Este documento apresenta diretrizes para análise e interpretação de textos complexos extraídas da obra "Metodologia do Trabalho Científico", de Antônio Joaquim Severino. O resumo descreve cinco abordagens: 1) Análise textual, 2) Análise temática, 3) Análise interpretativa, 4) Problematização, 5) Síntese pessoal.
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Apresentação dos tópicos mais importantes do texto de Antônio Joaquim Severino, por Benê França (FATEC AM/ FATEC BP)
1. PROF. BENÊ FRANÇA
(Prof. Me. Benedito Luciano Antunes de França)
FATEC DE AMERICANA
(DESDE 04/2008)
FATEC DE BRAGANÇA PAULISTA
(DESDE 01/2009)
DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE SUMARÉ
(DESDE 02/1995)
SUMARÉ/SP - BRASIL
Ama et fac quod vis (Sto. Agostinho)
2. APRESENTAÇÃO DOS TÓPICOS MAIS
IMPORTANTES DO TEXTO DE ANTÔNIO
JOAQUIM SEVERINO
POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/ FATEC BP)
SEVERINO, Antônio Joaquim. Diretrizes para a leitura, análise e
interpretação de textos. In.: Metodologia do trabalho científico.
21ª. ed. rev. e ampl. São Paulo : Cortez, 2000. p. 47-61 (Capítulo
III)
Obs.:
As edições anteriores desta obra, as páginas são diferentes:
1ª ed. (1975), p. 15-30;
20ª ed. (1997), p. 47-61;
23ª. ed. (2007), p. 49-66.
3. “DIRETRIZES PARAA LEITURA,
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO
CIENTÍFICO, DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO:
21ª. ED. REV. E AMPL. P. 47-61 (2000).
Como compreender a leitura de textos teóricos,
ou seja, como entender textos de altíssima
complexidade?
Primeira abordagem: Análise textual;
Segunda abordagem: Análise temática;
Terceira abordagem: Análise interpretativa;
Quarta abordagem: Problematização;
Quinta abordagem: Síntese pessoal.
4. I – ELEMENTO COMPLEMENTAR:
O QUE SE DEVE FAZER ANTES DA LEITURA DE
TEXTOS COMPLEXOS?
PROF. BENÊ FRANÇA
(FATEC AMERICANA / FATEC BRAGANÇA PAULISTA)
1.1 - Quanto ao lugar onde se fará a leitura, que o espaço seja:
limpo (asseio); ventilado; iluminado; silencioso; sem cores
contrastantes;
1.2 – Não se deve ler frontalmente a uma janela, nem de costas para
a iluminação elétrica;
1.3 - Recomenda-se que o lugar tenha mesa e cadeira com encosto,
pois, enquanto se estuda, é fundamental estar sentado corretamente
(postura / respiração adequada);
1.4 - Não se deve comer durante a leitura, nem beber, exceto água;
1.5 - Aparelhos eletroeletrônicos, pessoas e animais de estimação
devem ser evitados no processo de leitura;
5. “DIRETRIZES PARAA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
II – DELIMITAÇÃO DA UNIDADE DE LEITURA:
2.1 - Deve-se decompor o texto em partes (por capítulo, por seção,
por página, por parágrafo, etc.): quanto maior a dificuldade de
leitura e de compreensão do texto, maior deve ser o número de
divisões da unidade de leitura;
2.2 – Devem-se evitar intervalos durante a leitura das unidades
de leitura,visando, principalmente, eliminar a perda da
compreensão do raciocínio global do livro; quando forem
necessários, que os intervalos não sejam longos;
6. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
III – PRIMEIRA ABORDAGEM: ANÁLISE TEXTUAL
3.1 – Deve-se fazer primeiramente uma leitura geral do texto; no
decorrer da segunda leitura recomenda-se fazer um levantamento
prévio de todos os dados desconhecidos pelo(a) leitor(a):
informações sobre o autor (BIOGRAFIA), das palavras
desconhecidas (VOCABULÁRIO), dos conceitos, das datas
históricas, dos autores (pensadores) mencionados, informações as
quais devem ser transcritas para uma folha à parte, e, ao findar
desta leitura, pesquisá-las em fontes confiáveis;
3.2 - Após o levantamento inicial dos dados desconhecidos e da
pesquisa destas informações, recomenda-se fazer uma
ESQUEMATIZAÇÃO, contendo os pontos mais importantes do
texto, na ótica do autor do texto;
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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III – PRIMEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEXTUAL (PESQUISA COMPLEMENTAR)
3.1.1 – SOBRE O AUTOR (BIOGRAFIA / BIBLIOGRAFIA):
a) Sítio eletrônico do Currículo Lattes (CNPq): http://www.lattes.cnpq.br
a1) Coletar informações sobre a formação acadêmica;
a2) Coletar informações sobre a experiência profissional (Área do
saber; linhas de pesquisa: orientações técnicas; disciplinas ministradas e
Instituições de Ensino; produção técnica: Bibliografia);
b) Blog ou sítio eletrônico do próprio autor;
c) Sítio eletrônico da Editora na qual o autor atua como escritor;
d) Sítio eletrônico da Instituição de Ensino Superior (IES): Faculdade,
Universidade, Centro Universitário, etc. / Instituição profissional (Empresa
ou Consultoria) onde o autor atua;
e) Outros meios eletrônicos e impressos para captar informações
biográficas do autor (Revistas, Jornais, etc.);
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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III – PRIMEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEXTUAL (PESQUISA COMPLEMENTAR)
3.1.2 – SOBRE O VOCABULÁRIO (DADOS DESCONHECIDOS):
a) Dicionários da Língua Portuguesa: impressos e eletrônicos;
b) Dicionários especializados, conforme a indicação da área técnica
do texto;
Obs.: Levar em consideração a quantidade de verbetes que possui
o Dicionário, além da quantidade de sinônimos atribuída a cada
verbete.
