SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 40
@ANTAQ_oficial
Linkedin.com/company/antaq
ANTAQ.oficial @antaq_oficial CanalANTAQ
José Renato Ribas Fialho
Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade
2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Setor Portuário Brasileiro
36
203
44
4Instalações de Turismo
Portos
Organizados
Terminais de Uso
Privado
Estações de Transbordo de Carga
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
As instalações portuárias, por estarem localizadas
nas zonas costeiras, são afetadas diretamente e
indiretamente por eventos extremos de:
 Tempestades;
 Precipitação;
 Vendavais;
 Ressacas;
 Aumento do nível médio do mar;
 Erosões costeiras e;
 Inundações.
A intensificação desses eventos devido às
alterações do clima causará impactos e perdas
econômicas significativas ao setor, influenciando
a economia regional e o funcionamento das
cadeias de abastecimento global
Importância
econômica
dos portos
Representam
95% do
comércio
exterior em
peso do Brasil
14,2% do PIB
Nacional
Movimenta
em média 293
bilhões de
reais
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
Estudo desenvolvido no âmbito do Acordo de
Cooperação Técnica entre a Agência Nacional de
Transportes Aquaviários – Antaq e a GIZ,
contemplando dois eixos principais:
 Eixo 1: levantamento das principais ameaças
climáticas, riscos e impactos da mudança do
clima nos principais portos públicos costeiros
do Brasil, produzindo um ranking dos portos
analisados sob maior risco climático atual e
para os anos de 2030 e 2050;
 Eixo 2: elaboração de estudos customizados
para três portos selecionados a partir do
ranking climático.
A Antaq deve tutelar a prestação do
serviço adequado (eficiência,
segurança, conforto, regularidade,
pontualidade e modicidade nos fretes
e tarifa) aos usuários dos serviços
portuários conforme inciso II do art.
20 da Lei 10.233/2001
O estudo contou com a colaboração do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –
INPE no apoio técnico para definição da
abordagem metodológica aplicada na análise
de risco climático e foi executado pela
empresa WayCarbon com participação ativa
de representantes dos Portos Organizados e
dos técnicos da Antaq e GIZ.
 Angra dos Reis ;
 Aratu-Candeias;
 Cabedelo;
 Fortaleza;
 Ilhéus;
 Imbituba;
 Itaguaí;
 Itajaí;
 Itaqui;
 Natal;
 Niterói;
21 PORTOS PÚBLICOS COSTEIROS
 Paranaguá;
 Recife;
 Rio Grande;
 Rio de Janeiro;
 Salvador;
 Santos;
 São Francisco do Sul;
 São Sebastião;
 Suape;
 Vitória.
CONTEXTUALIZAÇÃO
1
7
2. OBJETIVOS
OBJETIVOS
2
8
1. Identificar os impactos e riscos da mudança
do clima nos portos públicos da costa
brasileira e propor recomendações gerais de
medidas de adaptação;
2. Elaborar um ranking para identificar os 3
portos que serão selecionados para a 2ª fase
do estudo, seguindo os requisitos:
• Portos que estão sob maior risco climático;
• Portos com empreendimentos qualificados
no PPI; e
• Representação regional.
METODOLOGIA
9
3. METODOLOGIA
METODOLOGIA
3
11
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
RISCO
EXPOSIÇÃO
AMEAÇAS
VULNERABILIDADE
IPCC (2014)
3
Variedade de elementos, incluindo a
sensibilidade ou suceptibilidade a danos e a
falta de capacidade para adaptar.
Diz respeito a presença de pessoas, das
infraestruturas e operações ou de
ecossistemas que possam ser
adversamente afetadas.
Ocorrências potenciais de um
evento natural ou fisicamente
induzido, impacto físico ou
tendência a estes que podem
causar perda e danos.
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
3
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
AMEAÇAS CLIMÁTICAS SELECIONADAS
TEMPESTADES
VENDAVAIS AUMENTO DO
NÍVEL DO MAR
3
4. RESULTADOS OBTIDOS
4.1 VENDAVAIS
4.1 METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
RESULTADOS OBTIDOS - VENDAVAIS
CENÁRIOS DE
PROJEÇÕES:
1 modelo regional
CORDEX forçado por 6
modelos globais CMIP5
4.1
RESULTADOS OBTIDOS 16
4
Vendavais podem
ocasionar paralisação
das operações por
instabilidade nos
equipamentos ou
fechamento de
acesso aos portos.
4.1
4.2 TEMPESTADES
RESULTADOS OBTIDOS - TEMPESTADES
4.2
RESULTADOS OBTIDOS 20
Tempestades podem
ocasionar
alagamentos nas
áreas portuárias,
deslizamentos e
paralização no acesso
ao porto e nas
operações portuárias
(principalmente na
operação de granéis
sólidos).
