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História da Família Real Brasileira: Princesa Leopoldina
Maria Leopoldina (22-01-1797 a 11-12/1826), foi
arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre
1822 e 1826, e rainha de Portugal por oito dias, em
1826.
Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda
Beatriz de Habsburgo-Lorena, era a sexta filha do
segundo casamento de Francisco X, imperador da
Áustria.
Desde pequena, Leopoldina recebeu uma
educação esmerada, adquirindo conhecimentos
científicos, políticos, históricos e artísticos, além de
aprender idiomas estrangeiros, especialmente o
francês. Aos 10 anos ficou órfã da mãe e um ano
depois seu pai se casou com Maria Ludovica, que
faleceu em 1816. Abalada com a morte da
madrasta, Leopoldina sofreu mais duas perdas
quando suas irmãs Maria Luísa e Maria
Clementina deixaram a pátria para se casar.
No final de 1816, começaram
as negociações de seu
casamento com o príncipe
herdeiro do trono português,
Pedro de Alcântara, filho de
Dom João VI e Carlota
Joaquina. Através desse
casamento, Portugal ligaria a
Casa de Bragança a uma das
mais fortes monarquias
europeias, além da
possibilidade de se livrar do
jugo político da Inglaterra. Já
para a Áustria, era a
possibilidade de participar do
comércio de produtos
tropicais.
Em maio de 1817, celebrou-se o casamento por procuração. Em dezembro, Leopoldina
chegava ao Brasil e se casava com D. Pedro de Alcântara.
Em nove anos de
casamento, ficaria
grávida nove vezes,
com dois abortos e
sete filhos, dos quais
o mais novo, Pedro de
Alcântara (1825-
1891), sucederia o pai
no trono brasileiro e
seria chamado de D.
Pedro II.
Após a Revolução do Porto de
1820, Dom João VI regressa a
Portugal, em abril de 1821, e Dom
Pedro assumiu como regente no
Brasil.
No Brasil, surgiram manifestações
de descontentamento, aos
primeiros sinais de tentativa de
recolonização, com a transferência
de importantes setores da
administração para Lisboa.
Com a esposa, Dom Pedro
informava-se de muitas coisas da
Europa. Além de uma boa visão
política, ela era a pessoa que mais
podia influenciar o príncipe a
renunciar à ideia do retorno a
Portugal.
Após amplas manifestações de
apoio à permanência do regente,
Dom Pedro anuncia o "Dia do
Fico", em 9 de janeiro de 1822. Em
1º de agosto, declarou inimigas
todas as tropas enviadas de
Portugal sem o seu consentimento.
Com a iminência de uma guerra
civil, que pretendia separar a
Província de São Paulo do resto do
Brasil, no dia 13 de agosto de
1822, Dom Pedro passou o poder a
Dona Leopoldina, nomeando-a
chefe do Conselho de Estado e
Princesa Regente Interina do Brasil,
com todos os poderes legais para
governar o país durante a sua
ausência e partiu para São Paulo.
Nesse ínterim, a princesa
regente recebeu notícias que
Portugal estava preparando
uma ação contra o Brasil.
Sem tempo para aguardar a
chegada de Dom Pedro, Dona
Leopoldina, aconselhada por
José Bonifácio, ministro das
Relações Exteriores, reuniu-
se na manhã de 2 de
Setembro de 1822 com o
Conselho de Estado,
assinando o decreto da
Independência, oficializado
por D. Pedro a 7 de
Setembro, com o célebre
grito às margens do Ipiranga.
Pedro de Alcântara Francisco Antônio
João Carlos Xavier de Paula Miguel
Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal
Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, nasceu em Queluz, Portugal,
em 12 de Outubro de 1798. Chegou ao
Brasil em 1808, com 9 anos de idade, em
companhia da mãe, D. Carlota Joaquina,
e do pai, D. João VI de Portugal.
Desde criança apresentou forte espírito
de liderança. Aos 22 anos, assumiu o
governo brasileiro na condição de
príncipe regente e agiu como brasileiro,
visando aos interesses de nosso povo.
Assim, decidiu ficar no Brasil quando a
corte portuguesa o chamou a Portugal,
ocasião conhecida como Dia do Fico, em
9 de janeiro de 1822, quando demonstrou grande amor pelo Brasil, levando-o a
proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822.
