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Nota do Banco Central



Copom reduz taxa Selic para 7,50% ao ano

29/08/2012 20:07



Brasília – O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 7,50% a.a., sem viés.



Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o
momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o
Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas
condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia.

Votaram pela redução da taxa Selic para 7,50% os seguintes membros do Comitê: Alexandre
Antonio Tombini, Presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles,
Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei
Corrêa Marques.

Brasília, 29 de agosto de 2012

Banco Central do Brasil

 Assessoria de Imprensa

 imprensa@bcb.gov.br

 (61) 3414-3462
Nota da Força sindical



Nota oficial sobre a taxa Selic

Jaélcio Santana

A decisão anunciada hoje pelo Copom (Comitê de Política Monetária) mostra que o governo
está no caminho certo ao atender os apelos dos trabalhadores. Nós, das Centrais Sindicais,
realizamos inúmeros atos e manifestações pela queda dos juros, que está se tornando
realidade.

Acreditamos que o barateamento do crédito torna mais fácil a entrada do Brasil em um novo
ciclo de recuperação econômica.

Sabemos que um crescimento vigoroso da economia é excelente para toda a sociedade, em
especial para os trabalhadores, porque gera mais empregos e torna mais fácil a negociação por
melhores condições de trabalho e melhores salários.

Entendemos que o governo deve continuar a praticar esta política de redução da Taxa Selic
para livrar o País da especulação financeira, que acaba consumindo e restringindo o
investimento de recursos em Educação, Saúde, Segurança e infra-estrutura.

Miguel Torres,

Presidente em exercício da Força Sindical
Nota da CNI



DESACELERAÇÃO MAIS LONGA JUSTIFICA CORTE DE 0,5 PONTO, DIZ CNI



O Copom agiu acertadamente ao manter seu ciclo de redução da taxa básica de juros , a Selic.
A economia brasileira ainda não conseguiu retomar o ritmo de crescimento e as previsões são
de que os efeitos da desaceleração se prolonguem além do inicialmente esperado, avaliou a
Confederação Nacional da Indústria (CNI). O segundo semestre está em curso, mas as
previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano estão abaixo dos 2%,
assinalou a entidade.



A CNI enfatizou que o ambiente atual justifica a continuidade da redução da taxa de juros em
0,5 ponto percentual. Na indústria, setor que mais se ressente da desaceleração da economia,
a produção ainda não cresceu no ano. Em junho, o nível de produção é 5,5% inferior ao
mesmo mês de 2011, observou a entidade. De outro lado, sublinhou a CNI, a inflação
mantém-se dentro da meta, sem previsão de acelerações que possam colocar em risco seu
cumprimento no fim do ano.
Nota da Fiesp

Nota Oficial: ‘Juros caem, mas o ano não está salvo’, afirma Paulo Skaf

Para presidente da Fiesp e Ciesp, redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não
garante retomada forte do crescimento econômico

O Copom reduziu nesta quarta-feira (29/08) a Selic em 0,5 p.p, atingindo 7,5% aa, o menor
valor de toda a sua história. No entanto, na próxima sexta-feira (31/08), quando o IBGE
divulgar o PIB do segundo trimestre, a previsão é que o crescimento do ano de 2012 terá sido
muito abaixo das expectativas da sociedade brasileira.

Para Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp e Ciesp), a redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não é suficiente para
garantir uma retomada mais forte do crescimento econômico. Se outras medidas urgentes não
forem tomadas, como a redução do custo do gás e energia elétrica, diminuição e simplificação
da carga tributária e da burocracia, manutenção do câmbio em patamares acima de R$ 2,00,
além da melhoria das condições de infraestrutura do país, continuaremos tendo problemas
graves de competitividade.

“Reconhecemos a importância da nona queda consecutiva da taxa Selic, em um ano, mas já
estamos no segundo semestre e os efeitos na demora em reduzir os juros mais rapidamente
estão batendo na nossa porta. A previsão da Fiesp é que o PIB irá crescer apenas 1,4% até o
final de 2012, enquanto a indústria de transformação terá crescimento negativo de 1,3%, ou
seja, o ano praticamente está perdido”, afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp.

