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D O
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JOVENS E ADULTOS
2° Trimestre de 1994
.
Bíblicas
esus Cristo
T/do de Deus
.
BIBLIOTECA DIDAOUÊ
Comentário: ESTEVAM ANGELO DE SOUZA
SUMÁRIO
Lições
do 2° Ttímestre
de 1994
Lição l
Cristo Sofreu por Nós
Lição 2
A Ressurreição de Cristo
Lição 3
A Esperança Messiânica de Israel
Lição 4
ONascimento Virginal de Cristo
Lição 5
 Infância e a Adolescência de Jesus
Lição 6
O Batismo de Jesus e sua Unção pelo
Espírito Santo
Lição 7
Cristo Chamaos Primeiros Discípulos
Lição 8
O Tríplice Ministério de Cristo
Lição 9
Cristo, o que Batiza com o Espírito Santo
Lição IO
Cristo, sua Igreja e oMundo
Lição 11
Os Milagres de Cristo
Lição 12
Os Ensinos de Cristo
Lição 13
A Ascensãode Cristo
3 de abril de 1994
CRISTO SOFREU POR NÓS
TEXTO ÁUREO LEITURA EM CLASSE
"Porque paru isto sois cha-
mados; pois lambem Cristo
padeceu por nós, deixando-nos
o exemplo, para que sigais as
suas pisadas" (l Pé 2.21).
VERDADE PRATICA
A vitoria de Cristo no so-
frimento cumpriu o plano cm
plena vontade de Deus.
ÉPOCA DO EVENTO: 29 d.C.
LOCAL: Jerusalém
HINOS SUGERIDOS: 095 (089
HCA) e 097 (465 - HCA)
LEITURA DIÁRIA
Segunda- Hb 10.4-7
Cumpriu a vontade do Pcti
Turfa - Is S3.4-8
Levou nossas dores
Quarta-h 53.12
Apagou nossos pecados
Quinta - Is 53.5
Sacrificado cm nosso luxar
Sexta-Hb 12.18-24
Garantiu unia nova aliança
Sábado - J» 8.32-36
libertou-nos da condenação
MARCOS 14.32-34,44,46; 15.1-5
32-E foram a um lugar chama-
do (íetsêmaiii, e disse aos seus dis-
cípulos:Assentai-vos aqui, enquan-
to eu oro.
33-Etomou consigo a Pedro, e
a Tiago, e a João, e começou a ter
pavor, e a angustiar-se.
34-E disse-lhes: A,minha alma
está profundamente triste até à
morte: ficai aqui, e vigiai,
44 - Ora, o que o traía, tinha-
lhes dado um sinal,dizendo: Aque-
le; que eu beijar, esse é; prendei-o,
e levai-o com segurança.
46 - E lançaram-lhe as mãos, e
o prenderam.
15.1 -E, logo ao amanhecer,os
principais dos sacerdotes, com os
anciãos, e os escribas, e todo o
Sinédrio, tiveram conselho; e, li-
gando Jesus, o levaram e entrega-
ram a Pilatos.
2 - li Pilatos lhe perguntou: Tu
és o rei dos Judeus? K ele, respon-
dendo, disse-lhe: Tu o dixes.
3 - E os principais dos sacerdo-
tes o acusavam de muitas coisas;
porém ele nada respondia.
4 - li Pilatos o interrogou outra
vê/, dizendo: Nada respondas? Vê
quantas coisas testificamcontrati.
5 - Mas Jesus nada mais res-
pondeu, de maneira que Pilatosse
maravilhava.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
I. O SOFRIMENTO DE CRISTO
ANTES DA CRUZ
1. A agonia do Gclscmani
2. Os molivos tia agonia do
Getsêmani
3. A decisão de Jesus no
Gctscmani
U. PERGUNTAS E REVELAÇÕES
1. Que mal fé/ Ele?
2. Qual dos dois quereis que eu
vos solte?
3. Que farei, cnlíio, de Jesus
chamado oCrislo?
III. DESFECHO DOS SOFRIMEN-
TOS DE CRISTO
I. O sofrimento (Ysico
2. O sofrimento moral c psico-
lógico
3. O sofrimento espiritual
IV. A FINALIDADE DO SOFRI-
MENTO E DA MORTE DE JE-
SUS
l. Jesus sofreu c morreu por nós
2. "Para que o corpo do pecado
seja destruído...
3. Para que nos consideremos
inorlos para o pecado...
4. Para que o pecado não reine
mais cm nosso corpo mortal...
5. Jesus tomou os nossos peca-
dos cm seu corpo...
6. Para que a vida de Jesus se
manifeste cm nosso corpo...
OBJETÍVOS
No término dêsIa lição, osalunos
deverão ser capazes de:
• Entender quea agonia de Je-
sus, por nossa causa, foi tão grande
que seu suorse transformou cm gotas
de sangue (Lc 22.44).
* Compreender <.uc.as perguntas
de Pilaíos comprovam-nos que. real-
mente, Jesus nada fé/paramcrecer a
morte (Ml, 27.23).
+E!upcnhar-sc, para que amorle
de Jesus surta um efeito restaurador
cm suas vidas.
^ Enfeude rque.Jesus erainocen-
te c colocou-seem nosso lugar, para
morrerpornós, oJusto pelos injustos
(i Pé 3. IN).
SUGESTÕES PRÁTICAS
1. Informe cios alunos que Jesus
estava designado para morrer por
nós, como oCordeiro de Deus, desde
a fundação do mundo (Ap 13.8). O
Criador sabia, por sua Onisciência,
que o homem, criado à sua imagem
esemelhança, desobedecer-lhe-ia,e,
por isso, estabeleceu o plano da sal-
vação na morte expiatória do seu
Filho amado.
2. Mosire-ihes que Jesusaceitou
de bomgradoa vontade do Pai, e, por
isso, Ele veio ao mundo. Viveu em
total dependência de Deus e íbi-lhc
obediente até a morte (Fp 2.8). Na
hora de render o seu Espírito, bra-
dou: "Está consumado" (Jo 19.30),
para entendermos que sua obra foi
completa.
3. !''..}>liijue a eles que Deus não
achou alguém que fosse capaz de
salvar a humanidade perdida. Por
isso, em umgesto de grande amor (Jo
3.16).enviou seuFilho. para.por sua
morte, sermos livres da condenação
eterna, o destino de quem não aceita
a Jesus como Salvador.
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
• Uma aula em queo alunonão
participe, torna-se monótona,
cnjoatíva e indigesta. O professor
precisa saber que o aluno não é um
paciente c, siin, um agente no pro-
cesso ensino-aprcndizagcm. É uma
necessidade prcmcnlc do ser huma-
no, para aprender, interagir, ou seja,
não ficar na passividade, mas parti-
cipar ativamentc, através de pergun-
tas e debates, a fim de dirimir todas
suas dúvidas.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nas lições deste trimestre estu-
daremos fatos relacionados com a
pessoa do Senhor Jesus, desde o seu
nascimento até à sua ascensão ao
Céu. Como, porém, na primeira se-
mana de abril se comemoram amor-
te e a ressurreição de Cristo, altera-
mos a ordem cronológica dos acon-
tecimentos.
A inteligência humana é sobre-
modo incapaz de analisar e descre-
ver os sofrimentosdo Senhor Jesus.
O mais imporiante, porém, é reco-
nhecermosquetudo Elepadeceupor
nós.
I. O SOFRIMENTO DE CRISTO
ANTES DA CRUZ
1.Aagonia do Getsêmani.Após
os ensinamentos profundos do Ser-
mão Profético, Jesus abriu-lhes o
caminho para o Céu, mediante o
sofrimento iniciado no Getsêmani.
Ali, o Senhor Jesus fez a oração
preparatória para o seu triunfo no
Calvário. Mateusdiz,queEle "come-
çou a entristecer-se e angustiar-se"
(26.37), e Lucas diz queCristo orou
com tal instância que "o seu suor
tornou-se em grandes gotas de san-
gue,que corriam até ochão1' (22.44).
O mero esforço em qualquer la-
bor humano provocasuor. Aqui não
era uma simples dedicação humana,
mas o empenho do Salvador para
uma realização eterna. Era o Deus
humanizado empenhando-se para
desfazer asobras domaligno eliber-
tar as almas escravas do pecado e do
poder de Satanás. Era a preparação
para o Calvário, onde Jesus seria
oferecido para resgatar nossas al-
mas. Foi nesse momento que Ele
disse: "Aminha alma está profunda-
mente triste até àmorte" (Mt 26.38).
2. Os motivos da agonia do
Getsêmani. No Gelsêmani, o Se-
nhor orou: "Meu Pai: Se possível,
passedemimestecálice'1 (Mt26.39).
Esta oração tem sido interpretada,
erroneamente, dequeJesus tevemedo
damorte. Ele não temeu, pois decla-
rou que veio para dar a sua vida em
resgate de muitos (Mc 10.45). Tam-
bém disse: "Eu dou a minha vida
para a reassumir. Ninguéma tira de
mim.... eu espontaneamente a dou.
Tenho autoridade para a entregar e
também para reavê-la" (Jo 10.17,18
-ARA).
3. A decisão de Jesus no
Getsêmani. Depoisde orar pela ter-
ceiravez, oCristo deDeus concluiu:
"Meu Pai, senão épossívelpassarde
mim este cálice, sem que eu obeba,
faça-se a tua vontade" (Mt 26.42).
Em resposta a esta oração, diz o
evangelistaLucas: "EntãoIheapare-
ceu um anjo do céu e o confortava"
(22.43). O cálice, entretanto, não
passou deJesus semqueEleobebes-
se.Ele significava ossofrimentosdo
Calvário. Se Jesus não o sorvesse,
nós sofreríamos para sempre. Seria
impossível a nossa salvação sem o
sacrifício expiatório de Cristo.
II. PERGUNTAS E REATELA-
ÇÕES
Durante ojulgamento de Cristo
perantePilatos, estabeleceu-se entre
o governadorromanoe osjudeusum
diálogo profundamente significati-
vo.As perguntas erespostasaponta-
vam para os propósitos de Deus,
como revelação do seu plano salva-
dor.
1. Que mal fez Ele? (Mt27.23).
Sem caráter de pergunta,significa-
ria afirmar que Jesus não praticou
mal algum. Isto nos ensina duas
grandes verdades que permeiam a
doutrina da salvação:
a. A. impecabilidade de Jesus.
Impecabilidade é a característica
encontrada exclusivamente no Se-
nhor Jesus. A todos os demais ho-
mens, que vieram ao mundo, desde
Adão até os nossos dias, aplicam-se
estas palavras: "Não há justo, nem
sequer um... todosse extraviaram,à
umasefizeram inúteis.Nãoháquem
faça o bem" (Rm 3.10-12). "Todos
pecaram edestituídos estãodaglória
de Deus" (Rm3.23). Alei preceitu-
ava: "A alma quepecar, essamorre-
rá" (Ez 18.20). Assim, Deus não
usaria nenhum outro homem como
propiciação pelos nossos pecados.
Só Jesus, o Cordeiro Imaculado, po-
dianos substituir, aosofrer e morrer
pomos,EEle,ojusto, tomouolugar
do injusto, dopecador, para quefôs-
semosfeitosjustos, aleluia!Emrefe-
rência a Jesus, está escrito: "Com
efeito nos convinha um sumo sacer-
dote, assim como este, santo,
inculpável, sem mácula" (Hb 7.26);
"Ele não cometeu pecado, nem na
sua boca se achou engano" (l Pé
2.21,22).
b. SeJesushouvessepraticado o
mal, não poderia realizar a obra
propiciatória em nosso favor. Se
Cristo tivesse sido submetido a jul-
gamento pelas autoridades, por al-
gum crime ou pecado que tivesse
cometido, teríamos de admitir que
Elemorreu pelos seuspecados.Mas,
ao contrário, Pilatos disse que Jesus
erajusto (Mt27.24) edeclarou:"Não
vejo neste homemcrime algum" (Lc
23.4).Deleestáescrito: "Cristo mor-
reu, uma única vez,pelos pecados, o
justo pelos injustos, para conduzir-
vosaDeus"(l Pe3.18),pois "Aquele
que não conheceupecado, ele o fez
pecado por nós;para quenele fôsse-
mos feitos justiça de Deus" (2 Co
5.21).
2. Qual dos dois quereis que eu
vos solte? Arespostafoi: "Solta-nos
Barrabás e crucifica a Jesus". Os
judeus erraram, escolhendo a
Barrabás, mas foi satisfeito o desíg-
nio de Deus de entregar o seuFilho,
santo, inocente à morte, e que um
malfeitor fosse Hberlo. Se Barrabás
tivesse sido crucificado, nenhum
benefício nos sobreviria da suamor-
te. Seria apenas ummalfeitor amais
morrendo pelosseus crimes.Aocon-
trário, em Jesus se cumpriu a predi-
çãodivinamente inspirada: "Mas ele
foiferido pelasnossas transgressões,
c moído pelas nossas iniqíiidades; o
castigo que nos traz a paz estava
sobre ele, e pelas suas pisaduras fo-
mos sarados" (Is 53.5).
3. Que farei, então, de Jesus
chamado o Cristo? Responderam:
"Seja crucificado". Esta pergunta
teria sido respondida corretamente
de duas maneiras:
a. Seja crucificado por nós. O
apóstoloJoão diz queCaifás foi cons-
trangido a confessar: "Convém que
morra umsóhomempelopovo, eque
não venha a perecer toda a nação"
(11.50). Foi isto que Deusensinou a
Abraão, quando proveu o cordeiro
para morrer cm lugar delsaquc(Gn
22.7-14).
b. Se a resposta tivesse vindo
através de Pedro e João, ou outra
pessoa queconhecesseoplanosalva-
dor de Deus por Jesus Cristo, certa-
mente teria sido: "Aceita-o corno
teu salvador pessoal, comooúnico
que pode perdoar os teus pecados.
Aceita-o como enviado de Deus
para a salvação da tua alma e tua
felicidade eterna" (M116.13-16).
133. DESFECHO DOS SOFRI-
MENTOS DE CRISTO
As dores, decorrentes da agonia
quelevou JesusCristo asuarsangue,
continuaram atravésdas atrocidades
infligidas aonosso Salvadornoperí-
odo da prisão à morte na cruz, e
foram:
1.0 sofrimento físico. Para nos
salvar, oVerbodeDeus encarnou-se
cm um corpohumanosemelhante ao
nosso, sujeito a sofrimentos e dores.
Em Jerusalém, diante de Caí fíís,
Jesusfoijulgadoe submetidoa seve-
ros castigos. Suacabeça foi coroada
de espinhos e duramente espancada
comumacana.Todoestesofrimen to
culminou com a sua morte na cruz.
Na posição em que ficava a pessoa
crucificada, não havia como aliviar-
lhe o sofrimento, pois em qualquer
tentativa de mudança de posição,
mais aumentavamas dores do cruci-
ficado. Porém, tudo isto estava pre-
dito a respeito de Jesus (Lm 1.12).
2. Osofrimento moral e psico-
lógico.OFilhodeDeus,arespeítode
quem os anjos receberam ordem de
adorar, era objcto de escárnio, de
zombaria, por parte dos soldados
romanos que o haviam prendido e
agora o espancavam, ao invés de
prestar-lheadoração. Lucas escreve:
"Os que detinham Jesus, zombavam
dele, davam-lhe pancadas e, ven-
dando-lhe os olhos, diziam: Profeti-
za-nos quem é o que te bateu" (Lc
22.63,64). Veja Salmo 22.7; Isafas
53.3. A reação do nosso Senhor,
diante de tais sofrimentos,revela a
sua inteira obediência a vontade do
Pai. Ele realizava a obra salvífica
que o Pai lhe confiara.Deste modo,
mesmo injuriado, o escarnecido su-
plica; "Pai, perdoa-lhes, porquenão
sabem o <jue Ia/em" (Lc 23.34).As-
sim, o Senhor cumpria o papel de
mediador, intercedendo pelos peca-
dores, conforme havia preditoIsaías
(53.12).
3. O sofrimento espiritual. Je-
sus não foi um mártir, mas a vítima
propiciatória preparada por Deus,
para substituir-nos, na condenação
que mereciam osnossos pecados. Os
seus sofrimentos chegaram ao auge,
no momento em que na cruz tomou
sobre si os nossos pecados c foi de-
samparado pelo Pai. Ele clamou;
"Deus rneu, Deus meu, por que me
desamparaste?" (M127.46). Este foi
o seu maior sofrimento; ser desam-
parado c exposto a toda a severidade
daleide Deus, ultrajada pelosmilha-
res de pecadores de todas as gera-
ções. Assim, o autor da nossa reden-
ção sofreu a dor física, moral e espi-
ritual, desamparado pelo Pai, ao to-
mar sobre si os nossos pecados, para
reconciliar-nos com Deus (2 Co
5.19).
IV. A FINALIDADE DO SOFRI-
MKNTO K DA MORTE DE
JESUS
O sofrimento de quem colhe os
frutos de um viveralheio aos propó-
sitos de Deus não tem finalidade
animadora c nem gratifieante. Jesus
sofreu, ao executar o plano divino
que previa resultados eternos. Con-
sideremos a sua finalidade:
1. Jesus sofreu e morreu por
nós, "para aniquilar [o pecado] pelo
sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26).
Ele é o "Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo" (Jo 1.29).
2. "Para que o corpo do pecado
seja destruído, e não sirvamos mais
ao pecado comoescravos" (Rm 6.6).
O sofrimento de Jesus teve por fim
libertar-nos da escravidãodo pecado
(Jo 8.32-36).
3."Para que nos consideremos
mortos para o pecado c vivos para
Deus" (Rm 6.11). Os que vivem no
pecado, mesmo vivos estão mortos
(l Tm 5.6).
4. Para que o pecado não reine
mais emnosso corpo mortal, domi-
nando-nos através das paixões (Rm
6.12).
5. Jesus tomou os nossos peca-
dos em seu corpo, para que o nosso
corpo não seja instrumento de ini-
qúidade,masdejustica(Rm6.13,19).
6. Para que a vida de Jesus se
manifeste em nosso corpo, propor-
cionando-nos afelicidade nestavida.
O apóstolo Pedro declara que Cristo
foi enviado para nos abençoar, no
sentido de que cada um se aparte de
suaspervcrsidadcs (At 3.26).
Se cremos que Cristo sofreu por
nós, forçoso nos c admitir que Ele
padeceu por estas sublimes finalida-
des, que são a expressão máximado
seu amor c a segurança da nossa
eterna salvação.
ENSINAMENTOS PRÁTICOS
[.Muitos afirmam que Jesus não
sofreu tanto em Mia crucificação e
morte, pois Deus, o Pai.aliviou a Mia
dor. Mas ó uni puro engano, pois, se
fosse assim, Elenão precisava, como
Homem de Dores, sóiVer as agrúrias
do Calvário. O profeta Ismas vatici-
nou que o Crislopadcccriamuilo (Is
53.3,4).
2. Nós c quemerecíamos todo este
sofrimento. Mas,para nadavalia, pois
somos falhos. Era necessário i|uc o
Verbo se fizesse carne, e, como o
Homem Perfeito, aceitasse o desafio
de morrer cm nosso lugar, como o
Cordeiro Imaculado, para nos livrar
tia condenação eterna (Is 53.5).
QUESTIONÁRIO
GLOSSÁRIO
Calvário; tio latim calvaria que
tratlu/, t) [ermo grego kranion, e o
aramaicotfií/tfofíi, esignifica crânio.
Diálogo: conversa alternada
mantida entre duasou maispessoas.
Escárnio:menosprc/o;humilha-
ção; zombaria.
Getsêmani: do aramaico gath
shetnen, um lugar tle a/,eitc, Um jar-
dim (Kêpos, Jo 18.1) alestc de Jerusa-
lém, além do vale do Ccdrom c perto
do monte das Oliveiras (Ml 26.30).
Instância; insistência; tenacida-
de; urgência.
Labor: palavra latina que signi-
fica trabalho.
Permear: ta/cr passar pelo meio;
entremear.
Propiciação: ato de tornar pro-
pício; favorável.
Sorver: beber aospoucos; absor-
ver; tragar.
Triunfo: grande alegria; satisfa-
ção plena; esplendor.
1. Conforme Lucas 22.44, que
milagre ocorreu durantea oração de
intensa agonia do Senhor ?
- Lucas declara que o suor de
Jesus "lornoiKsc cm grandes gotas
de sangue, que corriam até o chão"
2. Dê a definição de impe-
cabilidade.
-Impecabilidadeé umacaracte-
rística exclusiva do Senhor Jesus.
Significa que Ele jamais pecou. Por
isso, o "Cordeiro Imaculado" pôde
cumprir cabalmente o plano divino
de salvaçãoem prol da humanidade.
3. Diante das acusações contra o
Senhor, o que declarou Pilatos a
respeito de Jesus?Cite as referências
bíblicas.
- Pilatosdeclarou aosacusadores
que Jesus erajusto (Mt 27.24), c que
não via nele crime algum (Lc 23.4).
Todavia, o entregou para ser crucifi-
cado (Mc 15.15).
4. Cite a declaração de Pedro em
sua 1a epístola 3.18.
- "Crislo morreu, uma vez, pelos
pecados, ojusto pelos injustos, para
condu/ir-vos a Deus".
5. Conforme Hebreus 9.26 c Ro-
manos 6.11, por que Jesus morreu
por nós?
- "Para aniquilar o pecado pelo
sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26), c
"Para que nos consideremos mortos
para o pecado e vivos para Deus"
Lição 2 10 de abril de 1994
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
TEXTO ÁUREO
"Mas agora Cristo ressus-
citou dos mortos, c foi feito as
primícias dos que dormem1'
(l Co 15.20).
VERDADE PRATICA
A ressurreição de Jesus éa
garanl iade Iodas as promessas
cio Evangelho.
ÉPOCA DO EVENTO: 29 d.C.
LOCAL: Jerusalém
HINOS SUGERIDOS: 127 (183
HCA)el2S
LEITURA DIÁRIA
Segunda-Mt 28,1-10
O túmulo vazio
Terça -Ix 24.13-24
No caminho de Emáits
Quarta - Lc 24,25-35
Jesus é reconhecido
Quinta - Lc 24.36-43
Jesus aparece aos discípulos
Sexta - Lc 24.44-53
A ascensão de Jesus
Sábado-At 1.7-14
O testemunho dos discípulos
LEITURA EM CLASSE
LUCAS 24.1-12
1 - E no primeiro dia da sema-
na, muito de madrugada, foram
elas aosepulcro,levandoasespeci-
arias que tinham preparado.
2 - E acharam a pedrarevolvi-
da do sepulcro.
3 - E, entrando, não acharam o
eorpo do Senhor Jesus.
4 - E aconteceu que, estando
elas perplexas a esse respeito, eis
que pararam junto delas dois va-
rões, com vestidos resplandecen-
tes.
5 -E, estando elas muitoatemo-
rizadas, eabaixandoo rosto para o
chão, eles lhes disseram: Por que
buscais o viventeentre os mortos?
(í - Não está aqui,mas ressusci-
tou. Lembrai-vos como vos falou,
estando ainda naGaliléia.
7 -Dizendo: convém que oFilho
do homem seja entregue nas mãos
de homens pecadores, e seja cruci-
ficado, e ao terceiro dia ressuscite.
8 - E lembraram-se das suas
palavras.
9 - E, voltando do sepulcro,
anunciaram todas estas coisas aos
onze e a todos os demais.
10 - E eram Maria Madalena,e
Joana, e Maria,mãe de Tiago, eas
outras que com elas estavam, as
que diziam estas coisasaos apósto-
los.
11 - E as suas palavras lhe,s
10
pareciam como desvario, e não as
creram.
12 - Pedro, porém,levantando-
se, correu ao sepulcro, e, abaixan-
do-se, viu só os lenços ali postos; e
retirou-se, admirando consigo
aquele caso.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
1. CONTRASTES HUMANOS
QUANTO A RESSURREIÇÃO
DE CRISTO
1. A incoerência dos guardas
2. A contradição das mulheres
3. Os discípulos no caminho de
Emaús
U. PROVAS DARESSURREIÇÃO
DE CRISTO
1. Provas incontestáveis
2. O testemunho dos anjos às
mulheres
3. O testemunho de Maria
Madalena
4. Jesus, ressuscitado, apareceu
várias vezes aos discípulos
5. O túmulo va/io
6.0 poder, a alegria e a devoção
da Igreja
7. Osescritosdo NovoTestamen-
to
8. O batismo no Espírito Santo
y. A regeneração dos que crêem
cm Cristo
I I I . EFEITOS IMEDIATOS DA
RESSURREIÇÃO
1. Trouxe alegria aos (ristes
2. Alertou a fé dos discípulos
3. Mudou o rumo da vida dos
discípulos
IV. EFEITOS REDENTIVOS DA
RESSURREIÇÃO DE CRISTO
1. Separaopecador dosseuspeca-
dos
2. Constrange-nos a pensar nas
coisas lá do alto
3. Cristo, ressuscitado, toniou-se
as primícias dos que dormem
4. A ressurreição de Cristo e a
vida nova
5. A ressurreição de Cristo e a
garantia da nossa justificação
6. A ressurreição de Cristo 6 a
certeza da nossa também
V. A RESSURREIÇÃO DE CRIS-
TO, VERDADE CENTRAL DO
EVANGELHO
1. Prova que Ele co Filho de Deus
2. A ressurreição de Cristo é a
garantia de sua mortercdentiva
OBJETIVOS
No términodesta lição, tis alunos
deverão ser capaz.es de:
• Compreender quea ressurrei-
ção de Cristo é o alicerce do Cristia-
nismo. Sc Ele não tivesse ressuscita-
do, vã seria a nossa te.
• Entenden.u&,propositadamen-
te, Jesus apareceu durante 40 dias,
após sua ressurreição, para confir-
mar a veracidade deste fato.
• Concluir quearessurreição de
Cristo c o principal tema da mensa-
gem do Evangelho, pois se tal fato
não tivesse acontecido, estaríamos
condenados para sempre.
• Empenhar-se, para tjuc, na pri-
meiraressurreição dosmortos, ou no
Arrebatamento da Igreja, não sejam
excluídos das Bodas do Cordeiro.
11
SUGESTÕESPRATICAS
1. Dif>a aos alunos que Sutiuiás
seempenhou,p;iraqueninguém acre-
ditasse na ressurreição de Cristo: os
guardas romanos, vigias do túmulo,
Toram subornados para mentir (Mt
28.12,13); asmulheres dirigiram-se
ao sepulcro para embalsamar o cor-
po de Jesus, c osdiscípulos tle Emaús
viajavam chorosos. Por isso, o
rcssurrcto exortou a Iodos duramen-
te, por não acreditarem no que Ele
haviadilo sobre este acontecimento.
2. Informe-lhes {£ Mc hoje mui-
tos não acreditam na ressurreição de
Cristo. Mas oEspírito Santogeracm
nós esta convicção, através dasmui-
tas provas que a Bíblia registrac da
presença de Jesus cm nossas vidas,
aJém do crescimento da Igreja que
segue sua marcha triuníanlc.
3. Moslre a eles que os eleitos da
ressurreição de Cristo são notórios
cm nossas vidas: tornamo-nos novas
criaturas, presenciamos as transfor-
mações nas atitudes dos novos con-
vertidos, somos bati/,ados com o Es-
pírilo Santo, falamos línguas estra-
nhas e possuímos os dons espiritu-
ais. Nada disso nos aconteceria, se
Jesus não tivesse ressuscitado.
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
• Aaprendi/agem só cconcreti-
zada mediante a reali/ação de estí-
mulos a que são submetidos os alu-
nos. E não há motivação sem
incentivacão. Sc você deseja que os
componentes de sua classe estejam
constantemente motivados, incenti-
ve-os a participar ativamcnte das
aulas. Desta forma, sempre serão
assíduos frequentadores da Escola
Dominica].
