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Arícia Motta Arantes Lustosa
     Nutricionista CRN1 1408
NUTRIÇÃO ESPORTIVA E
SUPLEMENTAÇÃO
   NUTRIÇÃO PARA O ATLETA E PARA O FITNESS
   Diferenças do atendimento nutricional de praticantes de atividade física e de atletas.
   Fatores que influenciam as características da dieta.
   Fatores que influenciam o gasto energético.
   Procedimentos para a estimativa do gasto energético com a atividade física.
   Qual a importância dos nutrientes e a diferença destes (carboidratos, proteínas, lipídios, água, vitaminas e minerais)
    para os praticantes de atividade física e para o atleta.
   Hidratação e exercício
   Importância da água
   Balanço hídrico: ingestão x eliminação
   Hidratação antes, durante e após o exercício
   Bebidas esportivas (CHO/eletrólitos)
   Sinais comuns da desidratação
   Planejamento dietético:
   Particularidades referentes a fase da periodização do treinamento;
   Para redução da gordura corporal;
   Para hipertrofia muscular;
   Suplementos mais utilizados – sem aprofundamento.
   Diferenças da nutrição antes, durante e após o exercício físico para o praticante de atividade física e para o atleta
   Nutrição em período de preparação, de competição e de recuperação
DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL
DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE
ATLETAS

   Disciplina
   Foco
   Objetivo
   Motivação: WA – 6kg/40dias/ dieta de
    2005
   Demanda energética
   Intervalos entre os treinos
   Riscos de lesões
   Condicionamento físico x perda de água
DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL
DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE
ATLETAS

                                                   ATLETA




               A Taxa Metabólica Basal (TMB) é a quantidade de energia necessária para a
               manutenção das funções vitais do organismo e representa a maior parte do gasto
               energético diário (50 a 70%).                                          Estudos têm
               encontrado que a utilização da TMB obtida pelas equações de predição pode contribuir
               para que programas de dietas          e de atividades físicas sejam elaborados
               inadequadamente.                                                  Neste contexto, a
               calorimetria surge como uma opção eficaz de obtenção da TMB para prescrições mais
               precisas.




    RESULTADO:
                                                   TMB =            1644       kcal/dia

                               Referências TMB:
                                             IOM (2002) =              1713.88 kcal
                                           FAO/OMS (1985) =            1749.00 kcal




    CONCLUSÃO: O metabolismo apresentou redução de 6% em relação ao previsto pela Organização Mundial de
    Saúde (OMS). Esta alteração estende-se para todas as atividades realizadas, inclusive as de fundo esportivo.
DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL
DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE
ATLETAS
                                                          Estética




                  A Taxa Metabólica Basal (TMB) é a quantidade de energia necessária para a manutenção
                  das funções vitais do organismo e representa a maior parte do gasto energético diário (50 a
                  70%).                                          Estudos têm encontrado que a utilização da
                  TMB obtida pelas equações de predição pode contribuir para que programas de dietas e de
                  atividades          físicas         sejam          elaborados          inadequadamente.
                  Neste contexto, a calorimetria surge como uma opção eficaz de obtenção da TMB para
                  prescrições mais precisas.




       RESULTADO:
                                                           TMB =           992        kcal/dia

                                     Referências TMB:

                                                    IOM (2002) =              1175.98 kcal

                                                  FAO/OMS (1985) =            1295.32 kcal




       CONCLUSÃO: O metabolismo apresentou redução de 23% em relação ao previsto pela Organização Mundial de
       Saúde (OMS). Esta alteração estende-se para todas as atividades realizadas, inclusive as de fundo esportivo.
DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL
DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE
ATLETAS

DIA DA SEMANA     GASTO               VARIAÇÃO
                  ENERGÉTICO
SEGUNDAS/         4144.41kcal         ***
QUARTAS/ SEXTAS
TERÇAS/ QUINTAS   4591.89kcal         +447.48kcal
SÁBADO            5043.92kcal         +899.51kcal
DOMINGO           5106.92kcal         +962.51kcal
DESCANSO (?)      2524.80kcal         -1619.61kcal




   SEXO MASCULINO, 37 ANOS, 1,82m, 87kg.
DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL
DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE
ATLETAS

DIA DA SEMANA         GASTO                  VARIAÇÃO
                      ENERGÉTICO
SEGUNDAS/             2172.77kcal            ***
QUARTAS/ SEXTAS
DESCANSO              1634.10kcal            -538.67kcal

SEXO FEMININO, 44 ANOS, 1,61m, 83,7kg
Praticante de esporte, além de musculação e caminhada
DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL
DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE
ATLETAS

DIA DA SEMANA          GASTO                VARIAÇÃO
                       ENERGÉTICO
SEGUNDAS/              1583.95kcal          ***
QUARTAS/ SEXTAS
DESCANSO               1481.15kcal          -102.8kcal

SEXO FEMININO, 52 ANOS, 1,59m, 70kg
Praticante de caminhada
Variação fica nos “erros/ furos” da dieta
FATORES QUE INFLUENCIAM AS
 CARACTERÍSTICAS DA DIETA

   Hábitos alimentares
   Estilo de vida:
     Refeições em casa?
     Refeições sozinho?
     Tipo de trabalho?
   Disponibilidade de mudança
   Recursos financeiros disponíveis
   Objetivos
   Motivação
   Processo de educação nutricional
FATORES INFLUENCIADORES DA TMB

   Composição corporal;
   Tamanho no nascimento;
   Idade;
   Atividade Física;
   Restrição energética;
   Gênero;
   Leptina e Hormônios
    tireoidianos;
   Fumo;
   Álcool;
   Medicamentos;
   Vegetarianismo.
COMPOSIÇÃO CORPORAL
   MCM X TMB → resultados
    conflitantes. Efeitos agudos do
    exercício sobre o metabolismo?
     Efeitos benéficos tanto sobre a TMB
      quanto na ingestão alimentar →↑
      qualidade de vida

   MLG não é homogênea:
     M muscular → > componente <
      atividade;
     Órgãos apenas 5-6% da MCT, mas >
      atividade metabólica.

   Paraplégicos e hígidos mesma
    TMB quando corrigida pela MCM.


                                            ARANTES, 2003.
COMPOSIÇÃO CORPORAL

TECIDOS/ ÓRGÃOS     kcal/ kg/ d    Peso dos órgãos               Kcal/totais
FÍGADO              200            1500g                         300
RINS                440            150g cada                     132
CÉREBRO             240            800-1100g                     240
CORAÇÃO             440            250g                          110
MÚSCULO ESQUELÉTICO 13             28000g                        364
TECIDO ADIPOSO      4.5            36250g                        163.13
                            WANG et al. Resting energy expenditure-fat-free
                            mass relationship: new insights provided by body
                            composition modeling. Am J Phys Endocrinol Metabol
                            279: E539-E545, 2000.
PESO NO NASCIMENTO

 Correlação negativa
 entre o peso ao
              ↓
 nascer e a TMR
 (kcal/kgMCM)
M muscular de bebês pequenos é
metabolicamente mais ativa. Proteção contra um
risco aumentado de obesidade associado a uma
baixa MLG (?)



                                                 ERIKSSON, 2002.
IDADE
 TMR↓ com a idade
 promovendo ↓massa
 magra ↑tecido
 adiposo;

 Provavelmente por:
   ↓atividade física;
   ↓hormônio do
   crescimento
   ↑ peso.
                         2003.
ATIVIDADE FÍSICA
   parece estar mais relacionada com os
    efeitos agudos do que com a mudança na
    composição corporal;



   Possíveis efeitos na ingestão calórica ou
    na composição da dieta;



   VLCD + atividade aeróbica → ↓m magra e
    ↓TMR;


   VLCD + atividade de força → previne a
    perda de mm e da TMR.                       2003.
RESTRIÇÃO ENERGÉTICA
   Dieta sozinha reduz mais gordura nas
    regiões periféricas do que na central;



   Dieta ↓perda de peso ↓permanente da
    TMR;



   Hipometabolismo – redução da
    temperatura corporal.


                                             2003.
GÊNERO
   TMR x >% gordura em
    mulheres (ARCIERO et
    al. 1993);


   TMR 23%> em homens
    (ARCIERO     et al.,
    1993);


   TMR > em homens, mas
    não quando corrigido
    pela MM (BUCHHOLZ et
    al. 2001).
                           2003.
LEPTINA E HORMÔNIOS TIREOIDIANOS

   Leptina – ptn produzida nos adipócitos – regula o
    peso corporal através da supressão do apetite;



   Hormônios tireoidianos →↑TMR ↑termogênese
    →regulam a leptina;


   Apesar de ser observada uma correlação positiva
    entre os hormônios tireoidianos e a TMR, ainda há
    pouca compreensão quanto aos mecanismos.




                                                        2003.
FUMO
   Tanto o fumo quanto o excesso de
    peso – saúde precária (WACK,
    1982; FERRARA et al. 2001);



   Alguns consomem até mais
    calorias (FERRARA et al., 2001).




                                       2003.
ÁLCOOL
   Em alcoólatras a TMR parece
    ser elevada quando corrigida
    pela MCM;



   Corrigida após 1 ou 2 meses
    de abstinência (ADDOLORATO
    et al., 1998).
                                   2003.
MEDICAMENTOS

 Beta   bloqueadores;

 Sibutramina.




                         2003.
FATORES QUE INFLUENCIAM O GASTO
   ENERGÉTICO – TIPO DE NUTRIENTE


                     Gliconeogênese é responsável
                     Por 42% do aumento no metabolismo
                     Em dietas hipoglicídicas.




