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Maria de Fátima Gomes – 18 Outubro de 2010
Problemática
• Com terá vivido Gondomar a República?
• Houve variantes nas diversas freguesias,
  quanto a essa vivência?
• Demonstrou politização?
• Evidenciou dinamismo associativo e cultural?
• O que lucrou Gondomar com a República?
CARACTERIZAÇÃO
O edifício da Câmara Municipal de estilo classicizante
remonta edifício a 1901. A fachada terá sido construída
a partir do aproveitamento da pedra resultante da
demolição da antiga Câmara.
Pedra representando o
escudo nacional encimado
pela coroa, proveniente dos
antigos paços do Concelho
demolidos em 1898
Agricultura é a principal actividade económica
Fânzeres
A Casa de Montezelo também conhecida pela casa dos Van
Zelers. Foi construída em 1636. O portão é encimado pelo
brasão da família Araújo Rangel.
Floricultura
Fonte: Camilo de OLIVEIRA, Apontamentos Monográficos, vol
I , p. 93
De Ermesinde, Valongo, Valbom, S. Cosme ou Jovim
De pés descalços, alma de luto e voz silenciada
De porta em porta, ganhando a ceia azeda e suada
Vinham lavadeiras, as carrejonas, e as leiteiras
E as mulheres, mães, às vezes amantes, mas sempre
guerreiras!
Eram o Sol, o Hino, a Alma e a vida das madrugadas
tripeiras.
                                         Maria de Lurdes dos Anjos
Mesmo edifício hoje




 Contrastaria
1900 - delegação
1913 - Repartição
No dealbar da República, a
problemática da falta de instrução dos
ourives é muito sentida.

 No entanto, só 8% de ourives não
assinam a escritura de casamento.
55% das suas mulheres não assinam.


Os lavradores, numa frequência
simples de 23, assinam em 74%
Gravura do Séc XIX

  A Mina de Midões, situada no lugar de
Gens, da Freguesia da Sousa desembarca
aí os seus carvões
Poço de S. Vicente
A construção do cabo aéreo iniciou-s em 1913 e
começou a funciomar em 1916.
Praia da Ribeira da Abade
Valbom contava com 9 companhas e 30 homens.
 Os barcos utilizados chamavam-se, como hoje,
valboeiros.
Chegou a possuir nove lanchas para a pesca do alto
mar, tripulada por vinte e cinco homens.
 O sável e a lampreia, a sardinha eram pescados em
quantidade considerável.
A marcenaria é outra actividade importante, sobretudo
em Valbom e S. Cosme.
Fonte: A Voz de Gondomar nº 5, 13 de Outubro de
  1925, p. 3
Em 1920- aproveita-se a água dos
moinhos do rio Sousa para
aproveitamento de energia eléctrica
EMIGRAÇÃO




 No final do século XIX, Gondomar é o 5º
concelho com maior taxa de emigração para o
Brasil, seguida do Porto.
 No início do século XX a tendência continua.
Restos da casa abrasileirada
“Vila Leopoldina”
O comboio serve Rio Tinto, desde 18875 – Linha do Minho.
1913 - Abertura da Estada entre as minas entre o
Passal de Baixo e Porto para circulação das zorras
1924 – Eléctrico chega a S. Pedro da Cova
1927 – Vila de Gondomar
Em 1926:
- começam a circular automóveis e trens
pela avenida Miguel Bombarda, antiga
Avenida da Igreja, em Valbom, só ocorre em
Janeiro de 1926.
- O primeiro autocarro entre S. Cosme e o
Porto.
A luz eléctrica, contemplando, apenas, cinco
casas, em Valbom é feita, apenas em 1925.
À igreja só é iluminada em 1927.
A 7 de Maio chega à Vila de Gondomar
saudada pela banda do Monteiro.
CARESTIA
Cédulas usadas em
pequenas transacções.
HIGIENE
DOENÇA
SEGURANÇA
A segurança, em Gondomar, está a cargo do
corpo da Guarda Nacional Republicana, que, é
recebida em festa, em 1912.
Em Valbom, uma região muitas vezes em
estado de sítio, é instalado, em 1917 um posto
da GNR. Os guardas deviam divertir-se os
transeuntes mais humoristas, todas as noites,
ao abordá-los, perguntando:
“Quem é? Donde vem? Para Onde vai?”
Em 1924, o Clube Gondomarense pedida a
presença da GNR nos espectáculos
VIDA SOCIAL
Fonte : Aguarisssimo - foto da família Aguiar
Foto da família Aguiar
Praia de Matosinhos, 1913
DESCANSO SEMANAL


A República estabelece o Domingo como
dia de descanso semanal. A 3 de Abril de
1911 torna-se obrigatório que as
mercearias fechem desde o meio dia de
Domingo até segunda feira
Quintas onde a aristocracia portuense ia a ares




Quinta de Valbom (fotografia tirada em 1970)
Zona de “ares”
Quinta do Sol
Residência de Guedes de Oliveira, em
 RioTinto
Quinta de Bouça Cova
Entrada brasonada e capela e Nossa
     Senhora Mãe dos Homens
ASSOCIAÇÕES
CENTRO DEMOCRÁTICO LUZ E ESPERANÇA
       PÁDUA CORREIA, EM VALBOM


Centro Democrático de Instrução Luz e
Esperança Pádua Correia foi fundada em
1904, em casa de Francisco António de
Campos e Silva.
Em 1905 passou a chamar-se Grupo
Dramático e Recreativo de Instrução Luz
e Esperança, tendo como patrono Pádua
Correia.
Centro
democrático Pádua
   Correia em
    Fânzeres


 Fundação – 1905.
 O sócio n°1 terá sido
 Ferreira Calisto.
Fundada a 4 de
Agosto de
1905,adoptou o
nome “Escola
Dramática Juventude
Valboense” e tinha
como lema
“Instrução, Recreio e
Beneficiência”.
Número único do 8º
aniversário
Verde como o o crente vigor e a vida …
vales , montanhas, planícies.


Branco da inocência, altruísmo,
prudência dos anciãos simbolizada nas
suas cãs.
HINO DA ESCOLA DRAMÁTICA
No Céu da Pátria adorada
Brilha um astro redentor
Que traz nossa alma encantada
Com seu mágico esplendor!
É a Instrução, seus efeitos
Nós os vamos já sentindo:
Mais ardor em nossos peitos,
Mais luz na mente sorrindo…
Coro

Coro:

Assim brada em voz potente
A nossa linda bandeira
Tremulando altivamente,
Do progresso a mensageira!
(…)
Em Valbom, em 1912, funda-se o Centro
Republicano Radical que realiza a sua
festa de inauguração na Escola Dramática
na noite de 4 de Outubro, com uma
crescente inscrição de sócios.


Combate, nº25 Agosto, 1912,
Centro Católico
CLUBE GONDOMARENSE
Caminhe de amor movida
Gente desta terra amada
                             No concelho toda a gente
Que o Crasto domina altivo
                             Junto ao nosso esforço
Vede o esforço tão vivo
                             ingente
De quem a quer respeitada.
                             De a tornar amada e
Que todo o Gondomar
                             qu´rida.
pense
                             Gravemos deste torrão
Em seguir nosso fanal
                             Um nome de oiro na
- O Progresso – o ideal
                             História,
Do Club Gondomarense
                             Cheios de luz e de glória
Siga o nosso brado- Avante!
Avante por Gondomar;
Pela divisa lutar              Por Gondomar, por
O nosso labor gigante,         Gondomar
E o nosso Torrão natal         Sempre avante com
Grande, ilustre e respeitado   valor,
Há de ser assignado            Por Gondomar, por
Na história de Portugal        Gondomar
                               Cantemos cheios de
                               amor!
Orfeão de Gondomar
 Em 1917, nasce, aqui, o
 Orfeão de Gondomar
 O Coral do Orfeão de
 Gondomar fez a sua
 primeira apresentação
 em 21-11-1920, sob a
 direcção do maestro José
 Moura em colaboração
 com o corpo cénico e
 Orquestra da Escola
 Gondomarense
Banda de Música do Monteiro
Em 1850 o reverendo Padre João
Ramos das Neves, conhecido por
Padre João da Torre, organista, criou
um terceto para animar as
festividades religiosas.

O mesmo iniciou o ensino da música.
Damião Monteiro foi um seu ilustre
aluno.
Tuna Musical Gondomarense

Partiu, também, do Clube Gondomarense.
Já não existe.
Clube dos
                       Caçadores de
                       Gondomar



Fundação – 1915
Tentou ligar-se ao
Clube Gondomarense
que declinou o
convite. Possui sala
de leitura e jogos.
A Voz de
Gondomar, nº 2, 6
de Setembro de
1925, p.3
Centro Democrático Recreativo da
          Venda Nova


Foi idealizado em 1911. Tinha biblioteca;
Jogos.
Fez Conferências educativas e festas.
As adesões tiveram a sua primeira sede na
Farmácia da Venda Nova, onde poderiam ser
entregues livros instrutivos.
Surge, na Travessa de S. Veríssimo, com o
nome Grupo Dramático Valboense Luz e
Vida, em 1922 com fins essencialmente
culturais. Hoje, localiza-se na Rua Dr.
Albino Montenegro.
Grupo Dramático e de Recreio da
     Mocidade Valboense

Foi fundado em 31-1-1911 com finalidade
beneficiente e recreativa. No ano 1928,
contava com 280 sócios. Tinha a sua sede
no lugar da Culmieira. Possuía um grupo de
teatro.
CLUBE NAVAL INFANTE D.
           HENRIQUE