COMENTÁRIO J
I. CONTKASTES HUMANOS
QUANTO À RESSU RR IfilÇÃ O
DE CRISTO
O ser humano tem dificuldade
em admitir a realidade dos grandes
feitos do Criador; por isso, tenta
negar a veracidade dos fatos com-
provados.
1. A incoerência dos guardas.
Viram a manifestação do poder de
Deus na ressurreição de Cristo e
negaram. Declararam que Cristo fora
retirado dotúmulo,enquanto dormi-
am (Mt 28.11-15). Nisto há duas
contradições:
a. Osguardas estavam sujeitos à
morte, sedormissem eocasionassem
a fuga do preso (At 12.19).
b. Nada sabiam sobre ofato, se
realmente dormiam. Receberam su-
borno, para negarem a ressurreição
de Cristo, com que Deus coroara a
obradaredenção, consumadanacruz.
A mentira, aceita por muitos, não
impediu quea verdade prevalecesse,
para felicidade dos que crêem.
2.Acontradição das mulheres:
a. Constrangidas pelo amor, na
madrugada do domingo, foram ao
sepulcro, c levavam aroma para
embalsamar o corpo de Jesus.Na sua
incredulidade,entretanto, choravam,
quando deviam estar alegres.
12
b. Discutiam como remover a
pedra da entrada do sepulcro, quan-
do esta já" fora retirada (Mc 16.3,4).
c. Imaginavam que Jesus esti-
vesse morto, quando Ele predissera
que ressuscitaria ao terceiro dia.
3. Os discípulosno caminho de
Emaús. Pensavam ser aquele "es-
trangeiro" o único quenão conhecia
os fatos ocorridos em Jerusalém, a
respeito da morte de Cristo (Lc
24.17,18). No entanto, Ele tudo sa-
bia, pois haviamorrido e ressuscita-
do. Os fatos se sucederamconforme
as Escrituras registraram (Lc24.25-
27).
H. PROVAS DA RESSURREI-
ÇÃO DE CRISTO
1.Provas incontestáveis. Lucas
escreve que, aos discípulos, "depois
de ler padecido, [Jesus] se apresen-
tou vivo, com muitas provasincon-
testáveis, aparecendo-lhes durante
quarenta dias" (At 1.3).
Aos dois discípulos, no caminho
deEmaús,Elefalou desua ressurrei-
ção, ao afirmar que se cumpriram as
predições, e, "então lhes abriu o en-
tendimento para compreenderem as
Escrituras" (Lc 24.45).
2. O testemunho dos anjos às
mulheres. Aoreprová-las, disseram:
"Por que buscais entre os mortos ao
que vive? Elenão está aqui, mas res-
suscitou. Lembrai-vos de como vos
previniu, estando ainda na Galiléia,
quando disse: importa que oFilho do
homem seja entregue nas mãos de
pecadores e seja crucificado e ressus-
cite no terceiro dia" (Lc24.4-7).
3. O testemunho de Maria
Madalena. João registra a chegada
de Maria Madalena ao túmulo vazio
coseudiálogo comosdoisanjos, que
lhe certificaram da ressurreição do
Senhoreque,logoapós,viuJesusem
pó, o qual falou com ela, levando-a
exclamar, convicta: "Rábôni! que
quer dizer Mestre" (Jo 20.11-18).
4. Jesus, ressuscitado, apare-
ceuváriasvezes aosdiscípulos.Du-
rante osquarentadias que antecede-
ram a sua ascensão, o Senhor Jesus
apareceu aos seus discípulos em dez
ocasiões, sendo as cinco primeiras
nodiadaressurreição.O Dr.Scofield
expõe isto na seguinte ordem: 1) a
MariaMadalena(Mc16.9-11);2) as
mulheres que voltavam da sepultura
com a mensagem do anjo (Mt 28.8-
10); 3) a Pedro, provavelmente à
(arde (Lc24.34; l Co 15.5); 4)Aos
discípulos, no caminho deEmaús, à
(arde(Mcl6.12,13;Lc24.13-32);5)
aos discípulos,na ausência de Tomé
(Mc 16.14; Jo 20.19-25); 6) no do-
mingo seguinte, ànoite,na presença
de Tomé presente (Jo 20.26-29); 7)
aos sete,junto aomar da Galíléia (Jo
21.4-14); 8) aosapóstoloseamaisde
500irmãos (Mt2S.l6-20; l Co15.6);
9) a Tiago (l Co 15.7) e 10) seu
último aparecimento registrado em
sua ascensão nomonte das Oliveiras
(Lc 24.44-53; At 1.3-12).
5. O túmulo vazio. Se os inimi-
gostivessemlevadoocorpode Jesus,
eles o teriam destruídoenuncamais
seria vistoporalguém, comoaconte-
ceu várias vezes. Se os discípulos
tivessem roubado ocorpo do Mestre,
não sacrificariam seus bens e suas
vidas pela causa doEvangelho, pois
pregariam uma mentira. O túmulo
vazio revela que Jesus ressuscitou e
6 verdadeiramente o Filho de Deus
(Rm 1.4).
6. O poder, a alegria e a devo-
ção dalgreja.Estas qualidadesexis-
tentes na Igreja primitiva constitu-
em provas reais da ressurreição de
Jesus. ScEIenãohouvesse ressusci-
tado, não fosse vistopelos discípulos
e nem tivesse falado com eles, esta-
riam tristes, desapontados, escondi-
dos, como procederam antesdevê-lo
ressuscitado.
7. Os escritos do Novo Testa-
mento. O Novo Testamento foi es-
crito por homenscapazes de sacrifi-
carsuasvidas pelavcrdadeeajustiça
ensinadas por Jesus.Elesjamais es-
creveriam acerca de Cristo e seus
ensinos, seEle tivesse terminado sua
missão em morte e desilusão (l Co
15.12-19).
8.0 batismo noEspírito Santo.
O batismo no Espírito Santo e as
manifestações sobrenaturais nalgre-
ja, constituem provasirrefutáveis da
ressurreição deCristo.Jesusfalou da
vindadoEspírito, emplenitude,logo
após sua glorificação (Jo 7.38,39).
Pedro, no dia de Pentecoste, disse
que Jesus fora exaltado à destra do
Pai, e derramara o Poder do Alto
sobre os discípulos (At 2.32,33). O
Espírito Santo não teria descido no
dia dePentccoste, seCristonãohou-
vesse ressuscitado e subido ao CÉU.
9.A regeneração dos que crêem
em Cristo. Se Cristo não tivesse res-
suscitado, oCristianismo seria apenas
uma das muitas religiões, sem algum
poder regenerador. Milhares de pes-
soas mmsformadas.rcgcneradasesal-
vas,sãoprovasautênticasdcqucCris-
to voltou para o Céu e enviou-nos o
Espírito regenerador (Tl 3.5).
m. EFEITOS IMEDIATOS DA
RESSURREIÇÃO
1. Trouxe alegria aos tristes.
Maria Madalena chorava, ao pensar
queJesus falecera. A simples expec-
tativa deum Gristomorto lhes trazia
tristeza; porém, tinham maior an-
gústia, ao imaginá-lo defunto. À
MariaMadalena eaosdemais discí-
pulosseaplicam estas palavras: "Ale-
graram-se, portanto, os discípulos
ao verem o Senhor" (Jo 20.20).
2. Alertou a fé dos discípulos.
Entre os duvidosos, Tomé parecia
ser ornais incrédulo; mas, diante da
real manifestação deCristo ressusci-
tado, foioprimeiro a confessar: "Se-
nhor meu, e Deusmeu!" (Jo 20.28).
Todos seriam esmagados pelas dúvi-
das e perpJexidades, incertezas e
desapontamentos, se Jesus não hou-
vesse ressuscitado. Quanto a nós,
não venceríamos as nossas dúvidas,
se o corpo de Jesus continuasse no
túmulo, ou tivesse sido roubado.
3. Mudou o rumo da vida dos
discípulos. Entre amorteeaprimei-
ra aparição de Cristo, ressuscitado,
muitospcnsainentosnegativoscpes-
simistas dominaram as mentes dos
discípulos, que já se afastavam de
Jerusalém, ao parecer-lhes terem
abraçado uma causa perdida. Dois
deles íam para Emaús, provavel-
mente ao retorno de suas atividades
14
comuns. No entanto,ao ouviremas
palavras de Cristo, ressuscitado,
mudaram de ideia (Lc 24.31-35).
a. Tiveram seus olhos abertos,
para reconhecerem a Jesus (v.31);
b. Seus corações,f rios e insensí-
veis, tornaram-se ardentes(v.32);
c.Ao invés depermanecerem em
Emaús, voltaram a Jerusalém, para
testemunharem da ressurreição de
Cristo aos discípulos e ao mundo,
posteriormente.A certeza daressur-
reiçãodeCristo nosanima acumprir
a nossa missão de testemunharesta
verdade.
IV.EFEITOSREDENTIVOSDA
RESSURREIÇÃODECRISTO
Osefeitosdaressurreiçãode Cris-
to são experimentadose vividospor
aqueles quenele crêem como Salva-
dor pessoal.
1. Separa o pecador dos seus
pecados (At 3.26). Em Jesus cum-
priu-seopreditopelosalmista: "Pois
quanto o céu se alteia acima da terra,
assim é grande a sua misericórdia
para com os que o temem. Quanto
dista o Oriente do Ocidente, assim
afasta de nós as nossas transgres-
sões" (SI 103.11,12). LeiaMiquéias
7.18,19.
2.Constrange-nos a pensar nas
coisas lá doalto (Cl 3.1).Pensarnas
coisas do Céué umeficientemétodo
de comunicar-se com Deus.Em nós
estão os meios de contato com o
Senhor ou com. o Diabo, com o Céu
ou comoInferno.Porque cremos em
Cristo, queressuscitou eestáàdirei-
ta do Pai, onde intercede- por nós,
torna-sepossível ocuparmos onosso
pensamento em "tudo oque éverda-
deiro, tudo o que érespeitável, tudo
o que éjusto, Ludo o queé puro, tudo
o que é amável" (Fp 4.8); porquea
nossa vida está escondida com Cris-
to, em Deus (Cl 3.3).
3. Cristo, ressuscitado, tornou-
se asprimícias dosque dormem (l
Co 15.20). O termo primícias tem
relação com a ordemdos gruposque
compõem a primeira ressurreição.
Pauloexplicaisto aoescrever: "Cris-
to, asprimícias; depois osque são de
Cristo, na sua vida (l Co 15.23).
4.A ressurreição de Cristo e a
vida nova.Comoefeito daressurrei-
Ção de Cristo, ressuscitamos espiri-
tualmente para uma vida nova (Rm
6.5-11). Portanto, a ressurreição de
nosso Senhor não significa que o
Jesus humano tornou-seapenas um
personagem da história passada, e,
sim, que existe, como sua consequ-
ência, a extensão da palavra e da
obra de Jesus eranossas vidas atual-
mente.
5.A ressurreição de Cristo éa
garantia da nossa justificação.
"Aquelequefoientregue pornossos
pecados, ressuscitou para a nossa
justificação" (Rm 4.25).
6.A ressurreição de Cristo é a
certeza da nossa também. Como
efeito daressurreição de Cristo, res-
suscitaremos em corpos
incorruptíveiseimortais (l Co 15.50-
53).Seremossemelhantes aEle(l Jo
3.2), nos céus, em corpo idêntico ao
de sua glória (Fp 3.20,21).
15
V.A RESSURREIÇÃO DE CRIS-
TO, VERDADE CENTRAL
DO EVANGELHO
Paulo escreve que "Cristo mor-
reu... foi sepultado e ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras"
(l Co 15.3,4). A importância da
ressurreição de Cristo, para os que
crêem, é revelada nisto:
1. Prova que Ele é o Filho de
Deus. Jesus disse: "O Pai me ama,
porque eu dou a minha vida para a
reassumir... Tenho autoridade para
a entregar e também para reavê-Ia"
(Jo 10.17,18). Paulo, por sua vez,
afirma que Jesus foi designado Filho
de Deus, pela ressurreição dos mor-
tos (Rm 1.4).
2. A ressurreição de Cristo é a
garantia de sua morte redentiva.
Esláescrito: "E,seCristonão ressus-
citou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nosvossos pecados" (l
Co 15.17).
ENSINAMENTOS PRÁTICOS
1. A ressurreição de Cristo, ape-
sar das inúmerasprovas contidas na
Bíblia, é aceita pelos cristãos como
um ato de fé. Jesus falou muito a
respeito deslefato, mas seusdiscípu-
losnãoacreditaram naquelapossibi-
lidade. Tomé foi exortado duramen-
te pelo Filho de Deus: "Porque me
viste,creste; bem-avcnturadososque
não viram e creram" (Jo 20.29).
2. Com esta afirmativa, Jesus
referia-sc a nós, nos dias atuais.
Apesar do tempo (há quase dois mil
anos atrás), acreditamos na ressur-
reição de Cristo, não somente pelo
que a Bíblia afirma, mas porque o
Espírito Sanlo testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus e
que em breve seremos arrebatados
pelo nosso Senhor, para com Ele
vivermos eternamente.
3. Nada aconteceu por acaso no
ministério terreno de Cristo. Deus
nos mostrou, atravás da enfermida-
de, morte e ressurreição de Lázaro,
queera capa?, deressuscitá-lo e tam-
bém a seuFilho (asprimíciasdos que
dormem)e anos, ossalvos. Compre-
endemos isto nas palavras de Jesus:
"E folgo, por amor de vós, de que eu
lá nãoestivesse,paraque acrediteis;
mas vamos ter com ele" (Jo 11.15).
GLOSSÁRIO
Constrangido: obrigado; força-
do; coagido.
Embalsamar: perfumar; intro-
duzir em um cadáver, substâncias
que o livrem da podridão.
Inabalável: que não se abala;
constante; fixo.
Incontestável: que não se pode
contestar; indiscutível.
Notório: sabido de todos; públi-
co.
Predição: ato ou efeito de se
predizer; profecia.
Predizer: dizer antecipadamen-
te; profetizar.
Prevalecer: ter mais valor; pre-
dominar; superar.
Remover: retirar de um lugar e
colocar em outro,
Suborno: ato ou efeito de se cor-
romper alguém.
16
QUESTIONÁRIO
1, Cite algumasprovas da ressur-
reição de Cristo.
- a) Lucas declara que Jesus "de-
pois de ler padecido, se apresentou
vivo, com muitas provas incontestá-
veis, aparecendo-lhes jaós discípu-
los] durante quarenta dias" (At 1.3);
b) o túmulo vazio; c) o balismo corn
o Espírito Santo c a concessão dos
dons espirituais à Igreja.
2. Dê algumas referências que
relatam a aparição do Senhor.
- Mateus 28.8-10; Marcos 16.9-
14; Lucas 24.13-34,44-53; João
20.19-25; 21.4-14; Atos 1.3-12.
3. Cite os efeitos imediatos da
ressurreição de Jesus, emrelaçãoaos
seus discípulos.
- a) Trouxe-lhes alegria; b) des-
pertou-lhes a t"ó; c) mudou-lhes o
rumo da vida.
4. Cite alguns efeitos redentivos
da ressurreição de Cristo.
-a)Confere vidanova aopecador
arrependido; b) leva-nos a uma vida
plena de comunhão com Deus; c) dá-
nos a certeza danossa ressurreição e
da vida eterna com Ele.
5. Qual o caráter da ressurreição
de Jesus?
- Real epermanente (Rm 6.9; Ap
1.18).
17
Lição 3 17 de abril de 1994
A ESPERANÇA MESSIÂNICA DE ISRAEL
TEXTO ÁUREO
"Mas ide antes às ovelhas
perdidas da casade Israel1' (Mt
10.6).
VERDADEPRATICA
Deus é fiel cm suas pro-
messas, e, no tempo próprio,
enviou o esperadoMessias de
Israel, o Desejado das nações,
o Salvador dos homens.
ÉPOCA DO EVENTO: 5 d.C.
LOCAL: Jerusalém
HINOS SUGERIDOS: 022 (252
HCA) e 024 (124 - HCA)
LEITURA DIÁRIA
Segunda-Gn 3.14,15
A promessa redentiva
Terça - Is 40.1-11
Uma visão da esperança
Quarta- l'x 3.1-9
Preparando o caminho do Senhor
Quinta - Lc 2.21-24; 3.21-22
O cumprimento da esperança
Sexta - Lc 2.25-35
A esperança de Simeão é alcançada
Sábado- H h 1.1-9
Deusfala pelo Sen Filho
LEITURA EM CLASSE
LUCAS 2.25-34
25 - Havia em Jerusalém um
homem cujo o nome era Simeão, e
este homem era justo e temente a
Deus, esperando a consolação de
Israel, e o Espírito Santo estava
sobre ele.
26 - E fora-lhe revelado pelo
Espírito Santo que ele não morre-
ria antes de ter visto o Cristo do
Senhor.
27 - E pelo Espírito foi ao tem-
plo, e, quando os paistrouxeram o
menino Jesus, para com ele proce-
derem segundo o uso da lei,
28 - Ele então o tomou em seus
braços, e louvou a Deus, e disse:
29 - Agora, Senhor, despedes
em paz o teu servo, segundo a tua
palavra.
30 -Poisjá osmeusolhos viram
a tua salvação.
31 - A qual tu preparaste pe-
rante a face de todos os povos;
32 - Lu/, para alumiar as na-
ções, e para glória de teu povo
Israel.
33 -E José, e sua mãe, se mara-
vilharam das coisas que dele se
diziam.
34 - li Simeão os abençoou, e
disse a Maria, sua mãe: Eis que
este é posto para queda e elevação
de muitos em Israel, e para sinal
que é contraditado.
18
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
L AS PREDIÇÕES MILENARES
1. Antes de Abraão
2. Antes de Davi
3. Depois de Davi
4. Porque Israel desconheceu o
Messias
II. A ESPERANÇA MESSIÂNICA
DIVULGADA
1. Urgência das mensagensprofé-
ticas
2. A dispersão dosjudeus
3. A tradução das Escrituras para
o grego
4. A mensagem de João Batista
m. CARACTERÍSTICAS BÍBLI-
CAS DO MESSIAS
1. O Messias que Israel esperava
2.0 Messias que Israel não espe-
rava
3. O Messias de que Israel mais
necessitava
4. O Messias que semanifestou
IV. IDENTIDADE DO MESSIAS
1. Marav;llioso no nascimento
e no seuministério
2. Maravilhoso na morte
3. Maravilhoso na sua Ressur-
reição
V. ESPERANÇA E REALIDADE
1. O testemunho das Escrituras
2. A revelação do próprio Mes-
sias
OBJETIVOS
No término desta lição, os alunos
deverão ser capazes de:
• Compreender quea vinda de
Jesus é o cumprimento da promessa
feita por Deus no Jardim do Éden
(Gn 3.15).
• Entender que a chamada de
Abraão tem tudo a ver com a prepa-
ração de um povo, para que, por
intermédio dele, viesse o Messias.
• Admitir que, realmente, o
Messias "não tinhaparecer nemfor-
mosura", pois veio morrer em nosso
lugar, mas retornará com poder e
glória, no Milénio.
• Esforçar-se, para quea salva-
ção por Jesus Cristo, o Messias, seja
propagada a todos, principalmente
aos judeus.
SUGESTÕES PRATICAS
1. Fale aos alunos que os judeus
ainda esperam um Messias guerrei-
ro, para os livrar das mãos dos seus
opressores, por não entenderem
Isaías 53.No entanto, o que virá,em
breve, é falso, e fará com eles um
pacto de sete anos. Mas este acordo
será desfeito e os judeus muito sofre-
rão em suas mãos.
2. Esclareça-lheff que este falso
Messias é o Anticristo, o qual só se
manifestará aomundoapós o arreba-
tamento da Igreja. Ele é um inimigo
declarado de Cristo, pois é proveni-
ente de Satanás, e tudo fará para
desfazer as coisas e onome de Deus.
Após perseguir os crentes
despreparados, que não foram arre-
batados, voltar-se-ácontraosjudeus
para destruí-los.
3.Explique aelesque,no final da
Grande Tribulação, os judeus, ao
19
perceberem que foram enganados
por Satanás, clamarão pelo Messias
prometido e então verão Jesus, com
poder c glória, voltar com a sua
Igreja para estabelecer o governo
milenar (Ap l .7).O Diabo serápreso
por mil anos c o Anticristo c o falso
profeta serãolançadosvivosnoLago
de Fogo.
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
• Sem aatuaçãodo binómio alu-
no-profcssor, a aprendizagem não
chega a um bom lermo. Apedagogia
é uma ciência em plena evolução e
descobriu que a aula participativa é
um excelente recurso para se alcan-
çar os objetivos propostos. Por esta.
razão, permita que seus alunospar-
ticipem ativãmente de sua aula.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A esperança de Israel, quanto à
vindado Messiasprometido, afetada
por centenas de anos, pelas lutas c
pelo silêncio da voz profética, foi
avivadapelamensagem deSimeãoe
Ana, servos de Deus, que ansiavam
pela vinda de Cristo.
LÃS PREDIÇÕESMILENARES
As predições da vindado Messi-
as constituíam, a esperança de Israel
e são frequentes em todo o Antigo
Testamento.
1. Antes de Abraão. O Penta-
teuco, aceito sem reserva por Israel,
inclui oGénesis, noqual se encontra
a primeira referência ao Messias,
representado pelo descendente da
mulher, nestas palavras: "E porei
inimizadeentreti c amulher, c entre
a tua semente e a sua semente" (Gn
3.15).Esta promessa teveo seucum-
primento, quando Deus enviou oseu
Filho, nascido de mulher, para
redimir a raça humana (GI 4.4,5).
Istoéexposlo porPaulo,um israelita,
que transmite esta revelação ao seu
povo com muita segurança.
2.Antes deDavi.Sãonumerosas
asprofecias e simbologias quecons-
tituem a esperança de Israel, o povo
escolhido de Deus. Com a chamada
de Abraão, o Senhor transmite a
Israel as promessas da vinda do
Messias, designado nas Escrituras
por vários símbolosetipos.Eleseria:
• Odescendente deabraão, atra-
vés de quem viria uma multidão
numerosa"como asestrelas doscéus"
(Gn 22.17; Gl 3.16). Esta passagem
também se refere à descendência
espiritual, pois a expressão, "como
areia do mar", simboliza os descen-
dentes naturais de Abraão.
+ QprofetasemelhanteaMoisés,
ao qual todos, especialmente os ju-
deus, deveriam ouvir, para ter vida
(Dt 18.18,19; Aí 3.22,23).
3.Depois de Davi.Ao se aproxi-
mar o tempo da vinda do Messias,
mais abundantes e claras ficaram as
predições a seu respeito. Isaías o
chama de Emanuel, o Deus conosco
(Is 7.14); o Redentor, o Santo de
Israel(Is41.14); oServo, sobrequem
repousa o Espírito de Deus, e desfaz
20
as transgressões de Israel como né-
voa (is 42.1; 44.21,22); "O homem
de dores", quefoi ferido pelas trans-
gressõesdoseupovo (Is53).O Solda
justiça, que iraria salvação(Ml4.2).
Estas emuitas outras passagens da-
vam a Israel a certeza de sua vinda.
4.Por quelsrael desconheceuo
Messias? "Um abismo chamaoutro
abismo" (SI 42.7). Israel rejeitou o
governo teocrático sob o qualvivera
por longos anos. De tal modo afas-
tou-se do plano de Deus que, na
presença do Messias, disse: "Não
temos rei, senão César!" (Jo 19.15).
Eviteafastar-se de Deus!Leia o Sal-
mo 73.27,28.
n.AESPERANÇAMESSIÂNICA
DIVULGADA
Os homensseomitempor como-
dismo, egofsmo ou outros sentimen-
tos perversos. Deus, ao contrário,
porque ama o seu povo, aprcssa-se
em revelar os seus planos c tem
meios para agirem todasascircuns-
tâncias. Ele tudo fezpara que Israel
tivesseplena consciência dainfalibi-
lidade de suas promessas c
imutabilidade de seus propósitos.
1.Urgênciadasmensagens pro-
féticas. Àmedida em queoshomens
se excedem na prática do pecado,
tendem a abusar da misericórdia de
Deus. Isto aconteceu comIsrael, es-
pecialmente pela sua adoração aos
falsos deuses e consequentes
envolvimentos em todos os tipos de
imoralidade. Mas foi aí que se evi-
denciou a persistência divina, atra-
vés dasprofecias, conclamandoIsra-
el a retomar ao seu Criador. Só em
Jeremias encontramos dez vezes as
expressões: "Começando demadru-
gada"; "Falei, começandodemadru-
gada"; "Começando de madrugada
os enviei" (Jr 7.13,25; 25.3; etc.).
2. A dispersão dos judeus. O
Messias de Israel seria também o
Salvadordomundo. Paraisto,muito
contribuiu a dispersão dosjudeus,
que falavam da sua esperança aos
povos queos escravizavam, a exem-
plo da menina judia, a serviço de
Naamã(2Rs5.2,3).
3. À tradução das Escrituras
para o grego. Com a expansão do
Império Grego, sob Alexandre, o
Grande, omundobeneficiou-se com
a sua cultura, ao tomar o grego o
idiomauniversal,conhecidopor sol-
dados cmercadores. Deus usou essa
circunstância para executar os seus
desígnios, quanto àvinda doMessi-
as. Isaías predissera: "Causará ad-
miração àsnações, cosreisfecharão
as suas bocas por causadele;porque
aquilo que não mês foi anunciado
verão, e aquilo que não ouviram
entenderão" (Is 52.15). Isto se tor-
nou mais viável, quando Ptolomeu
Filadelfo, rei do Egito, ordenou que
sctentaedois sábiosjudeus traduzis-
sem suas leis, do hebraico para o
grego, beneficiando, assim, tantoos
judeus, há anos distantes de sua ter-
ra, como os demais povos.
4.AmensagemdeJoãoBatista.
Mais ou'menos quatrocentos anos
antes, Malaquías proferiu da parte
doSenhorasuamensagem dedespe-
dida, ao dizer: "Lembrai-vos da lei
21
de Moisés, meu servo... Eis que eu
vos enviarei o profeta Elias, antes
que venha o grande c terrível dia do
Senhor" (MI 4.4,5). Depois de tão
prolongado silencio, surge, no de-
' serto da judéla, João Balista, em
cumprimento da profecia: "Preparai
o caminho do Senhor, endireitai as
suas veredas"(Is40.3;Mt3.3).Tudo
isto representa o empenho divino
durante séculos, aopromover eavi-
var a esperança de Israel, prcparan-
do-o para receber o Messias. Por
isso, ao chegarãomundo o Desejado
da nações, havia pessoas como
Simeão e Ana, que o aguardavam
ansiosamente. Nos corações desses,
a chama da esperança estava acesa.
HL CARACTERÍSTJ CAS BÍBLI-
CAS DO MESSIAS
Em virtude da abrangência do
ministério de Cristo para o homem
(espírito,alma ecorpo), para Israel e
todo o mundo, as Escrituras o retra-
tEim em seus vários aspectos como o
Messias de todos ospovos.
1.0 Messias queIsrael espera-
va. Todo o homem entendeas coisas
de acordo com o seu ponto de vista.
Os anos de escravidão e sofrimento
geraram nos filhos de Israel um ar-
dente desejo da vinda de um liberta-
dor, cheiodeglória,paralivrá-losdo
domínio de seus opressores. Esta era
acaraclerísticadoMessias queespc-
ravam. Todavia, não foi assim. Eis
como as Escrituras o apresentam:
a. Rei Justo e de reinado eterno:
"Julgará os aflitos do povo, salvará
os filhos do necessitado, e qucbran-
(aráo opressor.Temer-te-ão enquan-
to durar o sol e a lua, de geração em
geração" (SI 72.4,5).
b. "Maravilhoso, Conselheiro,
Deusfone, Paida eternidade, Prín-
cipe da paz" (Is 9.6).
c. "O Senhor Deus lhe dará o
trono de Davi, seu pai, e reinará
eternamente na casa de Jacó, e oseu
reino não terá fim" (Lucas 1.32,33).
