Disponibilizamos o ficheiro powerpoint de suporte à apresentação “Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos costeiros brasileiros”, integrada no segundo painel do XIII Congresso da APLOP, realizado a 27 e 28 de Outubro de 2022, na Ilha do Sal (Cabo Verde).
Intervenção a cargo de José Renato Ribas Fialho, Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) do Brasil.
O segundo painel do congresso abordou o tema “Portos (Verdes) do Futuro - desafios e oportunidades”, tendo como moderador Ireneu Camacho, Presidente da ENAPOR (Portos de Cabo Verde).
A organização do congresso esteve a cargo da ENAPOR - Portos de Cabo Verde.
Tendo como epígrafe "Novos Desafios, Novas Oportunidades para os portos da Lusofonia", o programa estendeu-se por quatro painéis, a saber: Desenvolvimento de Negócio - Novas oportunidades para os portos; Portos (Verdes) do Futuro - desafios e oportunidades; O Direito Portuário nos Países da CPLP; Promoção e Estratégia de Internacionalização dos portos da CPLP.
Recorde-se que a APLOP (site oficial: https://aplop.org/) foi constituída em Maio de 2013, tendo como objectivos reforçar os laços de cooperação e aumentar as trocas comerciais entre os seus membros, estando integrados como associados nove países da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). De registar ainda a adesão de várias empresas de topo do universo marítimo-portuário português e além-fronteiras.
PLAYLIST COM TODOS OS VÍDEOS DO XIII CONGRESSO
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4. CONTEXTUALIZAÇÃO
1
As instalações portuárias, por estarem localizadas
nas zonas costeiras, são afetadas diretamente e
indiretamente por eventos extremos de:
Tempestades;
Precipitação;
Vendavais;
Ressacas;
Aumento do nível médio do mar;
Erosões costeiras e;
Inundações.
A intensificação desses eventos devido às
alterações do clima causará impactos e perdas
econômicas significativas ao setor, influenciando
a economia regional e o funcionamento das
cadeias de abastecimento global
Importância
econômica
dos portos
Representam
95% do
comércio
exterior em
peso do Brasil
14,2% do PIB
Nacional
Movimenta
em média 293
bilhões de
reais
5. CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Estudo desenvolvido no âmbito do Acordo de
Cooperação Técnica entre a Agência Nacional de
Transportes Aquaviários – Antaq e a GIZ,
contemplando dois eixos principais:
Eixo 1: levantamento das principais ameaças
climáticas, riscos e impactos da mudança do
clima nos principais portos públicos costeiros
do Brasil, produzindo um ranking dos portos
analisados sob maior risco climático atual e
para os anos de 2030 e 2050;
Eixo 2: elaboração de estudos customizados
para três portos selecionados a partir do
ranking climático.
A Antaq deve tutelar a prestação do
serviço adequado (eficiência,
segurança, conforto, regularidade,
pontualidade e modicidade nos fretes
e tarifa) aos usuários dos serviços
portuários conforme inciso II do art.
20 da Lei 10.233/2001
O estudo contou com a colaboração do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –
INPE no apoio técnico para definição da
abordagem metodológica aplicada na análise
de risco climático e foi executado pela
empresa WayCarbon com participação ativa
de representantes dos Portos Organizados e
dos técnicos da Antaq e GIZ.
6. Angra dos Reis ;
Aratu-Candeias;
Cabedelo;
Fortaleza;
Ilhéus;
Imbituba;
Itaguaí;
Itajaí;
Itaqui;
Natal;
Niterói;
21 PORTOS PÚBLICOS COSTEIROS
Paranaguá;
Recife;
Rio Grande;
Rio de Janeiro;
Salvador;
Santos;
São Francisco do Sul;
São Sebastião;
Suape;
Vitória.
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
8. OBJETIVOS
2
8
1. Identificar os impactos e riscos da mudança
do clima nos portos públicos da costa
brasileira e propor recomendações gerais de
medidas de adaptação;
2. Elaborar um ranking para identificar os 3
portos que serão selecionados para a 2ª fase
do estudo, seguindo os requisitos:
• Portos que estão sob maior risco climático;
• Portos com empreendimentos qualificados
no PPI; e
• Representação regional.
11. 11
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
RISCO
EXPOSIÇÃO
AMEAÇAS
VULNERABILIDADE
IPCC (2014)
3
Variedade de elementos, incluindo a
sensibilidade ou suceptibilidade a danos e a
falta de capacidade para adaptar.
Diz respeito a presença de pessoas, das
infraestruturas e operações ou de
ecossistemas que possam ser
adversamente afetadas.
Ocorrências potenciais de um
evento natural ou fisicamente
induzido, impacto físico ou
tendência a estes que podem
causar perda e danos.
