Disponibilizamos o ficheiro powerpoint de suporte à intervenção de José Carlos Simão, Director-Geral da DGRM (Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos - Portugal), apresentação efectuada no Painel IV do X Congresso da Associação dos Portos de Língua Portuguesa (APLOP), que decorreu na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa (Portugal), a 11 e 12 de Setembro.
O quarto painel do congresso foi subordinado à epígrafe “Integração nas cadeias logísticas”, tendo Jorge Maurício, Presidente da ENAPOR (Portos de Cabo Verde), como moderador.
“A JUL - Janela Única Logística” foi o tema abordado por José Carlos Simão.
O investimento em infraestruturas, o desenvolvimento do negócio portuário, o direito portuário nos países de língua portuguesa, a integração nas cadeias logísticas e as tendências de shipping e as oportunidades para o espaço da CPLP são os temas principais do X Congresso dos Portos de Língua Portuguesa.
Convidamo-lo a visitar o site do X Congresso da APLOP, que nos oferece percurso pelas diversas etapas da vida da instituição, desde o período pré-fundacional até aos dias de hoje (2008-2017).
Em http://congresso2017.aplop.org, o cibernauta encontra mais de 120 artigos, seccionados em 26 menus.
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Indicadores e Tendências da Economia do Mar nos Países de Língua Portuguesa
A JUL - Janela Única Logística
1.
2. SUMÁRIO
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
2. Motivação e arranque do Projeto JUL
3. Caracterização do projeto
4. Desafios e oportunidades
3. SUMÁRIO
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
2. Motivação e arranque do Projeto JUL
3. Caracterização do projeto
4. Desafios e oportunidades
4. Evolução:
1. Realização em 2004/05 do Projetos PCOM e PIPe
2. Assinatura de um acordo de parceria com as Alfandegas
3. Arranque da JUP – Janela Única Portuária
4. Arranque do CUP – Cartão Único Portuário
5. Evolução em 2008 para a JUP II
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
5. Macro-processo B – Mercadorias
Define os procedimentos inerentes à movimentação de
mercadorias no porto, incluindo o controlo das mesmas,
através dos processos:
B.1 – Apresentação Mercadoria - Desembarque
B.2 – Apresentação Mercadoria - Embarque
B.3 – Descarregar Navio
B.4 – Armazenar
B.5 – Saída Mercadoria
B.6 – Receber Mercadoria
B.7 – Carregar Navio
B.8 – Inspecções e Verificações
B.9 – Consolidar / Desconsolidar
B.10 – Pesagens de Mercadoria
Macro-processo C
Define os procedimentos de controlo e troca de
informação, através dos processos:
C.1 – Controlo de Processos e Documentos de Meio de
Transporte
C.2 – Controlo de Processos e Documentos de
Mercadorias
C.3 – Dados Mestre e C.4 – Sistema de Mensagens
Macro-processo A – Meio de Transporte
Define os procedimentos à chegada do navio, durante a
estadia e à saída do mesmo, através dos processos:
A.1 – Escala Navio – Entrada
A.2 – Autorizar Operações Navio
A.3 – Escala Navio – Saída
A.4 – Mercadoria Perigosa
A.5 – Resíduos
A.6 – ISPS
A.7 – Gestão de Movimentos de Navios no Porto
A.8 – Pilotagem
A.9 - Amarração
A.10 – Reboque
A.11 – Trabalhos a Bordo
A.12 – Entradas a Bordo
A.13 – Tripulantes e Passageiros
A.14 – Fornecimentos e Abastecimentos
A.15 – Aluguer de Equipamentos
A.16 – Sanidade Marítima – Vacinação
A.17 – Sanidade Marítima – Controlo Sanitário do Navio
A.18 – Mudança de Agente de Navegação e Agente
Protector
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
PIPe – Modelo de Referência Nacional
7. 1. Antecedentes nos Portos de Portugal
JUP: SDS
Navio:
Contramarca
Carga:
Declaração sumária
APDL
APA
APL
APSS
APS
Madeira
Açores
• Import
• Export
• Transit SDS
Customs’ summary
declarationssystem
8. 1. Antecedentes nos Portos de Portugal
Na autenticação é atribuida uma credencial
electrónica que fica anexada a cada transação;
Todos os atos declarativos são oficiais ao estado.
