Estamos trabalhando coletivamente no processo de entender e superar a Pedagogia da Transmissão no curso de Pedagogia Cederj-UERJ na matéria de Educação a Distancia. Este é um trabalho em grupo, entretanto debatemos coletivamente em um fórum criado em nossa sala de aula virtual. Convido a todos a participarem, dando sua opinião sobre este modelo e ideia de trabalho. O grupo: Bernard, Liliane e Fernanda agradecem. Abraços a todos.
1. Alunos:
Bernard Tavares de Carvalho – Pólo: SPA,
Liliane Ramos da Silva Carvalho – Pólo: SPA e
Fernanda Alves da Silva de Asevedo – Pólo: Resende.
PROFESSOR COORDENADOR: MARCO SILVA.
TUTORAS: PATRÍCIA, ROSEMARY SANTOS E FLÁVIA
2. Neste modelo as aulas são centradas na
distribuição de informações para memorização e
repetição.
Há décadas, à escola está baseada no falar-
ditar do mestre e na repetição do que foi dito
por ele.
3. Este é um dos modelos que
também apresenta o
professor como centralizador
do conhecimento, aquele
que detém a audiência. E,
nos meios de comunicação
de massa isto se repete, pois
centraliza a sua atenção e
audiência, sem podermos
participar do seu conteúdo.
5. Cibercultura:
é a relação existente na sociedade atual, que
surgiu com o advento da Internet e das novas
mídias e tecnologias. Isto engloba técnicas,
práticas, atitudes, modo de pensamento e
valores.
6. Infelizmente, o professor não se preparou para lidar com a televisão e com a
cultura de massa, e agora com essa nova realidade de mídia digital online,
mais complexa, o desafio se torna muito maior. O professor precisa
despertar para a construção de uma nova comunicação com os alunos seja
em sala presencial ou a distância, mas sem jamais perder de vista os
ensinamentos de grandes educadores, como Paulo Freire. Sua prática deve
permanecer comprometida com a educação cidadã.
7. Participação coletiva quer dizer interação
colaborativa, co-criação.
Dialógica Multidisciplinaridade.
“A educação autêntica
não se faz de ‘A’ para ‘B’
ou de ‘A’ sobre ‘B’,
mas de ‘A’ com ‘B’.”
Paulo Freire
9. A Pedagogia da Transmissão já está obsoleta na educação presencial. Atualmente
os alunos usam na sala de aula, tablets e celulares smartphones, conectado a
internet, fazendo uso dos recursos que as novas tecnologias lhes propõem. Copiar
no cadernos é coisa do passado. A moda atualmente é registrar em seus aparelhos
ultra tecnológicos. O professor não é mais o detentor do saber única e
exclusivamente, como nunca foi. Contudo ele tem de estar preparado para atuar
com a cibercultura. O aluno possui a tecnologia a seu favor, entretanto não sabe,
ainda, o caminha para ‘utilizá-la’. O professor pode e deve ajudar neste caminho.
Paulo Freire já dizia: A educação se dá de ‘A’ com ‘B’). Quem sabe aí está uma
grande parceria: O aluno ensina o professor e o professor ensina o aluno.
A modalidade EAD, apesar de nova no Brasil, vem ganhando autonomia.
Questiona-se ainda a qualidade no ensino, isto só o tempo dirá a verdadeira
resposta. Como alunos da modalidade EAD, sabemos que nosso empenho não é
pouco e isto nos qualifica em termos de aprendizagem. Se seremos este futuro para
uma nova pedagogia/educação, mais uma vez repito: só o tempo dirá.. Apesar das
mudanças no papel do professor dentro da escola/sala de aula, este não perde sua
identidade no processo, e sua atuação não pode e não deve ser menosprezada.
10. TEIXEIRA, Anísio. Mestres do Amanhã. Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro,
vol.40, nº 92, out./dez. 1963.P.10-19
SILVA, Marcos. De Anísio Teixeira à Cibercultura:
Desafios para a Formação de Professores
Ontem, Hoje e Amanhã. Boletim Técnico do
Senac.
http://www.senac.br/BTS/293/boltec293c.htm
http://www.youtube.com/watch?
v=HX6P6P3x1Qg&feature=youtu.be