2. INVASÕES HOLANDESAS
Europa final do século XVI – início da União Ibérica 1580 – 1640
Espanha possuía rivalidades com a Holanda
Ao “herdar” Portugal impede os negócios entre a colônia açucareira e
a Holanda
Resultado: Holanda invade o nordeste brasileiro
3. Foram duas invasões:
1º 1624/25 Bahia – a resistência luso espânica impediu – fracasso holandês
2º 1630 – 1654 – Pernambuco – dominaram regiões vizinhas como Rio Grande do
Norte, Itamaracá...
Invasão é dividida em 3 fases:
1º conquista rápida – senhores de engenho aceitaram a dominação com a parceria.
2ºAcomodaçã – marca o período de Nassau 1637 -1644, 1645 holandeses cobram
dividas.
3º Declínio expulsão – Portugal trai os holandeses, 1645 se mudam para s Antilhas.
4. Johan Maurits Van Nassau-Siegen.
Maurício de Nassau foi um conde e príncipe no Sacro Império
Romano-Germânico do século XVII.
Trabalhou para a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
Foi responsável por administrar a região do Nordeste Brasileiro,
conquistado pelos holandeses na terceira década do século XVII.
5. Principais realizações no período em que Nassau administrou a
região conquistada pelos holandeses no Nordeste brasileiro:
Na África tomou São Jorge da Mina e as feitorias de Angola,
assegurando o abastecimento dos engenhos do Nordeste holandês de
escravos africanos;
Liberdade de culto religioso;
Estabeleceu uma situação de boas relações entre holandeses e
brasileiros (latifundiários e comerciantes);
6. Melhorou o sistema de produção de açúcar no Nordeste;
Diminuiu tributos dos senhores de engenho de Pernambuco;
Modernizou urbanisticamente a cidade de Recife, construindo canais,
diques, pontes, palácios, etc;
Criou, Zoológico, Museu Natural e Jardim Botânico em Recife;
Modernizou e melhorou a qualidade de serviços públicos na cidade
como, por exemplo, coleta de lixo e bombeiros.
7. Nassau construiu a Sinagoga Kahal Zur Israel (ou Congregação
Rochedo de Israel) representa um dos marcos mais importantes da
presença judaica no Brasil-colônia.
Ela está localizada na atual Rua do Bom Jesus, chamada antigamente
de Rua dos Judeus, no bairro do Recife, e representou (de 1636 a
1654) a primeira sinagoga oficial dos judeus que habitaram as
Américas.
9. INVASÕES FRANCESAS NO BRASIL
Em 1555, os franceses invadiram o Rio de Janeiro fundando a França
Antártica empresa de comércio na Baia de Guanabara.
1567, 20 de janeiro dia de São se Bastião aniversário do Rio de Janeiro, dia
em que os portugueses expulsão da região os franceses e os Tamoios.
10. Os tamoios eram um conglomerado de povos que habitavam o
Sudeste brasileiro, odiavam os portugueses porém faziam negócios
com o franceses.
Os tamoios se consideravam os donos das terras onde hoje
corresponde os territórios de S.P e R.J, em 1562 fizeram um grande
movimento para expulsar os portugueses que eram apoiados pelos
Guainases da Vila de São Vicente S.P.
A Confederação Tamoia com apoio dos Tupinambás, Tupiniquins,
Goitacas ...)
11. Os Gaianases liderados pelos cacique Tibiriça defenderam a Vila,
mesmo com estando em surpreendente minoria.
Os portugueses cientes do perigo e das artimanhas dos franceses
montam um ataque massivo para de uma só vez liquidar os tamoios e
os franceses das regiões onde hoje se localiza o R.J.
Liderada pelo governador geral do Brasil, Mén de Sá o qual convoca
seu sobrinho Estácio de Sá apoiado pelo chefe indígena Araribóia
formam um exército de oito mil homens, maioria esmagadora de
índios.
Araribóia era o chefe da tribo de índios Temiminós, residentes na atual
Ilha do Governador, porém foram expulsos pelos Tamóios.
12. No dia 1º de março de 1565 as tropas de Mén de Sá desembarcam nas
praias do Morro Cara de Cão e Uca e fundam a Vila de São Sebastião do
Rio de Janeiro, início da Cidade do R.J.
A luta se arrastou por mais de dois anos, sem vitória expressiva para nem
um dos lados.
Em 1567 na batalha de Uruçu Mirim Estácio de Sá definitivamente derrota
os tamoios e os franceses.
Estácio foi ferido com uma flecha no olho e morreu dois meses depois.
Os líderes franceses e tamoios foram decapitados e suas cabeças
penduradas em lanças como exemplo pela desobediência da soberania
portuguesa.
13. O índio Araribóia não pode voltar para a Ilha do Governador, no
entanto recebeu a região onde hoje situa-se a cidade de Niterói, sendo
que a primeira vila se chamou São Lourenço dos Índios.