4.2
4.3 AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
4.3
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 24
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 24
RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
Porto de Aratu
Porto de Ilhéus
Porto de Salvador
4.3
Fonte: Modelo de elevação digital “CoastalDEM” da Plataforma Climate Central – SRTM/NASA
Mancha de inundação Mancha de inundação
Mancha de inundação
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 25
© I Care - 2021 - Tous droits réservés 25
RESULTADOS OBTIDOS – INDICADOR PARA AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
4.3
Fonte: Modelo de elevação digital
“CoastalDEM” da Plataforma Climate
Central – SRTM/NASA
RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
4.3
RESULTADOS OBTIDOS 26
ANM pode
eventualmente
aumentar o nível de
ressacas nos portos e
colapsar
infraestruturas de
proteção e
acostagem.
4.3
5. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO ESTRUTURAIS
SIGLA SIGNIFICADO
MO
Medida
operacional
PIP
Proposição de
investimentos
portuários
PRA
Proposição de
reorganização
de áreas
5
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO NÃO ESTRUTURAIS
SIGLA SIGNIFICADO
MO
Medida
operacional
MG
Medida de
gestão
PIP
Proposição de
investimentos
portuários
PRA
Proposição de
reorganização
de áreas
5
MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
 Exige esforço regulatório e de política pública sendo necessário definir quais as medidas mais
adequadas para cada porto e qual o nível de dificuldade para sua implementação;
 No geral, poucos portos implementam tais medidas. As mais comuns são:
• Implementação de um monitoramento meteorológico contínuo próprio/Cooperação
com outras instituições;
• Abordagem da mudança do clima no plano estratégico do porto;
• Realização de reuniões para discutir a adaptação.
 Nenhum porto relatou adotar seguros específicos relacionados aos impactos relativos a
eventos causados pela mudança do clima, medida essa com potencial de mitigar os impactos
financeiros desses eventos.
5
6. CONSIDERAÇÕES
CONSIDERAÇÕES
6
 Os estudos sobre os riscos climáticos e eficácia das medidas de adaptação são escassos. A
sistematização de dados sobre os impactos relativos a eventos climáticos são incipientes.
 O setor portuário brasileiro já vem sentido os efeitos das mudanças do clima e com a intensificação
prevista para esses efeitos, os impactos sentidos serão cada vez mais severos, com potencial de
gerar uma série de prejuízos para os usuários dos portos e para economia nacional.
 Atualmente, somente uma pequena parcela dos portos adota medidas que os tornem resilientes
às ameaças climáticas analisadas.
 O presente estudo representa um passo para inclusão do tema resiliência climática do setor
portuário na agenda das autoridades públicas brasileiras. Os resultados apresentados têm o
potencial de subsidiar a consecução de políticas públicas nacionais sobre a adaptação da mudança
do clima no setor portuário, além de permitir uma regulação e fiscalização mais focalizadas
nessa importante temática.
7. PRÓXIMOS ESTUDOS
CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS
7
EIXO 2
 Estão sendo realizados estudos customizados para os portos de Santos, Rio Grande e
Aratu, com expectativa de conclusão até agosto de 2022.
Aratu/BA Santos/SP Rio Grande/RS
CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS
7
EIXO 2
 Produto 1 – Levantamento do histórico de impactos associados ao clima e Análise
de Risco Climático
 Produto 2 – Levantamento da probabilidade das ameaças climáticas
 Produto 3 – Levantamento das infraestruturas portuárias e severidade das ameaças
climáticas em cada uma delas
8. PRODRUTOS
PRODUTOS
8
https://www.gov.br/antaq/pt-br/central-de-conteudos/estudos-e-pesquisas-da-antaq-1
PRODUTOS
8
https://sistema.adaptabrasil.mcti.gov.br/
Plataforma com Índices e Indicadores
de risco de impactos das mudanças
climáticas no Brasil:
• Recursos Hídricos
• Segurança Alimentar
• Segurança Energética
• Saúde
• Infraestrutura Portuária
OBRIGADO!
José Renato Ribas Fialho – ANTAQ
Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade
jose.fialho@antaq.gov.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Turismo ambiental.pptx
Turismo ambiental.pptxTurismo ambiental.pptx
Turismo ambiental.pptxRitaMag2
 