Foi imperador do Brasil entre 1822 e 1831 e aos 36 anos de idade, contraiu
tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24 de Setembro.
Quando se casaram, D. Pedro
tinha 19 anos e, Leopoldina, 20.
Ela, descrita como uma moça
gorda, bochechuda, com olhos
azuis brilhantes, mãos
rechonchudas, pele cor de creme,
nem bonita e nem feia, queria um
companheiro para tocar música,
fazer caçadas e empalhar bichos.
Ele era conhecido pelo assédio
que fazia às mulheres. “Nenhuma
mulher se negava a D. Pedro, não
só por ser príncipe, mas por ser
fogoso”.
Mas a vida de Dona Leopoldina
mudaria radicalmente com a
chegada à corte de Domitila de
Castro Canto e Mello, a Marquesa
de Santos (imagem ao lado).
A esquerda, Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos. Ao centro, D. Pedro I, e à
direita, Imperatriz Dona Leopoldina.
As cartas publicadas no livro “A Carne
e o Sangue” apresentam uma
Leopoldina solitária e abandonada.
Um perfil bem diferente de como os
livros escolares a descrevem - uma
participante ativa na vida política
brasileira. Mary del Priore encontrou
cartas escritas pela imperatriz no final
da vida que revelam uma mulher que
fala da sua depressão e seu
sofrimento psíquico decorrentes do
adultério do marido.
A imperatriz, que há meses
encontrava-se em grave processo de
depressão e na 12ª semana de
gravidez, teve a saúde profundamente
abalada. Em sua última carta à irmã
Maria Luísa, ditada à marquesa de
Aguiar, menciona um terrível
atentado que sofrera pelas mãos de
seu marido na presença da amante:
“Minha adorada mana!
Reduzida ao mais deplorável estado de saúde e tendo chegado ao
último ponto de minha vida em meio dos maiores sofrimentos,
terei também a desgraça de não poder eu mesma explicar-te
todos aqueles sentimentos que há tanto tempo existiam
impressos na minha alma. Minha mana! Não tornarei a vê-la!
Não poderei outra vez repetir que te amava, que te adorava!
Pois, já que não posso ter esta tão inocente satisfação igual a
outras muitas que não me são permitidas, ouve o grito de uma
vítima que de tu reclama - não vingança - mas piedade, e socorro
do fraternal afeto para meus inocentes filhos, que órfãos vão
ficar, em poder de si mesmos ou das pessoas que foram autores
das minhas desgraças, reduzindo-me ao estado em que me acho,
de ser obrigada a servir-me de intérprete para fazer chegar até tu
os últimos rogos da minha aflita alma (...)”
“(...) Há quase quatro anos, minha adorada mana,
como a ti tenho escrito, por amor de um monstro
sedutor me vejo reduzida ao estado da maior
escravidão e totalmente esquecida pelo meu
adorado Pedro. Ultimamente, acabou de dar-me a
última prova de seu total esquecimento a meu
respeito, maltratando-me na presença daquela
mesma que é a causa de todas as minhas desgraças.
Muito e muito tinha a dizer-te, mas faltam-me forças
para me lembrar de tão horroroso atentado que será
sem dúvida a causa da minha morte (...)”
(Trechos da carta de D. Leopoldina a sua irmã, Maria
Luísa - 8 de Dezembro de 1826).
Segundo os resultados de
análise dos restos mortais da
finada Imperatriz, estudados
pela Arqueóloga e
Historiadora Valdirene do
Carmo Ambiel e Luiz Roberto
Fontes, médico legista, uma
septicemia puerperal
(infecção pós-parto que afeta
o aparelho genital feminino)
teria sido a causa da morte de
Dona Leopoldina. Estima-se de
1% a 7,2% as gestantes que
apresentam esta afecção
nesse período, sendo, no
Brasil, uma das principais
causas de morte materna.A Imperatriz D. Leopoldina e seus filhos, por
Domenico Failutti.
Cólicas, sangramentos, diarreia
e vômitos foram frequentes
nas últimas semanas de vida
dela, que abortara um feto do
sexo masculino, em 02 de
Dezembro de 1826.
“Quando você voltar, eu não
estarei mais aqui”: a morte da
Imperatriz Leopoldina. No dia
11 de dezembro de 1826, o
Diário Fluminense aparecia
com a sua primeira página
tarjada de preto. No editorial,
uma notícia que todos temiam:
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faleceu a Imperatriz Maria
Leopoldina.
