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APRESENTAÇÃO
SINTÉTICA DA
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
PÓS-SINODAL
AMORIS LAETITIA
(AAlegria do Amor)
SOBRE
O AMOR NA
Papa Francisco – Ano 2016 –
Paz Espiritualidade FAMÍLIA Confiança MATRIMÔNIO Perdão
Convivência Vocacão Oracão Deus Amor Diálogo Escuta
União Fé Amizade Igreja Vida Relacionamento Solidariedade
Sofrimento Esperança Lar
O presente documento é volumoso: tem 325 parágrafos
e mais de 200 páginas. Sua riqueza está intimamente
relacionada à amplitude da abordagem do tema “Amor
na Família”.
Nestas páginas seguimos a estrutura do documento,
condensando as reflexões e buscando preservar a
essência das principais ideias.
Espero que esse serviço lhe seja útil. Pode
compartilhá-lo e usá-lo como lhe aprouver melhorando
o que achar conveniente. Bom estudo!
Antônio de Assis Ribeiro – SDB (P. Bira).
NOTA:
INTRODUÇÃO (N. 1-7)
 Alegria do amor vivido na família é
também o júbilo da igreja.
 Apesar da situação de crise pela qual
passa hoje, as novas gerações
acreditam na família.
 A família é uma realidade muito
complexa, ampla tem diversos
aspectos: religiosos, políticos,
culturais, econômicos, jurídicos.
 A família é uma realidade poliédrica!
 A exortação apostólica recolhe contribuições de dois sínodos
sobre a família e aborda, com diferentes estilos, diversos temas;
 É preciso aprofundar pacientemente os diversos temas... Somos
chamados a cuidar com amor da vida das famílias... a família
não é problema, mas uma oportunidade.
I CAPÍTULO:
A FAMÍLIA À LUZ DA PALAVRA DE DEUS (N. 8-30)
• A família aparece abundantemente na Sagrada Escritura, que
fala de gerações, de história de amor, de crises familiares, de
violência familiar.
• Desde as primeiras páginas até o livro do Apocalipse, a
realidade da família aparece.
O Salmo 128 (127) nos propõe alguns temas interessantes:
“Feliz quem teme o Senhor e segue seus caminhos. Viverás do trabalho de tuas
mãos, comerás feliz e satisfeito. Tua esposa será como uma vinha fecunda no
interior de tua casa; teus filhos como brotos de oliveira ao redor de tua mesa.
Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe!
Possas ver Jerusalém feliz todos os dias de tua vida; e veja os filhos de teus filhos.
Paz sobre Israel”(Sl128/127,1-6).
a) Tu e a tua esposa
 No centro do Salmo encontramos o casal formado pelo pai e a mãe,
com toda a sua história de amor. Isto vai ao encontro das origens:
“Deus criou o ser humano à sua imagem; à sua imagem Deus o criou,
homem e mulher ele os criou” (Gn 1,27).
 A Bíblia nos apresenta a fecundidade do casal humano, imagem viva e
eficaz, sinal visível do ato do criador;
 O casal que ama e gera vida, é capaz de manifestar Deus criador e
Salvador. O amor fecundo é símbolo das realidades íntimas de Deus;
 Deus no seu mistério mais íntimo não é solidão, mas uma família. Este
amor na família divina é o Espírito Santo.
b) Os teus filhos como brotos de
oliveira
 A expressão “brotos de Oliveira” nos fala de
energia e vitalidade: os pais são os alicerces
da família e os filhos constituem as suas
pedras vivas. A família, quando é espaço
vital, transforma-se em Igreja doméstica.
Dessa forma, pais tornam-se catequistas
dos seus filhos...
 Os pais têm o dever de cumprir com
seriedade essa missão educativa,
como ensinam frequentemente os
sábios da Bíblia: os filhos são
chamados a receber e a praticar o
mandamento “honra teu pai e tua
mãe” (Ex 20,12; Eclo 3,1-17).
 Recordemos o Salmo 78/77que nos fala dos PAIS COMO
CATEQUISTAS de seus filhos:
 “O que nós ouvimos, o que aprendemos, o que nossos pais
nos contaram, nós contaremos a nossos filhos.... Ele ordenou
a nossos pais que ensinassem a seus filhos para que
tomassem conhecimento...” (Sl 78/77,3-6).
 A família é o lugar onde pais tornam-
se os primeiros mestres da fé de
seus filhos; é uma tarefa artesanal,
pessoa a pessoa;
c) A experiência do sofrimento e sangue na família
 O Salmo 128 também fala de sofrimento na família; essa é uma
realidade presente na família desde as suas origens: Caim mata Abel
e depois surgem outros conflitos; na família dos patriarcas Abraão,
Isaac e Jacó, Davi, Salomão, Tobias, Jó...
 Em sua doença, desabafa Jó falando da sua família:
 “Meus irmãos me abandonam, e meus parentes me tratam como estranho...
meus familiares me esqueceram... A minha mulher tem nojo do meu hálito, e
os meus irmãos têm nojo do meu cheiro... pessoas mais íntimas têm horror
de mim...” (Jó 19,13-19).
 Nos Evangelhos há muitos dramas
familiares: a doença da sogra de Pedro, a
morte de Lázaro, a morte da filha de Jairo,
o drama da viúva de Naim, a falta de vinho
no casamento em Caná da Galileia...
 Nesses dramas familiares, também Jesus
se fez presente!
 A família na Bíblia não é abstrata: tem
crises, sofrimentos, tribulações,
fragilidades, dores, gritos...
 O trabalho humano aparece desde as
origens no livro do gênesis (cf. Gn 2,5);
 É do trabalho que as famílias tiram seu
sustento para viver com dignidade. O
trabalho é uma necessidade: “quem não
quer trabalhar, também não deve comer”
(2Tess 3,10; 1Tss 4,11);
 Na Bíblia, o problema econômico que afeta a família é
denunciado, gerando desequilíbrios e injustiças (cf. Gn 3,17-19;
1 Reis 21).
 O desemprego e a precariedade no trabalho geram
sofrimento para as famílias... São também problemas que
aparecem na Bíblia (cf. Rute e Mt 20,1-16 – operários desocupados).
d) O trabalho e a família
 Outro elemento presente no Salmo 128
(V.2) é a experiência do trabalho:
“viverás do trabalho de tuas mãos,
comerás feliz e satisfeito”.
II CAPÍTULO:
A REALIDADE E OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS (N. 31-57)
 No capítulo II o papa Francisco, auxiliado pelos
participantes do Sínodo, nos apresenta um vasto panorama
dos problemas e desafios que atualmente atingem as
famílias;
 Não há a pretensão de ser uma análise exaustiva, nem de
apresentar soluções para o problema da família;
 Vivemos atualmente num
contexto de profundas
mudanças culturais,
estruturais, organizacionais
que atingem naturalmente a
família.
Alguns fenômenos que
tocam profundamente a
família:
 o individualismo, as tensões
internas, o stress, a
diminuição do número de
matrimônios, a convivência
sem aspecto legal;
 a solidão, o narcisismo, a sexualidade vivida comercialmente,
a comercialização do corpo, as separações, o divórcio, a
queda demográfica, a mentalidade antinatalista;
 as novas configurações de famílias, o avanço da
biotecnologia, a revolução sexual, a esterilização (feminina e
masculina), o aborto, o enfraquecimento da prática religiosa;
 a pobreza, a falta de habitação digna, a carência de políticas
adequadas voltadas para a família, a precariedade no
trabalho;
Alguns fenômenos que tocam profundamente a família:
 a violência doméstica, o terrorismo, a toxicodependência,
a insegurança econômica, dependência televisiva, a
dispersão das relações familiares ,o ressentimentos, o
ódio nas relações familiares, o enfraquecimento dos
vínculos familiares;
 a poligamia, mutilação genital, a
violência verbal, física e sexual,
o abuso sexual, a discriminação,
o feminismo, o machismo, a
carência afetiva dos filhos, a
ideologia de gênero...