Era este o Cristo queIsrael esperava
para os dias amargos em que vivia.
2. O Messias que Israel não
esperava. O Messias que Israel não
esperava era aquele que "não tinha
parecer nem formosura", era o "ho-
mem de dores, e experimentado nos
trabalhos"(Is53.2,3). Osjudeus não
aguardavam um Messias tão pobre,
que tivesse uma manjedoura como
berço (Lc2.7), e não possuísse onde
reclinar a cabeça. Um Cristo com
(ais caracterísliças escandalizava os
seus compatriotas (Jo 1.11).
3. OMessias de queIsrael mais
necessitava. Jesus disse que os ju-
deus eram escravos do pecado, cujo
salário é a morte (Jo 8.32-34; Rm
6.23).Portanto, em vez de um liber-
tador político, à moda do rei Davi,
elesprecisavam dequemos salvasse
da condenação eterna (Mt1.21; 2 Pé
2.19).
4.0 Messias quesemanifestou.
Foi aquele que veio buscar esalvar o
que se havia perdido (Lc 19.10);
tomou sobre si as nossas enfermida-
des e foi transpassado pelas nossas
transgressões (Is 53.4,5). O que nos
ama e peio seu sangue nos libertou
dos nossos pecados (Ap 1.5). Deus
22
enviou o Messias, que trouxe alívio
ao cansado c salvação uo perdido,
seja israelita ou não.
lV. IDENTIDADE DO MESSIAS
Por muitasvezes, Jesus identifi-
cou-se cora o Messias prometido.
Vejamos:
1. Maravilhoso no nascimento
e no seu ministério. Esta expressão
se confirma em sua concepção (ML
1.21-23; Lc 1.26-33), no seu nasci-
mento (Lc2.7-14), no seu batismo e
na sua apresentação ao mundo, para
o início de sua obra redentora, que
transcorreu maravilliosamenie (Lc
3.21,22). Seu ministério,do princí-
pio ao fim, leve excelente destaque,
evidenciado pelacurade enfermida-
des, expulsão de demónios eressur-
reição de mortos. Ele desafiou, in-
clusive, osjudeus incrédulos: "Crede
nas obras; para que possais saber e
compreender queoPaicstáemmim,
e eu.estou no Pai" (Jo 10.38).
2. Maravilhoso na morte. No
Calvário, a natureza manifestou-se,
ao rodear Jesus de extraordinárias
maravilhas: terremotos, tremores de
(erra, trevas sobreomundo, ovéudo
templo partido e túmulos abertos;
acontecimentos pelos quais Deus
dizia aomundoque Jesus era o Mes-
siasprometido.Nãosabemosquantos
judeus creram nele nessa hora, mas
o centurião eos que comeleguarda-
vam a Jesus, vendo o terremoto e
tudooquesepassava,ficaram possu-
ídos de grande temor, e disseram:
"Verdadeiramente este era Filho de
Deus" (Mt 27.54).
3. Maravilhoso na sua Ressur-
reição.SuaRessurreição foimaravi-
lhosa, pois representava a vitória
sobre asuamorte e ademilhõesque
creriam nele para a vida eterna. A
prova de sua Ressurreição consistiu
nisto: terremoto e o anjo, o qual
removeu a pedra que fechava o
túmulo: "O aspecto dele era como
relâmpago e sua veste alva como a
neve, deixando osguardasespavori-
dos e como se estivessem mortos"
(M128.2-4).
V.ESPERAN CAE REALIDADE
Nafoz doAmazonas, doisnavios
se encontraram.Veio de um deles o
apelo: "Precisamos deágua!" A res-
postafoi: "Arriem osbaldes!"Nova-
mente: "Precisamos de água para
beber!" A resposta foi a mesma:
"Arriem os baldes!" Lançaram os
baldes e encontraram a água que
desejavam. Os tripulantes do navio
perdido estavam na maior fonte de
água potável do mundo, e não sabi-
am.
O Messias que Israel esperava
veio ao mundo há quase dois mil
anos; porém, muitos deles não sa-
bem disso.
1. O testemunho das Escritu-
ras. "Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam" (Jo 1.11).
Paulo, aopregar em Antioquia, afir-
mou: "Varões israelitas...conforme
a promessa, trouxe Deus a Israel o
Salvador, que é Jesus" (At 13.16-
23), como alusão ao Messias.
2.A revelação do próprio Mes-
sias. QuandoJesus pregou àmulher
23
samaritana, ela respondeu: "Eu sei
que há de vir o Messias, chamado
Cristo; quando ele vier nosanuncia-
rá todas as coisas. Disse-lhe Jesus:
Eu o sou, eu que falo contigo" (Jo
4.25,26). Ao ouvir isto, a mulher
correu à sua aldeia, c anunciou:
"Vinde comigo, e vede um homem
quemedisse tudoquantotenho feito.
Será este, porventura,oCristo?!"(Jo
4.29).
| ENSINAMENTOS PRÁTICOS |
1. Deusnão faz acepção de pesso-
as, mas nos concedeu o livrc-arbí-
trio, a fim de escolhermos o que
achamos melhor para as nossas vi-
das. Os judeus, talvez por causa da
presunção de seus líderes religiosos,
voluntariamente, rejeitaram o Mes-
sias, mas não foram excluídos do
plano da salvação. O Evangelho 6
pregado para eles em todo mundoc
muitos se convertem e tornam-se
uma benção na igreja.
2. Hoje, os judeus se convertem
individualmente, mas haverá a sal-
vação nacional,no momento em que
o Anticristo invadir Israel com o
exércitodasnações.Nahoradamaior
aflição de suas vidas, Deus colocará
nelesoespíritodesúplicae clamarão
pelo Messias prometido. Quando
virem o Rei dos reis descer em uma
nuvem de glória, todos se converte-
rão (Zc 12.10).
3. Jesus não é o Messias apenas
dosjudeus, mas também de todos os
povos, como se expressa Agcu 2.7:
"E farei tremer todas as nações, c
virá o Desejado de todas as nações, c
encherei esta casa de glória, di/, o
Scnhordos Exércitos". Concluímos,
então, quea salvação, cparaa huma-
nidade.
| GLOSSÁRIO |
Abrangência: qualidade de
quem cinge, abraça, abarca.
Compatriota: di/.-scde alguém
da mesma pátria de outra pessoa.
Designar: indicar; apontar; dar
a conhecer.
Dispersão: separaçãode pessoas
ou coisas em diferentes sentidos;a
debandada tios judeus pelo mundo.
Esplendoroso: cheio de esplen-
dor; brilhante.
Imutabilidade: virtude de Deus
que jamaismuda.
Infalibilidade: virtude de Deus
quejamais falha.
Manjedoura: tabuleiro em que
se deita comida aos animais nas
estrebarias.
Névoa: vapor aquoso que escu-
rece a atmosfera.
Teocracia: governo de Deus.
QUESTIONÁRIO
1.Onde se encontra, na Bíblia, a
primeira referência ao Messias?
- Em Génesis 3.15.
2.Conformeoprimeiro tópico da
lição, cite algunstipos com os quais
o Messias é designado nas Escritu-
ras.
24
- a) O descendente de Abraão
(Gn 12.7; 22.17,18; Gl 3.16); b) o
profeta semelhante a Moisés (Dt
18.18; At 3.22,23); c) O Sol dajus-
tiça (Ml 4.2).
3. Por que Israel não reconheceu
o SenhorJesus como o Messias pro-
metido nas Escrituras?
- Porquerejeitou o SenhorJeová
c o seu governo, desviando-se, as-
sim, do plano divino.
4. Por meio de quem, Deus
conclamou o seupovo ao arrependi-
mento?
- Por meio dos profetas,entre os
quais João Batista, o precursor do
Messias.
5. Como as Escrituras apresen-
tam o Messias?
- a) "Rei justo e de reinado eter-
no" (SI 72.4,5); b) "Maravilhoso,
Conselheiro, Deusforte, Pai da eter-
nidade, Príncipe da paz" (Is 9.6).
Lição 4 24 de abril de 1994
O NASCIMENTO VIRGINAL DE CRISTO
TEXTO ÁUREO LEITURA EM CLASSE
"Portanto o Senhor mes-
mo vos dará um sinal:Eis que
a virgem conceberá, e dará à
luz um filho, e lhe chamará
Emanuel" (Is 7.14).
VERDADE PRATICA
A doutrinado nascimento
virginal de Cristo é um dos
pilares da nossa fé.claramente
exarado na Palavra de Deus.
ÉPOCA DO EVENTO: 5 a.C.
LOCAL: Belém de Judá
HINOS SUGERIDOS: 030 (475
HCA) e 031 (366 - HCA)
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 7.14; 9.6,7
Profecias sobre Jesus
Terça - Lc 1.46-55
A submissão de Maria
Quarta - Mt 2.3-12
A visita dos magos
Quinta - Mt 2.13-15,19-23
A infância de Jesus
Sexta - Lc 2.41-52
A adolescência de Jesus
Sábado- Mi 1.17-21
O nascimento virginal de Cristo
MATEUS 1.18-25
18- Ora o nascimento de Jesus
Cristo foi assim: listando Maria,
sua mãe, desposada com José, an-
tes de se ajuntarem, achou-se ter
concebido do Espírito Santo.
19 - Então José, seu marido,
como era justo, e a não queria
infamar, intentou deixá-la
secretamente.
20 - E, projetando ele isto, eis
que em sonho lhe apareceu um
anjo do Senhor, dizendo: José, fi-
lho de Davi, não temas recelter a
Maria tua mulher, porque o que
nela está gerado édo Espírito San-
to;
21 - E dará à luz um filho e
chamarás o seu nome Jesus; por-
que ele salvará o seu povo dos seus
pecados.
22 - Tudo isto aconteceu para
que se cumprisse o que foi dito da
parte do Senhor, pelo profeta, que
diz:
23-Eisquea virgem conceberá
e dará à luz um filho, e chama-lo-
fio pelo nome de EMANUEL, que
traduzido é: Deus conosco.
24 - E José, despertando do
sonho, fez como o anjo do Senhor
lhe ordenara, e recebeu u sua mu-
lher;
25 - li não a conheceu até que
deu à luz seu filho, o primogénito;
e pôs-lhe por nome Jesus.
26
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
I. A PREEXISTÊNCIA DE CRIS-
TO
1. Existia com o Pai, na Criação
2. Existia na glória, antes que
houvesse mundo
3. Designado Salvador, desde os
tempos eternos
4. Cristo existia antes de Abraão
5. Cristo, o Cordeiro Pascoal
6. Cristono Êxodo
7. Cristo,reveladono Antigo Tes-
tamento
II. CRISTO, DIVINO E HUMANO
1. A virgem dará à luz um Filho
2. A importância da encarnação
de Cristo
3. Cristo, divino e humano
III. A DIVINDADE DE CRISTO
1. Nomes divinos de Cristo
2. Atributos divinos conferidos a
Cristo
3. Adoração prestada a Cristo
W. OBRAS DIVINAS ATRIBUÍ-
DAS A CRISTO
1. Criador
2. Sustentador de todas as coisas
3. Cristo perdoa pecados
4. Cristo ressuscitou dos mortos
5. Cristo proclamaa suadivinda-
de
OBJETIVOS
No término desta lição, osalunos
deverão ser capazes de:
• Concluir que Jesus Cristo é
eterno, pois, como "Verbo (a Pala-
vra), se fez carne e habitou entre
nós" (Jo 1.14).
• Admitir que, como Verbo, Je-
sus possui duasnaturczas: adivinae
a humana. A primeira o identifica
como Deus e a segunda, como ho-
mem.
• Concordar que Cristo tornou-
sehumano,mas nãoperdeu suaiden-
tidade divina, pois não deixou de ser
Deus.
• Constatar que, mediante João
1.3: "Todas as coisas foram feitas
por ele,esem clcnadadoquefoi feito
se fez", Jesus realmente é divino.
SUGESTÕESPRATICAS
1. Explique aos alunos que Deus
sempre existiu em três pessoas: Pai,
Filho e Espírito Santo. A segunda
pessoa da Trindade aceitou
humanizar-se para salvar o homem
da condenação. Após realizar sua
obraredentora,reassumiu sua glória
que usufruía antes da fundação do
mundo. Por isso, Cristo é
preexistente.
2. Esclareça-lhes a respeito das
duas naturezas de Cristo. Ele c divi-
no, pois é a segunda pessoa da Trin-
dade. Mas se fez homem, teve fome,
sede, cansou-se, chorou, alcgrou-se.
Submeteu-seàstentações,mas resis-
tiu a todos enos deu a vitória em sua
morte. Conhecedor da fragilidade
humana, hoje intercede por nósiun-
to ao Pai.
3. Comprove a eles que se o
Verbo não assumisse a humanidade,
não haveria salvação para os ho-
mens, pois todos pecaram e destitu-
ídosestavam daglóriadivina. Masa
segunda pessoa da Trindade, volun-
tariamente, humanizou-se c nos
27
garantiu, pelo seu sangue derrama-
do, a nossa redenção. Hoje, Ele é o
nosso primogénito, constituídos que
fomos filhos de Deus.
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
• Amela principal doprofessor
é promovera busca do conhecimen-
to.O educador queensina seminspi-
rar em seus alunosoprazer de parti-
cipar da aula, "malhaem ferro frio".
Prepare-semelhor,ore a Deus e bus-
que a maneira mais adequada de
tornar sua aula mais atrativa e
participativa. Tenie e descubraqual
a principal forma de alcançar os
objetivospropostos.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A data do nascimento de Jesus é
desconhecida, enada tema ver com
o início de sua existência como o
Verbo de Deus, e, sim, com a sua
encarnação, a fim de cumprir a obra
redentora da humanidade.
I. A PREEXISTÊNCIA
DE CRISTO
Sãonumerosos ostextos bíblicos
que falam da existência de Cristo,
desde a eternidade, antes do seunas-
cimento em Belém de Judá.
1. Existia com o Pai, na Cria-
ção. "No princípio era o verbo, e o
verbo estava comDeus,eoverboera
Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas
porele,esemelenadadoque foifeito
sefez"(Jol.l-3).OautordaEpístola
aos Hebreus aplica as palavras do
Salmo 102.25, aoFilho: "No princí-
pio, Senhor, lançaste os fundamen-
tos da terra, e os céus são obras das
tuasmãos;eles perecerão; tu, porém,
permaneces..." (Hb 1.10 - ARA).
2. Existia na glória, antes que
houvesse mundo. Isto é revelado
pelo próprio Cristo em sua oração
sacerdotal: "Eagora, glorifica-me, ó
Pai, contigo mesmo, com a glória
que eu tive junto de ti, antes que
houvesse mundo" (Jo 17.5 - ARA).
3. Designado Salvador, desde
os tempos eternos. Éo que afirma o
apóstolo Paulo: "Conforme a sua
própria determinação e graça que
nos foi dada em Cristo Jesus antes
dos tempos eternos" (2 Tm 1.9).
Pedro ensina: "Fostes resgatados da
vossa vã maneira de viver... com o
precioso sangue de Cristo..., conhe-
cido, ainda antes da fundação do
mundo" (l Pé 1.18-20).
4. Cristo existia antes de
Abraão. Pela fé, Abraão o contem-
plou,representado pelo cordeiro que
substituiu Isaque no monte Moriá
(Gn 22.10-13). Quando Jesus disse
aos judeus: "Vosso pai Abraão ale-
grou-sc por ver o meu dia, viu-o e
regozijou-se. Perguntaram-lhe,pois,
osjudeus: Ainda não tenscinquenta
anos, e viste a Abraão? Respondeu-
lhes Jesus: Em verdade, em verdade
eu vosdigo: Antes que Abraão exis-
tisse, eu sou'1 (Jo 8.56-58). O Verbo
Divino existiaantes da fundação do
mundo (Jo 1.1).
28
5. Cristo, o Cordeiro Pascoal.
Depois de váriosmilagres, diversas
pragas emuitaspromessas deFaraó,
o povo israelita ainda continuava
escravo. Quando, porém, o cordeiro
páscoa! foi imolado e seu sangue
aspergido nas umbreiras e vergas
das portas, Israel saiu do Egito. Isto
fala deCristoquejá existia, designa-
do por Deus, para encarnar-se no
ventre davirgem,afim de proporci-
onar a libertação dos escravos do
pecado. Esta é a interpretação de
Paulo, ao escrever: "Cristo, nossa
páscoa, foi sacrificado por nós" (l
Co 5.7).
6. Cristo no Êxodo. Cristo é o
centro das atenções e de todas as
revelações deDeus. Nalibertação de
Israel ena peregrinação pelo deser-
to, Ele estava presente. Quando o
povo teve sede, o Senhordisse: "Eis
que estarei ali diante de ti sobre a
rocha em Horebe; ferirás a rocha, e
delasairáágua, eopovobeberá" (Êx
17.6). Na expressão: "Estarei ali di-
ante de ti sobre a rocha", aparece o
Cristo, aFonte da ÁguaViva.Paulo
explica este fenómeno, ao afirmar:
"E beberam da mesma fonte espiri-
tual; porque bebiam de uma pedra
espiritual que os seguia. E a pedra
era Cristo" (l Co 10.4).
7. Cristo, revelado no Antigo
Testamento. Além dosnumerosos
tipos relacionados asuapessoa, exis-
temclarasrevelações atinentesasua
vinda: aconcepção(Is 7.14); olugar
ondenasceria (Mq5.2); oseu minis-
tério (Dt 18.15); oseu sacerdócio (l
Sm 2.35,36); a sua morte (SI 22; Is
53); a suaressurreição (SI 16.10); e
o seu reinado (Jr 23.5,6).
n. CRISTO, DIVINO
E HUMANO
Sómedianteonascimento virgi-
nal, Ele seria, ao mesmo tempo, di-
vino ehumano.
1.Avirgem dará àluz umfilho.
Tanto Mateus como Lucas concor-
dam que Jesus foi concebido pelo
Espírito Santo (Mt 1.18; Lc 1.34) e
nasceu de uma virgem. A doutrina
daencarnaçãodeJesus,duranteanos,
enfrenta várias oposições dos teólo-
gosliberais.Entretanto,éinegável o
cumprimento do que Deus determi-
noumais oumenos700anosantesdo
nascimentodeCristo,atravésdopro-
feta Isaias.
2.Aimportânciadaencarnação
de Cristo. Paraserqualificado como
Redentor que pagaria o preço dos
nossospecados e trazer-nos-ia a sal-
vação, eranecessário que Jesusfosse
totalmente humano, mas sem peca-
do,eplenamentedivino(Hb7.25,26).
Cristo satisfez estes requisitos:
a. Nasceu de uma mulher (Lc
2.6,7);
b. Concebido pelo Espírito San-
to (Mt 1.20);
c. Filho de Deus (Jo 3.16).
Como resultado, sua concepção
não foi naturale, sim, sobrenatural.
O anjo disseaMaria: "Descerásobre
ti o Espírito Santo e o poder do
Altíssimo te envolverá com a sua
sombra;porisso tambémo ente san-
to que há de nascer, será chamado
Filho de Deus" (Lc 1.35).
29
3. Cristo, divino e humano. Je-
sus viveu e sofreu como pessoa hu-
mana, e compadeceu-se dos fracos
(Hb 4.15); como Filho de Deus, Ele
Lempoder paralibertar-nos do domí-
nio do pecado e dopoder de Satanás
(At 26.18; Hb 2.14-16). Divino e
humano, foi qualificado para servir
de sacrifício pelos pecados de todos
oshomens, e, como sumosacerdote,
para interceder pelos que se aproxi-
mam deDeus (Hb7.24-28; 10.9-12).
m. A DIVINDADE DE CRISTO
Cristo tornou-se humano, mas
não deixou de ser divino. A sua
deidade é claramente revelada no
Novo Testamento. Paulo escreve:
"Aprouve a Deus que nele residisse
toda a plenitude"; "porquanto nele
[em Cristo] habita corporalmente
toda a plenitude da Divindade" (Cl
1.19; 2.9).
1. Nomes divinos de Cristo:
a. Deus - De eternidade a eterni-
dade Jesus éDeus (Hb 1.8,9). Tomé
convertido,confessou: "Senhormeu,
e Deus meu" (Jo 20.28);
è.Se/í/zor-AnaniasdisseaSaulo:
"O Senhor me enviou, a saber, o
próprio Jesus que te apareceu no
caminhopor ondevinhas"(At9.17).
A expressão Senhor Jesus aparece
muitas vezes no Novo Testamento.
c.Filho de Deus -Por ocasião do
batismo deJesus, foi ouvidaavozdo
Pai: "Tu és meu Filho amado, em ti
me comprazo"; c, Pedro, inspirado
pelo Espírito Santo, disse a Jesus:
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivo" (Lc 3.22; Mt 16.16).
2.Atributos divinos conferidos
a Cristo:
a. Eternidade. Em relação a Je-
sus, lemos: "Tu, porém, és o mesmo
e os teusanosjamais terão fim" (Hb
1.12). "Não tendoprincípio de dias,
nem fim de vida" (Hb 7.3).
b. Onipotência. Cristo,após res-
suscitar dos mortos, disse: "É-me
dado todo opoder no céu ena terra"
(Mt 28.18). Ele é "o soberano dos
reis daterra"; "Rei dosreis e Senhor
dos senhores" (Ap 1.5; 19.16).
c. Onisciência.É uma qualidade
que sópertence aDeus. Pedro decla-
rou: "Senhor, tu sabes todas as coi-
sas..." (Jo 21.17).
d. Onipresença. Antes de sua
ressurreição, Jesus estava sujeito às
limitações docorpohumano,impos-
sibilitado de estar presente emmais
de um lugar ao mesmo tempo (veja
Jo 11.6-15, 21-32). No entanto, an-
tes de sua ascensão, Ele disse: "Eis
que estouconvoscotodososdias, até
a consumação dos séculos" (Mt
28.20b). Esta declaração de Cristo é
corroboradapela experiência demi-
lhõesdecristãos espalhados por todo
o mundo, que são ajudados pelo
amado Salvador.
3.Adoração prestada a Cristo.
Jesus exerceu o seu ministério entre
as "ovelhas" da casa de Israel. Os
seus primeiros discípulos eram ju-
deus c o adoravam, como prova de
que reconheciam a sua divindade,
pois eles, desde o cativeiro .em
Babilónia, curados da idolatria, re-
verenciavam, somente a Deus, con-
forme inslrução de Moisés (Dt 6.4).
"Etodososanjos deDeuso adorem"
30
(Hh l.6). O próprio Jesus perguntou
ao cego de nascença a quem rcslau-
rara a vista: "Crês tu no filho do
homem?" A rcsposfa toi: "Creio,
Senhor; e o adorou" (Jo 9.35-38).
Oulras passagens: o leproso purifi-
cado (Mt 8.2); Jairo (Ml9.18-25); a
mulher cananéia (Mt 15.25); todos
essesoadoraram, porijuc reconhece-
ram a sua divindade.
IV. OURAS DIVINAS ATRIBUÍ-
DAS A CRISTO
Jesus disse: "Tudo o que este [o
Pai | fizer, o Filho também
semelhantemente o faz" (Jo 5.19).
1. Criador. No tocante a Cristo,
Paulodisse: "Pois nele foram criadas
todas as coisas, nos céus e sobre a
terra, as visíveis e as invisíveis, se-
jam tronos, sejam sobcranias, quer
principados, quer potestades. Tudo
foi criado por meio dele c para ele"
(Cl 1.16).
2. Sustentador de todas as coi-
sas. Em Hebreus 1.3, lemos: "Ele,
que é o resplendor da glória e a
expressão exala do seu Ser, susten-
tando todas as coisas pelapalavra do
seu poder...". A mais, diz Paulo:
"Ele é antes de todas as coisas. Nele
tudo subsiste" (Cl 1.17).
3.Cristo perdoa pecados. Quan-
do Jesus disse ao paralítico: "Perdo-
ados estão os teus pecados", os
escribas retrucaram: "Quem pode
perdoar pecados, senão Deus?" (Mc
2.5-7). Àmulher pecadora, arrepen-
dida, choravaaos pés do Mestre,Ele
disse: "Perdoados são os teus peca-
dos", e acrescentou: "A tua lê te
salvou; vai-te cm paz" (Lc 7.48-50).
Sc Cristo tem poder para perdoar
pecados, é Deus!
4. Cristo ressuscitou dos mor-
tos. Jesus disse: "Pois assim como o
Pai ressuscita e vivifica os mortos,
assim lambem o Filho vivifica aque-
les a quem quer" (Jo 5.21). Disse
mais: "Eusouaressurreição eavida.
Quem crêcmmim, ainda quemorra,
viverá" (Jo 11.25). Isto ficou prova-
do, quandoEle ressuscitou a filha de
Jairo (Mc 5.4i,42), o filho da viúva
de Naim (Lc 7.14,15) c a Lázaro, no
quarto dia de morto (Jo 11.43,44).
Mas Jesus tem poder não apenas
para ressuscitar em casos como es-
tes. Quanto ao que crê no seu nome,
Ele disse: "...eu o ressuscitarei no
último dia" (Jo 6.40).
5.Cristo proclama a sua divin-
dade.Ele nuncaprocurou glóriapara
simesmo, masnão negava sua divin-
dade, quando istoera requerido dele.
Quando o sumo sacerdote o in-
terrogou: "És lu o Cristo, o Filho do
Deus bendito? Jesus respondeu: Eu
sou, c vereis o Filho do homem as-
sentido à direita doTodo-poderoso,
c vindo com as nuvensdo céu" (Mc
14.61,62).EmJoão 10.30,Jesus afir-
ma: "Eu c opai somos um". Assegu-
rou que não blasfemava, ao di/cr:
"Sou Filho de Deus" (Jo 10.36). Es-
tas são provas irrefutáveis da divin-
dade de Cristo.
ENSINAMENTOS PRÁTICOS
1. Por causa da incredulidade,
muita gente não acredita no nasci-
mento virginal de Cristo. Alegam
31
ser impossível uma mulher
engravidar sem a participação deum
homem. Mas com Jesus aconteceu
diferente. Ele foi gerado por obra c
graça do Espírito Santo, conforme a
mensagem do anjo Gabriel: "...avir-
tude do Altíssimo te cobrirá com a
sua sombra..." (Lc 1.35).
2. Maria concebeu ainda virgem,
cm cumprimentodcisaías7.14. Teve
uma gestação semelhante a de todas
as mulheres, apesar de condu/irem
seu ventre o Filho de Deus. Na hora
de dar à luz, passou pelas mesmas
situaçõesedificuldades, peculiaresa
este ato de maternidade. Jesus é,
portanto, um ser humano, c não nm
extraterrestre como alguns afirmam.
3. Tudo leva-nos a crer que ne-
nhum médico assistiu a Maria, na
hora do nascimento de Jesus, para
lhe fa/cr um parU) cesariano e con-
servar sua virgindade. Ela deu à lu/,
pela via natural e, conforme registra
Mateus l.25, José a conheceu e tive-
ram uma vida conjugal normal e
foram, pais de vãrios filhos.
GLOSSÁRIO
Aspergir: fa/,er aspersão (res-
pingo) com o hissope ou um ramo
molhado.
Atinente: relativo a; que diz res-
peito a; concernente; pcrlcnccnle.
Comprazer: dcleitar-sc; rego/,i-
jar-se.
Concepção: alode ser concebido
ou gerado; geração.
Irrefutável: evidente; irre-
cusável.
Potestade: poder; potência.
Remissão: ato ou efeito de per-
doar.
Umbreira: parte lateral das por-
tas; o mesmo que batente.
Verga: madeira central de uma
porta.
Virginal: relativo a virgem.