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Bibliografia:
• UOl Biografias;
• Wikipédia
Princesa Leopoldina

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Princesa Leopoldina

  • 1. História da Família Real Brasileira: Princesa Leopoldina
  • 2.
  • 3. Maria Leopoldina (22-01-1797 a 11-12/1826), foi arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre 1822 e 1826, e rainha de Portugal por oito dias, em 1826. Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, era a sexta filha do segundo casamento de Francisco X, imperador da Áustria. Desde pequena, Leopoldina recebeu uma educação esmerada, adquirindo conhecimentos científicos, políticos, históricos e artísticos, além de aprender idiomas estrangeiros, especialmente o francês. Aos 10 anos ficou órfã da mãe e um ano depois seu pai se casou com Maria Ludovica, que faleceu em 1816. Abalada com a morte da madrasta, Leopoldina sofreu mais duas perdas quando suas irmãs Maria Luísa e Maria Clementina deixaram a pátria para se casar.
  • 4. No final de 1816, começaram as negociações de seu casamento com o príncipe herdeiro do trono português, Pedro de Alcântara, filho de Dom João VI e Carlota Joaquina. Através desse casamento, Portugal ligaria a Casa de Bragança a uma das mais fortes monarquias europeias, além da possibilidade de se livrar do jugo político da Inglaterra. Já para a Áustria, era a possibilidade de participar do comércio de produtos tropicais.
  • 5. Em maio de 1817, celebrou-se o casamento por procuração. Em dezembro, Leopoldina chegava ao Brasil e se casava com D. Pedro de Alcântara.
  • 6. Em nove anos de casamento, ficaria grávida nove vezes, com dois abortos e sete filhos, dos quais o mais novo, Pedro de Alcântara (1825- 1891), sucederia o pai no trono brasileiro e seria chamado de D. Pedro II.
  • 7. Após a Revolução do Porto de 1820, Dom João VI regressa a Portugal, em abril de 1821, e Dom Pedro assumiu como regente no Brasil. No Brasil, surgiram manifestações de descontentamento, aos primeiros sinais de tentativa de recolonização, com a transferência de importantes setores da administração para Lisboa. Com a esposa, Dom Pedro informava-se de muitas coisas da Europa. Além de uma boa visão política, ela era a pessoa que mais podia influenciar o príncipe a renunciar à ideia do retorno a Portugal.
  • 8. Após amplas manifestações de apoio à permanência do regente, Dom Pedro anuncia o "Dia do Fico", em 9 de janeiro de 1822. Em 1º de agosto, declarou inimigas todas as tropas enviadas de Portugal sem o seu consentimento. Com a iminência de uma guerra civil, que pretendia separar a Província de São Paulo do resto do Brasil, no dia 13 de agosto de 1822, Dom Pedro passou o poder a Dona Leopoldina, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com todos os poderes legais para governar o país durante a sua ausência e partiu para São Paulo.
  • 9. Nesse ínterim, a princesa regente recebeu notícias que Portugal estava preparando uma ação contra o Brasil. Sem tempo para aguardar a chegada de Dom Pedro, Dona Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio, ministro das Relações Exteriores, reuniu- se na manhã de 2 de Setembro de 1822 com o Conselho de Estado, assinando o decreto da Independência, oficializado por D. Pedro a 7 de Setembro, com o célebre grito às margens do Ipiranga.
  • 10. Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, nasceu em Queluz, Portugal, em 12 de Outubro de 1798. Chegou ao Brasil em 1808, com 9 anos de idade, em companhia da mãe, D. Carlota Joaquina, e do pai, D. João VI de Portugal. Desde criança apresentou forte espírito de liderança. Aos 22 anos, assumiu o governo brasileiro na condição de príncipe regente e agiu como brasileiro, visando aos interesses de nosso povo. Assim, decidiu ficar no Brasil quando a corte portuguesa o chamou a Portugal, ocasião conhecida como Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, quando demonstrou grande amor pelo Brasil, levando-o a proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822. Foi imperador do Brasil entre 1822 e 1831 e aos 36 anos de idade, contraiu tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24 de Setembro.