 O bem da família é decisivo para o bem do mundo e da
igreja (N. 31)...
 Por isso... a família deve ocupar o centro da atenção
missionária da Igreja (N.58).
III CAPÍTULO:
O OLHAR FIXO EM JESUS: A VOCAÇÃO DA FAMÍLIA (N. 58-88)
 Temos desafios no mundo da famílias: é preciso de novo o
primeiro anúncio do Evangelho; O matrimônio e a família
devem se inspirar e transfigurar-se à luz do anúncio da
ternura e do amor que vem do Evangelho; precisamos ver o
Cristo Vivo nas famílias deste mundo.
 JESUS E AS FAMÍLIAS: Jesus olhou para as mulheres e os homens do seu
tempo: encontrou-os com amor e ternura, acompanhou seus passos com
verdade, paciência e misericórdia anunciando-lhes o Reino de Deus;
 Jesus recupera e realiza plenamente o projeto de vida do Pai em relação ao
matrimônio: recupera o dom do matrimônio; repropõe a indissolubilidade,
restaura o projeto original de Deus sobre o matrimônio (cf. Mt 19,3-8);
 O exemplo de Jesus é paradigmático para a igreja: ele iniciou sua vida
pública (Caná da Galiléia), com num banquete de núpcias (cf. Jo 2,1-11);
 Jesus compartilhou momentos frequentes de amizade com a família de Lázaro e suas
irmãs (cf. Lc 10,3-8); com a família de Pedro (cf. Mt 8,1-); Jesus ouviu o pranto de pais,
restituindo a vida aos seus filhos (cf. Mc 5,41; Lc7,14-15).
a) O sacramento do matrimônio: não é uma convenção social; é um
dom para a santificação e a salvação dos esposos; é uma vocação, sinal
do amor entre Cristo e a igreja; é um compromisso que só podem cumprir
com ajuda da Graça; é o próprio Cristo (não é uma coisa!), que vem ao
encontro dos cônjuges cristãos;
 O matrimônio cristão é sinal do amor de Cristo para com a sua Igreja;
uma aliança de amor selada com seu sangue na cruz; o matrimônio
representa a aliança do filho de Deus com a natureza humana;
 Os casais são chamados a responder ao dom de Deus com esforço,
criatividade, perseverança, luta diária, oração...
 Somente fixando o olhar em Cristo conhecemos profundamente a
verdade sobre os relacionamentos humanos; por isso, o matrimônio
deve ser visto numa chave cristocêntrica;
 DIANTE DAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS: é preciso usar o
princípio do discernimento. O grau de
responsabilidade não é igual para todos os casos;
 É preciso evitar juízos que não levam em
consideração a complexidade das situações;
 É necessário prestar atenção ao modo como as pessoas
vivem e sofrem por causa de sua condição.
b) A família e a transmissão da vida
• O matrimônio é uma comunidade de vida; e o
amor conjugal, entre homem e mulher, está
ordenado para a fecundidade;
• A família é o santuário da vida, o lugar onde a vida
é gerada e cuidada;
• É tão grande o valor de uma vida humana e é
inalienável o direito à vida do bebê inocente, que
cresce no ventre de sua mãe;
• A família protege a vida em todas as suas fases; a
Igreja defende a morte digna, por isso rejeita o abuso
terapêutico, a eutanásia, a pena de morte.
• Os esposos a quem Deus não concedeu ter
filhos podem ter uma vida cheia de sentido
(humana e cristãmente);
• É preciso rejeitar o impulso de se fechar em si
mesmos, pois o amor está sempre aberto à
fecundidade;
c) A família e a educação dos filhos
• A família é o lugar do desafio educativo; os pais são
responsáveis pela promoção da educação integral dos seus
filhos; a educação é um dever gravíssimo e direito primário
dos Pais;
• Infelizmente hoje, abriu-se uma fenda entre família e sociedade, o
pacto educativo quebrou-se, a aliança entre a sociedade e a
família está em crise;
• A Igreja é chamada colaborar através da sua ação pastoral
adequada ajudando os pais em sua missão educativa.
• O Estado deve oferecer um serviço
educativo de maneira subsidiária;
• Os pais têm direito de escolher o tipo de
educação que querem dar aos seus filhos
de acordo com suas convicções;
• A escola não pode substituir os pais, pois
serve de complemento;
d) A família e a Igreja
 A família é chamada a ser igreja doméstica, a permanecer
fiel aos ensinamentos dos Evangelhos;
 A família é chamada a amadurecer a experiência eclesial
de comunhão entre as pessoas: comunhão, perdão,
ternura, amor fraterno...Oração!
 A Igreja é família de famílias;
 A Igreja é um bem para a família
e a família é um bem para a
igreja! O amor vivido nas famílias
é uma força permanente para
vida da igreja.
IV CAPÍTULO:
O AMOR NO MATRIMÔNIO (N. 89-164)
 Neste IV capítulo, o Papa apresenta uma visão teológica
do Amor no matrimônio e na família comentando o hino
do amor:
“O amor é paciente, o amor é
prestativo; não é invejoso, não se
ostenta, não se incha de orgulho. Nada
faz de inconveniente, não procura seu
próprio interesse, não se irrita, não
guarda rancor. Não se alegra com a
injustiça, mas se regozija com a
verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta” (1Cor 13,4-7).
a) A paciência: a paciência não é simplesmente
suportar tudo; a paciência não é deixar que os
outros nos maltratem, nem tolerar agressões físicas,
nem deixar-se tratar como objeto;
b) Atitude de serviço: trata-se de uma relação dinâmica e criativa
perante a necessidade dos outros; o amor é beneficente, promove os
outros; o amor é benfazejo; faz o bem; o amor não é apenas um
sentimento, mas é a capacidade de fazer o bem.
c) Alegrar com o bem alheio: no amor não há espaço para o desgosto
em relação ao outro; a inveja significa tristeza em relação ao bem alheio;
quem é invejoso demonstra que não se interessa pela felicidade dos
outros; o verdadeiro amor aprecia o sucesso alheio, não o sente como
uma ameaça; o amor aprecia sinceramente cada ser humano e lhe
reconhece o seu direito à felicidade.
 Uma pessoa mostra-se paciente quando não se deixa
levar pelos próprios impulsos interiores;
 Paciência é não reagir com violência diante da
fraqueza dos outros. Faz parte da paciência não
deixar- se vencer pelo mal e nem esmorecer na
prática do bem.
d) O orgulho: o orgulho não combina com o Amor; o orgulho é desejo de
glória e de se manifestar superior aos outros, para impressionar; O amor
não é arrogante, não se engrandece diante dos outros, mas é sutil; A
ciência incha, ao passo que o amor constrói: o amor compreende, cuida,
integra, está atento aos fracos; os arrogantes são insuportáveis!
e) Amabilidade: o amor não reage de modo rude, de forma
inconveniente; o amor não se mostra duro no trato; O amor assume
gestos agradáveis: não ásperos, nem rígidos;
 A cortesia é uma escola de sensibilidade e altruísmo; ser amável não é
um estilo de vida que o cristão possa escolher ou rejeitar, faz parte das
exigências do amor; para um verdadeiro encontro com o outro é
necessário um olhar amável. Um olhar pessimista, que logo evidencia
defeitos, erros e os limites alheios, é prejudicial;
Jesus animava as pessoas... Ele dizia: “Coragem
filho, os teus seus pecados” (Mt 9,2); “Grande é a tua
fé” (Mt5,28); “Levanta-te e anda”(Mc 5,41); “Vai em paz”
(Lc 7,50); “Não tenhas medo” (Mt14,27);
f) Desprendimento: para amar os outros é preciso amar a si mesmo, todavia o
amor não procura seus próprios interesses; é preciso desapego... “Não cuide
somente do que é seu, mas também daquilo que é dos outros” (Fl2,4).
g) A prática do perdão: significa não levar em conta o mal; Trata-se de assumir
uma atitude positiva que procura compreender a fraqueza alheia e encontrar uma
desculpa para ela; assim fez Jesus: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que
fazem” (Lc23,34); Para podermos perdoar precisamos passar por uma experiência
libertadora;
h) Alegrar-se com os outros: O amor se rejubila com a verdade: o amor se
alegra com bem do outro, reconhecendo sua dignidade, suas capacidades, suas
boas obras;
i) O Amor tudo desculpa: o amor não danifica a imagem do
outro; não descarrega sentimentos; é preciso cuidar da língua...
