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Disciplina: Fundamentos de Parasitologia Curso/Período: Fisioterapia – 2°
Período
Equipe:
A. L. I. F.
Bárbara Oliveira J. A.
E. M. L. M.
Agente etiológico é um protozoário da família Plasmodiidae e
gênero Plasmodium. Possui 4 espécies que parasitam o homem:
Plasmodium
falciparum
Plasmodium
vivax
Plasmodium
ovale
Plasmodium
malariae
 Com relação aos hospedeiros vertebrados, os plasmódios são estenoxenos.
 Os agentes da malária só se desenvolvem no homem, em condições normais, exceto o
P. malariae que infecta também algumas espécies de macacos.
 O hospedeiro invertebrado é o mosquito do gênero Anopheles.
 A morfologia é muito variada,
dependendo da fase do ciclo
biológico que o parasito atinge.
Formas
extracelulares
Esporozoítos
Merozoítos
Oocinetos
Formas
intracelulares
Trofozoítos
Esquizontes
Gametócitos
Esporozoíto
Esquizonte pré-
eritrócito
Trofozoíto
maduro ou
amebóide
Trofozoíto
jovem
Esquizonte
Rosácea ou
Merócito
Macrogameta e
microgameta
Merozoíto Ovo ou zigoto
Oocineto
Fonte: Google
• No hospedeiro vertebrado – homem.
Ciclo pré-eritrocítico.
1º Anofelino infectado pica o indivíduo.
2º Esporozoítas do Plasmodium na circulação;
3º Uma hora depois, já nas células hepáticas
(endocitose);
Trombospondinas – proteína
transmembrana;
4º Esporozoítas no vacúolo parasitóforo;
5º Agora denominados criptozoítas, iniciam
reprodução assexuada;
Ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia pré-
eritrocítica;
6º Após as divisões nucleares chamados de
esquizontes;
7º Fim da esquizogonia com formação dos merozoítas
(elementos-filhos);
• Ciclo eritrocítico
1º No sangue dos capilares profundos, das vísceras;
2º Aparecem no interior das hemácias e são
denominados gametócitos;
3º Crescem lentamente e depois aparecem na
circulação geral;
4º Possuem estruturas características para assegurar
continuidade pela alimentação do anofelino sobre o
paciente.
Este ciclo repete-se em intervalos
regulares, relacionando-se diretamente com ritmo de
crises febris observadas em cada forma da malária.
 Esta esquizogonia pré-eritrocítica dura
de 6 a 16 dias;
 A célula hepática irá liberar merozoítas
por estar muito estendida e degenerada;
 Alguns são fagocitados pelas células de
Kupffer;
 Os que sobrevivem invadem as
hemácias – início da reprodução
assexuada dos plasmódios.
Fonte: Google
Ciclo Biológico
No hospedeiro invertebrado (Inseto)
1º O mosquito Anopheles suga o sangue de um paciente gametóforo;
Hemácias, leucócitos e formas evolutivas do parasito são digeridas no estômago, com
exceção dos gametócitos.
2º Processo de exflagelação;
Formação rápida de microgametas;
3º Gametócitos também formam macrogametas;
5º Formação do zigoto;
ou Oocineto.
6º Zigoto dirige-se para penetrar na parede epitelial do intestino do inseto;
7º Há a segregação do envoltório protetor, denominando-se oocisto;
8º Inicio da esporogonia e formação de elementos-filhos – Esporozoitas;
9º Oocisto maduro se rompe e libera estas formas que invadem hemolinfa e migram para as
glândulas salivares do inseto.
Ciclo Biológico
Vetorial
Transfusão
sanguínea
Compartilhamento
de seringas
Acidentes de
laboratório
Malária congênita
• Anóxia: principal ação patogênica. Falta de oxigênio em decorrência da
destruição intra e extravascular de um elevado número de hemácias
parasitadas ou não.
• Perturbações circulatórias: A circulação em certas áreas é perturbada por
vasoconstrição arteriolar e dilatação capilar, o que agrava a anóxia local.
• Aumento da glicose anaeróbia: Outro fator de anóxia histotóxica. A
fosforilação oxidativa das mitocôndrias hepáticas é inibida pelo soro dos
pacientes com malária aguda, com o que prevalece a glicose anaeróbia.
• A hipoglicemia ocorro em 2 grupos de pacientes, com infecção por P.
falciparum: naqueles em forma grave e em mulheres grávidas ou no
puerpério.
• Acumulação de pigmento: O acúmulo de hemozoína nos tecidos, principalmente na
forma crônica da malária, leva a uma pigmentação escura dos órgãos.
• Antígenos parasitários: Na fase eritrocitária da infecção é possível constatar no
sangue a presença de imunógenos que integram as várias formas do parasito e
também antígenos parasitários solúveis, que circulam no plasma, ou que se
manifestam na superfície da membrana das hemácias parasitadas ou não. Estes
antígenos estão presentes durante a infecção e nas primeiras semanas após a cura.
