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Cadeira de
PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL
Artur Filipe dos Santos
1
O Património Cultural
Das Ordens Religiosas em Portugal
A Ordem de Santiago
Artur Filipe dos Santos
https://bit.ly/3IhOVnI (página pessoal)
• Artur Filipe dos Santos
• Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de
Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto
no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de
Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na
Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências
Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património.
Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da
Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios
Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório
Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-
Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da
Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da
Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de
Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES),
organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens
culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola,
Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
2
Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com
•https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue)
•https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue)
•https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico)
•https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico)
•Email: artursantos.com.pt@gmail.com
3
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• As ordens religiosas
representaram um
papel fundamental na
fundação da
nacionalidade
portuguesa na
manutenção da
soberania territorial e
da expansão do
cristianismo no nosso
país e territórios
ultramarinos.
• Foram muitas as ordens
religiosas que tomaram
lugar em Portugal,
algumas das quais se
fundaram no nosso país
ou criaram ramos
independentes no
nosso território.
4
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
5
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A mais antiga ordem
presente em Portugal
de que há registo é a de
S. Bento.
São Bernardo e São Bento
Póvoa de Lanhoso, Igreja de São Salvador de Fontarcada
• Tão antiga é a Monástica
Religião Beneditina em
Portugal, que há mais de
mil de duzentos anos que
teve nele princípio no
Mosteiro de Lorvão,
vivendo ainda o Proto-
Patriarca S. Bento, como
se colige de uma antiga
memória, que alega Frei
Bernardo de Brito.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
7
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Segundo o relato de Frei
Bernardo de Brito “de Itália
mandara o glorioso
Patriarca a Hespanha doze
Monges, pelos anos de 537,
por súplicas que lhe fez a
Rainha D. Sancha, mulher
de Teudes ou Teodorico, rei
Godo, a qual, tendo
fundado o Mosteiro de S.
Pedro de Cardenha,
distante duas léguas de
Burgos, meteu de posse
dele os tais Monges”.
8
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Mas para que
entendamos o contexto
das ordens religiosas
em Portugal devemos
entender a história das
ordens e as suas
ordenações.
• As ordens religiosas são
a forma mais comum
de vida consagrada no
contexto da igreja
Católica mas também
em outras religiões.
9
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
10
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Os monges ou frades
(que compõem a maior
parte dos membros das
ordens religiosas) podem
ser leigos ou clérigos
consagrados. Vivem em
comunidades fechadas
(mas muitas vezes não
isoladas), afastadas do
mundo, vestem um
hábito e, geralmente,
seguem uma rígida rotina
religiosa.
• Segundo a hierarquia
católica, uma ordem
religiosa é um Instituto
religioso de vida
consagrada
caracterizada por seus
membros fazerem
votos conforme o
carisma do seu mestre
fundador.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
S. Francisco de Assis
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• As ordens religiosas
nasceram da necessidade
do Cristianismo em agrupar
esforços no sentido da
evangelização. Para o
efeito, criaram-se ordens
militares, que iriam
combater os infiéis , e
ordens religiosas que iriam
ser responsáveis pela
gestão e manutenção
desses fiéis. Outras ordens
seriam mistas e/ou
dedicadas apenas ao
suporte de peregrinos.
Convento de Jesus, Setúbal, Ordem das
Clarissas
• Desde o início do
cristianismo existiram
homens e mulheres,
que procuraram seguir
a Jesus Cristo com uma
maior liberdade,
consagrando a sua vida
a Deus.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
Mosteiro Beneditino de Alcobaça
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• No final do Império Romano, em virtude da sua conversão, milhares
de fieis recém-convertidos abandonaram as suas casas, as suas
cidades e refugiaram-se em lugares desertos ou simplesmente mais
ermos, por forma a levarem um modo de vida mais consentâneo
com aquilo que entendiam que era o modelo de vida de Cristo e dos
primeiros cristãos.
Mosteiro dos
15
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Por vezes, agrupavam-
se em pequenas
comunidades, para as
quais se tornou
necessário criar não
apenas algumas regras
de convivência, mas,
posteriormente, um
modelo de sociedade
que pudesse ser
repetido em diferentes
locais.
• O começo do monasticismo
foi profundamente
influenciado pela filosofia
grega, com suas ideias de
busca de uma forma de
vida perfeita, a pureza das
ideias, a iluminação divina,
o equilíbrio do corpo e
mente. Assim, muitos
elementos dessa cultura
foram absorvidos pelo
Cristianismo ascético e
monástico. Logo, muitos
monges foram
considerados sucessores
dos filósofos antigos gregos.
16
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A expressão grega
monachos, registrado
em papiros egípcios a
partir de 323, elencou
os pertencentes do
grupo célibes, que
abandonaram sua
residência, renunciaram
parte ou todos seus
bens e tinham
dignidades próximas
dos clérigos cristãos.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Agostinho de Hipona
foi uma das primeiras
personalidades da
história do Cristianismo
a advogar uma vida fora
do contexto da
sociedade, a partir de
uma forma de vida
ascética, contemplativa.
19
• Uma visão que
despertou o interesse
de vários seguidores
que assim criaram
aquela que é
considerada por muitos
a primeira comunidade
religiosa.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Contudo, a grande
maioria dos historiadores
defende que o primeiro
grande codificador e
fundador de uma ordem
religiosa, a qual teve um
imenso significado,
sobretudo na Europa, foi
São Bento de Núrsia, o
qual fundou uma
comunidade monástica
masculina no Monte
Cassino, e que hoje
conhecemos como a
Ordem de São Bento.
• Nas proximidades deste
mosteiro beneditino, a
sua irmã gémea Santa
Escolástica abriu um
outro que ficou
conhecido como o lugar
da primeira
comunidade monástica
feminina.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Ao longo dos séculos
existiram cinco tipos de
ordens religiosas no
contexto da Igreja
Católica:
• Ordens monásticas:
são formadas por
monges ou monjas que
vivem enclausurados
em mosteiros.