Seagro(GO) José Manoel agronegócio goiano 2014
Seagro(GO) José Manoel   agronegócio goiano 2014Seagro(GO) José Manoel   agronegócio goiano 2014
Seagro(GO) José Manoel agronegócio goiano 2014Vonivar Campos
 
Minicurso de Introdução ao QGIS
Minicurso de Introdução ao QGISMinicurso de Introdução ao QGIS
Minicurso de Introdução ao QGISAnderson Medeiros
 
Categorias de análise da geografia
Categorias de análise da geografiaCategorias de análise da geografia
Categorias de análise da geografiaRoberta Sumar
 
abelhas meliponeas do nordeste
abelhas meliponeas do nordesteabelhas meliponeas do nordeste
abelhas meliponeas do nordesteLenildo Araujo
 
Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução TeóricaSensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução TeóricaVitor Vieira Vasconcelos
 
Cartilha quintal-produtivo-formatada
Cartilha quintal-produtivo-formatadaCartilha quintal-produtivo-formatada
Cartilha quintal-produtivo-formatadaEmlur
 
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e GeoprocessamentoSensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e GeoprocessamentoAline Souza
 
Ciclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de PrecisãoCiclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de Precisãofernandoazevedo1234
 
Formas de representar a superfície da terra
Formas de representar a superfície da terraFormas de representar a superfície da terra
Formas de representar a superfície da terraGeografias Geo
 
desenvolvimento sustentavel do turismo
 desenvolvimento sustentavel do turismo  desenvolvimento sustentavel do turismo
desenvolvimento sustentavel do turismo Karlla Costa
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remotoGeagra UFG
 

Was ist angesagt? (20)

Agricultura de Precisão - Gerenciando Informações
Agricultura de Precisão - Gerenciando InformaçõesAgricultura de Precisão - Gerenciando Informações
Agricultura de Precisão - Gerenciando Informações
 
Turismo ambiental.pptx
Turismo ambiental.pptxTurismo ambiental.pptx
Turismo ambiental.pptx
 
Seagro(GO) José Manoel agronegócio goiano 2014
Seagro(GO) José Manoel   agronegócio goiano 2014Seagro(GO) José Manoel   agronegócio goiano 2014
Seagro(GO) José Manoel agronegócio goiano 2014
 
Minicurso de Introdução ao QGIS
Minicurso de Introdução ao QGISMinicurso de Introdução ao QGIS
Minicurso de Introdução ao QGIS
 
Categorias de análise da geografia
Categorias de análise da geografiaCategorias de análise da geografia
Categorias de análise da geografia
 
abelhas meliponeas do nordeste
abelhas meliponeas do nordesteabelhas meliponeas do nordeste
abelhas meliponeas do nordeste
 
Introdução ao Agronegocio
Introdução ao AgronegocioIntrodução ao Agronegocio
Introdução ao Agronegocio
 
Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução TeóricaSensoriamento Remoto - Introdução Teórica
Sensoriamento Remoto - Introdução Teórica
 
Geoprocessamento
Geoprocessamento Geoprocessamento
Geoprocessamento
 
Cartilha quintal-produtivo-formatada
Cartilha quintal-produtivo-formatadaCartilha quintal-produtivo-formatada
Cartilha quintal-produtivo-formatada
 
