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Hannah Arendt e o totalitarismo
Profº Arlindo Picoli
Campus Itapina
As origens do
totalitarismo
• 1951, publicação de "The Origins of
Totalitarianism", uma de suas obras
mais importante, que a projetou
internacionalmente.
• A partir daí, ela passa a dar
conferências em Yale, Columbia,
Harvard, Princeton, Chicago, mas
também na Alemanha e em Paris.
• Torna-se cidadã americana
Totalitarismo
• O totalitarismo é original. Nunca houve algo
parecido na história. Arendt, distingue
totalitarismo de tirania e ditadura.
• O regime totalitário nasce da degradação do
Estado-nação, do imperialismo e do
antissemitismo.
• Caracteriza-se pela busca incansável por
inimigos a serem destruídos, minorias a serem
liquidadas pelo simples fato de existirem.
• Regimes totalitários são o nazismo e o
comunismo soviético.
Características:
dominação
• Uma estrutura de poder voltada para uma forma
total de dominação. Não se detém diante da
tarefa de eliminar populações inteiras, para fazer
triunfar ideias e crenças na superioridade de
raças e de ideologias.
• Os regimes totalitários seguem a lógica de
sistemas de dominação que fazem das
diferenças étnicas e de classe motor para um
processo de exclusão e domínio.
Características: terror
• No totalitarismo o terror é a essência do sistema.
• O terror é o instrumento corriqueiro para governar
as massas. Volta-se não apenas contra os seus
inimigos mas também contra os aliados e
correligionários. Sendo assim, o totalitarismo se
distingue da ditadura e da tirania.
• Empregam o terror mesmo contra uma população
já subjulgada.
Apátridas
• “A privação fundamental dos direitos humanos
manifesta-se, primeiro e acima de tudo, na privação de
um lugar no mundo que torne a opinião significativa e
a ação eficaz. Algo mais fundamental do que a
liberdade e a justiça, que são os direitos do cidadão,
está em jogo quando deixa de ser natural que um
homem pertença à comunidade em que nasceu”
(ARENDT, 1989, p. 227).
• Portanto, obter o reconhecimento por uma comunidade
é condição básica para o gozo de direitos
Eichmann em Jerusalém
• "Eichmann em Jerusalém" é um dos
livros mais famosos de Hannah Arendt.
É fruto da cobertura jornalística, feita
para a revista "New Yorker", do
julgamento do criminoso nazista Adolf
Eichmann, sequestrado na Argentina
pelo exército israelense e levado ao
banco dos réus em 1961.
• Eichmann foi um dos responsáveis pela
chamada "solução final", a decisão de
extermínio meticuloso dos judeus que
Hitler adotara em meio da guerra.
• Alegou em sua defesa que cumpria
apenas ordens superiores, irrecusáveis
dadas as circunstâncias etc.
A Banalidade do mal
• Hannah Arendt soube fixar em seu ensaio a
"neutralidade" administrativa do relato sobre
como deportou seu rebanho humano. Assim, o
mal era deslocado do seu lugar de costume.
• Aqui, o mal se dissipa numa estrutura
compartimentada e impessoal onde a
crueldade, multiplicada pela eficiência, funciona
em regime.
• A culpa é compartilhada, se esvai ao longo de
uma rede de conexões, obediências devidas,
hábitos adquiridos, insensibilidade burocrática.
A Banalidade do mal
• A banalidade na execução de crimes contra a
humanidade se deve à burocratização do genocídio,
implementada pela cúpula nazista, para liberar as
pessoas de preocupações com a moral comum e
com as leis.
Antes
Hoje
A condição humana
• “Embora todos comecem a vida
inserindo-se no mundo humano através
do discurso e da ação, ninguém é autor
ou criador da história de sua própria
vida. Em outras palavras, as histórias,
resultado da ação e do discurso,
revelam um agente, mas esse agente
não é autor nem produtor. Alguém a
iniciou e dela é o sujeito, na dupla
acepção da palavra, mas ninguém é seu
autor.” (ARENDT, 2008, 197)
• O agente de uma nova ação sempre
age sob a influência de teias
preexistentes de ações anteriores.
1975
Morte
Sofre ataque cardíaco em maio de 1974 e
morre em Nova York em 4 de Dezembro
de 1975.
Referências
• http://pt.slideshare.net/MiguelFelipe2/hanhannah
-arendt
• Filme, “Hannah Arendt”, link: http://cdn-
html5.s3.amazonaws.com/ember_reader/abrilpln
d2015/index.html#/edition/21311?page=-
2&section=1
• ARENDT,Hannah. Origens do Totalitarismo,
Trad. de Roberto Raposo. São Paulo:
Companhia das Letras, 1989.