Utilizadores protocolados identificam-se nas
Declarações Electrónicas;
Autenticação
11. Atualmente, para todas as escalas de navio:
1. Todos os portos de Portugal têm a JUP a funcionar
(Continente, Madeira e Açores);
2. Mesmo modelo de relacionamento com Autoridades, com
grande destaque para a Alfandega.
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
12. SUMÁRIO
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
2. Motivação e arranque do Projeto JUL
3. Caracterização do projeto
4. Desafios e oportunidades
13. 2. Motivação e arranque do projeto JUL
13
MSC Sola: 11.312 TEU
Evolução da tecnologia e da usabilidade
14. 2. Motivação e arranque do projeto JUL
14
MSC Sola: 11.312 TEU
Elevado crescimento da informação a tratar na intermodalidade
15. 2. Motivação e arranque do projeto JUL
Evolução no porto + integração hinterland
Porto
Importadores
Hinterland
Movimento de contentores
(ex. importação)
Transporte
Rodoviário
(Várias empresas)
Importadores
Transporte
Rodoviário
(Várias empresas)
Porto Seco/
Terminal
Ferroviário
Regiões/mercados:
Europa norte
Mediterrâneo
América norte
Canal do Panamá
América do sul
África
Médio oriente
Extremo oriente
...
Linha
Marítima 1
Linha
Marítima n
Linha
Marítima 2
Importadores
Porto Seco/
Terminal
Ferroviário
Transporte
Rodoviário
(Várias empresas)
Importadores
Porto Seco/
Terminal
Ferroviário
(cross-border)
Transporte
Rodoviário
(Várias empresas)
Terminal
Marítimo
Transporte
Ferroviário
(poucas empresas)
16. Rodovia
Terminal de
Contentores
de Sines
Ferrovia
Porto de Sines Interface Hinterland
Terminal
Ferroviário
(Dry port)
Total interoperabilidade electrónica
Interface
Consignatário
Transporte
marítimo
Mar
JUP
MSC Cosmos SDS
TrainOffice
Interfast TOS
NSTI STADA
Papel Mail Excel
Ausência de interoperabilidade electrónica
Imp/export
Imp/export
Imp/export
XMLEDIFACT
EDIFACT
Evolução no porto + integração hinterland
2. Motivação e arranque do projeto JUL
Ex. estudo piloto de Sines
17. 2. Motivação e arranque do projeto JUL
Evolução no porto + integração hinterland + foreland
18. 2. Motivação e arranque do projeto JUL
Novas exigências no controlo de fronteiras
19. Programa do XXI Governo Constitucional
Simplex do Mar
Implementar a Janela Única Logística (JUL), como uma extensão do
sistema da Janela Única Portuária (JUP), atualmente em funcionamento
em todos os portos nacionais, alargando-o a todos os meios de
transporte terrestres, camião e comboio, em todos os portos
portugueses e na ligação aos portos secos.
2. Motivação e arranque do projeto JUL
20. Público Comunitário Privado Total
2,55 2,55 0 5,1
Aumentar eficiência nos portos e cadeias logísticas: Desmaterialização e redução de tempo. Extensão da
nova versão JUPIII a todos os portos nacionais e a todos os modos de transporte terrestre,
desenvolvendo a ligação aos portos secos e plataformas logísticas
• Plataforma informática que faz a ligação com os diferentes
intervenientes da cadeia logística: operador marítimo;
terminal marítimo; operador ferroviário; porto
seco/platafirmas logísticas e operador rodoviário;
importador / exportador; alfândegas.
• Integração das gates logísticas automáticas na conexão
entre os portos e o “hinterland”, por rodo/ferrovia, incluindo
portos secos.
• Projeto Piloto no Porto de Sines em funcionamento
• Conclusão: 2019
• Ganho anual com a JUP: 3,5 M€;
• Ganho anual com a JUPIII/JUL: 10 M€;
• Ganho anual JUL+ gates automáticas: 12 M€.