24
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• (clique no link para
saber mais sobre cada
ordem religiosa (fonte:
Wikipedia)
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Exemplos:
Anunciadas, Beneditinos,
Basilianos, Camaldulense,
Capuchinhas, Cartuxos,
• Celestes, Clarissas,
Cistercienses,
Concepcionistas,
• Jerónimos, Mínimas,
Monges e Monjas de
Belém, Premonstratenses,
Trapistas e Visitandinas
• Mendicantes: formadas
por frades ou freiras que
vivem em conventos. Ao
contrário dos monges,
são comunidades menos
isoladas tendo por isso
um apostolado mais ativo
no mundo secular (ex:
obras de caridade,
serviço aos pobres,
pregação e
evangelização).
26
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A sobrevivência destas
comunidades depende
de esmolas e dádivas,
já que renunciaram a
todos e quaisquer bens,
comprometendo-se a
viver em profunda
pobreza.
• Exemplos: Agostinianos,
Carmelitas, Dominicanos,
Franciscanos,
Mercedários e Servitas
28
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Regrantes: são
formadas
exclusivamente por
cónegos regrantes, isto
é, que seguem uma
regra restrita ao
carisma da comunidade
• Exemplos: Ordem dos
Cónegos Regrantes de
Santo Agostinho e Ordem
Premonstratense
30
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
Mosteiro de Grijó, fundado pelos Cónegos
De Santo Agostinho
31
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Clérigos regulares: são
formados exclusivamente por
clérigos regulares ou
consagrados (com exclusão
para os cónegos). Não vivem
uma vida comunitária tão
enclausurada e austera como
os monges ou como os frades,
tornando-se por isso muito
mais disponíveis para o
apostolado. Com isto, eles
ajudam grandemente o clero
secular em áreas como a
liturgia, a administração dos
sacramentos, a educação, a
evangelização e a organização
das dioceses e paróquias.
32
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Exemplo maior são os
Jesuítas, para além de
Crúzios, Escolápios,
Somascos e Teatinos.
• Conheça a lista completa
das ordens religiosas que
existem na atualidade:
Santo Inácio de Loyola, fundador da Ordem
Jesuíta (Companhia de Jesus), em 1534)
33
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Por último referência às
ordens militares,
nasceram oficialmente
por motivos da
necessidade de
proteger os peregrinos
cristãos nas suas
movimentações em
algumas regiões, em
especial na Terra Santa.
34
• Braços armados da Igreja
Católica, as ordens
militares surgiram como
forma de combater o
avanço da religião
islâmica, ao mesmo
tempo que praticavam o
policiamento dos
caminhos que levavam os
peregrinos aos lugares de
maior veneração religiosa
cristã: Jerusalém, Roma e
Santiago de Compostela.
35
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
36
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• É neste contexto que
nos surge, no reino de
Castela e Leão, em
1161, instituída por
Afonso VIII de Castela e
aprovada pelo Papa
Alexandre III, por bula
papal outorgada em 5
de julho de 1175 a
ORDEM DE SANTIAGO
A cruz de Santiago é uma cruz latina simulando um lírio em
forma de espada. Acredita-se que tenha tido origem no tempo
das cruzadas, quando os seus cavaleiros usavam pequenas
cruzes com a parte inferior afiada para pregá-las no chão e
realizar devoções diárias. Os três lírios representam a honra
irrepreensível que refere-se a traços de carácter moral do
apóstolo Tiago. A espada representa o carácter nobre de São
Tiago e o modo como foi martirizado, decapitado por uma
espada. Também pode simbolizar, em certo sentido, tomar a
espada em nome de Cristo. Em particular é o emblema do séc.
XII da Ordem de Santiago, com o nome em referência ao santo
padroeiro da Espanha, Santiago.
Batalha de Clavijo
• A Batalha de Clavijo, uma
das mais célebres
batalhas da Reconquista,
travou-se no denominado
Campo da Matança, nas
proximidades de Clavijo,
La Rioja (Espanha), a 23
de Maio de 844. Embora
seja por muitos
considerada lendária,
possivelmente forjada
pelo Arcebispo de Toledo
Rodrigo Jiménez de Rada.
37
• A batalha terá tido origem na recusa de Ramiro I das Astúrias em pagar os tributos
exigidos pelos emires árabes, com especial incidência no tributo das cem
donzelas. Assim, as tropas cristãs encabeçadas por Ramiro I, dirigiram-se contra os
muçulmanos de Abderramão II. Ao chegar a Nájera e Albelda, ver-se-iam cercados
por um numeroso exército árabe formado por tropas da península e por
conscrições provenientes de Marrocos, obrigando-os a refugiar-se no castelo de
Clavijo, no Monte Laturce. Conta-se que, aí, Ramiro I teve um sonho no qual
aparecia o Apóstolo Santiago, assegurando a sua presença na batalha e
consequente vitória. Segundo a lenda, no dia seguinte, os exércitos de Ramiro I,
acompanhados da presença do Apóstolo montado num corcel branco, venceram o
inimigo.
38
Castelo de Clavijo (Clavijo).
39
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A Ordem foi fundada
com o propósito de
lutar contra os
invasores muçulmanos
na Península Ibérica,
segurar os reinos
cristãos, bem como
proteger os peregrinos
do Caminho de
Santiago.
40
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A ordem foi fundada por
volta de 1164, sob a
denominação inicial de
Ordem de Fratres de
Cáceres, tendo alterado
para Ordem de Santiago
em 1 de agosto de 1170,
quando, após um
encontro com o
arcebispo de Santiago de
Compostela, Pedro
Gundestéiz, tomaram a
cruz da Santiago
Apóstolo.
41
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Os Cavaleiros de
Santiago,
chamados Santiaguistas
ou Espatários (por ser o
seu símbolo uma espada
em forma crucífera – ou
uma cruz de forma
espatária, dependendo
do ponto de vista),
fizeram votos de pobreza,
de obediência e
"castidade conjugal".
