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O circuito elétrico consiste no conjunto de componentes, 
constituído por um ou mais geradores, ligados de forma 
correta para alimentar os recetores elétricos. 
Os circuitos elétricos podem ter: 
› Fonte de alimentação ou gerador; 
› Condutores e isoladores elétricos; 
› Aparelhos de proteção, comando e corte; 
› Aparelhos de medição; 
› Recetores.
G – Gerador; 
F – Fusível ( dispositivo de 
proteção contra curto-circuito 
e sobrecargas) 
K – interruptor; 
V – voltímetro; 
A – Amperímetro; 
W – Wattímetro (medir 
potencia); 
Rv – Resistência variável; 
L – Lâmpada.
Considerando um circuito que contem uma bateria como fonte de energia 
(introduz uma força eletromotriz no circuito), uma carga (Resistência) e um 
interruptor, interligados por condutores elétricos.
Tal como está, o circuito elétrico diz-se “fechado”, 
permitindo a circulação de uma corrente elétrica; se existir 
um condutor partido, ou se o interruptor estiver aberto, 
diz-se que se trata de um circuito aberto.
Se estabelecermos uma ligação entre 
dois pontos (a vermelho) com um 
elemento condutor, provocamos uma 
corrente elétrica de intensidade muito 
elevada. Diz-se que provocamos um 
curto-circuito (resistência global do 
circuito quase nula). Por efeito desta 
corrente, podem ocorrer danos nos 
componentes do circuito se as 
proteções não atuarem (fusíveis, 
disjuntores, etc...)
Quando um gerador alimenta por exemplo uma torradeira, um televisor ou 
outro eletrodoméstico, estes são percorridos por uma determinada 
intensidade de corrente, sabe-se que, apesar de alimentados pela mesma 
tensão, a intensidade de corrente é diferente de recetor para recetor. 
Entende-se por recetores todo o equipamento que absorve energia elétrica, 
produzindo trabalho. Os recetores mais comuns são:
Iluminação – Lâmpadas; 
Aquecimento – Aquecedores, ferros de engomar, torradeiras, etc. 
Força motriz – maquina de lavar, aspiradores, ventoinhas, batedeiras, etc. 
Sinalização – Campainhas, buzinas, etc. 
Eletroquímicos – Pilhas e acumuladores
Cada aparelho (recetor) oferece uma oposição diferente à passagem dos 
eletrões (corrente elétrica). Esta oposição, maior ou menor, tem a ver com o 
material (condutor) do recetor e com as próprias dimensões (secção e 
comprimento) do mesmo material. 
A esta oposição do recetor à passagem dos eletrões dá-se o nome de 
Resistência Elétrica e é dada em ohm (Ω).
Quanto maior for a resistência elétrica do recetor, tanto menor será a 
intensidade da corrente I que o percorre. 
A resistência tem múltiplos e submúltiplos: Megaohm (MΩ), sendo 
1 MΩ = 1000 000 Ω = 106 Ω
Símbolos de resistências 
A Lei de Ohm é traduzida 
matematicamente pela seguinte 
equação:
A partir da expressão anterior da Lei de Ohm, podemos 
obter: 
푅 = 
푈 
퐼 
 I= 
푈 
푅 
 푈 = 푅. 퐼 
Assim, conhecendo o valor de R, podemos calcular os valores 
de I para diferentes valores de U aplicados ou podemos 
calcular os valores da tensão U aplicada ao recetor para 
diferentes valores de intensidade.
1. Uma resistência linear é percorrida por uma intensidade de 
0,3 A quando submetida a uma tensão de 24V. Calcule: 
a) O valor da resistência. 
R = 
푈 
퐼 
= 
24 
0,3 
= 80 
b) O valor da intensidade que ela absorveria se lhe 
aplicássemos uma tensão de 15V. 
퐼 = 
푈 
푅 
= 
15 
80 
= 0,19 A
2. Uma resistência elétrica absorve 3 A quando ligada a 230 V. 
Calcule o valor da tensão que lhe é aplicada quando ela 
absorve 1,2 A. 
푅 = 
푈 
퐼 
= 
230 
3 
= 76,7  
U = R * I = 76,7 * 1,2 = 92 v
3. Uma dada resistência de aquecimento de 50  é normalmente 
ligada a 230 V. Calcule o valor da resistência que deveria ser 
acrescentada de modo que ela absorvesse 3 A da rede. 
4. Um reóstato tem indicado na sua chapa de características os 
seguintes valores: 200  e 1,3 A. Calcule: 
a) A tensão máxima que se lhe pode aplicar. 
b) A intensidade que absorve, se lhe aplicarmos 120 V. 
c) O valor da tensão que se lhe deve aplicar para que ele absorva 0,4 A.
5. Uma dada resistência elétrica absorve 0,5 A. Ao 
aumentarmos a resistência total para 100 , esta passou a 
absorver 0,2 A. Calcule: 
a) A tensão aplicada. 
b) A resistência inicial.