Sangue
Baço
Fígado
Medula
Óssea
Cérebro
• Destruição de elevado número
de hemácias;
• Dilatação e congestionamento
do órgão;
• Maior, liso e mole;
• Congestão, presença de
hemácias parasitadas
• Congestão e edema
1
2
34
5 1
2
3
4
5
 Os sintomas variam de acordo com a espécie e a cepa do plasmódio e a
resistência do paciente.
 A duração da fase pré-clínica varia em torno de: 12 dias na terçã maligna (9
a 15 dias de incubação), 14 dias na terçã benigna (10 a 20 dias de
encubação) e 30 dias na febre quartã (20 a 40 dias de encubação).
 O aparecimento do ataque primário pode ser bastante retardado em
indivíduos que estiverem tomando drogas antimaláricas.
 O paciente pode apresentar sintomas prodrômicos como: dor de cabeça, mal-
estar, dores pelo corpo e ligeira elevação da temperatura.
 No início a febre alta pode ser
contínua, renitente ou irregular.
 3 fases do acesso maláricos típico:
- A primeira fase é marcada por
calafrios;
- A segunda fase é marcada pela
sensação de calor, rosto afogueado e
cefaleia intensa;
- A terceira fase é marcada pela
sudorese e decaimento da
temperatura.
 Ciclos:
- 36 a 48 horas: P. falciparum
- 48 horas: P. vivax e P. ovale
- 72 horas: P. malariae
 Recrudescências: reaparecimento
a curto prazo de manifestações
clínicas
 Recaídas: reaparecimento após
meses ou anos de evolução
silenciosa.
- Lenta maturação de hipnozoítas.
 Crianças: febre ligeira, regular e quase contínua; convulsões mais
frequentes que em adultos; anemia progressiva; esplenomegalia; e
comprometimento intestinal.
 Formas crônicas tornam-se mais raras, com os sintomas: mal-estar,
dores de cabeça e musculares, palpitações, cansaço, insônia e
irritabilidade. Em crianças compromete o desenvolvimento físico e
mental, e causa hepatomegalia, perturbações do aparelho digestivo e
apetite.
 Caquexia e complicações fatais
Formas
assexuadas de
P. falciparum
no sangue.
Complicações:
• Hiperparasitemia;
• Malária cerebral;
• Anemia grave;
• Icterícia;
• Distúrbios hidreletrolíticos;
• Insuficiência renal;
• Hipertermia;
• Vômito da medicação via oral;
• Colapso circulatório;
• Outras alterações.
 Consequência da malária perniciosa:
- Malária cerebral:
 Início: dor de cabeça, convulsões e coma;
 Evolução rápida e dramática: febre, cefaleia, confusão mental,
sonolência, vômitos, diarreia, desidratação, convulsões e coma.
 Monoplegias, hemiplegias, disartrias transitórias.
 Anemia
 Hipovolemia e desidratação
 Complicações: edema pulmonar, hipoglicemia, infecções
associadas, etc.
- Malária grave em lactentes e crianças:
 Nos primeiros meses é benigna
 O índice parasitário aumenta com a idade da criança
 A taxa de mortalidade alcança seu ápice aos 2 anos de vida e depois abaixa
 Anemia
 Crianças anêmicas: taquicardia, dispnéia e insuficiência cardíaca
 Convulsões seguidas por coma, há casos de estado de sonolência progressivo
- Malária grave na gestação
 Complicação muito séria na gravidez
 As formas latentes tornam-se patentes no parto ou puerpério
 Placenta
 Hipoglicemia
 Sudorese, comportamento anormal ou perda repentina da consciência
 Risco: edema pulmonar
 Anemia
 Sofrimento fetal.
- Febre hemoglobinúrica
 Complicação rara
 Crises hemolíticas com intensidade e frequência variáveis
 Hemólise intravascular aguda, hemoglobinúria, febre, prostração e choque
Anemia
Nefropatias maláricas
Síndrome esplenomegálica tropical
OBS: Aspectos negativos
1. Poluição do solo e das águas
2. Repercussão sobre a fauna
3. Intoxicação de aves marinhas
4. Resistência de algumas espécies ao inseticida
 Histeria Ambientalista
Ação
AntivertorialInseticida
s
DDT (Dicloro –
Difenil – Tricloretano) Dieldrin
HCH ou BHC
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ou Hexacloro –
benzeno
Operações
Antilarvárias
Aterros
Drenagem de
pântanos e retificação
do curso de rios
Desobstrução
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utilizam tubo fechado
Inseticidas
orgânicos: malation,
fention ou o abate.