             Am J Clin Nutr. 2009 Sep;90(3):519-26. Epub 2009 Jul 29.
             Gluconeogenesis and energy expenditure after a high-protein,
             carbohydrate-free diet.
             Veldhorst MA, Westerterp-Plantenga MS, Westerterp KR.
EQUAÇÕES
   ♂ peso normal
   BEE = 204 – (4 × idade) + (450.5 × estatura [m]) + (11.69 ×
    peso [kg])
   ♀ sobrepeso ou obesas
   BEE (kcal/d) = 247 – (2.67 × idade) + (401.5 × estatura [m])
    + (8.60 × peso [kg])
   ♀ peso normal
   BEE (kcal/d) = 255 – (2.35 × idade) + (361.6 × estatura [m])
    + (9.39 × peso [kg])
   ♂ sobrepeso ou obesos
   BEE = 293 – (3.8 × idade) + (456.4 × estatura [m]) + (10.12
    × peso [kg])



                                                                   23
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA =
PAL
   PA = 1.00 (sedentário)
   PA = 1.18 (pouco ativo)
   PA = 1.35 (ativo)
   PA = 1.60 (muito ativo)




                              IOM, 2005. Energy full report,. p.219.
NECESSIDADES ENERGÉTICAS


   TEE = BEE x PA
PROCEDIMENTOS PARA A ESTIMATIVA DO
 GASTO ENERGÉTICO COM A ATIVIDADE
             FÍSICA

 Frequencímetros
 Medida do consumo direto de oxigênio
 Utilização do Equivalente Metabólico
  (MET)
     SEMPRE FAZER A CORREÇÃO PELO
     EXAME DE METABOLISMO
EQUIVALENTES METABÓLICOS -
METs

Os METs são usados para comparação e
descrição do
impacto de diversos tipos de atividade física.
• 1 MET = razão do consumo de O2 de 3,5 ml O2 /
kg / min em
adultos.
1 MET = 3,5 mlLO2 / kg / min
1000mL O2 = 5 Kcal (O2 consumido - equivalente)
1MET = 5 Kcal x 3,5 ml/1000
= 0,0175 kcal / kg / min equivalente de E do O2

* TABELA DE EQUIVALENTES DE METs
•ADQUIRIR PROGRAMA QUE FAÇA CÁLCULOS
POR METs OU MONTAR PLANILHA

                                              AINSWORTH, B, 2000.
                                              ATUAL PRESIDENTE DO ACSM - 2011
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS
   NUTRIENTES E A DIFERENÇA
    DESTES (CARBOIDRATOS,
   PROTEÍNAS, LIPÍDIOS, ÁGUA,
 VITAMINAS E MINERAIS) PARA OS
PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA
        E PARA O ATLETA
   ACSM

     Recomendações hídricas, glicídicas e eletrolítica

     Condições ambientais



   SBME

     Recomendações hídricas, glicídicas e eletrolítica

     Efeitos fisiológicos da desidratação
            Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação
             ergogênica e potenciais riscos para a saúde
            Arnaldo José Hernandez e Ricardo Munir Nahas et al
            Suplemento – Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009
Fatores que interferem na
recomendação hídrica


   Tipo de atividade

   Condicionamento físico

   Idade
     Criança: ↓ sudorese = desidratação →   > risco de
      hipertermia
     Idoso: ↓ sudorese ↓ fluxo sanguíneo ↓ percepção de sede

   Modalidade esportiva

   Estresse ambiental                                    SBME
Por que a recomendação de água?


   Mais 70% do organismo é composto por água
   Equilíbrio dos mecanismos é dependente de
    água
   Barata
   Fácil acesso
   Rápido esvaziamento gástrico
                                            SBME
Efeitos da desidratação


    % de perda de       SBME               ACSM
        peso
       1 a 2%          ↑ 0,4º C         ↓ desempenho
                                      físico e cognitivo
         3%         ↓ desempenho              -
       4 a 6%       Fadiga térmica            -
        >6%         Choque térmico,           -
                     coma e morte
Como identificar?

Níveis de desidratação
   Leve a moderada: fadiga, anorexia, sede, pele
   vermelha, intolerância ao calor, tontura, oligúria


   Grave: disfagia, desequilíbrio, pele seca e
   murcha, olhos afundados e visão fosca, disúria,
   delírio, espasmos musculares.                  SBME
Recomendações gerais


                      Hídrica                      Na                 CHO
Período
de treino      SBME             ACSM        SBME        ACSM    SBME     ACSM

Antes       250 - 500 mL 5 - 7 mL/kg peso     -           -       -         -

Durante     500 - 2000 mL 300 - 2400 mL 0,5 - 0,7g/L    1 g/L   4 - 8%   6 - 8%
              ingestão
Depois      compensatória   450 - 675 mL      -           -       -         -
Considerações
   Antes
    ○ Hiperhidratação = ↑ espaço intra e extracelular = sem vantagens


   Durante
    ○ Dissipação de calor → evaporação
    ○ Taxa de suor varia com condições ambientais
    ○ Hidratação previne perda de peso (2%)
    ○ Bebidas esportivas = + balanço de fluídos e eletrólitos =
      performance esportiva
                      ↓
             Tipo, intensidade e duração do exercício e condições
      ambientais


                                                            ACSM
   Na → estimula sede → retenção de fluídos
   CHO → energia (ACSM)
   Cumplicidade entre Na e CHO
   Mix de CHO – frutose, glicose, sacarose
                   ↓
              Pode causar desconfortos GI e retardar
                absorção
   ↑ 80g CHO/hora = exercícios ↓ intensidade e longa
    duração
                 IMPORTANTE LER RÓTULO!!!
                                                        SBME
   Depois
     Finalizam treinos desidratados

     Restauração da hidratação

     Bebidas rehidratantes e comidas salgadas = reposição

     CHO - ressíntese e microlesões




                                                             ACSM
Balanço de líquidos e eletrólitos

   Taxa de suor     x Taxa de esvaziamento
    gástrico
      ↑ suor               ↓ esvaziamento   = ↓ absorção

     ↑ esvaziamento → ↑fluídos

     ↓ esvaziamento → hipertônicos



                                                   ACSM
Distúrbios do Balanço

   Desidratação
     Intervalos pequenos no treino
     “Making weight”


   Hipohidratação
     Específico de modalidade
     Restrição fluídos, diuréticos, sauna, excesso de
     treino


                                                   ACSM
   Hiponatremia
     Transpiração excessiva
     Reposição inadequada Na
     ↑ hidratação
     Principiantes de maratona = ↓suor, ↑ hidratação, ↑
      peso.. (ACSM)
     Sintomas: apatia, náusea, vômito, consciência alterada,
      convulsões (SBME)

    Cãimbras
     Desidratação, ↓ eletrólitos e fadiga muscular
     Esportes = tênis, ciclismo longo, corrida, triathlon,
        futebol, vôlei...esqui e hockey (ACSM)
Otimizando a eficácia da bebida
esportiva
   Bebidas hipocalóricas e isosmóticas
   Palatabilidade
         Temperatura
           - ↓ T = acelera esvaziamento gástrico e auxilia ↓ T
             corporal   (PINES, 2009)


         Sabor
         Intensidade do gosto
                                                                 SBME
Condições ambientais


   Quente e úmido:
     Desidratação e aumento de lesões pelo calor
     ↑ T e Umidade = ↓ dissipação do calor

   Frio
     Desidratação = perda de fluídos na respiração e suor com roupas
      isolantes desgastadas e baixa ingestão de fluídos
     Bebidas resfriadas
     Camadas de roupas = dificultam urinar → mulheres


                                                              ACSM
BEBIDAS HIDRATANTES
             SÓDIO BEBIDAS –
              90mg/copo
             PINGO D’OURO –
              1429,2mg/ pacote 90g
             IOGURTE LECO
              LIGHT – 85mg
             LEITE PIRACANJUBA
              DESNATADO – 1
              COPO – 142mg
             COCA ZERO – 1
              COPO – 28mg

                                     43
COMPARATIVO DE
     SUPLEMENTOS
                                                                CHO
     Produto             Medidas         Qtde.   Kcal    CHO             PTN   LIP   Na    K     Cl
                                                               simples
    Accelerade          1 medida         31g     120     21      20       5    1     190   65    ---

 Carbo Energy Dry    2 colheres (sopa)   30 g    112     28      ---      0    0     20    75    ---

     Cytomax            1 medida         25 g     90     22      12       0    0     120   60    ---
       EFS              1 medida          32      96     24      16      ---   ---   300   160   450
    Endurox R4          1 medida         37.5g   103.5   26      20      6.5   0.5   95    50    ---
 Endurox Restore        1 medida         37 g    140     28      19       7    0,5   180   65    ---
   Exceed Carbo        1 ½ medida        46 g    180     45      ---     ---   ---   ---   76    ---
     Glicodry           2 medidas        60 g    225     55      28       1    0     290   ---   ---

  Malto Dyn Dry      2 colheres (sopa)    30     112     28      ---      0    0     18    ---   ---


PowerBar Endurance      1 medida         18 g     70     17      10       0    0     190   10    ---

    Sport Drink          1 sachê         35 g    124     31      ---      0    0     230   60    212
CARBOIDRATOS

 Fonte de energia exclusiva
(SNC, hemáceas)



   Prevenção de hipoglicemia



   Economizador das proteínas
OS CARBOIDRATOS NA VIA
           METABÓLICA

   Formação de oxaloacetato – “A gordura se
    queima em uma chama de carboidratos”
    (Katch e McArdle) – CICLO DE KREBS
        CHO
                ACETIL CoA
        PTN
        LIP

CHO      OXALOACETATO   CITRATO
OUTROS
         CARBOIDRATOS
   GALACTOSE
     Assim como a glicose é absorvida por
     mecanismo ativo, dependente de energia =
     absorção rápida
   FRUTOSE
     Absorção passiva, independente de energia
     = absorção lenta
Frutose e obesidade:

    Sacarose – dissacarídeo com 50% frutose and
     50% glicose;
    High fructose corn syrup (HFCS;55%F:45%G) –
     adoçante principal da indústria de
     refrigerantes, sucos e repositores
     hidroeletrolíticos.
    O consumo de açúcar aumentou
     exponencialmente desde 1900. O consumo de
     frutose – 2100%.
    O consumo de refrigerantes aumentos 500%
     durante os últimos 50 anos.
Relação entre o consumo de açúcar
 e obesidade na UK

Consumo de açúcar (Kg/Individual)
% Prevalência de Obesidade
          40
          35
          30
          25
                                           UK
          20
          15                               US
          10
           5
           0
               1850   1900   1950   2000
CARBOIDRATOS



                         NDICAÇÕES DE SEU CONSUMO PRÉ ATIVIDADE:
                                                 Preparação nutricional inadequada;

                                                                Jejum de 8-12 horas;

                                           Consumo durante restrito ou impossível;

   Treinamento/ competição: impossibilidade de repor adequadamente as reservas de
                                                          glicogênio muscular (H2O);

                                                                                ↓ IG.
CARBOIDRATOS
ENDURANCE
   EFEITOS DO CONSUMO DE CHO NA SENSAÇÃO DE ESFORÇO
    PERCEBIDO DURANTE UMA MARATONA: (UTTER, KANG,
    ROBERTSON, NIEMAN, CHALOUPKA, SUMINSKI, PICCINNI, 2002).

       Metodologia:
         ○   Duplo cego, randomizado;
         ○   A cada 3,2km: RPE (sensação de esforço percebido), FC eram
             medidas;
         ○   2 grupos, mesmo sabor, mesmo conteúdo de Na e K, mesmo pH e
             mesma aparência:
                 CHO (6%);
                 Placebo.

       Resultados:
         ○   FC menor em P – principalmente nos 10km finais;
         ○   RPE não apresentou diferença significativa entre os grupos.
         ○   [glicose, insulina, lactato] → níveis significativamente menores no P;
         ○   [cortisol] → níveis significativamente maiores em P.