  • 11. Quando se casaram, D. Pedro tinha 19 anos e, Leopoldina, 20. Ela, descrita como uma moça gorda, bochechuda, com olhos azuis brilhantes, mãos rechonchudas, pele cor de creme, nem bonita e nem feia, queria um companheiro para tocar música, fazer caçadas e empalhar bichos. Ele era conhecido pelo assédio que fazia às mulheres. “Nenhuma mulher se negava a D. Pedro, não só por ser príncipe, mas por ser fogoso”. Mas a vida de Dona Leopoldina mudaria radicalmente com a chegada à corte de Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos (imagem ao lado).
  • 12. A esquerda, Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos. Ao centro, D. Pedro I, e à direita, Imperatriz Dona Leopoldina.
  • 13. As cartas publicadas no livro “A Carne e o Sangue” apresentam uma Leopoldina solitária e abandonada. Um perfil bem diferente de como os livros escolares a descrevem - uma participante ativa na vida política brasileira. Mary del Priore encontrou cartas escritas pela imperatriz no final da vida que revelam uma mulher que fala da sua depressão e seu sofrimento psíquico decorrentes do adultério do marido. A imperatriz, que há meses encontrava-se em grave processo de depressão e na 12ª semana de gravidez, teve a saúde profundamente abalada. Em sua última carta à irmã Maria Luísa, ditada à marquesa de Aguiar, menciona um terrível atentado que sofrera pelas mãos de seu marido na presença da amante:
  • 14. “Minha adorada mana! Reduzida ao mais deplorável estado de saúde e tendo chegado ao último ponto de minha vida em meio dos maiores sofrimentos, terei também a desgraça de não poder eu mesma explicar-te todos aqueles sentimentos que há tanto tempo existiam impressos na minha alma. Minha mana! Não tornarei a vê-la! Não poderei outra vez repetir que te amava, que te adorava! Pois, já que não posso ter esta tão inocente satisfação igual a outras muitas que não me são permitidas, ouve o grito de uma vítima que de tu reclama - não vingança - mas piedade, e socorro do fraternal afeto para meus inocentes filhos, que órfãos vão ficar, em poder de si mesmos ou das pessoas que foram autores das minhas desgraças, reduzindo-me ao estado em que me acho, de ser obrigada a servir-me de intérprete para fazer chegar até tu os últimos rogos da minha aflita alma (...)”
  • 15. “(...) Há quase quatro anos, minha adorada mana, como a ti tenho escrito, por amor de um monstro sedutor me vejo reduzida ao estado da maior escravidão e totalmente esquecida pelo meu adorado Pedro. Ultimamente, acabou de dar-me a última prova de seu total esquecimento a meu respeito, maltratando-me na presença daquela mesma que é a causa de todas as minhas desgraças. Muito e muito tinha a dizer-te, mas faltam-me forças para me lembrar de tão horroroso atentado que será sem dúvida a causa da minha morte (...)” (Trechos da carta de D. Leopoldina a sua irmã, Maria Luísa - 8 de Dezembro de 1826).
  • 16. Segundo os resultados de análise dos restos mortais da finada Imperatriz, estudados pela Arqueóloga e Historiadora Valdirene do Carmo Ambiel e Luiz Roberto Fontes, médico legista, uma septicemia puerperal (infecção pós-parto que afeta o aparelho genital feminino) teria sido a causa da morte de Dona Leopoldina. Estima-se de 1% a 7,2% as gestantes que apresentam esta afecção nesse período, sendo, no Brasil, uma das principais causas de morte materna.A Imperatriz D. Leopoldina e seus filhos, por Domenico Failutti.
  • 17. Cólicas, sangramentos, diarreia e vômitos foram frequentes nas últimas semanas de vida dela, que abortara um feto do sexo masculino, em 02 de Dezembro de 1826. “Quando você voltar, eu não estarei mais aqui”: a morte da Imperatriz Leopoldina. No dia 11 de dezembro de 1826, o Diário Fluminense aparecia com a sua primeira página tarjada de preto. No editorial, uma notícia que todos temiam: às 10:15 horas daquela manhã faleceu a Imperatriz Maria Leopoldina.
  • 18. Cena da novela Novo Mundo – O casamento de Pedro e Leopoldina
  • 19. Cena da novela Novo Mundo – O casamento de Pedro e Leopoldina
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  • 24. Cena da novela Novo Mundo – O casamento de Pedro e Leopoldina