Resistências de maiores dimensões como as bobinadas ou 
as resistências de cápsula cerâmica têm os seus valores de 
resistência e de tolerância impressos no seu corpo. As 
resistências menores, como as de carbono moldado ou as 
de película metálica, são geralmente demasiado pequenas 
para terem os valores impressos. Por isso, são geralmente 
cobertas por uma camada de epoxy ou dum material 
semelhante, no qual são impressas várias bandas coloridas 
de forma radial.
As bandas de cores permitem determinar o valor da 
resistência, da tolerância, do coeficiente de temperatura e, 
por vezes, da fiabilidade do componente. São sempre lidas a 
partir da esquerda, definindo-se a esquerda como o lado do 
componente que tiver uma banda mais próxima.
O código de cores varia conforme as resistências sejam 
normais ou de precisão: as resistências normais são 
codificadas com quatro bandas, ao passo que as de precisão 
são codificadas com base num código de cinco bandas.
Qual o valor das resistências cujas cores são: 
› Castanho, preto, vermelho? 
› Cinza, vermelho, castanho? 
› Laranja, branco, verde?
Dá o código de cores para os seguintes valores de 
resistência: 
› 1,8 K  
› 270  
› 56 K  
› 1 M 
Obtém os valores máximos e mínimos de resistências 
marcadas com as seguintes faixas: 
› Vermelho, vermelho, preto ----ouro 
› Amarelo, violeta, amarelo ---- prata
Geralmente uma fonte de tensão está ligada a várias 
resistências. O comportamento de uma associação de 
resistências será análogo ao de uma única resistência, que 
se designa por resistência equivalente. 
As resistências podem ser: 
› Série – tem apenas um terminal comum ou seja, um terminal de um 
deles está ligado a um só terminal do outro. 
› Paralelo – tem dois pontos em comum.
Num circuito em série existe somente um caminho para os 
eletrões, logo estes terão de percorrer todos os 
componentes constituintes deste. 
Num circuito em paralelo existem vários caminhos para os 
eletrões, a maior quantidade destes percorrerá o caminho 
com menos oposição.
A resistência equivalente ou resistência total no circuito em 
série é dada por: 
Rt = R1 + R2 + R3 + … + Rn 
A resistência equivalente ou resistência total no circuito em 
paralelo é dada por: 
1 
푅푡 
= 
1 
푅1 
+ 
1 
푅2 
+ 
1 
푅3 
+ … + 
1 
푅푛
Chama-se condensador a todo o sistema formado por dois 
condutores (armaduras) separadas por um isolante de 
pequena espessura (dielétrico). 
São elementos passivos que apresentam uma relação linear 
entre a variação de tensão e a corrente. Acumulam carga 
elétrica. A capacidade é a razão entre a carga acumulada e a 
tensão aos terminais do condensador.
A capacidade depende do tamanho e forma dos condutores e da 
sua localização mútua. No caso de um condensador de placas 
paralelas a capacidade é dada pela seguinte fórmula: 
퐶 = 
푄 
푈 
= 
퐶표푢푙표푚푏푠 
푉표푙푡푠 
= 퐹푎푟푎푑 
C – capacidade (Farad) 
Q – carga elétrica (C) 
U – tensão aplicada (V)
Calcule a carga acumulada num condensador de 1000 μF 
sendo a diferença de potencial entre os seus terminais de 50 
V. 
Q = 1000 x 10 -6 F x 50 V = 50000 μ C = 50 mC
É importante lembrar que os valores em múltiplos ou submúltiplos devem 
ser convertidos para a unidade, preferencialmente usando potências de 
dez. Assim, 1 μF equivale a 1 x 10-6 F. Os resultados podem ser 
apresentados em potências de dez ou em submúltiplos/múltiplos. As 
potências de dez dos submúltiplos do Farad são: 
› Microfarad - 1 μF = 1 x 10-6 F 
› Nanofarad - 1 nF = 1 x 10-9 F 
› Picofarad - 1 pF = 1 x 10-12 F
Os fatores que afetam a capacidade são: 
› a área das placas (armaduras); 
› a distância entre as placas (armaduras); 
› o tipo de dielétrico (isolante). 
Quanto maior for a área das placas, mais carga será 
acumulada para uma dada tensão; portanto, maior será a 
capacidade. Quanto mais isolante o meio for, mais cargas 
serão acumuladas e consequentemente maior será a 
capacidade.
Podemos então apresentar a seguinte fórmula para o cálculo da 
capacidade de um condensador de placas paralelas e idênticas, 
com dielétrico uniforme: 
퐶 = 
휀0 휀푟 퐴 
푑 
C é a capacidade em Farads 
휀0 é a constante dielétrica do vácuo, igual a 8,85 x 10-12 F/m (Farads por metro). 
휀r é a constante dielétrica relativa do material isolante (indica quantas vezes o material é mais 
isolante que o vácuo, logo não tem unidade). 
A é a área de cada placa (se forem idênticas e sobrepostas) ou a área comum às placas, em 
m2 (metros quadrados). 
d é distância entre as placas ou a espessura do isolante (dielétrico), em m (metros).