       Conclusões:

         ○   O consumo de CHO melhora a intensidade
             do treino, mas não apresenta melhor RPE
             durante a competição.
CARBOIDRATO À NOITE?
Trabalhos científicos

   Não há estudos que comprovem que a ingestão
    de CHO à noite bloqueia a lipólise
   Estudos                  pela manhã (lipólise
    máxima), a oferta de glicose
            insulina              lipólise.


   Período noturno       maior atividade lipolítica
CARBOIDRATOS -
RESUMO
   IMPORTANTE OBSERVAR O TIPO DE CARBOIDRATO INDICADO:
       GLICOSE,

       SACAROSE,

       FRUTOSE,

       MALTODEXTRINA,

       FIBRAS.


        ○   CUIDADO COM AS ASSOCIAÇÕES (eletrólitos...)!
CARBOIDRATOS - RESUMO
            PARA A HIPERTROFIA:
              Antes como anticatabólico;

              Durante – apenas se a atividade

               durar mais de 45minutos ou se o
               aluno sentir-se cansado;

              Após – associar com proteína na

               proporção de 3:1. consumir
               imediatamente após o treino e 2
               horas depois.
CARBOIDRATOS -
RESUMO
           PARA O EMAGRECIMENTO:
             Antes: inibição da lipólise;

             Durante – apenas se o aluno
              apresentar hipercortisolemia. Não
              vale a pena ofertar CHO durante
              para aumentar a duração do
              exercício.
             Após – aguardar cerca de 1h30min
              depois do treino. Exceto para
              atletas.
REPOSIÇÃO DE CARBOIDRATOS

 PRÉ E PÓS:
 alimentos ricos em CHO são
  extremamente saborosos;
 Suplementar apenas em caso de
  inapetência.
DURANTE OS EXERCÍCIOS
            CHO:
              30 – 60g.h      -1 (consenso ACSM 2002;
               CASA et al, 2000; COYLE, 2004);

              60 – 70g.h      -1 (JEUKENDRUP, 2004);

              INGESTÕES MAIORES:
                ○ Desconforto abdominal, sem
                  vantagens;
              Taxa de utilização (GLI,
               SAC, MALTO): 1,0-1,2g.min-1
               (JEUKENDRUP, 2004);
              Cuidado com a inibição da lipólise.
REPOSIÇÃO DE CARBOIDRATOS

   DURANTE (a partir de 90minutos de atividade ou alimentação precária na
    pré-competição):

 0,5-2,0g/kg/hora;
 Adequar ingestão de líquidos e
  eletrólitos;
 Atenção aos rótulos!
PROTEÍNAS
PROTEÍNAS
   RDA 0.8g/kg/d;
   Treinamento de força:
       1.4 a 1.8g/kg/d (aumento de massa muscular);
       1.6-1.7g/kg FIELDING, PARKINTON, 2002;


   Endurance:
       1.2 a 1.4g/kg/d (combustível auxiliar).


   Segurança:
       2.4g/kg/d.

               -   CULTURISTAS DE ALTA PERFOMANCE REFEREM ATÉ
                   10g/Kg/dia
PROTEÍNAS
   SUPLEMENTAÇÃO?
     Não há comprovação
      científica de melhora da
      performance;
     Excesso risco de
      sobrecarga renal;
     Indicações:
      ○ Vegetarianos,
      ○ Aversões a grandes
        quantidades de proteínas,
      ○ Praticidade,
      ○ Desconforto digestivo.
INGESTÃO PROTÉICA x
IRC
 Proteína = grupo alimentar responsável
  pela hiperfiltração renal;
 Carnes vermelhas = maior sobrecarga
  do que as brancas > soja > laticínios;
 Vegetarianos > risco de litíase renal.
Escolha da fonte protéica
   Treinamento resistido aumenta a
    eficiência da utilização de proteínas:
     < necessidade para manter a massa
      magra;
     recomendação ideal para atingir o máximo
      de hipertrofia – ainda em estudo;
     1,6-1,8g/kg/dia.
Escolha da fonte protéica
    Melhores fontes:
       Leite e whey x soja e CHO;




PHILLIPS et al. J Am Coll Nutr. In Press, 2008.
Dieta x exercício
 DIETA SEM EXERCÍCIO
 SÓ EXERCÍCIO
 DIETA (RICA EM
  PROTEÍNAS ~2,0g/kg) +
  TREINAMENTO
  RESISTIDO – melhores
  resultados para
  emagrecimento no tronco
                            KRIEGER et al, Am J Clin Nutr, 2006.
                            LAYMAN et al, J Nutr, 2005.
                            PHILLIPS – comunicação oral – 2008.
METTLER, S.; MITCHELL, N.; TIPTON, K.D.
                  Med Sci Sports Exerc. 2010 Feb;42(2):326-37.
School of Sport and Exercise Sciences, University of Birmingham,
                                   Birmingham, United Kingdom
INTRODUÇÃO
   Mudanças no peso x performance
   Trabalhos com obesos e sobrepesos: dieta
    hiperPTN pode ↑ perda de peso e ↓ mm
   Influência dos níveis de aas essênciais
    (leucina): ↓ mm
   Estado metabólico e de treinamento de
    atletas ≠ indivíduos sedentários
   Resposta a dieta hiperPTN é similar em
    atletas?
OBJETIVO
Comparar influência de uma dieta hipocalórica e
  hiperprotéica versus uma dieta hipocalórica e
 normoprotéica na perda de massa magra e na
     performance em atletas de resistência
         treinados, magros e saudáveis
MÉTODOS
   2ª semana: 100% da ingestão habitual
     CHO=50%; PTN=15%; LPD=35%
     GET = registro alimentar, questionário de AF,
      acelerômetro, Polar, referência da população e
      nível de AF estimado
     Ajuste do GET conforme sensação de
      saciedade
MÉTODOS
   3ª e 4ª semana: Redução de 60% do consumo
    habitual
     Divisão em grupo C e HP
     Dieta HP: CHO=50%; PTN=35% (2,3g/kg); LPD=15%
     Dieta C: PTN=1g/kg
     Fontes de PTN distribuídos na alimentação do dia
     Consumo de PTN e nutrientes não foram explicitamente
     programadas com os treinos
CONCLUSÃO
 Redução significativa da perda de mm
  na dieta HP
 Leve redução da sensação de bem
  estar no grupo HP
 Performance não foi afetada pela
  restrição de kcal, nem pela composição
  das dietas
 Não se pode descartar uma influência
  da composição da dieta ou restrição de
  kcal na performance (design estudo)
PADRÕES DE INGESTÃO
PROTÉICA
   Ingestão única pré-treino

   Ingestão fracionada pré-treino

   Mesma composição de AA

   10 séries de 8-10 rep @ 80% 1RM com 2 min de intervalo

   25g whey + 5 g leu x 500mL ou

   15 x 33mL a cada 15 minutos

                                BURKE LM, ROSS ML, COFFEY VG, MOORE DR, PHILLIPS SM,
                                STATER GR, STELLINGWERFF R, TIPTON KD, HAWLEY JA. Patterns
                                of protein ingestion and muscle protein synthesis after resistance exercise
                                In trained man. MSSE, jun 2010.
PADRÕES DE INGESTÃO
PROTÉICA
   Estudo inconclusivo, mas parece haver uma tendência a
    melhores resultados com a ingestão fracionada do whey
    com leucina do que em dose única.



   Resultados significativos em relação ao placebo.




                              BURKE LM, ROSS ML, COFFEY VG, MOORE DR, PHILLIPS SM,
                              STATER GR, STELLINGWERFF R, TIPTON KD, HAWLEY JA. Patterns
                              of protein ingestion and muscle protein synthesis after resistance exercise
                              In trained man. MSSE, jun 2010.
76




LIPÍDIOS
•   Fonte de energia
•   Satisfação - paladar e estômago
•   Vitaminas lipossolúveis
•   Recomendação:
     - 20-35% do valor calórico total
       (máximo 30% dependendo da fonte)
     - monoinsaturadas e poliinsaturadas
       (pouquíssima saturada)
•   Excesso - OBESIDADE E
    PROBLEMAS NO CORAÇÃO
Regiane Lopes Sales, Neuza Maria Brunoro, Costa, Josefina
Bressan Resende Monteiro, Maria do Carmo Gouveia Peluzio,
   Sandra Bragança Coelho, Cristiane Gonçalves de Oliveira,
                                             Richard Mattes.
         Rev. Nutr., Campinas, 18 (4): 499-511, jul./ago., 2005
TIPOS DE ÓLEOS
 32 indivíduos,
 18-50 anos,
 8 semanas,
 Shake no desjejum enriquecidos com
  os diferentes tipos de óleos.
TIPOS DE ÓLEOS


 PUFA ω 6 (óleo de açafrão) → cintura
 MUFA ω3 (óleo de oliva) → quadril
 MUFA + PUFA (óleo de amendoim) → sem
  diferença na distribuição
TIPOS DE ÓLEOS
   OBSERVAÇÕES EXTRAS:
     PUFA ω 6
      ○ ↑ consumo de vitamina E → evitar a peroxidação lipídica,
     Todos os shakes apresentaram ↓ saciedade:
      ○ Líquidos?
      ○ Leptina?
     Não houve diferenças no perfil lipídico,
     Peso em todos os indivíduos:
      ○ > óleo de oliva,
      ○ < óleo de açafrão.
Ana Cláudia Garcia de Oliveira Duarte, Débora Faria Fonseca,
  Marla simone Jovenasso Mazoni, Camila Frenedozo Soave,
 Marcela Sene- Fiorese, Ana Raimunda Dâmaso, Nadia Carla
                                                       Cheik.
        Rev. Nutr., Campinas, 19 (3): 341-348, maio/jun., 2006
DIETA HIPERLIPÍDICA
   DIETA HIPERLIPÍDICA E PALATÁVEL:
     Obesidade,
     Gordura abdominal,
     ↑ glicogênio hepático.
SUPLEMENTOS X RISCO DE
DOPING
   + populares: vitaminas e minerais

   Benefícios dependem do esporte, do atleta
    e da situação

   Não compensam alimentação inadequada

   Abuso pode ser prejudicial



                            PINES, DEC 2010.
VANÁDIO
   Mineral traço essencial;

   10-30mcg/d na dieta,

   UL – 1800mcg/d;

   Fontes alimentares:
     Frutos do mar,

     Cogumelos,

     Cereais,

     Soja.
VANÁDIO
   Funções:
     Metabolismo dos carboidratos, lipídios e colesterol,

     Importante em diabéticos.