Fundação - 4 de Julho de 1925 em Valbom.
Patrono D. Henrique
Símbolo - Cruz de Cristo.
Actividade - o Remo
  Outras - Polo Aquático e a Natação
Mais tarde: o Basquetebol, a Pesca
Desportiva e o Ténis de Mesa.
No Natal de 1960, o Clube inaugurou a sua Sede
Social, na Rua Dr. Joaquim Manuel da Costa
O Legionário,
  1.8.1915, p. 1
“Grupo de Nun´ Álvares de
Fundou-se em 1924.
                 Valbom
Pretendia difundir a religião católica.
Tem a sua origem no Grupo dos Jovens
Católicos Valboenses Nun´Álvares Pereira, da
iniciativa do padre Joaquim Nunes Barroso.
No dia do seu 1º aniversário, um ofício do Grupo
Radical do Porto dizia “que se ia realizar uma
festa reaccionária”.
Elogia, apenas o Mestre Nun´Álvares.
Representa duas peças.
 Actua a Tuna dos Caminhos de Ferro de
Portugal.
Círculo Católico de Operários – fundado a
2 de Janeiro de 1910, em casa do coadjutor
do pároco. Tinha escola que funcionava das 7
às 9 horas. Possuía, também um grupo
dramático e escola. Terminou com a
proclamação da república.
Juventude Católica
Partiu da reunião de um grupo de católicos no
Lugar de lamas, na Quinta das Ruas.
Tinha grupo cénico.
Temendo um assalto, arrolaram os bens e
cessaram o contrato de arrendamento.
Círculo Católico de Valbom, formado em
Lamas, em 1914, onde antes funcionou o
Clube 31 de Janeiro. Substitui o anterior.
Tinha escola e ministrava catequese. Por
vezes existia pancadaria entre os alunos do
Centro Pádua Correia e estes.
No final de 1915, o Governador Civil
mandou fechar todas as juventudes
católicas
Mas
Centro de Instrução e Recreio – fundado a 27
de Janeiro de 1916, no lugar da Culmieira,
Valbom com fins católicos. Foi destruído em
1919.
Grupo Dramático Benemérito Valboense


Grupo Dramático e Recreio da Mocidade
Valboense


Gabinete Recreativo Camilo Castelo
Branco
Grupo Dramático Honra e Glória
Gondomarense
Companhia Dramática Estrelas de
Fânzeres no lugar da Carvalha – fundada
em 1921. Chegou a ter teatro.

Centro de Instrução e Recreio Seixoense,
de Fânzeres

Fundado em 1926, possuía uma escola
nocturna.
Tuna Musical “União de Fânzeres” - foi
fundada em 1925, no lugar da Igreja.
Assembleia de Rio Tinto – foi fundada em
1921. Celebrou um brilhante festa em
benefício do Dispensário para crianças de
Rio Tinto.
Ideal Cinema


Ideal Cinema – em Rio Tinto
Em 1926, é beneficiado pela luz eléctrica
Torna-se muito frequentado.
DESPORTO

Onze Trevos Valboenses; Sporting Clube
Valboense; Oriente Sporting Clube

Em Gondomar havia o campo Alves
Pimenta , junto ao Souto, outro em Rio Tinto
e outro na Arroteia, em Valbom.
O Futbol Clube de Gondomar foi fundado
em 1 de Maio de 1921 com fins de Educação
física e desporto. Tinha a sua sede na Praça
Manuel Guedes.


Sport Cub de Rio Tinto, em 1923. Em 1928,
contava com 310 sócios. Tinha como fim o
estudo e prática de exercícios físicos e jogos
ao ar livre, especialmente o futebol. Também
tem praticado beneficência. A sua sede ficava
na Ferraria ( à Venda Nova).
Corpo de Bombeiros
Em S. Cosme foi fundada, em 1916 uma
Corporação de Bombeiros – Associação
Humanitária dos Bombeiros Voluntários
de Gondomar.
VIDA POLÍTICA




O antigo presidente D. Luiz Pizarro da
Cunha de Portocarrero dá posse à nova
Comissão Administrativa Republicana
15- 10-1910
  O novo executivo é composto por:
  Lucindo Martins de Oliveira; Alexandre de
Barros, Doutor Agostinho Emílio de Sousa
Pinto, Agostinho Silvestre Cardozo, Manuel
Marques de Almeida Russo; Davide Teixeira
de Sousa; Joaquim Teixeira.
  O Dr. Rufino Ferreira Cardoso exercerá as
funções de presidente como representante da
autoridade civil.
O vereador Sr. Alexandre de Barros propôs “
que, em homenagem às classes operárias que
em Gondomar desfraldaram quando nos
dominava um regímen opressivo, a bandeira
republicana, o dia de descanso no concelho
seja o primeiro de Maio sendo aprovado por
unanimidade.”.
A Associação
Comercial de
Gondomar
envia os seus
cumprimentos
pelo advento
da República
Questão Central dos Republicanos:
   “ensinar ao povo os seus direitos e os
  benefícios que a República em poucos
             mezes lhe trouxe”

                      e

  “indicar aos dirigentes republicanos do
concelho o verdadeiro caminho a seguir”
Conferências em Valbom e Fânzeres
ocorrem no 1º de Maio, depois da actuação
da Banda do Monteiro que fecha com a
actuação com a “Portuguesa”.

Em Fânzeres dá origem a bordoada por
parte de alguns indivíduos.

É necessário a intervenção de Miguel
Verdial, que com a sua voz potente explica
ao povo que estão em festa devido à
República.
O Combate,nº 4, 07.05. 1911, p.3
Em Valbom existia um “Gabinete de
Estudos de Propaganda Social”, de antes
da implantação da República.
Críticas ao recenseamento




  Fonte: B.P.M. P. O Combate, nº 2, 23.04.1911
Fontes: Arquivo Municipal de Gondomar: Livros de Recenseamento Eleitoral, vários
anos, sem catalogação
Recolha de Dr. João Carneiro e Dr. Manuel Couto sob orientação de Maria Antonieta
Cruz[1]
Idem, ibidem
Idem, ibidem
Idem, ibidem
Terra Portuguesa nº 12, 20.06.1915
OPOSIÇÕES
Histórico - republicano antigo.

Adesivo - adere aos novos ideais de alma e
coração é “adesivo”

Talassa”, “Reacionário”, “Jesuíta”- não adere
Canhotos,- facção esquerdista do Partido
Democrático

Bonzos - facção moderada
O Combate, nº 10,
  14.06.1911
Amigo Albino Cá estou e continuo bem de
saúde.
A vida não mata e como regularmente e há
pinguinha.
Este grupo é os de Gondomar. A cadelinha é
do Sargento
que nos serve e é uma bela pessoa.
Dá recados a todos os nossos amigos e aos
meus e à tua
esposa e ao Parada.
Teu amigo
Tomé
Republicanos, na altura da Monarquia do
Norte, andaram fugidos
QUESTÃO RELIGIOSA



        Com a lei da Separação
        do Estado das Igrejas,
        de 20 de Abril de 1911,
        as igrejas matrizes e as
        capelas públicas
        passaram à categoria
        de bens nacionais.
Valbom – questão dos
cruzeiros.
Propunha-se arrancar todos
os cruzeiros. O da
“Havenida Paroquial” muda
de sítio.
O povo pressionou o poder para que nenhum
cruzeiro mudasse de sítio, em Gondomar
A Avenida paroquial
muda de nome.
O Progresso de Gondomar, nº
36, 9 de Outubro de 1910
Apesar de tudo as festas continuam a realizar-se –
como a Srª das Neves
Souto de N. SRª das Neves
Igreja de Valbom – fecha de 1912-14, porque não
possui uma confraria que tomasse conta do culto
Em Valbom forma-se uma cultual para dinamizar o
culto, mas muitas cerimónias são realizadas em capelas
particulares.
Igreja de Fânzeres –
também se matém
fechada de 1912 a
1914
Capela de Santa Eulália
O culto é realizado em capelas particulares
Víático
FUNERAIS E ENTERRAMENTOS
1899 - grande motim no enterro civil da
srª Luize Roze d´Oliveira
ACOMPANHAMENTO



    Alguns funerais ainda se fazem
    axccompanhar por muitos padres,pelos
    “Meninos Desamparados” e Música.
• O Combate, nº 10, 18.
  06.1911
OBRADA




  É muito criticada mas
  continua realizar-se.
Os cemitérios tornam-se campos de igualdade, sem
distinção entre espaços para católicos e não católicos
SUFRAGAÇÃO DA ALMA




Missa à Senhora da Silva
MUTUALISMO
Associação Fúnebre de S. Bento das Peras de
Rio Tinto – Fundada a 14.04.1895
Associação de Socorros Mútuos de Nossa
Senhora do Amparo de Rio Tinto, Fânzeres e
• Associação de Socorros Mútuos 2 de Janeiro de
S. Pedro da Cova – fundada a de Rio Tinto,
  com sede no lugar da Lourinhã
1897. A sua sede ficava no lugar da Venda Nova
• A Gondomarense foi fundada em Valbom, em
–
Sociedade de sua sede na Mútuos de S. Vê
  1909. Tinha a Socorros Escola Dramática.
  os seus estatutos Tinto – fundada em 12 de
Cristóvão de Rio aprovados em 1910, no final da
  monarquia.
Junho de 1879, com sede no lugar da Boavista.
Associação de Socorros Mútuos de Rio Tinto,
com sede no lugar da Lourinhã
A Gondomarense foi fundada em Valbom, em
1909. Tinha a sua sede na Escola Dramática. Vê
os seus estatutos aprovados em 1910, no final da
monarquia.
Associação de Socorros Mútuos e Fúnebre
familiar de S. Salvador de Fânzeres foi fundada
em 2. 04. 1905
.
Associação de Socorros Fúnebre para ambos
os sexos de Jovim - fundada em 24. 06.1911
Associação Fraternal e beneficiência dos
artistas e Industriais de Valbom e S. Cosme
de Gondomar - fundada a 03. 05.1875
Montepio de S. Cosme de Gondomar –
fundada em 8 de Setembro de 1909.
Associação Fúnebre
de S. Bento das Peras
de Rio Tinto –
A GUERRA




Monumentos aos
mortos da 1ª Guerra
em S. Cosme e Valbom
9 de Abril, meu amor
Triste data em que eu ditei,
Quando eu em ti pensei
Ó minha adorada flor.
São pecados da minha dor
E fatalidades da vida.
Ao escrever-te estas linhas.
Eu só choro, meu coração
Por serem palavras tão minhas
Só as letras as não são.
Olha leva à minha mãe
Muitos beijos e carícias
E diz que de mim tens notícias
Que estou vivo e estou bem
Minhas pobres irmãzinhas
Que inocentes, coitadinhas
Que só sentem, como tu sentes,
Diz-lhes que não és tu quem mentes
Porque as palavras são minhas
Fui ferido e perdi um braço
Numa chuva de metralha
Arranja outro namorado
Que eu sou um homem mutilado
E futuro algum te oferece.
Guedes de Oliveira – Rio
 Tinto
FESTAS RELIGIOSAS
Procissão N. Srª de Fátima
O legionário, 3 Out. de
  1925, p. 2
A procissão realizava-se no Domingo de
manhã, com a imagem da Nossa Senhora
do Rosário em destaque e os pendões das
Confrarias por ordem de importância. A
festa de S. Cosme e S. Damião juntava-lhe.
Havia música, com a banda do Monteiro e
geralmente outra de fora
Retábulo do
Santíssimo
Sacramento –
capela-mor.
Altar de Nossa
Senhora do Rosário
O legionário, 3 Out. de 1925, p. 2
1910/11   1911/12   1912/13 1913/14   1918/1919
   Festivida   595$700 50 $700$    75$700   7$700    54$ 39
   de
   Rosário
   Pobres e                        89$000   89$000   11$407
   doentes
   Festivida   125$200 13$200      6$200    6$200    19$70
   de
   Rosas
   Pobres e
   doentes



As Confrarias transformam-se em Corporações
de Assistência de Beneficência
O Sao Bento é das Pêras,
 O S. Lázaro dos anéis,
 as Marias do Antónios,
 e as Anas dos Manéis!