Aula 01 Elementos da orientação (Sistema Anglo)
Aula 01   Elementos da orientação (Sistema Anglo)Aula 01   Elementos da orientação (Sistema Anglo)
Aula 01 Elementos da orientação (Sistema Anglo)
 
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e GeoprocessamentoSensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
 
Ciclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de PrecisãoCiclo da Agricultura de Precisão
Ciclo da Agricultura de Precisão
 
Aula 1 Fundamentos do Sensoriamento Remoto
Aula 1 Fundamentos do Sensoriamento RemotoAula 1 Fundamentos do Sensoriamento Remoto
Aula 1 Fundamentos do Sensoriamento Remoto
 
Aula 01 introdução à cartografia
Aula 01   introdução à cartografiaAula 01   introdução à cartografia
Aula 01 introdução à cartografia
 
Formas de representar a superfície da terra
Formas de representar a superfície da terraFormas de representar a superfície da terra
Formas de representar a superfície da terra
 
desenvolvimento sustentavel do turismo
 desenvolvimento sustentavel do turismo  desenvolvimento sustentavel do turismo
desenvolvimento sustentavel do turismo
 
AGROECOLOGIA
AGROECOLOGIAAGROECOLOGIA
AGROECOLOGIA
 
Caminhos do cerrado
Caminhos do cerradoCaminhos do cerrado
Caminhos do cerrado
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remoto
 

Ähnlich wie Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos costeiros brasileiros

WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto Carneiro
WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto CarneiroWORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto Carneiro
WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto Carneiroportodeaveiro
 
As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...
As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...
As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...Cláudio Carneiro
 
Porto Sul relatorio_rima
Porto Sul relatorio_rimaPorto Sul relatorio_rima
Porto Sul relatorio_rimaGgCouto
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?Pablo Cotsifis
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASILINVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASILPablo Cotsifis
 
IDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados Brasil
IDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados BrasilIDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados Brasil
IDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados BrasilMúcio Paz
 
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020Cláudio Carneiro
 
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020Cláudio Carneiro
 
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana -   Eliane PovedaApresentação Lições de Mariana -   Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Povedapaulooficinadotexto
 
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012Sistema FIEB
 
A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...
A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...
A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...Leandro Carelli Barreto
 
Acquario Ceará - EIA/RIMA
Acquario Ceará - EIA/RIMAAcquario Ceará - EIA/RIMA
Acquario Ceará - EIA/RIMAAndréa Saraiva
 
A petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentável
A petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentávelA petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentável
A petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentávelFernando Alcoforado
 
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente moritzfritzke
 
Cenário naval e offshore no rs
Cenário naval e offshore no rsCenário naval e offshore no rs
Cenário naval e offshore no rsglenmilanez
 

Ähnlich wie Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos costeiros brasileiros (20)

WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto Carneiro
WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto CarneiroWORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto Carneiro
WORKSHOP “GESTÃO DE DRAGAGENS” – Ernesto Carneiro
 
As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...
As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...
As Águas de Lastro e os desafios colocados à Gestão Ambiental das Actividade ...
 
Rima final-06 09-2011_itc
Rima final-06 09-2011_itcRima final-06 09-2011_itc
Rima final-06 09-2011_itc
 
Porto Sul relatorio_rima
Porto Sul relatorio_rimaPorto Sul relatorio_rima
Porto Sul relatorio_rima
 
Revista APS N.º 74 - Abril 2018
Revista APS N.º 74 - Abril 2018Revista APS N.º 74 - Abril 2018
Revista APS N.º 74 - Abril 2018
 
Revista APS N.º 80 – Dezembro 2020
Revista APS N.º 80 – Dezembro 2020Revista APS N.º 80 – Dezembro 2020
Revista APS N.º 80 – Dezembro 2020
 
Livreto licenciamento ambiental
Livreto licenciamento ambientalLivreto licenciamento ambiental
Livreto licenciamento ambiental
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASILINVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
 
IDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados Brasil
IDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados BrasilIDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados Brasil
IDA - Índice de Desempenho Ambiental para portos Organizados Brasil
 
Ida
IdaIda
Ida
 
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
 
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
Estratégia Nacional para o MAR 2013 - 2020
 
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana -   Eliane PovedaApresentação Lições de Mariana -   Eliane Poveda
Apresentação Lições de Mariana - Eliane Poveda
 
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
 
A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...
A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...
A Relevância do Brasil e seus diferenciais e deficiências para competir em um...
 