Skaf afirma que nesse momento o Brasil precisa, de fato, adotar um sólido planejamento e
visão global de crescimento para o País. Ele lembra que países que trilharam esse caminho –
como a Coreia do Sul, que adotou estratégias de planejamento visando à competitividade –
tiveram sucesso.

“A Coreia investiu em políticas governamentais voltadas ao setor industrial, para ganho efetivo
de competitividade. Simplificaram a questão tributária, investiram em educação e financiaram
com baixo custo a atividade produtiva. Em suma, todos os países que cresceram e melhoraram
a qualidade de vida de sua população sabiam exatamente aonde queriam chegar e
trabalharam nas ações necessárias para se atingir os objetivos definidos. Ou seja,
planejamento e ação”, conclui Skaf.
NOTA DA CUT

CUT avalia que queda dos juros poderia ser mais acelerada

30/08/2012

Taxa Selic está no menor patamar da história do país, mas Brasil ainda é campeão em taxa de
juros

Escrito por: CUT Nacional



A queda de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, definida nesta quarta-feira (29) pelo Comitê de
Política Monetária (Copom) do Banco Central, é uma medida positiva, mas as taxas precisam
cair mais.



A CUT avalia que a contínua queda de juros está na direção correta, mas poderia ser um pouco
mais acelerada. A Selic está em 7,5% ao ano, o menor patamar da história do país e muito
próximo dos percentuais internacionais, mas o Brasil ainda é campeão em taxas de juros e isso
prejudica enormemente a produção.



Para a CUT, tão importante quanto a queda das taxas dos juros é a redução dos spreads
bancários. Este ano, os bancos públicos iniciaram um processo de derrubada do spread, mas
pararam e houve até uma regressão.



A sociedade tem o direito de se apropriar da redução da Selic. Mas, para isso, os bancos têm
de repassar integralmente as sucessivas quedas de juros para o mercado, reduzindo os spreads
e as tarifas bancárias cobrados dos clientes.

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Copom reduz Selic para 7,5% em nota do BC