QUESTIONÁRIO
1. Cite algumas referências
bíblicas que comprovam a
preexistência de Cristo.
- João 1.1-3; 8.56-58; 17.5; 2
Timóteo 1.9; l Pedro 1.18-20.
2. Que requisitos eram necessá-
rios ao Redentor da humanidade?
- Possuir nalure/a divina c hu-
mana.Jesus satifez cabalmente estes
requisitos (Hb 7.25,26).
3. Cite os títulosdivinos deJesus.
- a) Deus (Jo 1.1-3; 20.28; Hb
1.8,9); b) Senhor (At 9.17); c) Filho
de Deus (Mt 3.17; 16.16; Jo
5.17,18,25,26; 10.30).
4. Cite os atributos divinos con-
feridos a Cristo.
- Eternidade, Onisciência, Oni-
polência,Onipresença (Hbl .12; 7.3;
Jo 21.17; Ml 28.18,20b).
5. Cite referências que compro-
vam a humanidade de Cristo.
-Mateus4.l2;M;ircos4.38;João
11.35; 19.28.
32
Lição 5 l de maio de 1994
A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA DEJESUS
TEXTO ÁUREO LEITURA EM CLASSE
"E crescia Jesus em sabe-
doria, e emestatura, eem gra-
ça para com Deus e os ho-
mens" (Lc 2.52).
VERDADE PRATICA
Os períodos da infância e
adolescênciadeJesusfaiamde
crescimento físico, mental e
espiritual; estas fases não anu-
lam a divindade de Cristo.
ÉPOCA DO EVENTO: 8 d.C.
LOCAL: Jerusalém
HJNOS SUGERIDOS: 039 (156
HCA) e 040 (205 - HCA)
LEITURA DIÁRIA
Segunda-Mt 2.13-18
O infante levado para o Egito
Terça-Mt2.19-23
Jesus e afamília cm Nazaré
Quarta - Lc 2.40-52
O adolescente entre o.sdoutores
Quinta - Jo 1.26-34
O testemunho de João Batuta
Sexta-Mc 1,1-8
O poder de Jesus
Sábado - Lc 4,1-13
A resistência de Jesus
LUCAS 2.39-52
39 - E, quando acabaram de
cumprir tudo segundo a lei do
Senhor, voltaram à Galiléia, para
a sua cidade de Nazaré.
40 - E o menino crescia, e se
fortalecia em espírito, cheio de sa-
bedoria; e a graça de Deus estava
sobre ele.
41 -Ora, todos osanos iam seus
pais a Jerusalém, à festa da Pás-
coa.
42 - E, tendo ele já doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o
costume do dia da festa.
43 -E, regressandoeles,termi-
nados aqueles dias, ficou o menino
Jesus emJerusalém, enãoo soube-
ram seus pais.
44 - Pensando, porém, eles que
viria de companhia pelo caminho,
andaram caminho de um dia, e
procuravam-no entre os parentes
e conhecidos;
45 - E, como o não encontras-
sem, voltaram a Jerusalém em
busca dele.
46 - E aconteceu que, passados
três dias, o acharam no templo,
assentado no meio dos doutores,
ouvindo-os, e interrogando-os.
47 - E todos os que o ouviam
admiravam a sua inteligência e
respostas.
48-E quando oviram, maravi-
lharam-se, e disse-lhe sua mãe:
Filho, por que Fizeste assim para
33
conosco? Eis queteu pai e eu ansi-
osos te procurávamos.
49 - K ele lhes disse: Por que é
que me procuráveis? Não sabeis
que meconvém tratardos negócios
de meu Pai?
50 -E elesnão compreenderam
as palavras que lhes dizia.
51 - IÍ desceu com eles, e foi
para Nazaré, e era-lhes sujeito. E
sua mãe guardava no seu coração
todas estas coisas.
52 -E crescia Jesus emsabedo-
ria, e emestatura,eemgraça para
com Deus e os homens.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
I. A PRIMEIRA INFÂNCIA DE
JESUS
1. Jesus em Belém
2. Jesus no Templo
3. O resgate do primogénito
4. A visita dos magos
5. Por que pensam que a visita
dcu-se em Belém?
II. A SEGUNDA INFÂNCIA DE
JESUS
1. O cuidado paterno e o desen-
volvimento de Jesus
2.0 desenvolvimento distinto de
Jesus
III. AADOLESCÊNCIA DEJESUS
1. Oexemplo dospais c a vocação
de Jesus
2. Jesus obedeceu aos preceitos
judaicos
3. Os pais de Jesus cm Jerusalém
4. A persistente procura dos pais
34
IV. EXEMPLOS DO DESENVOL-
VIMENTO DE JESUS
1.Exemplo de dedicação espiritu-
al
2. Jesus os ouvia
3. Ele lhes perguntava
4. A preocupação de Maria
5. Jesus na casa do Pai
V. EXEMPLOS DE SUBMISSÃO
1. Jesus, exemplo de submissão
2. O sentido da submissão de Je-
sus
OBJETÍVOS
No término desta lição, os alunos
deverão ser capazes de:
• Compreender queJesus, como
homem, teve um crescimento físico
idêntico ao de qualqueroutra crian-
ça, ao passar pela infância, adoles-
cência,juventude, até chegar à idade
adulta.
• Entender queoseudesenvolvi-
mento intelectual diferiu do das de-
mais crianças de sua idade, porque
não teve a influência da natureza
pecaminosa.
• Admitir que Jesus, desde a sua
infância, admirava a todos, por cau-
sa do seu bom comportamentoc da
sua dedicação às coisas de Deus (Lc
2.49).
• Descobrir que, mediante seus
exemplos de submissão, Jesus nos
prova que foi obediente ao Pai até a
morte (Fp 2.8).
SUGESTÕES PRATICAS
1. Informe aos alunos que Jesus
não nasceu na Galiléia, para o cum-
primento da profecia de Miquéias
5.2: "E tu, Belém Efrata, posto que
pequenaentremilharesdeJudá, deti
mesairáoqueseráSenhoremIsrael,
e cujas saídas são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternida-
de". Por esta razão, César Augusto
determinou que todos se alistassem
em suas cidades de origem.
2. Esclareça-lhesque Jesus ape-
nas nasceu em Belém de Judá, para
comprovar a sua legitimidade de ju-
deu da casa de Davi,mas, aoretornar
do Egito, fixou residência em Nazaré,
norte da Palestina, também para o
cumprimentodeoutraprofecia:Mateus
2.23.Enganaram-setodososquepen-
saram ter Ele nascido na Galiléia,
conforme lemos em Lucas 22.59.
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
• Oprofessor precisa terum pro-
fundo conhecimento doassuntoaser
ensinado, pois é importante que do-
mine a matéria, ao ponto de desper-
tarnos alunosinspiração eestímulo,
a fim de que participem ativamente
daaula, ehajaboa aprendizagem. Se
temos segurançano que ensinamos,
possuímoscondições detransmiti-lo
clara e facilmente, sem receio das
perguntas que nos fizerem.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As Escrituras pouco informam
sobre a infância e a adolescência de
Jesus. A despeito disto, as poucas
notícias dessas fases de sua vida
constituem sublimes revelações que
trazem àhiz seucarátermaravilhoso
desde a infância.
I. A PRIMEIRA INFÂNCIA DE
JESUS
1.Jesus em Belém. Lucasrelata
o nascimento de Cristo, festejado
pelos anjos epastores. E nada mais
informa, até a sua apresentação no
Templo, quarenta dias após o seu
nascimento,conforme alei, eoretor-
no de seus pais para a Galiléia(Lc
2.22-39).
2. Jesus no Templo. Estudamos
que Simeão c Ana tomaram a Jesus
nos braços e profetizarama respeito
dele, no momento de sua apresenta-
ção no Templo,para ocumprimento
das ordenançasdivinas(Lv 12.6-8).
Cristo não foi concebido em pecado,
mas nasceu soba lei, paracumpri-la
cabalmente.
Jesus erao Unigénito deDeus eo
primogénito de Maria. Conforme a
lei, aos quarenta dias, era levado ao
Templo para ser consagradoao Se-
nhor (Êx 22.29). Por isso, Jesustam-
bémfoiapresenladoaDeus(Le2.23).
3. O resgate do primogénito.
De acordo com a lei, o primogénito
era consagrado a Deus (Nm 18.15).
Nosso texto, no entanto, não faz
menção ao resgate de Jesus.
4.À visita dos magos. Ospasto-
res adoraram o menino Jesus na
estrebaria em Belém, os magos não.
A visita destes aconteceu,provavel-
mente, alguns meses depois do nas-
cimento de Jesus.Alguns estudiosos
acham que seis meses ou mais. Ccr-
35
tamente,por isso, Herodes "mandou
matar todos os meninos que havia
emBelémfeemtodososseuscontor-
nos, de dois anos para baixo..." (Mt
2.16).
Portanto, parece-nos não haver
basebíblica encenaroNataldeJesus
comapresençadosmagosemBelém.
É bom observar que eles vieram do
Oriente, provavelmente da Pérsia,
pois a palavra grega magoi indica
homem versado no estudodasestre-
las.Não há provas de queeram ape-
nas três, nem que seriam reis.
Ao certo, depois deverem a "es-
trela", reuniram-se para estudar o
fenómeno, e, então, iniciaram os
preparativos para a viagem, em que
teriam depercorrer centenas dequi-
lómetros montados em camelos.
Como teriam chegado a Belém na
noite do nascimento de Jesus, ou
mesmo antes delevá-lo aJerusalém,
para serconsagrado?
5. Por que pensam que a visita
deu-se emBelém?Certamente,por-
que Herodes enviou osmagos a esta
cidade(Mt2.8).Esterei,perturbado,
aosaberqueJesusnasceraemBelém,
não pensou em outro lugar. Mas
observemos o que o texto nos diz:
a. "E, tendo eles ouvido o rei,
partiram; e eis que a estrela, que
tinham visto no oriente, ia adiante
deles, até que, chegando, se deteve
sobre o lugar onde estava omenino.
E, vendo eles aestrela, alegraram-se
muito com grande alegria" (Mt
2.9,10).
b. No versículo 9, lemos que ela
se deteve sobre olugar onde omeni-
no estava,masnãomencionaolocal.
Lemosmais: "Entrandonacasa(não
mais a estrebaria), viram o menino
com Maria, sua mãe" (Mt 2.11).
Conclusão: Se, depois da consagra-
ção, José e Maria voltaram para
Nazaré, e a visita dosmagos deu-se
depois,indubitavelmenteeles encon-
traramJesus emNazaré.Afugapara
o Egito aconteceu depois. Veja
Mateus 2.13.
H. A SEGUNDA INFÂNCIA DE
JESUS
1.0 cuidado paterno eo desen-
volvimento deJesus.Em suainfân-
cia, como qualquer outra criança,
dependeu do cuidado dos pais.
2. O desenvolvimento distinto
de Jesus. Cremos que Ele eviden-
ciou um desenvolvimento distinto
dos demais meninos. Quando outras
crianças eramfracas no entendimen-
to, e inaptas para certas resoluções,
Ele se mostrou forte no espírito, e
tomou decisões corretas. Pelo Espí-
rito Santo, seu ser revestia-se de
extraordinário vigor. Enquanto ou-
trosmeninos sofriam ainfluência da
naturezapecaminosa, Elese coloca-
va acima de tais influências. Era o
alvo do favor divino: "Crescia o
menino e sefortalecia, enchendo-se
de sabedoria; e a graça de Deus
estava sobre ele" (Lc 2.40). São es-
tes, apenas, os dados históricos que
registramos da infância do nosso
Salvador, antes do seu aparecimen-
to, no Templo, aos doze anos.
HL A ADOLESCÊNCIA
DE JESUS
O que chamamos de adolescên-
36
cia de Jesus é a sua idade de doze
anos, quando foi com seus pais a
Jerusalém.
1.0 exemplo dospais eavoca-
Ção de Jesus. "Ora, todos os anos
iam seuspais aJerusalém, àfestada
Páscoa. E, tendo ele já doze anos,
subiram aJerusalém, segundoo cos-
tume do dia da festa" (Lc 2.41,42).
O comparecimento ao culto de
Deus fazparte dospreceitos divinos
e temrelação com obem-estar espi-
ritual dosseusfilhos, desdeoslongos
anos antes de Cristo. Isto reforça a
recomendação neotesíanaentária:
"Não deixando anossacongregação,
como é costume de alguns" (Hb
10.25).
Os pais de Jesus subiam, anual-
mente, a Jerusalém, para a Páscoa.
Jesus, aos dozeanos, foi comeles, e
marcou esta etapa de sua vida com
um belo exemplo de dedicação a
Deus.
2. Jesus obedece aos preceitos
judaicos. Os mestres preceituavam
que, a partir dos doze anos, os ado-
lescentes coráeçariarnajejuarde vez
em quando, e, a partir daí, seriam
considerados filhos da sagrada ali-
ança. Os que dessem provas deobe-
diência e consagração, fariam, parte
da vida religiosa de Israel. Jesus
satisfez aessas exigências, porforça
da vocação divina.
3. Ospais de Jesus em Jerusa-
lém. OspaisdeJesuspermaneceram
em Jerusalém durante os dias da
Páscoa. Ao voltarem, verificaram
que o menino não os acompanhara.
Procuraram-no durante três dias,
entre os companheiros de viagem e
os parentes, e não o encontraram.
Estava no Templo, com os doutores
daLei.Em sentido figurado, isto nos
ensina que é mais fácil encontrá-lo
na igreja, do que entre amigos e
parentes(Lc2.44,45).Todasuavida,
desde a infância, é um livro aberto
quenos ensina verdades profundas e
eternas (l Pé2.21b).
Ele permaneceu em Jerusalém,
mesmo depois da festa. É bom não
nos apressarmos a deixar a casa de
Deus, especialmente antesdo térmi-
no do culto. É excelente pensarmos
como Davi: "Senhor, eu tenho ama-
do a habitação da tua casa e olugar
onde permanece a tua glória" (SI
26.8).
4. A persistente procura dos
pais. Jesus estava no Templo, mas
seuspais não osabiam. Preocupados
com asua ausência, procuraram-no,
persistentemente, atéencontrá-loem
Jerusalém. Este exemplo orienta os
que se separam de Cristo. Ocerto é
voltar ao lugar onde Jesus pode ser
encontrado; onde já estiveram, na
casadoSenhor. "Chegai-vos aDeus,
e ele se chegará a vós" (Tg 4.8).
IV. EXEMPLOS DO DESEN-
VOLVIMENTO DE JESUS
Nos dias do seu ministério, Ele
bempodia dizer: "Aprendeidemim".
Em sua adolescência, seu exemplo
constitui o modelo para todo e qual-
quer cristão, independente de sua
idade.
1. Exemplo de dedicação espi-
ritual. No terceko dia, seus pais o
37
encontraram no Templo. Foiencon-
trado entre os doutores da Lei (Lc
2.46), não como um simples
catecúmeno,masdiscutindocomeles
as questões fundamentais das Escri-
turas. Isto não era somente umains-
tância da divina sabedoria em sua
vida, mas, também, revelava o seu
desejo de crescer, tanto no conheci-
mento, como de comunicaraos seus
ouvintes asabedoria deDeus;torna-
va-se, dessemodo, ograndeexemplo
para os garotos de sua idade, que
aprendem comCristo asedeleitarna
companhia dos que lhesproporcio-
nam instrução, e dignificam suas
vidas no vigor dos dias.
2. Jesus os ouvia. Os que dese-
jam aprender as coisas.espirituais,
devem estar prontos para ouvir, re-
verentes para aceitar, e dóceis para
obedecer.
3. Ele lhes perguntava. Con-
quanto já tivesse autoridadedivina
para ensinar, perguntava,poisdese-
java aprender. Ao interrogá-los, ou-
via a expressão: "Não sei". Ele, en-
tão, as respondia corretamente, de
maneira que seus interlocutores
"muito se admiravam da sua inteli-
gênciaedassuasrespostas"(Lc2.47).
Perceberam que Ele era mais sábio
do queos grandesmestres.Compro-
vava, então, que sua sabedoria eseu
conhecimento eram divinos.
4. A preocupação de Maria,
sua mãe. Ela, ao vê-lo no Templo,
tranquilizou-se e maravilhou-se, ao
ver como era admirado erespeitado
pelos doutores da Lei. Elaexternou
sua preocupação, ao dizer-lhe: "Fi-
lho, por que fizeste assim conosco?
Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua
procura" (Lc 2.48). Seuspais obus-
caram com preocupação, mas o en-
contraram com alegria e grande jú-
bilo.
5.Jesus na casa doPai. Odesen-
volvimento espiritual de Jesus con-
cedeu-lhe, aos doze anos, consciên-
cia da importância de Deus em sua
vida. Ele respondeu, gentilmente, a
José e Maria: "Por que é que me
procuráveis?Não sabeis quemecon-
vémtratardosnegócios demeu Pai?"
(Lc2.49).
Cuidardosnegócios doPai, fazer
a sua vontade e realizar a sua obra
eram os principais objetivos de sua
vida terrena. Para Ele, eramais im-
portante do que o comer, o beber e o
aconchego do lar paterno.
V.EXEMPLOS DE SUBMISSÃO
Submissão é hoje uma palavra
fatídica para muita gente, especial-
mente, para adolescentes e jovens
que aspiram a liberdade que, não
raro, os leva a fins trágicos.
1. Jesus, exemplo de submis-
são. Emnosso texto, lemos: "E des-
ceu comeles, efoiparaNazaré, eera-
Ihes sujeito" (Lc 2.51).
Submissão significa sujeição aos
superiores. Thomas A. Kempis es-
creve: "Andapor ondequiseres:não
acharás descansosenãonasujeição e
obediência ao superior".
2. O sentido da submissão de
Jesus. Lucas 2.51 tem relação com
sua atividade de carpinteiro, sob a
orientação de José (Mt 13.55; Mc
6.3).
38
ENSINAMENTOS PRÁTICOS
1. É necessário os alunosenten-
derem quenada aconteceu poracaso
na vida terrena de Jesus. Antes de
Ele vir ao mundo, tudo já estava
determinado: olocal donascimento,
a ida para o Egito, a residência cm
Nazaré, o encontrocom os doutores
da Lei, aos 12 anos, no Templo em
Jerusalém,porocasiãodacelebração
da Páscoa, etc.
2. Jesus foi um filho exemplar.
Logo cedo, aprendeu uma profissão,
através da qual muito ajudou o seu
pai adotivo, José, no sustento da
família. Na adolescência, demons-
trou também grande interesse pelas
coisasespirituais,quando disseàsua
mãe: "Porqueéquemeprocuráveis?
Nãosabeis queme convémtratardos
negócios de meu Pai?" (Lc 2.49).
Trajetória:trajeto;percurso;via,
Unigénito:únicogeradoporseus
pais; filho único; Cristo.
GLOSSÁRIO
Cabal: completo; perfeito; ple-
no.
Encenar: pôr em cena;fazer re-
presentar no teatro.
Fenómeno: maravilha; rarida-
de.
Inapto: incapaz; inadequado.
Incompatível: quenãopodehar-
monizar-se; inconciliável.
Menção:referencia;registro; ins-
crição.
Ordenança: ordem; determina-
ção.
Primogénito: aquele gerado an-
tes dos oulros irmãos; filho mais
velho.
QUESTIONÁRIO
1. Em relação à primeira infân-
cia de Jesus, o que nos informa a
Bíblia?
- Seu nascimento em Belém, a
visitadospastores, suaapresentação
no Templo, a visita dos magos (Lc
2.7,15-18,21-38; Mt 2.1,2,11,12).
2. Quando Jesusfoiapresentado
no Templo, conformea lei?
- Quarentadias após o seu nasci-
mento (Lc 2.22-24).
3.Qucpersonagensestavampre-
sentes à apresentação de Jesus no
Templo?
- Além de seus pais, Simeão e
Ana, dois servos de Deus, profeta e
profetisa, respectivamente(Lc 2.25-
37).
4. Que acontecimento trágico
ocorreu em Belém e seus arredores,
na primeira infância de Jesus?
- Amatança de todos os meninos
de dois anos para baixo, por ordem
do rei Herodes (Mt 2.16).
5. Citeos exemplos deixados por
Jesus, em sua adolescência.
- Dedicação aos negócios do Piá.
celcsúal e submissão aos pais terre-
nos (Lc 2.51).
39
Lição 6 8 de maio de 1994
O BATÍSMO DE JESUS ESUA UNÇÃO
PELO ESPÍRITO SANTO
TEXTO ÁUREO
"Como Deus ungiua Jesus
deNazaré comoEspírito San-
to e com virtude;o qualandou
fazendo bem, e curando a to-
dos os oprimidos do diabo,
porque Deus era com ele"
(At 10.38).
VERDADE PRATICA
Nobatismo,Jesusrecebea
unção doEspírito Santo e ini-
cia o seu ministério de prega-
ção e poder.
ÉPOCA DO EVENTO: 25 d.C.
LOCAL: Rio Jordão
HINOS SUGERIDOS: 011 (412
HCA) e 012 (244 - HCA)
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 3.4-12
O pregador do deserto
Terça-Mt3.13-14
A humildade de João Baíista
Quarta-Mt3.15
O propósito do batismo
Quinta - Mt 3.16
A bênção do batismo
Sexta - Fp 2.5-11
Identificado com os homens
Sábado -Mt3.16-17
A Trindade no batismo de Jesus
A EM CLASSE |
MATEUS 3.13-17
13-Então veioJesusda Galiléia
ter com João, junto do Jordão,
para ser batizado por ele.
14 - Mas João opunha-se-lhe,
dizendo:Eucareçodeser batizado
por ti, e vens tu a mim?
15 - Jesus, porém, responden-
do, disse-lhe: Deixa por agora,
porque assim nosconvém cumprir
toda a justiça. Então ele o permi-
tiu.
16 - E, sendo Jesus batizado,
saiu logo da água, e eis que se lhe
abriramoscéus, eviuoEspírito de
Deus descendo como pomba evin-
do sobre ele.
17 -E eis que uma voz dos céus
dizia: Este é o meu Filho amado,
em quem me comprazo.
ESBOÇO
INTRODUÇÃO
I. POR QUE JESUS SUBMETEU-
SE AO BATISMO?
1. A obediência de Jesus
2. O batismo de João
3. O batismo de Jesus
40
II. LIÇÕES DO BATISMO DE JE-
SUS
1. Amodéstia de João
2. Ahumildade de Jesus
3. A atitude de João
4. "Jesus começou a fazer e a
ensinar"
III. O MOMENTO SOLENE
1. "Ao sair da água"
2. "Estando ele a orar, o céu se
abriu"
3.JesusrevéstidodoEspíritoSan-
to
4.0 Espírito Santo na nova cria-
ção
5. O que João testemunhou
tV. O ESPÍRITO EM FORMA DE
POMBA
L A pomba, símbolo do Espirito
Santo
2. Apomha, símbolo dasimplici-
dade e inocência
V. A VOZ DO PAI
1. A voz vinda do Céu
2. A afeição do Pai por Jesus
3. Somos aceitos por Deus
4.Aposição dopecador semCris-
to
VI. JESUS, UNGIDO PARA A
OBRA DE DEUS
1. Pregou no poder do Espírito
Santo
2. Curou e expulsou os demónios
no poder do Espírito
3. Triunfou no poder do Espírito
Santo
VII. CONCLUSÃO
OBJET1VOS
• Entender queJesus, apesarde
não ter pecado, submeteu-se ao ha-
tismo em água, para aprendermos
que esta prática é uma instituição
divina, e não humana.
• Compreender queobatismode
Jesusfoiumdos aiosmais solenesde
sua vida: O Espírito Santo pousou
sobre Ele e o Pai exclamou do céu.
• Entender quea manifestação
doEspírito Santoem fornia corpórea
deumapomba, significaqueestaave
c um símbolo da terceira pessoa da
Trindade.
• Compreender que aTrindade
se fez presente no rio Jordão, para
nos mostrar a aprovação divina do
plano da salvação.
SUGESTÕES PRATICAS
Notérminodcstalição, os alunos
deverão ser capazes de:
1. Informe aos alunos que Jesus
não tinhanecessidade de ser baliza-
do, pois, como Deus, é puro e santo.
Por esta razão, João Batista se recu-
sou a ser o oficiante. Mas o Cristo
insistiu, para que se cumprisse"toda
a justiça, ou seja, suas atitudes ser-
vissem de exemplo para nós.
2. Esclareça-lhes que tiramos
excelentes lições no momento do
batismo em água de Jesus no rio
Jordão: a modéstia de João:julgou-
se incapaz de atender o Filho de
Deus; a humildade de Cristo', ofere-
ceu-se como candidato; a atitude do
Batista'. "Eupreciso ser balizadopor
ti".
3. Explique a eles que o Espírito
Santo não possui alguma forma hu-
mana ou animal. No batismo de Je-
sus, Ele se manifestou na forma
41
corpórea deumapomba,exatamente
paraassociar as suasvirtudes comas
qualidades destaave, tãopuraebela!
Esle pássaro, por isso, constilui-se
em um dos principais símbolos da
terceira pessoa da Trindade.
PARTICIPAÇÃO DO ALUNO
• Além de conhecer a Deus e u
maioria que vai ensinai', compreen-
der igualmente o aluno, isto é, as
características psicológicas de cada
faixa etária c também entender as
leis, os princípios c os métodos de
ensino, são requisitos cjuc se espe-
ram de um bom professor quesonha
com a participação aliva desua clas-
se de Escola Dominical, no decorrer
do trimestre!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O batismo nas águas faz parte da
ordenança deJesus(Me 16.15-18), c
é um pré-requisito para onecessário
êxito no trabalho do Senhor. En-
quanto que a unçãoc um domdivino
e c essencial para aobradeDeusaqui
na Terra. Jesus habilitou-se para a
grande missão que realizou nomun-
do. O tema desta lição abrange dois
assuntos distintos. Vejamos:
I. POR QUE JESUS SUBME-
TEU-SE AO HATISMO?
l.A obediência deJesus.Pregar
o que se vive e viver o que se prega
sempre é o melhor método para se
obter credibilidade e conquistar os
pecadores para Cristo.
Jesus nasceu para ser o grande
exemplo deobediência.Quando João
objetou: "Eu équepreciso serbaliza-
do por ti, e tu vens a mim? Jesus
respondeu: "Deixa por enquanto,
porque assim nos convém cumprir
todajustiça" (Mt 3.14,15).
2. O batismo de João. "Saíam a
ler com ele Jerusalém e toda a
circunvizinhança do Jordão... con-
fessando osseuspecados"(Mt3.5,6).
Esse batismo confirmava a lavagem
e a purificação. Já se usava antes do
Novo Testamenlo, para expressar
uma renovação da existênciahuma-
na. Ministrava-se após o balizando
confessar seus pecados. Significava
a volta do judeu corrompido para
Deus.
3. O batismo de Jesus. Tinha
motivo e finalidade diferentes. Mi-
nistrado por João, não se comparava
com o batismo do arrependimento,
pois Jesus não linha do que se arre-
pender e nempecado a confessar. O
seu alo de submissão ao batismo,
evidenciou sua identificação com a
humanidade. Os céus abertos e a
aprovação do Paidemonstraram que
a atitude de Cristo dava início ao
cumprimento do plano de salvação.
TI. LIÇÕES DO BATISMO DE
JESUS
No balismo de Jesus, destacam-
se amodéstia de João c a humildade
do Senhor.
1. A modéstia de João.Foi difícil
para João aceitai' o pedido de Jesus
42
para o balizar, pois sabia ser apenas
um simples precursor de Cristo.Jul-
gou que balizar oFilho de Deus seria
uma honra demasiadamente grande
para ele. Aoanuir e balizar a Cristo,
seu nome lornou-se universalmente
conhecido c respeitado. Suamodéstia
foi recompensada.