Eliminação de
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reprodução
ProfilaxiaIndividual
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mosqueteiros ou redes
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Quimioprofilaxia
Manter portas e
janelas fechadas
Repelentes
Cloroquina
Amodiaquina
Fansidar
Em nível
periférico
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primários da
saúde)
Nos centros de
Saúde e
Hospitais
Tratamento da Malária – Segundo o nível de
AtendimentoNo nível periférico (cuidados primários da
saúde)
Toma-se uma amostra
de sangue em casos
de febre, salvo alguns
casos específicos
Aos suspeitos de
malária administrar o
tratamento
presuntivo:
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Se comprovado o
diagnóstico
laboratorial, dar o
tratamento radical 
Os pacientes graves
serão encaminhados
ao Centro de Saúde
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Tratamento da Malária – Segundo o nível de
AtendimentoNos centros de Saúde e
Hospital
Diagnóstico
laboratorial positivo
para Malária
Em casos mais
graves
Orientação de um
especialista
Medicalização
adequada
Se não houver
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Tratar com
cloroquina
Clínico Laboratorial
Esfregaço e gota espessa;
Presença de Plasmodium.
Fonte: Google
Uma fotomicrografia de um
esfregaço de sangue mostrando
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que contêm parasitas P.
vivax em desenvolvimento,
ampliados 1000 vezes
• Quando o exame de sangue não puder ser feito ou for
negativo.
• Deve-se considerar:
Febre com caráter intermitente regularidade a cada
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Anemia de tipo hipocrômico;
Baço aumentado e doloroso;
Residência ou procedência de zona endêmica; provável
picada de mosquito anofelinos;
Resposta favorável e rápida aos antimaláricos.
 Segundo o artigo : JÚNIOR.J.P.B. Fisioterapia e saúde coletiva: desafios e novas responsabilidades
profissionais. Instituto Multidisciplinar de Saúde, Universidade Federal da Bahia. Ciênc. saúde
coletiva vol.15 supl.1 Rio de Janeiro ,June 2010.
o Diante dos sintomas que são evidenciados por um indivíduo no processo de adoecimento da malária, o
fisioterapeuta pode atuar seguindo a nova visão de sua atuação não medicalizadora:
 Desenvolver e conservar a capacidade física do paciente;
 Contribuir para uma observação geral do paciente, principalmente em casos de internação na UTI;
 Atuar em meio ao quadro de vigilância da saúde com ações promocionais e preventivas (dispersão da
informação);
 Visar a redução dos danos que podem acometer o paciente (sequelas e complicações);
Resumindo: atuar não apenas com um foco na reabilitação, mas também levando em consideração seu
papel dentro do cenário epidemiológico da nova lógica de organização dos serviços de saúde.
Santo Agostinho
Alexandre o Grande
 Infecção caracterizada por grave anemia, produzida no homem e em vários
mamíferos por vermes nematódeos das spp. Ancylostoma duodenale ou Necator
americanus. Conhecida no Brasil como “amarelão”.
 Agente etiológico:
Américas,
África, Ásia e
Oceania;
Necator
americanus
Infecta cães e
gatos, mas
pode invadir
organismos
humanos,
produzindo
dermatites
(larva
migrans);
Ancylostoma
caninum
Bacia do
Mediterrâneo,
Europa, Ásia,
ao norte do
Trópico de
Câncer;
Ancylostoma
duodenale
Canídeos e
felídeos;
Ancylostoma
braziliense
Assemelha-se
ao A.
braziliense,
mas também
pode infectar o
homem.
Regiões da
Ásia, do
Pacífico e da
América
(Suriname)
Ancylostoma
ceylaicum
 Vermes adultos
- Fêmeas: 1 cm de comprimento;
corpo cilíndrico,
adelgaçando-se nas extremidades,
principalmente na posterior.
- Machos: são menores e
têm a extremidade posterior
expandida
para formar a bolsa copuladora.
• Ancylostoma duodenale tem dimensões maiores que o Necator
americanus e seu corpo tem um formado parecido com a letra C.
Enquanto o Necator apresenta duas curvaturas da região esofágica
imitando um S alongado.