Mais uma vez, é importante destacar que, ao introduzir na 
fórmula, todos os valores têm de ser expressos na unidade, 
preferencialmente usando potências de dez.
Calcule a capacidade do condensador ilustrado a seguir, formado por 
placas idênticas com lado igual a 10 centímetros e dielétrico de uma folha 
de papel parafinado com meio milímetro de espessura. 
Lado l = 10 cm = 0,1 m 
A = 0,1 m x 0,1 m = 10 -2 m2 
Distância d = 0,5 mm = 0,5 x 10 -3 m 
C = 8,85 x 10 -2 F/m x 2,5 x 10 -2 m2/ 10 -3 m 
C = 221, 25 x 10 -12 F = 221,25 pF
As funções que pode desempenhar num circuito são as de 
bloqueio (da componente elétrica de um sinal), filtragem (de 
determinadas frequências), armazenamento de cargas 
elétricas, acoplamento ou desacoplamento (entre partes do 
circuito eletrónico), correção do fator de potência do circuito, 
eliminação de ruídos, etc.
Cerâmico – valores pequenos (até 1 μF), tensões elevadas, 
bom funcionamento
Poliéster – propriedades semelhantes aos cerâmicos e 
valores mais elevados (até 10 μF)
Eletrolítico– polarizados. Valores elevados mas de baixa 
precisão e estabilidade com a temperatura. Têm baixo 
desempenho.
Tântalo – polarizados. Maior capacidade volumétrica e 
melhor desempenho que os eletrolíticos. Baixas tensões. 
Dispendiosos.
퐶 = 
푄 
푈 
Série de valores básicos de condensadores (valores 
comerciais): 
10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82 
Os múltiplos e submúltiplos decimais destes valores básicos 
permitem encontrar os valores dos condensadores.
Exemplos: 
(para o número básico 10): 1pF – 10pF – 100pF – 1 nF – 10 nF – 
100 nF – 1 μF – 10 μF – 100 μF – 1000 μF 
(para o número básico 22): 2,2 pF – 22 pF – 220 pF – 2,2 nF – 22 
nF – 220 nF – 2,2 μF – 22 μF – 220 μF – 2200 μF 
(para o número básico 47): 4,7 pF – 47 pF – 470 pF – 4,7 nF – 47 
nF – 470 nF – 4,7 μF – 47 μF – 470 μF – 4700 μF
O código de cores para os condensadores é, em parte, 
semelhante ao código das resistências. A principal diferença 
são as unidades. Enquanto que nas resistências a unidade 
principal é o Ohm (), nos condensadores a unidade 
principal é o picoFarad (pF).
Exemplo: 
Se um condensador cerâmico tiver a 
sequência de cores: 
1ª Banda: Verde 
2ª Banda: Azul 
Multiplicador: Vermelho 
Tolerância: Verde 
Resultado: 
C = 56 x 102 pF = 5600 pF 
Tolerância = +- 5% 
Cmin = C + (C x Tolerância) = 5600 x 10- 
12 – (5600 x 10-12 x 0,05) = 5320 pF 
C max = C + (C x Tolerância) = 5600 x 10- 
12 + (5600 x 10-12 x 0,05) = 5880 pF
A marcação dos valores dos condensadores de menos de 10 
pF é feita usando na “terceira posição”, um algarismo “9”, 
cujo significado é dividir por 10 o número formado pelos dois 
algarismos anteriores. 
Exemplos para condensadores: 
› Inscrito no condensador: 479  47/10  4,7 pF 
› Inscrito no condensador: 159  15/10  1,5 pF
Qual o valor das capacidades dos condensadores: 
› 203M 
› 102F 
› 10KH 
› 11KK
O coeficiente de temperatura "TC" define a variação da 
capacidade dentro de uma determinada faixa de 
temperatura. O "TC" é normalmente expresso em % ou 
ppm/°C (partes por milhão / °C). É usado uma sequência de 
letras ou letras e números para representar os coeficientes. 
Observa o desenho abaixo.
Na tabela abaixo estão alguns coeficientes de temperatura e 
as tolerâncias que são muito utilizadas por diversos 
fabricantes de condensadores.
Outra forma de representar coeficientes de temperatura é 
mostrado abaixo. É usada em condensadores que se 
caracterizam pela alta capacidade por unidade de volume 
(dimensões reduzidas) devido a alta constante dielétrica.
Associação em paralelo 
Como em toda associação em paralelo, a tensão é a mesma em todos os seus 
ramos. Logo, cada condensador de uma associação em paralelo fica 
submetido à mesma tensão que é aplicada ao conjunto (V). 
V = V1 = V2 = V3 = ... = Vn
Sendo V1 a tensão no condensador C1, V2 a tensão no 
condensador C2 e Vn a tensão no condensador Cn (Cn é um 
condensador qualquer da associação, não importando quantos 
condensadores estejam associados). 
Já a capacidade equivalente de uma associação de 
condensadores em paralelo é a soma das capacidades 
individuais dos ramos. 