A confederação dos tamoios teve papel relevante para a colonização
do Brasil já que em conversas com os portugueses os convencem que a
mão de obra africana era melhor e mais pertinente.
Após a expulsão da região sudeste (Rio de Janeiro), os franceses se
fixaram no território durante o século XVII, mas não região nordeste,
mais precisamente na cidade de São Luís (atual capital do Maranhão),
onde fundaram, em 1612, a chamada França Equinocial.
14. Foram rapidamente combatidos pelos portugueses mas durante todo o
período colonial tentaram invadir regiões do Brasil.
15. EXPANSÃO BANDEIRANTE
A expansão de deu de duas formas:
ENTRADAS – Expedições oficiais – iniciativa estatal
BANDEIRAS – Expedições terceirizadas – iniciativa particular, privadas.
DE ONDE PARTIAM AS BANDEIRAS?
São Vicente (SP) – Falência dos engenhos, tornou-se uma região de falidos!
Surge uma ideia de desenraizamento...
16. Ciclos Bandeirantes ou Ciclos Econômicos:
CICLO DO OURO DE ALUVIÃO – insignificante, não se financiava
GRANDE CICLO DO OURO – 1701, região das Minas Gerais
CICLO DA CAÇAAO ÍNDIO – Corte do fluxo de escravos
CICLO DO SERTANISMO DE CONTRATO – 20 de novembro de
1695, Domingos Jorge Velho, morte de Zumbi.
CICLO DAS MONÇOES – Comercio fluvial
TROPEIRISMO – Sul ao Nordeste – Condutor de rebanhos,
comerciantes. Assim a atividade pastoril deve ser entendida como ciclo
econômico.
17. Tropeirísmo foi iniciado pelos jesuítas: O gado bancava a missão!
De que forma os jesuítas lucravam como o gado?
1º Couro
2º Transporte ou tração
3º Carne – charque – após 1750
Desta forma as regiões se desenvolveram graças a pecuária:
Sul – gado sem dono, surge Laguna, Sete Povos das Missões, Sacramento.
Nordeste – Possui fases bem definidas:
1º Engenho e gado justos, mesmo dono
2º Engenho e gado separado, mesmo dono
3º Tudo separado inclusive o dono, surge o prifíssional da pecuária
18. CICLO AURÍFERO BRASILEIRO
Século XVIII
Início – aluvião
Primeiras jazidas (M.G) – Final do século XVII início do século XVIII.
A mineração constituiu o mais democrático ciclo econômico do Brasil!
19. Sistemas de extração:
- Investimento grande
LAVRA – Mão de obra grande
- Lucro grande
- Investimento pequeno
FAISCAÇÃO (batéia) –Mão de obra pequena
- Lucro pequeno
20. A exploração se deu através de uma empresa mineradora – INTENDÊNCIA DAS
MINAS com a incumbência de fiscalizar.
TRIBUTOS:
Quinto – 20%
Finta – 100 arrobas ano
Capitação – 17 gramas por escravo no eito de mineração
COMABTE A SONEGAÇÃO – Casas de Fundição
OURO = FOME
21. CONSEQUÊNCIA DA MINERAÇÃO:
Demografia
1701 – 300 mil habitantes
1801 – 3 milhões e 300 mil habitantes
Aumento do comercio/mercado interno
Mudanças no sistema de trabalho – escravos para assalariados
Mudanças sociais, classe média
Modificação nas relações entre as elites coloniais e a metrópole
portuguesa
Consequências da mineração: o ouro brasileiro colaborou para financiar a
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL inglesa
23. MANIFESTAÇÕES CONTRAA
METRÓPOLE – Período Joanino
Características da colônia brasileira no século XVII e XVIII:
Pacto Colonial desde 1571
Metrópole comprava mais barato
Vendia mais caro
Coroa portuguesa decidia e deliberava sobre a colonização
1642 Concelho Ultramarino – rigidez de controle fiscal
24. REVOLTAS NATIVISTAS
Características:
Não possuíam sentimento de separação em relação a metrópole;
Não tinha âmbito nacional
Não contestavam, na sua totalidade, a relação metrópole-Colônia, ou
seja, o Pacto colonial
OBS: Relacionar as REVOLTAS NATIVISTAS com o Congresso da
Filadélfia 1774 – Objetivavam diminuir a exploração.
25. TRATADO DE METHUEN
Também conhecido como Tratado de Panos e Vinhos.
Acordo comercial assinado entre Portugal e Grã-Bretanha em 27 de
dezembro de 1703. Este acordo vigorou entre 1703 e 1836.
De acordo com o tratado, Portugal abriu sua economia à importação
dos produtos britânicos (geralmente produtos manufaturados caros).
Em contrapartida, os britânicos fizeram o mesmo, porém aos vinhos
portugueses.
Resultado prejuízos de monta incalculáveis a Portugal.
26. A independência do Brasil inicia-se como processo em 1641 e só se findou em 1831.
REVOLTAS NATIVISTAS
Aclamação de Amador Bueno 1641 S.P.