   MARKETING:
     Potencializador da ação da insulina,

     Redução dos níveis glicêmicos,

     Aumento da glicogênese,

     Aumento da massa muscular,

     Aumento da vascularização.
VANÁDIO
   Consumo prolongado = tóxico,

   75% dos indivíduos que consumiram acima de
    1,8mg/d sofreram TGI,

   Câimbras,

   Depressão,

   Lesão ao SNC,

   Efeito pro-oxidante na vit C, glutationa e lipídios.
BORO
   Sugestão de consumo: 500 a 1000mcg/d;

   Fontes: vegetais, nozes e frutas secas;

   Cerca de 10mg a partir da alimentação;

   Toxicidade: 50mg/d;

   Estudos:
     Nielsen 1992: mulheres menopausadas dieta de privação.

      Após dieta nl + 3mgBoro → redução da excreção urinária
      de Ca e Mg (osteoporose) + ↑ testosterona.
DMAA

            Dimethylamylamine
       Patenteado em 1950 como
       descongestionante nasal, pouco se
       conhece sobre a sua farmacologia via oral.
       Estudo neo zelandes descreveu um caso
       de um jovem de 21 anos que sofreu
       hemorragia cerebral logo após ter ingerido
       a substância.


          N Z Med J. 2010 Dec 17;123(1327):124-7.
          Another bitter pill: a case of toxicity from DMAA party pills.
          Gee P, Jackson S, Easton J.
3,5 Diiodo-L-Thyronine


              Alterações na função
               tireoidiana.
EFEDRINA
   Redução do apetite (80%) e aumento da taxa metabólica
    (20%);

   Peso recuperado após a suspensão de seu uso;

   Reações adversas:
     Infarto do miocárdio;

     Derrame;

     Convulsões;

     Psicose;

     Arritmias

     Morte (19 relatos, FDA).
CARNOSINA
   β-alanil-L-histidina encontra-se em elevadas
    concentrações no músculo esquelético,
    especialmente nas fibras do tipo II

   Suplementação crônica (~4 sem) de β-alanina ↑
    [carnosina] em >50% promovendo até 15% de ↑
    na capacidade de tamponamento intracelular

   Qual a dose e o modo de usar BA?
                                 STELLINGWERFF T, ANWANDER H, EGGER A, BUEHLER T,
                                 KREIS R, BOESCH C, DECOMBAZ J. The effect of two BA
                                 Dosing protocols on muscle carnosine synthesis and washout. MSSE,
                                 ACSM, jun 2010.
CARNOSINA
   BA:
     3 GRUPOS

      ○ PLACEBO

      ○ 1.6g/dia em 2 doses uma na manhã e outra no início da noite – 8

          semanas

      ○ 3.2g/dia em 2 doses – 4 semanas e 1.6g/dia por 4 semanas

     CONCLUSÕES:

      ○ Dose > promoveu o dobro do aumento na síntese de carnosina

      ○ Fibras tipo I: mais responsivas

      ○ Dose > seguida de dose de manutenção foi eficiente


                                            STELLINGWERFF T, ANWANDER H, EGGER A, BUEHLER T,
                                            KREIS R, BOESCH C, DECOMBAZ J. The effect of two BA
                                            Dosing protocols on muscle carnosine synthesis and washout. MSSE,
                                            ACSM, jun 2010.
CAFEÍNA
             Trimetilxantina – droga
              mais consumida no
              mundo;
             Poucos riscos para a
              saúde;
             Rapidamente absorvida
              pelo estômago;
             Doses comuns: 4-
              6mg/kg.


                                        94
CAFEÍNA
   Estimulante do SNC aumenta o estado de
    alerta, função cardíaca, circulação sanguínea,
    liberação de adrenalina pela glândula adrenal,

   Aumenta a performance:
     ↑ mobilização de FFA;

     poupa o glicogênio muscular;

     Reduz a percepção do esforço, aumentando a

      intensidade.
EFEITOS COLATERAIS:
• insônia, tremores, nervosismo;
• desidratação.
USUÁRIOS:
•sem benefícios;
•Sugestão: ficar 1 semana sem ingerir produtos
com cafeína antes de provas.
INTERRUPÇÃO:
•dores de cabeça,
fadiga, irritabilidade.
CREATINA
   FONTES: carnes, peixes (4g/kg);


   SÍNTESE: 1g/dia;
     Fígado, rins e pâncreas;

     95% no músculo esquelético;

     5% no músculo cardíaco, testículos, retina e cérebro (BALSOM,SODERLUND,
       EKBLOM, 1994; MUJIKA & PADILLA, 1997; WILLIAMS & BRANCH,1998).
     Arginina, glycina e metionina (McARDLE, KATCH, KATCH,1999).




   TURNOVER: 2g/dia (WALKER, 1979; BALSOM, SODERLUND,
    EKBLOM,1994; WILLIAMS & BRANCH,1998).
CREATINA
              20 a 30 g /dia – 5 a 7 dias
              5 a 10 g / dia – 28 dias
              Dose de manutenção
              Associação com CHO –
               ↑10% (GREEN,
               SIMPSON,LITTLEWOODet
               al. 1996, GREEN,
               HULTMAN, McDONALD et
               al. 1996).
CREATINA
              Prevalência:
                75% dos atletas em algumas modalidades
                  esportivas;

              Resposta:
                2 a 45% absorção:
                     Alta – responsivos;
                     Baixa – não responsivos;
                     Vegetarianos;


              Efeitos colaterais:
                Fase de carga: até 4kg – diarréia,
                  cãimbras e distensões musculares; NOT
                  ANYMORE!
                estudo MSSE Ago 1999, Rawson 2008.
CREATINA
TURNOVER PROTÉICO     ADAPTAÇÕES
                       CENTRAIS

                                   ESTABILIZAÇÃO DA
                                      MEMBRANA

                    CREATINA




   MOLECULAR

                                   HORMONAL
                     RECURSO
                      PARA O
                    TREINAMENT
                         O
CREATINA – TURNOVER
PROTÉICO
   PARISI et al, JAP, 2001;

   LOUIS et al, AJP, 2002, 2003.

   CAMERON et al, FPJ, 2002.
     Nenhum efeito na síntese protéica independentemente do momento do

      consumo.

   HAUSSINGER et al, 1993.

   CAMERON et al, FPJ, 2002.
     Sinalizador anabólico através do acúmulo de água e nutrientes .

        Ainda sem evidências;

        Estudos promissores estão sendo conduzidos por TARNOPOLSKY.
CREATINA –
ESTABILIZAÇÃO DA MBN
CELR
    TREINAMENTO RESISTIDO/ ENDURANCE PARA NÃO
     TREINADOS:
      GREENWOOD et al, 2003, 2004 – resultados positivos;

      RAWSSON et al, 2001, 2007 – sem evidências;

      WARREN et al, 2000 – sem evidências;

    ENDURANCE:
      SANTOS, 2004 – resultados positivos;

      BASSIT, 2007 – resultados positivos.

        ? CREATINA COMO ANTI OXIDANTE?           MAIS
          PESQUISAS…
CREATINA - MOLECULAR

             Estimula a expressão de 216
              genes, inibe a expressão de
              69 – SAFDAR et al, JAP,
              2008;



             Estimula as células satélite
              – OLSEN et al, J PHYSIOL,
              2006.
CREATINA - HORMÔNIOS
            Sem influência nos estudos
             realizados até hoje
              VOLEK et al, JSCR, 1997;

              OP’T EYNDE & HESPEL,
              MSSE, 2001.
CREATINA -
METABOLISMO
        ↑ glicogênio muscular – sim –
         VOLEK & RAWSON, Nutrition,
         2004.

        ↑ ressíntese de PCr – sim –
         NELSON, et al, MSSE, 2001.
CREATINA – RECURSO PARA O
TREINAMENTO

   Efeitos positivos – RAWSON, VOLEK.
    JSCR, 2003.
CREATINA – ADAPTAÇÕES
CENTRAIS
   Creatina no cérebro - ↑ 3 a 8,7%;
   ↓ fadiga mental – 8g/5d – WATANABE, 2002;
   ↑ memória e inteligência – 5g/d/6 sem – RAE, 2003
    (vegetarianos);
   Ø capacidade cognitiva e psicomotora – 0,03g/kg/d/6sem
    – RAWSON, 2008.
     Talvez a dose de 2,5g/d seja boa para o músculo, mas
      insuficiente para o cérebro.
     Talvez mais efeitos em indivíduos deficientes.
CREATINA
              0,1g creatina + 0,3g whey: ingeridos 5
               minutos antes e 5 minutos após                 (dose dividida);




              ↑ massa magra;
              ↑ força membros superiores;
              ↓ catabolismo protéico;
              ↓ reabsorção óssea;
              Não houve aumento na eliminação de
               formaldeído   (indicador de citotoxicidade).
QUERCITINA
   Fitoquímico naturalmente encontrado em
    muitos alimentos:
     Vinho tinto,

     Chá verde,

     Cebolas,

     Maçãs,

     Vegetais folhosos.
QUERCITINA
   Ações:
     Antioxidante (5x> vit. C),

     Anti-inflamatória,

     Antihistamínica,

     Anti tumoral (especialmente de pulmão),

     Parece contribuir para a biogênese

       mitrocondrial →↑ metabolismo oxidativo,

     SNC – efeito similar ao da cafeína sem os   UNCARIA – 14% QUERCETINA

       efeitos colaterais,
QUERCITINA
   Recomendação:
     500-1000mg/dia

   Contra- indicação:
     Risco de sangramento por suas
     propriedades vasodilatadoras e de
     diminuição da viscosidade sanguínea.
                                            DAVIS, 2008.
                                            TALBOT, HUGHES, 2007.
                                            NIEMAN, 2008.
QUERCITINA
   EM ANIMAIS:
     HOOD et al, 2006.
       12,5mg/kg/d durante 7 dias:

         Aumento na massa e capacidade mitocondrial do
          músculo esquelético e do cérebro mesmo em ratos
          sedentários:
          ↑ mRNA citrato sintase,
          ↑ citocromo C.

         Efeitos perdidos após 7 dias de suspensão do uso.
                                                       DAVIS, 2008.
                                                       TALBOT, HUGHES, 2007.
                                                       NIEMAN, 2008.
QUERCITINA
   EM HUMANOS:
     7 dias de Q (1000mg):
       Retardo na fadiga,

       ↑ 3,9% VO2 máx,

       ↑ 13% de endurance no ciclismo (cross over design),

       Aumento de 4% na velocidade.
         UTILIZAÇÃO – 2 doses 7am e 2 pm.