A festa de S. Bento em Rio
Tinto é também muito
concorrida com belas
armações e procissão.
Em S. Pedro da Cova, festejava-se o S. Pedro a
29 de Junho, bem como em Valbom. A Santa
Bárbara, advogada dos mineiros não tinha dia
certo. Em Belói festejava-se a Nossa Senhora
das Mercês, a 15 de Agosto.
Em Belói festejava-se a
Nossa Senhora das
Mercês, a 15 de Agosto.
A festa de Santa Justa ( em capela do concelho de
Valongo) dava origem a descantes, na espera, ou
seja quando os pedroenses esperando os
romeiros, nas imediações, onde aproveitavam para
merendar.

        Menina, anda a mais eu,
        Não tenhas medo à fome,
        Que meu pai tem uma quinta
        Que mantém a quem não come.
CONFRARIAS
A Confraria de S. Cosme
e S. Damião erecta em S.
Cosme de Gondomar, só
ao fim de cinco reuniões,
em 4 de Agosto de 1912,
decide continuar como
confraria e reformar os
estatutos .
Os estatutos reformados são
apresentados a 11 de Agosto de 1912,
por Manuel Ribeiro de Almeida Júnior, juiz
da confraria e Victorino Martins d´Oliveira,
secretário
As Confrarias transformas-se em
Corporação de Assistência de
Beneficência como é preceituado no
artigo 36 do Código Civil e no artigo 169
da Lei da Separação do Estado e da
Igreja.
Confraria de
 santo Eloi
Estatutos - 1913
Promover o culto e devoção a Santo Eloy
Sufragar as almas dos irmãos fallecidos
Empregar a receita disponível em
beneficência, socorrendo indigente, inválidos
ou tuberculosos, sendo preferidos os irmãos da
Confraria.
As viúvas de ourives e os ourives pobres e
doentes eram o principal objecto da assistência
da confraria, inserindo-se desta forma nas
directrizes da República, mas privilegiando os
seus membros.
“ A festa principal desta Confraria é no dia
primeiro de Dezembro, quando seja dia
santificado e não o sendo no primeiro
domingo daquele mez.”
FESTAS CÍVICAS
        A festa da bandeira
        nacional é
        comemorada a 1 de
        Dezembro, aliada à
        restauração da
        independência
        nacional.
FESTA DA ÁRVORE
A Festa da Árvore é referida em vários jornais
republicanos como tendo especial brilho em
Valbom.
Em 1913, O cortejo da Festa da Árvore é é
abrilhantado com uma orquestra paga a
expensas do Clube Gondomarense e a sessão
solene realiza-se no salão do clube
Gondomarense.
São convidados todos os professores primários
a entrarem na organização
Em 1916, em Valbom, a festa que teve lugar a
16 de Março, incluiu a plantação de uma árvore
em Fonte Pedrinha, seguida de um cortejo até
ao Souto, onde teve lugar uma sessão solene,
discursos Inflamados a favor da República e
recitativos e cantos escolares.
1º de Maio




O Combate nº 4, 7 .05.1911, p1
Calendário Festivo Republicano
Natal : festa da Família
1º de Janeiro consagrado à Fraternidade
Universal,
31 de Janeiro aos precursores e Mártires da
República,
5 de Outubro aos Heróis da República,
1º de Dezembro à Independência de Portugal
INSTRUÇÃO
Em 1910 Gondomar possuía um analfabetismo
global de 56,5,
em 1915 é de 54,5,



A reforma do ensino primário consta do Decreto-
Lei de 29 de Março de 1911.

O Ensino Primário passa a ser custeado pelas
Câmaras. A partir de 1918-1919, passam a ser
administrados pelo Estado.
INSTRUÇÃO
Postal com a Escola do Souto, e a Capela de S.to
António no Largo do Souto, actual Praça da
Republica
Aspecto actual da Escola da Gandra, tal como
ficou após a reconstrução.
Desenho parcial com o projecto primitivo da escola de 1886
A reforma do ensino primário consta do Decreto-
Lei de 29 de Março de 1911.

O Ensino Primário passa a ser custeado pelas
Câmaras. A partir de 1918-1919, passam a ser
administrados pelo Estado.
São criadas escolas móveis para adultos, aos
quais será ministrado o ensino da leitura, escrita,
contas, rudimentos de geografia, história-pátria e
educação cívica”.

Centro Democrático de instrução Luz e
Esperança Pádua Correia, em Valbom


“Escola Bernardino Machado”, em Rio Tinto
Em 1918/19 existiam:
3 escolas, na Foz do Sousa; S. Cosme; e Rio
Tinto;
4 em S. Pedro da Cova;
2 em Valbom; Covelo; Fânzeres; Jovim; Lomba;
Medas; Melres.
Em Melres e S. Pedro da Cova, 2 eram
masculinas. Nas restantes, 1 era masculina.

Covelo, Jovim e Lomba não tinham escolas
femininas.
1920

  Analfabetos           Sabem ler
Varões   Fêmeas   Varões   Fêmeas


39%      51%      24%      !7%




Em 1910, a média do país era de 75 %
Em 1920 - 66 %
13 de Dezembro de 1921 - Escola Industrial de
Gondomar, com sede em Valbom.

Cursos; de marcenaria, talha, ourivesaria e de
labores femininos.

Tinha como patrono Marques Leitão.
Na escola destacam-se bons professores
sobretudo mulheres.:
Em Rio Tinto destaca-se: Maria Rosa
Pinheiro, que recebe um voto de louvor pelo
seu zelo e bons resultados”.
Em S. Cosme destaca-se: Emília Augusta
Lopes de Araújo, professora oficial do sexo
feminino do Souto que, durante a Monarquia
do Norte toma posições a favor da República.
MOVIMENTO OPERÁRIO
A 14.07.1898 é criada a Associação de Classe
dos Operários Marceneiros Valboenses. Tinha a
sede em Fonte Pedrinha.




2. 04 de 1898-Greve dos carreteiros contra as
licenças (1 por cada carro em vez de um
pagamento único).
20.08. de 1901- Pádua Correia fez conferência
no Centro Socialista Oriental.

Em 29 de Setembro o centro Socialista Oriental
inicia missões de propaganda rural para constituir
secções em Valbom; Campanha; Rio Tinto;
Águas Santas.

16 . 01. 1901 -Greve nas Minas de S. Pedro da
Cova

15-09-1903 -greve dos ourives em Gondomar,
por acabar a contrastaria.
Em 1906 – fazem-se grandes comícios em Torres
Vedras, Labrugeira, Merceana, Atalaia, Alenquer,
Lourinhã, Setúbal, Almeirim e Gondomar.
 17 -02-1907- reunem os Mineiros em S. Pedro
da Cova para formar associação de Classe.

 20-09- 1908 -Comício de leiteiras em Valbom
contra os zeladores municipais

 10-15-16 - greve de carreteiros: incidentes nas
barreiras, apedrejamentos
28 de Dezembro de 1909, quando o rei visita o
Porto, a cidade está às escuras, porque foram
roubados , 60 a 70 candeeiros de noite.

 1 de Dezembro de 1910 -Greve dos funcionários
da Companhia de Gás e Electricidade do Porto, e
Lisboa.
 1914, cria-se a Associação de Classe de
Operários Mineiros e Anexos
 Em 1915, a Associação dos Operários
Marceneiros de Valbom não comemoram o 1º de
Maio devido à “enorme crise que assoberba as
classes trabalhadoras
1915, há greve mineira em S. Pedro da Cova,
pela melhoria dos salários
 1917 - Os mineiros de S. Pedro da Cova entram
uma greve, devido aos baixos salários à carestia
de vida, sobretudo do pão. Esta greve, que se
arrasta por várias semanas é, duramente
reprimida. Vários mineiros são mortos

1918- pede-se a suspensão do imposto sobre as
mobílias que passam as barreiras da cidade do
Porto devido à Crise de trabalho dos
marceneiros.
1923 é marcado pela maior greve dos mineiros
de S. Pedro da Cova – 11 semanas.
 As reivindicações são as mesmas: melhores
salários, melhores condições de vida. Desenrola-
se ao longo de 11 semanas
J: N: Sexta-
feira,9.11.1923
OUTRAS FORMAS DE REIVINDICAÇÃO
GEG - 1984
Periódicos
DURAÇÃO   DESIGNAÇÃO   FICHA TÉCNICA LOCAL      CARACTERÍSTCAS


1893 a    Eco          Alfredo      Rio Tinto
          Popular      Pereira
1893 a     O         Alfredo        Rio Tinto   Semanário
           Gondoma Pereira                      político e
           rense                                noticioso
1905 à     Vitória ! DT: João       Valbom      Nº comemorativo
actualidad           Monteiro                   da fundação da
e                    de                         Escola Dramática
                     Meireles                   Musical
                                                Valboense - anual
DURAÇÃO      DESIGNAÇÃO   FICHA TÉCNICA   LOCAL   CARACTERÍSTCAS