Acquario Ceará - EIA/RIMA
Acquario Ceará - EIA/RIMAAcquario Ceará - EIA/RIMA
Acquario Ceará - EIA/RIMA
 
A petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentável
A petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentávelA petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentável
A petrobrás e a falácia de sua política de desenvolvimento sustentável
 
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
Pesquisa sobre Prevenção, Tecnologias e Efeitos - Enchente
 
Cenário naval e offshore no rs
Cenário naval e offshore no rsCenário naval e offshore no rs
Cenário naval e offshore no rs
 

Mehr von aplop

Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]
Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]
Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]aplop
 
Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]
Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]
Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]aplop
 
O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]
O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]
O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]aplop
 
Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]
Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]
Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]aplop
 
Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...
Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...
Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...aplop
 
Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...
Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...
Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...aplop
 
A estratégia do Porto de Maputo e a integração global logística
A estratégia do Porto de Maputo e a integração global logísticaA estratégia do Porto de Maputo e a integração global logística
A estratégia do Porto de Maputo e a integração global logísticaaplop
 
Janela Única Logística dos portos portugueses
Janela Única Logística dos portos portuguesesJanela Única Logística dos portos portugueses
Janela Única Logística dos portos portuguesesaplop
 
Direito portuário nos países membros da APLOP
Direito portuário nos países membros da APLOPDireito portuário nos países membros da APLOP
Direito portuário nos países membros da APLOPaplop
 
Os Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique
Os Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de MoçambiqueOs Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique
Os Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambiqueaplop
 
O Sector Portuário em Marrocos – Governança e Estratégia
O Sector Portuário em Marrocos – Governança e EstratégiaO Sector Portuário em Marrocos – Governança e Estratégia
O Sector Portuário em Marrocos – Governança e Estratégiaaplop
 
O Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do Brasil
O Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do BrasilO Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do Brasil
O Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do Brasilaplop
 
Novo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo Verde
Novo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo VerdeNovo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo Verde
Novo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo Verdeaplop
 
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da EuropaPorto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europaaplop
 
Portugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófono
Portugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófonoPortugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófono
Portugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófonoaplop
 
SHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e Incertezas
SHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e IncertezasSHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e Incertezas
SHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e Incertezasaplop
 
A JUL - Janela Única Logística
A JUL - Janela Única LogísticaA JUL - Janela Única Logística
A JUL - Janela Única Logísticaaplop
 
Exportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLP
Exportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLPExportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLP
Exportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLPaplop
 
INVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESES
INVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESESINVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESES
INVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESESaplop
 
O Sistema Portuário em Marrocos
O Sistema Portuário em MarrocosO Sistema Portuário em Marrocos
O Sistema Portuário em Marrocosaplop
 

Mehr von aplop (20)

Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]
Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]
Direito Portuário e Marítimo – Trabalho Portuário [Guilherme Dray]
 
Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]
Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]
Direito das Concessões e Licenças Portuárias – O Caso dos TUP [Murillo Barbosa]
 
O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]
O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]
O Direito das Concessões e Licenças Portuárias em Angola [Neusa Nascimento]
 
Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]
Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]
Concessões de Licenças Portuárias [Amadeu Rocha]
 
Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...
Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...
Portos Timorenses - O desenvolvimento do Projecto de PPP do Porto da Baía de ...
 
Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...
Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...
Portos Brasileiros – Porto do Suape - Estratégia de Crescimento do Porto do S...
 