(cf. Tg 3,6-8); Os esposos devem aprender a falar bem um do
outro; O Amor acolhe o que nos incomoda, convive com a
imperfeição, desculpa e sabe guardar silêncio perante os
limites do ser amado.
j) O amor confia: Não é necessário controlar o outro, seguir
minuciosamente seus passos, para evitar que fuja dos meus
braços; O amor confia, deixa liberdade, renuncia a controlar
tudo, a possuir e dominar o outro.
ESSAS ATITUDES COMO dinâmica DE CRESCIMENTO sob o impulso da Graça (Deus que
Santifica!) É A VIVÊNCIA DA CARIDADE CONJUGAL!
 O matrimônio e a virgindade
 O amor se expressa de diversos modos e estilos de vida, de
acordo com as vocações;
 As pessoas que não se casam, consagram sua vida a serviço
de Cristo e de seus irmãos. A igreja e a sociedade são
enriquecidas pela dedicação deles; o celibato (virgindade) é
uma forma de amor; é um dom de Deus (cf. 1Cor 7,7);
 Não há superioridade e nem inferioridade
entre o matrimônio e o celibato;
 As duas vocações são complementares:
a virgindade é um sinal escatológico de
Cristo ressuscitado e o matrimônio é um
sinal histórico para nós que
caminhamos na terra, um sinal de Cristo
terreno que aceitou unir-se a nós e se
deu até o derramamento de sangue;
 As pessoas celibatárias são convidadas a viver a sua dedicação ao
Reino de Deus com generosidade e disponibilidade.
V CAPÍTULO:
O AMOR QUE SE TORNA FECUNDO (N.165 -198)
 O amor sempre está aberto para acolher uma nova vida, o amor
sempre dá vida; a família é o lugar da geração, mas também do
acolhimento da vida; Cada nova vida, chega como um presente de Deus;
 Os esposos devem ter a liberdade inviolável na responsabilidade da
procriação;
 Se uma criança chega em circunstâncias não desejadas, os pais e a
família devem fazer o possível para aceitá-la como dom de Deus e
assumir a responsabilidade de acolhê-la com magnanimidade e carinho;
 A cada mulher grávida quero pedir afetuosamente: cuide da sua alegria, que nada
lhe tire a alegria interior da maternidade, tua criança merece a tua alegria!
 A maternidade colabora com Deus para o
milagre de uma nova vida: “Tu me teceste no
seio de minha mãe” (Salmo 139,13); “Antes que
te formasse no seio de tua mãe, eu te conhecia
e antes de saíres do ventre materno, eu te
consagrei” (Jr 1,5).
 Respeitar a dignidade de uma criança significa
afirmar a sua necessidade e o seu direito
natural de ter um pai e de ter uma mãe;
 Juntos, pai e mãe ensinam o valor da
reciprocidade, do encontro de seres diferentes,
cada um contribui com sua própria identidade;
 CRISE DA PATERNIDADE: hoje sentimos a ausência dos pais,
enfraquecimento da presença materna, crise da paternidade;
 A crise da paternidade se manifesta de diversos modos: na
ausência, na atitude de pai-patrão, no autoritarismo, na
prepotência, na dispersão...
 É muito importante que o pai esteja próximo à esposa para
compartilhar com ela: alegrias, dificuldades e esperança,
acompanhando o crescimento dos filhos...
Amor de pai e de mãe
 Toda criança tem direito de receber o amor de uma mãe e de um
pai; ambos necessários para seu amadurecimento íntegro e
harmonioso;
A família alargada
 A maternidade não é uma realidade exclusivamente
biológica, mas se expressa de diversas maneiras, como
por exemplo: no ato da adoção – adotar é um ato de
amor, na abertura indo ao encontro dos abandonados, na
luta pela justiça, na manifestação de solidariedade para
com os pobres...
 Desta forma, a fecundidade do amor se alarga!
 A mística do Sacramento do
matrimônio tem uma dimensão
social;
 Participam do amor da família: os
pais, tios, primos, vizinhos, sogro,
sogra, parentes dos cônjuges...
VI CAPÍTULO:
ALGUMAS PERSPECTIVAS PASTORAIS (N. 199-258)
 É preciso uma evangelização que denuncie os desafios e condicionamentos culturais, sociais, políticos
e econômicos da atualidade; deve-se apresentar valores!
 A contribuição da Igreja para com a família passa pela pastoral familiar:
 A pastoral familiar precisa formar agentes leigos, psicopedagogos... É importante a assessoria
de médicos da família, assistentes sociais, advogados de menores e de famílias; acolher a
contribuição da psicologia, da sociologia, da sexologia, do aconselhamento de profissionais...
 A pastoral familiar deve organizar itinerários e cursos em preparação ao matrimônio considerando as
situações emergenciais, a necessidade da orientação espiritual e de orientação nos sacramentos;
 É preciso promover a formação mais adequada de presbíteros, diáconos,
religiosos, catequistas e ministros;
 Os ministros ordenados carecem de uma formação adequada para tratar
os problemas complexos atuais da família;
 Os seminaristas deveriam ter acesso a uma formação interdisciplinar
mais ampla sobre o namoro, matrimônio... Não só doutrina;
 É preciso apostar numa formação para promoção do equilíbrio psíquico;
 É importante a presença feminina na formação sacerdotal e combinar
tempos de vida no seminário e experiência pastoral, contato com as
famílias;
A preparação dos noivos ao matrimônio
 É preciso ajudar os jovens a descobrir o valor e a riqueza do
matrimônio através do processo de preparação dos noivos.
 É preciso renovar o anúncio do querígma: trata-se de iniciação ao
sacramento do matrimônio; é importante promover as famílias
missionárias;
 É importante recorrer aos recursos da pastoral popular: dia dos
namorados (São Valentim); é preciso criatividade dos pastores;
 A preparação ao matrimônio não pode ser um simples curso; mas o
verdadeiro processo de formação de conscientização ampla.
 Os noivos precisam ser conduzidos no processo de preparação para
assumirem o matrimônio como vocação;
 A pastoral pré-matrimonial deve ser uma pastoral do vínculo, oferendo
ajuda aos noivos em vista do amadurecimento no amor, para superar
momentos duros; eles precisam de orientação psicológica.
A preparação da celebração
Tantas vezes, os noivos chegam exaustos à celebração do matrimônio,
porque se preocupam com muitas coisas materiais. O processo de
preparação ao matrimônio implica também reflexão e aprofundamento da
dimensão litúrgica:
― Para compreenderem o significado dos gestos e
dos ritos celebrativos;
― Para perceberem o peso teológico e espiritual da
promessa de fidelidade para toda a vida;
― Para meditarem sobre as leituras bíblicas e
compreenderem melhor seu significado profundo;
― Para lhes favorecer a experiência da oração.