                                                     DAVIS, 2008.
          ↓ PCR                                     MACRAE, MEFFERD, 2006.
                                                     TALBOT, HUGHES, 2007.
                                                     NIEMAN, 2008.
                                                     NIEMAN et al, 2007.
                                                     NIEMAN, BISHOP, 2006.
BCAA
          Funções:
            Anticatabólico (sem evidências);
            Fadiga central (CHO);
            Precursor de glutamina (grupo USP);
          Necessidades:
            LEU 14mg/kg
            ILEU 10mg/kg
            VAL 10mg/kg
          Utilização:
            6g/dia.
GLUTAMINA

   AA importante para a
    função imune;

   Importante para o
    metabolismo protéico
    → anti catabólico →
    neutraliza os efeitos
    dos hormônios
    glicocorticóides.
GLUTAMINA

 Baixos níveis
  plasmáticos =
  overtraining;
 Recomendação:
     0,1 – 0,3g/kg;
     0,6g/kg/ 5 dias – dose
     máxima segura.
GLUTAMINA
   Nenhuma evidência
    científica de que
    melhora a imunidade
    ou a massa magra!
     Exceto em poucos
      artigos que avaliaram
      a glutamina em uso de
      corticosteróide
      exógeno em ratos e
      obtiveram uma melhor
      concentração de
      glicogênio muscular;
     Saúde intestinal: OK!

                              BURKE, 2007; ALBINO, 2004; TALBOT, HUGHES, 2007.
CIWUJA
 EFEITOS COLATERAIS: parece
  seguro (EBERLE,2000), mas não
  há estudos a longo prazo.
 COI(?)
 Único estudo encontrado:
  Florida State University 10
  indivíduos treinados
  consumiram placebo ou 800mg
  de ENDUROX por 7 dias.
  Nenhum benefício foi
  encontrado: consumo de
  oxigênio, velocidade de trocas
  respiratórias.
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Nutrição esportiva e suplementação FV