42
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Embora tenha sido fundada
no reino que veio a ser
posteriormente Espanha,
mais precisamente em
Castela, mais tarde veio a
ser desmembrada, a pedido
do rei Dom Dinis em 1288,
e atendido pelo papa
Nicolau IV, para ser
considerada como ordem
portuguesa. Contudo, a
bula do papa Nicolau IV
obrigava os cavaleiros
portugueses a prestarem
obediência ao mestrado de
Castela.
• Seguindo a regra de
Santo Agostinho ao
invés da de Cister, os
seus membros não
eram obrigados ao voto
de castidade e podiam
como tal contrair
matrimónio (alguns dos
seus fundadores eram
casados).
43
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
Capa do livro intitulado "Regra da ordem e
cavalaria de S. Santiago de la Espada / com a
glosa e declaração do ". Publicado em
Alcalá de Henares , em 1547, pelo impressor
Juan Brocar .
44
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Os Espatários participaram na reconquista de Teruel e
Castellón e combateram na batalha de Navas de Tolosa
(1212). Os monarcas, primeiro de Leão, depois de
Castela, concederam-lhe inúmeros privilégios, para além
de lhe darem a posse de extensas regiões, com o intuito
de as repovoar, na Andaluzia e em Múrcia.
45
Teruel Castellón
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A Batalha das Navas de Tolosa,
ou conhecida simplesmente
como "A Batalha" nas crónicas da
época, foi travada em 16 de Julho
de 1212. Uma peleja contra o
califado almóada de Muhammad
an-Nasir (conhecido como o
Miramolin), em que participaram
os reis Afonso VIII “O Nobre) de
Castela, Sancho VII “O Forte” de
Navarra, Pedro II “O Católico” de
Aragão, um exército de Afonso II
“O Gordo” de Portugal,
juntamente com cavaleiros do
reino de Leão e das ordens
militares de Santiago, Calatrava,
Templários e Hospitalários,
46
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
As correntes do escudo
de Navarra
47
Real Colegiata de Roncesvalles
Sala capitular
Catedral de Tudela
A lenda das correntes dos escravos africanos e a esmeralda arrancada por Sancho VII “o
Forte” do turbando do “Miramolin o Verde”
• Durante o século XV, a
ordem transferiu o seu
campo de atuação para a
Serra Morena, e os seus
mestres tomaram como
residência a povoação de
Llerena (Badajoz),
proporcionando um
grande crescimento na
região. Por volta do ano
1493, a Ordem de
Santiago possuía cerca
700 mil membros e uma
renda anual de 60 mil
ducados.
48
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Em 1320, o papa João
XXII determinou a
separação definitiva da
ramificação portuguesa
da castelhana.
49
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
Claustro do mosteiro de Santos-o-Novo,
mandado construir por D. João II “O Príncipe
Perfeito”, dadas as pequenas dimensões do
Mosteiro de Santos-o-Velho, cuja origem
remonta aos finais do século XIII.
50
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A Ordem rapidamente
chega a Portugal, por
volta de 1172/1173,
onde recebe a vila de
Arruda, os castelos de
Monsanto, Abrantes,
seguindo-se a doação
de Alcácer e Palmela.
• “Deve a Ordem Militar de
Santiago a sua introdução
neste Reino ao invicto Rei
D. Afonso Henriques, o qual
vendo o socorro e
valimento que o Apóstolo
Santiago fazia nos exércitos
dos Cristãos contra os
Mouros, começou a invoca-
lo na tomada de Santarém,
de cuja vitoria agradecido,
admitiu e favoreceu muito
os Cavaleiros desta Milícia,
dando- lhe muitas terras e
Comendas”.
51
Alcácer do Sal e o seu castelo só foram
definitivamente conquistados no reinado de
Afonso II de Portugal (1211-1223) por um
conjunto de forças portuguesas, coordenadas
pelo bispo de Lisboa, Soeiro Viegas, e por uma
frota de cruzados sob o comando de
Guilherme I, conde da Holanda, a 18 de
Outubro de 1217, após um cerco de mais de
dois meses. Após a conquista, este soberano
confirmou a anterior doação de D. Sancho I
dos domínios de Alcácer do Sal à Ordem de
Santiago.
52
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Depois, seu filho D.
Sancho I, a ilustrou
grandemente, fazendo-
lhe mercê das Vilas de
Palmela, Almada,
Arruda e Alcácer do Sal.
Com ocupação islâmica entre os séculos VIII-XII, o
Castelo de Palmela foi conquistado por D. Afonso
Henriques, em 1147 e definitivamente recuperado
por D. Sancho I. Sede definitiva da Ordem de
Santiago, de 1443 até à sua extinção, em 1834, a
fortificação é Monumento Nacional desde 1910.
53
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A Ordem de Santiago foi
responsável pela
conquista de grande
parte do atual território
português a sul do rio
Tejo e promoveu as
principais ações de
povoamento e
ordenamento
socioeconómico de
vastas extensões do
Alentejo e do Algarve
durante a Idade Média.
Santiago do Cacém, O seu nome deriva
do Governador Mouro Kassim e da
Ordem de Santiago.
• A ordem era gerida por um
grão-mestre, eleito por 13
cavaleiros, em memória do
grupo fundador no século
XII. A disciplina religiosa era
mantida por um prior-mor,
enquanto a gestão das
muitas comendas estava a
cargo de um comendador-
mor. A comenda era a
unidade-base de gestão
administrativa territorial
da Ordem de Santiago, a
qual era comandada a
partir de um castelo
dominante.
54
• Em pouco tempo,
passou para sul do rio
Tejo, atuando assim
ativamente no esforço
de guerra do reino. A
ordem estabeleceu-se
no castelo de Palmela
em 1186.
55
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
A posição geográfica do castelo de Palmela
permite um domínio estratégico de parte do
estuário do rio Sado, de uma vertente da
cordilheira da Serra da Arrábida e das planícies
envolventes que a separam do rio Tejo.
56
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Mas a reconquista
islâmica de 1191
interrompeu a
construção do convento
ali instituído. A vila foi a
capital portuguesa
santiaguista até à
conquista definitiva de
Alcácer do Sal (1217).
