636   Telefones: (17) 3222-3171 ou 3222-5232
Fax: (18) 3441-1011                      Fax: (17) 3212-9447

Campinas                                 São José dos Campos
Av. Andrade Neves, 295 – Térreo          Av. Dr. Nelson D’avila, 389 – Sl. 141 A
Centro – CEP: 13013-160                  Centro – CEP: 12245-030
Campinas - SP                            São José dos Campos - SP
Telefones: (19) 3237-0208 ou 3234-1861   Telefone: (12) 3922-8419
Fax: (19) 3236-1609                      Fax: (12) 3921-8871

Marília                                  São Paulo – Sede
Rua Bahia, 165 – Sl. 02                  Alameda Ribeirão Preto, 82
Centro – CEP: 17501-080                  Bela Vista – CEP: 01331-000
Marília - SP                             São Paulo - SP
Telefones: (14) 3433-5902 ou 3413-1073   Telefone: (11) 3225-6300
Fax: (14) 3433-1242                      Fax: (11) 3225-6300

Presidente Prudente
Av. Washington Luiz, 422 – Cj. 42
Centro – CEP: 19010-090
Presidente Prudente - SP
Telefones: (18) 3221-6927 ou 3222-7756
Fax: (18) 3222-3108

Ribeirão Preto
Av. Presidente Vargas, 2001 – Cj. 194
Jd. América – CEP: 14020-260
Ribeirão Preto - SP
Telefones: (16) 3911-2818 ou 3911-2808
Fax: (16) 3911-9445

Santos
Rua Azevedo Sodré, 156 – Cj. 12/14
Gonzaga – CEP: 11055-051
Santos - SP
Telefones: (13) 3289-3700 ou 3289-4351
Fax: (13) 3288-1946
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  • 2. Conselho editorial Plenário 2008 – 2011 Presidente Conselheiros suplentes Cláudio Alves Porto Aldomir Paes de Oliveira Brígida Broca da Silva Vice-presidente Cícera Maria André de Souza Cleide Mazuela Canavezi Demerson Gabriel Bussoni Elaine Garcia Primeiro-secretário Elizete P. do Amaral Edmilson Viveiros Flávia Alvarez Ferreira Caramelo Segunda-secretária Gutemberg do Brasil Borges Moreira Ivone Valdelice dos Santos Oliveira Josiane Cristina Ferrari José Messias Rosa Primeiro-tesoureiro Lúcia R. P. L. Sentoma Marcos Luis Covre Luciana M. C. P. Almeida Luciene Marrero Soares Segunda-tesoureira Roberta Pereira de Campos Vergueiro Tânia de Oliveira Ortega Sandra Ogata de Oliveira Sebastião C. da Silva Conselheiros efetivos Selma Regina Campos Casagrande Andréa Porto da Cruz Sonia Marly M. Yanase Rebelato Denílson Cardoso Tamami Ikuno Edna Mukai Correa Zainet Nogimi Edwiges da Silva Esper Zeneide M. Cavalcante Francisca Nere do Nascimento Henrique Caria Cardoso Elaboração Lídia Fumie Matsuda Grupo de Trabalho de Competências Maria Angélica Giannini Guglielmi Etapas 1 e 2 Marinete Floriano Silva Paula Regina de Almeida Oliveira Colaboração e revisão científica Paulo Roberto Natividade de Paula Isabel Cristina Kowal Olm Cunha Rosana de Oliveira Souza Lopes COREN-SP-0009761 Comissão de tomada de contas Revisão ortográfica Presidente Departamento de comunicação Mariangela Gonsalez Projeto gráfico Membros Gilberto Luiz de Biagi Márcia Rodrigues Marlene Uehara Moritsugu Diagramação Rafaela Oliveira Rodrigues Não autorizada a reprodução ou venda do conteúdo desta cartilha. Distribuição Gratuita Julho/2009
  • 3. Índice A razão de ser.................................................................................................................... 4 Apresentação.....................................................................................................................4 Etapa 1.........................................................................................................................4 Etapa 2.........................................................................................................................6 Competências Mapeadas................................................................................................... 