TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA PARA A
EDUCAÇÃO: um texto em construção.
Nomes: Assane Atumane Adamo
Nurdine Simões Braimo
Docente:
Prof. Doutor Sansão Albino Timbane
Universidade Pedagogica

Estrutura da apresentação
1. Introdução
2. O paradigma da complexidade: interdependência, auto-organização, autocriação,
dialogia.
3. Sobre as relações entre Ciência-Cultura-Educação-Tecnologia
4. O que a Educação e a Escola podem fazer?
5. Relações entre comunicação e dialogia
6. As relações entre ética e Educação: uma última palavra

Introdução
O presente artigo visa debruçar em torno da Tecnologia na Educação e Tecnologia Para a
Educação, pois como é sabido hoje em dia o ser humano vem sendo bombardeado pela
tecnologia a todo momento. Este avanço da tecnologia faz com que a forma tradicional de
se transmitir o conhecimento não motive os alunos a aprender.

O paradigma da complexidade: interdependência, auto-organização, autocriação,
dialogia.
Foi nos finais da década de quarenta e início da década de cinquenta que foi notada que as
técnicas utilizadas nesta época para resolução de problemas, tanto teóricos como práticos,
sejam eles simples ou complexos, começavam a apresentar dificuldades, pois não se
adequavam a nova realidade das tecnologias de informação e comunicação, desta forma
era necessária criação de abordagens capazes de lidar com a nova realidade.

O paradigma da complexidade (Cont.)
De acordo com o Bertalanfty 1955, o problema que se enfrentava era o da complexidade
organizada.
Conceitos da cibernética, relativos a teoria de informação e a teoria geral dos sistemas que
deram origem a teorias de auto-criação (autopoiese) que se refere aos sistemas capazes de
apresentar uma forma de conhecimento e capacidade de análise de diversas situações.

Relações entre Ciência-Cultura-Educação-Tecnologia
Prigogine e Stengers, (1984), acreditaram que a Ciência está intrinsecamente relacionada
com a natureza onde a mesma afeta e está sendo afetada pela natureza do ponto de vista
explorador.
Por outro lado, o Morin, procura mostrar a ligação intrínseca entre a sociedade e o ser
como pessoa, quando refere-se que não existe ser sem sociedade ou uma sociedade sem
ser, levando a criação da arte, ciência, tecnologia e educação sendo produtos de uma
sociedade.

O que a Educação e a Escola podem fazer?
O desafio da escola frente à inserção da tecnologia da informação, passa por abandonar a
ideia de deter o monopólio do conhecimento e assumir mudanças nas acções educativas a
partir de um trabalho colectivo de todos os profissionais da escola, destacando-se dentre
eles os professores, é o primeiro desafio a ser enfrentado.
Não importa a professores e alunos apenas aprender a usar os novos meios tecnológicos na
educação, importa muito mais pensar as tecnologias para educação.

O que a Educação e a Escola podem fazer? (Cont.)
No contexto das tecnologias de informação para produzir conhecimento é preciso antes
desconstruir a informação (sob visão analítica), descobrindo-lhe as relações já instituídas,
problematizar o facto, elevando-o à instância do virtual para então reconstruir o
acontecimento novamente em factos mais contextualizado.

Relações entre comunicação e dialogia
Comunicação não é nem compreensão, nem conhecimento, nem diálogo mas sim a acção
de participar, ou seja, é um processo que envolve a troca de informações entre dois ou
mais sujeitos ou máquinas por meio de símbolos e regras por ambos compreensíveis.
● Compreender é construir respostas próprias através de perguntas de forma a produzir
um sentido
● A exploração das tecnologias da informação e da comunicação em sala de aula é
capaz de mudar as relações entre os atores escolares (alunos, professores e
administradores), mas espera-se que a escolha da relação de interação com estas
tecnologias crie a possibilidade de construção de conhecimento.

As relações entre ética e Educação: uma última palavra
A transição “velhas identidades” e ‘’’novas identidades’, o indivíduo moderno é
fragmentado pelo processo mais amplo de mudança criando uma instabilidade do
indivíduo no mundo social.
FIM