  • 1. Arícia Motta Arantes Lustosa Nutricionista CRN1 1408
  • 2. NUTRIÇÃO ESPORTIVA E SUPLEMENTAÇÃO  NUTRIÇÃO PARA O ATLETA E PARA O FITNESS  Diferenças do atendimento nutricional de praticantes de atividade física e de atletas.  Fatores que influenciam as características da dieta.  Fatores que influenciam o gasto energético.  Procedimentos para a estimativa do gasto energético com a atividade física.  Qual a importância dos nutrientes e a diferença destes (carboidratos, proteínas, lipídios, água, vitaminas e minerais) para os praticantes de atividade física e para o atleta.  Hidratação e exercício  Importância da água  Balanço hídrico: ingestão x eliminação  Hidratação antes, durante e após o exercício  Bebidas esportivas (CHO/eletrólitos)  Sinais comuns da desidratação  Planejamento dietético:  Particularidades referentes a fase da periodização do treinamento;  Para redução da gordura corporal;  Para hipertrofia muscular;  Suplementos mais utilizados – sem aprofundamento.  Diferenças da nutrição antes, durante e após o exercício físico para o praticante de atividade física e para o atleta  Nutrição em período de preparação, de competição e de recuperação
  • 3. DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE ATLETAS  Disciplina  Foco  Objetivo  Motivação: WA – 6kg/40dias/ dieta de 2005  Demanda energética  Intervalos entre os treinos  Riscos de lesões  Condicionamento físico x perda de água
  • 4. DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE ATLETAS ATLETA A Taxa Metabólica Basal (TMB) é a quantidade de energia necessária para a manutenção das funções vitais do organismo e representa a maior parte do gasto energético diário (50 a 70%). Estudos têm encontrado que a utilização da TMB obtida pelas equações de predição pode contribuir para que programas de dietas e de atividades físicas sejam elaborados inadequadamente. Neste contexto, a calorimetria surge como uma opção eficaz de obtenção da TMB para prescrições mais precisas. RESULTADO: TMB = 1644 kcal/dia Referências TMB: IOM (2002) = 1713.88 kcal FAO/OMS (1985) = 1749.00 kcal CONCLUSÃO: O metabolismo apresentou redução de 6% em relação ao previsto pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta alteração estende-se para todas as atividades realizadas, inclusive as de fundo esportivo.
  • 5. DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE ATLETAS Estética A Taxa Metabólica Basal (TMB) é a quantidade de energia necessária para a manutenção das funções vitais do organismo e representa a maior parte do gasto energético diário (50 a 70%). Estudos têm encontrado que a utilização da TMB obtida pelas equações de predição pode contribuir para que programas de dietas e de atividades físicas sejam elaborados inadequadamente. Neste contexto, a calorimetria surge como uma opção eficaz de obtenção da TMB para prescrições mais precisas. RESULTADO: TMB = 992 kcal/dia Referências TMB: IOM (2002) = 1175.98 kcal FAO/OMS (1985) = 1295.32 kcal CONCLUSÃO: O metabolismo apresentou redução de 23% em relação ao previsto pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta alteração estende-se para todas as atividades realizadas, inclusive as de fundo esportivo.
  • 6. DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE ATLETAS DIA DA SEMANA GASTO VARIAÇÃO ENERGÉTICO SEGUNDAS/ 4144.41kcal *** QUARTAS/ SEXTAS TERÇAS/ QUINTAS 4591.89kcal +447.48kcal SÁBADO 5043.92kcal +899.51kcal DOMINGO 5106.92kcal +962.51kcal DESCANSO (?) 2524.80kcal -1619.61kcal SEXO MASCULINO, 37 ANOS, 1,82m, 87kg.
  • 7. DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE ATLETAS DIA DA SEMANA GASTO VARIAÇÃO ENERGÉTICO SEGUNDAS/ 2172.77kcal *** QUARTAS/ SEXTAS DESCANSO 1634.10kcal -538.67kcal SEXO FEMININO, 44 ANOS, 1,61m, 83,7kg Praticante de esporte, além de musculação e caminhada
  • 8. DIFERENÇAS DO ATENDIMENTO NUTRICIONAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E DE ATLETAS DIA DA SEMANA GASTO VARIAÇÃO ENERGÉTICO SEGUNDAS/ 1583.95kcal *** QUARTAS/ SEXTAS DESCANSO 1481.15kcal -102.8kcal SEXO FEMININO, 52 ANOS, 1,59m, 70kg Praticante de caminhada Variação fica nos “erros/ furos” da dieta
  • 9. FATORES QUE INFLUENCIAM AS CARACTERÍSTICAS DA DIETA  Hábitos alimentares  Estilo de vida:  Refeições em casa?  Refeições sozinho?  Tipo de trabalho?  Disponibilidade de mudança  Recursos financeiros disponíveis  Objetivos  Motivação  Processo de educação nutricional
  • 10. FATORES INFLUENCIADORES DA TMB  Composição corporal;  Tamanho no nascimento;  Idade;  Atividade Física;  Restrição energética;  Gênero;  Leptina e Hormônios tireoidianos;  Fumo;  Álcool;  Medicamentos;  Vegetarianismo.
  • 11. COMPOSIÇÃO CORPORAL  MCM X TMB → resultados conflitantes. Efeitos agudos do exercício sobre o metabolismo?  Efeitos benéficos tanto sobre a TMB quanto na ingestão alimentar →↑ qualidade de vida  MLG não é homogênea:  M muscular → > componente < atividade;  Órgãos apenas 5-6% da MCT, mas > atividade metabólica.  Paraplégicos e hígidos mesma TMB quando corrigida pela MCM. ARANTES, 2003.
  • 12. COMPOSIÇÃO CORPORAL TECIDOS/ ÓRGÃOS kcal/ kg/ d Peso dos órgãos Kcal/totais FÍGADO 200 1500g 300 RINS 440 150g cada 132 CÉREBRO 240 800-1100g 240 CORAÇÃO 440 250g 110 MÚSCULO ESQUELÉTICO 13 28000g 364 TECIDO ADIPOSO 4.5 36250g 163.13 WANG et al. Resting energy expenditure-fat-free mass relationship: new insights provided by body composition modeling. Am J Phys Endocrinol Metabol 279: E539-E545, 2000.
  • 13. PESO NO NASCIMENTO  Correlação negativa entre o peso ao ↓ nascer e a TMR (kcal/kgMCM) M muscular de bebês pequenos é metabolicamente mais ativa. Proteção contra um risco aumentado de obesidade associado a uma baixa MLG (?) ERIKSSON, 2002.
  • 14. IDADE  TMR↓ com a idade promovendo ↓massa magra ↑tecido adiposo;  Provavelmente por:  ↓atividade física;  ↓hormônio do crescimento  ↑ peso. 2003.
  • 15. ATIVIDADE FÍSICA  parece estar mais relacionada com os efeitos agudos do que com a mudança na composição corporal;  Possíveis efeitos na ingestão calórica ou na composição da dieta;  VLCD + atividade aeróbica → ↓m magra e ↓TMR;  VLCD + atividade de força → previne a perda de mm e da TMR. 2003.
  • 16. RESTRIÇÃO ENERGÉTICA  Dieta sozinha reduz mais gordura nas regiões periféricas do que na central;  Dieta ↓perda de peso ↓permanente da TMR;  Hipometabolismo – redução da temperatura corporal. 2003.
  • 17. GÊNERO  TMR x >% gordura em mulheres (ARCIERO et al. 1993);  TMR 23%> em homens (ARCIERO et al., 1993);  TMR > em homens, mas não quando corrigido pela MM (BUCHHOLZ et al. 2001). 2003.
  • 18. LEPTINA E HORMÔNIOS TIREOIDIANOS  Leptina – ptn produzida nos adipócitos – regula o peso corporal através da supressão do apetite;  Hormônios tireoidianos →↑TMR ↑termogênese →regulam a leptina;  Apesar de ser observada uma correlação positiva entre os hormônios tireoidianos e a TMR, ainda há pouca compreensão quanto aos mecanismos. 2003.
  • 19. FUMO  Tanto o fumo quanto o excesso de peso – saúde precária (WACK, 1982; FERRARA et al. 2001);  Alguns consomem até mais calorias (FERRARA et al., 2001). 2003.
  • 20. ÁLCOOL  Em alcoólatras a TMR parece ser elevada quando corrigida pela MCM;  Corrigida após 1 ou 2 meses de abstinência (ADDOLORATO et al., 1998). 2003.
  • 21. MEDICAMENTOS  Beta bloqueadores;  Sibutramina. 2003.
  • 22. FATORES QUE INFLUENCIAM O GASTO ENERGÉTICO – TIPO DE NUTRIENTE Gliconeogênese é responsável Por 42% do aumento no metabolismo Em dietas hipoglicídicas. Am J Clin Nutr. 2009 Sep;90(3):519-26. Epub 2009 Jul 29. Gluconeogenesis and energy expenditure after a high-protein, carbohydrate-free diet. Veldhorst MA, Westerterp-Plantenga MS, Westerterp KR.
  • 23. EQUAÇÕES  ♂ peso normal  BEE = 204 – (4 × idade) + (450.5 × estatura [m]) + (11.69 × peso [kg])  ♀ sobrepeso ou obesas  BEE (kcal/d) = 247 – (2.67 × idade) + (401.5 × estatura [m]) + (8.60 × peso [kg])  ♀ peso normal  BEE (kcal/d) = 255 – (2.35 × idade) + (361.6 × estatura [m]) + (9.39 × peso [kg])  ♂ sobrepeso ou obesos  BEE = 293 – (3.8 × idade) + (456.4 × estatura [m]) + (10.12 × peso [kg]) 23
  • 24. COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA = PAL  PA = 1.00 (sedentário)  PA = 1.18 (pouco ativo)  PA = 1.35 (ativo)  PA = 1.60 (muito ativo) IOM, 2005. Energy full report,. p.219.
  • 25. NECESSIDADES ENERGÉTICAS TEE = BEE x PA
  • 26. PROCEDIMENTOS PARA A ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO COM A ATIVIDADE FÍSICA  Frequencímetros  Medida do consumo direto de oxigênio  Utilização do Equivalente Metabólico (MET)  SEMPRE FAZER A CORREÇÃO PELO EXAME DE METABOLISMO
  • 27. EQUIVALENTES METABÓLICOS - METs Os METs são usados para comparação e descrição do impacto de diversos tipos de atividade física. • 1 MET = razão do consumo de O2 de 3,5 ml O2 / kg / min em adultos. 1 MET = 3,5 mlLO2 / kg / min 1000mL O2 = 5 Kcal (O2 consumido - equivalente) 1MET = 5 Kcal x 3,5 ml/1000 = 0,0175 kcal / kg / min equivalente de E do O2 * TABELA DE EQUIVALENTES DE METs •ADQUIRIR PROGRAMA QUE FAÇA CÁLCULOS POR METs OU MONTAR PLANILHA AINSWORTH, B, 2000. ATUAL PRESIDENTE DO ACSM - 2011
  • 28. QUAL A IMPORTÂNCIA DOS NUTRIENTES E A DIFERENÇA DESTES (CARBOIDRATOS, PROTEÍNAS, LIPÍDIOS, ÁGUA, VITAMINAS E MINERAIS) PARA OS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA E PARA O ATLETA
  • 29. ACSM  Recomendações hídricas, glicídicas e eletrolítica  Condições ambientais  SBME  Recomendações hídricas, glicídicas e eletrolítica  Efeitos fisiológicos da desidratação  Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde  Arnaldo José Hernandez e Ricardo Munir Nahas et al  Suplemento – Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 – Mar/Abr, 2009
  • 30. Fatores que interferem na recomendação hídrica  Tipo de atividade  Condicionamento físico  Idade  Criança: ↓ sudorese = desidratação → > risco de hipertermia  Idoso: ↓ sudorese ↓ fluxo sanguíneo ↓ percepção de sede  Modalidade esportiva  Estresse ambiental SBME
  • 31. Por que a recomendação de água?  Mais 70% do organismo é composto por água  Equilíbrio dos mecanismos é dependente de água  Barata  Fácil acesso  Rápido esvaziamento gástrico SBME
  • 32. Efeitos da desidratação % de perda de SBME ACSM peso 1 a 2% ↑ 0,4º C ↓ desempenho físico e cognitivo 3% ↓ desempenho - 4 a 6% Fadiga térmica - >6% Choque térmico, - coma e morte
  • 33. Como identificar? Níveis de desidratação  Leve a moderada: fadiga, anorexia, sede, pele vermelha, intolerância ao calor, tontura, oligúria  Grave: disfagia, desequilíbrio, pele seca e murcha, olhos afundados e visão fosca, disúria, delírio, espasmos musculares. SBME
  • 34. Recomendações gerais Hídrica Na CHO Período de treino SBME ACSM SBME ACSM SBME ACSM Antes 250 - 500 mL 5 - 7 mL/kg peso - - - - Durante 500 - 2000 mL 300 - 2400 mL 0,5 - 0,7g/L 1 g/L 4 - 8% 6 - 8% ingestão Depois compensatória 450 - 675 mL - - - -