7 Liderança.....................................................................................................................7 . Comunicação...............................................................................................................8 Tomada de decisão......................................................................................................9 Negociação..................................................................................................................9 Trabalho em equipe ..................................................................................................10 Relacionamento interpessoal..................................................................................... 10 Flexibilidade...............................................................................................................10 Empreendedorismo....................................................................................................11 Criatividade................................................................................................................ 11 Visão sistêmica.......................................................................................................... 11 Planejamento e Organização. ....................................................................................12 . Glossário.......................................................................................................................... 12
  • 4. A razão de ser Ser competente naquilo que se faz é a premissa para ser um bom profissional. Mas o que significa, para um enfermeiro, ser competente? É saber ministrar tratamentos e cuidados de forma correta? É saber relacionar-se com sua equipe de trabalho? É ter uma postura adequada frente a situações conflitantes? Certamente é tudo isso e muito, muito mais! Competência, hoje, pode ser entendida como um conjunto de habilidades, atitudes e conhecimentos necessários aos profissionais para desenvolverem, de forma eficiente, suas ações. No contexto do trabalho, está associado ao cumprimento dos objetivos organizacionais. Neste novo milênio, as organizações já perceberam que são as pessoas que fazem o seu sucesso. Por isso, ter pessoas comprometidas e que, efetivamente, agreguem valor ao negócio da empresa é o grande desafio. Profissionais que reúnam competências pessoais, aliadas às organizacionais, agregando valor à empresa, através de um trabalho eficiente, eficaz e efetivo. A Gestão 2008-2011 do COREN-SP objetiva contribuir para que os enfermeiros de São Paulo desenvolvam competências que os tornem mais qualificados para gerenciar a assistência de enfermagem com qualidade e livre de riscos. Assim, apresentamos o resultado da primeira etapa do Projeto Competências, que dirigiu seu foco para os enfermeiros Responsáveis Técnicos (RTs), mapeando onze competências necessárias para a sua atuação. Conheça quais são elas e prepare-se para participar da capacitação que está sendo preparada. Enfermeiros competentes: essa é uma das bandeiras desta gestão! Cláudio Porto Presidente do COREN-SP Gestão 2008-2011 Apresentação Etapa 1 Na 656ª Reunião Ordinária da Plenária, realizada em 08 de Maio de 2007, foi aprovado o Projeto Competências, que teve como objetivo identificar as competências necessárias aos Responsáveis Técnicos (RTs) inscritos neste Conselho. Foi nomeada pela Portaria COREN-SP/DIR/09/2007, na data de 16 de maio de 2007, a seguinte Comissão: • Dr. Sérgio Luz (coordenação) • Dra. Maria Antonia de Andrade Dias • Psic. Maria de Lourdes Neves • Dra. Eneida Peçanha de Vasconcelos • Dra. Valdisa Karasin 4
  • 5. Dr. Carlos Canhada • Dra. Sandra Regina de Araújo Rivaldo • Dra. Leonice dos Santos • Dra. Luzia Helena Vizona Ferrero • Dra. Lore Cecília Marx • Dra. Maria Lucia Alves Pereira Cardoso • Dra. Sueli Santos Oliveira Esta Comissão encaminhou, por correio, um kit aos 9.475 Responsáveis Técnicos do Estado, contendo: • Carta de apresentação do Projeto • Formulário com a seguinte questão: "Quais as competências necessárias ao Responsável Técnico no desempenho das suas funções?" • Envelope postado Obteve-se o retorno de 966 questionários ou 10,2% dos questionários válidos, percentual que se enquadra dentro