• Cápsula bucal
• Esôfago claviforme
• Aparelho genital
• Os machos possuem dois longos
• espículos filiformes e uma bolsa
• copuladora
 Ovos
- A. doudenale: 20.000 a 30.000
ovos/dia
- A. americanos: 9.000 ovos/dia
- Ovoides ou elípticos, casca fina e
transparente
- Espaço claro entre a casca e a
célula-ovo
- No início a célula-ovo é única e
começa a segmentar-se nas fezes
- 18 horas as depois a larva pode
estar formada
- 1 ou 2 dias ocorre a eclosão
Larva rabditoide
- 250 um
- 1/3 de esôfago: corpo,
istmo e bulbo posterior
- 500 a 700 um: segundo
estágio
- Esôfago com
configuração filarioide
 Larva filarioide
- Esôfago cilíndrico, muito alongado e sem bulbo
Penetração das formas
infectantes: via
cutânea ou via oral
Via cutânea: ciclo
pulmonar; via oral:
larvas com alimentos
ou água contaminada
Tubo digestivo3ª muda,
invadem a mucosa; 4ª
muda, fase adultapôem
ovos
 Penetração cutânea das formas infectantes;
 As larvas penetram utilizando as lancetas do vestíbulo bucal;
 Circulações cutânea, linfática ou sanguínea;
 Coração e pulmões;
 Arrastadas pelas secreções da árvore respiratória e os batimentos
ciliares da mucosa dos bronquíolos, brônquios e traqueia sobem até a
laringe e a faringe dos hospedeiros, completando o ciclo pulmonar;
 Deglutidas com o muco, as larvas chegam aos intestinos
Via
cutânea
• Migração parasitária
com realização do ciclo
pulmonar;
Via oral
• Larvas ingeridas com
alimentos ou água
infectada, completam
sua evolução no tubo
digestivo, sem fazer o
ciclo pulmonar.
 Erupções pápulo-eritematosas, edemas ou dermatite alérgica
 Dilaceração e maceração de fragmentos da mucosa;
 Ulceração;
 Perda de sangue do organismo para o verme;
 Perda de ferro;
 Anemia ancilostomótica;
 Hipoproteinemia;
 Alterações em outros órgãos.
Prurido na pele
da região
invadida pelas
larvas;
Tosse seca ou
com
expectoração
Febre
Mal-estar
abdominal
Anorexia
Náuseas e
vômitos
Cólicas e
diarreia
Cansaço e perda
de peso
Úlcera duodenal
ou de apendicite Anemia grave
Anemia Palidez
Conjuntivas
e mucosas
descoradas
Atrofia das
papilas
linguais
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desânimo e
fraqueza;
Tonturas e
vertigens;
Zumbidos nos
ouvidos e percepção
de manchas no
campo visual;
Dores
musculares
Cefaleia
Hipertensão
arterial
Diminuição do libido
e impotência;
Palpitações
Sopro
cardíaco
Para casos mais graves, onde indivíduos
desenvolvem anemia e suas complicações, tem-se
o tratamento antianêmico:
Administração de
ferro e de uma
alimentação
abundante em
proteínas e
vitaminas
Ferroterapia:
administração oral
de sulfato ferroso –
ultimamente 
citrato de ferro e
colina
Mebendazol
Albendazol
Pirantel
Para simples processo de desparasitação
trata-se com os Anti-helmínticos
Não andar descalço
Ter cuidados básicos de
higiene
Lavar bem os alimentos e
vegetais com água potável
ou fervida
Lavar bem as roupas
íntimas e de cama.
Medidas Sanitárias
Saneamento básico
eficiente
Campanha educativa
preventiva para a
população de regiões
endêmicas.
Proibição do uso de fezes
como adubo
Instalação de Postos de
Saúde em áreas carentes
Medidas Gerais
Evitar construir fossas
próximas a fontes de água
Manter sanitários limpos
Evitar que as crianças
entrem em contato íntimo
com solo contaminado.
Medidas Individuais
• Geralmente, ela é devida às larvas de terceiro estádio de Ancylostoma braziliense,
parasito intestinal de cães e gatos.
• Mas outros helmintos já foram encontrados produzindo esse quadro. Entre eles:
• Ancylostoma ceylanicum,
• A. caninum,
• A. stenocephala,
• Gnathostoma spinigerum
• e outros.
• Mesmo algumas larvas de Ancylostoma duodenale, de Necator e de Strongyloides
podem, eventualmente, ficar abrindo túneis microscópicos na pele sem poder continuar
suas migrações normais.
Larva Migrans
Cutânea
Dermatite
Linear
Serpiginosa
Bicho
Geográfico
Bicho Das
Praias
• O sintoma mais molesto é o prurido, que aumenta à noite e pode perturbar o sono, sobretudo das crianças.
• O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades, tão típico é o quadro dermatológico.
• Antecedentes de contato com o solo, principalmente em praias frequentadas por cães, ou em tanques de
areia dos parques infantis, onde os gatos costumam ir defecar, confirmam a origem das lesões.
• A cura é espontânea ao fim de alguns dias ou semanas; raramente meses. Se necessário, tratar com
ivermectina, albendazol ou tiabendazol, por via oral. Este pode ser usado localmente.
