2. Mario de Andrade nasceu em Campinas em
1931. Envolvido com o teatro, na capital
paulista, desde a juventude, estreou
profissionalmente, no Rio de Janeiro, em
1955, como ator e assistente de direção em
"Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues.
Dirigiu o Teatro Rural do Estudante em São
Paulo e esteve por duas vezes em Porto
Alegre: em 1957, a convite do Teatro
Universitário, e no ano seguinte, a convite
de Glênio Peres.
Contexto
histórico
3. Fundador do Teatro de Equipe, é autor de
"O Despacho". Com o fechamento do
Equipe, trabalhou como jornalista e, no
golpe militar, teve que fugir para São Paulo.
Em 1965, fixou-se definitivamente no Rio,
onde trabalhou como publicitário e foi diretor
da Fundação Roberto Marinho.
E autor de livros.
4. Em 1917, escreveu seu primeiro romance o “Há
uma gota de sangue em cada poema” nessa obra
defendia a paz e criticava a Primeira Guerra
Mundial e todas as consequências que ela
causou.
Em 1922, publicou “Paulicéia Desvairada”, obra
que na época agradou aos modernistas porque
destruía os padrões literários vigentes e propunha
uma nova linguagem poética.
Entre os anos de 1923 e 1930 escreveu “Clã do
Jabuti” e “Remate de males”, frutos de suas
pesquisas folclóricas.
Vigentes: que se mantém em vigor ou está atualmente em execução.
6. • Inspiração
São Paulo! Comoção de minha vida...
Os meus amores são flores feitas de original...
Arlequinal!... Traje de losangos... Cinza e ouro...
Luz e bruma... Forno e inverno morno...
Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes...
Perfumes de Paris... Arys!
Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!...
• São Paulo! Comoção de minha vida...
Galicismo a berrar nos desertos da América!
Mário de Andrade
Obra: Paulicéia Desvairada
7. Macunaíma é um romance de 1928
A personagem-título, um herói sem nenhum caráter (anti-
herói), é um índio que representa o povo brasileiro,
mostrando a atração pela cidade grande de São Paulo e
pela máquina;
Macunaíma seria duplamente preguiçoso. A parte inicial da
obra assim o caracteriza: "No fundo do mato-virgem nasceu
Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho
do medo da noite.“
A obra utiliza os mitos indígenas, as lendas, provérbios do
povo brasileiro e registra alguns aspectos do folclore do