dos limites descritos na literatura especializada. Os enfermeiros respondentes representaram todas as áreas de atuação, conforme é possível constatar no Quadro 1: Quadro 1- Distribuição dos respondentes por área de atuação. São Paulo, 2008. Área Total Hospital/Clínica 330 Saúde Pública 434 Saúde Ocupacional 27 Empresa Própria 28 Instituição de ensino 103 Home Care 14 Outra atividade 30 Total 966 Questionários enviados 9.475 % questionários respondidos (válidos) 10,2% Solicitaram Cancelamento RTs: 79 questionários Nulos/em branco: 37 questionários Devolvidos pelo Correio: 61 cartas Informações prestadas: 60 e-mails respondidos 5
  • 6. Em reuniões periódicas, realizadas às terças-feiras, a comissão categorizou os questionários por área de atuação do profissional, e os dados foram avaliados individualmente. Posteriormente, foi feito um agrupamento das respostas por similaridades, com base nas sugestões apresentadas pelos Responsáveis Técnicos. No período de 30 de setembro a 17 de outubro de 2008, a proposta foi submetida a Consulta Pública, dando oportunidade aos profissionais de opinarem sobre as competências. Foram apresentadas 79 sugestões, que, após análise, contribuíram para a consolidação das seguintes competências: • Liderança • Comunicação • Tomada de Decisão • Negociação • Trabalho em Equipe • Relacionamento Interpessoal • Flexibilidade • Empreendedorismo • Criatividade • Visão Sistêmica • Planejamento e Organização Para cada uma, há ações norteadoras da competência; indicadores que apontam, ou não, a sua existência. O Grupo de Trabalho considerou de grande importância o desenvolvimento desta etapa e sugere sua continuidade, mapeando-se as competências dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Dr. Sérgio Luz Coordenador-Etapa 1 Etapa 2 A gestão 2008-2011 entendeu a importância do Projeto Competências e a Plenária deliberou pela sua continuidade, avançando em um modelo de capacitação nas 11 competências para os enfermeiros RTs do Estado. Foi recomposto o Grupo de Trabalho com : • Psic. Maria de Lourdes Neves • Dra. Eneida Peçanha de Vasconcelos • Dra. Sandra Regina de Araújo Rivaldo • Dra. Leonice dos Santos • Dra. Luzia Helena Vizona Ferrero 6
  • 7. Dra. Lore Cecília Marx • Dra. Sueli Santos Oliveira • Dra. Celina Castagnari Marra • Dra. Márcia Rodrigues • Dra. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha (coordenadora) Este grupo iniciou suas atividades em fevereiro de 2009, adequando esta Cartilha e traçando um plano de ação para a capacitação, buscando parceiros entre empresas de consultoria com expertise na área. Iniciou, ainda, uma escala de divulgação do tema "competência", através de reportagens na revista do próprio Conselho e de palestras em eventos da categoria, no sentido de sensibilizar os enfermeiros RTs para este assunto. Está sendo finalizado um ambicioso programa de capacitação dos enfermeiros nas onze competências mapeadas, que deverá ser desenvolvido ainda em 2009. Dra. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha Coordenadora-Etapa 2 Competências Mapeadas: 1. Liderança Capacidade de influenciar pessoas, de forma a atingir ou superar os objetivos propostos pela instituição, investindo no desenvolvimento profissional e respeitando as diversidades. 1.1 Ações norteadoras da competência: a) Influência para o desenvolvimento de uma visão de futuro da profissão e dos profissionais; b) Alinhamento da cultura organizacional ao planejamento estratégico, segundo Missão, Visão e Valores da empresa; c) Conhecimento dos diferentes tipos de liderança e adoção de estilo, de acordo com a situação; d) Coordenação de ações gerenciais com incentivo da defesa de direitos individuais, com a aceitação concomitante dos direitos dos outros; e) Desenvolvimento de atividades com justiça, equidade e ética na tomada de decisões; f) Implementação de mudanças flexíveis, transparentes e criativas nas ações do cotidiano; g) Manutenção do autocontrole para gerenciamento de conflitos, frente às adversidades e pressões no ambiente de trabalho; h) Promoção e estímulo à cooperação entre as equipes interdisciplinares e equipes multiprofissionais; i) Atuação como facilitador dos processos de trabalho com foco no cliente; 7