Ceq = C1 + C2 + C3 + ... + Cn
Sendo C1 a capacidade do primeiro condensador, C2 a 
capacidade do segundo condensador e Cn a capacidade de 
um condensador qualquer da associação, não importando 
quantos condensadores estejam associados. 
A carga em cada condensador da associação pode ser 
facilmente calculada pela equação Q = C x U, sendo C a 
capacidade desse condensador e U a tensão total, pois é a 
mesma em cada um.
A carga total da associação é a soma das cargas individuais 
dos condensadores e também pode ser calculada pelo produto 
da capacidade equivalente da associação pela tensão total. 
QTOTAL = Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn 
ou 
QTOTAL = Ceq x V
Associação em série 
A grandeza comum a todos os elementos de uma associação em série é a 
corrente. Como corrente é a quantidade de carga que atravessa o circuito (ou 
se acumula nos seus componentes, como no caso dos condensadores) por 
unidade de tempo, então é fácil perceber que a carga será a mesma em todos 
os condensadores da associação em série. 
QTOTAL = Q1 = Q2 = Q3 = ... = Qn
Sendo Q1 a carga no condensador C1, Q2 a carga no condensador C2 e Qn a 
carga no condensador Cn (Cn é um condensador qualquer da associação, não 
importando quantos condensadores estejam associados). 
Sabemos que na associação em série a tensão total é a soma das tensões 
individuais em seus componentes. Também sabemos que U = Q / C. Então, 
podemos escrever: 
UTOTAL = QT / Ceq = (QT / C1) + (QT / C2) + (QT / C3) + ... + (QT / Cn)
Colocando QT em evidência, vem: 
QT / Ceq = QT [(1 / C1) + (1 / C2) + (1 / C3) + … + (1 / Cn)] 
Dividindo os dois lados da equação por QT ela não se altera: 
1 / Ceq = (1 / C1) + (1 / C2) + (1 / C3) + … + (1 / Cn)
Logo, já temos o valor da capacidade equivalente da 
associação em série:
A tensão em qualquer condensador da associação em série 
pode ser obtida dividindo a carga total (que também é a carga 
individual, como já vimos) pela sua capacidade.
Num circuito formado por um condensador (C) em série com 
uma resistência(R) e uma fonte de tensão (E) haverá 
máxima circulação de corrente (I) no instante em que a fonte 
for ligada. Como sabemos, corrente elétrica é formada por 
cargas em movimento; essas cargas deslocam-se da fonte 
para o condensador e nele se acumulam. Pela equação 
anterior, à medida que a quantidade de carga no 
condensador aumenta, aumenta a tensão sobre ele.
Assim, a diferença de potencial entre o condensador e a 
fonte vai diminuindo e com ela a corrente, até a tensão se 
tornar igual à da fonte e a corrente nula, quando o 
condensador estará totalmente carregado. 
Desligando a fonte, o condensador permanece carregado 
por longo tempo, só perdendo carga pelo efeito da 
resistência de fuga.
Entretanto, se em vez da fonte for colocado um fio, o 
condensador perderá carga rapidamente, isto é, as cargas 
em excesso numa placa passarão para a outra placa, 
completando as cargas em falta e anulam-se. A corrente de 
descarga, então, vai no sentido oposto ao da carga e parte 
do máximo até zero, quando a tensão também chega a zero.
Carga do condensador Descarga do condensador
Todo esse processo está representado nos gráficos a seguir. 
Tensão 
Circulação 
de corrente
Observamos que as curvas são exponenciais, pelo efeito já 
mencionado de que as cargas já acumuladas no 
condensador tendem a repelir novas cargas. 
O tempo considerado para que o condensador se carregue 
totalmente ou se descarregue totalmente é igual a cinco 
vezes o produto da resistência pela capacidade. Esse 
produto é chamado de constante de tempo e representado 
pela letra grega (tau).
Na verdade, após 5RC a carga atinge 99.3% do valor 
máximo ou mínimo, mas isso é considerado como 100% 
para efeitos práticos, já que o limite somente será alcançado 
no infinito. 
A tensão máxima sobre o condensador, como sabemos, será 
aquela aplicada pelo circuito; no caso, a tensão da fonte (E). 
Já a corrente máxima, positiva ou negativa, é dada pela Lei 
de Ohm: Imax = E / R.
1) Calcule a capacidade de um condensador formado por 
duas placas idênticas de raio 1cm separadas por uma folha 
de mica com 0,1 mm de espessura. 
2) Calcule a carga acumulada em um condensador de 27 nF 
sendo a diferença de potencial entre os seus terminais de 
100 V. 
3) Calcule a tensão entre os terminais de um condensador 
de 300 pF carregado com 15 pC.
4) Calcule a capacidade equivalente entre os terminais A e B 
do circuito abaixo, bem como a carga acumulada no 
condensador de 40 nF e a tensão no condensador de 5 nF..
Apontamentos do professor Élvio Jesus 
José V.C. Matias. Eletricidade e Eletrónica – Cursos profissionais, Volume 1. 