  • 1. Nota do Banco Central Copom reduz taxa Selic para 7,50% ao ano 29/08/2012 20:07 Brasília – O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 7,50% a.a., sem viés. Considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia. Votaram pela redução da taxa Selic para 7,50% os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini, Presidente, Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques. Brasília, 29 de agosto de 2012 Banco Central do Brasil Assessoria de Imprensa imprensa@bcb.gov.br (61) 3414-3462
  • 2. Nota da Força sindical Nota oficial sobre a taxa Selic Jaélcio Santana A decisão anunciada hoje pelo Copom (Comitê de Política Monetária) mostra que o governo está no caminho certo ao atender os apelos dos trabalhadores. Nós, das Centrais Sindicais, realizamos inúmeros atos e manifestações pela queda dos juros, que está se tornando realidade. Acreditamos que o barateamento do crédito torna mais fácil a entrada do Brasil em um novo ciclo de recuperação econômica. Sabemos que um crescimento vigoroso da economia é excelente para toda a sociedade, em especial para os trabalhadores, porque gera mais empregos e torna mais fácil a negociação por melhores condições de trabalho e melhores salários. Entendemos que o governo deve continuar a praticar esta política de redução da Taxa Selic para livrar o País da especulação financeira, que acaba consumindo e restringindo o investimento de recursos em Educação, Saúde, Segurança e infra-estrutura. Miguel Torres, Presidente em exercício da Força Sindical
  • 3. Nota da CNI DESACELERAÇÃO MAIS LONGA JUSTIFICA CORTE DE 0,5 PONTO, DIZ CNI O Copom agiu acertadamente ao manter seu ciclo de redução da taxa básica de juros , a Selic. A economia brasileira ainda não conseguiu retomar o ritmo de crescimento e as previsões são de que os efeitos da desaceleração se prolonguem além do inicialmente esperado, avaliou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O segundo semestre está em curso, mas as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano estão abaixo dos 2%, assinalou a entidade. A CNI enfatizou que o ambiente atual justifica a continuidade da redução da taxa de juros em 0,5 ponto percentual. Na indústria, setor que mais se ressente da desaceleração da economia, a produção ainda não cresceu no ano. Em junho, o nível de produção é 5,5% inferior ao mesmo mês de 2011, observou a entidade. De outro lado, sublinhou a CNI, a inflação mantém-se dentro da meta, sem previsão de acelerações que possam colocar em risco seu cumprimento no fim do ano.
  • 4. Nota da Fiesp Nota Oficial: ‘Juros caem, mas o ano não está salvo’, afirma Paulo Skaf Para presidente da Fiesp e Ciesp, redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não garante retomada forte do crescimento econômico O Copom reduziu nesta quarta-feira (29/08) a Selic em 0,5 p.p, atingindo 7,5% aa, o menor valor de toda a sua história. No entanto, na próxima sexta-feira (31/08), quando o IBGE divulgar o PIB do segundo trimestre, a previsão é que o crescimento do ano de 2012 terá sido muito abaixo das expectativas da sociedade brasileira. Para Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), a redução da taxa de juros é uma medida correta, mas não é suficiente para garantir uma retomada mais forte do crescimento econômico. Se outras medidas urgentes não forem tomadas, como a redução do custo do gás e energia elétrica, diminuição e simplificação da carga tributária e da burocracia, manutenção do câmbio em patamares acima de R$ 2,00, além da melhoria das condições de infraestrutura do país, continuaremos tendo problemas graves de competitividade. “Reconhecemos a importância da nona queda consecutiva da taxa Selic, em um ano, mas já estamos no segundo semestre e os efeitos na demora em reduzir os juros mais rapidamente estão batendo na nossa porta. A previsão da Fiesp é que o PIB irá crescer apenas 1,4% até o final de 2012, enquanto a indústria de transformação terá crescimento negativo de 1,3%, ou seja, o ano praticamente está perdido”, afirma Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp. Skaf afirma que nesse momento o Brasil precisa, de fato, adotar um sólido planejamento e visão global de crescimento para o País. Ele lembra que países que trilharam esse caminho – como a Coreia do Sul, que adotou estratégias de planejamento visando à competitividade – tiveram sucesso. “A Coreia investiu em políticas governamentais voltadas ao setor industrial, para ganho efetivo de competitividade. Simplificaram a questão tributária, investiram em educação e financiaram com baixo custo a atividade produtiva. Em suma, todos os países que cresceram e melhoraram a qualidade de vida de sua população sabiam exatamente aonde queriam chegar e trabalharam nas ações necessárias para se atingir os objetivos definidos. Ou seja, planejamento e ação”, conclui Skaf.
  • 5. NOTA DA CUT CUT avalia que queda dos juros poderia ser mais acelerada 30/08/2012 Taxa Selic está no menor patamar da história do país, mas Brasil ainda é campeão em taxa de juros Escrito por: CUT Nacional A queda de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, definida nesta quarta-feira (29) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, é uma medida positiva, mas as taxas precisam cair mais. A CUT avalia que a contínua queda de juros está na direção correta, mas poderia ser um pouco mais acelerada. A Selic está em 7,5% ao ano, o menor patamar da história do país e muito próximo dos percentuais internacionais, mas o Brasil ainda é campeão em taxas de juros e isso prejudica enormemente a produção. Para a CUT, tão importante quanto a queda das taxas dos juros é a redução dos spreads bancários. Este ano, os bancos públicos iniciaram um processo de derrubada do spread, mas pararam e houve até uma regressão. A sociedade tem o direito de se apropriar da redução da Selic. Mas, para isso, os bancos têm de repassar integralmente as sucessivas quedas de juros para o mercado, reduzindo os spreads e as tarifas bancárias cobrados dos clientes.