Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
2º encontro da unidade 1 avaliação
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE JACAREÍ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Gerência de Ensino Fundamental
PNAIC – Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa
Língua Portuguesa
UNIDADE I
ANO 2
2. Ampliação do tempo para consolidação
da leitura e da escrita pela criança.
3.
4. • O processo de aprender a ler e escrever é dialético;
• Aprendemos o código na mesma proporção saberes
intelectuais;
• O processo de alfabetização inclui diferentes
metodologias, como: ludicidade.
• Ensinar e aprender a ler e escrever por meio de
brincadeiras;
• Estimula a reflexão sobre o sistema de escrita(SEA)
• Situação prazerosa, contextualizada e significativa;
5. 1、Formulação de hipóteses sobre a escrita
2、Reflexão sobre a relação entre a fala e a escrita
3、Uso da consciência fonológica
Alfabetização
6. Conciência
Metalinguística
Consciência
Fonológica
“A consciência fonológica
envolve o reconhecimento pelo
indivíduo de que as palavras são
formadas por diferentes sons
que podem ser manipulados,
abrangendo não só a capacidade
de reflexão (constatar e
comparar), mas também a de
operação com fonemas, sílabas,
rimas e aliterações (contar,
segmentar, unir, adicionar,
suprimir, substituir e transpor)”.
(Moojen et al., 2003, p. 11)
7. NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Café – boné
Prato - preta
Rimas e
aliterações Sílabas Fonemas
Vida - ventoFaca - fada
8. Níveis de Consciência Fonológica
Rimas e Aliterações;
Ex.: Café – Boné
Sílabas;
Ex.: Faca - Fada
Fonemas;
Ex.: Vida – Vento
Rimas:
Sons finais semelhantes. Representa a correspondência
fonêmica entre duas palavras a partir da vogal da sílaba
tônica.
Aliterações:
Representa a repetição da mesma sílaba ou fonema na
posição inicial das palavras. Os trava-línguas são um
bom exemplo de utilização da aliteração, pois repetem,
no decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema.
9. • Produção de Textos de variados gêneros orais e
escritos:
– Os gêneros são formas de enunciados produzidos e
disponíveis na cultura. como:
1、Notícia
2、Reportagem
3、Contos (literário, de fadas, aventuras)
4、Romance
5、Anúncio, panfleto
6、Receitas (médica e culinária)
7、Fábula
8、Crônica
9、Cordel
10、Poema
11、Relatório
12、Parlenda, adivinha, cantiga
10. – Ferreiro (n. 1936) e Teberosky (n. 1937) - (1985):
“No percurso da aprendizagem, as crianças elaboram
hipóteses sobre como a escrita funciona, ou seja, em lugar de
apenas memorizar as relações entre sons e letras, elas tentam
compreender as regularidades do nosso sistema de escrita.
Quanto mais motivado está o aprendiz, mais concentrado na
busca de desvendar os mistérios da escrita.”
12. – Bernardin (2003):
“Algumas crianças destacam-se como ativas pesquisadoras,
pois agem como se soubessem que a aprendizagem requer
várias estratégias, ou seja, têm consciência de que não se
aprende de uma vez, mas aos poucos. Outras crianças
tendem a ser mais passivas, mais receptoras, pois não
conseguem explicar o que tinham que fazer para aprender,
acham que tudo depende do professor, têm medo de errar...”
13. • A importância em identificar crianças alfabéticas
das alfabetizadas;
• As crianças alfabetizadas, além de alfabéticas são
capazes de produzir textos de diferentes gêneros;
• Mudança de paradigma: quem não se alfabetizava
em um ano era considerado inapto.
• A aprendizagem passa a ser vista como um processo
em que aprendizes ativos buscam entendem os
princípios que constituem o nosso sistema de
notação.
14. Crianças:
Alfabéticas
São as que conseguem
compreender o sistema
notacional e que, por isso
são capazes de ler e
escrever palavras.
Alfabetizadas
Além de serem alfabéticas,
são capazes de ler produzir
textos de diferentes
gêneros.
15. Segundo Leal e Moraes (2010):
“As atividades de reflexão sobre o Sistema de
Escrita Alfabética devem ser diversificadas,
atendendo aos diferentes níveis de
conhecimento dos alunos e devem contemplar a
apropriação e a consolidação dos
conhecimentos.”
16. Além de compreender o sistema de escrita alfabética, é
preciso que as crianças leiam e produzam textos com
autonomia.
OU SEJA:
É necessário que as correspondências grafofônicas (quais
letras representam determinado fonema) sejam
consolidadas e reflitam sobre as convenções de ORTOGRAFIA
e também compreendam as regularidades e irregularidades.
17. – Soares (2003):
“A ideia de que é preciso alfabetizar letrando: tanto é
importante a aquisição do sistema de escrita alfabético
(aquisição da base alfabética), quanto ter consciência das
funções sociais da leitura e da escrita
(a Unidade 3 do material do PNAIC trata especificamente da questão da aquisição da
base alfabética)”.
18. “Alfabetizar e letrar são
processos indissociáveis e
interdependentes”.
Magda Soares.
19. 1º ano: Nas construções alfabéticas.
2º e 3º anos:
Consolidação das correspondência
som-grafia por meio de diversas
situações significativas e
contextualizadas de escrita de
palavras e textos.
20. Recuperar o lugar da escrita alfabética no
ensino, bem como, discutirmos metodologias
em uma perspectiva de alfabetizar letrando,
independente da organização escolar dos
sistemas de ensino.
23. Sugestões de Atividades
• Bater palmas correspondentes aos números de
sílabas de palavras e frases.