Didática Editora 
Eng. Mario R. Cruzeiro. Lições de Eletrotecnia, Volume 1 
http://www.prof2000.pt/users/lpa - Lucínio Preza de Araújo 
http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/capacitor/assoc_condensadores/ 
http://pt.scribd.com/doc/7351630/Fundamentos-Da-Eletronica 
http://www.eletronica24h.com.br/Curso%20CA/aparte1/aulas/aula003.html 
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3 Eletrónica Fundamental - Noções básicas de eletricidade

  • 1.
  • 2. O circuito elétrico consiste no conjunto de componentes, constituído por um ou mais geradores, ligados de forma correta para alimentar os recetores elétricos. Os circuitos elétricos podem ter: › Fonte de alimentação ou gerador; › Condutores e isoladores elétricos; › Aparelhos de proteção, comando e corte; › Aparelhos de medição; › Recetores.
  • 3. G – Gerador; F – Fusível ( dispositivo de proteção contra curto-circuito e sobrecargas) K – interruptor; V – voltímetro; A – Amperímetro; W – Wattímetro (medir potencia); Rv – Resistência variável; L – Lâmpada.
  • 4. Considerando um circuito que contem uma bateria como fonte de energia (introduz uma força eletromotriz no circuito), uma carga (Resistência) e um interruptor, interligados por condutores elétricos.
  • 5. Tal como está, o circuito elétrico diz-se “fechado”, permitindo a circulação de uma corrente elétrica; se existir um condutor partido, ou se o interruptor estiver aberto, diz-se que se trata de um circuito aberto.
  • 6. Se estabelecermos uma ligação entre dois pontos (a vermelho) com um elemento condutor, provocamos uma corrente elétrica de intensidade muito elevada. Diz-se que provocamos um curto-circuito (resistência global do circuito quase nula). Por efeito desta corrente, podem ocorrer danos nos componentes do circuito se as proteções não atuarem (fusíveis, disjuntores, etc...)
  • 7. Quando um gerador alimenta por exemplo uma torradeira, um televisor ou outro eletrodoméstico, estes são percorridos por uma determinada intensidade de corrente, sabe-se que, apesar de alimentados pela mesma tensão, a intensidade de corrente é diferente de recetor para recetor. Entende-se por recetores todo o equipamento que absorve energia elétrica, produzindo trabalho. Os recetores mais comuns são:
  • 8. Iluminação – Lâmpadas; Aquecimento – Aquecedores, ferros de engomar, torradeiras, etc. Força motriz – maquina de lavar, aspiradores, ventoinhas, batedeiras, etc. Sinalização – Campainhas, buzinas, etc. Eletroquímicos – Pilhas e acumuladores
  • 9. Cada aparelho (recetor) oferece uma oposição diferente à passagem dos eletrões (corrente elétrica). Esta oposição, maior ou menor, tem a ver com o material (condutor) do recetor e com as próprias dimensões (secção e comprimento) do mesmo material. A esta oposição do recetor à passagem dos eletrões dá-se o nome de Resistência Elétrica e é dada em ohm (Ω).
  • 10. Quanto maior for a resistência elétrica do recetor, tanto menor será a intensidade da corrente I que o percorre. A resistência tem múltiplos e submúltiplos: Megaohm (MΩ), sendo 1 MΩ = 1000 000 Ω = 106 Ω
  • 11. Símbolos de resistências A Lei de Ohm é traduzida matematicamente pela seguinte equação:
  • 12. A partir da expressão anterior da Lei de Ohm, podemos obter: 푅 = 푈 퐼  I= 푈 푅  푈 = 푅. 퐼 Assim, conhecendo o valor de R, podemos calcular os valores de I para diferentes valores de U aplicados ou podemos calcular os valores da tensão U aplicada ao recetor para diferentes valores de intensidade.
  • 13. 1. Uma resistência linear é percorrida por uma intensidade de 0,3 A quando submetida a uma tensão de 24V. Calcule: a) O valor da resistência. R = 푈 퐼 = 24 0,3 = 80 
  • 14. b) O valor da intensidade que ela absorveria se lhe aplicássemos uma tensão de 15V. 퐼 = 푈 푅 = 15 80 = 0,19 A
  • 15. 2. Uma resistência elétrica absorve 3 A quando ligada a 230 V. Calcule o valor da tensão que lhe é aplicada quando ela absorve 1,2 A. 푅 = 푈 퐼 = 230 3 = 76,7  U = R * I = 76,7 * 1,2 = 92 v
  • 16. 3. Uma dada resistência de aquecimento de 50  é normalmente ligada a 230 V. Calcule o valor da resistência que deveria ser acrescentada de modo que ela absorvesse 3 A da rede. 4. Um reóstato tem indicado na sua chapa de características os seguintes valores: 200  e 1,3 A. Calcule: a) A tensão máxima que se lhe pode aplicar. b) A intensidade que absorve, se lhe aplicarmos 120 V. c) O valor da tensão que se lhe deve aplicar para que ele absorva 0,4 A.
  • 17. 5. Uma dada resistência elétrica absorve 0,5 A. Ao aumentarmos a resistência total para 100 , esta passou a absorver 0,2 A. Calcule: a) A tensão aplicada. b) A resistência inicial.