  • 8. j) Domínio de conhecimento teórico e prático nas áreas de atuação; l) Definição do perfil do profissional da equipe de trabalho, alinhada aos requisitos técnicos, comportamentais e às expectativas da instituição; m) Estabelecimento de programas de sucessão e de novas lideranças; n) Participação e comprometimento com o comportamento e desempenho dos liderados para o alcance de metas e objetivos; o) Implementação da cultura de gestão de riscos nas atividades cotidianas da equipe; p) Condução da equipe de trabalho com o reconhecimento, desenvolvimento e retenção de talentos; r) Promoção, compartilhamento e incentivo de ações no desenvolvimento profissional, mantido o respeito às diferenças individuais; s) Reconhecimento e suporte ao desempenho da equipe, decorrente da percepção de problemas pessoais; t) Comemoração das vitórias, com entusiasmo e transmissão de energia à equipe. 2. Comunicação Capacidade de usar o processo pelo qual ocorre a interação interpessoal no compartilhamento de informações, conhecimentos, experiências, ideias e emoções expressas de maneira verbal, não-verbal e paraverbal. 2.1 Ações norteadoras da competência: a) Uso de linguagem clara, convincente, objetiva, adequada, sem distorção; b) Demonstração de interesse e atenção ao ouvir e ao falar em momento e local adequados para as diferentes relações pessoais e profissionais no ambiente de trabalho; c) Percepção das manifestações de comunicação verbal e não-verbal entre clientes internos, clientes externos e a instituição, com julgamento imparcial por parte dos profissionais; d) Uso dos meios de comunicação disponíveis, em prol de uma comunicação eficiente, eficaz e efetiva no ambiente de trabalho; e) Incentivo ao desenvolvimento contínuo na habilidade de se expressar em público no ambiente institucional; f) Criação de cultura na disseminação das informações, sem a interferência de possíveis ruídos da comunicação; g) Padronização de vocabulário adequado no uso de linguagem isenta de gírias, jargões e termos impróprios no ambiente de trabalho; 8
  • 9. h) Oferta contínua de feedback para avaliar a compreensão das mensagens transmitidas pessoa a pessoa e em qualquer tipo de mídia; i) Criação de canais democráticos para a manifestação dos clientes internos e externos relativa ao processo de comunicação. 3. Tomada de decisão Capacidade de desenvolver um processo de escolha da melhor alternativa dentre as existentes para solução adequada das situações e condições surgidas no dia a dia de trabalho, baseada em conhecimentos e práticas, e considerando limites e riscos. 3.1 Ações norteadoras da competência: a) Percepção da abrangência do processo de tomar decisões e avaliar os riscos envolvidos nos resultados desejados junto à equipe de trabalho; b) Compreensão do processo de tomada de decisão com ações direcionadas ao alcance de objetivos em tempo hábil; c) Avaliação das situações diante de amplo conhecimento técnico, científico e humano no processo de escolha de alternativas para a decisão; d) Julgamento das ações e responsabilidades de quem decide, de acordo com diretrizes institucionais, limites da autonomia do profissional e atribuições conferidas pelo cargo; e) Escolha da decisão voltada para as necessidades da clientela e da própria instituição; f) Desenvolvimento de condutas imparciais na reavaliação das decisões tomadas, com base nos resultados obtidos. 4. Negociação Capacidade de alcançar os resultados desejados nas relações entre partes, com o uso da premissa do consenso e do conhecimento dos fatos, permeados pelos preceitos éticos, legais e técnico-científicos. 