57
Castelo de Alcácer do Sal
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, no mesmo ano da conquista de Lisboa aos
mouros (1147), Alcácer do Sal foi acometida por D. Afonso Henriques (1112-1185) à frente de uma
reduzida força de assalto de 60 cavaleiros que, pretendendo explorar o elemento surpresa, foram
vigorosamente repelidos pelos defensores, que lograram ferir o soberano. A região ainda resistiu por
alguns anos às arremetidas portuguesas, particularmente em 1151, 1152 e 1157, vindo a cair apenas
em 1158, com o auxílio dos cavaleiros da Ordem de Santiago. Caindo novamente em mãos islâmicas,
só após a Batalha de Navas de Tolosa (1212), em que se registou uma vitória decisiva dos cristãos
peninsulares contra os mouros é que as hostes muçulmanas começara a retroceder.
Igreja de Santiago
de Alcácer do Sal
58
• De origem medieval, esta igreja
foi reconstruída no reinado de D.
João V. O interior totalmente
revestido por azulejos brancos e
azuis que retratam alguns dos
episódios da vida do apóstolo
Santiago e da Virgem Maria.
59
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Para apoiar as ações no
sul, a sede da ordem
deslocou-se depois
para Mértola.
Formalmente instalada
nesta antiga cidade
muçulmana a sede do
ramo português ficaria
aqui instalada entre
1248 e 1482.
• Na antiga mesquita de Mértola, atual Igreja Matriz (ou
de Nossa Senhora da Anunciação”, o comendador da
Ordem, D. João de Mascarenhas encomenda, na
primeira metade do sé. XVI, a criação de um grandioso
retábulo para a igreja), no qual se glorificava a vida de
Santiago (desaparecido).
60
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
61
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• D. Pedro Escacho, foi
eleito na ano de 1316
em Mértola. Daqui
mudou a sede e
convento para Alcácer
do Sal.
62
Porta islâmica da antiga mesquita
O antigo Mirahb foi convertido no Altar-
Mor da Igreja da Nossa Senhora da
Anunciação
63
• O Infante D. Fernando,
filho del Rey D. Duarte
“O Eloquente” foi eleito
12º grão mestre em
Alcácer do Sal por Bula
Pontifícia em 1430,
acabando a Igreja e
Convento de Palmela e
outras obras que
estavam começadas.
64
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
65
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Estava dado o mote
para tornar Palmela
aquela que seria a
última sede da Ordem
de Santiago.
Convento de Santiago de Palmela.
Atualmente é uma pousada de Portugal
Igreja do Convento
• Localizada dentro da
cerca primitiva do
castelo, constitui um
notável templo da
segunda metade do séc.
XV. De traça gótica, com 3
naves, alberga o túmulo
de D. Jorge, último
Mestre da Ordem de
Santiago.
66
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• No convento
encontrava-se uma
preciosa obra artística
de iconografia jacobeia:
O Políptico do
Convento de Santiago
de Palmela, também
designado por Retábulo
da Vida de São Tiago.
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Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Políptico de pinturas a
óleo sobre madeira
criado no período de
1521 a 1530 com
participação proeminente
do pintor luso-flamengo
da época do
Renascimento que se
designa por Mestre da
Lourinhã e que
originalmente fez parte
do Retábulo do altar-mor
da Igreja do Convento de
Santiago
• Os oito painéis sobreviventes que
compunham presumivelmente o
Políptico da Igreja do Castelo de
Palmela encontram-se atualmente
no Museu Nacional de Arte Antiga,
em Lisboa.
69
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
Capela Mor da Igreja de Santiago
(Palmela) na atualidade, estando
colocadas na parede sobre o altar cópias
das pinturas remanescentes do Políptico
70
• O último Mestre de
Santiago antes da união
dos mestrados à Coroa
em 1551, no reinado de
D. João III, foi D. Jorge da
Costa Lencastre, Duque
de Coimbra, filho
ilegítimo de D. João II,
que reformulou a Ordem
com novos estatutos e
que ficou sepultado na
Igreja do Castelo de
Palmela.
71
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
72
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
73
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• A partir dessa data a ordem
transformou-se ao longo do tempo
em ordem honorífica com Rainha D.
Maria I a decretar a integração da
insígnia de Sant’Iago na Banda das
Três Ordens (juntamente com a de
Avis e de Cristo) determinando que
“os despachos em beneficio de
Pessoa que sirva na magistratura até
ao lugar de Desembargador dos
Aggravos da Casa da Supplicação
inclusivé, será o Habito de Sant-
Iago”, dispondo ainda que “alem dos
Magistrados, serão premiados com
esta Ordem outros Serviços que
pareçam dignos della, segundo a
qualidade, e importancia das
Pessoas, dos Empregos, e dos
Serviços”.[
74
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
• Antiga, nobilissima e
esclarecida ordem de S.
Tiago do merito
scientifico, litterario e
artistico” e determinou
que se destinaria a
agraciar “o assignalado
merecimento pessoal e
relevantes serviços
prestados ás sciencias, ás
lettras e ás boas artes,
tanto em ensino público,
como em obras escriptas
e obras artisticas”. Alvará Régio de 31 de Outubro de 1862,
assinado pelo Rei D. Luís I “o Popular”
• A Ordem de Sant’Iago foi
extinta, junto com as demais
Ordens, com excepção da
Torre e Espada, depois da
Implantação da República. Só
em 1 de Dezembro de 1918,
no mandato do Presidente
Sidónio Pais, voltou a ser
restabelecida a Ordem,
ficando determinado que “a
Ordem de S. Tiago da Espada
é destinada a premiar, em
nacionais ou estrangeiros, o
mérito scientífico, literário ou
artístico”. O seu grão-mestre é
o chefe de Estado Português,
o Presidente da República.