Acompanhamento dos primeiros anos de vida matrimonial
 A pastoral familiar deve acompanhar os novos casais para que não
caiam na ilusão de que já está tudo pronto, acabando com o caminho de
crescimento; com o tempo a atração física tende a diminuir;
 Encorajar os esposos a serem generosos na comunicação no dia a dia
da vida;
A paternidade e maternidade responsável
 A paternidade e maternidade devem ser escolhas responsáveis;
isso pressupõe formação da consciência dos esposos; eles são
chamados a recorrer a métodos naturais, programando o número
de filhos;
 É importante estimular a espiritualidade familiar através da oração,
da participação na Eucaristia dominical, da orientação espiritual, da
participação em retiros, da leitura Orante da Palavra de Deus;
 Os casais são chamados a preservar certos ritos diários: o beijo da
manhã, esperar um pelo outro, saída juntos, compartilhar tarefas
domésticas, vencer a rotina com a festa...
 Nas paróquias promova-se: reuniões de
vizinhos, amigos, retiros, conferências,
centro de aconselhamento conjugal,
formação de missionários e agentes da
pastoral familiar, escola de formação, visita
às famílias, benção nas casas, retiro para
casais...
VII CAPÍTULO:
REFORÇAR A EDUCAÇÃO DOS FILHOS (N. 259-290)
 Os pais incidem sempre, para o bem ou para o mal, no desenvolvimento
moral dos seus filhos. É uma responsabilidade complexa.
 Educar é gerar processo de amadurecimento da liberdade; educar é
promoção do crescimento integral, cultivo de autêntica autonomia.
 A educação dos filhos envolve a tarefa de promover a liberdade
responsável...
 A formação moral deve ser realizada com
métodos positivos, diálogo educativo que integra
a sensibilidade;
 A educação moral e cívica cultiva a liberdade
através de propostas, motivações, aplicação de
práticas, prêmios, exemplos, modelos, símbolos,
reflexões, exortações, lições, modos de agir...
A FORMAÇÃO ÉTICA DOS FILHOS
 Cabe também aos pais a promoção da formação ética dos seus filhos. A
formação moral não pode ser delegada a outros; Faz parte da educação moral o
desenvolvimento de hábitos bons... Educar a vontade, cuidar das dependências
afetivas;
 A educação sexual deve ajudar os jovens a aceitar o próprio
corpo de modo que a pessoa não precisa cancelar a diferença
sexual porque já não sabe confrontar-se consigo mesma;
 Ser masculino e feminino não é uma questão puramente
biológica ou genética, para isso concorre uma multiplicidade de
elementos... a diferenciação sexual (ser masculino e ou
feminino) é uma obra de Deus.
 Hoje há uma obsessão que reduz a
sexualidade aos órgãos genitais; é
preciso não enganar os jovens, a
educação sexual deve incluir respeito e
valorização pela diferença; o amor se
expressa de muitas formas que inclui
também o cuidado, a ternura, a
comunicação rica de sentido;
A educação sexual
 A educação sexual deve chegar ao
momento apropriado; adequada à fase;
A transmissão da Fé
 Os pais também têm a responsabilidade da
transmissão da fé para seus filhos; a família
deve continuar a ser o lugar onde se ensina
a perceber as razões e a beleza da fé;
 É muito bonito quando as mães ensinam
seus filhos, desde pequenos, a rezar, a
mandar um beijo a Jesus ou a Nossa
Senhora: quanta ternura nisso!
 A transmissão da fé pressupõe que os pais
vivam uma experiência real de confiança em
Deus, que o procuram e precisam Dele.
 Os pais são responsáveis pela transmissão
da fé a seus filhos: “cada pai há de contar a
seus filhos teus gestos de amor sempre
fiel” (Isaías 38,19);
 As crianças precisam de símbolos, gestos,
narrações... É fundamental que os filhos
vejam de maneira concreta a experiência de
fé e de oração de seus pais.
VIII CAPÍTULO:
ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A FRAGILIDADE
N. 291-312)
A igreja deve acompanhar
 A Igreja é solícita no processo de acompanhamento das famílias,
infundindo nelas a confiança e a esperança... Mas há também famílias
feridas, e por isso muitas vezes, o trabalho da igreja é semelhante ao
de um hospital de campanha;
 É preciso usar a lei da gradualidade
(processos) na ação pastoral; é preciso uma
pastoral misericordiosa, encorajadora, de
diálogo, de discernimento...
 Hoje muitos preferem a simples convivência
por causa da mentalidade geral... É preciso
acompanhá-los com paciência e delicadeza
como fez Jesus com a mulher samaritana;
 A lei da gradualidade, proposta de S. João Paulo II, (Carta Familiaris Consortio, 34)
nos diz que o ser humano que tem consciência, conhece e ama, é capaz de cumprir
o bem moral, seguindo tapas de crescimento... Fazendo processo!
 Os divorciados e recasados não devem se sentir excomungados... Mas
podem viver e amadurecer como membros vivos da igreja;
 Aos sacerdotes cabe acompanhar, promover o discernimento
compreendendo o grau de responsabilidade que não é igual para
todos;
 A imputabilidade e a responsabilidade de um ato podem ser diminuídas, ou até
anuladas, pela ignorância, pela inadvertência, pela violência, pelo medo, pelos
hábitos, afeições desordenadas e outros fatores psicossociais;
 A caridade fraterna é a primeira lei dos cristão; é a lógica da misericórdia
pastoral!
 A missão dos pastores é escutar com carinho, acolher o drama das pessoas e
compreender seu ponto de vista. A misericórdia não exclui a justiça e a verdade.
Discernimento de situações
 Aos pastores cabe o discernimento das várias
situações; Ninguém deve ser condenado...
Somos chamados ao usar a pedagogia divina.
 A lógica do acompanhamento requer integração
dos casais na vida da comunidade; é necessário
distinguir casos;
IX CAPÍTULO:
A ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E FAMILIAR (N. 313-325)
 O amor tem matizes diferentes segundo o estado
de vida a que cada um foi chamado. A
espiritualidade dos leigos deverá assumir
características próprias;
 A presença do Senhor habita na família real e
concreta com seus sofrimentos, lutas, alegrias e
propósitos...
 Quando se vive em família é difícil fingir e mentir,
não podemos mostrar uma máscara; o amor gera
autenticidade;
 A espiritualidade matrimonial é uma espiritualidade do vínculo
habitado pelo amor divino. A comunhão familiar é bem vivida como
caminho de santificação na vida diária...
Unidos pela Luz da Páscoa
 Quando a família se concentra em Cristo, Ele unifica e ilumina toda vida
familiar com seus problemas e sofrimentos; assim se evita a ruptura.
 A oração em família é um meio privilegiado para exprimir e reforçar a fé
Pascal;
Espiritualidade da solicitude e da consolação
 Os esposos cristãos são cooperadores de Deus... Deus convida os esposos a
gerar e a cuidar de toda a vida da família; é um pastoreio misericordioso;
 A pessoa amada merece toda atenção; Jesus é modelo: quando dele se
aproximava alguém para falar, Jesus olhava-o com amor (cf. Mc 10,21);
suscitava no outro a alegria de se sentir amado;
 Nenhuma família é uma realidade perfeita, por isso se requer um progressivo
amadurecimento na capacidade de amar;
Espiritualidade do amor exclusivo
 No matrimônio, os esposos vivem o sentido
de pertencer plenamente a uma única
pessoa, assumindo o desafio e o anseio de
envelhecerem juntos;
 Cada cônjuge se torna outro sinal e
instrumento da proximidade do Senhor: “eu
estarei convosco todos os dias, até o fim dos
tempos” (Mt 28, 20);
 Cada família
deve viver
constantemente
este estímulo:
 avancemos famílias!
 continuemos a caminhar...
 não percamos a esperança por causa dos nossos limites...
 não renunciemos a procura da plenitude do amor e nem a
comunhão que nos foi prometida.
Uma palavra de otimismo e Esperança:
 Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do
Evangelho e pequenas igrejas domésticas.
 Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias
episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido
ferido ou escandalizado, seja rapidamente consolado e curado.
 Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos
conscientes do carácter sagrado e inviolável da família e da sua
beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei
a nossa súplica. Amém!