  • 18.
  • 19. Resistências de maiores dimensões como as bobinadas ou as resistências de cápsula cerâmica têm os seus valores de resistência e de tolerância impressos no seu corpo. As resistências menores, como as de carbono moldado ou as de película metálica, são geralmente demasiado pequenas para terem os valores impressos. Por isso, são geralmente cobertas por uma camada de epoxy ou dum material semelhante, no qual são impressas várias bandas coloridas de forma radial.
  • 20. As bandas de cores permitem determinar o valor da resistência, da tolerância, do coeficiente de temperatura e, por vezes, da fiabilidade do componente. São sempre lidas a partir da esquerda, definindo-se a esquerda como o lado do componente que tiver uma banda mais próxima.
  • 21. O código de cores varia conforme as resistências sejam normais ou de precisão: as resistências normais são codificadas com quatro bandas, ao passo que as de precisão são codificadas com base num código de cinco bandas.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Qual o valor das resistências cujas cores são: › Castanho, preto, vermelho? › Cinza, vermelho, castanho? › Laranja, branco, verde?
  • 26. Dá o código de cores para os seguintes valores de resistência: › 1,8 K  › 270  › 56 K  › 1 M 
  • 27. Obtém os valores máximos e mínimos de resistências marcadas com as seguintes faixas: › Vermelho, vermelho, preto ----ouro › Amarelo, violeta, amarelo ---- prata
  • 28. Geralmente uma fonte de tensão está ligada a várias resistências. O comportamento de uma associação de resistências será análogo ao de uma única resistência, que se designa por resistência equivalente. As resistências podem ser: › Série – tem apenas um terminal comum ou seja, um terminal de um deles está ligado a um só terminal do outro. › Paralelo – tem dois pontos em comum.
  • 29. Num circuito em série existe somente um caminho para os eletrões, logo estes terão de percorrer todos os componentes constituintes deste. Num circuito em paralelo existem vários caminhos para os eletrões, a maior quantidade destes percorrerá o caminho com menos oposição.
  • 30. A resistência equivalente ou resistência total no circuito em série é dada por: Rt = R1 + R2 + R3 + … + Rn A resistência equivalente ou resistência total no circuito em paralelo é dada por: 1 푅푡 = 1 푅1 + 1 푅2 + 1 푅3 + … + 1 푅푛
  • 31. Chama-se condensador a todo o sistema formado por dois condutores (armaduras) separadas por um isolante de pequena espessura (dielétrico). São elementos passivos que apresentam uma relação linear entre a variação de tensão e a corrente. Acumulam carga elétrica. A capacidade é a razão entre a carga acumulada e a tensão aos terminais do condensador.
  • 32.
  • 33. A capacidade depende do tamanho e forma dos condutores e da sua localização mútua. No caso de um condensador de placas paralelas a capacidade é dada pela seguinte fórmula: 퐶 = 푄 푈 = 퐶표푢푙표푚푏푠 푉표푙푡푠 = 퐹푎푟푎푑 C – capacidade (Farad) Q – carga elétrica (C) U – tensão aplicada (V)
  • 34. Calcule a carga acumulada num condensador de 1000 μF sendo a diferença de potencial entre os seus terminais de 50 V. Q = 1000 x 10 -6 F x 50 V = 50000 μ C = 50 mC
  • 35. É importante lembrar que os valores em múltiplos ou submúltiplos devem ser convertidos para a unidade, preferencialmente usando potências de dez. Assim, 1 μF equivale a 1 x 10-6 F. Os resultados podem ser apresentados em potências de dez ou em submúltiplos/múltiplos. As potências de dez dos submúltiplos do Farad são: › Microfarad - 1 μF = 1 x 10-6 F › Nanofarad - 1 nF = 1 x 10-9 F › Picofarad - 1 pF = 1 x 10-12 F
  • 36. Os fatores que afetam a capacidade são: › a área das placas (armaduras); › a distância entre as placas (armaduras); › o tipo de dielétrico (isolante). Quanto maior for a área das placas, mais carga será acumulada para uma dada tensão; portanto, maior será a capacidade. Quanto mais isolante o meio for, mais cargas serão acumuladas e consequentemente maior será a capacidade.
  • 37. Podemos então apresentar a seguinte fórmula para o cálculo da capacidade de um condensador de placas paralelas e idênticas, com dielétrico uniforme: 퐶 = 휀0 휀푟 퐴 푑 C é a capacidade em Farads 휀0 é a constante dielétrica do vácuo, igual a 8,85 x 10-12 F/m (Farads por metro). 휀r é a constante dielétrica relativa do material isolante (indica quantas vezes o material é mais isolante que o vácuo, logo não tem unidade). A é a área de cada placa (se forem idênticas e sobrepostas) ou a área comum às placas, em m2 (metros quadrados). d é distância entre as placas ou a espessura do isolante (dielétrico), em m (metros).
  • 38. Mais uma vez, é importante destacar que, ao introduzir na fórmula, todos os valores têm de ser expressos na unidade, preferencialmente usando potências de dez.
  • 39.
