2. Introdução
• Pé diabético associado a elevada taxa morbilidade
• Aumenta a mortalidade e diminui a qualidade de vida
• 30% dos custos diabetes – pé diabético e complicações
• 40 a 60% das amputações realizadas por causas não traumáticas
7. Polineuropatia periférica
Definição: Presença de sintomas e/ou sinais de disfunção periférica nos doentes
diabéticos após exclusão de outras causas (1998)
Diagnóstico: História clínica e exame neurológico
Complicação tardia mais prevalente da diabetes (50% diabéticos)
Causa major de morbilidade (amputação dos MI)
Tipos: Sensitiva, Motora, Simpática periférica (SN Autonomo)
50% assintomática- risco aumentado úlcera/amputação
8. Polineuropatia periférica
Definição atual (2011):
• Polineuropatia sensitivo-motora simétrica dependente do comprimento das
fibras;
• Atribuível a alterações metabólicas e microvasculares que resultam da exposição
crónica a hiperglicemia e fatores de risco cardiovasculares;
• Alterações nos testes de condução nervosa, frequentemente subclínica, parece
ser o primeiro indicio da doença.
9. Polineuropatia periférica
• Degenerescência dos axónios - Início pela parte terminal
• Mais fácil quanto maior o comprimento do axónio (pés) e menor quantidade de
mielina (SN Autónomo)
• Pé quente e túrgido- perda tónus simpático nos shunts A-V
• Pé insensível e deformado - perda da função somática, sensitiva e motora
• Efeito na vascularização profunda: Mediocalcinose de Mönckeberg
16. ↓Sensibilidade/ fraqueza muscular
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•
Inicia pelos dedos dos pés com evolução proximal
Afeta posteriormente os MS de forma semelhante
Padrão de distribuição em “LUVAS e MEIAS”
Ulceras do pé
Amputação
Ataxia
Fraqueza muscular – Sintoma tardio
Queda
queimaduras
17. Polineuropatia periférica
Características do pé neuropático:
• Quente
• Rosado
• Pele seca e fissurada
• Deformações
• Insensível à dor
• Pulsos amplos
• Veias ingurgitadas
• Edemaciado
• Se úlceras: 1º e 5º metacarpo e calcâneo,
circulares com anel queratósico
18. Doença arterial periférica
Pé isquémico
• Doença aterosclerótica obstrutiva que reduz fluxo sanguíneo distal e a pressão de
perfusão
• Fator de risco para o aparecimento de ulceras no pé diabético
• Doença arterial periférica é uma doença difusa
• Afeta sobretudo vasos de grande calibre (artérias tibiais)
• Compromete a vascularização- Isquemia (diferente da neuropatia)
• Avaliação da presença e da severidade– terapêutica cirúrgica
19. Pé isquémico
Características do pé isquémico:
• Frio
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•
Pálido cm elevação, cinosado com declive
Pele fina e brilhante
Com sensação dolorosa
Pulsos diminuídos ou ausentes
Aumento do tempo de reperfusão capilar
Sem edema
20. Pé isquémico
Critérios de diagnóstico:
• Claudicação ou dor em repouso
• Ausência de pulsos distais à palpação
• Ausência ou sinal Doppler monofásico numa ou ambas artérias do pé
• ITB é < 0.9
• Índice hallux-braço <0.7 sugere DAP no pé
21. Pé de Charcot
• Alterações progressivas da biomecânica do pé
• Traumatismo(s) inicial/repetidos inadvertidos – Inflamação/reação osteoblástica
• Alterações autónomas – hiperperfusão – desmineralização
• Luxações e fracturas patológicas múltiplas com formação de fragmentos ósseos e
de cartilagem, com um mecanismo de reparação exuberante, e que podem levar
a deformações do pé.
• Risco de ulceração
27. Bibliografia
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• S.Tesfaye, D. Selvarajah Advances in the epidemiology, pathogenesis and management of diabetic peripheral neuropathy Diabetes
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• Blanes Mompo JI Consensus document on treatment of infections in diabetic foot Rev Esp Quimioter 2011;24 (4): 233-262
• L. M. A. Serra Pé diabético – Manual para prevenção da Catástrofe 2008, Lidel, 2ª Ed. P31-81
• A. Veves, J. M. Giurini, F. W. LoGerfo The diabetic Foot – Medicla and surgical management (2012) New York, Humana Press, 3rd
Ed, p33-85
• NICE clinical guideline 119 Inpatient management of diabetic foot problems-www.nice.org.uk/guidance/CG119