17. RESULTADOS OBTIDOS - VENDAVAIS
CENÁRIOS DE
PROJEÇÕES:
1 modelo regional
CORDEX forçado por 6
modelos globais CMIP5
4.1
18. RESULTADOS OBTIDOS 16
4
Vendavais podem
ocasionar paralisação
das operações por
instabilidade nos
equipamentos ou
fechamento de
acesso aos portos.
4.1
21. RESULTADOS OBTIDOS 20
Tempestades podem
ocasionar
alagamentos nas
áreas portuárias,
deslizamentos e
paralização no acesso
ao porto e nas
operações portuárias
(principalmente na
operação de granéis
sólidos).
4.2
29. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO ESTRUTURAIS
SIGLA SIGNIFICADO
MO
Medida
operacional
PIP
Proposição de
investimentos
portuários
PRA
Proposição de
reorganização
de áreas
5
30. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO NÃO ESTRUTURAIS
SIGLA SIGNIFICADO
MO
Medida
operacional
MG
Medida de
gestão
PIP
Proposição de
investimentos
portuários
PRA
Proposição de
reorganização
de áreas
5
31. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
Exige esforço regulatório e de política pública sendo necessário definir quais as medidas mais
adequadas para cada porto e qual o nível de dificuldade para sua implementação;
No geral, poucos portos implementam tais medidas. As mais comuns são:
• Implementação de um monitoramento meteorológico contínuo próprio/Cooperação
com outras instituições;
• Abordagem da mudança do clima no plano estratégico do porto;
• Realização de reuniões para discutir a adaptação.
Nenhum porto relatou adotar seguros específicos relacionados aos impactos relativos a
eventos causados pela mudança do clima, medida essa com potencial de mitigar os impactos
financeiros desses eventos.
5
33. CONSIDERAÇÕES
6
Os estudos sobre os riscos climáticos e eficácia das medidas de adaptação são escassos. A
sistematização de dados sobre os impactos relativos a eventos climáticos são incipientes.
O setor portuário brasileiro já vem sentido os efeitos das mudanças do clima e com a intensificação
prevista para esses efeitos, os impactos sentidos serão cada vez mais severos, com potencial de
gerar uma série de prejuízos para os usuários dos portos e para economia nacional.
Atualmente, somente uma pequena parcela dos portos adota medidas que os tornem resilientes
às ameaças climáticas analisadas.
O presente estudo representa um passo para inclusão do tema resiliência climática do setor
portuário na agenda das autoridades públicas brasileiras. Os resultados apresentados têm o
potencial de subsidiar a consecução de políticas públicas nacionais sobre a adaptação da mudança
do clima no setor portuário, além de permitir uma regulação e fiscalização mais focalizadas
nessa importante temática.
35. CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS
7
EIXO 2
Estão sendo realizados estudos customizados para os portos de Santos, Rio Grande e
Aratu, com expectativa de conclusão até agosto de 2022.
Aratu/BA Santos/SP Rio Grande/RS
36. CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS
7
EIXO 2
Produto 1 – Levantamento do histórico de impactos associados ao clima e Análise
de Risco Climático
Produto 2 – Levantamento da probabilidade das ameaças climáticas
Produto 3 – Levantamento das infraestruturas portuárias e severidade das ameaças
climáticas em cada uma delas
O RISCO É O RESULTADO DA INTERAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DE AMEAÇAS CLIMÁTICAS, EXPOSIÇÃO E VULNERABILIDADE
Seleção do risco climático: Conforme explicado anteriormente, os riscos climáticos trabalhados foram selecionados por meio da revisão da bibliografia e das respostas dos portos no questionário.
Seleção do risco climático: Conforme explicado anteriormente, os riscos climáticos trabalhados foram selecionados por meio da revisão da bibliografia e das respostas dos portos no questionário.
Importante ressaltar que para a presente análise de risco climático a ameaça climática tempestade foi tratada considerando apenas o volume de chuva extrema. Isto é, as outras variáveis como ventos fortes, granizos e relâmpagos não foram consideradas na modelagem climática. Assim, ao observar os resultados para o indicador da ameaça climática tempestade, bem como o de exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa a essa ameaça, deve-se ter em mente que apenas a variável de precipitação foi considerada.
Importante ressaltar que para a presente análise de risco climático a ameaça climática tempestade foi tratada considerando apenas o volume de chuva extrema. Isto é, as outras variáveis como ventos fortes, granizos e relâmpagos não foram consideradas na modelagem climática. Assim, ao observar os resultados para o indicador da ameaça climática tempestade, bem como o de exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa a essa ameaça, deve-se ter em mente que apenas a variável de precipitação foi considerada.
Processo de classificação das medidas de adaptação após a revisão bibliográfica
Processo de classificação das medidas de adaptação após a revisão bibliográfica
Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
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