• Ancilostomídeos nas fezes;
• Exame croscópico;
 Nos casos de infecções leves:
• Método de centrifugo flutuação do sulfato de zinco;
 Para se obter uma estimativa da carga do parasita;
• Método Stoll;

• Infecção com 50 vermes é tida como
benigna;
• Entre 50 e 200 tem significação clínica;
• Entre 500 e 1000 é infecção intensa;
• Acima de 1000 vermes é muito intensa;
Malária e
Ancilostomíase

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Malária e ancilostomíase

  • 1. Disciplina: Fundamentos de Parasitologia Curso/Período: Fisioterapia – 2° Período Equipe: A. L. I. F. Bárbara Oliveira J. A. E. M. L. M.
  • 2.
  • 3. Agente etiológico é um protozoário da família Plasmodiidae e gênero Plasmodium. Possui 4 espécies que parasitam o homem: Plasmodium falciparum Plasmodium vivax Plasmodium ovale Plasmodium malariae  Com relação aos hospedeiros vertebrados, os plasmódios são estenoxenos.  Os agentes da malária só se desenvolvem no homem, em condições normais, exceto o P. malariae que infecta também algumas espécies de macacos.  O hospedeiro invertebrado é o mosquito do gênero Anopheles.
  • 4.  A morfologia é muito variada, dependendo da fase do ciclo biológico que o parasito atinge. Formas extracelulares Esporozoítos Merozoítos Oocinetos Formas intracelulares Trofozoítos Esquizontes Gametócitos
  • 5. Esporozoíto Esquizonte pré- eritrócito Trofozoíto maduro ou amebóide Trofozoíto jovem Esquizonte Rosácea ou Merócito Macrogameta e microgameta Merozoíto Ovo ou zigoto Oocineto
  • 7. • No hospedeiro vertebrado – homem. Ciclo pré-eritrocítico. 1º Anofelino infectado pica o indivíduo. 2º Esporozoítas do Plasmodium na circulação; 3º Uma hora depois, já nas células hepáticas (endocitose); Trombospondinas – proteína transmembrana; 4º Esporozoítas no vacúolo parasitóforo; 5º Agora denominados criptozoítas, iniciam reprodução assexuada; Ciclo pré-eritrocítico ou esquizogonia pré- eritrocítica; 6º Após as divisões nucleares chamados de esquizontes; 7º Fim da esquizogonia com formação dos merozoítas (elementos-filhos); • Ciclo eritrocítico 1º No sangue dos capilares profundos, das vísceras; 2º Aparecem no interior das hemácias e são denominados gametócitos; 3º Crescem lentamente e depois aparecem na circulação geral; 4º Possuem estruturas características para assegurar continuidade pela alimentação do anofelino sobre o paciente. Este ciclo repete-se em intervalos regulares, relacionando-se diretamente com ritmo de crises febris observadas em cada forma da malária.
  • 8.  Esta esquizogonia pré-eritrocítica dura de 6 a 16 dias;  A célula hepática irá liberar merozoítas por estar muito estendida e degenerada;  Alguns são fagocitados pelas células de Kupffer;  Os que sobrevivem invadem as hemácias – início da reprodução assexuada dos plasmódios. Fonte: Google Ciclo Biológico
  • 9. No hospedeiro invertebrado (Inseto) 1º O mosquito Anopheles suga o sangue de um paciente gametóforo; Hemácias, leucócitos e formas evolutivas do parasito são digeridas no estômago, com exceção dos gametócitos. 2º Processo de exflagelação; Formação rápida de microgametas; 3º Gametócitos também formam macrogametas; 5º Formação do zigoto; ou Oocineto. 6º Zigoto dirige-se para penetrar na parede epitelial do intestino do inseto; 7º Há a segregação do envoltório protetor, denominando-se oocisto; 8º Inicio da esporogonia e formação de elementos-filhos – Esporozoitas; 9º Oocisto maduro se rompe e libera estas formas que invadem hemolinfa e migram para as glândulas salivares do inseto. Ciclo Biológico
  • 10.
  • 12. • Anóxia: principal ação patogênica. Falta de oxigênio em decorrência da destruição intra e extravascular de um elevado número de hemácias parasitadas ou não. • Perturbações circulatórias: A circulação em certas áreas é perturbada por vasoconstrição arteriolar e dilatação capilar, o que agrava a anóxia local. • Aumento da glicose anaeróbia: Outro fator de anóxia histotóxica. A fosforilação oxidativa das mitocôndrias hepáticas é inibida pelo soro dos pacientes com malária aguda, com o que prevalece a glicose anaeróbia. • A hipoglicemia ocorro em 2 grupos de pacientes, com infecção por P. falciparum: naqueles em forma grave e em mulheres grávidas ou no puerpério.
  • 13. • Acumulação de pigmento: O acúmulo de hemozoína nos tecidos, principalmente na forma crônica da malária, leva a uma pigmentação escura dos órgãos. • Antígenos parasitários: Na fase eritrocitária da infecção é possível constatar no sangue a presença de imunógenos que integram as várias formas do parasito e também antígenos parasitários solúveis, que circulam no plasma, ou que se manifestam na superfície da membrana das hemácias parasitadas ou não. Estes antígenos estão presentes durante a infecção e nas primeiras semanas após a cura.
