Os salmos descrevem a opressão dos pobres pelos ímpios e a esperança na justiça e proteção de Deus. Eles clamam por Deus para julgar os ímpios, proteger os humildes e fazer justiça aos oprimidos.
1. ORAÇÕES 5
Por Gladston Levy
Porém Ana respondeu: Não,
senhor meu, eu sou uma mulher
atribulada de espírito; nem vinho
nem bebida forte tenho bebido;
porém tenho derramado a minha
alma perante o SENHOR.
2. Todo o que o Pai me dá virá a
mim; e o que vem a mim de
maneira nenhuma o lançarei fora.
4. Por que estás ao longe, SENHOR?
Por que te escondes nos tempos de
angústia?
Os ímpios na sua arrogância
perseguem furiosamente o pobre;
sejam apanhados nas ciladas que
maquinaram.
5. Porque o ímpio gloria-se do desejo
da sua alma; bendiz ao avarento, e
renuncia ao SENHOR.
6. Pela altivez do seu rosto o ímpio
não busca a Deus; todas as suas
cogitações são que não há Deus.
7. Os seus caminhos atormentam
sempre; os teus juízos estão longe
da vista dele, em grande altura, e
despreza aos seus inimigos.
8. Diz em seu coração: Não serei
abalado, porque nunca me verei na
adversidade.
A sua boca está cheia de
imprecações, de enganos e de
astúcia; debaixo da sua língua há
malícia e maldade.
9. Põe-se de emboscada nas aldeias;
nos lugares ocultos mata o inocente;
os seus olhos estão ocultamente
fixos sobre o pobre.
10. Arma ciladas no esconderijo, como
o leão no seu covil; arma ciladas
para roubar o pobre; rouba-o,
prendendo-o na sua rede.
Encolhe-se, abaixa-se, para que os
pobres caiam em suas fortes garras.
11. Diz em seu coração: Deus
esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e
nunca isto verá.
12. Levanta-te, SENHOR. O Deus,
levanta a tua mão; não te esqueças
dos humildes.
Por que blasfema o ímpio de Deus?
dizendo no seu coração: Tu não o
esquadrinharás?
Tu o viste, porque atentas para o
trabalho e enfado, para o retribuir
com tuas mãos; a ti o pobre se
encomenda; tu és o auxílio do órfão.
13. Quebra o braço do ímpio e malvado;
busca a sua impiedade, até que
nenhuma encontres.
14. O SENHOR é Rei eterno; da sua
terra perecerão os gentios.
15. SENHOR, tu ouviste os desejos dos
mansos; confortarás os seus
corações; os teus ouvidos estarão
abertos para eles;
Para fazer justiça ao órfão e ao
oprimido, a fim de que o homem da
terra não prossiga mais em usar da
violência.
17. [Salmo de Davi para o músico-mor,
sobre Gitite] O SENHOR, Senhor
nosso, quão admirável é o teu nome
em toda a terra, pois puseste a tua
glória sobre os céus!
18. Tu ordenaste força da boca das
crianças e dos que mamam, por
causa dos teus inimigos, para fazer
calar ao inimigo e ao vingador.
19. Quando vejo os teus céus, obra dos
teus dedos, a lua e as estrelas que
preparaste;
Que é o homem mortal para que te
lembres dele? e o filho do homem,
para que o visites?
Pois pouco menor o fizeste do que
os anjos, e de glória e de honra o
coroaste.
20. Fazes com que ele tenha domínio
sobre as obras das tuas mãos; tudo
puseste debaixo de seus pés:
Todas as ovelhas e bois, assim
como os animais do campo,
21. As aves dos céus, e os peixes do
mar, e tudo o que passa pelas
veredas dos mares.
O SENHOR, Senhor nosso, quão
admirável é o teu nome sobre toda a
terra!
23. [Masquil de Davi para o músico-mor,
sobre Neginote] Inclina, ó Deus, os
teus ouvidos à minha oração, e não
te escondas da minha súplica.
Atende-me, e ouve-me; lamento na
minha queixa, e faço ruído,
24. Pelo clamor do inimigo e por causa
da opressão do ímpio; pois lançam
sobre mim a iniqüidade, e com furor
me odeiam.
O meu coração está dolorido dentro
de mim, e terrores da morte caíram
sobre mim.
Temor e tremor vieram sobre mim; e
o horror me cobriu.
25. Assim eu disse: Oh! quem me dera
asas como de pomba! Então voaria,
e estaria em descanso.
Eis que fugiria para longe, e
pernoitaria no deserto. (Selá.)
26. Apressar-me-ia a escapar da fúria
do vento e da tempestade.
Despedaça, Senhor, e divide as
suas línguas, pois tenho visto
violência e contenda na cidade.
27. De dia e de noite a cercam sobre os
seus muros; iniqüidade e malícia
estão no meio dela.
Maldade há dentro dela; astúcia e
engano não se apartam das suas
ruas.
28. Pois não era um inimigo que me
afrontava; então eu o teria
suportado; nem era o que me odiava
que se engrandecia contra mim,
porque dele me teria escondido.
29. Mas eras tu, homem meu igual, meu
guia e meu íntimo amigo.
Consultávamos juntos suavemente,
e andávamos em companhia na
casa de Deus.
30. A morte os assalte, e vivos desçam
ao inferno; porque há maldade nas
suas habitações e no meio deles.
Eu, porém, invocarei a Deus, e o
SENHOR me salvará.
De tarde e de manhã e ao meio dia
orarei; e clamarei, e ele ouvirá a
minha voz.
Livrou em paz a minha alma da
peleja que havia contra mim; pois
havia muitos comigo.
Deus ouvirá, e os afligirá. Aquele
que preside desde a antiguidade
(Selá), porque não há neles
nenhuma mudança, e portanto não
temem a Deus.
Tal homem pôs as suas mãos
naqueles que têm paz com ele;
quebrou a sua aliança.
31. As palavras da sua boca eram mais
macias do que a manteiga, mas
havia guerra no seu coração: as
suas palavras eram mais brandas
do que o azeite; contudo, eram
espadas desembainhadas.
Lança o teu cuidado sobre o
SENHOR, e ele te susterá; não
permitirá jamais que o justo seja
abalado.
Mas tu, ó Deus, os farás descer ao
poço da perdição; homens de
sangue e de fraude não viverão
metade dos seus dias; mas eu em ti
confiarei.