75
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
Bibliografia
76
Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
https://antikuices.blogspot.com/search?q=hist%C3%B3ria+das+ordens+religiosas+
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78
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A Ordem de Santiago em Portugal - Artur Filipe dos Santo - património Cultural

  • 1. Cadeira de PATRIMÓNIO MUNDIAL E TURISMO CULTURAL Artur Filipe dos Santos 1 O Património Cultural Das Ordens Religiosas em Portugal A Ordem de Santiago Artur Filipe dos Santos https://bit.ly/3IhOVnI (página pessoal)
  • 2. • Artur Filipe dos Santos • Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM- Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia. 2 Artur Filipe dos Santos – artursantos.com.pt@gmail.com •https://omeucaminhodesantiago.wordpress.com/ (Blogue) •https://politicsandflags.wordpress.com/about/ (Blogue) •https://arturfilipesantos.wixsite.com/arturfilipesantos (Académico) •https://comunicacionpatrimoniomundial.blogia.com/ (Académico) •Email: artursantos.com.pt@gmail.com
  • 3. 3 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • As ordens religiosas representaram um papel fundamental na fundação da nacionalidade portuguesa na manutenção da soberania territorial e da expansão do cristianismo no nosso país e territórios ultramarinos.
  • 4. • Foram muitas as ordens religiosas que tomaram lugar em Portugal, algumas das quais se fundaram no nosso país ou criaram ramos independentes no nosso território. 4 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 5. 5 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A mais antiga ordem presente em Portugal de que há registo é a de S. Bento. São Bernardo e São Bento Póvoa de Lanhoso, Igreja de São Salvador de Fontarcada
  • 6. • Tão antiga é a Monástica Religião Beneditina em Portugal, que há mais de mil de duzentos anos que teve nele princípio no Mosteiro de Lorvão, vivendo ainda o Proto- Patriarca S. Bento, como se colige de uma antiga memória, que alega Frei Bernardo de Brito. 6 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 7. 7 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Segundo o relato de Frei Bernardo de Brito “de Itália mandara o glorioso Patriarca a Hespanha doze Monges, pelos anos de 537, por súplicas que lhe fez a Rainha D. Sancha, mulher de Teudes ou Teodorico, rei Godo, a qual, tendo fundado o Mosteiro de S. Pedro de Cardenha, distante duas léguas de Burgos, meteu de posse dele os tais Monges”.
  • 8. 8 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Mas para que entendamos o contexto das ordens religiosas em Portugal devemos entender a história das ordens e as suas ordenações.
  • 9. • As ordens religiosas são a forma mais comum de vida consagrada no contexto da igreja Católica mas também em outras religiões. 9 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 10. 10 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Os monges ou frades (que compõem a maior parte dos membros das ordens religiosas) podem ser leigos ou clérigos consagrados. Vivem em comunidades fechadas (mas muitas vezes não isoladas), afastadas do mundo, vestem um hábito e, geralmente, seguem uma rígida rotina religiosa.
  • 11. • Segundo a hierarquia católica, uma ordem religiosa é um Instituto religioso de vida consagrada caracterizada por seus membros fazerem votos conforme o carisma do seu mestre fundador. 11 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago S. Francisco de Assis
  • 12. 12 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • As ordens religiosas nasceram da necessidade do Cristianismo em agrupar esforços no sentido da evangelização. Para o efeito, criaram-se ordens militares, que iriam combater os infiéis , e ordens religiosas que iriam ser responsáveis pela gestão e manutenção desses fiéis. Outras ordens seriam mistas e/ou dedicadas apenas ao suporte de peregrinos. Convento de Jesus, Setúbal, Ordem das Clarissas
  • 13. • Desde o início do cristianismo existiram homens e mulheres, que procuraram seguir a Jesus Cristo com uma maior liberdade, consagrando a sua vida a Deus. 13 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago Mosteiro Beneditino de Alcobaça
  • 14. 14 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • No final do Império Romano, em virtude da sua conversão, milhares de fieis recém-convertidos abandonaram as suas casas, as suas cidades e refugiaram-se em lugares desertos ou simplesmente mais ermos, por forma a levarem um modo de vida mais consentâneo com aquilo que entendiam que era o modelo de vida de Cristo e dos primeiros cristãos. Mosteiro dos
  • 15. 15 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Por vezes, agrupavam- se em pequenas comunidades, para as quais se tornou necessário criar não apenas algumas regras de convivência, mas, posteriormente, um modelo de sociedade que pudesse ser repetido em diferentes locais.
  • 16. • O começo do monasticismo foi profundamente influenciado pela filosofia grega, com suas ideias de busca de uma forma de vida perfeita, a pureza das ideias, a iluminação divina, o equilíbrio do corpo e mente. Assim, muitos elementos dessa cultura foram absorvidos pelo Cristianismo ascético e monástico. Logo, muitos monges foram considerados sucessores dos filósofos antigos gregos. 16 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 17. 17 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A expressão grega monachos, registrado em papiros egípcios a partir de 323, elencou os pertencentes do grupo célibes, que abandonaram sua residência, renunciaram parte ou todos seus bens e tinham dignidades próximas dos clérigos cristãos.
  • 18. 18 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Agostinho de Hipona foi uma das primeiras personalidades da história do Cristianismo a advogar uma vida fora do contexto da sociedade, a partir de uma forma de vida ascética, contemplativa.
  • 19. 19
  • 20. • Uma visão que despertou o interesse de vários seguidores que assim criaram aquela que é considerada por muitos a primeira comunidade religiosa. 20 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 21. 21 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Contudo, a grande maioria dos historiadores defende que o primeiro grande codificador e fundador de uma ordem religiosa, a qual teve um imenso significado, sobretudo na Europa, foi São Bento de Núrsia, o qual fundou uma comunidade monástica masculina no Monte Cassino, e que hoje conhecemos como a Ordem de São Bento.