A estratégia do Porto de Maputo e a integração global logística
A estratégia do Porto de Maputo e a integração global logísticaA estratégia do Porto de Maputo e a integração global logística
A estratégia do Porto de Maputo e a integração global logística
 
Janela Única Logística dos portos portugueses
Janela Única Logística dos portos portuguesesJanela Única Logística dos portos portugueses
Janela Única Logística dos portos portugueses
 
Direito portuário nos países membros da APLOP
Direito portuário nos países membros da APLOPDireito portuário nos países membros da APLOP
Direito portuário nos países membros da APLOP
 
Os Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique
Os Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de MoçambiqueOs Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique
Os Novos Desafios para os Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique
 
O Sector Portuário em Marrocos – Governança e Estratégia
O Sector Portuário em Marrocos – Governança e EstratégiaO Sector Portuário em Marrocos – Governança e Estratégia
O Sector Portuário em Marrocos – Governança e Estratégia
 
O Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do Brasil
O Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do BrasilO Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do Brasil
O Porto de Itaqui – O porto da região centro-norte do Brasil
 
Novo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo Verde
Novo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo VerdeNovo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo Verde
Novo Terminal de Cruzeiros do Mindelo – Cabo Verde
 
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da EuropaPorto de Sines - Porta Atlântica da Europa
Porto de Sines - Porta Atlântica da Europa
 
Portugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófono
Portugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófonoPortugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófono
Portugal: Novos desafios na formação marítima e portuária no espaço lusófono
 
SHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e Incertezas
SHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e IncertezasSHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e Incertezas
SHIPPING – Momentos de Interessantes Tendências e Incertezas
 
A JUL - Janela Única Logística
A JUL - Janela Única LogísticaA JUL - Janela Única Logística
A JUL - Janela Única Logística
 
Exportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLP
Exportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLPExportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLP
Exportações do Brasil e oportunidades para os portos da CPLP
 
INVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESES
INVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESESINVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESES
INVESTIMENTO NOS PORTOS PORTUGUESES
 
O Sistema Portuário em Marrocos
O Sistema Portuário em MarrocosO Sistema Portuário em Marrocos
O Sistema Portuário em Marrocos
 

Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos costeiros brasileiros

  • 1. @ANTAQ_oficial Linkedin.com/company/antaq ANTAQ.oficial @antaq_oficial CanalANTAQ José Renato Ribas Fialho Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade
  • 3. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 Setor Portuário Brasileiro 36 203 44 4Instalações de Turismo Portos Organizados Terminais de Uso Privado Estações de Transbordo de Carga
  • 4. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 As instalações portuárias, por estarem localizadas nas zonas costeiras, são afetadas diretamente e indiretamente por eventos extremos de:  Tempestades;  Precipitação;  Vendavais;  Ressacas;  Aumento do nível médio do mar;  Erosões costeiras e;  Inundações. A intensificação desses eventos devido às alterações do clima causará impactos e perdas econômicas significativas ao setor, influenciando a economia regional e o funcionamento das cadeias de abastecimento global Importância econômica dos portos Representam 95% do comércio exterior em peso do Brasil 14,2% do PIB Nacional Movimenta em média 293 bilhões de reais
  • 5. CONTEXTUALIZAÇÃO 1 Estudo desenvolvido no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica entre a Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq e a GIZ, contemplando dois eixos principais:  Eixo 1: levantamento das principais ameaças climáticas, riscos e impactos da mudança do clima nos principais portos públicos costeiros do Brasil, produzindo um ranking dos portos analisados sob maior risco climático atual e para os anos de 2030 e 2050;  Eixo 2: elaboração de estudos customizados para três portos selecionados a partir do ranking climático. A Antaq deve tutelar a prestação do serviço adequado (eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade nos fretes e tarifa) aos usuários dos serviços portuários conforme inciso II do art. 20 da Lei 10.233/2001 O estudo contou com a colaboração do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE no apoio técnico para definição da abordagem metodológica aplicada na análise de risco climático e foi executado pela empresa WayCarbon com participação ativa de representantes dos Portos Organizados e dos técnicos da Antaq e GIZ.
  • 6.  Angra dos Reis ;  Aratu-Candeias;  Cabedelo;  Fortaleza;  Ilhéus;  Imbituba;  Itaguaí;  Itajaí;  Itaqui;  Natal;  Niterói; 21 PORTOS PÚBLICOS COSTEIROS  Paranaguá;  Recife;  Rio Grande;  Rio de Janeiro;  Salvador;  Santos;  São Francisco do Sul;  São Sebastião;  Suape;  Vitória. CONTEXTUALIZAÇÃO 1
  • 8. OBJETIVOS 2 8 1. Identificar os impactos e riscos da mudança do clima nos portos públicos da costa brasileira e propor recomendações gerais de medidas de adaptação; 2. Elaborar um ranking para identificar os 3 portos que serão selecionados para a 2ª fase do estudo, seguindo os requisitos: • Portos que estão sob maior risco climático; • Portos com empreendimentos qualificados no PPI; e • Representação regional.
  • 11. 11 METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO RISCO EXPOSIÇÃO AMEAÇAS VULNERABILIDADE IPCC (2014) 3 Variedade de elementos, incluindo a sensibilidade ou suceptibilidade a danos e a falta de capacidade para adaptar. Diz respeito a presença de pessoas, das infraestruturas e operações ou de ecossistemas que possam ser adversamente afetadas. Ocorrências potenciais de um evento natural ou fisicamente induzido, impacto físico ou tendência a estes que podem causar perda e danos.
  • 12. METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO 3
  • 13. METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO AMEAÇAS CLIMÁTICAS SELECIONADAS TEMPESTADES VENDAVAIS AUMENTO DO NÍVEL DO MAR 3
  • 16. 4.1 METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO
  • 17. RESULTADOS OBTIDOS - VENDAVAIS CENÁRIOS DE PROJEÇÕES: 1 modelo regional CORDEX forçado por 6 modelos globais CMIP5 4.1
  • 18. RESULTADOS OBTIDOS 16 4 Vendavais podem ocasionar paralisação das operações por instabilidade nos equipamentos ou fechamento de acesso aos portos. 4.1
  • 20. RESULTADOS OBTIDOS - TEMPESTADES 4.2
  • 21. RESULTADOS OBTIDOS 20 Tempestades podem ocasionar alagamentos nas áreas portuárias, deslizamentos e paralização no acesso ao porto e nas operações portuárias (principalmente na operação de granéis sólidos). 4.2
  • 22. 4.3 AUMENTO DO NÍVEL DO MAR
  • 23. METODOLOGIA DO RISCO CLIMÁTICO 4.3
  • 24. © I Care - 2021 - Tous droits réservés 24 © I Care - 2021 - Tous droits réservés 24 RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR Porto de Aratu Porto de Ilhéus Porto de Salvador 4.3 Fonte: Modelo de elevação digital “CoastalDEM” da Plataforma Climate Central – SRTM/NASA Mancha de inundação Mancha de inundação Mancha de inundação
  • 25. © I Care - 2021 - Tous droits réservés 25 © I Care - 2021 - Tous droits réservés 25 RESULTADOS OBTIDOS – INDICADOR PARA AUMENTO DO NÍVEL DO MAR 4.3 Fonte: Modelo de elevação digital “CoastalDEM” da Plataforma Climate Central – SRTM/NASA
  • 26. RESULTADOS OBTIDOS – AUMENTO DO NÍVEL DO MAR 4.3
  • 27. RESULTADOS OBTIDOS 26 ANM pode eventualmente aumentar o nível de ressacas nos portos e colapsar infraestruturas de proteção e acostagem. 4.3
  • 28. 5. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO
  • 29. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO ESTRUTURAIS SIGLA SIGNIFICADO MO Medida operacional PIP Proposição de investimentos portuários PRA Proposição de reorganização de áreas 5
  • 30. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO NÃO ESTRUTURAIS SIGLA SIGNIFICADO MO Medida operacional MG Medida de gestão PIP Proposição de investimentos portuários PRA Proposição de reorganização de áreas 5
  • 31. MEDIDAS DE ADAPTAÇÃO  Exige esforço regulatório e de política pública sendo necessário definir quais as medidas mais adequadas para cada porto e qual o nível de dificuldade para sua implementação;  No geral, poucos portos implementam tais medidas. As mais comuns são: • Implementação de um monitoramento meteorológico contínuo próprio/Cooperação com outras instituições; • Abordagem da mudança do clima no plano estratégico do porto; • Realização de reuniões para discutir a adaptação.  Nenhum porto relatou adotar seguros específicos relacionados aos impactos relativos a eventos causados pela mudança do clima, medida essa com potencial de mitigar os impactos financeiros desses eventos. 5
  • 33. CONSIDERAÇÕES 6  Os estudos sobre os riscos climáticos e eficácia das medidas de adaptação são escassos. A sistematização de dados sobre os impactos relativos a eventos climáticos são incipientes.  O setor portuário brasileiro já vem sentido os efeitos das mudanças do clima e com a intensificação prevista para esses efeitos, os impactos sentidos serão cada vez mais severos, com potencial de gerar uma série de prejuízos para os usuários dos portos e para economia nacional.  Atualmente, somente uma pequena parcela dos portos adota medidas que os tornem resilientes às ameaças climáticas analisadas.  O presente estudo representa um passo para inclusão do tema resiliência climática do setor portuário na agenda das autoridades públicas brasileiras. Os resultados apresentados têm o potencial de subsidiar a consecução de políticas públicas nacionais sobre a adaptação da mudança do clima no setor portuário, além de permitir uma regulação e fiscalização mais focalizadas nessa importante temática.
  • 35. CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS 7 EIXO 2  Estão sendo realizados estudos customizados para os portos de Santos, Rio Grande e Aratu, com expectativa de conclusão até agosto de 2022. Aratu/BA Santos/SP Rio Grande/RS
  • 36. CONSIDERAÇÕES - PRÓXIMOS ESTUDOS 7 EIXO 2  Produto 1 – Levantamento do histórico de impactos associados ao clima e Análise de Risco Climático  Produto 2 – Levantamento da probabilidade das ameaças climáticas  Produto 3 – Levantamento das infraestruturas portuárias e severidade das ameaças climáticas em cada uma delas
  • 39. PRODUTOS 8 https://sistema.adaptabrasil.mcti.gov.br/ Plataforma com Índices e Indicadores de risco de impactos das mudanças climáticas no Brasil: • Recursos Hídricos • Segurança Alimentar • Segurança Energética • Saúde • Infraestrutura Portuária
  • 40. OBRIGADO! José Renato Ribas Fialho – ANTAQ Superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade jose.fialho@antaq.gov.br