  • 14. Sangue Baço Fígado Medula Óssea Cérebro • Destruição de elevado número de hemácias; • Dilatação e congestionamento do órgão; • Maior, liso e mole; • Congestão, presença de hemácias parasitadas • Congestão e edema 1 2 34 5 1 2 3 4 5
  • 15.  Os sintomas variam de acordo com a espécie e a cepa do plasmódio e a resistência do paciente.  A duração da fase pré-clínica varia em torno de: 12 dias na terçã maligna (9 a 15 dias de incubação), 14 dias na terçã benigna (10 a 20 dias de encubação) e 30 dias na febre quartã (20 a 40 dias de encubação).  O aparecimento do ataque primário pode ser bastante retardado em indivíduos que estiverem tomando drogas antimaláricas.  O paciente pode apresentar sintomas prodrômicos como: dor de cabeça, mal- estar, dores pelo corpo e ligeira elevação da temperatura.
  • 16.  No início a febre alta pode ser contínua, renitente ou irregular.  3 fases do acesso maláricos típico: - A primeira fase é marcada por calafrios; - A segunda fase é marcada pela sensação de calor, rosto afogueado e cefaleia intensa; - A terceira fase é marcada pela sudorese e decaimento da temperatura.  Ciclos: - 36 a 48 horas: P. falciparum - 48 horas: P. vivax e P. ovale - 72 horas: P. malariae  Recrudescências: reaparecimento a curto prazo de manifestações clínicas  Recaídas: reaparecimento após meses ou anos de evolução silenciosa. - Lenta maturação de hipnozoítas.
  • 17.  Crianças: febre ligeira, regular e quase contínua; convulsões mais frequentes que em adultos; anemia progressiva; esplenomegalia; e comprometimento intestinal.  Formas crônicas tornam-se mais raras, com os sintomas: mal-estar, dores de cabeça e musculares, palpitações, cansaço, insônia e irritabilidade. Em crianças compromete o desenvolvimento físico e mental, e causa hepatomegalia, perturbações do aparelho digestivo e apetite.  Caquexia e complicações fatais
  • 18. Formas assexuadas de P. falciparum no sangue. Complicações: • Hiperparasitemia; • Malária cerebral; • Anemia grave; • Icterícia; • Distúrbios hidreletrolíticos; • Insuficiência renal; • Hipertermia; • Vômito da medicação via oral; • Colapso circulatório; • Outras alterações.
  • 19.  Consequência da malária perniciosa: - Malária cerebral:  Início: dor de cabeça, convulsões e coma;  Evolução rápida e dramática: febre, cefaleia, confusão mental, sonolência, vômitos, diarreia, desidratação, convulsões e coma.  Monoplegias, hemiplegias, disartrias transitórias.  Anemia  Hipovolemia e desidratação  Complicações: edema pulmonar, hipoglicemia, infecções associadas, etc.
  • 20. - Malária grave em lactentes e crianças:  Nos primeiros meses é benigna  O índice parasitário aumenta com a idade da criança  A taxa de mortalidade alcança seu ápice aos 2 anos de vida e depois abaixa  Anemia  Crianças anêmicas: taquicardia, dispnéia e insuficiência cardíaca  Convulsões seguidas por coma, há casos de estado de sonolência progressivo - Malária grave na gestação  Complicação muito séria na gravidez  As formas latentes tornam-se patentes no parto ou puerpério
  • 21.  Placenta  Hipoglicemia  Sudorese, comportamento anormal ou perda repentina da consciência  Risco: edema pulmonar  Anemia  Sofrimento fetal. - Febre hemoglobinúrica  Complicação rara  Crises hemolíticas com intensidade e frequência variáveis  Hemólise intravascular aguda, hemoglobinúria, febre, prostração e choque Anemia Nefropatias maláricas Síndrome esplenomegálica tropical
  • 22. OBS: Aspectos negativos 1. Poluição do solo e das águas 2. Repercussão sobre a fauna 3. Intoxicação de aves marinhas 4. Resistência de algumas espécies ao inseticida  Histeria Ambientalista Ação AntivertorialInseticida s DDT (Dicloro – Difenil – Tricloretano) Dieldrin HCH ou BHC (Hexacloro – Hexano ou Hexacloro – benzeno
  • 23. Operações Antilarvárias Aterros Drenagem de pântanos e retificação do curso de rios Desobstrução Limpeza de rios e canais Substituir canais a céu aberto pelos que utilizam tubo fechado Inseticidas orgânicos: malation, fention ou o abate. Eliminação de focos de reprodução
  • 24. ProfilaxiaIndividual Uso de telas, mosqueteiros ou redes Roupas compridas Quimioprofilaxia Manter portas e janelas fechadas Repelentes Cloroquina Amodiaquina Fansidar
  • 26. Tratamento da Malária – Segundo o nível de AtendimentoNo nível periférico (cuidados primários da saúde) Toma-se uma amostra de sangue em casos de febre, salvo alguns casos específicos Aos suspeitos de malária administrar o tratamento presuntivo: cloroquina-base ou amodiaquina Se comprovado o diagnóstico laboratorial, dar o tratamento radical  Os pacientes graves serão encaminhados ao Centro de Saúde ou Hospital.