  • 35. Considerações  Antes ○ Hiperhidratação = ↑ espaço intra e extracelular = sem vantagens  Durante ○ Dissipação de calor → evaporação ○ Taxa de suor varia com condições ambientais ○ Hidratação previne perda de peso (2%) ○ Bebidas esportivas = + balanço de fluídos e eletrólitos = performance esportiva ↓ Tipo, intensidade e duração do exercício e condições ambientais ACSM
  • 36. Na → estimula sede → retenção de fluídos  CHO → energia (ACSM)  Cumplicidade entre Na e CHO  Mix de CHO – frutose, glicose, sacarose ↓ Pode causar desconfortos GI e retardar absorção  ↑ 80g CHO/hora = exercícios ↓ intensidade e longa duração IMPORTANTE LER RÓTULO!!! SBME
  • 37. Depois  Finalizam treinos desidratados  Restauração da hidratação  Bebidas rehidratantes e comidas salgadas = reposição  CHO - ressíntese e microlesões ACSM
  • 38. Balanço de líquidos e eletrólitos  Taxa de suor x Taxa de esvaziamento gástrico ↑ suor ↓ esvaziamento = ↓ absorção  ↑ esvaziamento → ↑fluídos  ↓ esvaziamento → hipertônicos ACSM
  • 39. Distúrbios do Balanço  Desidratação  Intervalos pequenos no treino  “Making weight”  Hipohidratação  Específico de modalidade  Restrição fluídos, diuréticos, sauna, excesso de treino ACSM
  • 40. Hiponatremia  Transpiração excessiva  Reposição inadequada Na  ↑ hidratação  Principiantes de maratona = ↓suor, ↑ hidratação, ↑ peso.. (ACSM)  Sintomas: apatia, náusea, vômito, consciência alterada, convulsões (SBME) Cãimbras  Desidratação, ↓ eletrólitos e fadiga muscular  Esportes = tênis, ciclismo longo, corrida, triathlon, futebol, vôlei...esqui e hockey (ACSM)
  • 41. Otimizando a eficácia da bebida esportiva  Bebidas hipocalóricas e isosmóticas  Palatabilidade  Temperatura - ↓ T = acelera esvaziamento gástrico e auxilia ↓ T corporal (PINES, 2009)  Sabor  Intensidade do gosto SBME
  • 42. Condições ambientais  Quente e úmido:  Desidratação e aumento de lesões pelo calor  ↑ T e Umidade = ↓ dissipação do calor  Frio  Desidratação = perda de fluídos na respiração e suor com roupas isolantes desgastadas e baixa ingestão de fluídos  Bebidas resfriadas  Camadas de roupas = dificultam urinar → mulheres ACSM
  • 43. BEBIDAS HIDRATANTES  SÓDIO BEBIDAS – 90mg/copo  PINGO D’OURO – 1429,2mg/ pacote 90g  IOGURTE LECO LIGHT – 85mg  LEITE PIRACANJUBA DESNATADO – 1 COPO – 142mg  COCA ZERO – 1 COPO – 28mg 43
  • 44. COMPARATIVO DE SUPLEMENTOS CHO Produto Medidas Qtde. Kcal CHO PTN LIP Na K Cl simples Accelerade 1 medida 31g 120 21 20 5 1 190 65 --- Carbo Energy Dry 2 colheres (sopa) 30 g 112 28 --- 0 0 20 75 --- Cytomax 1 medida 25 g 90 22 12 0 0 120 60 --- EFS 1 medida 32 96 24 16 --- --- 300 160 450 Endurox R4 1 medida 37.5g 103.5 26 20 6.5 0.5 95 50 --- Endurox Restore 1 medida 37 g 140 28 19 7 0,5 180 65 --- Exceed Carbo 1 ½ medida 46 g 180 45 --- --- --- --- 76 --- Glicodry 2 medidas 60 g 225 55 28 1 0 290 --- --- Malto Dyn Dry 2 colheres (sopa) 30 112 28 --- 0 0 18 --- --- PowerBar Endurance 1 medida 18 g 70 17 10 0 0 190 10 --- Sport Drink 1 sachê 35 g 124 31 --- 0 0 230 60 212
  • 45. CARBOIDRATOS  Fonte de energia exclusiva (SNC, hemáceas)  Prevenção de hipoglicemia  Economizador das proteínas
  • 46. OS CARBOIDRATOS NA VIA METABÓLICA  Formação de oxaloacetato – “A gordura se queima em uma chama de carboidratos” (Katch e McArdle) – CICLO DE KREBS CHO ACETIL CoA PTN LIP CHO OXALOACETATO CITRATO
  • 47. OUTROS CARBOIDRATOS  GALACTOSE  Assim como a glicose é absorvida por mecanismo ativo, dependente de energia = absorção rápida  FRUTOSE  Absorção passiva, independente de energia = absorção lenta
  • 48. Frutose e obesidade:  Sacarose – dissacarídeo com 50% frutose and 50% glicose;  High fructose corn syrup (HFCS;55%F:45%G) – adoçante principal da indústria de refrigerantes, sucos e repositores hidroeletrolíticos.  O consumo de açúcar aumentou exponencialmente desde 1900. O consumo de frutose – 2100%.  O consumo de refrigerantes aumentos 500% durante os últimos 50 anos.
  • 49. Relação entre o consumo de açúcar e obesidade na UK Consumo de açúcar (Kg/Individual) % Prevalência de Obesidade 40 35 30 25 UK 20 15 US 10 5 0 1850 1900 1950 2000
  • 50.
  • 51. CARBOIDRATOS NDICAÇÕES DE SEU CONSUMO PRÉ ATIVIDADE:  Preparação nutricional inadequada;  Jejum de 8-12 horas;  Consumo durante restrito ou impossível;  Treinamento/ competição: impossibilidade de repor adequadamente as reservas de glicogênio muscular (H2O);  ↓ IG.
  • 53. ENDURANCE  EFEITOS DO CONSUMO DE CHO NA SENSAÇÃO DE ESFORÇO PERCEBIDO DURANTE UMA MARATONA: (UTTER, KANG, ROBERTSON, NIEMAN, CHALOUPKA, SUMINSKI, PICCINNI, 2002).  Metodologia: ○ Duplo cego, randomizado; ○ A cada 3,2km: RPE (sensação de esforço percebido), FC eram medidas; ○ 2 grupos, mesmo sabor, mesmo conteúdo de Na e K, mesmo pH e mesma aparência:  CHO (6%);  Placebo.  Resultados: ○ FC menor em P – principalmente nos 10km finais; ○ RPE não apresentou diferença significativa entre os grupos. ○ [glicose, insulina, lactato] → níveis significativamente menores no P; ○ [cortisol] → níveis significativamente maiores em P.  Conclusões: ○ O consumo de CHO melhora a intensidade do treino, mas não apresenta melhor RPE durante a competição.
  • 54. CARBOIDRATO À NOITE? Trabalhos científicos  Não há estudos que comprovem que a ingestão de CHO à noite bloqueia a lipólise  Estudos pela manhã (lipólise máxima), a oferta de glicose insulina lipólise.  Período noturno maior atividade lipolítica
  • 55. CARBOIDRATOS - RESUMO  IMPORTANTE OBSERVAR O TIPO DE CARBOIDRATO INDICADO:  GLICOSE,  SACAROSE,  FRUTOSE,  MALTODEXTRINA,  FIBRAS. ○ CUIDADO COM AS ASSOCIAÇÕES (eletrólitos...)!
  • 56. CARBOIDRATOS - RESUMO  PARA A HIPERTROFIA:  Antes como anticatabólico;  Durante – apenas se a atividade durar mais de 45minutos ou se o aluno sentir-se cansado;  Após – associar com proteína na proporção de 3:1. consumir imediatamente após o treino e 2 horas depois.
  • 57. CARBOIDRATOS - RESUMO  PARA O EMAGRECIMENTO:  Antes: inibição da lipólise;  Durante – apenas se o aluno apresentar hipercortisolemia. Não vale a pena ofertar CHO durante para aumentar a duração do exercício.  Após – aguardar cerca de 1h30min depois do treino. Exceto para atletas.
  • 58. REPOSIÇÃO DE CARBOIDRATOS  PRÉ E PÓS:  alimentos ricos em CHO são extremamente saborosos;  Suplementar apenas em caso de inapetência.
  • 59. DURANTE OS EXERCÍCIOS  CHO:  30 – 60g.h -1 (consenso ACSM 2002; CASA et al, 2000; COYLE, 2004);  60 – 70g.h -1 (JEUKENDRUP, 2004);  INGESTÕES MAIORES: ○ Desconforto abdominal, sem vantagens;  Taxa de utilização (GLI, SAC, MALTO): 1,0-1,2g.min-1 (JEUKENDRUP, 2004);  Cuidado com a inibição da lipólise.
  • 60. REPOSIÇÃO DE CARBOIDRATOS  DURANTE (a partir de 90minutos de atividade ou alimentação precária na pré-competição):  0,5-2,0g/kg/hora;  Adequar ingestão de líquidos e eletrólitos;  Atenção aos rótulos!
  • 62. PROTEÍNAS  RDA 0.8g/kg/d;  Treinamento de força:  1.4 a 1.8g/kg/d (aumento de massa muscular);  1.6-1.7g/kg FIELDING, PARKINTON, 2002;  Endurance:  1.2 a 1.4g/kg/d (combustível auxiliar).  Segurança:  2.4g/kg/d. - CULTURISTAS DE ALTA PERFOMANCE REFEREM ATÉ 10g/Kg/dia
  • 63. PROTEÍNAS  SUPLEMENTAÇÃO?  Não há comprovação científica de melhora da performance;  Excesso risco de sobrecarga renal;  Indicações: ○ Vegetarianos, ○ Aversões a grandes quantidades de proteínas, ○ Praticidade, ○ Desconforto digestivo.
  • 64. INGESTÃO PROTÉICA x IRC  Proteína = grupo alimentar responsável pela hiperfiltração renal;  Carnes vermelhas = maior sobrecarga do que as brancas > soja > laticínios;  Vegetarianos > risco de litíase renal.
  • 65. Escolha da fonte protéica  Treinamento resistido aumenta a eficiência da utilização de proteínas:  < necessidade para manter a massa magra;  recomendação ideal para atingir o máximo de hipertrofia – ainda em estudo;  1,6-1,8g/kg/dia.
  • 66. Escolha da fonte protéica  Melhores fontes:  Leite e whey x soja e CHO; PHILLIPS et al. J Am Coll Nutr. In Press, 2008.
  • 67. Dieta x exercício  DIETA SEM EXERCÍCIO  SÓ EXERCÍCIO  DIETA (RICA EM PROTEÍNAS ~2,0g/kg) + TREINAMENTO RESISTIDO – melhores resultados para emagrecimento no tronco KRIEGER et al, Am J Clin Nutr, 2006. LAYMAN et al, J Nutr, 2005. PHILLIPS – comunicação oral – 2008.
  • 68. METTLER, S.; MITCHELL, N.; TIPTON, K.D. Med Sci Sports Exerc. 2010 Feb;42(2):326-37. School of Sport and Exercise Sciences, University of Birmingham, Birmingham, United Kingdom
  • 69. INTRODUÇÃO  Mudanças no peso x performance  Trabalhos com obesos e sobrepesos: dieta hiperPTN pode ↑ perda de peso e ↓ mm  Influência dos níveis de aas essênciais (leucina): ↓ mm  Estado metabólico e de treinamento de atletas ≠ indivíduos sedentários  Resposta a dieta hiperPTN é similar em atletas?
  • 70. OBJETIVO Comparar influência de uma dieta hipocalórica e hiperprotéica versus uma dieta hipocalórica e normoprotéica na perda de massa magra e na performance em atletas de resistência treinados, magros e saudáveis
  • 71. MÉTODOS  2ª semana: 100% da ingestão habitual  CHO=50%; PTN=15%; LPD=35%  GET = registro alimentar, questionário de AF, acelerômetro, Polar, referência da população e nível de AF estimado  Ajuste do GET conforme sensação de saciedade
  • 72. MÉTODOS  3ª e 4ª semana: Redução de 60% do consumo habitual  Divisão em grupo C e HP  Dieta HP: CHO=50%; PTN=35% (2,3g/kg); LPD=15%  Dieta C: PTN=1g/kg  Fontes de PTN distribuídos na alimentação do dia  Consumo de PTN e nutrientes não foram explicitamente programadas com os treinos
  • 73. CONCLUSÃO  Redução significativa da perda de mm na dieta HP  Leve redução da sensação de bem estar no grupo HP  Performance não foi afetada pela restrição de kcal, nem pela composição das dietas  Não se pode descartar uma influência da composição da dieta ou restrição de kcal na performance (design estudo)
  • 74. PADRÕES DE INGESTÃO PROTÉICA  Ingestão única pré-treino  Ingestão fracionada pré-treino  Mesma composição de AA  10 séries de 8-10 rep @ 80% 1RM com 2 min de intervalo  25g whey + 5 g leu x 500mL ou  15 x 33mL a cada 15 minutos BURKE LM, ROSS ML, COFFEY VG, MOORE DR, PHILLIPS SM, STATER GR, STELLINGWERFF R, TIPTON KD, HAWLEY JA. Patterns of protein ingestion and muscle protein synthesis after resistance exercise In trained man. MSSE, jun 2010.
  • 75. PADRÕES DE INGESTÃO PROTÉICA  Estudo inconclusivo, mas parece haver uma tendência a melhores resultados com a ingestão fracionada do whey com leucina do que em dose única.  Resultados significativos em relação ao placebo. BURKE LM, ROSS ML, COFFEY VG, MOORE DR, PHILLIPS SM, STATER GR, STELLINGWERFF R, TIPTON KD, HAWLEY JA. Patterns of protein ingestion and muscle protein synthesis after resistance exercise In trained man. MSSE, jun 2010.