Hinweis der Redaktion

  1. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  2. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  3. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  4. 35 Portos Organizados – 26 Costeiros – 21 Participaram – Laguna, Forno, Maceió, Areia Branca, Antonina,
  5. O RISCO É O RESULTADO DA INTERAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS DE AMEAÇAS CLIMÁTICAS, EXPOSIÇÃO E VULNERABILIDADE
  6. Seleção do risco climático: Conforme explicado anteriormente, os riscos climáticos trabalhados foram selecionados por meio da revisão da bibliografia e das respostas dos portos no questionário.
  7. Seleção do risco climático: Conforme explicado anteriormente, os riscos climáticos trabalhados foram selecionados por meio da revisão da bibliografia e das respostas dos portos no questionário.
  8. Importante ressaltar que para a presente análise de risco climático a ameaça climática tempestade foi tratada considerando apenas o volume de chuva extrema. Isto é, as outras variáveis como ventos fortes, granizos e relâmpagos não foram consideradas na modelagem climática. Assim, ao observar os resultados para o indicador da ameaça climática tempestade, bem como o de exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa a essa ameaça, deve-se ter em mente que apenas a variável de precipitação foi considerada.
  9. Importante ressaltar que para a presente análise de risco climático a ameaça climática tempestade foi tratada considerando apenas o volume de chuva extrema. Isto é, as outras variáveis como ventos fortes, granizos e relâmpagos não foram consideradas na modelagem climática. Assim, ao observar os resultados para o indicador da ameaça climática tempestade, bem como o de exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa a essa ameaça, deve-se ter em mente que apenas a variável de precipitação foi considerada.
  10. Processo de classificação das medidas de adaptação após a revisão bibliográfica
  11. Processo de classificação das medidas de adaptação após a revisão bibliográfica
  12. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  13. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  14. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  15. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  16. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019
  17. Fonte de dados: Anuário Estatístico da ANTAQ - 2019