4.1 Ações norteadoras da competência: a) Direcionamento dos profissionais para o processo de negociação, com base em conhecimento técnico-científico e na comunicação eficaz; b) Estímulo à identificação do momento em que as partes envolvidas estão dispostas a efetuar trocas para o início, continuidade e término do processo de negociação; c) Desenvolvimento da compreensão do papel de ambas as partes em fazer concessões e obter vantagens como elemento-chave na efetividade da negociação; d) Entendimento da dinâmica do processo de negociação para o sucesso dos resultados; e) Construção de relacionamento positivo, com base no diálogo, para atendimento dos desejos e expectativas das partes envolvidas na negociação. 9
  • 10. 5. Trabalho em equipe Capacidade de desenvolver a habilidade de interagir com um grupo de pessoas, articulando ações para alcançar objetivos comuns, respeitando os limites, necessidades e diferenças individuais. 5.1 Ações norteadoras da competência: a) Atuação eficiente, eficaz e efetiva no trabalho da equipe, com base em princípios, processos e valores; b) Condução dos profissionais, no sentido de alcançar os objetivos da clientela, da equipe e da instituição no desenvolvimento do trabalho; c) Manutenção da receptividade a críticas para novas formas de desempenho integrado e outras propostas sugeridas pelos membros da equipe. 6. Relacionamento interpessoal Capacidade de agregar e interagir com pessoas de forma cordial, empática e profissional, proporcionando ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades. 6.1 Ações norteadoras da competência: a) Estímulo ao relacionamento interpessoal construtivo, integrado e compartilhado, nos problemas e soluções do cotidiano no ambiente de trabalho; b) Desenvolvimento da capacidade de ser acessível, saber ouvir, respeitar e valorizar as diferenças individuais no trato humanizado das pessoas; c) Formação e manutenção constante de rede de relacionamento no ambiente profissional. 7. Flexibilidade Capacidade de se adaptar a mudanças, ser receptivo a críticas e sugestões, rever conceitos, mantendo o foco nos objetivos institucionais e preservando seus valores profissionais. 7.1 Ações norteadoras da competência: a) Desenvolvimento contínuo da capacidade de ajustamento à diversidade dos objetivos, crenças e valores individuais; b) Adaptação às mudanças na aprendizagem de viver e conviver com a realidade dos objetivos institucionais, com vínculo focado no cliente; c) Receptividade a críticas e sugestões que agreguem valor às expectativas da clientela, da equipe de trabalho e da instituição. 10
  • 11. 8. Empreendedorismo Capacidade de desenvolver habilidades para gerir e aproveitar oportunidades de negócio, inventar e melhorar processos, de forma isolada ou na empresa em que trabalha. 8.1 Ações norteadoras da competência: a) Atuação frente às inovações e necessidades do mercado de maneira racional, objetiva, ponderada e ética, com base no alcance de objetivos institucionais e individuais; b) Aumento contínuo da visão do mercado no alinhamento da empresa com os objetivos, estratégias e cultura da organização; c) Busca de desafios constantes, identificação de oportunidades e estímulos para o desenvolvimento de um ambiente favorável à realização de novos projetos; d) Uso de cautela e ousadia para experimentar e executar novos projetos. 9. Criatividade Capacidade de desenvolver idéias inovadoras na agregação de valor ao negócio, transformando-as em ações facilitadoras das atividades cotidianas. 9.1 Ações norteadoras da competência: a) Criação de um ambiente favorável, como estímulo e suporte às ideias inovadoras na instituição; b) Incentivo à busca de soluções expressas pelos profissionais, como manifestação de criatividade individual e coletiva; c) Introdução e aumento contínuos das ações criadoras nos processos de trabalho do cotidiano. 10. Visão sistêmica Capacidade de compreender a instituição como um todo e a relação existente entre as partes que a compõem. 10.1 Ações norteadoras da competência: a) Visualização do impacto das ações nos processos e resultados da instituição, diante das tendências do mercado de trabalho; b) Identificação, análise e correção, em tempo hábil, dos pontos críticos, com conhecimento do todo que envolve a instituição; c) Utilização de pesquisa científica na busca de solução e propostas de ação relativas às condições e situações detectadas no âmbito assistencial e administrativo da instituição. 11