Estimativas considerando ganhos em todos os portos e utilizando a
metodologia Standard Cost Model (FTE + tempo + outros custos administrativos)
Localização / Planta
Investimento (M€)
Características da Intervenção
Calendário
ESTRATÉGIA PARA O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE PORTUÁRIA
Implementação da Janela Única Portuária III/Janela Única Logística
Objetivo
Descrição
Técnica
Impactes
Esperados
22. SUMÁRIO
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
2. Motivação e arranque do Projeto JUL
3. Caracterização do projeto
4. Desafios e oportunidades
23. Concurso para seleção dos parceiros tecnológicos
(em curso)
Definição e criação de uma nova versão do Modelo de Referência Nacional
(MRN 2.0) que simplifique, atualize e modernize os procedimentos nos portos
portugueses e na sua relação com o hinterland e o foreland
Evolução dos atuais sistemas de gestão portuária (Janela Única Portuária -
JUP) e respetivo modelo de interoperabilidade com sistemas externos que
suporte o MRN2, pretendendo-se assegurar a fluidez da informação
referente ao transporte de mercadorias de e para os portos de mar nacionais
3. Caracterização do projeto
24. Legenda:
Software
Informático
Ativ. 2.1
Referencial Arquitetura
Fase 1
Organização
Fase 2
Conceção
Fase 3
Construção
Fase 4
Testes e Piloto
Fase 5
Transição
Fase 6
Garantia
Ativ. 2.2
Lev. Situação Atual
Ativ. 2.3
Desenho Estratégico
Ativ. 2.4
Construção do MRN II
Ativ. 3.1
Programação e testes
técnicos
Ativ. 5.2
Arranque em todos os
portos
Equipamento
Informático
Aquisição de HW e SWb
Ativ. 2.5
Necessidades HW e SWb
em cada porto p/ JUL
Ativ. 4.2
Instalação de ambientes
e act. Casos de Teste
Ativ. 3.2
Documentação técnica do
sistema
Ativ. 3.3
Elaboração preliminar de
Casos de Teste
Ativ. 5.1
Formação nacional e em
todos os portos
Ativ. 4.1
Realização de piloto
Ativ. 4.4
Atualização do MRN II e
documentação sistema
Ativ. 4.5
Formação de formadores
Instalação de HW e SWb
Ativ. 4.3
Realização de testes em
todos os portos
Ativ. 3.4
Modelo de Governação
Ativ. 3.5
Pacote Legislativo
Publicação de pacote
legislativo
Arranque da Comissão de
Facilitação
Ações
Administrativas
Concursoadecorrer
3. Caracterização do projeto
Coordenação do projeto pela DGRM
25. A aplicação deve ser implementada como um sistema modular e ter
interface único de funcionamento
Funcionamento em dois níveis:
Camada nacional central
Serviços, funcionalidades, tarefas que possam
ser partilhados entre portos
Camada local com módulos em cada porto
Que são ativáveis, parametrizáveis e asseguram
funcionalidades distintas para cada porto
3. Caracterização do projeto
Abordagem modular
26. Módulos migrados da JUP;
Gestão de utilizadores e acessos (segurança da informação);
Multiporto;
Portaria Rodoviária automática (incluindo o modelo de
agendamento);
Portaria Ferroviária automática;
Transporte Ferroviário;
Transporte Rodoviário;
Transporte Fluvial;
Solução de Anuncio e Levantamento de Contentores;
Solução de gestão de terminais não concessionados;
Integração com pontos de concentração de carga;
Solução de gestão de marinas e portos de recreio;
Mecanismos de partilha de informação.
3. Caracterização do projeto
Alguns dos módulos a desenvolver
28. SUMÁRIO
1. Antecedentes nos Portos de Portugal
2. Motivação e arranque do Projeto JUL
3. Caracterização do projeto
4. Desafios e oportunidades
29. 4. Desafios e oportunidades
1. Visibilidade completa da cadeia logística
2. Catalisador para a utilização da marca
APLOP
ForelandPorto AHinterland
Porto Seco
ZAL
Ligação Hinterland-Porto
Terminal
Marítimo
Exportador
Transporte
Terrestre
Transporte
Marítimo
Transporte
Marítimo
Importador
Terminal
Marítimo
Transporte
Terrestre
Foreland Porto B Hinterland
Porto Seco
ZAL
Ligação Porto-hinterland
Interoperabilidade
port2port
30. 4. Desafios e oportunidades
1. Convite aos portos da APLOP a associarem-se ao projeto na construção do
MRN 2.0: especificação de interoperabilidade (inicio 2018)
2. Convite a participarem depois nos desenvolvimentos tecnológicos de
integração com o foreland (após MRN 2.0)