2.A humildade deJesus. Reve-
lou-sea humildadede Jesus,quando
se ofereceu para ser balizado por
João.Crislodêslinava-scascrobjelo
dasmaiores honrarias; noentanto,já
deinício, deu-nosimporumleslições
desubmissão.Pregou ahumildade, e
apresentou-sccomoexemplo: "Quem
quiser tornar-se grande entre vós,
será esse o que vos sirva; c quem
quiser ser o primeiro entre vós, será
vosso servo" (Mt20.26,27); "O pró-
prio Filho do homem, não veio para
ser servido, mas para servir e dar a
sua vida emresgatepormuitos" (Mc
10.45). Deus tembênçãos especiais
para os que se conservam humildes,
quando conquistam grandes honras.
3.AatitudedeJo3o.EIepensou
quefosse necessário serbalizado por
Jesus: "Eu preciso ser balizado por
ti". Disto aprendemos:
a. Conquantofosse cheio do Es-
pírito Santo desde o ventre materno
(Lc 1.15), sabia que precisava mais
do poder de Deus. Esta foi a atilude
dequem era omaior dentreos nasci-
dos de mulher.
b. Jesus não tinha do que se
arrepender, mas se identificou
conosco,poissabia, deantemão, que
o Senhor o faria pecado por nós,
"para que nele fôssemos fci tosjusti-
ça de Deus" (2 Co 5.21).
4. "Jesus começou a fazer e a
ensinar"(At 1.1).Como determina-
riaobatisino paraaspessoas detodas
as nações, se Ele mesmo se negasse
abalizar?Aosubmeter-se, o Senhor
Jesus cumpria a justiça de Deus,
revelava sersábio enos encorajava a
aceitar os preceitos divinos.
TU. O MOMENTO SOLENE
Os céus se abriram, como mani-
festação de alegria pelo batismo de
Cristo, e o Espírito Santo pousou
sobre Ele, cm forma corpórea de
pomba.A glória dcDeus cnlão se fez
notória:
1. "Aosair da água". Cristo não
tinha pecados para confessar. Por
isso, saiu deimediato daágua, como
alguém que, prontamente, tivesse
um trabalho arealizar, com coragem
e decisão. Partia para concretizar
uma grande missão. Continuou da
maneira como começou e terminou:
orando!
2."Estando ele a orar, o céu se
abriu".É oque Lucas registra sobre
o maravilhoso falo ocorrido após o
batismo, às margens do Jordão (Lc
3.21).
As portas do Céu abrem-se para
nós, quando oramos. Por causa do
comodismo, daindolência edopeca-
do, muitos vivem sob um céu de
bronze (DL28.23).
O Espírito Santo pousou sobre
Jesus, enquanto Ele orava, da mes-
ma forma que é derramado sobre
milhões de servos de Deus, através
dos anos da Díspensação da Graça.
43
3. Jesus revestido do Espírito
Santo. No tópico anterior, estuda-
mos a humildade de Cristo, que se
tornou semclhanteaoshomens.Ago-
raElesecoIocasobadependênciado
Espírito Santo, queorevestedesabe-
dona e força divina, para vencero
poder do pecado e de Satanás, e
consumarcabalmenteaobra salvífica
da humanidade escravizada e cor-
rompida, Jesusmesmo dissequeex-
pulsavaos demôniospcloEspírito de
Deus (Mt 12.28).
Este fato nos encorajaa buscaro
revestimento do Espírito Santo, do
qual tanto precisamos, pois também
temos um ministério a cumprir e
uma obra a realizar.
4. O Espírito Santo na nova
Criação. OEspírito, noprincípio da
criação, movia-se sobre a face do
abismo. No início da criação espiri-
tual,Elepousa sobreJesus,Iniciava-
se, então, o ministério profético do
Messias.
Jesus inauguravaoreinodoscéus
a todos os que cressem nele. A luz e
o amor divinos eram derramados
sobre osfilhosdoshomens,porJesus
Cristo que,naquelemomento, esta-
va na Terra, mas, ao mesmotempo,
ligado ao Céu (Jo 1.51).
5. O que João testemunhou (Jo
1.32). Ele viu o Espírito Santo,em
forma corpórea deumapomba;pou-
sarsobreJesus.Naquelcmomento,o
Filho deDeusrecebeuaplenitudedo
Espírito Santo (Mc 1.10; Jo 1.33).
Isto caracteriza a inauguração do
ministério público deCristo.
IV. O ESPDWTO SANTO EM
FORMA CORPÓREA DE
POMBA
É digno de estudo o falo de ter o
Espírito Santo pousado sobre Jesus
em forma corpóreade pomba.
1.A pomba, símbolo do Espíri-
to Santo. Se era conveniente uma
forma corpórea para o Espírito, não
deviaseradeum.hoin.em.Nada seria
mais adequado do que a de uma ave
cândida, ou seja, a pomba.
2.Apomba, símbolo da simpli-
cidade e inocência. OEspírito San-
to não pousou sobre Jesus cm forma
corpórea de umaáguia, considerada
a rainha dasaves, de rapina,mas na
deumapomba, criaturinhasimples e
inofensiva. É tanto que Jesus reco-
mendou aos seus discípulos que fos-
sem simples como as pombas (Mt
10.16).
V. A VOZ DO PAI.
1. A voz vinda do Céu. O Espí-
rito Santo manifestou-seem forma
de pomba, e Deus, o Pai, pela voz,
proclamou: "Este é o meu Filho
amado, em quemmecomprazo" (Mt
3.17). Naquele momento, as três
pessoas da Trindade manifestaram-
se, ao se estabelecer a Dispensação
da Graça.
Jesus, designado para o ofício de
Redentor do mundo, foi selado pelo
Espírito e enviadopelo Pai, afim de
entregar ao mundo a mensagem da
salvação.
2. A afeição do Pai por Jesus.
"Meu Filho amado". Jesus era
partiamado (Jo 3.16; Rm 8.32).
44
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  • 1. í—' D O r c N JOVENS E ADULTOS 2° Trimestre de 1994 . Bíblicas esus Cristo T/do de Deus .
  • 2. BIBLIOTECA DIDAOUÊ Comentário: ESTEVAM ANGELO DE SOUZA SUMÁRIO Lições do 2° Ttímestre de 1994 Lição l Cristo Sofreu por Nós Lição 2 A Ressurreição de Cristo Lição 3 A Esperança Messiânica de Israel Lição 4 ONascimento Virginal de Cristo Lição 5 Â Infância e a Adolescência de Jesus Lição 6 O Batismo de Jesus e sua Unção pelo Espírito Santo Lição 7 Cristo Chamaos Primeiros Discípulos Lição 8 O Tríplice Ministério de Cristo Lição 9 Cristo, o que Batiza com o Espírito Santo Lição IO Cristo, sua Igreja e oMundo Lição 11 Os Milagres de Cristo Lição 12 Os Ensinos de Cristo Lição 13 A Ascensãode Cristo
  • 3. 3 de abril de 1994 CRISTO SOFREU POR NÓS TEXTO ÁUREO LEITURA EM CLASSE "Porque paru isto sois cha- mados; pois lambem Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas" (l Pé 2.21). VERDADE PRATICA A vitoria de Cristo no so- frimento cumpriu o plano cm plena vontade de Deus. ÉPOCA DO EVENTO: 29 d.C. LOCAL: Jerusalém HINOS SUGERIDOS: 095 (089 HCA) e 097 (465 - HCA) LEITURA DIÁRIA Segunda- Hb 10.4-7 Cumpriu a vontade do Pcti Turfa - Is S3.4-8 Levou nossas dores Quarta-h 53.12 Apagou nossos pecados Quinta - Is 53.5 Sacrificado cm nosso luxar Sexta-Hb 12.18-24 Garantiu unia nova aliança Sábado - J» 8.32-36 libertou-nos da condenação MARCOS 14.32-34,44,46; 15.1-5 32-E foram a um lugar chama- do (íetsêmaiii, e disse aos seus dis- cípulos:Assentai-vos aqui, enquan- to eu oro. 33-Etomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se. 34-E disse-lhes: A,minha alma está profundamente triste até à morte: ficai aqui, e vigiai, 44 - Ora, o que o traía, tinha- lhes dado um sinal,dizendo: Aque- le; que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança. 46 - E lançaram-lhe as mãos, e o prenderam. 15.1 -E, logo ao amanhecer,os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o Sinédrio, tiveram conselho; e, li- gando Jesus, o levaram e entrega- ram a Pilatos. 2 - li Pilatos lhe perguntou: Tu és o rei dos Judeus? K ele, respon- dendo, disse-lhe: Tu o dixes. 3 - E os principais dos sacerdo- tes o acusavam de muitas coisas; porém ele nada respondia. 4 - li Pilatos o interrogou outra vê/, dizendo: Nada respondas? Vê quantas coisas testificamcontrati. 5 - Mas Jesus nada mais res- pondeu, de maneira que Pilatosse maravilhava.
  • 4. ESBOÇO INTRODUÇÃO I. O SOFRIMENTO DE CRISTO ANTES DA CRUZ 1. A agonia do Gclscmani 2. Os molivos tia agonia do Getsêmani 3. A decisão de Jesus no Gctscmani U. PERGUNTAS E REVELAÇÕES 1. Que mal fé/ Ele? 2. Qual dos dois quereis que eu vos solte? 3. Que farei, cnlíio, de Jesus chamado oCrislo? III. DESFECHO DOS SOFRIMEN- TOS DE CRISTO I. O sofrimento (Ysico 2. O sofrimento moral c psico- lógico 3. O sofrimento espiritual IV. A FINALIDADE DO SOFRI- MENTO E DA MORTE DE JE- SUS l. Jesus sofreu c morreu por nós 2. "Para que o corpo do pecado seja destruído... 3. Para que nos consideremos inorlos para o pecado... 4. Para que o pecado não reine mais cm nosso corpo mortal... 5. Jesus tomou os nossos peca- dos cm seu corpo... 6. Para que a vida de Jesus se manifeste cm nosso corpo... OBJETÍVOS No término dêsIa lição, osalunos deverão ser capazes de: • Entender quea agonia de Je- sus, por nossa causa, foi tão grande que seu suorse transformou cm gotas de sangue (Lc 22.44). * Compreender <.uc.as perguntas de Pilaíos comprovam-nos que. real- mente, Jesus nada fé/paramcrecer a morte (Ml, 27.23). +E!upcnhar-sc, para que amorle de Jesus surta um efeito restaurador cm suas vidas. ^ Enfeude rque.Jesus erainocen- te c colocou-seem nosso lugar, para morrerpornós, oJusto pelos injustos (i Pé 3. IN). SUGESTÕES PRÁTICAS 1. Informe cios alunos que Jesus estava designado para morrer por nós, como oCordeiro de Deus, desde a fundação do mundo (Ap 13.8). O Criador sabia, por sua Onisciência, que o homem, criado à sua imagem esemelhança, desobedecer-lhe-ia,e, por isso, estabeleceu o plano da sal- vação na morte expiatória do seu Filho amado. 2. Mosire-ihes que Jesusaceitou de bomgradoa vontade do Pai, e, por isso, Ele veio ao mundo. Viveu em total dependência de Deus e íbi-lhc obediente até a morte (Fp 2.8). Na hora de render o seu Espírito, bra- dou: "Está consumado" (Jo 19.30), para entendermos que sua obra foi completa. 3. !''..}>liijue a eles que Deus não achou alguém que fosse capaz de salvar a humanidade perdida. Por isso, em umgesto de grande amor (Jo 3.16).enviou seuFilho. para.por sua morte, sermos livres da condenação
  • 5. eterna, o destino de quem não aceita a Jesus como Salvador. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO • Uma aula em queo alunonão participe, torna-se monótona, cnjoatíva e indigesta. O professor precisa saber que o aluno não é um paciente c, siin, um agente no pro- cesso ensino-aprcndizagcm. É uma necessidade prcmcnlc do ser huma- no, para aprender, interagir, ou seja, não ficar na passividade, mas parti- cipar ativamentc, através de pergun- tas e debates, a fim de dirimir todas suas dúvidas. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO Nas lições deste trimestre estu- daremos fatos relacionados com a pessoa do Senhor Jesus, desde o seu nascimento até à sua ascensão ao Céu. Como, porém, na primeira se- mana de abril se comemoram amor- te e a ressurreição de Cristo, altera- mos a ordem cronológica dos acon- tecimentos. A inteligência humana é sobre- modo incapaz de analisar e descre- ver os sofrimentosdo Senhor Jesus. O mais imporiante, porém, é reco- nhecermosquetudo Elepadeceupor nós. I. O SOFRIMENTO DE CRISTO ANTES DA CRUZ 1.Aagonia do Getsêmani.Após os ensinamentos profundos do Ser- mão Profético, Jesus abriu-lhes o caminho para o Céu, mediante o sofrimento iniciado no Getsêmani. Ali, o Senhor Jesus fez a oração preparatória para o seu triunfo no Calvário. Mateusdiz,queEle "come- çou a entristecer-se e angustiar-se" (26.37), e Lucas diz queCristo orou com tal instância que "o seu suor tornou-se em grandes gotas de san- gue,que corriam até ochão1' (22.44). O mero esforço em qualquer la- bor humano provocasuor. Aqui não era uma simples dedicação humana, mas o empenho do Salvador para uma realização eterna. Era o Deus humanizado empenhando-se para desfazer asobras domaligno eliber- tar as almas escravas do pecado e do poder de Satanás. Era a preparação para o Calvário, onde Jesus seria oferecido para resgatar nossas al- mas. Foi nesse momento que Ele disse: "Aminha alma está profunda- mente triste até àmorte" (Mt 26.38). 2. Os motivos da agonia do Getsêmani. No Gelsêmani, o Se- nhor orou: "Meu Pai: Se possível, passedemimestecálice'1 (Mt26.39). Esta oração tem sido interpretada, erroneamente, dequeJesus tevemedo damorte. Ele não temeu, pois decla- rou que veio para dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45). Tam- bém disse: "Eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguéma tira de mim.... eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la" (Jo 10.17,18 -ARA). 3. A decisão de Jesus no Getsêmani. Depoisde orar pela ter-
  • 6. ceiravez, oCristo deDeus concluiu: "Meu Pai, senão épossívelpassarde mim este cálice, sem que eu obeba, faça-se a tua vontade" (Mt 26.42). Em resposta a esta oração, diz o evangelistaLucas: "EntãoIheapare- ceu um anjo do céu e o confortava" (22.43). O cálice, entretanto, não passou deJesus semqueEleobebes- se.Ele significava ossofrimentosdo Calvário. Se Jesus não o sorvesse, nós sofreríamos para sempre. Seria impossível a nossa salvação sem o sacrifício expiatório de Cristo. II. PERGUNTAS E REATELA- ÇÕES Durante ojulgamento de Cristo perantePilatos, estabeleceu-se entre o governadorromanoe osjudeusum diálogo profundamente significati- vo.As perguntas erespostasaponta- vam para os propósitos de Deus, como revelação do seu plano salva- dor. 1. Que mal fez Ele? (Mt27.23). Sem caráter de pergunta,significa- ria afirmar que Jesus não praticou mal algum. Isto nos ensina duas grandes verdades que permeiam a doutrina da salvação: a. A. impecabilidade de Jesus. Impecabilidade é a característica encontrada exclusivamente no Se- nhor Jesus. A todos os demais ho- mens, que vieram ao mundo, desde Adão até os nossos dias, aplicam-se estas palavras: "Não há justo, nem sequer um... todosse extraviaram,à umasefizeram inúteis.Nãoháquem faça o bem" (Rm 3.10-12). "Todos pecaram edestituídos estãodaglória de Deus" (Rm3.23). Alei preceitu- ava: "A alma quepecar, essamorre- rá" (Ez 18.20). Assim, Deus não usaria nenhum outro homem como propiciação pelos nossos pecados. Só Jesus, o Cordeiro Imaculado, po- dianos substituir, aosofrer e morrer pomos,EEle,ojusto, tomouolugar do injusto, dopecador, para quefôs- semosfeitosjustos, aleluia!Emrefe- rência a Jesus, está escrito: "Com efeito nos convinha um sumo sacer- dote, assim como este, santo, inculpável, sem mácula" (Hb 7.26); "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano" (l Pé 2.21,22). b. SeJesushouvessepraticado o mal, não poderia realizar a obra propiciatória em nosso favor. Se Cristo tivesse sido submetido a jul- gamento pelas autoridades, por al- gum crime ou pecado que tivesse cometido, teríamos de admitir que Elemorreu pelos seuspecados.Mas, ao contrário, Pilatos disse que Jesus erajusto (Mt27.24) edeclarou:"Não vejo neste homemcrime algum" (Lc 23.4).Deleestáescrito: "Cristo mor- reu, uma única vez,pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir- vosaDeus"(l Pe3.18),pois "Aquele que não conheceupecado, ele o fez pecado por nós;para quenele fôsse- mos feitos justiça de Deus" (2 Co 5.21). 2. Qual dos dois quereis que eu vos solte? Arespostafoi: "Solta-nos Barrabás e crucifica a Jesus". Os judeus erraram, escolhendo a Barrabás, mas foi satisfeito o desíg-
  • 7. nio de Deus de entregar o seuFilho, santo, inocente à morte, e que um malfeitor fosse Hberlo. Se Barrabás tivesse sido crucificado, nenhum benefício nos sobreviria da suamor- te. Seria apenas ummalfeitor amais morrendo pelosseus crimes.Aocon- trário, em Jesus se cumpriu a predi- çãodivinamente inspirada: "Mas ele foiferido pelasnossas transgressões, c moído pelas nossas iniqíiidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fo- mos sarados" (Is 53.5). 3. Que farei, então, de Jesus chamado o Cristo? Responderam: "Seja crucificado". Esta pergunta teria sido respondida corretamente de duas maneiras: a. Seja crucificado por nós. O apóstoloJoão diz queCaifás foi cons- trangido a confessar: "Convém que morra umsóhomempelopovo, eque não venha a perecer toda a nação" (11.50). Foi isto que Deusensinou a Abraão, quando proveu o cordeiro para morrer cm lugar delsaquc(Gn 22.7-14). b. Se a resposta tivesse vindo através de Pedro e João, ou outra pessoa queconhecesseoplanosalva- dor de Deus por Jesus Cristo, certa- mente teria sido: "Aceita-o corno teu salvador pessoal, comooúnico que pode perdoar os teus pecados. Aceita-o como enviado de Deus para a salvação da tua alma e tua felicidade eterna" (M116.13-16). 133. DESFECHO DOS SOFRI- MENTOS DE CRISTO As dores, decorrentes da agonia quelevou JesusCristo asuarsangue, continuaram atravésdas atrocidades infligidas aonosso Salvadornoperí- odo da prisão à morte na cruz, e foram: 1.0 sofrimento físico. Para nos salvar, oVerbodeDeus encarnou-se cm um corpohumanosemelhante ao nosso, sujeito a sofrimentos e dores. Em Jerusalém, diante de Caí fíís, Jesusfoijulgadoe submetidoa seve- ros castigos. Suacabeça foi coroada de espinhos e duramente espancada comumacana.Todoestesofrimen to culminou com a sua morte na cruz. Na posição em que ficava a pessoa crucificada, não havia como aliviar- lhe o sofrimento, pois em qualquer tentativa de mudança de posição, mais aumentavamas dores do cruci- ficado. Porém, tudo isto estava pre- dito a respeito de Jesus (Lm 1.12). 2. Osofrimento moral e psico- lógico.OFilhodeDeus,arespeítode quem os anjos receberam ordem de adorar, era objcto de escárnio, de zombaria, por parte dos soldados romanos que o haviam prendido e agora o espancavam, ao invés de prestar-lheadoração. Lucas escreve: "Os que detinham Jesus, zombavam dele, davam-lhe pancadas e, ven- dando-lhe os olhos, diziam: Profeti- za-nos quem é o que te bateu" (Lc 22.63,64). Veja Salmo 22.7; Isafas 53.3. A reação do nosso Senhor, diante de tais sofrimentos,revela a sua inteira obediência a vontade do Pai. Ele realizava a obra salvífica que o Pai lhe confiara.Deste modo, mesmo injuriado, o escarnecido su-
  • 8. plica; "Pai, perdoa-lhes, porquenão sabem o <jue Ia/em" (Lc 23.34).As- sim, o Senhor cumpria o papel de mediador, intercedendo pelos peca- dores, conforme havia preditoIsaías (53.12). 3. O sofrimento espiritual. Je- sus não foi um mártir, mas a vítima propiciatória preparada por Deus, para substituir-nos, na condenação que mereciam osnossos pecados. Os seus sofrimentos chegaram ao auge, no momento em que na cruz tomou sobre si os nossos pecados c foi de- samparado pelo Pai. Ele clamou; "Deus rneu, Deus meu, por que me desamparaste?" (M127.46). Este foi o seu maior sofrimento; ser desam- parado c exposto a toda a severidade daleide Deus, ultrajada pelosmilha- res de pecadores de todas as gera- ções. Assim, o autor da nossa reden- ção sofreu a dor física, moral e espi- ritual, desamparado pelo Pai, ao to- mar sobre si os nossos pecados, para reconciliar-nos com Deus (2 Co 5.19). IV. A FINALIDADE DO SOFRI- MKNTO K DA MORTE DE JESUS O sofrimento de quem colhe os frutos de um viveralheio aos propó- sitos de Deus não tem finalidade animadora c nem gratifieante. Jesus sofreu, ao executar o plano divino que previa resultados eternos. Con- sideremos a sua finalidade: 1. Jesus sofreu e morreu por nós, "para aniquilar [o pecado] pelo sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26). Ele é o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). 2. "Para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos mais ao pecado comoescravos" (Rm 6.6). O sofrimento de Jesus teve por fim libertar-nos da escravidãodo pecado (Jo 8.32-36). 3."Para que nos consideremos mortos para o pecado c vivos para Deus" (Rm 6.11). Os que vivem no pecado, mesmo vivos estão mortos (l Tm 5.6). 4. Para que o pecado não reine mais emnosso corpo mortal, domi- nando-nos através das paixões (Rm 6.12). 5. Jesus tomou os nossos peca- dos em seu corpo, para que o nosso corpo não seja instrumento de ini- qúidade,masdejustica(Rm6.13,19). 6. Para que a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo, propor- cionando-nos afelicidade nestavida. O apóstolo Pedro declara que Cristo foi enviado para nos abençoar, no sentido de que cada um se aparte de suaspervcrsidadcs (At 3.26). Se cremos que Cristo sofreu por nós, forçoso nos c admitir que Ele padeceu por estas sublimes finalida- des, que são a expressão máximado seu amor c a segurança da nossa eterna salvação. ENSINAMENTOS PRÁTICOS [.Muitos afirmam que Jesus não sofreu tanto em Mia crucificação e morte, pois Deus, o Pai.aliviou a Mia
  • 9. dor. Mas ó uni puro engano, pois, se fosse assim, Elenão precisava, como Homem de Dores, sóiVer as agrúrias do Calvário. O profeta Ismas vatici- nou que o Crislopadcccriamuilo (Is 53.3,4). 2. Nós c quemerecíamos todo este sofrimento. Mas,para nadavalia, pois somos falhos. Era necessário i|uc o Verbo se fizesse carne, e, como o Homem Perfeito, aceitasse o desafio de morrer cm nosso lugar, como o Cordeiro Imaculado, para nos livrar tia condenação eterna (Is 53.5). QUESTIONÁRIO GLOSSÁRIO Calvário; tio latim calvaria que tratlu/, t) [ermo grego kranion, e o aramaicotfií/tfofíi, esignifica crânio. Diálogo: conversa alternada mantida entre duasou maispessoas. Escárnio:menosprc/o;humilha- ção; zombaria. Getsêmani: do aramaico gath shetnen, um lugar tle a/,eitc, Um jar- dim (Kêpos, Jo 18.1) alestc de Jerusa- lém, além do vale do Ccdrom c perto do monte das Oliveiras (Ml 26.30). Instância; insistência; tenacida- de; urgência. Labor: palavra latina que signi- fica trabalho. Permear: ta/cr passar pelo meio; entremear. Propiciação: ato de tornar pro- pício; favorável. Sorver: beber aospoucos; absor- ver; tragar. Triunfo: grande alegria; satisfa- ção plena; esplendor. 1. Conforme Lucas 22.44, que milagre ocorreu durantea oração de intensa agonia do Senhor ? - Lucas declara que o suor de Jesus "lornoiKsc cm grandes gotas de sangue, que corriam até o chão" 2. Dê a definição de impe- cabilidade. -Impecabilidadeé umacaracte- rística exclusiva do Senhor Jesus. Significa que Ele jamais pecou. Por isso, o "Cordeiro Imaculado" pôde cumprir cabalmente o plano divino de salvaçãoem prol da humanidade. 3. Diante das acusações contra o Senhor, o que declarou Pilatos a respeito de Jesus?Cite as referências bíblicas. - Pilatosdeclarou aosacusadores que Jesus erajusto (Mt 27.24), c que não via nele crime algum (Lc 23.4). Todavia, o entregou para ser crucifi- cado (Mc 15.15). 4. Cite a declaração de Pedro em sua 1a epístola 3.18. - "Crislo morreu, uma vez, pelos pecados, ojusto pelos injustos, para condu/ir-vos a Deus". 5. Conforme Hebreus 9.26 c Ro- manos 6.11, por que Jesus morreu por nós? - "Para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26), c "Para que nos consideremos mortos para o pecado e vivos para Deus"
  • 10. Lição 2 10 de abril de 1994 A RESSURREIÇÃO DE CRISTO TEXTO ÁUREO "Mas agora Cristo ressus- citou dos mortos, c foi feito as primícias dos que dormem1' (l Co 15.20). VERDADE PRATICA A ressurreição de Jesus éa garanl iade Iodas as promessas cio Evangelho. ÉPOCA DO EVENTO: 29 d.C. LOCAL: Jerusalém HINOS SUGERIDOS: 127 (183 HCA)el2S LEITURA DIÁRIA Segunda-Mt 28,1-10 O túmulo vazio Terça -Ix 24.13-24 No caminho de Emáits Quarta - Lc 24,25-35 Jesus é reconhecido Quinta - Lc 24.36-43 Jesus aparece aos discípulos Sexta - Lc 24.44-53 A ascensão de Jesus Sábado-At 1.7-14 O testemunho dos discípulos LEITURA EM CLASSE LUCAS 24.1-12 1 - E no primeiro dia da sema- na, muito de madrugada, foram elas aosepulcro,levandoasespeci- arias que tinham preparado. 2 - E acharam a pedrarevolvi- da do sepulcro. 3 - E, entrando, não acharam o eorpo do Senhor Jesus. 4 - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois va- rões, com vestidos resplandecen- tes. 5 -E, estando elas muitoatemo- rizadas, eabaixandoo rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o viventeentre os mortos? (í - Não está aqui,mas ressusci- tou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda naGaliléia. 7 -Dizendo: convém que oFilho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja cruci- ficado, e ao terceiro dia ressuscite. 8 - E lembraram-se das suas palavras. 9 - E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais. 10 - E eram Maria Madalena,e Joana, e Maria,mãe de Tiago, eas outras que com elas estavam, as que diziam estas coisasaos apósto- los. 11 - E as suas palavras lhe,s 10
  • 11. pareciam como desvario, e não as creram. 12 - Pedro, porém,levantando- se, correu ao sepulcro, e, abaixan- do-se, viu só os lenços ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. ESBOÇO INTRODUÇÃO 1. CONTRASTES HUMANOS QUANTO A RESSURREIÇÃO DE CRISTO 1. A incoerência dos guardas 2. A contradição das mulheres 3. Os discípulos no caminho de Emaús U. PROVAS DARESSURREIÇÃO DE CRISTO 1. Provas incontestáveis 2. O testemunho dos anjos às mulheres 3. O testemunho de Maria Madalena 4. Jesus, ressuscitado, apareceu várias vezes aos discípulos 5. O túmulo va/io 6.0 poder, a alegria e a devoção da Igreja 7. Osescritosdo NovoTestamen- to 8. O batismo no Espírito Santo y. A regeneração dos que crêem cm Cristo I I I . EFEITOS IMEDIATOS DA RESSURREIÇÃO 1. Trouxe alegria aos (ristes 2. Alertou a fé dos discípulos 3. Mudou o rumo da vida dos discípulos IV. EFEITOS REDENTIVOS DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO 1. Separaopecador dosseuspeca- dos 2. Constrange-nos a pensar nas coisas lá do alto 3. Cristo, ressuscitado, toniou-se as primícias dos que dormem 4. A ressurreição de Cristo e a vida nova 5. A ressurreição de Cristo e a garantia da nossa justificação 6. A ressurreição de Cristo 6 a certeza da nossa também V. A RESSURREIÇÃO DE CRIS- TO, VERDADE CENTRAL DO EVANGELHO 1. Prova que Ele co Filho de Deus 2. A ressurreição de Cristo é a garantia de sua mortercdentiva OBJETIVOS No términodesta lição, tis alunos deverão ser capaz.es de: • Compreender quea ressurrei- ção de Cristo é o alicerce do Cristia- nismo. Sc Ele não tivesse ressuscita- do, vã seria a nossa te. • Entenden.u&,propositadamen- te, Jesus apareceu durante 40 dias, após sua ressurreição, para confir- mar a veracidade deste fato. • Concluir quearessurreição de Cristo c o principal tema da mensa- gem do Evangelho, pois se tal fato não tivesse acontecido, estaríamos condenados para sempre. • Empenhar-se, para tjuc, na pri- meiraressurreição dosmortos, ou no Arrebatamento da Igreja, não sejam excluídos das Bodas do Cordeiro. 11