9. “DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP)
IV – SEGUNDA ABORDAGEM: ANÁLISE TEMÁTICA
4.1 - Nesse segundo momento, o mais importante é aprender a
OUVIR O AUTOR, numa perspectiva objetiva, buscando
ENTENDER o que ele quer transmitir no texto:
Ao escrever um texto, portanto, o autor (o emissor) codifica sua mensagem que, por
sua vez, já tinha sido pensada, concebida, e o leitor (o receptor), ao ler um texto,
decodifica a mensagem do autor, para então pensá-la, assimilá-la e personalizá-
la, compreendendo-a: assim se completa a comunicação (SEVERINO, 2000, p.
49).
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
IV – CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEMÁTICA
4.2 - O próximo passo é compreender, a partir do texto, os quatro
elementos que estruturam a construção textual:
a) Qual é o TEMA ou assunto do texto? (Do quê o texto fala?)
b) Qual é o PROBLEMA do texto? (O que levou o autor a escrever
sobre este tema?)
c) Qual é a TESE do texto? (Qual é a solução dada pelo autor para
o problema investigado?)
d) Qual é o RACIOCÍNIO ou a argumentação usado pelo autor para a
defesa da ideia central do texto? (Quais os argumentos utilizados
pelo autor para corroborar ou refutar a tese do texto?)
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
IV - CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA ABORDAGEM:
ANÁLISE TEMÁTICA
4.3 - Após essa abordagem o leitor terá condições de fazer um
RESUMO, uma síntese sobre o texto, com os apontamentos
sobre o tema, o problema e a tese expostos ao longo do texto,
além dos argumentos mais importantes, balizadores da tese
como solução definitiva. Este Resumo poderá servir de roteiro
dinâmico para Seminários e/ou Trabalhos em equipe;
(MPCT-V-AM:31/3: Até aqui)
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
Nessa etapa, deve-se estabelecer uma INTERPRETAÇÃO do
texto, numa perspectiva objetiva e subjetiva, tentando executar,
ao mesmo tempo, um DIÁLOGO e uma CRÍTICA ao conteúdo
da mensagem do autor;
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
INTERPRETAR é o mesmo que tomar uma posição própria
acerca das ideias defendidas pelo autor; é ler o texto nas
entrelinhas. Sendo assim, o leitor poderá exercer a sua
SUBJETIVIDADE, desde que siga alguns passos:
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1 - PARTE A: Severino orienta o leitor a situar o pensamento
desenvolvido no texto lido à esfera mais ampla da produção
bibliográfica do autor (texto do autor versus produção bibliográfica
deste autor: relacionamento lógico-estático).
Objetivo: A partir da contextualização teórico-formal, o leitor verificará
se as ideias expostas na unidade textual lida são ou não relacionáveis
com as posições gerais do pensamento deste autor.
(contextualização das ideias).
Observação: Resgatar as informações investigadas sobre a Biografia
e a produção bibliográfica do autor do texto (Primeira abordagem).
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1.1- A produção do autor quando contrastada com ela mesma produz o
relacionamento lógico-estático das ideias do autor (contraste das ideias
do autor à própria produção bibliográfica);
5.1.2- O relacionamento lógico-dinâmico das ideias do autor com as
posições de outros autores permite ao leitor a relação lógica e dinâmica
das ideias do autor em face de outras posições filosóficas, a fim de
captar as influências recebidas e exercidas por ele nas obras publicadas
(Severino categorizou este duplo relacionamento de “abordagem
genérica”).