  • 12. 11. Planejamento e Organização Capacidade de planejar, organizar e priorizar atividades a serem desenvolvidas, nos âmbitos estratégico, tático e operacional da instituição, conduzindo as ações de modo a favorecer a continuidade dos processos de trabalho e desempenho da equipe. 11.1 Ações norteadoras da competência: a) Estabelecimento de estratégias diante das mudanças turbulentas do mercado, embasadas no conhecimento das estruturas internas e externas da instituição; b) Determinação de objetivos e metas, com prazos possíveis de serem executados, e acompanhamento dos resultados; c) Estabelecimento de política, modelo e método assistencial, por meio da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); d) Mapeamento dos processos no gerenciamento de riscos para segurança dos serviços prestados; e) Desenvolvimento de projetos voltados para a relação custo/benefício frente às necessidades da empresa; f) Previsão e provisão de materiais permanentes e de consumo, com o propósito de garantia de qualidade da assistência e minimização dos custos operacionais dos procedimentos; g) Oferta de ambiente de trabalho saudável e seguro em cumprimento estrito das normas de biossegurança; h) Implementação do dimensionamento de pessoal, no sustento de garantia da quantidade de profissionais necessários à assistência de qualidade; i) Cumprimento estrito das legislações que regem as atividades profissionais pelo Responsável Técnico e demais integrantes da equipe de enfermagem. Glossário Clientela O termo é usado para expressar o conjunto de clientes internos e de clientes externos de uma organização. Clientes externos Recebem esta denominação os consumidores ou os fornecedores dos produtos ou dos serviços oferecidos por uma organização para alcançar seus objetivos. 12
  • 13. Clientes internos Compreende os trabalhadores com vínculo em uma organização, responsáveis pelo atendimento de consumidores e fornecedores, como instrumento para atingir os objetivos institucionais relacionados aos produtos ou serviços por eles oferecidos. Competência Envolve a qualidade da ação representada pelas atitudes, comportamentos e capacidades dos profissionais em uma organização, para atender às atribuições e responsabilidades exigidas para o exercício da função e cargo que ocupam. Cultura organizacional Surge das normas informais da empresa na orientação do comportamento das pessoas no dia a dia de trabalho, de forma a alcançar os objetivos da instituição. Constitui elemento de comunicação entre as pessoas que se explicita pelo significado e se mostra como instrumento de poder da empresa. Envolve valores capazes de gerar a identidade organizacional. Difere de clima organizacional, pois é entendido como qualidade do ambiente percebida pelos colaboradores, podendo ou não influenciar seu comportamento na empresa. Equipe interdisciplinar Uma equipe congrega profissionais dedicados à execução de um mesmo trabalho. Na interdisciplinar, os profissionais de formação diferente trabalham juntos dentro de sua especialidade de maneira complementar e constroem novo conhecimento com a troca de informações, no nível do saber e da prática, para alcançarem melhores resultados. Equipe multidisciplinar Compreende o trabalho conjunto de profissionais de formação diferente, com atuação específica de acordo com sua área de conhecimento, sem que exista uma troca no saber ou em práticas para atingir resultados mais efetivos. Equipe multiprofissional Trata-se de equipe constituída por profissionais de formação em diferentes áreas do conhecimento, com atividades específicas direcionadas