04.06. 1911 A Peleja  Dt: 1º - Carlos     Rio     Quinzenário
12 nºos               Amaral; 2ª          Tinto
                      Augusto
                      Costa; 1º Ed:
                      António F.
                      Santos; 2º
                      A.C.
1911         O        Dt: Carlos          Rio     Quinzenário
24 nºs       Moscardo Sousa; Ed: A.       Tinto
                      Rodrigues
11.12.1910   Portugal Dt: João M.         S.    Semanário
a            Novo     Moura; Ed:          Cosme Republicano
04.06.1911            Agostinho S.
26 nºs                Cardoso
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12 de 1910   Progresso    Dt: José B.     S.      Semanário
5 nºs        de           Ramos; Rtor     Cos     político
             Gondomar     Camilo de       me
                          Oliveira
25.12.1910   O            Dt : José       S.      Sucede ao
             Progresso    Barbosa         Cos     Progresso de
             de           Ramos           me      Gondomar
             Gondomar
16.04.1911   O Combate    Dt e Ed:        S.      Semanário
a 27.                     Carlos          Cos     político
10.1912                   Amaral;         me
                          Dt :J. M.
                          Moura;Camilo
                          de Oliveira e
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09.06.1912   Aurora de   1º Dt: Beleza    S.      Semanário
a            Gondomar    de Andrade;      Cos     político
30.12.1916               2ºDt: Lino       me
234 nºs                  Nunes de
                         Figueiredo;3º
                         Dt: R. M.
                         Almeida R.
08.03.1913   O           Dt: Manuel N.    S.      Tri-mensal -
a 1914       Evolucionis Correia: Ed:     Cos     ilustrado
             ta          Joaquim R.       me
                         Santos
08.01.1915   A Voz       Dt: Adelino de   S.      Tri-mensal -
a 12. 1915   Nacional    Melo; Ed:        Cos     ilustrado
                         Joaquim R.       me      Sucede ao
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21.02.1915 a Terra    Rt e Ed:             Val Quinzenário
11 de 1916 Portuguesa Centro               bom politico,
46 nºs                Democrático              noticioso e
                      Pádua                    literário. Orgão
                      Correia, Ed:             do Partido
                      A. A. Amado              Republicano
                                               Português.
              A Terra    Dt: António       Val
              Portuguesa Amado; Ad:     bom
                         João Monteiro
                         de Meireles
27.05. 1920   O Alho     Dt: António P. Val Quinzenário
                         Moreira; Ed: bom noticioso
                         Joaquim P.         humoristico e de
DURAÇÃO       DESIGNAÇÃO   FICHA TÉCNICA   LOCAL   CARACTERÍSTCAS


04. 04.1920   Clube                        S.      Nº único de
              Gondomaren                   Cos     homenagem a
              se                           me      Gabriel Marques
31.06.        Ideal da   Dt: Amândio       Rio     Quinzenário
04.07.1922    Mocidade   A. Silva; Ed:     Tinto   literário,
23 nºos                  Mário                     noticioso,
                         Barreto                   humotístico e de
                                                   crítica.
15.01.1923 a A Mocidade    Dt: Ferreira            Quinzenário
15.09.1923 Aldeã           dos
15 nºs                     Santos;Ed:J
                           oão G.
                           Cardoso
DURAÇÃO    DESIGNAÇÃO   FICHA TÉCNICA   LOCAL   CARACTERÍSTCAS


01.05.1923 Arion        Dt: Luís G. de Rio Quinzenário de
a                       Oliveira Ed:   Tinto arte
22.08.1923              Júlio V.
5 nºs                   Ramos
24.11.1923 A Nossa      Dt: João M.     Valb Semanário
a 1935     Terra        Meireles; Ed:   om Republicano
                        João M.              independente
                        Pereira
10. 06.    Academia     Dt: António     Valb Prop. Grupo
1923       Valboense    Guiomar         om Académico
nº único                Ed: Tiago P.         Valboense
                        Martins
DURAÇÃO   DESIGNAÇÃO   FICHA TÉCNICA   LOCAL   CARACTERÍSTCAS


25.08.1925 A Voz de    Dt: Damião   Vila de Quinzenário
a          Gondomar    Moura;Ed:    Gondo político -
01.01.1926             José C.      mar     republicano
10 nºs                 Neves Junior
1935      Legionário   Ed: M. Ribeiro Gondo Semanário
          de           de Almeida;    mar   Católico - Por
          Gondomar     Dt: C. Gomes         Deus e pela
                       Leite                Pátria
O Combate, nº 2, 23 de
Abril de 1911,p, 1
O Alhonºº,nº1
27.051917
• O progresso de Gondomar, nº 36, 9 de
  Outubro de 1910
A Voz de Gondomar,
nº 4, 4 de Outubro
de 1925
As moças cá da cidade
Eu venho dizer ao cabo
Se apreciaes hortaliça
Aqui tendes um bom nabo
É um nabo de respeito Outro assim não
apanhaes
Quando d´ellle comer um naco
Logo fica a pedir mais
E n´um pomposo dizer vou
E com isto digo tudo
E com isto digo tudo
Que das bandas de S. Cosme
Este das bandas de S.taludo.
Que nabo é o mais Cosme
Este nabo é o mais taludo.
Ora, pois quem tiver gasto
Não ´steja com mais aquella
Passe p´ra cafuma alheia
E tem Nabo p´ra panella
Nabo nº 1, Carnaval 1911
Conclusão:
• Gondomar, um concelho rural, recebe a
  influência do porto em muitos aspectos e torna-
  se muito dinâmico durante a 1º República, quer
  do ponto de vista reivindicativo , quer cultural.
• Há diferenças entre as freguesias, podendo
  destacar Fânzeres e Valbom como mais
  conflituosas, já que aqui se confrontam com
  denodo republicanos e monárquicos. Rio Tinto
  salienta-se pela qualidade dos seus cidadãos,
  destacando entre eles Carlos Amaral.
S. Cosme adopta uma postura moderada e
pouco embarca em confrontos de monta.
Quanto a S. Pedro da Cova, se a Junta está
ao lado do Pároco e luta constantemente por
uma sede própria já que tem que reunir na
sacristia da igreja ou na escola, reivindica
melhorias para a freguesia, reverenciando a
Companhia das Minas capaz de ser sua
parceira em tais benefícios.
De qualquer forma, Gondomar, tal como o
país teve oportunidade de lutar por um ideal,
praticar a intervenção cívica e aprender a
tolerância.
Bibliografia
Fontes Manuscritas:
Arquivo da Câmara Municipal de Gondomar :
• Livro de Registo das Actas das Sessões de
  Vereação da Câmara de Gondomar , Livro nº 13 e
  14.
Arquivo da Junta de S. Cosme de Gondomar:
  A.J.S.G. – Actas da Junta da Paróquia de S. Cosme
  de Gondomar, Livro nº 3; 4; 5 e 6.
Caderno das Actas da Comissão do Recenseamento
  Escolar da Freguesia de São Cosme
Arquivo da Junta de S. Pedro da Cova :
Actas da Junta da Paróquia da freguesias de S. Pedro
  da Cova – Livro nº 5; 6; 7.
Arquivo da Junta de S. Pedro da Cova :
• Actas da Junta da Paróquia da freguesias de Valbom
  – Livro nº 4; 5; 6.
Arquivo da Confraria de S. Cosme e S. Damião e N. Srª
  do Rosário:
Estatutos da Confraria de S. Cosme e S. Damião da
  freguezia de S. Cosme de Gondomar1882 e 19 12
• Estatutos da Confraria de Nossa Senhora do Rosário
  da freguezia de S. Cosme de – 1893 e 1912
• Livro Diário de Receita e despesa da Confraria
  de S. Cosme e S. Damião – 1895-1921
• Registo de orçamento e contas da Confraria da
  Senhora do Rosário de Sam Cosme de
  Gondomar – 1891 – 1923
• Livro nº 2 - Registo de orçamento e contas da
  Confraria da Senhora do Rosário de Sam Cosme
  de Gondomar – 1917 – 1936
• Confraria de S. Cosme e S. Damião – Copiador
  da Correspondência expedida – 1896-1924
• Copiador da Correspondência da Confraria de
  Da Senhora do Rosário –– 1880-1925
• Livro nº 1 das Actas da Confraria de S. Cosme e S.
  Damião – 1895- 1913
• Livro das Actas da Confraria da Nossa Senhora da
  Rosa e Nossa Senhora do Rosário – 1891- 1928
• Livro de matrícula dos irmãos da Confraria de s.
  Cosme e S. Damião erectos na egrja parochial de S.
  Cosme de Gondomar
• Livro do tombo dos bens capitais, móveis e alfaias
  pertencentes à Confraria de S. Cosme e S. Damião
  erecta na igreja parochial de S. Cosme, concelho de
  Gondomar
• Diário de António Ferreira da Fonseca, S. Pedro da
  Cova.
Fontes Impressas
Biblioteca Pública Municipal do Porto
• Jornal de Notícias – várias datas
• Periódicos gondomarenses do período da 1ª
  República

ARQUIVO CLUBE GONDOMARENSE
• Clube Gondomarense – Resumo da História do
  Clube – 1908 a 1958 – 1ª , ed. C. Gondomarense.
• AZEVEDO, Carlos Moreira, Dicionário de História
  Religiosa de Portugal, Círculo de Leitores, Ri de
  Mouro, 2001.
• CATROGA, Fernando, Revolução e Secularização
  dos Cemitérios em Portugal, Atitudes perante a
  Morte, Coimbra, Livraria Minerva, 1991.
• COSTA, Francisco Barbosa, Romaria de Nossa
  Senhora do Rosário em S. Cosme de Gondomar,
  ed. C. NSrª do Rosário, Gondomar , 2009
• CRUZ, Antonieta, Eleições no Porto e em
  Gondomar: da Monarquia para a República,
  Revista da Faculdade de Letras - História,III série,
  vol 8, Porto 2007.
• FIGUEIRAS, Paulo de Passos Figueiras, S.
  Veríssimo de Valbom, Subsídios para uma
  Monografia, 1ªed. Centro Social e Cultural da
  Paróquia de S. Veríssimo de Valbom, Gondomar,
  Gondomar 1998.
• MAGALHÃES, Albano, SILVA, Fátima, D´Armada,
  Fina, LOPEs, Licínia, CORREIA, Natália, CASTRO,
  Olga, Rio Tinto – Apontamentos Monográficos, 2
  vols, ed. J.F. R. Tinto, 1999.
• MAGALHÃES, Albano, D´Armada, Fina, CORREIA,
  Natália, Monografia da Vila de Fânzeres, ed. J.F.
  Fânzeres, 2005.
ROSAS, Fernando, ROLLO, Maria Fernanda,
 História da primeira República Portuguesa,
 Tinta da China, Lisboa, 2009