  • 12. SUGESTÕESPRATICAS 1. Dif>a aos alunos que Sutiuiás seempenhou,p;iraqueninguém acre- ditasse na ressurreição de Cristo: os guardas romanos, vigias do túmulo, Toram subornados para mentir (Mt 28.12,13); asmulheres dirigiram-se ao sepulcro para embalsamar o cor- po de Jesus, c osdiscípulos tle Emaús viajavam chorosos. Por isso, o rcssurrcto exortou a Iodos duramen- te, por não acreditarem no que Ele haviadilo sobre este acontecimento. 2. Informe-lhes {£ Mc hoje mui- tos não acreditam na ressurreição de Cristo. Mas oEspírito Santogeracm nós esta convicção, através dasmui- tas provas que a Bíblia registrac da presença de Jesus cm nossas vidas, aJém do crescimento da Igreja que segue sua marcha triuníanlc. 3. Moslre a eles que os eleitos da ressurreição de Cristo são notórios cm nossas vidas: tornamo-nos novas criaturas, presenciamos as transfor- mações nas atitudes dos novos con- vertidos, somos bati/,ados com o Es- pírilo Santo, falamos línguas estra- nhas e possuímos os dons espiritu- ais. Nada disso nos aconteceria, se Jesus não tivesse ressuscitado. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO • Aaprendi/agem só cconcreti- zada mediante a reali/ação de estí- mulos a que são submetidos os alu- nos. E não há motivação sem incentivacão. Sc você deseja que os componentes de sua classe estejam constantemente motivados, incenti- ve-os a participar ativamcnte das aulas. Desta forma, sempre serão assíduos frequentadores da Escola Dominica]. COMENTÁRIO J I. CONTKASTES HUMANOS QUANTO À RESSU RR IfilÇÃ O DE CRISTO O ser humano tem dificuldade em admitir a realidade dos grandes feitos do Criador; por isso, tenta negar a veracidade dos fatos com- provados. 1. A incoerência dos guardas. Viram a manifestação do poder de Deus na ressurreição de Cristo e negaram. Declararam que Cristo fora retirado dotúmulo,enquanto dormi- am (Mt 28.11-15). Nisto há duas contradições: a. Osguardas estavam sujeitos à morte, sedormissem eocasionassem a fuga do preso (At 12.19). b. Nada sabiam sobre ofato, se realmente dormiam. Receberam su- borno, para negarem a ressurreição de Cristo, com que Deus coroara a obradaredenção, consumadanacruz. A mentira, aceita por muitos, não impediu quea verdade prevalecesse, para felicidade dos que crêem. 2.Acontradição das mulheres: a. Constrangidas pelo amor, na madrugada do domingo, foram ao sepulcro, c levavam aroma para embalsamar o corpo de Jesus.Na sua incredulidade,entretanto, choravam, quando deviam estar alegres. 12
  • 13. b. Discutiam como remover a pedra da entrada do sepulcro, quan- do esta já" fora retirada (Mc 16.3,4). c. Imaginavam que Jesus esti- vesse morto, quando Ele predissera que ressuscitaria ao terceiro dia. 3. Os discípulosno caminho de Emaús. Pensavam ser aquele "es- trangeiro" o único quenão conhecia os fatos ocorridos em Jerusalém, a respeito da morte de Cristo (Lc 24.17,18). No entanto, Ele tudo sa- bia, pois haviamorrido e ressuscita- do. Os fatos se sucederamconforme as Escrituras registraram (Lc24.25- 27). H. PROVAS DA RESSURREI- ÇÃO DE CRISTO 1.Provas incontestáveis. Lucas escreve que, aos discípulos, "depois de ler padecido, [Jesus] se apresen- tou vivo, com muitas provasincon- testáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias" (At 1.3). Aos dois discípulos, no caminho deEmaús,Elefalou desua ressurrei- ção, ao afirmar que se cumpriram as predições, e, "então lhes abriu o en- tendimento para compreenderem as Escrituras" (Lc 24.45). 2. O testemunho dos anjos às mulheres. Aoreprová-las, disseram: "Por que buscais entre os mortos ao que vive? Elenão está aqui, mas res- suscitou. Lembrai-vos de como vos previniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: importa que oFilho do homem seja entregue nas mãos de pecadores e seja crucificado e ressus- cite no terceiro dia" (Lc24.4-7). 3. O testemunho de Maria Madalena. João registra a chegada de Maria Madalena ao túmulo vazio coseudiálogo comosdoisanjos, que lhe certificaram da ressurreição do Senhoreque,logoapós,viuJesusem pó, o qual falou com ela, levando-a exclamar, convicta: "Rábôni! que quer dizer Mestre" (Jo 20.11-18). 4. Jesus, ressuscitado, apare- ceuváriasvezes aosdiscípulos.Du- rante osquarentadias que antecede- ram a sua ascensão, o Senhor Jesus apareceu aos seus discípulos em dez ocasiões, sendo as cinco primeiras nodiadaressurreição.O Dr.Scofield expõe isto na seguinte ordem: 1) a MariaMadalena(Mc16.9-11);2) as mulheres que voltavam da sepultura com a mensagem do anjo (Mt 28.8- 10); 3) a Pedro, provavelmente à (arde (Lc24.34; l Co 15.5); 4)Aos discípulos, no caminho deEmaús, à (arde(Mcl6.12,13;Lc24.13-32);5) aos discípulos,na ausência de Tomé (Mc 16.14; Jo 20.19-25); 6) no do- mingo seguinte, ànoite,na presença de Tomé presente (Jo 20.26-29); 7) aos sete,junto aomar da Galíléia (Jo 21.4-14); 8) aosapóstoloseamaisde 500irmãos (Mt2S.l6-20; l Co15.6); 9) a Tiago (l Co 15.7) e 10) seu último aparecimento registrado em sua ascensão nomonte das Oliveiras (Lc 24.44-53; At 1.3-12). 5. O túmulo vazio. Se os inimi- gostivessemlevadoocorpode Jesus, eles o teriam destruídoenuncamais seria vistoporalguém, comoaconte- ceu várias vezes. Se os discípulos tivessem roubado ocorpo do Mestre, não sacrificariam seus bens e suas
  • 14. vidas pela causa doEvangelho, pois pregariam uma mentira. O túmulo vazio revela que Jesus ressuscitou e 6 verdadeiramente o Filho de Deus (Rm 1.4). 6. O poder, a alegria e a devo- ção dalgreja.Estas qualidadesexis- tentes na Igreja primitiva constitu- em provas reais da ressurreição de Jesus. ScEIenãohouvesse ressusci- tado, não fosse vistopelos discípulos e nem tivesse falado com eles, esta- riam tristes, desapontados, escondi- dos, como procederam antesdevê-lo ressuscitado. 7. Os escritos do Novo Testa- mento. O Novo Testamento foi es- crito por homenscapazes de sacrifi- carsuasvidas pelavcrdadeeajustiça ensinadas por Jesus.Elesjamais es- creveriam acerca de Cristo e seus ensinos, seEle tivesse terminado sua missão em morte e desilusão (l Co 15.12-19). 8.0 batismo noEspírito Santo. O batismo no Espírito Santo e as manifestações sobrenaturais nalgre- ja, constituem provasirrefutáveis da ressurreição deCristo.Jesusfalou da vindadoEspírito, emplenitude,logo após sua glorificação (Jo 7.38,39). Pedro, no dia de Pentecoste, disse que Jesus fora exaltado à destra do Pai, e derramara o Poder do Alto sobre os discípulos (At 2.32,33). O Espírito Santo não teria descido no dia dePentccoste, seCristonãohou- vesse ressuscitado e subido ao CÉU. 9.A regeneração dos que crêem em Cristo. Se Cristo não tivesse res- suscitado, oCristianismo seria apenas uma das muitas religiões, sem algum poder regenerador. Milhares de pes- soas mmsformadas.rcgcneradasesal- vas,sãoprovasautênticasdcqucCris- to voltou para o Céu e enviou-nos o Espírito regenerador (Tl 3.5). m. EFEITOS IMEDIATOS DA RESSURREIÇÃO 1. Trouxe alegria aos tristes. Maria Madalena chorava, ao pensar queJesus falecera. A simples expec- tativa deum Gristomorto lhes trazia tristeza; porém, tinham maior an- gústia, ao imaginá-lo defunto. À MariaMadalena eaosdemais discí- pulosseaplicam estas palavras: "Ale- graram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor" (Jo 20.20). 2. Alertou a fé dos discípulos. Entre os duvidosos, Tomé parecia ser ornais incrédulo; mas, diante da real manifestação deCristo ressusci- tado, foioprimeiro a confessar: "Se- nhor meu, e Deusmeu!" (Jo 20.28). Todos seriam esmagados pelas dúvi- das e perpJexidades, incertezas e desapontamentos, se Jesus não hou- vesse ressuscitado. Quanto a nós, não venceríamos as nossas dúvidas, se o corpo de Jesus continuasse no túmulo, ou tivesse sido roubado. 3. Mudou o rumo da vida dos discípulos. Entre amorteeaprimei- ra aparição de Cristo, ressuscitado, muitospcnsainentosnegativoscpes- simistas dominaram as mentes dos discípulos, que já se afastavam de Jerusalém, ao parecer-lhes terem abraçado uma causa perdida. Dois deles íam para Emaús, provavel- mente ao retorno de suas atividades 14
  • 15. comuns. No entanto,ao ouviremas palavras de Cristo, ressuscitado, mudaram de ideia (Lc 24.31-35). a. Tiveram seus olhos abertos, para reconhecerem a Jesus (v.31); b. Seus corações,f rios e insensí- veis, tornaram-se ardentes(v.32); c.Ao invés depermanecerem em Emaús, voltaram a Jerusalém, para testemunharem da ressurreição de Cristo aos discípulos e ao mundo, posteriormente.A certeza daressur- reiçãodeCristo nosanima acumprir a nossa missão de testemunharesta verdade. IV.EFEITOSREDENTIVOSDA RESSURREIÇÃODECRISTO Osefeitosdaressurreiçãode Cris- to são experimentadose vividospor aqueles quenele crêem como Salva- dor pessoal. 1. Separa o pecador dos seus pecados (At 3.26). Em Jesus cum- priu-seopreditopelosalmista: "Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgres- sões" (SI 103.11,12). LeiaMiquéias 7.18,19. 2.Constrange-nos a pensar nas coisas lá doalto (Cl 3.1).Pensarnas coisas do Céué umeficientemétodo de comunicar-se com Deus.Em nós estão os meios de contato com o Senhor ou com. o Diabo, com o Céu ou comoInferno.Porque cremos em Cristo, queressuscitou eestáàdirei- ta do Pai, onde intercede- por nós, torna-sepossível ocuparmos onosso pensamento em "tudo oque éverda- deiro, tudo o que érespeitável, tudo o que éjusto, Ludo o queé puro, tudo o que é amável" (Fp 4.8); porquea nossa vida está escondida com Cris- to, em Deus (Cl 3.3). 3. Cristo, ressuscitado, tornou- se asprimícias dosque dormem (l Co 15.20). O termo primícias tem relação com a ordemdos gruposque compõem a primeira ressurreição. Pauloexplicaisto aoescrever: "Cris- to, asprimícias; depois osque são de Cristo, na sua vida (l Co 15.23). 4.A ressurreição de Cristo e a vida nova.Comoefeito daressurrei- Ção de Cristo, ressuscitamos espiri- tualmente para uma vida nova (Rm 6.5-11). Portanto, a ressurreição de nosso Senhor não significa que o Jesus humano tornou-seapenas um personagem da história passada, e, sim, que existe, como sua consequ- ência, a extensão da palavra e da obra de Jesus eranossas vidas atual- mente. 5.A ressurreição de Cristo éa garantia da nossa justificação. "Aquelequefoientregue pornossos pecados, ressuscitou para a nossa justificação" (Rm 4.25). 6.A ressurreição de Cristo é a certeza da nossa também. Como efeito daressurreição de Cristo, res- suscitaremos em corpos incorruptíveiseimortais (l Co 15.50- 53).Seremossemelhantes aEle(l Jo 3.2), nos céus, em corpo idêntico ao de sua glória (Fp 3.20,21). 15
  • 16. V.A RESSURREIÇÃO DE CRIS- TO, VERDADE CENTRAL DO EVANGELHO Paulo escreve que "Cristo mor- reu... foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (l Co 15.3,4). A importância da ressurreição de Cristo, para os que crêem, é revelada nisto: 1. Prova que Ele é o Filho de Deus. Jesus disse: "O Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir... Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-Ia" (Jo 10.17,18). Paulo, por sua vez, afirma que Jesus foi designado Filho de Deus, pela ressurreição dos mor- tos (Rm 1.4). 2. A ressurreição de Cristo é a garantia de sua morte redentiva. Esláescrito: "E,seCristonão ressus- citou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nosvossos pecados" (l Co 15.17). ENSINAMENTOS PRÁTICOS 1. A ressurreição de Cristo, ape- sar das inúmerasprovas contidas na Bíblia, é aceita pelos cristãos como um ato de fé. Jesus falou muito a respeito deslefato, mas seusdiscípu- losnãoacreditaram naquelapossibi- lidade. Tomé foi exortado duramen- te pelo Filho de Deus: "Porque me viste,creste; bem-avcnturadososque não viram e creram" (Jo 20.29). 2. Com esta afirmativa, Jesus referia-sc a nós, nos dias atuais. Apesar do tempo (há quase dois mil anos atrás), acreditamos na ressur- reição de Cristo, não somente pelo que a Bíblia afirma, mas porque o Espírito Sanlo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e que em breve seremos arrebatados pelo nosso Senhor, para com Ele vivermos eternamente. 3. Nada aconteceu por acaso no ministério terreno de Cristo. Deus nos mostrou, atravás da enfermida- de, morte e ressurreição de Lázaro, queera capa?, deressuscitá-lo e tam- bém a seuFilho (asprimíciasdos que dormem)e anos, ossalvos. Compre- endemos isto nas palavras de Jesus: "E folgo, por amor de vós, de que eu lá nãoestivesse,paraque acrediteis; mas vamos ter com ele" (Jo 11.15). GLOSSÁRIO Constrangido: obrigado; força- do; coagido. Embalsamar: perfumar; intro- duzir em um cadáver, substâncias que o livrem da podridão. Inabalável: que não se abala; constante; fixo. Incontestável: que não se pode contestar; indiscutível. Notório: sabido de todos; públi- co. Predição: ato ou efeito de se predizer; profecia. Predizer: dizer antecipadamen- te; profetizar. Prevalecer: ter mais valor; pre- dominar; superar. Remover: retirar de um lugar e colocar em outro, Suborno: ato ou efeito de se cor- romper alguém. 16
  • 17. QUESTIONÁRIO 1, Cite algumasprovas da ressur- reição de Cristo. - a) Lucas declara que Jesus "de- pois de ler padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestá- veis, aparecendo-lhes jaós discípu- los] durante quarenta dias" (At 1.3); b) o túmulo vazio; c) o balismo corn o Espírito Santo c a concessão dos dons espirituais à Igreja. 2. Dê algumas referências que relatam a aparição do Senhor. - Mateus 28.8-10; Marcos 16.9- 14; Lucas 24.13-34,44-53; João 20.19-25; 21.4-14; Atos 1.3-12. 3. Cite os efeitos imediatos da ressurreição de Jesus, emrelaçãoaos seus discípulos. - a) Trouxe-lhes alegria; b) des- pertou-lhes a t"ó; c) mudou-lhes o rumo da vida. 4. Cite alguns efeitos redentivos da ressurreição de Cristo. -a)Confere vidanova aopecador arrependido; b) leva-nos a uma vida plena de comunhão com Deus; c) dá- nos a certeza danossa ressurreição e da vida eterna com Ele. 5. Qual o caráter da ressurreição de Jesus? - Real epermanente (Rm 6.9; Ap 1.18). 17
  • 18. Lição 3 17 de abril de 1994 A ESPERANÇA MESSIÂNICA DE ISRAEL TEXTO ÁUREO "Mas ide antes às ovelhas perdidas da casade Israel1' (Mt 10.6). VERDADEPRATICA Deus é fiel cm suas pro- messas, e, no tempo próprio, enviou o esperadoMessias de Israel, o Desejado das nações, o Salvador dos homens. ÉPOCA DO EVENTO: 5 d.C. LOCAL: Jerusalém HINOS SUGERIDOS: 022 (252 HCA) e 024 (124 - HCA) LEITURA DIÁRIA Segunda-Gn 3.14,15 A promessa redentiva Terça - Is 40.1-11 Uma visão da esperança Quarta- l'x 3.1-9 Preparando o caminho do Senhor Quinta - Lc 2.21-24; 3.21-22 O cumprimento da esperança Sexta - Lc 2.25-35 A esperança de Simeão é alcançada Sábado- H h 1.1-9 Deusfala pelo Sen Filho LEITURA EM CLASSE LUCAS 2.25-34 25 - Havia em Jerusalém um homem cujo o nome era Simeão, e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 - E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morre- ria antes de ter visto o Cristo do Senhor. 27 - E pelo Espírito foi ao tem- plo, e, quando os paistrouxeram o menino Jesus, para com ele proce- derem segundo o uso da lei, 28 - Ele então o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: 29 - Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra. 30 -Poisjá osmeusolhos viram a tua salvação. 31 - A qual tu preparaste pe- rante a face de todos os povos; 32 - Lu/, para alumiar as na- ções, e para glória de teu povo Israel. 33 -E José, e sua mãe, se mara- vilharam das coisas que dele se diziam. 34 - li Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado. 18
  • 19. ESBOÇO INTRODUÇÃO L AS PREDIÇÕES MILENARES 1. Antes de Abraão 2. Antes de Davi 3. Depois de Davi 4. Porque Israel desconheceu o Messias II. A ESPERANÇA MESSIÂNICA DIVULGADA 1. Urgência das mensagensprofé- ticas 2. A dispersão dosjudeus 3. A tradução das Escrituras para o grego 4. A mensagem de João Batista m. CARACTERÍSTICAS BÍBLI- CAS DO MESSIAS 1. O Messias que Israel esperava 2.0 Messias que Israel não espe- rava 3. O Messias de que Israel mais necessitava 4. O Messias que semanifestou IV. IDENTIDADE DO MESSIAS 1. Marav;llioso no nascimento e no seuministério 2. Maravilhoso na morte 3. Maravilhoso na sua Ressur- reição V. ESPERANÇA E REALIDADE 1. O testemunho das Escrituras 2. A revelação do próprio Mes- sias OBJETIVOS No término desta lição, os alunos deverão ser capazes de: • Compreender quea vinda de Jesus é o cumprimento da promessa feita por Deus no Jardim do Éden (Gn 3.15). • Entender que a chamada de Abraão tem tudo a ver com a prepa- ração de um povo, para que, por intermédio dele, viesse o Messias. • Admitir que, realmente, o Messias "não tinhaparecer nemfor- mosura", pois veio morrer em nosso lugar, mas retornará com poder e glória, no Milénio. • Esforçar-se, para quea salva- ção por Jesus Cristo, o Messias, seja propagada a todos, principalmente aos judeus. SUGESTÕES PRATICAS 1. Fale aos alunos que os judeus ainda esperam um Messias guerrei- ro, para os livrar das mãos dos seus opressores, por não entenderem Isaías 53.No entanto, o que virá,em breve, é falso, e fará com eles um pacto de sete anos. Mas este acordo será desfeito e os judeus muito sofre- rão em suas mãos. 2. Esclareça-lheff que este falso Messias é o Anticristo, o qual só se manifestará aomundoapós o arreba- tamento da Igreja. Ele é um inimigo declarado de Cristo, pois é proveni- ente de Satanás, e tudo fará para desfazer as coisas e onome de Deus. Após perseguir os crentes despreparados, que não foram arre- batados, voltar-se-ácontraosjudeus para destruí-los. 3.Explique aelesque,no final da Grande Tribulação, os judeus, ao 19
  • 20. perceberem que foram enganados por Satanás, clamarão pelo Messias prometido e então verão Jesus, com poder c glória, voltar com a sua Igreja para estabelecer o governo milenar (Ap l .7).O Diabo serápreso por mil anos c o Anticristo c o falso profeta serãolançadosvivosnoLago de Fogo. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO • Sem aatuaçãodo binómio alu- no-profcssor, a aprendizagem não chega a um bom lermo. Apedagogia é uma ciência em plena evolução e descobriu que a aula participativa é um excelente recurso para se alcan- çar os objetivos propostos. Por esta. razão, permita que seus alunospar- ticipem ativãmente de sua aula. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO A esperança de Israel, quanto à vindado Messiasprometido, afetada por centenas de anos, pelas lutas c pelo silêncio da voz profética, foi avivadapelamensagem deSimeãoe Ana, servos de Deus, que ansiavam pela vinda de Cristo. LÃS PREDIÇÕESMILENARES As predições da vindado Messi- as constituíam, a esperança de Israel e são frequentes em todo o Antigo Testamento. 1. Antes de Abraão. O Penta- teuco, aceito sem reserva por Israel, inclui oGénesis, noqual se encontra a primeira referência ao Messias, representado pelo descendente da mulher, nestas palavras: "E porei inimizadeentreti c amulher, c entre a tua semente e a sua semente" (Gn 3.15).Esta promessa teveo seucum- primento, quando Deus enviou oseu Filho, nascido de mulher, para redimir a raça humana (GI 4.4,5). Istoéexposlo porPaulo,um israelita, que transmite esta revelação ao seu povo com muita segurança. 2.Antes deDavi.Sãonumerosas asprofecias e simbologias quecons- tituem a esperança de Israel, o povo escolhido de Deus. Com a chamada de Abraão, o Senhor transmite a Israel as promessas da vinda do Messias, designado nas Escrituras por vários símbolosetipos.Eleseria: • Odescendente deabraão, atra- vés de quem viria uma multidão numerosa"como asestrelas doscéus" (Gn 22.17; Gl 3.16). Esta passagem também se refere à descendência espiritual, pois a expressão, "como areia do mar", simboliza os descen- dentes naturais de Abraão. + QprofetasemelhanteaMoisés, ao qual todos, especialmente os ju- deus, deveriam ouvir, para ter vida (Dt 18.18,19; Aí 3.22,23). 3.Depois de Davi.Ao se aproxi- mar o tempo da vinda do Messias, mais abundantes e claras ficaram as predições a seu respeito. Isaías o chama de Emanuel, o Deus conosco (Is 7.14); o Redentor, o Santo de Israel(Is41.14); oServo, sobrequem repousa o Espírito de Deus, e desfaz 20
  • 21. as transgressões de Israel como né- voa (is 42.1; 44.21,22); "O homem de dores", quefoi ferido pelas trans- gressõesdoseupovo (Is53).O Solda justiça, que iraria salvação(Ml4.2). Estas emuitas outras passagens da- vam a Israel a certeza de sua vinda. 4.Por quelsrael desconheceuo Messias? "Um abismo chamaoutro abismo" (SI 42.7). Israel rejeitou o governo teocrático sob o qualvivera por longos anos. De tal modo afas- tou-se do plano de Deus que, na presença do Messias, disse: "Não temos rei, senão César!" (Jo 19.15). Eviteafastar-se de Deus!Leia o Sal- mo 73.27,28. n.AESPERANÇAMESSIÂNICA DIVULGADA Os homensseomitempor como- dismo, egofsmo ou outros sentimen- tos perversos. Deus, ao contrário, porque ama o seu povo, aprcssa-se em revelar os seus planos c tem meios para agirem todasascircuns- tâncias. Ele tudo fezpara que Israel tivesseplena consciência dainfalibi- lidade de suas promessas c imutabilidade de seus propósitos. 1.Urgênciadasmensagens pro- féticas. Àmedida em queoshomens se excedem na prática do pecado, tendem a abusar da misericórdia de Deus. Isto aconteceu comIsrael, es- pecialmente pela sua adoração aos falsos deuses e consequentes envolvimentos em todos os tipos de imoralidade. Mas foi aí que se evi- denciou a persistência divina, atra- vés dasprofecias, conclamandoIsra- el a retomar ao seu Criador. Só em Jeremias encontramos dez vezes as expressões: "Começando demadru- gada"; "Falei, começandodemadru- gada"; "Começando de madrugada os enviei" (Jr 7.13,25; 25.3; etc.). 2. A dispersão dos judeus. O Messias de Israel seria também o Salvadordomundo. Paraisto,muito contribuiu a dispersão dosjudeus, que falavam da sua esperança aos povos queos escravizavam, a exem- plo da menina judia, a serviço de Naamã(2Rs5.2,3). 3. À tradução das Escrituras para o grego. Com a expansão do Império Grego, sob Alexandre, o Grande, omundobeneficiou-se com a sua cultura, ao tomar o grego o idiomauniversal,conhecidopor sol- dados cmercadores. Deus usou essa circunstância para executar os seus desígnios, quanto àvinda doMessi- as. Isaías predissera: "Causará ad- miração àsnações, cosreisfecharão as suas bocas por causadele;porque aquilo que não mês foi anunciado verão, e aquilo que não ouviram entenderão" (Is 52.15). Isto se tor- nou mais viável, quando Ptolomeu Filadelfo, rei do Egito, ordenou que sctentaedois sábiosjudeus traduzis- sem suas leis, do hebraico para o grego, beneficiando, assim, tantoos judeus, há anos distantes de sua ter- ra, como os demais povos. 4.AmensagemdeJoãoBatista. Mais ou'menos quatrocentos anos antes, Malaquías proferiu da parte doSenhorasuamensagem dedespe- dida, ao dizer: "Lembrai-vos da lei 21
  • 22. de Moisés, meu servo... Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande c terrível dia do Senhor" (MI 4.4,5). Depois de tão prolongado silencio, surge, no de- ' serto da judéla, João Balista, em cumprimento da profecia: "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas"(Is40.3;Mt3.3).Tudo isto representa o empenho divino durante séculos, aopromover eavi- var a esperança de Israel, prcparan- do-o para receber o Messias. Por isso, ao chegarãomundo o Desejado da nações, havia pessoas como Simeão e Ana, que o aguardavam ansiosamente. Nos corações desses, a chama da esperança estava acesa. HL CARACTERÍSTJ CAS BÍBLI- CAS DO MESSIAS Em virtude da abrangência do ministério de Cristo para o homem (espírito,alma ecorpo), para Israel e todo o mundo, as Escrituras o retra- tEim em seus vários aspectos como o Messias de todos ospovos. 1.0 Messias queIsrael espera- va. Todo o homem entendeas coisas de acordo com o seu ponto de vista. Os anos de escravidão e sofrimento geraram nos filhos de Israel um ar- dente desejo da vinda de um liberta- dor, cheiodeglória,paralivrá-losdo domínio de seus opressores. Esta era acaraclerísticadoMessias queespc- ravam. Todavia, não foi assim. Eis como as Escrituras o apresentam: a. Rei Justo e de reinado eterno: "Julgará os aflitos do povo, salvará os filhos do necessitado, e qucbran- (aráo opressor.Temer-te-ão enquan- to durar o sol e a lua, de geração em geração" (SI 72.4,5). b. "Maravilhoso, Conselheiro, Deusfone, Paida eternidade, Prín- cipe da paz" (Is 9.6). c. "O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e oseu reino não terá fim" (Lucas 1.32,33). Era este o Cristo queIsrael esperava para os dias amargos em que vivia. 2. O Messias que Israel não esperava. O Messias que Israel não esperava era aquele que "não tinha parecer nem formosura", era o "ho- mem de dores, e experimentado nos trabalhos"(Is53.2,3). Osjudeus não aguardavam um Messias tão pobre, que tivesse uma manjedoura como berço (Lc2.7), e não possuísse onde reclinar a cabeça. Um Cristo com (ais caracterísliças escandalizava os seus compatriotas (Jo 1.11). 3. OMessias de queIsrael mais necessitava. Jesus disse que os ju- deus eram escravos do pecado, cujo salário é a morte (Jo 8.32-34; Rm 6.23).Portanto, em vez de um liber- tador político, à moda do rei Davi, elesprecisavam dequemos salvasse da condenação eterna (Mt1.21; 2 Pé 2.19). 4.0 Messias quesemanifestou. Foi aquele que veio buscar esalvar o que se havia perdido (Lc 19.10); tomou sobre si as nossas enfermida- des e foi transpassado pelas nossas transgressões (Is 53.4,5). O que nos ama e peio seu sangue nos libertou dos nossos pecados (Ap 1.5). Deus 22