• ______________. A condição humana, 10ª
edição, Forense Universitária, 2008.

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Hannah Arendt e o totalitarismo: dominação, terror e a banalidade do mal

  • 1. Hannah Arendt e o totalitarismo Profº Arlindo Picoli Campus Itapina
  • 2. As origens do totalitarismo • 1951, publicação de "The Origins of Totalitarianism", uma de suas obras mais importante, que a projetou internacionalmente. • A partir daí, ela passa a dar conferências em Yale, Columbia, Harvard, Princeton, Chicago, mas também na Alemanha e em Paris. • Torna-se cidadã americana
  • 3. Totalitarismo • O totalitarismo é original. Nunca houve algo parecido na história. Arendt, distingue totalitarismo de tirania e ditadura. • O regime totalitário nasce da degradação do Estado-nação, do imperialismo e do antissemitismo. • Caracteriza-se pela busca incansável por inimigos a serem destruídos, minorias a serem liquidadas pelo simples fato de existirem. • Regimes totalitários são o nazismo e o comunismo soviético.
  • 4. Características: dominação • Uma estrutura de poder voltada para uma forma total de dominação. Não se detém diante da tarefa de eliminar populações inteiras, para fazer triunfar ideias e crenças na superioridade de raças e de ideologias. • Os regimes totalitários seguem a lógica de sistemas de dominação que fazem das diferenças étnicas e de classe motor para um processo de exclusão e domínio.
  • 5. Características: terror • No totalitarismo o terror é a essência do sistema. • O terror é o instrumento corriqueiro para governar as massas. Volta-se não apenas contra os seus inimigos mas também contra os aliados e correligionários. Sendo assim, o totalitarismo se distingue da ditadura e da tirania. • Empregam o terror mesmo contra uma população já subjulgada.
  • 6. Apátridas • “A privação fundamental dos direitos humanos manifesta-se, primeiro e acima de tudo, na privação de um lugar no mundo que torne a opinião significativa e a ação eficaz. Algo mais fundamental do que a liberdade e a justiça, que são os direitos do cidadão, está em jogo quando deixa de ser natural que um homem pertença à comunidade em que nasceu” (ARENDT, 1989, p. 227). • Portanto, obter o reconhecimento por uma comunidade é condição básica para o gozo de direitos
  • 7. Eichmann em Jerusalém • "Eichmann em Jerusalém" é um dos livros mais famosos de Hannah Arendt. É fruto da cobertura jornalística, feita para a revista "New Yorker", do julgamento do criminoso nazista Adolf Eichmann, sequestrado na Argentina pelo exército israelense e levado ao banco dos réus em 1961. • Eichmann foi um dos responsáveis pela chamada "solução final", a decisão de extermínio meticuloso dos judeus que Hitler adotara em meio da guerra. • Alegou em sua defesa que cumpria apenas ordens superiores, irrecusáveis dadas as circunstâncias etc.
  • 8. A Banalidade do mal • Hannah Arendt soube fixar em seu ensaio a "neutralidade" administrativa do relato sobre como deportou seu rebanho humano. Assim, o mal era deslocado do seu lugar de costume. • Aqui, o mal se dissipa numa estrutura compartimentada e impessoal onde a crueldade, multiplicada pela eficiência, funciona em regime. • A culpa é compartilhada, se esvai ao longo de uma rede de conexões, obediências devidas, hábitos adquiridos, insensibilidade burocrática.
  • 9. A Banalidade do mal • A banalidade na execução de crimes contra a humanidade se deve à burocratização do genocídio, implementada pela cúpula nazista, para liberar as pessoas de preocupações com a moral comum e com as leis. Antes Hoje
  • 10. A condição humana • “Embora todos comecem a vida inserindo-se no mundo humano através do discurso e da ação, ninguém é autor ou criador da história de sua própria vida. Em outras palavras, as histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um agente, mas esse agente não é autor nem produtor. Alguém a iniciou e dela é o sujeito, na dupla acepção da palavra, mas ninguém é seu autor.” (ARENDT, 2008, 197) • O agente de uma nova ação sempre age sob a influência de teias preexistentes de ações anteriores.
  • 11. 1975 Morte Sofre ataque cardíaco em maio de 1974 e morre em Nova York em 4 de Dezembro de 1975.
  • 12. Referências • http://pt.slideshare.net/MiguelFelipe2/hanhannah -arendt • Filme, “Hannah Arendt”, link: http://cdn- html5.s3.amazonaws.com/ember_reader/abrilpln d2015/index.html#/edition/21311?page=- 2&section=1 • ARENDT,Hannah. Origens do Totalitarismo, Trad. de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. • ______________. A condição humana, 10ª edição, Forense Universitária, 2008.