Blogues:
Aguaríssimo, Junho de 2009
Novas Cartas Portuguesas, Junho de 2009

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Gondom1arrepública

  • 1. Maria de Fátima Gomes – 18 Outubro de 2010
  • 2. Problemática • Com terá vivido Gondomar a República? • Houve variantes nas diversas freguesias, quanto a essa vivência? • Demonstrou politização? • Evidenciou dinamismo associativo e cultural? • O que lucrou Gondomar com a República?
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11. O edifício da Câmara Municipal de estilo classicizante remonta edifício a 1901. A fachada terá sido construída a partir do aproveitamento da pedra resultante da demolição da antiga Câmara.
  • 12.
  • 13. Pedra representando o escudo nacional encimado pela coroa, proveniente dos antigos paços do Concelho demolidos em 1898
  • 14.
  • 15.
  • 16. Agricultura é a principal actividade económica
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 21.
  • 22.
  • 23. A Casa de Montezelo também conhecida pela casa dos Van Zelers. Foi construída em 1636. O portão é encimado pelo brasão da família Araújo Rangel.
  • 25. Fonte: Camilo de OLIVEIRA, Apontamentos Monográficos, vol I , p. 93
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. De Ermesinde, Valongo, Valbom, S. Cosme ou Jovim De pés descalços, alma de luto e voz silenciada De porta em porta, ganhando a ceia azeda e suada Vinham lavadeiras, as carrejonas, e as leiteiras E as mulheres, mães, às vezes amantes, mas sempre guerreiras! Eram o Sol, o Hino, a Alma e a vida das madrugadas tripeiras. Maria de Lurdes dos Anjos
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. Mesmo edifício hoje Contrastaria 1900 - delegação 1913 - Repartição
  • 41. No dealbar da República, a problemática da falta de instrução dos ourives é muito sentida. No entanto, só 8% de ourives não assinam a escritura de casamento. 55% das suas mulheres não assinam. Os lavradores, numa frequência simples de 23, assinam em 74%
  • 42. Gravura do Séc XIX A Mina de Midões, situada no lugar de Gens, da Freguesia da Sousa desembarca aí os seus carvões
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54. Poço de S. Vicente
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61. A construção do cabo aéreo iniciou-s em 1913 e começou a funciomar em 1916.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
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  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
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  • 74.
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  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
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  • 81.
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  • 83.
  • 84. Praia da Ribeira da Abade
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88. Valbom contava com 9 companhas e 30 homens. Os barcos utilizados chamavam-se, como hoje, valboeiros. Chegou a possuir nove lanchas para a pesca do alto mar, tripulada por vinte e cinco homens. O sável e a lampreia, a sardinha eram pescados em quantidade considerável.
  • 89.
  • 90. A marcenaria é outra actividade importante, sobretudo em Valbom e S. Cosme.
  • 91. Fonte: A Voz de Gondomar nº 5, 13 de Outubro de 1925, p. 3
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98. Em 1920- aproveita-se a água dos moinhos do rio Sousa para aproveitamento de energia eléctrica
  • 99. EMIGRAÇÃO No final do século XIX, Gondomar é o 5º concelho com maior taxa de emigração para o Brasil, seguida do Porto. No início do século XX a tendência continua.
  • 100.
  • 101. Restos da casa abrasileirada “Vila Leopoldina”
  • 102. O comboio serve Rio Tinto, desde 18875 – Linha do Minho.
  • 103.
  • 104. 1913 - Abertura da Estada entre as minas entre o Passal de Baixo e Porto para circulação das zorras
  • 105.
  • 106.
  • 107. 1924 – Eléctrico chega a S. Pedro da Cova 1927 – Vila de Gondomar
  • 108.
  • 109.
  • 110. Em 1926: - começam a circular automóveis e trens pela avenida Miguel Bombarda, antiga Avenida da Igreja, em Valbom, só ocorre em Janeiro de 1926. - O primeiro autocarro entre S. Cosme e o Porto.
  • 111. A luz eléctrica, contemplando, apenas, cinco casas, em Valbom é feita, apenas em 1925. À igreja só é iluminada em 1927. A 7 de Maio chega à Vila de Gondomar saudada pela banda do Monteiro.
  • 113.
  • 114. Cédulas usadas em pequenas transacções.
  • 117.
  • 118. SEGURANÇA A segurança, em Gondomar, está a cargo do corpo da Guarda Nacional Republicana, que, é recebida em festa, em 1912. Em Valbom, uma região muitas vezes em estado de sítio, é instalado, em 1917 um posto da GNR. Os guardas deviam divertir-se os transeuntes mais humoristas, todas as noites, ao abordá-los, perguntando: “Quem é? Donde vem? Para Onde vai?” Em 1924, o Clube Gondomarense pedida a presença da GNR nos espectáculos
  • 120.
  • 121.
  • 122.
  • 123.
  • 124. Fonte : Aguarisssimo - foto da família Aguiar
  • 125. Foto da família Aguiar
  • 127.
  • 128.
  • 129. DESCANSO SEMANAL A República estabelece o Domingo como dia de descanso semanal. A 3 de Abril de 1911 torna-se obrigatório que as mercearias fechem desde o meio dia de Domingo até segunda feira
  • 130. Quintas onde a aristocracia portuense ia a ares Quinta de Valbom (fotografia tirada em 1970)
  • 133. Residência de Guedes de Oliveira, em RioTinto
  • 134. Quinta de Bouça Cova Entrada brasonada e capela e Nossa Senhora Mãe dos Homens
  • 136. CENTRO DEMOCRÁTICO LUZ E ESPERANÇA PÁDUA CORREIA, EM VALBOM Centro Democrático de Instrução Luz e Esperança Pádua Correia foi fundada em 1904, em casa de Francisco António de Campos e Silva. Em 1905 passou a chamar-se Grupo Dramático e Recreativo de Instrução Luz e Esperança, tendo como patrono Pádua Correia.
  • 137. Centro democrático Pádua Correia em Fânzeres Fundação – 1905. O sócio n°1 terá sido Ferreira Calisto.
  • 138. Fundada a 4 de Agosto de 1905,adoptou o nome “Escola Dramática Juventude Valboense” e tinha como lema “Instrução, Recreio e Beneficiência”.
  • 139.
  • 140. Número único do 8º aniversário
  • 141.
  • 142. Verde como o o crente vigor e a vida … vales , montanhas, planícies. Branco da inocência, altruísmo, prudência dos anciãos simbolizada nas suas cãs.
  • 143. HINO DA ESCOLA DRAMÁTICA No Céu da Pátria adorada Brilha um astro redentor Que traz nossa alma encantada Com seu mágico esplendor! É a Instrução, seus efeitos Nós os vamos já sentindo: Mais ardor em nossos peitos, Mais luz na mente sorrindo…
  • 144. Coro Coro: Assim brada em voz potente A nossa linda bandeira Tremulando altivamente, Do progresso a mensageira! (…)
  • 145. Em Valbom, em 1912, funda-se o Centro Republicano Radical que realiza a sua festa de inauguração na Escola Dramática na noite de 4 de Outubro, com uma crescente inscrição de sócios. Combate, nº25 Agosto, 1912,
  • 148.
  • 149. Caminhe de amor movida Gente desta terra amada No concelho toda a gente Que o Crasto domina altivo Junto ao nosso esforço Vede o esforço tão vivo ingente De quem a quer respeitada. De a tornar amada e Que todo o Gondomar qu´rida. pense Gravemos deste torrão Em seguir nosso fanal Um nome de oiro na - O Progresso – o ideal História, Do Club Gondomarense Cheios de luz e de glória
  • 150. Siga o nosso brado- Avante! Avante por Gondomar; Pela divisa lutar Por Gondomar, por O nosso labor gigante, Gondomar E o nosso Torrão natal Sempre avante com Grande, ilustre e respeitado valor, Há de ser assignado Por Gondomar, por Na história de Portugal Gondomar Cantemos cheios de amor!
  • 151.
  • 152.
  • 153.
  • 154.
  • 155.
  • 156. Orfeão de Gondomar Em 1917, nasce, aqui, o Orfeão de Gondomar O Coral do Orfeão de Gondomar fez a sua primeira apresentação em 21-11-1920, sob a direcção do maestro José Moura em colaboração com o corpo cénico e Orquestra da Escola Gondomarense
  • 157. Banda de Música do Monteiro Em 1850 o reverendo Padre João Ramos das Neves, conhecido por Padre João da Torre, organista, criou um terceto para animar as festividades religiosas. O mesmo iniciou o ensino da música. Damião Monteiro foi um seu ilustre aluno.
  • 158.
  • 159.
  • 160. Tuna Musical Gondomarense Partiu, também, do Clube Gondomarense. Já não existe.
  • 161. Clube dos Caçadores de Gondomar Fundação – 1915 Tentou ligar-se ao Clube Gondomarense que declinou o convite. Possui sala de leitura e jogos.
  • 162. A Voz de Gondomar, nº 2, 6 de Setembro de 1925, p.3
  • 163. Centro Democrático Recreativo da Venda Nova Foi idealizado em 1911. Tinha biblioteca; Jogos. Fez Conferências educativas e festas. As adesões tiveram a sua primeira sede na Farmácia da Venda Nova, onde poderiam ser entregues livros instrutivos.