  • 22. • Nas proximidades deste mosteiro beneditino, a sua irmã gémea Santa Escolástica abriu um outro que ficou conhecido como o lugar da primeira comunidade monástica feminina. 22 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 23. 23 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Ao longo dos séculos existiram cinco tipos de ordens religiosas no contexto da Igreja Católica:
  • 24. • Ordens monásticas: são formadas por monges ou monjas que vivem enclausurados em mosteiros. 24 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 25. • (clique no link para saber mais sobre cada ordem religiosa (fonte: Wikipedia) 25 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Exemplos: Anunciadas, Beneditinos, Basilianos, Camaldulense, Capuchinhas, Cartuxos, • Celestes, Clarissas, Cistercienses, Concepcionistas, • Jerónimos, Mínimas, Monges e Monjas de Belém, Premonstratenses, Trapistas e Visitandinas
  • 26. • Mendicantes: formadas por frades ou freiras que vivem em conventos. Ao contrário dos monges, são comunidades menos isoladas tendo por isso um apostolado mais ativo no mundo secular (ex: obras de caridade, serviço aos pobres, pregação e evangelização). 26 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 27. 27 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A sobrevivência destas comunidades depende de esmolas e dádivas, já que renunciaram a todos e quaisquer bens, comprometendo-se a viver em profunda pobreza.
  • 28. • Exemplos: Agostinianos, Carmelitas, Dominicanos, Franciscanos, Mercedários e Servitas 28 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 29. 29 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Regrantes: são formadas exclusivamente por cónegos regrantes, isto é, que seguem uma regra restrita ao carisma da comunidade
  • 30. • Exemplos: Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e Ordem Premonstratense 30 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago Mosteiro de Grijó, fundado pelos Cónegos De Santo Agostinho
  • 31. 31 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Clérigos regulares: são formados exclusivamente por clérigos regulares ou consagrados (com exclusão para os cónegos). Não vivem uma vida comunitária tão enclausurada e austera como os monges ou como os frades, tornando-se por isso muito mais disponíveis para o apostolado. Com isto, eles ajudam grandemente o clero secular em áreas como a liturgia, a administração dos sacramentos, a educação, a evangelização e a organização das dioceses e paróquias.
  • 32. 32 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Exemplo maior são os Jesuítas, para além de Crúzios, Escolápios, Somascos e Teatinos. • Conheça a lista completa das ordens religiosas que existem na atualidade: Santo Inácio de Loyola, fundador da Ordem Jesuíta (Companhia de Jesus), em 1534)
  • 33. 33 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Por último referência às ordens militares, nasceram oficialmente por motivos da necessidade de proteger os peregrinos cristãos nas suas movimentações em algumas regiões, em especial na Terra Santa.
  • 34. 34
  • 35. • Braços armados da Igreja Católica, as ordens militares surgiram como forma de combater o avanço da religião islâmica, ao mesmo tempo que praticavam o policiamento dos caminhos que levavam os peregrinos aos lugares de maior veneração religiosa cristã: Jerusalém, Roma e Santiago de Compostela. 35 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 36. 36 Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • É neste contexto que nos surge, no reino de Castela e Leão, em 1161, instituída por Afonso VIII de Castela e aprovada pelo Papa Alexandre III, por bula papal outorgada em 5 de julho de 1175 a ORDEM DE SANTIAGO A cruz de Santiago é uma cruz latina simulando um lírio em forma de espada. Acredita-se que tenha tido origem no tempo das cruzadas, quando os seus cavaleiros usavam pequenas cruzes com a parte inferior afiada para pregá-las no chão e realizar devoções diárias. Os três lírios representam a honra irrepreensível que refere-se a traços de carácter moral do apóstolo Tiago. A espada representa o carácter nobre de São Tiago e o modo como foi martirizado, decapitado por uma espada. Também pode simbolizar, em certo sentido, tomar a espada em nome de Cristo. Em particular é o emblema do séc. XII da Ordem de Santiago, com o nome em referência ao santo padroeiro da Espanha, Santiago.
  • 37. Batalha de Clavijo • A Batalha de Clavijo, uma das mais célebres batalhas da Reconquista, travou-se no denominado Campo da Matança, nas proximidades de Clavijo, La Rioja (Espanha), a 23 de Maio de 844. Embora seja por muitos considerada lendária, possivelmente forjada pelo Arcebispo de Toledo Rodrigo Jiménez de Rada. 37
  • 38. • A batalha terá tido origem na recusa de Ramiro I das Astúrias em pagar os tributos exigidos pelos emires árabes, com especial incidência no tributo das cem donzelas. Assim, as tropas cristãs encabeçadas por Ramiro I, dirigiram-se contra os muçulmanos de Abderramão II. Ao chegar a Nájera e Albelda, ver-se-iam cercados por um numeroso exército árabe formado por tropas da península e por conscrições provenientes de Marrocos, obrigando-os a refugiar-se no castelo de Clavijo, no Monte Laturce. Conta-se que, aí, Ramiro I teve um sonho no qual aparecia o Apóstolo Santiago, assegurando a sua presença na batalha e consequente vitória. Segundo a lenda, no dia seguinte, os exércitos de Ramiro I, acompanhados da presença do Apóstolo montado num corcel branco, venceram o inimigo. 38 Castelo de Clavijo (Clavijo).
  • 39. 39 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A Ordem foi fundada com o propósito de lutar contra os invasores muçulmanos na Península Ibérica, segurar os reinos cristãos, bem como proteger os peregrinos do Caminho de Santiago.
  • 40. 40 Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A ordem foi fundada por volta de 1164, sob a denominação inicial de Ordem de Fratres de Cáceres, tendo alterado para Ordem de Santiago em 1 de agosto de 1170, quando, após um encontro com o arcebispo de Santiago de Compostela, Pedro Gundestéiz, tomaram a cruz da Santiago Apóstolo.
  • 41. 41 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Os Cavaleiros de Santiago, chamados Santiaguistas ou Espatários (por ser o seu símbolo uma espada em forma crucífera – ou uma cruz de forma espatária, dependendo do ponto de vista), fizeram votos de pobreza, de obediência e "castidade conjugal".
  • 42. 42 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Embora tenha sido fundada no reino que veio a ser posteriormente Espanha, mais precisamente em Castela, mais tarde veio a ser desmembrada, a pedido do rei Dom Dinis em 1288, e atendido pelo papa Nicolau IV, para ser considerada como ordem portuguesa. Contudo, a bula do papa Nicolau IV obrigava os cavaleiros portugueses a prestarem obediência ao mestrado de Castela.