Papa Francisco – Ano da Misericórdia, 19 de março de 2016.
CONCLUSÃO:
ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA
 Jesus, Maria e José, em vós
contemplamos o esplendor do verdadeiro
amor e, confiantes, a vós nos consagramos.
Obrigado!
Deus abençoe
nossas Famílias!
RESUMO E EDIÇÃO:
Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira) – SDB
Email: birasdb@yahoo.com.br
• Coordenador da Comissão Nacional da Pastoral
Juvenil SDB
• Coordenador Inspetorial da Pastoral Juvenil e
Vocacional
www.isma.org.br

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Exortação apostólica amoris laetitia a alegria do amor o amor na família papa francisco 2016

  • 1. APRESENTAÇÃO SINTÉTICA DA EXORTAÇÃO APOSTÓLICA PÓS-SINODAL AMORIS LAETITIA (AAlegria do Amor) SOBRE O AMOR NA Papa Francisco – Ano 2016 –
  • 2. Paz Espiritualidade FAMÍLIA Confiança MATRIMÔNIO Perdão Convivência Vocacão Oracão Deus Amor Diálogo Escuta União Fé Amizade Igreja Vida Relacionamento Solidariedade Sofrimento Esperança Lar
  • 3. O presente documento é volumoso: tem 325 parágrafos e mais de 200 páginas. Sua riqueza está intimamente relacionada à amplitude da abordagem do tema “Amor na Família”. Nestas páginas seguimos a estrutura do documento, condensando as reflexões e buscando preservar a essência das principais ideias. Espero que esse serviço lhe seja útil. Pode compartilhá-lo e usá-lo como lhe aprouver melhorando o que achar conveniente. Bom estudo! Antônio de Assis Ribeiro – SDB (P. Bira). NOTA:
  • 4. INTRODUÇÃO (N. 1-7)  Alegria do amor vivido na família é também o júbilo da igreja.  Apesar da situação de crise pela qual passa hoje, as novas gerações acreditam na família.  A família é uma realidade muito complexa, ampla tem diversos aspectos: religiosos, políticos, culturais, econômicos, jurídicos.  A família é uma realidade poliédrica!  A exortação apostólica recolhe contribuições de dois sínodos sobre a família e aborda, com diferentes estilos, diversos temas;  É preciso aprofundar pacientemente os diversos temas... Somos chamados a cuidar com amor da vida das famílias... a família não é problema, mas uma oportunidade.
  • 5. I CAPÍTULO: A FAMÍLIA À LUZ DA PALAVRA DE DEUS (N. 8-30) • A família aparece abundantemente na Sagrada Escritura, que fala de gerações, de história de amor, de crises familiares, de violência familiar. • Desde as primeiras páginas até o livro do Apocalipse, a realidade da família aparece. O Salmo 128 (127) nos propõe alguns temas interessantes: “Feliz quem teme o Senhor e segue seus caminhos. Viverás do trabalho de tuas mãos, comerás feliz e satisfeito. Tua esposa será como uma vinha fecunda no interior de tua casa; teus filhos como brotos de oliveira ao redor de tua mesa. Assim será abençoado o homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe! Possas ver Jerusalém feliz todos os dias de tua vida; e veja os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel”(Sl128/127,1-6).
  • 6. a) Tu e a tua esposa  No centro do Salmo encontramos o casal formado pelo pai e a mãe, com toda a sua história de amor. Isto vai ao encontro das origens: “Deus criou o ser humano à sua imagem; à sua imagem Deus o criou, homem e mulher ele os criou” (Gn 1,27).  A Bíblia nos apresenta a fecundidade do casal humano, imagem viva e eficaz, sinal visível do ato do criador;  O casal que ama e gera vida, é capaz de manifestar Deus criador e Salvador. O amor fecundo é símbolo das realidades íntimas de Deus;  Deus no seu mistério mais íntimo não é solidão, mas uma família. Este amor na família divina é o Espírito Santo. b) Os teus filhos como brotos de oliveira  A expressão “brotos de Oliveira” nos fala de energia e vitalidade: os pais são os alicerces da família e os filhos constituem as suas pedras vivas. A família, quando é espaço vital, transforma-se em Igreja doméstica. Dessa forma, pais tornam-se catequistas dos seus filhos...
  • 7.  Os pais têm o dever de cumprir com seriedade essa missão educativa, como ensinam frequentemente os sábios da Bíblia: os filhos são chamados a receber e a praticar o mandamento “honra teu pai e tua mãe” (Ex 20,12; Eclo 3,1-17).  Recordemos o Salmo 78/77que nos fala dos PAIS COMO CATEQUISTAS de seus filhos:  “O que nós ouvimos, o que aprendemos, o que nossos pais nos contaram, nós contaremos a nossos filhos.... Ele ordenou a nossos pais que ensinassem a seus filhos para que tomassem conhecimento...” (Sl 78/77,3-6).  A família é o lugar onde pais tornam- se os primeiros mestres da fé de seus filhos; é uma tarefa artesanal, pessoa a pessoa;
  • 8. c) A experiência do sofrimento e sangue na família  O Salmo 128 também fala de sofrimento na família; essa é uma realidade presente na família desde as suas origens: Caim mata Abel e depois surgem outros conflitos; na família dos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, Davi, Salomão, Tobias, Jó...  Em sua doença, desabafa Jó falando da sua família:  “Meus irmãos me abandonam, e meus parentes me tratam como estranho... meus familiares me esqueceram... A minha mulher tem nojo do meu hálito, e os meus irmãos têm nojo do meu cheiro... pessoas mais íntimas têm horror de mim...” (Jó 19,13-19).  Nos Evangelhos há muitos dramas familiares: a doença da sogra de Pedro, a morte de Lázaro, a morte da filha de Jairo, o drama da viúva de Naim, a falta de vinho no casamento em Caná da Galileia...  Nesses dramas familiares, também Jesus se fez presente!  A família na Bíblia não é abstrata: tem crises, sofrimentos, tribulações, fragilidades, dores, gritos...
  • 9.  O trabalho humano aparece desde as origens no livro do gênesis (cf. Gn 2,5);  É do trabalho que as famílias tiram seu sustento para viver com dignidade. O trabalho é uma necessidade: “quem não quer trabalhar, também não deve comer” (2Tess 3,10; 1Tss 4,11);  Na Bíblia, o problema econômico que afeta a família é denunciado, gerando desequilíbrios e injustiças (cf. Gn 3,17-19; 1 Reis 21).  O desemprego e a precariedade no trabalho geram sofrimento para as famílias... São também problemas que aparecem na Bíblia (cf. Rute e Mt 20,1-16 – operários desocupados). d) O trabalho e a família  Outro elemento presente no Salmo 128 (V.2) é a experiência do trabalho: “viverás do trabalho de tuas mãos, comerás feliz e satisfeito”.
  • 10. II CAPÍTULO: A REALIDADE E OS DESAFIOS DAS FAMÍLIAS (N. 31-57)  No capítulo II o papa Francisco, auxiliado pelos participantes do Sínodo, nos apresenta um vasto panorama dos problemas e desafios que atualmente atingem as famílias;  Não há a pretensão de ser uma análise exaustiva, nem de apresentar soluções para o problema da família;  Vivemos atualmente num contexto de profundas mudanças culturais, estruturais, organizacionais que atingem naturalmente a família.