  • 40. Calcule a capacidade do condensador ilustrado a seguir, formado por placas idênticas com lado igual a 10 centímetros e dielétrico de uma folha de papel parafinado com meio milímetro de espessura. Lado l = 10 cm = 0,1 m A = 0,1 m x 0,1 m = 10 -2 m2 Distância d = 0,5 mm = 0,5 x 10 -3 m C = 8,85 x 10 -2 F/m x 2,5 x 10 -2 m2/ 10 -3 m C = 221, 25 x 10 -12 F = 221,25 pF
  • 41. As funções que pode desempenhar num circuito são as de bloqueio (da componente elétrica de um sinal), filtragem (de determinadas frequências), armazenamento de cargas elétricas, acoplamento ou desacoplamento (entre partes do circuito eletrónico), correção do fator de potência do circuito, eliminação de ruídos, etc.
  • 42. Cerâmico – valores pequenos (até 1 μF), tensões elevadas, bom funcionamento
  • 43. Poliéster – propriedades semelhantes aos cerâmicos e valores mais elevados (até 10 μF)
  • 44. Eletrolítico– polarizados. Valores elevados mas de baixa precisão e estabilidade com a temperatura. Têm baixo desempenho.
  • 45. Tântalo – polarizados. Maior capacidade volumétrica e melhor desempenho que os eletrolíticos. Baixas tensões. Dispendiosos.
  • 46. 퐶 = 푄 푈 Série de valores básicos de condensadores (valores comerciais): 10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82 Os múltiplos e submúltiplos decimais destes valores básicos permitem encontrar os valores dos condensadores.
  • 47. Exemplos: (para o número básico 10): 1pF – 10pF – 100pF – 1 nF – 10 nF – 100 nF – 1 μF – 10 μF – 100 μF – 1000 μF (para o número básico 22): 2,2 pF – 22 pF – 220 pF – 2,2 nF – 22 nF – 220 nF – 2,2 μF – 22 μF – 220 μF – 2200 μF (para o número básico 47): 4,7 pF – 47 pF – 470 pF – 4,7 nF – 47 nF – 470 nF – 4,7 μF – 47 μF – 470 μF – 4700 μF
  • 48. O código de cores para os condensadores é, em parte, semelhante ao código das resistências. A principal diferença são as unidades. Enquanto que nas resistências a unidade principal é o Ohm (), nos condensadores a unidade principal é o picoFarad (pF).
  • 49. Exemplo: Se um condensador cerâmico tiver a sequência de cores: 1ª Banda: Verde 2ª Banda: Azul Multiplicador: Vermelho Tolerância: Verde Resultado: C = 56 x 102 pF = 5600 pF Tolerância = +- 5% Cmin = C + (C x Tolerância) = 5600 x 10- 12 – (5600 x 10-12 x 0,05) = 5320 pF C max = C + (C x Tolerância) = 5600 x 10- 12 + (5600 x 10-12 x 0,05) = 5880 pF
  • 50.
  • 51. A marcação dos valores dos condensadores de menos de 10 pF é feita usando na “terceira posição”, um algarismo “9”, cujo significado é dividir por 10 o número formado pelos dois algarismos anteriores. Exemplos para condensadores: › Inscrito no condensador: 479  47/10  4,7 pF › Inscrito no condensador: 159  15/10  1,5 pF
  • 52.
  • 53. Qual o valor das capacidades dos condensadores: › 203M › 102F › 10KH › 11KK
  • 54. O coeficiente de temperatura "TC" define a variação da capacidade dentro de uma determinada faixa de temperatura. O "TC" é normalmente expresso em % ou ppm/°C (partes por milhão / °C). É usado uma sequência de letras ou letras e números para representar os coeficientes. Observa o desenho abaixo.
  • 55. Na tabela abaixo estão alguns coeficientes de temperatura e as tolerâncias que são muito utilizadas por diversos fabricantes de condensadores.
  • 56. Outra forma de representar coeficientes de temperatura é mostrado abaixo. É usada em condensadores que se caracterizam pela alta capacidade por unidade de volume (dimensões reduzidas) devido a alta constante dielétrica.
  • 57.
  • 58. Associação em paralelo Como em toda associação em paralelo, a tensão é a mesma em todos os seus ramos. Logo, cada condensador de uma associação em paralelo fica submetido à mesma tensão que é aplicada ao conjunto (V). V = V1 = V2 = V3 = ... = Vn
  • 59. Sendo V1 a tensão no condensador C1, V2 a tensão no condensador C2 e Vn a tensão no condensador Cn (Cn é um condensador qualquer da associação, não importando quantos condensadores estejam associados). Já a capacidade equivalente de uma associação de condensadores em paralelo é a soma das capacidades individuais dos ramos. Ceq = C1 + C2 + C3 + ... + Cn
  • 60. Sendo C1 a capacidade do primeiro condensador, C2 a capacidade do segundo condensador e Cn a capacidade de um condensador qualquer da associação, não importando quantos condensadores estejam associados. A carga em cada condensador da associação pode ser facilmente calculada pela equação Q = C x U, sendo C a capacidade desse condensador e U a tensão total, pois é a mesma em cada um.