• Cantar uma música batendo palmas para cada
uma das sílabas.
• Recitar um poema marcando com os pés as
sílabas.
• Dizer palavras que comecem ou terminem com
determinada sílaba.
• Fazer perguntas que exijam reflexão sobre as
sílabas: Quantos pedaços tem a palavra ‘bola’?
Qual palavra vai ficar se eu tirar o ‘co’ de
‘casaco’? E se eu tirar o ‘sa’ de sapato? Qual é o
pedaço do meio da palavra ‘castelo’?
Sílabas
24. Exemplos de Atividades
• Contar o número de palavras numa frase, referindo-
o verbalmente ou batendo uma palma para cada
palavra, ordenar corretamente uma oração ouvida
com as palavras desordenadas.
Consciência da
Palavra
• Contar o número de sílabas; dizer qual é a sílaba
inicial, medial ou final de uma determinada
palavra; subtrair uma sílaba das palavras, formando
novos vocábulos.
Consciência da
Sílaba
• Dizer quais ou quantos fonemas formam uma
palavra; descobrir qual a palavra está sendo dita
por outra pessoa unindo os fonemas por ela
emitidos; formar um novo vocábulo subtraindo o
fonema inicial da palavra.
Consciência
Fonêmica
25. O monitoramento do
processo de ensino
e de aprendizagem
das crianças
Após a leitura de um texto, escolher uma palavra e escrevê-la na lousa,
fazendo um trabalho de consciência fonológica de som inicial, media
e/ou final.
Cartazes com figuras – separar as figuras que começam com a mesma
letra.
Dicionário ilustrado – pedir as crianças que procurem em casa, figuras
de coisas que comecem com determinada letra e colar na página
correspondente.
Bingo fonético – cartão com letras: o/a professor/a monta a figura, as
crianças pensam com que letra começa, marcam ou se tiver uma letra
na mão, levantam-na e mostram para a turma.
Sugestões de Atividades
26. O monitoramento do
processo de ensino
e de aprendizagem
das crianças
Adição ou subtração de sons:
MANGA + BA = MANGABA / MANGABA – BA = MANGA.
Onde está a letra S nas palavras SAPO – LÁPIS.
Falar de trás para frente:
JUCA – CAJU / SACA – CASA.
Nomes com a mesma letra inicial.
Alimentos que começam com a letra A = ARROZ, AÇUCAR.
Frutas que começam com a letra M = mamão, maça, melão.
OBSERVAÇÕES:
- Essas atividades são orais.
- O importante é brincar com as sonoridades das palavras, que devem
ser retiradas, sempre que possível, dos textos trabalhados em sala..
27. Avaliação no ciclo de alfabetização:
O monitoramento do processo de ensino e de
aprendizagem das crianças
28. 1
Escola seletiva:
O objetivo era medir
por meio da avaliação
nos resultados finais
em detrimento da
aprendizagem;
2
Quais os objetivos da
avaliação?
29.
30. O monitoramento do
processo de ensino
e de aprendizagem
das crianças
Nova concepção: processo de avaliação contínuo;
Defesa da não repetência;
Avaliação como ponto de partida na identificação de dificuldades
das crianças e elaboração da prática pedagógica do professor;
Conhecer as dificuldades;
Planejar atividades adequadas;
Garantir o direito da criança progredir no conhecimento;
Novas estratégias de ensino;
As avaliações indicam o problema da perda de foco na
alfabetização no segundo e terceiro anos do Ensino Fundamental;
Falta de metas seria uma das causas da diminuição do ritmo de
aprendizagem no segundo e terceiro anos, gerando a perda de foco
do que deve ser ensinado após a fase inicial de alfabetização.
31. Garantias:
Mudança
na postura
do
professor.
1 2 3
Importância da
intencionalidade
no processo de
alfabetizar
letrando;
Garantir o direito
a aprendizagem
delimitando os
saberes que devem
ser construídos
pelas crianças ao
final de cada ano
escolar do ciclo de
alfabetização;
32.
33. Avaliação
Respeito a heterogeneidade da
aprendizagem das crianças.
Potencializar a formação das crianças, garantindo a
continuidade da aprendizagem ao longo dos três anos;
Propósito de gerar nos professores e alunos novas estratégias de
superação dos seus limites, bem como, ampliação de possibilidades;
34.
35. É preciso saber...
O que meus alunos já sabem sobre a escrita?
O que ainda não sabem?
O que devo ensinar?
De que ponto meu trabalho deve partir?
Que metas de ensino e aprendizagem devo almejar?
Como avaliar cada habilidade/capacidade/ conteúdo?
36. Planejar os
Processos de ensino;
Sistematização das habilidades dos
conhecimentos pelas crianças.
37. Faz-se
necessário!
Importância de instrumentos avaliativos como “Provinha Brasil”,
que avalia os níveis de alfabetização das crianças do segundo ano;
Redimensionar planejamentos que visam sanar as dificuldades dos
educandos;
Novas metas pedagógicas para rede de ensino;
Planejamento de cursos de formação continuada para os
professores;
Investimentos na educação;
Desenvolvimento de ações imediatas;
Melhoria na qualidade e redução da desigualdade de ensino.
38.
39. Planejar uma atividade, com
base nas principais dificuldades
identificadas na avaliação
(perfil do grupo), usando um
livro do acervo PNLD obras
complementares.
40.
41. “Alfabetizar é acender uma luz que jamais será apagada.
É iluminar um futuro próximo e também distante.
É deixar uma marca útil que se eternizará.
Alfabetizar é mais uma forma de amar.”
Augusta Schimidt