  • 27. Tratamento da Malária – Segundo o nível de AtendimentoNos centros de Saúde e Hospital Diagnóstico laboratorial positivo para Malária Em casos mais graves Orientação de um especialista Medicalização adequada Se não houver resistência Tratar com cloroquina
  • 29. Esfregaço e gota espessa; Presença de Plasmodium. Fonte: Google Uma fotomicrografia de um esfregaço de sangue mostrando células vermelhas do sangue que contêm parasitas P. vivax em desenvolvimento, ampliados 1000 vezes
  • 30. • Quando o exame de sangue não puder ser feito ou for negativo. • Deve-se considerar: Febre com caráter intermitente regularidade a cada 48 ou 72 horas; Anemia de tipo hipocrômico; Baço aumentado e doloroso; Residência ou procedência de zona endêmica; provável picada de mosquito anofelinos; Resposta favorável e rápida aos antimaláricos.
  • 31.  Segundo o artigo : JÚNIOR.J.P.B. Fisioterapia e saúde coletiva: desafios e novas responsabilidades profissionais. Instituto Multidisciplinar de Saúde, Universidade Federal da Bahia. Ciênc. saúde coletiva vol.15 supl.1 Rio de Janeiro ,June 2010. o Diante dos sintomas que são evidenciados por um indivíduo no processo de adoecimento da malária, o fisioterapeuta pode atuar seguindo a nova visão de sua atuação não medicalizadora:  Desenvolver e conservar a capacidade física do paciente;  Contribuir para uma observação geral do paciente, principalmente em casos de internação na UTI;  Atuar em meio ao quadro de vigilância da saúde com ações promocionais e preventivas (dispersão da informação);  Visar a redução dos danos que podem acometer o paciente (sequelas e complicações); Resumindo: atuar não apenas com um foco na reabilitação, mas também levando em consideração seu papel dentro do cenário epidemiológico da nova lógica de organização dos serviços de saúde.
  • 33.
  • 34.  Infecção caracterizada por grave anemia, produzida no homem e em vários mamíferos por vermes nematódeos das spp. Ancylostoma duodenale ou Necator americanus. Conhecida no Brasil como “amarelão”.  Agente etiológico: Américas, África, Ásia e Oceania; Necator americanus Infecta cães e gatos, mas pode invadir organismos humanos, produzindo dermatites (larva migrans); Ancylostoma caninum Bacia do Mediterrâneo, Europa, Ásia, ao norte do Trópico de Câncer; Ancylostoma duodenale Canídeos e felídeos; Ancylostoma braziliense Assemelha-se ao A. braziliense, mas também pode infectar o homem. Regiões da Ásia, do Pacífico e da América (Suriname) Ancylostoma ceylaicum
  • 35.  Vermes adultos - Fêmeas: 1 cm de comprimento; corpo cilíndrico, adelgaçando-se nas extremidades, principalmente na posterior. - Machos: são menores e têm a extremidade posterior expandida para formar a bolsa copuladora.
  • 36. • Ancylostoma duodenale tem dimensões maiores que o Necator americanus e seu corpo tem um formado parecido com a letra C. Enquanto o Necator apresenta duas curvaturas da região esofágica imitando um S alongado. • Cápsula bucal • Esôfago claviforme • Aparelho genital • Os machos possuem dois longos • espículos filiformes e uma bolsa • copuladora
  • 37.
  • 38.  Ovos - A. doudenale: 20.000 a 30.000 ovos/dia - A. americanos: 9.000 ovos/dia - Ovoides ou elípticos, casca fina e transparente - Espaço claro entre a casca e a célula-ovo - No início a célula-ovo é única e começa a segmentar-se nas fezes - 18 horas as depois a larva pode estar formada - 1 ou 2 dias ocorre a eclosão Larva rabditoide - 250 um - 1/3 de esôfago: corpo, istmo e bulbo posterior - 500 a 700 um: segundo estágio - Esôfago com configuração filarioide
  • 39.  Larva filarioide - Esôfago cilíndrico, muito alongado e sem bulbo
  • 40.
  • 41. Penetração das formas infectantes: via cutânea ou via oral Via cutânea: ciclo pulmonar; via oral: larvas com alimentos ou água contaminada Tubo digestivo3ª muda, invadem a mucosa; 4ª muda, fase adultapôem ovos
  • 42.
