4. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NO ALEITAMENTO
PROFESSOR ALEXANDRE
Durante os primeiros seis meses pós-parto, a
amamentação exclusiva, à livre demanda, com
amenorréia, está associada à diminuição da
fertilidade. Porém, esse efeito anticoncepcional
deixa de ser eficiente quando ocorre o retorno das
menstruações e/ou quando o leite materno deixa
de ser o único alimento recebido pelo bebê, o que
ocorrer primeiro. O efeito inibidor da fertilidade,
que o aleitamento exclusivo com amenorréia tem,
pode ser utilizado como método comportamental
de anticoncepção – LAM (método da amenorréia da
lactação).
5. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NO ALEITAMENTO
PROFESSOR ALEXANDRE
O DIU pode ser inserido imediatamente após o parto, ou a
partir de quatro semanas pós-parto. O DIU está contra indicado
para os casos que cursaram com infecção puerperal, até três
meses após a cura.
O uso do preservativo masculino ou feminino deve ser sempre
incentivado.
O anticoncepcional hormonal oral só de progesterona
(minipílula) pode ser utilizado pela mulher que está
amamentando. O seu uso deve ser iniciado após 6 semanas do
parto.
6. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NO ALEITAMENTO
PROFESSOR ALEXANDRE
O anticoncepcional injetável trimestral – acetato de
medroxiprogesterona 150 mg/ml – pode ser utilizado pela
mulher que está amamentando. O seu uso deve ser iniciado
após 6 semanas do parto.
O anticoncepcional hormonal oral combinado e o injetável
mensal não devem ser utilizados em lactantes, pois
interferem na qualidade e quantidade do leite materno e
podem afetar adversamente a saúde do bebê.
8. Os métodos comportamentais – tabelinha, muco cervical,
entre outros – só poderão ser usados após a regularização do
ciclo menstrual.
8. • “Diminui a probabilidade do desenvolvimento dos processos
alérgicos, pelo retardo da introdução de proteínas
heterólogas (leite de vaca) e pela ação provável de uma célula
chamada macrófago, existente em grande quantidade no
colostro”;
• “Favorece o desenvolvimento neuropsicomotor, melhorando
profundamente a relação mãe-filho, com todos os benefícios
conseqüentes”;
• “Protege a criança contra infecções, principalmente as
relacionadas ao aparelho respiratório e digestivo (MARTINS
FILHO,1984).
Benefícios do aleitamento materno
PROFESSOR ALEXANDRE
9. Continuação...
• “Nas classes sociais desprivilegiadas, colabora efetivamente para
diminuir a taxa de desnutrição protéica calórica e, tem papel
importante, na redução da mortalidade infantil”;
• “Representa real economia para as famílias de baixa renda,
determinando ainda uma economia considerável para o país”
(MARTINS FILHO,1984);
• Crianças amamentadas por um longo período de tempo
apresentam maiores índices em testes de inteligência (ROGAN;
GLADEN, 1993; LUCAS et al, 1993);
ALEITAMENTO
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10. DIFICULDADES COM O ALEITAMENTO NO PERÍODO PUERPERAL
PROFESSOR ALEXANDRE
1. Pega incorreta do mamilo
2. Fissuras (rachaduras)-o bebê posicionado errado ou quando a pega está
incorreta. Manter as mamas secas, não usar sabonetes, cremes ou pomadas,
também ajuda na prevenção. Recomenda-se tratar as fissuras com o leite materno
do fim das mamadas, banho de sol e correção da posição e da pega.
3. Mamas ingurgitadas
Acontecem, habitualmente, na maioria das mulheres, do terceiro ao quinto dia
após o parto. As mamas ingurgitadas são dolorosas, edemaciadas (pele brilhante),
às vezes, avermelhadas e a mulher pode ter febre.
Para evitar ingurgitamento, a pega e a posição para amamentação devem estar
adequadas e, quando houver produção de leite superior à demanda, as mamas
devem ser ordenhadas manualmente. Sempre que a mama estiver ingurgitada, a
expressão manual do leite deve ser realizada para facilitar a pega e evitar fissuras.
O ingurgitamento mamário é transitório e desaparece entre 24 e 48 horas.
11. DIFICULDADES COM O ALEITAMENTO NO PERÍODO PUERPERAL
PROFESSOR ALEXANDRE
Mastite
Ingurgitamento indevidamente tratado. Tratamento medicamentoso
apropriado. A pega e a posição devem ser corrigidas.
Ordenha manual
É no pré-natal que o aprendizado da ordenha manual deve ser iniciado. Para que
haja retirada satisfatória de leite do peito, é preciso começar com massagens
circulares com as polpas dos dedos, indicador e médio, na região mamilo-areolar,
progredindo até as áreas mais afastadas e intensificando nos pontos mais
dolorosos. Para a retirada do leite, é importante garantir o posicionamento dos
dedos, indicador e polegar, no limite da região areolar, seguido por leve compressão
do peito em direção ao tórax ao mesmo tempo em que a compressão da região
areolar deve ser feita com a polpa dos dedos.
12. CONTRA INDICAÇÃO Á ALEITAMENTO
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Contra-indicações
Câncer de mama que foram tratadas ou estão em tratamento, mulheres HIV+ ou
HTLV+, mulheres com distúrbios graves da consciência ou do comportamento.
Há referências que apontam para risco de 13% a 22%. Quanto mais a criança mama,
maior será a chance de ela ser infectada.
Nenhuma medicação deve ser utilizada, sem orientação médica, pela puérpera
que está amamentando.
As medicações anticonvulsivantes estão presentes no leite, porém não há
contraindicação da amamentação.
13. DIFICULDADES COM O ALEITAMENTO NO PERÍODO PUERPERAL
PROFESSOR ALEXANDRE
AUXILIAR DE ENFERMAGEM ENFERMEIRO(A) MÉDICO(A)
• Realiza ações educativas
para as mulheres e suas
famílias;
• Realiza ações educativas para as
mulheres e suas famílias;
• Realiza consulta de pré-natal, intercalando
com o(a) enfermeiro(a);
• Verifica o peso, a altura e a
pressão arterial e anota os
dados no cartão da gestante;
• Realiza consulta de pré-natal de
gestação de baixo risco;
• Solicita exames e orienta tratamento
conforme as normas técnicas e operacionais;
• Orienta as gestantes quanto aos fatores de
risco;
• Fornece medicação,
mediante receita médica, ou
medicamentos padronizados
para o programa;
• Solicita exames de rotina e orienta
tratamento conforme protocolo do
serviço;
• Identifica as gestantes de risco e as
encaminha para a unidade de referência;
• Aplica vacina antitetânica; • Encaminha gestantes
identificadas como de risco para o
médico;
• Realiza coleta de exame citopatológico;
• Participa das atividades
educativas.
• Realiza atividades com grupos de
gestantes, grupos de sala de espera
etc.;
• Fornece o cartão da gestante devidamente
atualizado a cada consulta;
• Realiza visita domiciliar, quando for
o caso;
• Fornece o cartão da gestante
devidamente atualizado a cada
consulta;
• Participa de grupos de gestantes e realiza
visita domiciliar quando for o
caso;
• Realiza coleta de exame
citopatológico
• Atende às intercorrências e encaminha as
gestantes para a unidade de referência,
quando necessário.