  • 164.
  • 165. Surge, na Travessa de S. Veríssimo, com o nome Grupo Dramático Valboense Luz e Vida, em 1922 com fins essencialmente culturais. Hoje, localiza-se na Rua Dr. Albino Montenegro.
  • 166. Grupo Dramático e de Recreio da Mocidade Valboense Foi fundado em 31-1-1911 com finalidade beneficiente e recreativa. No ano 1928, contava com 280 sócios. Tinha a sua sede no lugar da Culmieira. Possuía um grupo de teatro.
  • 167. CLUBE NAVAL INFANTE D. HENRIQUE Fundação - 4 de Julho de 1925 em Valbom. Patrono D. Henrique Símbolo - Cruz de Cristo. Actividade - o Remo Outras - Polo Aquático e a Natação Mais tarde: o Basquetebol, a Pesca Desportiva e o Ténis de Mesa.
  • 168. No Natal de 1960, o Clube inaugurou a sua Sede Social, na Rua Dr. Joaquim Manuel da Costa
  • 169.
  • 170.
  • 171. O Legionário, 1.8.1915, p. 1
  • 172.
  • 173. “Grupo de Nun´ Álvares de Fundou-se em 1924. Valbom Pretendia difundir a religião católica. Tem a sua origem no Grupo dos Jovens Católicos Valboenses Nun´Álvares Pereira, da iniciativa do padre Joaquim Nunes Barroso. No dia do seu 1º aniversário, um ofício do Grupo Radical do Porto dizia “que se ia realizar uma festa reaccionária”. Elogia, apenas o Mestre Nun´Álvares. Representa duas peças. Actua a Tuna dos Caminhos de Ferro de Portugal.
  • 174. Círculo Católico de Operários – fundado a 2 de Janeiro de 1910, em casa do coadjutor do pároco. Tinha escola que funcionava das 7 às 9 horas. Possuía, também um grupo dramático e escola. Terminou com a proclamação da república. Juventude Católica Partiu da reunião de um grupo de católicos no Lugar de lamas, na Quinta das Ruas. Tinha grupo cénico. Temendo um assalto, arrolaram os bens e cessaram o contrato de arrendamento.
  • 175. Círculo Católico de Valbom, formado em Lamas, em 1914, onde antes funcionou o Clube 31 de Janeiro. Substitui o anterior. Tinha escola e ministrava catequese. Por vezes existia pancadaria entre os alunos do Centro Pádua Correia e estes.
  • 176. No final de 1915, o Governador Civil mandou fechar todas as juventudes católicas
  • 177. Mas
  • 178. Centro de Instrução e Recreio – fundado a 27 de Janeiro de 1916, no lugar da Culmieira, Valbom com fins católicos. Foi destruído em 1919.
  • 179. Grupo Dramático Benemérito Valboense Grupo Dramático e Recreio da Mocidade Valboense Gabinete Recreativo Camilo Castelo Branco
  • 180. Grupo Dramático Honra e Glória Gondomarense
  • 181. Companhia Dramática Estrelas de Fânzeres no lugar da Carvalha – fundada em 1921. Chegou a ter teatro. Centro de Instrução e Recreio Seixoense, de Fânzeres Fundado em 1926, possuía uma escola nocturna.
  • 182. Tuna Musical “União de Fânzeres” - foi fundada em 1925, no lugar da Igreja.
  • 183. Assembleia de Rio Tinto – foi fundada em 1921. Celebrou um brilhante festa em benefício do Dispensário para crianças de Rio Tinto.
  • 184. Ideal Cinema Ideal Cinema – em Rio Tinto Em 1926, é beneficiado pela luz eléctrica Torna-se muito frequentado.
  • 185. DESPORTO Onze Trevos Valboenses; Sporting Clube Valboense; Oriente Sporting Clube Em Gondomar havia o campo Alves Pimenta , junto ao Souto, outro em Rio Tinto e outro na Arroteia, em Valbom.
  • 186. O Futbol Clube de Gondomar foi fundado em 1 de Maio de 1921 com fins de Educação física e desporto. Tinha a sua sede na Praça Manuel Guedes. Sport Cub de Rio Tinto, em 1923. Em 1928, contava com 310 sócios. Tinha como fim o estudo e prática de exercícios físicos e jogos ao ar livre, especialmente o futebol. Também tem praticado beneficência. A sua sede ficava na Ferraria ( à Venda Nova).
  • 187. Corpo de Bombeiros Em S. Cosme foi fundada, em 1916 uma Corporação de Bombeiros – Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Gondomar.
  • 188. VIDA POLÍTICA O antigo presidente D. Luiz Pizarro da Cunha de Portocarrero dá posse à nova Comissão Administrativa Republicana
  • 189. 15- 10-1910 O novo executivo é composto por: Lucindo Martins de Oliveira; Alexandre de Barros, Doutor Agostinho Emílio de Sousa Pinto, Agostinho Silvestre Cardozo, Manuel Marques de Almeida Russo; Davide Teixeira de Sousa; Joaquim Teixeira. O Dr. Rufino Ferreira Cardoso exercerá as funções de presidente como representante da autoridade civil.
  • 190. O vereador Sr. Alexandre de Barros propôs “ que, em homenagem às classes operárias que em Gondomar desfraldaram quando nos dominava um regímen opressivo, a bandeira republicana, o dia de descanso no concelho seja o primeiro de Maio sendo aprovado por unanimidade.”.
  • 191. A Associação Comercial de Gondomar envia os seus cumprimentos pelo advento da República
  • 192. Questão Central dos Republicanos: “ensinar ao povo os seus direitos e os benefícios que a República em poucos mezes lhe trouxe” e “indicar aos dirigentes republicanos do concelho o verdadeiro caminho a seguir”
  • 193. Conferências em Valbom e Fânzeres ocorrem no 1º de Maio, depois da actuação da Banda do Monteiro que fecha com a actuação com a “Portuguesa”. Em Fânzeres dá origem a bordoada por parte de alguns indivíduos. É necessário a intervenção de Miguel Verdial, que com a sua voz potente explica ao povo que estão em festa devido à República.
  • 194. O Combate,nº 4, 07.05. 1911, p.3
  • 195. Em Valbom existia um “Gabinete de Estudos de Propaganda Social”, de antes da implantação da República.
  • 196. Críticas ao recenseamento Fonte: B.P.M. P. O Combate, nº 2, 23.04.1911
  • 197. Fontes: Arquivo Municipal de Gondomar: Livros de Recenseamento Eleitoral, vários anos, sem catalogação Recolha de Dr. João Carneiro e Dr. Manuel Couto sob orientação de Maria Antonieta Cruz[1]
  • 201. Terra Portuguesa nº 12, 20.06.1915
  • 202. OPOSIÇÕES Histórico - republicano antigo. Adesivo - adere aos novos ideais de alma e coração é “adesivo” Talassa”, “Reacionário”, “Jesuíta”- não adere Canhotos,- facção esquerdista do Partido Democrático Bonzos - facção moderada
  • 203.
  • 204. O Combate, nº 10, 14.06.1911
  • 205.
  • 206. Amigo Albino Cá estou e continuo bem de saúde. A vida não mata e como regularmente e há pinguinha. Este grupo é os de Gondomar. A cadelinha é do Sargento que nos serve e é uma bela pessoa. Dá recados a todos os nossos amigos e aos meus e à tua esposa e ao Parada. Teu amigo Tomé
  • 207.
  • 208. Republicanos, na altura da Monarquia do Norte, andaram fugidos
  • 209.
  • 210. QUESTÃO RELIGIOSA Com a lei da Separação do Estado das Igrejas, de 20 de Abril de 1911, as igrejas matrizes e as capelas públicas passaram à categoria de bens nacionais.
  • 211. Valbom – questão dos cruzeiros. Propunha-se arrancar todos os cruzeiros. O da “Havenida Paroquial” muda de sítio.
  • 212. O povo pressionou o poder para que nenhum cruzeiro mudasse de sítio, em Gondomar
  • 213.
  • 215.
  • 216. O Progresso de Gondomar, nº 36, 9 de Outubro de 1910
  • 217. Apesar de tudo as festas continuam a realizar-se – como a Srª das Neves
  • 218. Souto de N. SRª das Neves
  • 219. Igreja de Valbom – fecha de 1912-14, porque não possui uma confraria que tomasse conta do culto
  • 220. Em Valbom forma-se uma cultual para dinamizar o culto, mas muitas cerimónias são realizadas em capelas particulares.
  • 221.
  • 222. Igreja de Fânzeres – também se matém fechada de 1912 a 1914
  • 223. Capela de Santa Eulália O culto é realizado em capelas particulares
  • 226. 1899 - grande motim no enterro civil da srª Luize Roze d´Oliveira
  • 227. ACOMPANHAMENTO Alguns funerais ainda se fazem axccompanhar por muitos padres,pelos “Meninos Desamparados” e Música.
  • 228. • O Combate, nº 10, 18. 06.1911
  • 229. OBRADA É muito criticada mas continua realizar-se.
  • 230. Os cemitérios tornam-se campos de igualdade, sem distinção entre espaços para católicos e não católicos
  • 231. SUFRAGAÇÃO DA ALMA Missa à Senhora da Silva
  • 232. MUTUALISMO Associação Fúnebre de S. Bento das Peras de Rio Tinto – Fundada a 14.04.1895 Associação de Socorros Mútuos de Nossa Senhora do Amparo de Rio Tinto, Fânzeres e • Associação de Socorros Mútuos 2 de Janeiro de S. Pedro da Cova – fundada a de Rio Tinto, com sede no lugar da Lourinhã 1897. A sua sede ficava no lugar da Venda Nova • A Gondomarense foi fundada em Valbom, em – Sociedade de sua sede na Mútuos de S. Vê 1909. Tinha a Socorros Escola Dramática. os seus estatutos Tinto – fundada em 12 de Cristóvão de Rio aprovados em 1910, no final da monarquia. Junho de 1879, com sede no lugar da Boavista.