  • 43.  Penetração cutânea das formas infectantes;  As larvas penetram utilizando as lancetas do vestíbulo bucal;  Circulações cutânea, linfática ou sanguínea;  Coração e pulmões;  Arrastadas pelas secreções da árvore respiratória e os batimentos ciliares da mucosa dos bronquíolos, brônquios e traqueia sobem até a laringe e a faringe dos hospedeiros, completando o ciclo pulmonar;  Deglutidas com o muco, as larvas chegam aos intestinos
  • 44. Via cutânea • Migração parasitária com realização do ciclo pulmonar; Via oral • Larvas ingeridas com alimentos ou água infectada, completam sua evolução no tubo digestivo, sem fazer o ciclo pulmonar.
  • 45.  Erupções pápulo-eritematosas, edemas ou dermatite alérgica  Dilaceração e maceração de fragmentos da mucosa;  Ulceração;  Perda de sangue do organismo para o verme;  Perda de ferro;  Anemia ancilostomótica;  Hipoproteinemia;  Alterações em outros órgãos.
  • 46. Prurido na pele da região invadida pelas larvas; Tosse seca ou com expectoração Febre Mal-estar abdominal Anorexia Náuseas e vômitos Cólicas e diarreia Cansaço e perda de peso Úlcera duodenal ou de apendicite Anemia grave
  • 47. Anemia Palidez Conjuntivas e mucosas descoradas Atrofia das papilas linguais Cansaço, desânimo e fraqueza; Tonturas e vertigens; Zumbidos nos ouvidos e percepção de manchas no campo visual; Dores musculares Cefaleia Hipertensão arterial Diminuição do libido e impotência; Palpitações Sopro cardíaco
  • 48. Para casos mais graves, onde indivíduos desenvolvem anemia e suas complicações, tem-se o tratamento antianêmico: Administração de ferro e de uma alimentação abundante em proteínas e vitaminas Ferroterapia: administração oral de sulfato ferroso – ultimamente  citrato de ferro e colina Mebendazol Albendazol Pirantel Para simples processo de desparasitação trata-se com os Anti-helmínticos
  • 49. Não andar descalço Ter cuidados básicos de higiene Lavar bem os alimentos e vegetais com água potável ou fervida Lavar bem as roupas íntimas e de cama. Medidas Sanitárias Saneamento básico eficiente Campanha educativa preventiva para a população de regiões endêmicas. Proibição do uso de fezes como adubo Instalação de Postos de Saúde em áreas carentes Medidas Gerais Evitar construir fossas próximas a fontes de água Manter sanitários limpos Evitar que as crianças entrem em contato íntimo com solo contaminado. Medidas Individuais
  • 50. • Geralmente, ela é devida às larvas de terceiro estádio de Ancylostoma braziliense, parasito intestinal de cães e gatos. • Mas outros helmintos já foram encontrados produzindo esse quadro. Entre eles: • Ancylostoma ceylanicum, • A. caninum, • A. stenocephala, • Gnathostoma spinigerum • e outros. • Mesmo algumas larvas de Ancylostoma duodenale, de Necator e de Strongyloides podem, eventualmente, ficar abrindo túneis microscópicos na pele sem poder continuar suas migrações normais.
  • 51. Larva Migrans Cutânea Dermatite Linear Serpiginosa Bicho Geográfico Bicho Das Praias • O sintoma mais molesto é o prurido, que aumenta à noite e pode perturbar o sono, sobretudo das crianças. • O diagnóstico é clínico e não oferece dificuldades, tão típico é o quadro dermatológico. • Antecedentes de contato com o solo, principalmente em praias frequentadas por cães, ou em tanques de areia dos parques infantis, onde os gatos costumam ir defecar, confirmam a origem das lesões. • A cura é espontânea ao fim de alguns dias ou semanas; raramente meses. Se necessário, tratar com ivermectina, albendazol ou tiabendazol, por via oral. Este pode ser usado localmente.
  • 52. • Ancilostomídeos nas fezes; • Exame croscópico;  Nos casos de infecções leves: • Método de centrifugo flutuação do sulfato de zinco;  Para se obter uma estimativa da carga do parasita; • Método Stoll;  • Infecção com 50 vermes é tida como benigna; • Entre 50 e 200 tem significação clínica; • Entre 500 e 1000 é infecção intensa; • Acima de 1000 vermes é muito intensa;

Hinweis der Redaktion

  1. Terçã: febre cujos acessos manifestam-se de 3 em 3 dias
  2. Cloroquina: A cloroquina é a mais usada desse grupo por ser de absorção rápida e por se concentrar nas hemácias parasitadas 600 vezes mais que no plasma. Amodiaquina: é menos eficiente.