  • 76. 76 LIPÍDIOS • Fonte de energia • Satisfação - paladar e estômago • Vitaminas lipossolúveis • Recomendação: - 20-35% do valor calórico total (máximo 30% dependendo da fonte) - monoinsaturadas e poliinsaturadas (pouquíssima saturada) • Excesso - OBESIDADE E PROBLEMAS NO CORAÇÃO
  • 77. Regiane Lopes Sales, Neuza Maria Brunoro, Costa, Josefina Bressan Resende Monteiro, Maria do Carmo Gouveia Peluzio, Sandra Bragança Coelho, Cristiane Gonçalves de Oliveira, Richard Mattes. Rev. Nutr., Campinas, 18 (4): 499-511, jul./ago., 2005
  • 78. TIPOS DE ÓLEOS  32 indivíduos,  18-50 anos,  8 semanas,  Shake no desjejum enriquecidos com os diferentes tipos de óleos.
  • 79. TIPOS DE ÓLEOS  PUFA ω 6 (óleo de açafrão) → cintura  MUFA ω3 (óleo de oliva) → quadril  MUFA + PUFA (óleo de amendoim) → sem diferença na distribuição
  • 80. TIPOS DE ÓLEOS  OBSERVAÇÕES EXTRAS:  PUFA ω 6 ○ ↑ consumo de vitamina E → evitar a peroxidação lipídica,  Todos os shakes apresentaram ↓ saciedade: ○ Líquidos? ○ Leptina?  Não houve diferenças no perfil lipídico,  Peso em todos os indivíduos: ○ > óleo de oliva, ○ < óleo de açafrão.
  • 81. Ana Cláudia Garcia de Oliveira Duarte, Débora Faria Fonseca, Marla simone Jovenasso Mazoni, Camila Frenedozo Soave, Marcela Sene- Fiorese, Ana Raimunda Dâmaso, Nadia Carla Cheik. Rev. Nutr., Campinas, 19 (3): 341-348, maio/jun., 2006
  • 82. DIETA HIPERLIPÍDICA  DIETA HIPERLIPÍDICA E PALATÁVEL:  Obesidade,  Gordura abdominal,  ↑ glicogênio hepático.
  • 83.
  • 84. SUPLEMENTOS X RISCO DE DOPING  + populares: vitaminas e minerais  Benefícios dependem do esporte, do atleta e da situação  Não compensam alimentação inadequada  Abuso pode ser prejudicial PINES, DEC 2010.
  • 85. VANÁDIO  Mineral traço essencial;  10-30mcg/d na dieta,  UL – 1800mcg/d;  Fontes alimentares:  Frutos do mar,  Cogumelos,  Cereais,  Soja.
  • 86. VANÁDIO  Funções:  Metabolismo dos carboidratos, lipídios e colesterol,  Importante em diabéticos.  MARKETING:  Potencializador da ação da insulina,  Redução dos níveis glicêmicos,  Aumento da glicogênese,  Aumento da massa muscular,  Aumento da vascularização.
  • 87. VANÁDIO  Consumo prolongado = tóxico,  75% dos indivíduos que consumiram acima de 1,8mg/d sofreram TGI,  Câimbras,  Depressão,  Lesão ao SNC,  Efeito pro-oxidante na vit C, glutationa e lipídios.
  • 88. BORO  Sugestão de consumo: 500 a 1000mcg/d;  Fontes: vegetais, nozes e frutas secas;  Cerca de 10mg a partir da alimentação;  Toxicidade: 50mg/d;  Estudos:  Nielsen 1992: mulheres menopausadas dieta de privação. Após dieta nl + 3mgBoro → redução da excreção urinária de Ca e Mg (osteoporose) + ↑ testosterona.
  • 89. DMAA Dimethylamylamine Patenteado em 1950 como descongestionante nasal, pouco se conhece sobre a sua farmacologia via oral. Estudo neo zelandes descreveu um caso de um jovem de 21 anos que sofreu hemorragia cerebral logo após ter ingerido a substância. N Z Med J. 2010 Dec 17;123(1327):124-7. Another bitter pill: a case of toxicity from DMAA party pills. Gee P, Jackson S, Easton J.
  • 90. 3,5 Diiodo-L-Thyronine  Alterações na função tireoidiana.
  • 91. EFEDRINA  Redução do apetite (80%) e aumento da taxa metabólica (20%);  Peso recuperado após a suspensão de seu uso;  Reações adversas:  Infarto do miocárdio;  Derrame;  Convulsões;  Psicose;  Arritmias  Morte (19 relatos, FDA).
  • 92. CARNOSINA  β-alanil-L-histidina encontra-se em elevadas concentrações no músculo esquelético, especialmente nas fibras do tipo II  Suplementação crônica (~4 sem) de β-alanina ↑ [carnosina] em >50% promovendo até 15% de ↑ na capacidade de tamponamento intracelular  Qual a dose e o modo de usar BA? STELLINGWERFF T, ANWANDER H, EGGER A, BUEHLER T, KREIS R, BOESCH C, DECOMBAZ J. The effect of two BA Dosing protocols on muscle carnosine synthesis and washout. MSSE, ACSM, jun 2010.
  • 93. CARNOSINA  BA:  3 GRUPOS ○ PLACEBO ○ 1.6g/dia em 2 doses uma na manhã e outra no início da noite – 8 semanas ○ 3.2g/dia em 2 doses – 4 semanas e 1.6g/dia por 4 semanas  CONCLUSÕES: ○ Dose > promoveu o dobro do aumento na síntese de carnosina ○ Fibras tipo I: mais responsivas ○ Dose > seguida de dose de manutenção foi eficiente STELLINGWERFF T, ANWANDER H, EGGER A, BUEHLER T, KREIS R, BOESCH C, DECOMBAZ J. The effect of two BA Dosing protocols on muscle carnosine synthesis and washout. MSSE, ACSM, jun 2010.
  • 94. CAFEÍNA  Trimetilxantina – droga mais consumida no mundo;  Poucos riscos para a saúde;  Rapidamente absorvida pelo estômago;  Doses comuns: 4- 6mg/kg. 94
  • 95. CAFEÍNA  Estimulante do SNC aumenta o estado de alerta, função cardíaca, circulação sanguínea, liberação de adrenalina pela glândula adrenal,  Aumenta a performance:  ↑ mobilização de FFA;  poupa o glicogênio muscular;  Reduz a percepção do esforço, aumentando a intensidade.
  • 96. EFEITOS COLATERAIS: • insônia, tremores, nervosismo; • desidratação. USUÁRIOS: •sem benefícios; •Sugestão: ficar 1 semana sem ingerir produtos com cafeína antes de provas. INTERRUPÇÃO: •dores de cabeça, fadiga, irritabilidade.
  • 97. CREATINA  FONTES: carnes, peixes (4g/kg);  SÍNTESE: 1g/dia;  Fígado, rins e pâncreas;  95% no músculo esquelético;  5% no músculo cardíaco, testículos, retina e cérebro (BALSOM,SODERLUND, EKBLOM, 1994; MUJIKA & PADILLA, 1997; WILLIAMS & BRANCH,1998).  Arginina, glycina e metionina (McARDLE, KATCH, KATCH,1999).  TURNOVER: 2g/dia (WALKER, 1979; BALSOM, SODERLUND, EKBLOM,1994; WILLIAMS & BRANCH,1998).
  • 98. CREATINA  20 a 30 g /dia – 5 a 7 dias  5 a 10 g / dia – 28 dias  Dose de manutenção  Associação com CHO – ↑10% (GREEN, SIMPSON,LITTLEWOODet al. 1996, GREEN, HULTMAN, McDONALD et al. 1996).
  • 99. CREATINA  Prevalência:  75% dos atletas em algumas modalidades esportivas;  Resposta:  2 a 45% absorção:  Alta – responsivos;  Baixa – não responsivos;  Vegetarianos;  Efeitos colaterais:  Fase de carga: até 4kg – diarréia, cãimbras e distensões musculares; NOT ANYMORE!  estudo MSSE Ago 1999, Rawson 2008.
  • 100. CREATINA TURNOVER PROTÉICO ADAPTAÇÕES CENTRAIS ESTABILIZAÇÃO DA MEMBRANA CREATINA MOLECULAR HORMONAL RECURSO PARA O TREINAMENT O
  • 101. CREATINA – TURNOVER PROTÉICO  PARISI et al, JAP, 2001;  LOUIS et al, AJP, 2002, 2003.  CAMERON et al, FPJ, 2002.  Nenhum efeito na síntese protéica independentemente do momento do consumo.  HAUSSINGER et al, 1993.  CAMERON et al, FPJ, 2002.  Sinalizador anabólico através do acúmulo de água e nutrientes .  Ainda sem evidências;  Estudos promissores estão sendo conduzidos por TARNOPOLSKY.
  • 102. CREATINA – ESTABILIZAÇÃO DA MBN CELR  TREINAMENTO RESISTIDO/ ENDURANCE PARA NÃO TREINADOS:  GREENWOOD et al, 2003, 2004 – resultados positivos;  RAWSSON et al, 2001, 2007 – sem evidências;  WARREN et al, 2000 – sem evidências;  ENDURANCE:  SANTOS, 2004 – resultados positivos;  BASSIT, 2007 – resultados positivos.  ? CREATINA COMO ANTI OXIDANTE? MAIS PESQUISAS…
  • 103. CREATINA - MOLECULAR  Estimula a expressão de 216 genes, inibe a expressão de 69 – SAFDAR et al, JAP, 2008;  Estimula as células satélite – OLSEN et al, J PHYSIOL, 2006.
  • 104. CREATINA - HORMÔNIOS  Sem influência nos estudos realizados até hoje  VOLEK et al, JSCR, 1997;  OP’T EYNDE & HESPEL, MSSE, 2001.
  • 105. CREATINA - METABOLISMO  ↑ glicogênio muscular – sim – VOLEK & RAWSON, Nutrition, 2004.  ↑ ressíntese de PCr – sim – NELSON, et al, MSSE, 2001.
  • 106. CREATINA – RECURSO PARA O TREINAMENTO  Efeitos positivos – RAWSON, VOLEK. JSCR, 2003.
  • 107. CREATINA – ADAPTAÇÕES CENTRAIS  Creatina no cérebro - ↑ 3 a 8,7%;  ↓ fadiga mental – 8g/5d – WATANABE, 2002;  ↑ memória e inteligência – 5g/d/6 sem – RAE, 2003 (vegetarianos);  Ø capacidade cognitiva e psicomotora – 0,03g/kg/d/6sem – RAWSON, 2008.  Talvez a dose de 2,5g/d seja boa para o músculo, mas insuficiente para o cérebro.  Talvez mais efeitos em indivíduos deficientes.
  • 108. CREATINA  0,1g creatina + 0,3g whey: ingeridos 5 minutos antes e 5 minutos após (dose dividida);  ↑ massa magra;  ↑ força membros superiores;  ↓ catabolismo protéico;  ↓ reabsorção óssea;  Não houve aumento na eliminação de formaldeído (indicador de citotoxicidade).
  • 109. QUERCITINA  Fitoquímico naturalmente encontrado em muitos alimentos:  Vinho tinto,  Chá verde,  Cebolas,  Maçãs,  Vegetais folhosos.
  • 110. QUERCITINA  Ações:  Antioxidante (5x> vit. C),  Anti-inflamatória,  Antihistamínica,  Anti tumoral (especialmente de pulmão),  Parece contribuir para a biogênese mitrocondrial →↑ metabolismo oxidativo,  SNC – efeito similar ao da cafeína sem os UNCARIA – 14% QUERCETINA efeitos colaterais,
  • 111. QUERCITINA  Recomendação:  500-1000mg/dia  Contra- indicação:  Risco de sangramento por suas propriedades vasodilatadoras e de diminuição da viscosidade sanguínea. DAVIS, 2008. TALBOT, HUGHES, 2007. NIEMAN, 2008.
  • 112. QUERCITINA  EM ANIMAIS:  HOOD et al, 2006.  12,5mg/kg/d durante 7 dias:  Aumento na massa e capacidade mitocondrial do músculo esquelético e do cérebro mesmo em ratos sedentários: ↑ mRNA citrato sintase, ↑ citocromo C.  Efeitos perdidos após 7 dias de suspensão do uso. DAVIS, 2008. TALBOT, HUGHES, 2007. NIEMAN, 2008.
  • 113. QUERCITINA  EM HUMANOS:  7 dias de Q (1000mg):  Retardo na fadiga,  ↑ 3,9% VO2 máx,  ↑ 13% de endurance no ciclismo (cross over design),  Aumento de 4% na velocidade.  UTILIZAÇÃO – 2 doses 7am e 2 pm. DAVIS, 2008. ↓ PCR MACRAE, MEFFERD, 2006. TALBOT, HUGHES, 2007. NIEMAN, 2008. NIEMAN et al, 2007. NIEMAN, BISHOP, 2006.
  • 114. BCAA  Funções:  Anticatabólico (sem evidências);  Fadiga central (CHO);  Precursor de glutamina (grupo USP);  Necessidades:  LEU 14mg/kg  ILEU 10mg/kg  VAL 10mg/kg  Utilização:  6g/dia.
  • 115. GLUTAMINA  AA importante para a função imune;  Importante para o metabolismo protéico → anti catabólico → neutraliza os efeitos dos hormônios glicocorticóides.
  • 116. GLUTAMINA  Baixos níveis plasmáticos = overtraining;  Recomendação:  0,1 – 0,3g/kg;  0,6g/kg/ 5 dias – dose máxima segura.
  • 117. GLUTAMINA  Nenhuma evidência científica de que melhora a imunidade ou a massa magra!  Exceto em poucos artigos que avaliaram a glutamina em uso de corticosteróide exógeno em ratos e obtiveram uma melhor concentração de glicogênio muscular;  Saúde intestinal: OK! BURKE, 2007; ALBINO, 2004; TALBOT, HUGHES, 2007.
  • 118. CIWUJA  EFEITOS COLATERAIS: parece seguro (EBERLE,2000), mas não há estudos a longo prazo.  COI(?)  Único estudo encontrado: Florida State University 10 indivíduos treinados consumiram placebo ou 800mg de ENDUROX por 7 dias. Nenhum benefício foi encontrado: consumo de oxigênio, velocidade de trocas respiratórias.
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