  • 23. enviou o Messias, que trouxe alívio ao cansado c salvação uo perdido, seja israelita ou não. lV. IDENTIDADE DO MESSIAS Por muitasvezes, Jesus identifi- cou-se cora o Messias prometido. Vejamos: 1. Maravilhoso no nascimento e no seu ministério. Esta expressão se confirma em sua concepção (ML 1.21-23; Lc 1.26-33), no seu nasci- mento (Lc2.7-14), no seu batismo e na sua apresentação ao mundo, para o início de sua obra redentora, que transcorreu maravilliosamenie (Lc 3.21,22). Seu ministério,do princí- pio ao fim, leve excelente destaque, evidenciado pelacurade enfermida- des, expulsão de demónios eressur- reição de mortos. Ele desafiou, in- clusive, osjudeus incrédulos: "Crede nas obras; para que possais saber e compreender queoPaicstáemmim, e eu.estou no Pai" (Jo 10.38). 2. Maravilhoso na morte. No Calvário, a natureza manifestou-se, ao rodear Jesus de extraordinárias maravilhas: terremotos, tremores de (erra, trevas sobreomundo, ovéudo templo partido e túmulos abertos; acontecimentos pelos quais Deus dizia aomundoque Jesus era o Mes- siasprometido.Nãosabemosquantos judeus creram nele nessa hora, mas o centurião eos que comeleguarda- vam a Jesus, vendo o terremoto e tudooquesepassava,ficaram possu- ídos de grande temor, e disseram: "Verdadeiramente este era Filho de Deus" (Mt 27.54). 3. Maravilhoso na sua Ressur- reição.SuaRessurreição foimaravi- lhosa, pois representava a vitória sobre asuamorte e ademilhõesque creriam nele para a vida eterna. A prova de sua Ressurreição consistiu nisto: terremoto e o anjo, o qual removeu a pedra que fechava o túmulo: "O aspecto dele era como relâmpago e sua veste alva como a neve, deixando osguardasespavori- dos e como se estivessem mortos" (M128.2-4). V.ESPERAN CAE REALIDADE Nafoz doAmazonas, doisnavios se encontraram.Veio de um deles o apelo: "Precisamos deágua!" A res- postafoi: "Arriem osbaldes!"Nova- mente: "Precisamos de água para beber!" A resposta foi a mesma: "Arriem os baldes!" Lançaram os baldes e encontraram a água que desejavam. Os tripulantes do navio perdido estavam na maior fonte de água potável do mundo, e não sabi- am. O Messias que Israel esperava veio ao mundo há quase dois mil anos; porém, muitos deles não sa- bem disso. 1. O testemunho das Escritu- ras. "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (Jo 1.11). Paulo, aopregar em Antioquia, afir- mou: "Varões israelitas...conforme a promessa, trouxe Deus a Israel o Salvador, que é Jesus" (At 13.16- 23), como alusão ao Messias. 2.A revelação do próprio Mes- sias. QuandoJesus pregou àmulher 23
  • 24. samaritana, ela respondeu: "Eu sei que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier nosanuncia- rá todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo" (Jo 4.25,26). Ao ouvir isto, a mulher correu à sua aldeia, c anunciou: "Vinde comigo, e vede um homem quemedisse tudoquantotenho feito. Será este, porventura,oCristo?!"(Jo 4.29). | ENSINAMENTOS PRÁTICOS | 1. Deusnão faz acepção de pesso- as, mas nos concedeu o livrc-arbí- trio, a fim de escolhermos o que achamos melhor para as nossas vi- das. Os judeus, talvez por causa da presunção de seus líderes religiosos, voluntariamente, rejeitaram o Mes- sias, mas não foram excluídos do plano da salvação. O Evangelho 6 pregado para eles em todo mundoc muitos se convertem e tornam-se uma benção na igreja. 2. Hoje, os judeus se convertem individualmente, mas haverá a sal- vação nacional,no momento em que o Anticristo invadir Israel com o exércitodasnações.Nahoradamaior aflição de suas vidas, Deus colocará nelesoespíritodesúplicae clamarão pelo Messias prometido. Quando virem o Rei dos reis descer em uma nuvem de glória, todos se converte- rão (Zc 12.10). 3. Jesus não é o Messias apenas dosjudeus, mas também de todos os povos, como se expressa Agcu 2.7: "E farei tremer todas as nações, c virá o Desejado de todas as nações, c encherei esta casa de glória, di/, o Scnhordos Exércitos". Concluímos, então, quea salvação, cparaa huma- nidade. | GLOSSÁRIO | Abrangência: qualidade de quem cinge, abraça, abarca. Compatriota: di/.-scde alguém da mesma pátria de outra pessoa. Designar: indicar; apontar; dar a conhecer. Dispersão: separaçãode pessoas ou coisas em diferentes sentidos;a debandada tios judeus pelo mundo. Esplendoroso: cheio de esplen- dor; brilhante. Imutabilidade: virtude de Deus que jamaismuda. Infalibilidade: virtude de Deus quejamais falha. Manjedoura: tabuleiro em que se deita comida aos animais nas estrebarias. Névoa: vapor aquoso que escu- rece a atmosfera. Teocracia: governo de Deus. QUESTIONÁRIO 1.Onde se encontra, na Bíblia, a primeira referência ao Messias? - Em Génesis 3.15. 2.Conformeoprimeiro tópico da lição, cite algunstipos com os quais o Messias é designado nas Escritu- ras. 24
  • 25. - a) O descendente de Abraão (Gn 12.7; 22.17,18; Gl 3.16); b) o profeta semelhante a Moisés (Dt 18.18; At 3.22,23); c) O Sol dajus- tiça (Ml 4.2). 3. Por que Israel não reconheceu o SenhorJesus como o Messias pro- metido nas Escrituras? - Porquerejeitou o SenhorJeová c o seu governo, desviando-se, as- sim, do plano divino. 4. Por meio de quem, Deus conclamou o seupovo ao arrependi- mento? - Por meio dos profetas,entre os quais João Batista, o precursor do Messias. 5. Como as Escrituras apresen- tam o Messias? - a) "Rei justo e de reinado eter- no" (SI 72.4,5); b) "Maravilhoso, Conselheiro, Deusforte, Pai da eter- nidade, Príncipe da paz" (Is 9.6).
  • 26. Lição 4 24 de abril de 1994 O NASCIMENTO VIRGINAL DE CRISTO TEXTO ÁUREO LEITURA EM CLASSE "Portanto o Senhor mes- mo vos dará um sinal:Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel" (Is 7.14). VERDADE PRATICA A doutrinado nascimento virginal de Cristo é um dos pilares da nossa fé.claramente exarado na Palavra de Deus. ÉPOCA DO EVENTO: 5 a.C. LOCAL: Belém de Judá HINOS SUGERIDOS: 030 (475 HCA) e 031 (366 - HCA) LEITURA DIÁRIA Segunda - Is 7.14; 9.6,7 Profecias sobre Jesus Terça - Lc 1.46-55 A submissão de Maria Quarta - Mt 2.3-12 A visita dos magos Quinta - Mt 2.13-15,19-23 A infância de Jesus Sexta - Lc 2.41-52 A adolescência de Jesus Sábado- Mi 1.17-21 O nascimento virginal de Cristo MATEUS 1.18-25 18- Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: listando Maria, sua mãe, desposada com José, an- tes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 19 - Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20 - E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, fi- lho de Davi, não temas recelter a Maria tua mulher, porque o que nela está gerado édo Espírito San- to; 21 - E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; por- que ele salvará o seu povo dos seus pecados. 22 - Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz: 23-Eisquea virgem conceberá e dará à luz um filho, e chama-lo- fio pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: Deus conosco. 24 - E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu u sua mu- lher; 25 - li não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogénito; e pôs-lhe por nome Jesus. 26
  • 27. ESBOÇO INTRODUÇÃO I. A PREEXISTÊNCIA DE CRIS- TO 1. Existia com o Pai, na Criação 2. Existia na glória, antes que houvesse mundo 3. Designado Salvador, desde os tempos eternos 4. Cristo existia antes de Abraão 5. Cristo, o Cordeiro Pascoal 6. Cristono Êxodo 7. Cristo,reveladono Antigo Tes- tamento II. CRISTO, DIVINO E HUMANO 1. A virgem dará à luz um Filho 2. A importância da encarnação de Cristo 3. Cristo, divino e humano III. A DIVINDADE DE CRISTO 1. Nomes divinos de Cristo 2. Atributos divinos conferidos a Cristo 3. Adoração prestada a Cristo W. OBRAS DIVINAS ATRIBUÍ- DAS A CRISTO 1. Criador 2. Sustentador de todas as coisas 3. Cristo perdoa pecados 4. Cristo ressuscitou dos mortos 5. Cristo proclamaa suadivinda- de OBJETIVOS No término desta lição, osalunos deverão ser capazes de: • Concluir que Jesus Cristo é eterno, pois, como "Verbo (a Pala- vra), se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). • Admitir que, como Verbo, Je- sus possui duasnaturczas: adivinae a humana. A primeira o identifica como Deus e a segunda, como ho- mem. • Concordar que Cristo tornou- sehumano,mas nãoperdeu suaiden- tidade divina, pois não deixou de ser Deus. • Constatar que, mediante João 1.3: "Todas as coisas foram feitas por ele,esem clcnadadoquefoi feito se fez", Jesus realmente é divino. SUGESTÕESPRATICAS 1. Explique aos alunos que Deus sempre existiu em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. A segunda pessoa da Trindade aceitou humanizar-se para salvar o homem da condenação. Após realizar sua obraredentora,reassumiu sua glória que usufruía antes da fundação do mundo. Por isso, Cristo é preexistente. 2. Esclareça-lhes a respeito das duas naturezas de Cristo. Ele c divi- no, pois é a segunda pessoa da Trin- dade. Mas se fez homem, teve fome, sede, cansou-se, chorou, alcgrou-se. Submeteu-seàstentações,mas resis- tiu a todos enos deu a vitória em sua morte. Conhecedor da fragilidade humana, hoje intercede por nósiun- to ao Pai. 3. Comprove a eles que se o Verbo não assumisse a humanidade, não haveria salvação para os ho- mens, pois todos pecaram e destitu- ídosestavam daglóriadivina. Masa segunda pessoa da Trindade, volun- tariamente, humanizou-se c nos 27
  • 28. garantiu, pelo seu sangue derrama- do, a nossa redenção. Hoje, Ele é o nosso primogénito, constituídos que fomos filhos de Deus. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO • Amela principal doprofessor é promovera busca do conhecimen- to.O educador queensina seminspi- rar em seus alunosoprazer de parti- cipar da aula, "malhaem ferro frio". Prepare-semelhor,ore a Deus e bus- que a maneira mais adequada de tornar sua aula mais atrativa e participativa. Tenie e descubraqual a principal forma de alcançar os objetivospropostos. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO A data do nascimento de Jesus é desconhecida, enada tema ver com o início de sua existência como o Verbo de Deus, e, sim, com a sua encarnação, a fim de cumprir a obra redentora da humanidade. I. A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO Sãonumerosos ostextos bíblicos que falam da existência de Cristo, desde a eternidade, antes do seunas- cimento em Belém de Judá. 1. Existia com o Pai, na Cria- ção. "No princípio era o verbo, e o verbo estava comDeus,eoverboera Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas porele,esemelenadadoque foifeito sefez"(Jol.l-3).OautordaEpístola aos Hebreus aplica as palavras do Salmo 102.25, aoFilho: "No princí- pio, Senhor, lançaste os fundamen- tos da terra, e os céus são obras das tuasmãos;eles perecerão; tu, porém, permaneces..." (Hb 1.10 - ARA). 2. Existia na glória, antes que houvesse mundo. Isto é revelado pelo próprio Cristo em sua oração sacerdotal: "Eagora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo" (Jo 17.5 - ARA). 3. Designado Salvador, desde os tempos eternos. Éo que afirma o apóstolo Paulo: "Conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos" (2 Tm 1.9). Pedro ensina: "Fostes resgatados da vossa vã maneira de viver... com o precioso sangue de Cristo..., conhe- cido, ainda antes da fundação do mundo" (l Pé 1.18-20). 4. Cristo existia antes de Abraão. Pela fé, Abraão o contem- plou,representado pelo cordeiro que substituiu Isaque no monte Moriá (Gn 22.10-13). Quando Jesus disse aos judeus: "Vosso pai Abraão ale- grou-sc por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se. Perguntaram-lhe,pois, osjudeus: Ainda não tenscinquenta anos, e viste a Abraão? Respondeu- lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vosdigo: Antes que Abraão exis- tisse, eu sou'1 (Jo 8.56-58). O Verbo Divino existiaantes da fundação do mundo (Jo 1.1). 28
  • 29. 5. Cristo, o Cordeiro Pascoal. Depois de váriosmilagres, diversas pragas emuitaspromessas deFaraó, o povo israelita ainda continuava escravo. Quando, porém, o cordeiro páscoa! foi imolado e seu sangue aspergido nas umbreiras e vergas das portas, Israel saiu do Egito. Isto fala deCristoquejá existia, designa- do por Deus, para encarnar-se no ventre davirgem,afim de proporci- onar a libertação dos escravos do pecado. Esta é a interpretação de Paulo, ao escrever: "Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (l Co 5.7). 6. Cristo no Êxodo. Cristo é o centro das atenções e de todas as revelações deDeus. Nalibertação de Israel ena peregrinação pelo deser- to, Ele estava presente. Quando o povo teve sede, o Senhordisse: "Eis que estarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe; ferirás a rocha, e delasairáágua, eopovobeberá" (Êx 17.6). Na expressão: "Estarei ali di- ante de ti sobre a rocha", aparece o Cristo, aFonte da ÁguaViva.Paulo explica este fenómeno, ao afirmar: "E beberam da mesma fonte espiri- tual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo" (l Co 10.4). 7. Cristo, revelado no Antigo Testamento. Além dosnumerosos tipos relacionados asuapessoa, exis- temclarasrevelações atinentesasua vinda: aconcepção(Is 7.14); olugar ondenasceria (Mq5.2); oseu minis- tério (Dt 18.15); oseu sacerdócio (l Sm 2.35,36); a sua morte (SI 22; Is 53); a suaressurreição (SI 16.10); e o seu reinado (Jr 23.5,6). n. CRISTO, DIVINO E HUMANO Sómedianteonascimento virgi- nal, Ele seria, ao mesmo tempo, di- vino ehumano. 1.Avirgem dará àluz umfilho. Tanto Mateus como Lucas concor- dam que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Mt 1.18; Lc 1.34) e nasceu de uma virgem. A doutrina daencarnaçãodeJesus,duranteanos, enfrenta várias oposições dos teólo- gosliberais.Entretanto,éinegável o cumprimento do que Deus determi- noumais oumenos700anosantesdo nascimentodeCristo,atravésdopro- feta Isaias. 2.Aimportânciadaencarnação de Cristo. Paraserqualificado como Redentor que pagaria o preço dos nossospecados e trazer-nos-ia a sal- vação, eranecessário que Jesusfosse totalmente humano, mas sem peca- do,eplenamentedivino(Hb7.25,26). Cristo satisfez estes requisitos: a. Nasceu de uma mulher (Lc 2.6,7); b. Concebido pelo Espírito San- to (Mt 1.20); c. Filho de Deus (Jo 3.16). Como resultado, sua concepção não foi naturale, sim, sobrenatural. O anjo disseaMaria: "Descerásobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra;porisso tambémo ente san- to que há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lc 1.35). 29
  • 30. 3. Cristo, divino e humano. Je- sus viveu e sofreu como pessoa hu- mana, e compadeceu-se dos fracos (Hb 4.15); como Filho de Deus, Ele Lempoder paralibertar-nos do domí- nio do pecado e dopoder de Satanás (At 26.18; Hb 2.14-16). Divino e humano, foi qualificado para servir de sacrifício pelos pecados de todos oshomens, e, como sumosacerdote, para interceder pelos que se aproxi- mam deDeus (Hb7.24-28; 10.9-12). m. A DIVINDADE DE CRISTO Cristo tornou-se humano, mas não deixou de ser divino. A sua deidade é claramente revelada no Novo Testamento. Paulo escreve: "Aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude"; "porquanto nele [em Cristo] habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Cl 1.19; 2.9). 1. Nomes divinos de Cristo: a. Deus - De eternidade a eterni- dade Jesus éDeus (Hb 1.8,9). Tomé convertido,confessou: "Senhormeu, e Deus meu" (Jo 20.28); è.Se/í/zor-AnaniasdisseaSaulo: "O Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminhopor ondevinhas"(At9.17). A expressão Senhor Jesus aparece muitas vezes no Novo Testamento. c.Filho de Deus -Por ocasião do batismo deJesus, foi ouvidaavozdo Pai: "Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo"; c, Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, disse a Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Lc 3.22; Mt 16.16). 2.Atributos divinos conferidos a Cristo: a. Eternidade. Em relação a Je- sus, lemos: "Tu, porém, és o mesmo e os teusanosjamais terão fim" (Hb 1.12). "Não tendoprincípio de dias, nem fim de vida" (Hb 7.3). b. Onipotência. Cristo,após res- suscitar dos mortos, disse: "É-me dado todo opoder no céu ena terra" (Mt 28.18). Ele é "o soberano dos reis daterra"; "Rei dosreis e Senhor dos senhores" (Ap 1.5; 19.16). c. Onisciência.É uma qualidade que sópertence aDeus. Pedro decla- rou: "Senhor, tu sabes todas as coi- sas..." (Jo 21.17). d. Onipresença. Antes de sua ressurreição, Jesus estava sujeito às limitações docorpohumano,impos- sibilitado de estar presente emmais de um lugar ao mesmo tempo (veja Jo 11.6-15, 21-32). No entanto, an- tes de sua ascensão, Ele disse: "Eis que estouconvoscotodososdias, até a consumação dos séculos" (Mt 28.20b). Esta declaração de Cristo é corroboradapela experiência demi- lhõesdecristãos espalhados por todo o mundo, que são ajudados pelo amado Salvador. 3.Adoração prestada a Cristo. Jesus exerceu o seu ministério entre as "ovelhas" da casa de Israel. Os seus primeiros discípulos eram ju- deus c o adoravam, como prova de que reconheciam a sua divindade, pois eles, desde o cativeiro .em Babilónia, curados da idolatria, re- verenciavam, somente a Deus, con- forme inslrução de Moisés (Dt 6.4). "Etodososanjos deDeuso adorem" 30
  • 31. (Hh l.6). O próprio Jesus perguntou ao cego de nascença a quem rcslau- rara a vista: "Crês tu no filho do homem?" A rcsposfa toi: "Creio, Senhor; e o adorou" (Jo 9.35-38). Oulras passagens: o leproso purifi- cado (Mt 8.2); Jairo (Ml9.18-25); a mulher cananéia (Mt 15.25); todos essesoadoraram, porijuc reconhece- ram a sua divindade. IV. OURAS DIVINAS ATRIBUÍ- DAS A CRISTO Jesus disse: "Tudo o que este [o Pai | fizer, o Filho também semelhantemente o faz" (Jo 5.19). 1. Criador. No tocante a Cristo, Paulodisse: "Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, se- jam tronos, sejam sobcranias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele c para ele" (Cl 1.16). 2. Sustentador de todas as coi- sas. Em Hebreus 1.3, lemos: "Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exala do seu Ser, susten- tando todas as coisas pelapalavra do seu poder...". A mais, diz Paulo: "Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste" (Cl 1.17). 3.Cristo perdoa pecados. Quan- do Jesus disse ao paralítico: "Perdo- ados estão os teus pecados", os escribas retrucaram: "Quem pode perdoar pecados, senão Deus?" (Mc 2.5-7). Àmulher pecadora, arrepen- dida, choravaaos pés do Mestre,Ele disse: "Perdoados são os teus peca- dos", e acrescentou: "A tua lê te salvou; vai-te cm paz" (Lc 7.48-50). Sc Cristo tem poder para perdoar pecados, é Deus! 4. Cristo ressuscitou dos mor- tos. Jesus disse: "Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim lambem o Filho vivifica aque- les a quem quer" (Jo 5.21). Disse mais: "Eusouaressurreição eavida. Quem crêcmmim, ainda quemorra, viverá" (Jo 11.25). Isto ficou prova- do, quandoEle ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5.4i,42), o filho da viúva de Naim (Lc 7.14,15) c a Lázaro, no quarto dia de morto (Jo 11.43,44). Mas Jesus tem poder não apenas para ressuscitar em casos como es- tes. Quanto ao que crê no seu nome, Ele disse: "...eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6.40). 5.Cristo proclama a sua divin- dade.Ele nuncaprocurou glóriapara simesmo, masnão negava sua divin- dade, quando istoera requerido dele. Quando o sumo sacerdote o in- terrogou: "És lu o Cristo, o Filho do Deus bendito? Jesus respondeu: Eu sou, c vereis o Filho do homem as- sentido à direita doTodo-poderoso, c vindo com as nuvensdo céu" (Mc 14.61,62).EmJoão 10.30,Jesus afir- ma: "Eu c opai somos um". Assegu- rou que não blasfemava, ao di/cr: "Sou Filho de Deus" (Jo 10.36). Es- tas são provas irrefutáveis da divin- dade de Cristo. ENSINAMENTOS PRÁTICOS 1. Por causa da incredulidade, muita gente não acredita no nasci- mento virginal de Cristo. Alegam 31
  • 32. ser impossível uma mulher engravidar sem a participação deum homem. Mas com Jesus aconteceu diferente. Ele foi gerado por obra c graça do Espírito Santo, conforme a mensagem do anjo Gabriel: "...avir- tude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra..." (Lc 1.35). 2. Maria concebeu ainda virgem, cm cumprimentodcisaías7.14. Teve uma gestação semelhante a de todas as mulheres, apesar de condu/irem seu ventre o Filho de Deus. Na hora de dar à luz, passou pelas mesmas situaçõesedificuldades, peculiaresa este ato de maternidade. Jesus é, portanto, um ser humano, c não nm extraterrestre como alguns afirmam. 3. Tudo leva-nos a crer que ne- nhum médico assistiu a Maria, na hora do nascimento de Jesus, para lhe fa/cr um parU) cesariano e con- servar sua virgindade. Ela deu à lu/, pela via natural e, conforme registra Mateus l.25, José a conheceu e tive- ram uma vida conjugal normal e foram, pais de vãrios filhos. GLOSSÁRIO Aspergir: fa/,er aspersão (res- pingo) com o hissope ou um ramo molhado. Atinente: relativo a; que diz res- peito a; concernente; pcrlcnccnle. Comprazer: dcleitar-sc; rego/,i- jar-se. Concepção: alode ser concebido ou gerado; geração. Irrefutável: evidente; irre- cusável. Potestade: poder; potência. Remissão: ato ou efeito de per- doar. Umbreira: parte lateral das por- tas; o mesmo que batente. Verga: madeira central de uma porta. Virginal: relativo a virgem. QUESTIONÁRIO 1. Cite algumas referências bíblicas que comprovam a preexistência de Cristo. - João 1.1-3; 8.56-58; 17.5; 2 Timóteo 1.9; l Pedro 1.18-20. 2. Que requisitos eram necessá- rios ao Redentor da humanidade? - Possuir nalure/a divina c hu- mana.Jesus satifez cabalmente estes requisitos (Hb 7.25,26). 3. Cite os títulosdivinos deJesus. - a) Deus (Jo 1.1-3; 20.28; Hb 1.8,9); b) Senhor (At 9.17); c) Filho de Deus (Mt 3.17; 16.16; Jo 5.17,18,25,26; 10.30). 4. Cite os atributos divinos con- feridos a Cristo. - Eternidade, Onisciência, Oni- polência,Onipresença (Hbl .12; 7.3; Jo 21.17; Ml 28.18,20b). 5. Cite referências que compro- vam a humanidade de Cristo. -Mateus4.l2;M;ircos4.38;João 11.35; 19.28. 32
  • 33. Lição 5 l de maio de 1994 A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA DEJESUS TEXTO ÁUREO LEITURA EM CLASSE "E crescia Jesus em sabe- doria, e emestatura, eem gra- ça para com Deus e os ho- mens" (Lc 2.52). VERDADE PRATICA Os períodos da infância e adolescênciadeJesusfaiamde crescimento físico, mental e espiritual; estas fases não anu- lam a divindade de Cristo. ÉPOCA DO EVENTO: 8 d.C. LOCAL: Jerusalém HJNOS SUGERIDOS: 039 (156 HCA) e 040 (205 - HCA) LEITURA DIÁRIA Segunda-Mt 2.13-18 O infante levado para o Egito Terça-Mt2.19-23 Jesus e afamília cm Nazaré Quarta - Lc 2.40-52 O adolescente entre o.sdoutores Quinta - Jo 1.26-34 O testemunho de João Batuta Sexta-Mc 1,1-8 O poder de Jesus Sábado - Lc 4,1-13 A resistência de Jesus LUCAS 2.39-52 39 - E, quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. 40 - E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sa- bedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. 41 -Ora, todos osanos iam seus pais a Jerusalém, à festa da Pás- coa. 42 - E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. 43 -E, regressandoeles,termi- nados aqueles dias, ficou o menino Jesus emJerusalém, enãoo soube- ram seus pais. 44 - Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; 45 - E, como o não encontras- sem, voltaram a Jerusalém em busca dele. 46 - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. 47 - E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. 48-E quando oviram, maravi- lharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que Fizeste assim para 33