  • 43. • Seguindo a regra de Santo Agostinho ao invés da de Cister, os seus membros não eram obrigados ao voto de castidade e podiam como tal contrair matrimónio (alguns dos seus fundadores eram casados). 43 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago Capa do livro intitulado "Regra da ordem e cavalaria de S. Santiago de la Espada / com a glosa e declaração do ". Publicado em Alcalá de Henares , em 1547, pelo impressor Juan Brocar .
  • 44. 44 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Os Espatários participaram na reconquista de Teruel e Castellón e combateram na batalha de Navas de Tolosa (1212). Os monarcas, primeiro de Leão, depois de Castela, concederam-lhe inúmeros privilégios, para além de lhe darem a posse de extensas regiões, com o intuito de as repovoar, na Andaluzia e em Múrcia.
  • 45. 45 Teruel Castellón Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 46. • A Batalha das Navas de Tolosa, ou conhecida simplesmente como "A Batalha" nas crónicas da época, foi travada em 16 de Julho de 1212. Uma peleja contra o califado almóada de Muhammad an-Nasir (conhecido como o Miramolin), em que participaram os reis Afonso VIII “O Nobre) de Castela, Sancho VII “O Forte” de Navarra, Pedro II “O Católico” de Aragão, um exército de Afonso II “O Gordo” de Portugal, juntamente com cavaleiros do reino de Leão e das ordens militares de Santiago, Calatrava, Templários e Hospitalários, 46 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 47. As correntes do escudo de Navarra 47 Real Colegiata de Roncesvalles Sala capitular Catedral de Tudela A lenda das correntes dos escravos africanos e a esmeralda arrancada por Sancho VII “o Forte” do turbando do “Miramolin o Verde”
  • 48. • Durante o século XV, a ordem transferiu o seu campo de atuação para a Serra Morena, e os seus mestres tomaram como residência a povoação de Llerena (Badajoz), proporcionando um grande crescimento na região. Por volta do ano 1493, a Ordem de Santiago possuía cerca 700 mil membros e uma renda anual de 60 mil ducados. 48 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 49. • Em 1320, o papa João XXII determinou a separação definitiva da ramificação portuguesa da castelhana. 49 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago Claustro do mosteiro de Santos-o-Novo, mandado construir por D. João II “O Príncipe Perfeito”, dadas as pequenas dimensões do Mosteiro de Santos-o-Velho, cuja origem remonta aos finais do século XIII.
  • 50. 50 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A Ordem rapidamente chega a Portugal, por volta de 1172/1173, onde recebe a vila de Arruda, os castelos de Monsanto, Abrantes, seguindo-se a doação de Alcácer e Palmela.
  • 51. • “Deve a Ordem Militar de Santiago a sua introdução neste Reino ao invicto Rei D. Afonso Henriques, o qual vendo o socorro e valimento que o Apóstolo Santiago fazia nos exércitos dos Cristãos contra os Mouros, começou a invoca- lo na tomada de Santarém, de cuja vitoria agradecido, admitiu e favoreceu muito os Cavaleiros desta Milícia, dando- lhe muitas terras e Comendas”. 51 Alcácer do Sal e o seu castelo só foram definitivamente conquistados no reinado de Afonso II de Portugal (1211-1223) por um conjunto de forças portuguesas, coordenadas pelo bispo de Lisboa, Soeiro Viegas, e por uma frota de cruzados sob o comando de Guilherme I, conde da Holanda, a 18 de Outubro de 1217, após um cerco de mais de dois meses. Após a conquista, este soberano confirmou a anterior doação de D. Sancho I dos domínios de Alcácer do Sal à Ordem de Santiago.
  • 52. 52 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Depois, seu filho D. Sancho I, a ilustrou grandemente, fazendo- lhe mercê das Vilas de Palmela, Almada, Arruda e Alcácer do Sal. Com ocupação islâmica entre os séculos VIII-XII, o Castelo de Palmela foi conquistado por D. Afonso Henriques, em 1147 e definitivamente recuperado por D. Sancho I. Sede definitiva da Ordem de Santiago, de 1443 até à sua extinção, em 1834, a fortificação é Monumento Nacional desde 1910.
  • 53. 53 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A Ordem de Santiago foi responsável pela conquista de grande parte do atual território português a sul do rio Tejo e promoveu as principais ações de povoamento e ordenamento socioeconómico de vastas extensões do Alentejo e do Algarve durante a Idade Média. Santiago do Cacém, O seu nome deriva do Governador Mouro Kassim e da Ordem de Santiago.
  • 54. • A ordem era gerida por um grão-mestre, eleito por 13 cavaleiros, em memória do grupo fundador no século XII. A disciplina religiosa era mantida por um prior-mor, enquanto a gestão das muitas comendas estava a cargo de um comendador- mor. A comenda era a unidade-base de gestão administrativa territorial da Ordem de Santiago, a qual era comandada a partir de um castelo dominante. 54
  • 55. • Em pouco tempo, passou para sul do rio Tejo, atuando assim ativamente no esforço de guerra do reino. A ordem estabeleceu-se no castelo de Palmela em 1186. 55 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago A posição geográfica do castelo de Palmela permite um domínio estratégico de parte do estuário do rio Sado, de uma vertente da cordilheira da Serra da Arrábida e das planícies envolventes que a separam do rio Tejo.
  • 56. 56 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Mas a reconquista islâmica de 1191 interrompeu a construção do convento ali instituído. A vila foi a capital portuguesa santiaguista até à conquista definitiva de Alcácer do Sal (1217).
  • 57. 57 Castelo de Alcácer do Sal À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, no mesmo ano da conquista de Lisboa aos mouros (1147), Alcácer do Sal foi acometida por D. Afonso Henriques (1112-1185) à frente de uma reduzida força de assalto de 60 cavaleiros que, pretendendo explorar o elemento surpresa, foram vigorosamente repelidos pelos defensores, que lograram ferir o soberano. A região ainda resistiu por alguns anos às arremetidas portuguesas, particularmente em 1151, 1152 e 1157, vindo a cair apenas em 1158, com o auxílio dos cavaleiros da Ordem de Santiago. Caindo novamente em mãos islâmicas, só após a Batalha de Navas de Tolosa (1212), em que se registou uma vitória decisiva dos cristãos peninsulares contra os mouros é que as hostes muçulmanas começara a retroceder.