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1.3 - Devem-se observar os PRESSUPOSTOS (juízos;
conceitos; preconceitos; ideologias; valores) que justificam ou não
à defesa das ideias presentes no texto analisado. Os
pressupostos, para Severino, são “ideias nem sempre claramente
expressas no texto”, pois estão nos recônditos; estes podem ser
explicitados na medida em que o leitor fizer uma compreensão
mais ampla do pensamento do autor.
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.1.4 - CONCLUSÃO DA PARTE A:
Após propor o diálogo da unidade textual com o conjunto da
produção bibliográfica do mesmo autor;
Após contrapor o conjunto da obra bibliográfica do autor com a
produção de outros autores que trataram sobre o mesmo
tema/assunto, tendo em vista um período cronológico definido, é
possível realizar a segunda etapa da Interpretação, que é a
realização da crítica (PARTE B).
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.2 - PARTE B: O próximo passo da interpretação é o esboçamento
da crítica, ou seja, é a tomada de posição, por parte do leitor,
delimitada, por sua vez, ao texto específico do autor lido; portanto,
esta crítica é diferente da realizada pela pesquisa científica, assentada
em outros critérios metodológicos.
Na crítica, o leitor poderá:
1 - Avaliar a coerência interna do texto;
2 - Analisar a originalidade, alcance, validade, relevância, a
contribuição do texto;
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.2.1 - Acerca da coerência interna, alguns itens poderão ser
observados:
a)se o autor atingiu, de modo lógico, os objetivos primordialmente
estabelecidos (Prefácio; Introdução; Conclusão);
b)se a apresentação do raciocínio (argumentação) é compatível
com a tese proposta;
c)se a argumentação utilizada, na defesa da tese, é sólida, sem
falhas e coerente com as premissas e etapas discorridas
anteriormente no texto;
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5.2.2 – A respeito da originalidade, alcance, validade, relevância
e contribuição do texto, o leitor poderá indagar, sustentado nas
análises anteriores:
a) se a proposta pensada pelo autor do texto é original e se
supera às fornecidas pelos demais autores que escreveram sobre o
mesmo tema/assunto (relacionamento lógico-dinâmico);
b) poderá ainda interpelar se a abordagem feita pelo autor é
profunda e se, de fato, trouxe alguma contribuição sistemática
para a área do saber em que o texto se insere;
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS”,
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V – CONTINUAÇÃO DA TERCEIRA ABORDAGEM:
ANÁLISE INTERPRETATIVA
5. 3 – CONCLUSÃO GERAL: Na análise interpretativa, o leitor:
a) Fará a oposição entre o texto lido e a produção bibliográfica do mesmo
autor (relacionamento lógico-estático);
b) Desenvolverá a contraposição do texto lido com outros autores que
escreveram sobre o mesmo tema (relacionamento lógico-dinâmico);
c) Indicará a relevância ou não do assunto abordado, contrapondo o
texto à realidade histórica, política, social, econômica, tecnológica, etc.,
atual;
d) Poderá ainda efetuar ou não críticas às posições assumidas pelo
autor no texto, as quais dependerão da experiência do leitor sobre o
problema apontado no texto pelo autor (vivência pessoal e profissional);
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EXTRAÍDO DA OBRA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO,
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VI – QUARTA ABORDAGEM: A PROBLEMATIZAÇÃO
6.1 – Nesse momento o leitor poderá, em grupo, fazer um
levantamento das análises efetuadas anteriormente, como, por
exemplo, a análise textual, a análise temática e a análise
interpretativa, procurando identificar alguns problemas até então
não verificados individualmente;
6.2 - Não confundir esta abordagem com a “determinação do
problema”, específica da segunda abordagem (análise temática).
Na quarta abordagem, a “problematização geral” deve ser
compreendida em sentido amplo, com a intenção de avaliar e
levantar, coletivamente, para a discussão e reflexão, questões
fundamentais do texto, buscando um salto qualitativo na
compreensão e interpretação textual.
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DE ANTÔNIO JOAQUIM SEVERINO, POR BENÊ FRANÇA (FATEC AM/BP).
VII – QUINTA ABORDAGEM: A SÍNTESE PESSOAL
7.1 - Não confundir esta quinta abordagem com o objeto da segunda
abordagem (resumo ou síntese, decorrente da Análise temática);
7.2 - Essa abordagem possui quatro objetivos explícitos:
a) Construir logicamente uma redação sobre o texto lido;
b) Progredir no desenvolvimento das ideias do autor;
c) Amadurecer intelectualmente o leitor com novas cosmovisões
provenientes de textos lidos e de autores pesquisados;
d) Recapitular as etapas anteriores.
(MPCT-M: 07/4 – Concluímos)