  • 61. A carga total da associação é a soma das cargas individuais dos condensadores e também pode ser calculada pelo produto da capacidade equivalente da associação pela tensão total. QTOTAL = Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn ou QTOTAL = Ceq x V
  • 62. Associação em série A grandeza comum a todos os elementos de uma associação em série é a corrente. Como corrente é a quantidade de carga que atravessa o circuito (ou se acumula nos seus componentes, como no caso dos condensadores) por unidade de tempo, então é fácil perceber que a carga será a mesma em todos os condensadores da associação em série. QTOTAL = Q1 = Q2 = Q3 = ... = Qn
  • 63. Sendo Q1 a carga no condensador C1, Q2 a carga no condensador C2 e Qn a carga no condensador Cn (Cn é um condensador qualquer da associação, não importando quantos condensadores estejam associados). Sabemos que na associação em série a tensão total é a soma das tensões individuais em seus componentes. Também sabemos que U = Q / C. Então, podemos escrever: UTOTAL = QT / Ceq = (QT / C1) + (QT / C2) + (QT / C3) + ... + (QT / Cn)
  • 64. Colocando QT em evidência, vem: QT / Ceq = QT [(1 / C1) + (1 / C2) + (1 / C3) + … + (1 / Cn)] Dividindo os dois lados da equação por QT ela não se altera: 1 / Ceq = (1 / C1) + (1 / C2) + (1 / C3) + … + (1 / Cn)
  • 65. Logo, já temos o valor da capacidade equivalente da associação em série:
  • 66. A tensão em qualquer condensador da associação em série pode ser obtida dividindo a carga total (que também é a carga individual, como já vimos) pela sua capacidade.
  • 67. Num circuito formado por um condensador (C) em série com uma resistência(R) e uma fonte de tensão (E) haverá máxima circulação de corrente (I) no instante em que a fonte for ligada. Como sabemos, corrente elétrica é formada por cargas em movimento; essas cargas deslocam-se da fonte para o condensador e nele se acumulam. Pela equação anterior, à medida que a quantidade de carga no condensador aumenta, aumenta a tensão sobre ele.
  • 68. Assim, a diferença de potencial entre o condensador e a fonte vai diminuindo e com ela a corrente, até a tensão se tornar igual à da fonte e a corrente nula, quando o condensador estará totalmente carregado. Desligando a fonte, o condensador permanece carregado por longo tempo, só perdendo carga pelo efeito da resistência de fuga.
  • 69. Entretanto, se em vez da fonte for colocado um fio, o condensador perderá carga rapidamente, isto é, as cargas em excesso numa placa passarão para a outra placa, completando as cargas em falta e anulam-se. A corrente de descarga, então, vai no sentido oposto ao da carga e parte do máximo até zero, quando a tensão também chega a zero.
  • 70. Carga do condensador Descarga do condensador
  • 71. Todo esse processo está representado nos gráficos a seguir. Tensão Circulação de corrente
  • 72. Observamos que as curvas são exponenciais, pelo efeito já mencionado de que as cargas já acumuladas no condensador tendem a repelir novas cargas. O tempo considerado para que o condensador se carregue totalmente ou se descarregue totalmente é igual a cinco vezes o produto da resistência pela capacidade. Esse produto é chamado de constante de tempo e representado pela letra grega (tau).
  • 73. Na verdade, após 5RC a carga atinge 99.3% do valor máximo ou mínimo, mas isso é considerado como 100% para efeitos práticos, já que o limite somente será alcançado no infinito. A tensão máxima sobre o condensador, como sabemos, será aquela aplicada pelo circuito; no caso, a tensão da fonte (E). Já a corrente máxima, positiva ou negativa, é dada pela Lei de Ohm: Imax = E / R.
  • 74. 1) Calcule a capacidade de um condensador formado por duas placas idênticas de raio 1cm separadas por uma folha de mica com 0,1 mm de espessura. 2) Calcule a carga acumulada em um condensador de 27 nF sendo a diferença de potencial entre os seus terminais de 100 V. 3) Calcule a tensão entre os terminais de um condensador de 300 pF carregado com 15 pC.
  • 75. 4) Calcule a capacidade equivalente entre os terminais A e B do circuito abaixo, bem como a carga acumulada no condensador de 40 nF e a tensão no condensador de 5 nF..
  • 76. Apontamentos do professor Élvio Jesus José V.C. Matias. Eletricidade e Eletrónica – Cursos profissionais, Volume 1. Didática Editora Eng. Mario R. Cruzeiro. Lições de Eletrotecnia, Volume 1 http://www.prof2000.pt/users/lpa - Lucínio Preza de Araújo http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/capacitor/assoc_condensadores/ http://pt.scribd.com/doc/7351630/Fundamentos-Da-Eletronica http://www.eletronica24h.com.br/Curso%20CA/aparte1/aulas/aula003.html Http://essl.home.sapo.pt/Elementos/Condensadores.htm http://ivairsouza.com/capacitor1-site.html