  • 11. Alguns fenômenos que tocam profundamente a família:  o individualismo, as tensões internas, o stress, a diminuição do número de matrimônios, a convivência sem aspecto legal;  a solidão, o narcisismo, a sexualidade vivida comercialmente, a comercialização do corpo, as separações, o divórcio, a queda demográfica, a mentalidade antinatalista;  as novas configurações de famílias, o avanço da biotecnologia, a revolução sexual, a esterilização (feminina e masculina), o aborto, o enfraquecimento da prática religiosa;  a pobreza, a falta de habitação digna, a carência de políticas adequadas voltadas para a família, a precariedade no trabalho;
  • 12. Alguns fenômenos que tocam profundamente a família:  a violência doméstica, o terrorismo, a toxicodependência, a insegurança econômica, dependência televisiva, a dispersão das relações familiares ,o ressentimentos, o ódio nas relações familiares, o enfraquecimento dos vínculos familiares;  a poligamia, mutilação genital, a violência verbal, física e sexual, o abuso sexual, a discriminação, o feminismo, o machismo, a carência afetiva dos filhos, a ideologia de gênero...  O bem da família é decisivo para o bem do mundo e da igreja (N. 31)...  Por isso... a família deve ocupar o centro da atenção missionária da Igreja (N.58).
  • 13. III CAPÍTULO: O OLHAR FIXO EM JESUS: A VOCAÇÃO DA FAMÍLIA (N. 58-88)  Temos desafios no mundo da famílias: é preciso de novo o primeiro anúncio do Evangelho; O matrimônio e a família devem se inspirar e transfigurar-se à luz do anúncio da ternura e do amor que vem do Evangelho; precisamos ver o Cristo Vivo nas famílias deste mundo.  JESUS E AS FAMÍLIAS: Jesus olhou para as mulheres e os homens do seu tempo: encontrou-os com amor e ternura, acompanhou seus passos com verdade, paciência e misericórdia anunciando-lhes o Reino de Deus;  Jesus recupera e realiza plenamente o projeto de vida do Pai em relação ao matrimônio: recupera o dom do matrimônio; repropõe a indissolubilidade, restaura o projeto original de Deus sobre o matrimônio (cf. Mt 19,3-8);  O exemplo de Jesus é paradigmático para a igreja: ele iniciou sua vida pública (Caná da Galiléia), com num banquete de núpcias (cf. Jo 2,1-11);  Jesus compartilhou momentos frequentes de amizade com a família de Lázaro e suas irmãs (cf. Lc 10,3-8); com a família de Pedro (cf. Mt 8,1-); Jesus ouviu o pranto de pais, restituindo a vida aos seus filhos (cf. Mc 5,41; Lc7,14-15).
  • 14. a) O sacramento do matrimônio: não é uma convenção social; é um dom para a santificação e a salvação dos esposos; é uma vocação, sinal do amor entre Cristo e a igreja; é um compromisso que só podem cumprir com ajuda da Graça; é o próprio Cristo (não é uma coisa!), que vem ao encontro dos cônjuges cristãos;  O matrimônio cristão é sinal do amor de Cristo para com a sua Igreja; uma aliança de amor selada com seu sangue na cruz; o matrimônio representa a aliança do filho de Deus com a natureza humana;  Os casais são chamados a responder ao dom de Deus com esforço, criatividade, perseverança, luta diária, oração...  Somente fixando o olhar em Cristo conhecemos profundamente a verdade sobre os relacionamentos humanos; por isso, o matrimônio deve ser visto numa chave cristocêntrica;  DIANTE DAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS: é preciso usar o princípio do discernimento. O grau de responsabilidade não é igual para todos os casos;  É preciso evitar juízos que não levam em consideração a complexidade das situações;  É necessário prestar atenção ao modo como as pessoas vivem e sofrem por causa de sua condição.
  • 15. b) A família e a transmissão da vida • O matrimônio é uma comunidade de vida; e o amor conjugal, entre homem e mulher, está ordenado para a fecundidade; • A família é o santuário da vida, o lugar onde a vida é gerada e cuidada; • É tão grande o valor de uma vida humana e é inalienável o direito à vida do bebê inocente, que cresce no ventre de sua mãe; • A família protege a vida em todas as suas fases; a Igreja defende a morte digna, por isso rejeita o abuso terapêutico, a eutanásia, a pena de morte. • Os esposos a quem Deus não concedeu ter filhos podem ter uma vida cheia de sentido (humana e cristãmente); • É preciso rejeitar o impulso de se fechar em si mesmos, pois o amor está sempre aberto à fecundidade;
  • 16. c) A família e a educação dos filhos • A família é o lugar do desafio educativo; os pais são responsáveis pela promoção da educação integral dos seus filhos; a educação é um dever gravíssimo e direito primário dos Pais; • Infelizmente hoje, abriu-se uma fenda entre família e sociedade, o pacto educativo quebrou-se, a aliança entre a sociedade e a família está em crise; • A Igreja é chamada colaborar através da sua ação pastoral adequada ajudando os pais em sua missão educativa. • O Estado deve oferecer um serviço educativo de maneira subsidiária; • Os pais têm direito de escolher o tipo de educação que querem dar aos seus filhos de acordo com suas convicções; • A escola não pode substituir os pais, pois serve de complemento;
  • 17. d) A família e a Igreja  A família é chamada a ser igreja doméstica, a permanecer fiel aos ensinamentos dos Evangelhos;  A família é chamada a amadurecer a experiência eclesial de comunhão entre as pessoas: comunhão, perdão, ternura, amor fraterno...Oração!  A Igreja é família de famílias;  A Igreja é um bem para a família e a família é um bem para a igreja! O amor vivido nas famílias é uma força permanente para vida da igreja.
  • 18. IV CAPÍTULO: O AMOR NO MATRIMÔNIO (N. 89-164)  Neste IV capítulo, o Papa apresenta uma visão teológica do Amor no matrimônio e na família comentando o hino do amor: “O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Cor 13,4-7).
  • 19. a) A paciência: a paciência não é simplesmente suportar tudo; a paciência não é deixar que os outros nos maltratem, nem tolerar agressões físicas, nem deixar-se tratar como objeto; b) Atitude de serviço: trata-se de uma relação dinâmica e criativa perante a necessidade dos outros; o amor é beneficente, promove os outros; o amor é benfazejo; faz o bem; o amor não é apenas um sentimento, mas é a capacidade de fazer o bem. c) Alegrar com o bem alheio: no amor não há espaço para o desgosto em relação ao outro; a inveja significa tristeza em relação ao bem alheio; quem é invejoso demonstra que não se interessa pela felicidade dos outros; o verdadeiro amor aprecia o sucesso alheio, não o sente como uma ameaça; o amor aprecia sinceramente cada ser humano e lhe reconhece o seu direito à felicidade.  Uma pessoa mostra-se paciente quando não se deixa levar pelos próprios impulsos interiores;  Paciência é não reagir com violência diante da fraqueza dos outros. Faz parte da paciência não deixar- se vencer pelo mal e nem esmorecer na prática do bem.
  • 20. d) O orgulho: o orgulho não combina com o Amor; o orgulho é desejo de glória e de se manifestar superior aos outros, para impressionar; O amor não é arrogante, não se engrandece diante dos outros, mas é sutil; A ciência incha, ao passo que o amor constrói: o amor compreende, cuida, integra, está atento aos fracos; os arrogantes são insuportáveis! e) Amabilidade: o amor não reage de modo rude, de forma inconveniente; o amor não se mostra duro no trato; O amor assume gestos agradáveis: não ásperos, nem rígidos;  A cortesia é uma escola de sensibilidade e altruísmo; ser amável não é um estilo de vida que o cristão possa escolher ou rejeitar, faz parte das exigências do amor; para um verdadeiro encontro com o outro é necessário um olhar amável. Um olhar pessimista, que logo evidencia defeitos, erros e os limites alheios, é prejudicial; Jesus animava as pessoas... Ele dizia: “Coragem filho, os teus seus pecados” (Mt 9,2); “Grande é a tua fé” (Mt5,28); “Levanta-te e anda”(Mc 5,41); “Vai em paz” (Lc 7,50); “Não tenhas medo” (Mt14,27);
  • 21. f) Desprendimento: para amar os outros é preciso amar a si mesmo, todavia o amor não procura seus próprios interesses; é preciso desapego... “Não cuide somente do que é seu, mas também daquilo que é dos outros” (Fl2,4). g) A prática do perdão: significa não levar em conta o mal; Trata-se de assumir uma atitude positiva que procura compreender a fraqueza alheia e encontrar uma desculpa para ela; assim fez Jesus: “Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem” (Lc23,34); Para podermos perdoar precisamos passar por uma experiência libertadora; h) Alegrar-se com os outros: O amor se rejubila com a verdade: o amor se alegra com bem do outro, reconhecendo sua dignidade, suas capacidades, suas boas obras; i) O Amor tudo desculpa: o amor não danifica a imagem do outro; não descarrega sentimentos; é preciso cuidar da língua... (cf. Tg 3,6-8); Os esposos devem aprender a falar bem um do outro; O Amor acolhe o que nos incomoda, convive com a imperfeição, desculpa e sabe guardar silêncio perante os limites do ser amado. j) O amor confia: Não é necessário controlar o outro, seguir minuciosamente seus passos, para evitar que fuja dos meus braços; O amor confia, deixa liberdade, renuncia a controlar tudo, a possuir e dominar o outro. ESSAS ATITUDES COMO dinâmica DE CRESCIMENTO sob o impulso da Graça (Deus que Santifica!) É A VIVÊNCIA DA CARIDADE CONJUGAL!