  • 58. Igreja de Santiago de Alcácer do Sal 58 • De origem medieval, esta igreja foi reconstruída no reinado de D. João V. O interior totalmente revestido por azulejos brancos e azuis que retratam alguns dos episódios da vida do apóstolo Santiago e da Virgem Maria.
  • 59. 59 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Para apoiar as ações no sul, a sede da ordem deslocou-se depois para Mértola. Formalmente instalada nesta antiga cidade muçulmana a sede do ramo português ficaria aqui instalada entre 1248 e 1482.
  • 60. • Na antiga mesquita de Mértola, atual Igreja Matriz (ou de Nossa Senhora da Anunciação”, o comendador da Ordem, D. João de Mascarenhas encomenda, na primeira metade do sé. XVI, a criação de um grandioso retábulo para a igreja), no qual se glorificava a vida de Santiago (desaparecido). 60 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 61. 61 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • D. Pedro Escacho, foi eleito na ano de 1316 em Mértola. Daqui mudou a sede e convento para Alcácer do Sal.
  • 62. 62 Porta islâmica da antiga mesquita O antigo Mirahb foi convertido no Altar- Mor da Igreja da Nossa Senhora da Anunciação
  • 63. 63
  • 64. • O Infante D. Fernando, filho del Rey D. Duarte “O Eloquente” foi eleito 12º grão mestre em Alcácer do Sal por Bula Pontifícia em 1430, acabando a Igreja e Convento de Palmela e outras obras que estavam começadas. 64 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 65. 65 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Estava dado o mote para tornar Palmela aquela que seria a última sede da Ordem de Santiago. Convento de Santiago de Palmela. Atualmente é uma pousada de Portugal
  • 66. Igreja do Convento • Localizada dentro da cerca primitiva do castelo, constitui um notável templo da segunda metade do séc. XV. De traça gótica, com 3 naves, alberga o túmulo de D. Jorge, último Mestre da Ordem de Santiago. 66 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 67. 67 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • No convento encontrava-se uma preciosa obra artística de iconografia jacobeia: O Políptico do Convento de Santiago de Palmela, também designado por Retábulo da Vida de São Tiago.
  • 68. 68 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Políptico de pinturas a óleo sobre madeira criado no período de 1521 a 1530 com participação proeminente do pintor luso-flamengo da época do Renascimento que se designa por Mestre da Lourinhã e que originalmente fez parte do Retábulo do altar-mor da Igreja do Convento de Santiago
  • 69. • Os oito painéis sobreviventes que compunham presumivelmente o Políptico da Igreja do Castelo de Palmela encontram-se atualmente no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. 69 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago Capela Mor da Igreja de Santiago (Palmela) na atualidade, estando colocadas na parede sobre o altar cópias das pinturas remanescentes do Políptico
  • 70. 70
  • 71. • O último Mestre de Santiago antes da união dos mestrados à Coroa em 1551, no reinado de D. João III, foi D. Jorge da Costa Lencastre, Duque de Coimbra, filho ilegítimo de D. João II, que reformulou a Ordem com novos estatutos e que ficou sepultado na Igreja do Castelo de Palmela. 71 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 72. 72 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago
  • 73. 73 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • A partir dessa data a ordem transformou-se ao longo do tempo em ordem honorífica com Rainha D. Maria I a decretar a integração da insígnia de Sant’Iago na Banda das Três Ordens (juntamente com a de Avis e de Cristo) determinando que “os despachos em beneficio de Pessoa que sirva na magistratura até ao lugar de Desembargador dos Aggravos da Casa da Supplicação inclusivé, será o Habito de Sant- Iago”, dispondo ainda que “alem dos Magistrados, serão premiados com esta Ordem outros Serviços que pareçam dignos della, segundo a qualidade, e importancia das Pessoas, dos Empregos, e dos Serviços”.[
  • 74. 74 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português Património das ordens religiosas – Ordem de Santiago • Antiga, nobilissima e esclarecida ordem de S. Tiago do merito scientifico, litterario e artistico” e determinou que se destinaria a agraciar “o assignalado merecimento pessoal e relevantes serviços prestados ás sciencias, ás lettras e ás boas artes, tanto em ensino público, como em obras escriptas e obras artisticas”. Alvará Régio de 31 de Outubro de 1862, assinado pelo Rei D. Luís I “o Popular”
  • 75. • A Ordem de Sant’Iago foi extinta, junto com as demais Ordens, com excepção da Torre e Espada, depois da Implantação da República. Só em 1 de Dezembro de 1918, no mandato do Presidente Sidónio Pais, voltou a ser restabelecida a Ordem, ficando determinado que “a Ordem de S. Tiago da Espada é destinada a premiar, em nacionais ou estrangeiros, o mérito scientífico, literário ou artístico”. O seu grão-mestre é o chefe de Estado Português, o Presidente da República. 75 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português
  • 76. Bibliografia 76 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português https://antikuices.blogspot.com/search?q=hist%C3%B3ria+das+ordens+religiosas+ em+portugal https://antikuices.blogspot.com/search?q=ordem+de+santiago https://arquivos.rtp.pt/conteudos/a-ordem-de-santiago-i/ https://www.ordens.presidencia.pt/?idc=123
  • 77. Bibliografia 77 Cadeira de Património Cultural e Paisagístico Português https://antikuices.blogspot.com/search?q=hist%C3%B3ria+das+ordens+religiosas+ em+portugal https://antikuices.blogspot.com/search?q=ordem+de+santiago https://arquivos.rtp.pt/conteudos/a-ordem-de-santiago-i/ https://www.ordenesmilitares.es/orden-de-santiago/
  • 78. Bibliografia • https://www.igeoe.pt/index.php?id=5 78 Cadeira de Património Mundial e Turismo Cultural Património Mundial Natural de África