OBS: Fim da União Ibérica – comercio entre Brasil, português e Argentina, espanhola
Guerra dos Emboabas 1708 M.G – Luta entre os nativos das minas e os paulistas
Revolta de Beckman 1684 M.A – Maranhão colonização terceirizada. Falta da mão de
obra, Manuel e Tomaz beckman reivindicam de Portugal soluções, um é morto outro exilado.
Revolta dos Mascates 1710 P.E – Pernambuco - Olinda Recife
Agricultura Comércio
Decadente Ascensional
Portugal da ganho a Recife, por questões econômicas.
Revolta de Felipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica – 1720 – Minerador
que lutava contra as casas de fundição
27. Outras revoltas:
Revolta da Cachaça – RJ – 1660. (1647, foi criada a Companhia Geral do
Comércio)
Revolta do Sal – SP 1710 - Bartolomeu Fernandes de Faria
28. REVOLTAS PRÉ-INDEMPDENCIA OU
REVOLTAS EMANCIPACIONAISTAS
Inconfidência Mineira ou Segunda Revolta de Vila Rica – 1789 M.G
Possui relação com a derrama.
Revolta relacionada a elite dentre os conspiradores estão: José
Joaquim Maia, José Alvares Maciel, José Inácio de Alvarenga Peixoto,
Tomaz Antônio Gonzaga, Francisco de Paula Freire de Andrade,
Claudio Manuel da Costa, Joaquim Silvério dos Rei se Joaquim da
Silva Xavier – Tiradentes.
29. Os conspiradores pretendiam:
Estabelecer a capital em São João Del Rei;
Criar uma Universidade em Vila Rica;
Acabar com o monopólio da exploração de diamantes;
Estabelecer serviço militar obrigatório;
A questão da escravatura gerou fortes debates, porém não era uma das
bases da nova república
Tiradentes é o único a ser morto – 21 de abril de 1792.
30. Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates 1798 B.A – único que saiu
do papel e foi para a pratica. Não se manteve em virtude do radicalismo.
Apoio da maçonaria
Buscava:
Proclamar a República
Igualdade Jurídica
Liberdade de Comércio
Fim da Escravidão
Liberdade Religiosa e participação política da população
31. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA – único
movimento que chegou a prática
A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de
caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817.
É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter
revolucionário do período colonial brasileiro.
32. Causas:
Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa
no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a
grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a
partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;
Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam
duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista.
Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”,
ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;
33. Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo,
principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana.
A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de
açúcar, principal produto da região;
Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a
região em 1816.
34. Objetivo:
O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a
conquista da independência do Brasil em relação a Portugal.
Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma
Constituição.
35. Como foi a revolta:
Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco
ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e
prenderam o governador.
Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um
governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo
provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o
salário de militares.
Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e
nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem
apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.
36. Repressão do governo e fim da revolta:
Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras
províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os
rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife.
Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos.
Os líderes foram presos e condenados em sua maioria a morte.
Bibliografia Indicada:
- A Revolução Pernambucana de 1817
Autor: Andrade, Manuel Correia de
Editora: Ática
Tema: História do Brasil Colonial
37. Em suma os movimentos pré-independência ocorreram quando a
Europa declinava o Antigo Regime, eclodiram em locais
economicamente e politicamente importantes;
Gradativamente foi um mais intenso que o outro
38. PERÍODO JOANINO REGÊNCIA DE D.
PEDRO I
Causas da vinda da família real portuguesa para o Brasil:
Bloqueio Continental
Fuga de Napoleão
Economia portuguesa dependente da Inglaterra
39. Primeiras ações:
Montam residência no Rio de Janeiro
Confisco (PR) Prédio Regente
Abertura dos portos as nações amigas 1808
Tratado de Paz e Amizade 1810
Tratado de Livre Navegação 1810
40. Realizações de D. João:
Banco do Brasil
Casa da Moeda
Biblioteca Nacional
Imprensa Régia
Escola de Armas
Jardim Botânico
...
41. 1815 Reino Unido de Algarves a Portugal – Congresso de Viena
1821 D. João VI para Portugal – Revolução do Porto ou Revolta
Liberal do Porto.
O grupo mercantil lusitano expulsa os ingleses e D. João é obrigado a
voltar para Portugal, e assumir uma monarquia constitucional.
Antes de voltar a Portugal anexo o Uruguai ao Brasil chamando-a de
Província Cisplatina.
Deixa como regente no Brasil Pedro I
42. Regência de D. Pedro I – 1821 à 1822
Ministério dos Andradas – José Bonifácio faz muitas realizações
Elevam Pedro I a defensor perpétuo do Brasil
Montou uma assembleia constituinte;
Lei do cumpra-se;
Expulsão de tropas portuguesas do Brasil;
Impedimento, proibição de nomeação de funcionários públicos
portugueses;
09 de janeiro de 1822 – dia do fico
07 de setembro de 1822