  • 22.  O matrimônio e a virgindade  O amor se expressa de diversos modos e estilos de vida, de acordo com as vocações;  As pessoas que não se casam, consagram sua vida a serviço de Cristo e de seus irmãos. A igreja e a sociedade são enriquecidas pela dedicação deles; o celibato (virgindade) é uma forma de amor; é um dom de Deus (cf. 1Cor 7,7);  Não há superioridade e nem inferioridade entre o matrimônio e o celibato;  As duas vocações são complementares: a virgindade é um sinal escatológico de Cristo ressuscitado e o matrimônio é um sinal histórico para nós que caminhamos na terra, um sinal de Cristo terreno que aceitou unir-se a nós e se deu até o derramamento de sangue;  As pessoas celibatárias são convidadas a viver a sua dedicação ao Reino de Deus com generosidade e disponibilidade.
  • 23. V CAPÍTULO: O AMOR QUE SE TORNA FECUNDO (N.165 -198)  O amor sempre está aberto para acolher uma nova vida, o amor sempre dá vida; a família é o lugar da geração, mas também do acolhimento da vida; Cada nova vida, chega como um presente de Deus;  Os esposos devem ter a liberdade inviolável na responsabilidade da procriação;  Se uma criança chega em circunstâncias não desejadas, os pais e a família devem fazer o possível para aceitá-la como dom de Deus e assumir a responsabilidade de acolhê-la com magnanimidade e carinho;  A cada mulher grávida quero pedir afetuosamente: cuide da sua alegria, que nada lhe tire a alegria interior da maternidade, tua criança merece a tua alegria!  A maternidade colabora com Deus para o milagre de uma nova vida: “Tu me teceste no seio de minha mãe” (Salmo 139,13); “Antes que te formasse no seio de tua mãe, eu te conhecia e antes de saíres do ventre materno, eu te consagrei” (Jr 1,5).
  • 24.  Respeitar a dignidade de uma criança significa afirmar a sua necessidade e o seu direito natural de ter um pai e de ter uma mãe;  Juntos, pai e mãe ensinam o valor da reciprocidade, do encontro de seres diferentes, cada um contribui com sua própria identidade;  CRISE DA PATERNIDADE: hoje sentimos a ausência dos pais, enfraquecimento da presença materna, crise da paternidade;  A crise da paternidade se manifesta de diversos modos: na ausência, na atitude de pai-patrão, no autoritarismo, na prepotência, na dispersão...  É muito importante que o pai esteja próximo à esposa para compartilhar com ela: alegrias, dificuldades e esperança, acompanhando o crescimento dos filhos... Amor de pai e de mãe  Toda criança tem direito de receber o amor de uma mãe e de um pai; ambos necessários para seu amadurecimento íntegro e harmonioso;
  • 25. A família alargada  A maternidade não é uma realidade exclusivamente biológica, mas se expressa de diversas maneiras, como por exemplo: no ato da adoção – adotar é um ato de amor, na abertura indo ao encontro dos abandonados, na luta pela justiça, na manifestação de solidariedade para com os pobres...  Desta forma, a fecundidade do amor se alarga!  A mística do Sacramento do matrimônio tem uma dimensão social;  Participam do amor da família: os pais, tios, primos, vizinhos, sogro, sogra, parentes dos cônjuges...
  • 26. VI CAPÍTULO: ALGUMAS PERSPECTIVAS PASTORAIS (N. 199-258)  É preciso uma evangelização que denuncie os desafios e condicionamentos culturais, sociais, políticos e econômicos da atualidade; deve-se apresentar valores!  A contribuição da Igreja para com a família passa pela pastoral familiar:  A pastoral familiar precisa formar agentes leigos, psicopedagogos... É importante a assessoria de médicos da família, assistentes sociais, advogados de menores e de famílias; acolher a contribuição da psicologia, da sociologia, da sexologia, do aconselhamento de profissionais...  A pastoral familiar deve organizar itinerários e cursos em preparação ao matrimônio considerando as situações emergenciais, a necessidade da orientação espiritual e de orientação nos sacramentos;  É preciso promover a formação mais adequada de presbíteros, diáconos, religiosos, catequistas e ministros;  Os ministros ordenados carecem de uma formação adequada para tratar os problemas complexos atuais da família;  Os seminaristas deveriam ter acesso a uma formação interdisciplinar mais ampla sobre o namoro, matrimônio... Não só doutrina;  É preciso apostar numa formação para promoção do equilíbrio psíquico;  É importante a presença feminina na formação sacerdotal e combinar tempos de vida no seminário e experiência pastoral, contato com as famílias;
  • 27. A preparação dos noivos ao matrimônio  É preciso ajudar os jovens a descobrir o valor e a riqueza do matrimônio através do processo de preparação dos noivos.  É preciso renovar o anúncio do querígma: trata-se de iniciação ao sacramento do matrimônio; é importante promover as famílias missionárias;  É importante recorrer aos recursos da pastoral popular: dia dos namorados (São Valentim); é preciso criatividade dos pastores;  A preparação ao matrimônio não pode ser um simples curso; mas o verdadeiro processo de formação de conscientização ampla.  Os noivos precisam ser conduzidos no processo de preparação para assumirem o matrimônio como vocação;  A pastoral pré-matrimonial deve ser uma pastoral do vínculo, oferendo ajuda aos noivos em vista do amadurecimento no amor, para superar momentos duros; eles precisam de orientação psicológica.
  • 28. A preparação da celebração Tantas vezes, os noivos chegam exaustos à celebração do matrimônio, porque se preocupam com muitas coisas materiais. O processo de preparação ao matrimônio implica também reflexão e aprofundamento da dimensão litúrgica: ― Para compreenderem o significado dos gestos e dos ritos celebrativos; ― Para perceberem o peso teológico e espiritual da promessa de fidelidade para toda a vida; ― Para meditarem sobre as leituras bíblicas e compreenderem melhor seu significado profundo; ― Para lhes favorecer a experiência da oração. Acompanhamento dos primeiros anos de vida matrimonial  A pastoral familiar deve acompanhar os novos casais para que não caiam na ilusão de que já está tudo pronto, acabando com o caminho de crescimento; com o tempo a atração física tende a diminuir;  Encorajar os esposos a serem generosos na comunicação no dia a dia da vida;
  • 29. A paternidade e maternidade responsável  A paternidade e maternidade devem ser escolhas responsáveis; isso pressupõe formação da consciência dos esposos; eles são chamados a recorrer a métodos naturais, programando o número de filhos;  É importante estimular a espiritualidade familiar através da oração, da participação na Eucaristia dominical, da orientação espiritual, da participação em retiros, da leitura Orante da Palavra de Deus;  Os casais são chamados a preservar certos ritos diários: o beijo da manhã, esperar um pelo outro, saída juntos, compartilhar tarefas domésticas, vencer a rotina com a festa...  Nas paróquias promova-se: reuniões de vizinhos, amigos, retiros, conferências, centro de aconselhamento conjugal, formação de missionários e agentes da pastoral familiar, escola de formação, visita às famílias, benção nas casas, retiro para casais...