  • 233. Associação de Socorros Mútuos de Rio Tinto, com sede no lugar da Lourinhã A Gondomarense foi fundada em Valbom, em 1909. Tinha a sua sede na Escola Dramática. Vê os seus estatutos aprovados em 1910, no final da monarquia. Associação de Socorros Mútuos e Fúnebre familiar de S. Salvador de Fânzeres foi fundada em 2. 04. 1905 .
  • 234. Associação de Socorros Fúnebre para ambos os sexos de Jovim - fundada em 24. 06.1911 Associação Fraternal e beneficiência dos artistas e Industriais de Valbom e S. Cosme de Gondomar - fundada a 03. 05.1875 Montepio de S. Cosme de Gondomar – fundada em 8 de Setembro de 1909.
  • 235. Associação Fúnebre de S. Bento das Peras de Rio Tinto –
  • 236. A GUERRA Monumentos aos mortos da 1ª Guerra em S. Cosme e Valbom
  • 237. 9 de Abril, meu amor Triste data em que eu ditei, Quando eu em ti pensei Ó minha adorada flor. São pecados da minha dor E fatalidades da vida. Ao escrever-te estas linhas. Eu só choro, meu coração Por serem palavras tão minhas Só as letras as não são. Olha leva à minha mãe Muitos beijos e carícias E diz que de mim tens notícias Que estou vivo e estou bem
  • 238. Minhas pobres irmãzinhas Que inocentes, coitadinhas Que só sentem, como tu sentes, Diz-lhes que não és tu quem mentes Porque as palavras são minhas Fui ferido e perdi um braço Numa chuva de metralha Arranja outro namorado Que eu sou um homem mutilado E futuro algum te oferece.
  • 239. Guedes de Oliveira – Rio Tinto
  • 241.
  • 242. Procissão N. Srª de Fátima
  • 243. O legionário, 3 Out. de 1925, p. 2
  • 244.
  • 245. A procissão realizava-se no Domingo de manhã, com a imagem da Nossa Senhora do Rosário em destaque e os pendões das Confrarias por ordem de importância. A festa de S. Cosme e S. Damião juntava-lhe. Havia música, com a banda do Monteiro e geralmente outra de fora
  • 247. Altar de Nossa Senhora do Rosário
  • 248. O legionário, 3 Out. de 1925, p. 2
  • 249.
  • 250. 1910/11 1911/12 1912/13 1913/14 1918/1919 Festivida 595$700 50 $700$ 75$700 7$700 54$ 39 de Rosário Pobres e 89$000 89$000 11$407 doentes Festivida 125$200 13$200 6$200 6$200 19$70 de Rosas Pobres e doentes As Confrarias transformam-se em Corporações de Assistência de Beneficência
  • 251. O Sao Bento é das Pêras, O S. Lázaro dos anéis, as Marias do Antónios, e as Anas dos Manéis! A festa de S. Bento em Rio Tinto é também muito concorrida com belas armações e procissão.
  • 252. Em S. Pedro da Cova, festejava-se o S. Pedro a 29 de Junho, bem como em Valbom. A Santa Bárbara, advogada dos mineiros não tinha dia certo. Em Belói festejava-se a Nossa Senhora das Mercês, a 15 de Agosto.
  • 253. Em Belói festejava-se a Nossa Senhora das Mercês, a 15 de Agosto.
  • 254. A festa de Santa Justa ( em capela do concelho de Valongo) dava origem a descantes, na espera, ou seja quando os pedroenses esperando os romeiros, nas imediações, onde aproveitavam para merendar. Menina, anda a mais eu, Não tenhas medo à fome, Que meu pai tem uma quinta Que mantém a quem não come.
  • 256. A Confraria de S. Cosme e S. Damião erecta em S. Cosme de Gondomar, só ao fim de cinco reuniões, em 4 de Agosto de 1912, decide continuar como confraria e reformar os estatutos .
  • 257. Os estatutos reformados são apresentados a 11 de Agosto de 1912, por Manuel Ribeiro de Almeida Júnior, juiz da confraria e Victorino Martins d´Oliveira, secretário
  • 258. As Confrarias transformas-se em Corporação de Assistência de Beneficência como é preceituado no artigo 36 do Código Civil e no artigo 169 da Lei da Separação do Estado e da Igreja.
  • 260. Estatutos - 1913 Promover o culto e devoção a Santo Eloy Sufragar as almas dos irmãos fallecidos Empregar a receita disponível em beneficência, socorrendo indigente, inválidos ou tuberculosos, sendo preferidos os irmãos da Confraria. As viúvas de ourives e os ourives pobres e doentes eram o principal objecto da assistência da confraria, inserindo-se desta forma nas directrizes da República, mas privilegiando os seus membros.
  • 261. “ A festa principal desta Confraria é no dia primeiro de Dezembro, quando seja dia santificado e não o sendo no primeiro domingo daquele mez.”
  • 262. FESTAS CÍVICAS A festa da bandeira nacional é comemorada a 1 de Dezembro, aliada à restauração da independência nacional.
  • 263. FESTA DA ÁRVORE A Festa da Árvore é referida em vários jornais republicanos como tendo especial brilho em Valbom. Em 1913, O cortejo da Festa da Árvore é é abrilhantado com uma orquestra paga a expensas do Clube Gondomarense e a sessão solene realiza-se no salão do clube Gondomarense. São convidados todos os professores primários a entrarem na organização
  • 264. Em 1916, em Valbom, a festa que teve lugar a 16 de Março, incluiu a plantação de uma árvore em Fonte Pedrinha, seguida de um cortejo até ao Souto, onde teve lugar uma sessão solene, discursos Inflamados a favor da República e recitativos e cantos escolares.
  • 265. 1º de Maio O Combate nº 4, 7 .05.1911, p1
  • 266. Calendário Festivo Republicano Natal : festa da Família 1º de Janeiro consagrado à Fraternidade Universal, 31 de Janeiro aos precursores e Mártires da República, 5 de Outubro aos Heróis da República, 1º de Dezembro à Independência de Portugal
  • 268. Em 1910 Gondomar possuía um analfabetismo global de 56,5, em 1915 é de 54,5, A reforma do ensino primário consta do Decreto- Lei de 29 de Março de 1911. O Ensino Primário passa a ser custeado pelas Câmaras. A partir de 1918-1919, passam a ser administrados pelo Estado.
  • 270. Postal com a Escola do Souto, e a Capela de S.to António no Largo do Souto, actual Praça da Republica
  • 271. Aspecto actual da Escola da Gandra, tal como ficou após a reconstrução.
  • 272. Desenho parcial com o projecto primitivo da escola de 1886
  • 273.
  • 274. A reforma do ensino primário consta do Decreto- Lei de 29 de Março de 1911. O Ensino Primário passa a ser custeado pelas Câmaras. A partir de 1918-1919, passam a ser administrados pelo Estado.
  • 275. São criadas escolas móveis para adultos, aos quais será ministrado o ensino da leitura, escrita, contas, rudimentos de geografia, história-pátria e educação cívica”. Centro Democrático de instrução Luz e Esperança Pádua Correia, em Valbom “Escola Bernardino Machado”, em Rio Tinto
  • 276. Em 1918/19 existiam: 3 escolas, na Foz do Sousa; S. Cosme; e Rio Tinto; 4 em S. Pedro da Cova; 2 em Valbom; Covelo; Fânzeres; Jovim; Lomba; Medas; Melres. Em Melres e S. Pedro da Cova, 2 eram masculinas. Nas restantes, 1 era masculina. Covelo, Jovim e Lomba não tinham escolas femininas.
  • 277. 1920 Analfabetos Sabem ler Varões Fêmeas Varões Fêmeas 39% 51% 24% !7% Em 1910, a média do país era de 75 % Em 1920 - 66 %
  • 278. 13 de Dezembro de 1921 - Escola Industrial de Gondomar, com sede em Valbom. Cursos; de marcenaria, talha, ourivesaria e de labores femininos. Tinha como patrono Marques Leitão.
  • 279. Na escola destacam-se bons professores sobretudo mulheres.: Em Rio Tinto destaca-se: Maria Rosa Pinheiro, que recebe um voto de louvor pelo seu zelo e bons resultados”. Em S. Cosme destaca-se: Emília Augusta Lopes de Araújo, professora oficial do sexo feminino do Souto que, durante a Monarquia do Norte toma posições a favor da República.
  • 281. A 14.07.1898 é criada a Associação de Classe dos Operários Marceneiros Valboenses. Tinha a sede em Fonte Pedrinha. 2. 04 de 1898-Greve dos carreteiros contra as licenças (1 por cada carro em vez de um pagamento único).
  • 282. 20.08. de 1901- Pádua Correia fez conferência no Centro Socialista Oriental. Em 29 de Setembro o centro Socialista Oriental inicia missões de propaganda rural para constituir secções em Valbom; Campanha; Rio Tinto; Águas Santas. 16 . 01. 1901 -Greve nas Minas de S. Pedro da Cova 15-09-1903 -greve dos ourives em Gondomar, por acabar a contrastaria.
  • 283.
  • 284. Em 1906 – fazem-se grandes comícios em Torres Vedras, Labrugeira, Merceana, Atalaia, Alenquer, Lourinhã, Setúbal, Almeirim e Gondomar. 17 -02-1907- reunem os Mineiros em S. Pedro da Cova para formar associação de Classe. 20-09- 1908 -Comício de leiteiras em Valbom contra os zeladores municipais 10-15-16 - greve de carreteiros: incidentes nas barreiras, apedrejamentos
  • 285. 28 de Dezembro de 1909, quando o rei visita o Porto, a cidade está às escuras, porque foram roubados , 60 a 70 candeeiros de noite. 1 de Dezembro de 1910 -Greve dos funcionários da Companhia de Gás e Electricidade do Porto, e Lisboa. 1914, cria-se a Associação de Classe de Operários Mineiros e Anexos Em 1915, a Associação dos Operários Marceneiros de Valbom não comemoram o 1º de Maio devido à “enorme crise que assoberba as classes trabalhadoras