  • 34. conosco? Eis queteu pai e eu ansi- osos te procurávamos. 49 - K ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que meconvém tratardos negócios de meu Pai? 50 -E elesnão compreenderam as palavras que lhes dizia. 51 - IÍ desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas. 52 -E crescia Jesus emsabedo- ria, e emestatura,eemgraça para com Deus e os homens. ESBOÇO INTRODUÇÃO I. A PRIMEIRA INFÂNCIA DE JESUS 1. Jesus em Belém 2. Jesus no Templo 3. O resgate do primogénito 4. A visita dos magos 5. Por que pensam que a visita dcu-se em Belém? II. A SEGUNDA INFÂNCIA DE JESUS 1. O cuidado paterno e o desen- volvimento de Jesus 2.0 desenvolvimento distinto de Jesus III. AADOLESCÊNCIA DEJESUS 1. Oexemplo dospais c a vocação de Jesus 2. Jesus obedeceu aos preceitos judaicos 3. Os pais de Jesus cm Jerusalém 4. A persistente procura dos pais 34 IV. EXEMPLOS DO DESENVOL- VIMENTO DE JESUS 1.Exemplo de dedicação espiritu- al 2. Jesus os ouvia 3. Ele lhes perguntava 4. A preocupação de Maria 5. Jesus na casa do Pai V. EXEMPLOS DE SUBMISSÃO 1. Jesus, exemplo de submissão 2. O sentido da submissão de Je- sus OBJETÍVOS No término desta lição, os alunos deverão ser capazes de: • Compreender queJesus, como homem, teve um crescimento físico idêntico ao de qualqueroutra crian- ça, ao passar pela infância, adoles- cência,juventude, até chegar à idade adulta. • Entender queoseudesenvolvi- mento intelectual diferiu do das de- mais crianças de sua idade, porque não teve a influência da natureza pecaminosa. • Admitir que Jesus, desde a sua infância, admirava a todos, por cau- sa do seu bom comportamentoc da sua dedicação às coisas de Deus (Lc 2.49). • Descobrir que, mediante seus exemplos de submissão, Jesus nos prova que foi obediente ao Pai até a morte (Fp 2.8). SUGESTÕES PRATICAS 1. Informe aos alunos que Jesus não nasceu na Galiléia, para o cum-
  • 35. primento da profecia de Miquéias 5.2: "E tu, Belém Efrata, posto que pequenaentremilharesdeJudá, deti mesairáoqueseráSenhoremIsrael, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternida- de". Por esta razão, César Augusto determinou que todos se alistassem em suas cidades de origem. 2. Esclareça-lhesque Jesus ape- nas nasceu em Belém de Judá, para comprovar a sua legitimidade de ju- deu da casa de Davi,mas, aoretornar do Egito, fixou residência em Nazaré, norte da Palestina, também para o cumprimentodeoutraprofecia:Mateus 2.23.Enganaram-setodososquepen- saram ter Ele nascido na Galiléia, conforme lemos em Lucas 22.59. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO • Oprofessor precisa terum pro- fundo conhecimento doassuntoaser ensinado, pois é importante que do- mine a matéria, ao ponto de desper- tarnos alunosinspiração eestímulo, a fim de que participem ativamente daaula, ehajaboa aprendizagem. Se temos segurançano que ensinamos, possuímoscondições detransmiti-lo clara e facilmente, sem receio das perguntas que nos fizerem. COMENTÁRIO INTRODUÇÃO As Escrituras pouco informam sobre a infância e a adolescência de Jesus. A despeito disto, as poucas notícias dessas fases de sua vida constituem sublimes revelações que trazem àhiz seucarátermaravilhoso desde a infância. I. A PRIMEIRA INFÂNCIA DE JESUS 1.Jesus em Belém. Lucasrelata o nascimento de Cristo, festejado pelos anjos epastores. E nada mais informa, até a sua apresentação no Templo, quarenta dias após o seu nascimento,conforme alei, eoretor- no de seus pais para a Galiléia(Lc 2.22-39). 2. Jesus no Templo. Estudamos que Simeão c Ana tomaram a Jesus nos braços e profetizarama respeito dele, no momento de sua apresenta- ção no Templo,para ocumprimento das ordenançasdivinas(Lv 12.6-8). Cristo não foi concebido em pecado, mas nasceu soba lei, paracumpri-la cabalmente. Jesus erao Unigénito deDeus eo primogénito de Maria. Conforme a lei, aos quarenta dias, era levado ao Templo para ser consagradoao Se- nhor (Êx 22.29). Por isso, Jesustam- bémfoiapresenladoaDeus(Le2.23). 3. O resgate do primogénito. De acordo com a lei, o primogénito era consagrado a Deus (Nm 18.15). Nosso texto, no entanto, não faz menção ao resgate de Jesus. 4.À visita dos magos. Ospasto- res adoraram o menino Jesus na estrebaria em Belém, os magos não. A visita destes aconteceu,provavel- mente, alguns meses depois do nas- cimento de Jesus.Alguns estudiosos acham que seis meses ou mais. Ccr- 35
  • 36. tamente,por isso, Herodes "mandou matar todos os meninos que havia emBelémfeemtodososseuscontor- nos, de dois anos para baixo..." (Mt 2.16). Portanto, parece-nos não haver basebíblica encenaroNataldeJesus comapresençadosmagosemBelém. É bom observar que eles vieram do Oriente, provavelmente da Pérsia, pois a palavra grega magoi indica homem versado no estudodasestre- las.Não há provas de queeram ape- nas três, nem que seriam reis. Ao certo, depois deverem a "es- trela", reuniram-se para estudar o fenómeno, e, então, iniciaram os preparativos para a viagem, em que teriam depercorrer centenas dequi- lómetros montados em camelos. Como teriam chegado a Belém na noite do nascimento de Jesus, ou mesmo antes delevá-lo aJerusalém, para serconsagrado? 5. Por que pensam que a visita deu-se emBelém?Certamente,por- que Herodes enviou osmagos a esta cidade(Mt2.8).Esterei,perturbado, aosaberqueJesusnasceraemBelém, não pensou em outro lugar. Mas observemos o que o texto nos diz: a. "E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava omenino. E, vendo eles aestrela, alegraram-se muito com grande alegria" (Mt 2.9,10). b. No versículo 9, lemos que ela se deteve sobre olugar onde omeni- no estava,masnãomencionaolocal. Lemosmais: "Entrandonacasa(não mais a estrebaria), viram o menino com Maria, sua mãe" (Mt 2.11). Conclusão: Se, depois da consagra- ção, José e Maria voltaram para Nazaré, e a visita dosmagos deu-se depois,indubitavelmenteeles encon- traramJesus emNazaré.Afugapara o Egito aconteceu depois. Veja Mateus 2.13. H. A SEGUNDA INFÂNCIA DE JESUS 1.0 cuidado paterno eo desen- volvimento deJesus.Em suainfân- cia, como qualquer outra criança, dependeu do cuidado dos pais. 2. O desenvolvimento distinto de Jesus. Cremos que Ele eviden- ciou um desenvolvimento distinto dos demais meninos. Quando outras crianças eramfracas no entendimen- to, e inaptas para certas resoluções, Ele se mostrou forte no espírito, e tomou decisões corretas. Pelo Espí- rito Santo, seu ser revestia-se de extraordinário vigor. Enquanto ou- trosmeninos sofriam ainfluência da naturezapecaminosa, Elese coloca- va acima de tais influências. Era o alvo do favor divino: "Crescia o menino e sefortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele" (Lc 2.40). São es- tes, apenas, os dados históricos que registramos da infância do nosso Salvador, antes do seu aparecimen- to, no Templo, aos doze anos. HL A ADOLESCÊNCIA DE JESUS O que chamamos de adolescên- 36
  • 37. cia de Jesus é a sua idade de doze anos, quando foi com seus pais a Jerusalém. 1.0 exemplo dospais eavoca- Ção de Jesus. "Ora, todos os anos iam seuspais aJerusalém, àfestada Páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram aJerusalém, segundoo cos- tume do dia da festa" (Lc 2.41,42). O comparecimento ao culto de Deus fazparte dospreceitos divinos e temrelação com obem-estar espi- ritual dosseusfilhos, desdeoslongos anos antes de Cristo. Isto reforça a recomendação neotesíanaentária: "Não deixando anossacongregação, como é costume de alguns" (Hb 10.25). Os pais de Jesus subiam, anual- mente, a Jerusalém, para a Páscoa. Jesus, aos dozeanos, foi comeles, e marcou esta etapa de sua vida com um belo exemplo de dedicação a Deus. 2. Jesus obedece aos preceitos judaicos. Os mestres preceituavam que, a partir dos doze anos, os ado- lescentes coráeçariarnajejuarde vez em quando, e, a partir daí, seriam considerados filhos da sagrada ali- ança. Os que dessem provas deobe- diência e consagração, fariam, parte da vida religiosa de Israel. Jesus satisfez aessas exigências, porforça da vocação divina. 3. Ospais de Jesus em Jerusa- lém. OspaisdeJesuspermaneceram em Jerusalém durante os dias da Páscoa. Ao voltarem, verificaram que o menino não os acompanhara. Procuraram-no durante três dias, entre os companheiros de viagem e os parentes, e não o encontraram. Estava no Templo, com os doutores daLei.Em sentido figurado, isto nos ensina que é mais fácil encontrá-lo na igreja, do que entre amigos e parentes(Lc2.44,45).Todasuavida, desde a infância, é um livro aberto quenos ensina verdades profundas e eternas (l Pé2.21b). Ele permaneceu em Jerusalém, mesmo depois da festa. É bom não nos apressarmos a deixar a casa de Deus, especialmente antesdo térmi- no do culto. É excelente pensarmos como Davi: "Senhor, eu tenho ama- do a habitação da tua casa e olugar onde permanece a tua glória" (SI 26.8). 4. A persistente procura dos pais. Jesus estava no Templo, mas seuspais não osabiam. Preocupados com asua ausência, procuraram-no, persistentemente, atéencontrá-loem Jerusalém. Este exemplo orienta os que se separam de Cristo. Ocerto é voltar ao lugar onde Jesus pode ser encontrado; onde já estiveram, na casadoSenhor. "Chegai-vos aDeus, e ele se chegará a vós" (Tg 4.8). IV. EXEMPLOS DO DESEN- VOLVIMENTO DE JESUS Nos dias do seu ministério, Ele bempodia dizer: "Aprendeidemim". Em sua adolescência, seu exemplo constitui o modelo para todo e qual- quer cristão, independente de sua idade. 1. Exemplo de dedicação espi- ritual. No terceko dia, seus pais o 37
  • 38. encontraram no Templo. Foiencon- trado entre os doutores da Lei (Lc 2.46), não como um simples catecúmeno,masdiscutindocomeles as questões fundamentais das Escri- turas. Isto não era somente umains- tância da divina sabedoria em sua vida, mas, também, revelava o seu desejo de crescer, tanto no conheci- mento, como de comunicaraos seus ouvintes asabedoria deDeus;torna- va-se, dessemodo, ograndeexemplo para os garotos de sua idade, que aprendem comCristo asedeleitarna companhia dos que lhesproporcio- nam instrução, e dignificam suas vidas no vigor dos dias. 2. Jesus os ouvia. Os que dese- jam aprender as coisas.espirituais, devem estar prontos para ouvir, re- verentes para aceitar, e dóceis para obedecer. 3. Ele lhes perguntava. Con- quanto já tivesse autoridadedivina para ensinar, perguntava,poisdese- java aprender. Ao interrogá-los, ou- via a expressão: "Não sei". Ele, en- tão, as respondia corretamente, de maneira que seus interlocutores "muito se admiravam da sua inteli- gênciaedassuasrespostas"(Lc2.47). Perceberam que Ele era mais sábio do queos grandesmestres.Compro- vava, então, que sua sabedoria eseu conhecimento eram divinos. 4. A preocupação de Maria, sua mãe. Ela, ao vê-lo no Templo, tranquilizou-se e maravilhou-se, ao ver como era admirado erespeitado pelos doutores da Lei. Elaexternou sua preocupação, ao dizer-lhe: "Fi- lho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura" (Lc 2.48). Seuspais obus- caram com preocupação, mas o en- contraram com alegria e grande jú- bilo. 5.Jesus na casa doPai. Odesen- volvimento espiritual de Jesus con- cedeu-lhe, aos doze anos, consciên- cia da importância de Deus em sua vida. Ele respondeu, gentilmente, a José e Maria: "Por que é que me procuráveis?Não sabeis quemecon- vémtratardosnegócios demeu Pai?" (Lc2.49). Cuidardosnegócios doPai, fazer a sua vontade e realizar a sua obra eram os principais objetivos de sua vida terrena. Para Ele, eramais im- portante do que o comer, o beber e o aconchego do lar paterno. V.EXEMPLOS DE SUBMISSÃO Submissão é hoje uma palavra fatídica para muita gente, especial- mente, para adolescentes e jovens que aspiram a liberdade que, não raro, os leva a fins trágicos. 1. Jesus, exemplo de submis- são. Emnosso texto, lemos: "E des- ceu comeles, efoiparaNazaré, eera- Ihes sujeito" (Lc 2.51). Submissão significa sujeição aos superiores. Thomas A. Kempis es- creve: "Andapor ondequiseres:não acharás descansosenãonasujeição e obediência ao superior". 2. O sentido da submissão de Jesus. Lucas 2.51 tem relação com sua atividade de carpinteiro, sob a orientação de José (Mt 13.55; Mc 6.3). 38
  • 39. ENSINAMENTOS PRÁTICOS 1. É necessário os alunosenten- derem quenada aconteceu poracaso na vida terrena de Jesus. Antes de Ele vir ao mundo, tudo já estava determinado: olocal donascimento, a ida para o Egito, a residência cm Nazaré, o encontrocom os doutores da Lei, aos 12 anos, no Templo em Jerusalém,porocasiãodacelebração da Páscoa, etc. 2. Jesus foi um filho exemplar. Logo cedo, aprendeu uma profissão, através da qual muito ajudou o seu pai adotivo, José, no sustento da família. Na adolescência, demons- trou também grande interesse pelas coisasespirituais,quando disseàsua mãe: "Porqueéquemeprocuráveis? Nãosabeis queme convémtratardos negócios de meu Pai?" (Lc 2.49). Trajetória:trajeto;percurso;via, Unigénito:únicogeradoporseus pais; filho único; Cristo. GLOSSÁRIO Cabal: completo; perfeito; ple- no. Encenar: pôr em cena;fazer re- presentar no teatro. Fenómeno: maravilha; rarida- de. Inapto: incapaz; inadequado. Incompatível: quenãopodehar- monizar-se; inconciliável. Menção:referencia;registro; ins- crição. Ordenança: ordem; determina- ção. Primogénito: aquele gerado an- tes dos oulros irmãos; filho mais velho. QUESTIONÁRIO 1. Em relação à primeira infân- cia de Jesus, o que nos informa a Bíblia? - Seu nascimento em Belém, a visitadospastores, suaapresentação no Templo, a visita dos magos (Lc 2.7,15-18,21-38; Mt 2.1,2,11,12). 2. Quando Jesusfoiapresentado no Templo, conformea lei? - Quarentadias após o seu nasci- mento (Lc 2.22-24). 3.Qucpersonagensestavampre- sentes à apresentação de Jesus no Templo? - Além de seus pais, Simeão e Ana, dois servos de Deus, profeta e profetisa, respectivamente(Lc 2.25- 37). 4. Que acontecimento trágico ocorreu em Belém e seus arredores, na primeira infância de Jesus? - Amatança de todos os meninos de dois anos para baixo, por ordem do rei Herodes (Mt 2.16). 5. Citeos exemplos deixados por Jesus, em sua adolescência. - Dedicação aos negócios do Piá. celcsúal e submissão aos pais terre- nos (Lc 2.51). 39
  • 40. Lição 6 8 de maio de 1994 O BATÍSMO DE JESUS ESUA UNÇÃO PELO ESPÍRITO SANTO TEXTO ÁUREO "Como Deus ungiua Jesus deNazaré comoEspírito San- to e com virtude;o qualandou fazendo bem, e curando a to- dos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (At 10.38). VERDADE PRATICA Nobatismo,Jesusrecebea unção doEspírito Santo e ini- cia o seu ministério de prega- ção e poder. ÉPOCA DO EVENTO: 25 d.C. LOCAL: Rio Jordão HINOS SUGERIDOS: 011 (412 HCA) e 012 (244 - HCA) LEITURA DIÁRIA Segunda - Mt 3.4-12 O pregador do deserto Terça-Mt3.13-14 A humildade de João Baíista Quarta-Mt3.15 O propósito do batismo Quinta - Mt 3.16 A bênção do batismo Sexta - Fp 2.5-11 Identificado com os homens Sábado -Mt3.16-17 A Trindade no batismo de Jesus A EM CLASSE | MATEUS 3.13-17 13-Então veioJesusda Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. 14 - Mas João opunha-se-lhe, dizendo:Eucareçodeser batizado por ti, e vens tu a mim? 15 - Jesus, porém, responden- do, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nosconvém cumprir toda a justiça. Então ele o permi- tiu. 16 - E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriramoscéus, eviuoEspírito de Deus descendo como pomba evin- do sobre ele. 17 -E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. ESBOÇO INTRODUÇÃO I. POR QUE JESUS SUBMETEU- SE AO BATISMO? 1. A obediência de Jesus 2. O batismo de João 3. O batismo de Jesus 40
  • 41. II. LIÇÕES DO BATISMO DE JE- SUS 1. Amodéstia de João 2. Ahumildade de Jesus 3. A atitude de João 4. "Jesus começou a fazer e a ensinar" III. O MOMENTO SOLENE 1. "Ao sair da água" 2. "Estando ele a orar, o céu se abriu" 3.JesusrevéstidodoEspíritoSan- to 4.0 Espírito Santo na nova cria- ção 5. O que João testemunhou tV. O ESPÍRITO EM FORMA DE POMBA L A pomba, símbolo do Espirito Santo 2. Apomha, símbolo dasimplici- dade e inocência V. A VOZ DO PAI 1. A voz vinda do Céu 2. A afeição do Pai por Jesus 3. Somos aceitos por Deus 4.Aposição dopecador semCris- to VI. JESUS, UNGIDO PARA A OBRA DE DEUS 1. Pregou no poder do Espírito Santo 2. Curou e expulsou os demónios no poder do Espírito 3. Triunfou no poder do Espírito Santo VII. CONCLUSÃO OBJET1VOS • Entender queJesus, apesarde não ter pecado, submeteu-se ao ha- tismo em água, para aprendermos que esta prática é uma instituição divina, e não humana. • Compreender queobatismode Jesusfoiumdos aiosmais solenesde sua vida: O Espírito Santo pousou sobre Ele e o Pai exclamou do céu. • Entender quea manifestação doEspírito Santoem fornia corpórea deumapomba, significaqueestaave c um símbolo da terceira pessoa da Trindade. • Compreender que aTrindade se fez presente no rio Jordão, para nos mostrar a aprovação divina do plano da salvação. SUGESTÕES PRATICAS Notérminodcstalição, os alunos deverão ser capazes de: 1. Informe aos alunos que Jesus não tinhanecessidade de ser baliza- do, pois, como Deus, é puro e santo. Por esta razão, João Batista se recu- sou a ser o oficiante. Mas o Cristo insistiu, para que se cumprisse"toda a justiça, ou seja, suas atitudes ser- vissem de exemplo para nós. 2. Esclareça-lhes que tiramos excelentes lições no momento do batismo em água de Jesus no rio Jordão: a modéstia de João:julgou- se incapaz de atender o Filho de Deus; a humildade de Cristo', ofere- ceu-se como candidato; a atitude do Batista'. "Eupreciso ser balizadopor ti". 3. Explique a eles que o Espírito Santo não possui alguma forma hu- mana ou animal. No batismo de Je- sus, Ele se manifestou na forma 41
  • 42. corpórea deumapomba,exatamente paraassociar as suasvirtudes comas qualidades destaave, tãopuraebela! Esle pássaro, por isso, constilui-se em um dos principais símbolos da terceira pessoa da Trindade. PARTICIPAÇÃO DO ALUNO • Além de conhecer a Deus e u maioria que vai ensinai', compreen- der igualmente o aluno, isto é, as características psicológicas de cada faixa etária c também entender as leis, os princípios c os métodos de ensino, são requisitos cjuc se espe- ram de um bom professor quesonha com a participação aliva desua clas- se de Escola Dominical, no decorrer do trimestre! COMENTÁRIO INTRODUÇÃO O batismo nas águas faz parte da ordenança deJesus(Me 16.15-18), c é um pré-requisito para onecessário êxito no trabalho do Senhor. En- quanto que a unçãoc um domdivino e c essencial para aobradeDeusaqui na Terra. Jesus habilitou-se para a grande missão que realizou nomun- do. O tema desta lição abrange dois assuntos distintos. Vejamos: I. POR QUE JESUS SUBME- TEU-SE AO HATISMO? l.A obediência deJesus.Pregar o que se vive e viver o que se prega sempre é o melhor método para se obter credibilidade e conquistar os pecadores para Cristo. Jesus nasceu para ser o grande exemplo deobediência.Quando João objetou: "Eu équepreciso serbaliza- do por ti, e tu vens a mim? Jesus respondeu: "Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir todajustiça" (Mt 3.14,15). 2. O batismo de João. "Saíam a ler com ele Jerusalém e toda a circunvizinhança do Jordão... con- fessando osseuspecados"(Mt3.5,6). Esse batismo confirmava a lavagem e a purificação. Já se usava antes do Novo Testamenlo, para expressar uma renovação da existênciahuma- na. Ministrava-se após o balizando confessar seus pecados. Significava a volta do judeu corrompido para Deus. 3. O batismo de Jesus. Tinha motivo e finalidade diferentes. Mi- nistrado por João, não se comparava com o batismo do arrependimento, pois Jesus não linha do que se arre- pender e nempecado a confessar. O seu alo de submissão ao batismo, evidenciou sua identificação com a humanidade. Os céus abertos e a aprovação do Paidemonstraram que a atitude de Cristo dava início ao cumprimento do plano de salvação. TI. LIÇÕES DO BATISMO DE JESUS No balismo de Jesus, destacam- se amodéstia de João c a humildade do Senhor. 1. A modéstia de João.Foi difícil para João aceitai' o pedido de Jesus 42
  • 43. para o balizar, pois sabia ser apenas um simples precursor de Cristo.Jul- gou que balizar oFilho de Deus seria uma honra demasiadamente grande para ele. Aoanuir e balizar a Cristo, seu nome lornou-se universalmente conhecido c respeitado. Suamodéstia foi recompensada. 2.A humildade deJesus. Reve- lou-sea humildadede Jesus,quando se ofereceu para ser balizado por João.Crislodêslinava-scascrobjelo dasmaiores honrarias; noentanto,já deinício, deu-nosimporumleslições desubmissão.Pregou ahumildade, e apresentou-sccomoexemplo: "Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; c quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo" (Mt20.26,27); "O pró- prio Filho do homem, não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida emresgatepormuitos" (Mc 10.45). Deus tembênçãos especiais para os que se conservam humildes, quando conquistam grandes honras. 3.AatitudedeJo3o.EIepensou quefosse necessário serbalizado por Jesus: "Eu preciso ser balizado por ti". Disto aprendemos: a. Conquantofosse cheio do Es- pírito Santo desde o ventre materno (Lc 1.15), sabia que precisava mais do poder de Deus. Esta foi a atilude dequem era omaior dentreos nasci- dos de mulher. b. Jesus não tinha do que se arrepender, mas se identificou conosco,poissabia, deantemão, que o Senhor o faria pecado por nós, "para que nele fôssemos fci tosjusti- ça de Deus" (2 Co 5.21). 4. "Jesus começou a fazer e a ensinar"(At 1.1).Como determina- riaobatisino paraaspessoas detodas as nações, se Ele mesmo se negasse abalizar?Aosubmeter-se, o Senhor Jesus cumpria a justiça de Deus, revelava sersábio enos encorajava a aceitar os preceitos divinos. TU. O MOMENTO SOLENE Os céus se abriram, como mani- festação de alegria pelo batismo de Cristo, e o Espírito Santo pousou sobre Ele, cm forma corpórea de pomba.A glória dcDeus cnlão se fez notória: 1. "Aosair da água". Cristo não tinha pecados para confessar. Por isso, saiu deimediato daágua, como alguém que, prontamente, tivesse um trabalho arealizar, com coragem e decisão. Partia para concretizar uma grande missão. Continuou da maneira como começou e terminou: orando! 2."Estando ele a orar, o céu se abriu".É oque Lucas registra sobre o maravilhoso falo ocorrido após o batismo, às margens do Jordão (Lc 3.21). As portas do Céu abrem-se para nós, quando oramos. Por causa do comodismo, daindolência edopeca- do, muitos vivem sob um céu de bronze (DL28.23). O Espírito Santo pousou sobre Jesus, enquanto Ele orava, da mes- ma forma que é derramado sobre milhões de servos de Deus, através dos anos da Díspensação da Graça. 43
  • 44. 3. Jesus revestido do Espírito Santo. No tópico anterior, estuda- mos a humildade de Cristo, que se tornou semclhanteaoshomens.Ago- raElesecoIocasobadependênciado Espírito Santo, queorevestedesabe- dona e força divina, para vencero poder do pecado e de Satanás, e consumarcabalmenteaobra salvífica da humanidade escravizada e cor- rompida, Jesusmesmo dissequeex- pulsavaos demôniospcloEspírito de Deus (Mt 12.28). Este fato nos encorajaa buscaro revestimento do Espírito Santo, do qual tanto precisamos, pois também temos um ministério a cumprir e uma obra a realizar. 4. O Espírito Santo na nova Criação. OEspírito, noprincípio da criação, movia-se sobre a face do abismo. No início da criação espiri- tual,Elepousa sobreJesus,Iniciava- se, então, o ministério profético do Messias. Jesus inauguravaoreinodoscéus a todos os que cressem nele. A luz e o amor divinos eram derramados sobre osfilhosdoshomens,porJesus Cristo que,naquelemomento, esta- va na Terra, mas, ao mesmotempo, ligado ao Céu (Jo 1.51). 5. O que João testemunhou (Jo 1.32). Ele viu o Espírito Santo,em forma corpórea deumapomba;pou- sarsobreJesus.Naquelcmomento,o Filho deDeusrecebeuaplenitudedo Espírito Santo (Mc 1.10; Jo 1.33). Isto caracteriza a inauguração do ministério público deCristo. IV. O ESPDWTO SANTO EM FORMA CORPÓREA DE POMBA É digno de estudo o falo de ter o Espírito Santo pousado sobre Jesus em forma corpóreade pomba. 1.A pomba, símbolo do Espíri- to Santo. Se era conveniente uma forma corpórea para o Espírito, não deviaseradeum.hoin.em.Nada seria mais adequado do que a de uma ave cândida, ou seja, a pomba. 2.Apomba, símbolo da simpli- cidade e inocência. OEspírito San- to não pousou sobre Jesus cm forma corpórea de umaáguia, considerada a rainha dasaves, de rapina,mas na deumapomba, criaturinhasimples e inofensiva. É tanto que Jesus reco- mendou aos seus discípulos que fos- sem simples como as pombas (Mt 10.16). V. A VOZ DO PAI. 1. A voz vinda do Céu. O Espí- rito Santo manifestou-seem forma de pomba, e Deus, o Pai, pela voz, proclamou: "Este é o meu Filho amado, em quemmecomprazo" (Mt 3.17). Naquele momento, as três pessoas da Trindade manifestaram- se, ao se estabelecer a Dispensação da Graça. Jesus, designado para o ofício de Redentor do mundo, foi selado pelo Espírito e enviadopelo Pai, afim de entregar ao mundo a mensagem da salvação. 2. A afeição do Pai por Jesus. "Meu Filho amado". Jesus era partiamado (Jo 3.16; Rm 8.32). 44