  • 30. VII CAPÍTULO: REFORÇAR A EDUCAÇÃO DOS FILHOS (N. 259-290)  Os pais incidem sempre, para o bem ou para o mal, no desenvolvimento moral dos seus filhos. É uma responsabilidade complexa.  Educar é gerar processo de amadurecimento da liberdade; educar é promoção do crescimento integral, cultivo de autêntica autonomia.  A educação dos filhos envolve a tarefa de promover a liberdade responsável...  A formação moral deve ser realizada com métodos positivos, diálogo educativo que integra a sensibilidade;  A educação moral e cívica cultiva a liberdade através de propostas, motivações, aplicação de práticas, prêmios, exemplos, modelos, símbolos, reflexões, exortações, lições, modos de agir... A FORMAÇÃO ÉTICA DOS FILHOS  Cabe também aos pais a promoção da formação ética dos seus filhos. A formação moral não pode ser delegada a outros; Faz parte da educação moral o desenvolvimento de hábitos bons... Educar a vontade, cuidar das dependências afetivas;
  • 31.  A educação sexual deve ajudar os jovens a aceitar o próprio corpo de modo que a pessoa não precisa cancelar a diferença sexual porque já não sabe confrontar-se consigo mesma;  Ser masculino e feminino não é uma questão puramente biológica ou genética, para isso concorre uma multiplicidade de elementos... a diferenciação sexual (ser masculino e ou feminino) é uma obra de Deus.  Hoje há uma obsessão que reduz a sexualidade aos órgãos genitais; é preciso não enganar os jovens, a educação sexual deve incluir respeito e valorização pela diferença; o amor se expressa de muitas formas que inclui também o cuidado, a ternura, a comunicação rica de sentido; A educação sexual  A educação sexual deve chegar ao momento apropriado; adequada à fase;
  • 32. A transmissão da Fé  Os pais também têm a responsabilidade da transmissão da fé para seus filhos; a família deve continuar a ser o lugar onde se ensina a perceber as razões e a beleza da fé;  É muito bonito quando as mães ensinam seus filhos, desde pequenos, a rezar, a mandar um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora: quanta ternura nisso!  A transmissão da fé pressupõe que os pais vivam uma experiência real de confiança em Deus, que o procuram e precisam Dele.  Os pais são responsáveis pela transmissão da fé a seus filhos: “cada pai há de contar a seus filhos teus gestos de amor sempre fiel” (Isaías 38,19);  As crianças precisam de símbolos, gestos, narrações... É fundamental que os filhos vejam de maneira concreta a experiência de fé e de oração de seus pais.
  • 33. VIII CAPÍTULO: ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A FRAGILIDADE N. 291-312) A igreja deve acompanhar  A Igreja é solícita no processo de acompanhamento das famílias, infundindo nelas a confiança e a esperança... Mas há também famílias feridas, e por isso muitas vezes, o trabalho da igreja é semelhante ao de um hospital de campanha;  É preciso usar a lei da gradualidade (processos) na ação pastoral; é preciso uma pastoral misericordiosa, encorajadora, de diálogo, de discernimento...  Hoje muitos preferem a simples convivência por causa da mentalidade geral... É preciso acompanhá-los com paciência e delicadeza como fez Jesus com a mulher samaritana;  A lei da gradualidade, proposta de S. João Paulo II, (Carta Familiaris Consortio, 34) nos diz que o ser humano que tem consciência, conhece e ama, é capaz de cumprir o bem moral, seguindo tapas de crescimento... Fazendo processo!
  • 34.  Os divorciados e recasados não devem se sentir excomungados... Mas podem viver e amadurecer como membros vivos da igreja;  Aos sacerdotes cabe acompanhar, promover o discernimento compreendendo o grau de responsabilidade que não é igual para todos;  A imputabilidade e a responsabilidade de um ato podem ser diminuídas, ou até anuladas, pela ignorância, pela inadvertência, pela violência, pelo medo, pelos hábitos, afeições desordenadas e outros fatores psicossociais;  A caridade fraterna é a primeira lei dos cristão; é a lógica da misericórdia pastoral!  A missão dos pastores é escutar com carinho, acolher o drama das pessoas e compreender seu ponto de vista. A misericórdia não exclui a justiça e a verdade. Discernimento de situações  Aos pastores cabe o discernimento das várias situações; Ninguém deve ser condenado... Somos chamados ao usar a pedagogia divina.  A lógica do acompanhamento requer integração dos casais na vida da comunidade; é necessário distinguir casos;
  • 35. IX CAPÍTULO: A ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E FAMILIAR (N. 313-325)  O amor tem matizes diferentes segundo o estado de vida a que cada um foi chamado. A espiritualidade dos leigos deverá assumir características próprias;  A presença do Senhor habita na família real e concreta com seus sofrimentos, lutas, alegrias e propósitos...  Quando se vive em família é difícil fingir e mentir, não podemos mostrar uma máscara; o amor gera autenticidade;  A espiritualidade matrimonial é uma espiritualidade do vínculo habitado pelo amor divino. A comunhão familiar é bem vivida como caminho de santificação na vida diária... Unidos pela Luz da Páscoa  Quando a família se concentra em Cristo, Ele unifica e ilumina toda vida familiar com seus problemas e sofrimentos; assim se evita a ruptura.  A oração em família é um meio privilegiado para exprimir e reforçar a fé Pascal;
  • 36. Espiritualidade da solicitude e da consolação  Os esposos cristãos são cooperadores de Deus... Deus convida os esposos a gerar e a cuidar de toda a vida da família; é um pastoreio misericordioso;  A pessoa amada merece toda atenção; Jesus é modelo: quando dele se aproximava alguém para falar, Jesus olhava-o com amor (cf. Mc 10,21); suscitava no outro a alegria de se sentir amado;  Nenhuma família é uma realidade perfeita, por isso se requer um progressivo amadurecimento na capacidade de amar; Espiritualidade do amor exclusivo  No matrimônio, os esposos vivem o sentido de pertencer plenamente a uma única pessoa, assumindo o desafio e o anseio de envelhecerem juntos;  Cada cônjuge se torna outro sinal e instrumento da proximidade do Senhor: “eu estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 20);
  • 37.  Cada família deve viver constantemente este estímulo:  avancemos famílias!  continuemos a caminhar...  não percamos a esperança por causa dos nossos limites...  não renunciemos a procura da plenitude do amor e nem a comunhão que nos foi prometida. Uma palavra de otimismo e Esperança:
  • 38.  Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do Evangelho e pequenas igrejas domésticas.  Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja nas famílias episódios de violência, de fechamento e divisão; e quem tiver sido ferido ou escandalizado, seja rapidamente consolado e curado.  Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do carácter sagrado e inviolável da família e da sua beleza no projeto de Deus. Jesus, Maria e José, ouvi-nos e acolhei a nossa súplica. Amém! Papa Francisco – Ano da Misericórdia, 19 de março de 2016. CONCLUSÃO: ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA  Jesus, Maria e José, em vós contemplamos o esplendor do verdadeiro amor e, confiantes, a vós nos consagramos.
  • 39. Obrigado! Deus abençoe nossas Famílias! RESUMO E EDIÇÃO: Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira) – SDB Email: birasdb@yahoo.com.br • Coordenador da Comissão Nacional da Pastoral Juvenil SDB • Coordenador Inspetorial da Pastoral Juvenil e Vocacional www.isma.org.br