ao mesmo foco de atenção. Pode assumir as características de uma equipe multidisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, de acordo com o tipo de atuação proposta pelos membros da equipe. Equipe transdisciplinar Também refere-se ao trabalho conjunto de profissionais de formação diferente, com atuação específica de acordo com sua área de conhecimento. Porém, a equipe é coordenada para atingir vários objetivos que não constituem uma mescla dos conhecimentos e práticas de cada disciplina. Ultrapassa o conceito de equipe interdisciplinar, uma vez que se dedica à geração de um aprendizado conjunto, que permite conceber nova combinação dos conhecimentos e práticas específicas a cada área. Missão É entendida, em uma organização, como a maneira objetiva pela qual se define a sua razão de ser e os compromissos estabelecidos com os clientes externos, diante das finalidades que se deseja atingir. 13
  • 14. Planejamento estratégico Caracteriza-se pelos planos gerenciais de longo prazo, executados pela alta administração da empresa, com base nos fatores competitivos do mercado de trabalho e das potencialidades da organização, frente ao cenário estabelecido para o período. É orientado à organização como um todo. Destina-se ao alcance de metas para a sustentabilidade e crescimento da empresa. Planejamento operacional Compreende os planos gerenciais de curto prazo, executados no nível operacional da organização, em atendimento ao planejamento tático, como garantia de atendimento aos objetivos da empresa. É orientado para cada tarefa ou operação a ser realizada isoladamente. Planejamento tático Diz respeito aos planos gerenciais de médio prazo, executados pelo nível intermediário da organização, para por em prática as políticas e as ações definidas pelo planejamento estratégico. É orientado para cada área ou unidade de trabalho. Talento Denomina-se de talento a capacidade do profissional de desenvolver o seu capital intelectual, acima da média disponível no mercado de trabalho, com o uso conjunto de inteligência, inovação, criatividade e geração de resultados representativos para o benefício da organização. Valores São elementos capazes de orientar o comportamento dos profissionais na organização. Originam-se de princípios, regras ou padrões provenientes do convívio em sociedade adotada nessa organização, aceitos pelas pessoas que a integram. Visão Envolve a possibilidade de antever o futuro da organização, a partir de um cenário traçado pelas tendências de mercado, identificadas na realidade em que se encontra, na busca da excelência de seus resultados a longo prazo. 14
  • 15. Endereços do COREN-SP Araçatuba São José do Rio Preto Rua José Bonifácio, 245 Rua Marechal Deodoro, 3131 – 8º andar – Sl. 83 Centro – CEP: 16010-380 Centro – CEP: 15010-070 Araçatuba - SP São José do Rio Preto - SP Telefones: (18) 3624-8783 ou 3622-1636 Telefones: (17) 3222-3171 ou 3222-5232 Fax: (18) 3441-1011 Fax: (17) 3212-9447 Campinas São José dos Campos Av. Andrade Neves, 295 – Térreo Av. Dr. Nelson D’avila, 389 – Sl. 141 A Centro – CEP: 13013-160 Centro – CEP: 12245-030 Campinas - SP São José dos Campos - SP Telefones: (19) 3237-0208 ou 3234-1861 Telefone: (12) 3922-8419 Fax: (19) 3236-1609 Fax: (12) 3921-8871 Marília São Paulo – Sede Rua Bahia, 165 – Sl. 02 Alameda Ribeirão Preto, 82 Centro – CEP: 17501-080 Bela Vista – CEP: 01331-000 Marília - SP São Paulo - SP Telefones: (14) 3433-5902 ou 3413-1073 Telefone: (11) 3225-6300 Fax: (14) 3433-1242 Fax: (11) 3225-6300 Presidente Prudente Av. Washington Luiz, 422 – Cj. 42 Centro – CEP: 19010-090 Presidente Prudente - SP Telefones: (18) 3221-6927 ou 3222-7756 Fax: (18) 3222-3108 Ribeirão Preto Av. Presidente Vargas, 2001 – Cj. 194 Jd. América – CEP: 14020-260 Ribeirão Preto - SP Telefones: (16) 3911-2818 ou 3911-2808 Fax: (16) 3911-9445 Santos Rua Azevedo Sodré, 156 – Cj. 12/14 Gonzaga – CEP: 11055-051 Santos - SP Telefones: (13) 3289-3700 ou 3289-4351 Fax: (13) 3288-1946