  • 286. 1915, há greve mineira em S. Pedro da Cova, pela melhoria dos salários 1917 - Os mineiros de S. Pedro da Cova entram uma greve, devido aos baixos salários à carestia de vida, sobretudo do pão. Esta greve, que se arrasta por várias semanas é, duramente reprimida. Vários mineiros são mortos 1918- pede-se a suspensão do imposto sobre as mobílias que passam as barreiras da cidade do Porto devido à Crise de trabalho dos marceneiros.
  • 287. 1923 é marcado pela maior greve dos mineiros de S. Pedro da Cova – 11 semanas. As reivindicações são as mesmas: melhores salários, melhores condições de vida. Desenrola- se ao longo de 11 semanas
  • 288.
  • 289.
  • 291.
  • 292.
  • 293. OUTRAS FORMAS DE REIVINDICAÇÃO
  • 294.
  • 295.
  • 296.
  • 297.
  • 298.
  • 300. Periódicos DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 1893 a Eco Alfredo Rio Tinto Popular Pereira 1893 a O Alfredo Rio Tinto Semanário Gondoma Pereira político e rense noticioso 1905 à Vitória ! DT: João Valbom Nº comemorativo actualidad Monteiro da fundação da e de Escola Dramática Meireles Musical Valboense - anual
  • 301. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 04.06. 1911 A Peleja Dt: 1º - Carlos Rio Quinzenário 12 nºos Amaral; 2ª Tinto Augusto Costa; 1º Ed: António F. Santos; 2º A.C. 1911 O Dt: Carlos Rio Quinzenário 24 nºs Moscardo Sousa; Ed: A. Tinto Rodrigues 11.12.1910 Portugal Dt: João M. S. Semanário a Novo Moura; Ed: Cosme Republicano 04.06.1911 Agostinho S. 26 nºs Cardoso
  • 302. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 12 de 1910 Progresso Dt: José B. S. Semanário 5 nºs de Ramos; Rtor Cos político Gondomar Camilo de me Oliveira 25.12.1910 O Dt : José S. Sucede ao Progresso Barbosa Cos Progresso de de Ramos me Gondomar Gondomar 16.04.1911 O Combate Dt e Ed: S. Semanário a 27. Carlos Cos político 10.1912 Amaral; me Dt :J. M. Moura;Camilo de Oliveira e
  • 303. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 09.06.1912 Aurora de 1º Dt: Beleza S. Semanário a Gondomar de Andrade; Cos político 30.12.1916 2ºDt: Lino me 234 nºs Nunes de Figueiredo;3º Dt: R. M. Almeida R. 08.03.1913 O Dt: Manuel N. S. Tri-mensal - a 1914 Evolucionis Correia: Ed: Cos ilustrado ta Joaquim R. me Santos 08.01.1915 A Voz Dt: Adelino de S. Tri-mensal - a 12. 1915 Nacional Melo; Ed: Cos ilustrado Joaquim R. me Sucede ao
  • 304. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 21.02.1915 a Terra Rt e Ed: Val Quinzenário 11 de 1916 Portuguesa Centro bom politico, 46 nºs Democrático noticioso e Pádua literário. Orgão Correia, Ed: do Partido A. A. Amado Republicano Português. A Terra Dt: António Val Portuguesa Amado; Ad: bom João Monteiro de Meireles 27.05. 1920 O Alho Dt: António P. Val Quinzenário Moreira; Ed: bom noticioso Joaquim P. humoristico e de
  • 305. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 04. 04.1920 Clube S. Nº único de Gondomaren Cos homenagem a se me Gabriel Marques 31.06. Ideal da Dt: Amândio Rio Quinzenário 04.07.1922 Mocidade A. Silva; Ed: Tinto literário, 23 nºos Mário noticioso, Barreto humotístico e de crítica. 15.01.1923 a A Mocidade Dt: Ferreira Quinzenário 15.09.1923 Aldeã dos 15 nºs Santos;Ed:J oão G. Cardoso
  • 306. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 01.05.1923 Arion Dt: Luís G. de Rio Quinzenário de a Oliveira Ed: Tinto arte 22.08.1923 Júlio V. 5 nºs Ramos 24.11.1923 A Nossa Dt: João M. Valb Semanário a 1935 Terra Meireles; Ed: om Republicano João M. independente Pereira 10. 06. Academia Dt: António Valb Prop. Grupo 1923 Valboense Guiomar om Académico nº único Ed: Tiago P. Valboense Martins
  • 307. DURAÇÃO DESIGNAÇÃO FICHA TÉCNICA LOCAL CARACTERÍSTCAS 25.08.1925 A Voz de Dt: Damião Vila de Quinzenário a Gondomar Moura;Ed: Gondo político - 01.01.1926 José C. mar republicano 10 nºs Neves Junior 1935 Legionário Ed: M. Ribeiro Gondo Semanário de de Almeida; mar Católico - Por Gondomar Dt: C. Gomes Deus e pela Leite Pátria
  • 308.
  • 309.
  • 310. O Combate, nº 2, 23 de Abril de 1911,p, 1
  • 311.
  • 313.
  • 314. • O progresso de Gondomar, nº 36, 9 de Outubro de 1910
  • 315.
  • 316.
  • 317.
  • 318. A Voz de Gondomar, nº 4, 4 de Outubro de 1925
  • 319.
  • 320.
  • 321.
  • 322.
  • 323.
  • 324. As moças cá da cidade Eu venho dizer ao cabo Se apreciaes hortaliça Aqui tendes um bom nabo É um nabo de respeito Outro assim não apanhaes Quando d´ellle comer um naco Logo fica a pedir mais
  • 325. E n´um pomposo dizer vou E com isto digo tudo E com isto digo tudo Que das bandas de S. Cosme Este das bandas de S.taludo. Que nabo é o mais Cosme Este nabo é o mais taludo. Ora, pois quem tiver gasto Não ´steja com mais aquella Passe p´ra cafuma alheia E tem Nabo p´ra panella Nabo nº 1, Carnaval 1911
  • 326. Conclusão: • Gondomar, um concelho rural, recebe a influência do porto em muitos aspectos e torna- se muito dinâmico durante a 1º República, quer do ponto de vista reivindicativo , quer cultural. • Há diferenças entre as freguesias, podendo destacar Fânzeres e Valbom como mais conflituosas, já que aqui se confrontam com denodo republicanos e monárquicos. Rio Tinto salienta-se pela qualidade dos seus cidadãos, destacando entre eles Carlos Amaral.
  • 327. S. Cosme adopta uma postura moderada e pouco embarca em confrontos de monta. Quanto a S. Pedro da Cova, se a Junta está ao lado do Pároco e luta constantemente por uma sede própria já que tem que reunir na sacristia da igreja ou na escola, reivindica melhorias para a freguesia, reverenciando a Companhia das Minas capaz de ser sua parceira em tais benefícios. De qualquer forma, Gondomar, tal como o país teve oportunidade de lutar por um ideal, praticar a intervenção cívica e aprender a tolerância.
  • 328. Bibliografia Fontes Manuscritas: Arquivo da Câmara Municipal de Gondomar : • Livro de Registo das Actas das Sessões de Vereação da Câmara de Gondomar , Livro nº 13 e 14. Arquivo da Junta de S. Cosme de Gondomar: A.J.S.G. – Actas da Junta da Paróquia de S. Cosme de Gondomar, Livro nº 3; 4; 5 e 6. Caderno das Actas da Comissão do Recenseamento Escolar da Freguesia de São Cosme
  • 329. Arquivo da Junta de S. Pedro da Cova : Actas da Junta da Paróquia da freguesias de S. Pedro da Cova – Livro nº 5; 6; 7. Arquivo da Junta de S. Pedro da Cova : • Actas da Junta da Paróquia da freguesias de Valbom – Livro nº 4; 5; 6. Arquivo da Confraria de S. Cosme e S. Damião e N. Srª do Rosário: Estatutos da Confraria de S. Cosme e S. Damião da freguezia de S. Cosme de Gondomar1882 e 19 12 • Estatutos da Confraria de Nossa Senhora do Rosário da freguezia de S. Cosme de – 1893 e 1912
  • 330. • Livro Diário de Receita e despesa da Confraria de S. Cosme e S. Damião – 1895-1921 • Registo de orçamento e contas da Confraria da Senhora do Rosário de Sam Cosme de Gondomar – 1891 – 1923 • Livro nº 2 - Registo de orçamento e contas da Confraria da Senhora do Rosário de Sam Cosme de Gondomar – 1917 – 1936 • Confraria de S. Cosme e S. Damião – Copiador da Correspondência expedida – 1896-1924 • Copiador da Correspondência da Confraria de Da Senhora do Rosário –– 1880-1925
  • 331. • Livro nº 1 das Actas da Confraria de S. Cosme e S. Damião – 1895- 1913 • Livro das Actas da Confraria da Nossa Senhora da Rosa e Nossa Senhora do Rosário – 1891- 1928 • Livro de matrícula dos irmãos da Confraria de s. Cosme e S. Damião erectos na egrja parochial de S. Cosme de Gondomar • Livro do tombo dos bens capitais, móveis e alfaias pertencentes à Confraria de S. Cosme e S. Damião erecta na igreja parochial de S. Cosme, concelho de Gondomar • Diário de António Ferreira da Fonseca, S. Pedro da Cova.
  • 332. Fontes Impressas Biblioteca Pública Municipal do Porto • Jornal de Notícias – várias datas • Periódicos gondomarenses do período da 1ª República ARQUIVO CLUBE GONDOMARENSE • Clube Gondomarense – Resumo da História do Clube – 1908 a 1958 – 1ª , ed. C. Gondomarense.
  • 333. • AZEVEDO, Carlos Moreira, Dicionário de História Religiosa de Portugal, Círculo de Leitores, Ri de Mouro, 2001. • CATROGA, Fernando, Revolução e Secularização dos Cemitérios em Portugal, Atitudes perante a Morte, Coimbra, Livraria Minerva, 1991. • COSTA, Francisco Barbosa, Romaria de Nossa Senhora do Rosário em S. Cosme de Gondomar, ed. C. NSrª do Rosário, Gondomar , 2009 • CRUZ, Antonieta, Eleições no Porto e em Gondomar: da Monarquia para a República, Revista da Faculdade de Letras - História,III série, vol 8, Porto 2007.
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  • 335. ROSAS, Fernando, ROLLO, Maria Fernanda, História da primeira República Portuguesa, Tinta da China, Lisboa, 2009 Blogues: Aguaríssimo, Junho de 2009 Novas Cartas Portuguesas, Junho de 2009