A Reforma Íntima é um processo contínuo de autoconhecimento e transformação para se tornar uma pessoa melhor. Devemos nos aceitar com nossas imperfeições e fazer o melhor possível cada dia, sem nos punir por erros. A chave é construir laços de afeto e fazer todo o bem a nosso alcance.
2. Todos os dias uma luta é travada em nosso interior. Desejamos o bem, fazer
aquilo que é bom e agradável a Deus, mas a realidade é que nem sempre
conseguimos. Quando isso acontece é inevitável a frustração, vergonha,
decepção consigo mesmo e sentimento de culpa.
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5. Em que estou melhorando?
Ter noções claras sobre as conquistas interiores,
mesmo que pouco expressivas, é valiosa
motivação para a continuidade da empreitada
da renovação.
6. Os obstáculos serão incessantes até o fim da existência, não nos competindo
nutrir expectativas com facilidades, mas sim a coragem e o otimismo
indispensáveis para vencer um desafio após o outro;
A palavra de ordem é recomeçar. Quantas vezes forem necessárias, a nossa
grande e única virtude no aprimoramento íntimo é a capacidade de resistir
aos apelos para a queda, jamais desistindo;
A própria reencarnação é o mecanismo divino do recomeço;
Temos o que merecemos e somos aquilo que plasmamos;
Desde que não desistamos, sempre haverá uma chance para a vitória.
Reforma Íntima sem Martírio, de Ermance Dufaux,
psicografia de Wanderley S. de Oliveira.
7. Apenas conter o mal não basta, é imperioso fazer todo o bem ao nosso
alcance.
Torna-se urgente o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento de
novos valores na intimidade.
Exige dedicação aos deveres de espiritualização, onde quer que estejamos e
não apenas no Centro Espírita.
Conter o mal é parte do processo transformador, construir o bem é a etapa
nova que nos aguarda.
Bem além de controle, necessitamos da educação dos sentimentos.
Reforma Íntima sem Martírio, de Ermance Dufaux,
psicografia de Wanderley S. de Oliveira.
8. Educação significa “trazer à luz”, vem do latim educare, que significa
levar para fora, fazer sair, extrair, tirar.
É extrair da alma os valores divinos que recebemos quando fomos criados.
Não é exterminar o mal em nós, e sim fortalecer o bem que está
adormecido na consciência.
Educação é disciplina do sentimento íntimo, fruto de um acordo celebrado
conosco mesmo.
Muitos definem seu crescimento espiritual pela quantidade de realizações a
que se devotam por fora, quando o crescimento pessoal só encontra
medidas reais nos recessos do sentimento.
Reforma Íntima sem Martírio, de Ermance Dufaux,
psicografia de Wanderley S. de Oliveira.
9. O que é Reforma Íntima?
Ela deve ser compreendida como a
chave mestra para o sucesso de sua
melhora interior e, consequentemente,
da sua felicidade exterior.
Para que serve?
Renovar as esperanças interiores tendo por
meta o fortalecimento da fé, a solidificação do
amor, a incessante busca do perdão, o cultivo
dos sentimentos positivos e a finalização no
aperfeiçoamento do ser.
10. O que fazer?
Realizar atos isolados, no
dia-a-dia levando-nos a
melhorar as nossas
atitudes, alterando para
melhor a nossa conduta
aproximando-a tanto
quanto possível do ideal
cristão.
Por onde começar?
Pela auto crítica.
Como fazer a reforma
íntima? Bem ...
(Cairbar Schutel –
“Fundamentos da Reforma
Íntima”. Abel Glaser).
11. O que é Reforma Íntima?
“A Reforma Íntima é um processo
contínuo de autoconhecimento [...].
É a transformação do homem
velho, carregado de tendências e
erros seculares, no homem novo,
atuante na implantação dos
ensinamentos do Divino Mestre,
dentro e fora de si.” (Ney Prieto
Peres, Manual Prático do Espírita,
p. 19 - 20).
12. Objetivos da Reforma Íntima para a Mocidade
Incentivar a formação moral do jovem auxiliando-o na
construção íntima do Homem de Bem;
Proporcionar aos jovens momentos de reflexão a respeito de
sua vida diária, afim de autoconhecer-se;
Estimular o jovem a estabelecer para si mesmo metas de
melhoria íntima;
Desenvolver o hábito saudável da leitura edificante.
Um programa de Reforma Íntima na Mocidade auxilia os jovens
no exercício inadiável da evangelização de si mesmos.
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14. Questão 919 a) - Conhecemos toda a sabedoria
desta máxima, porém a dificuldade está
precisamente em cada um conhecer-se a si
mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim
do dia, interrogava a minha consciência, passava
revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se
não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo
para de mim se queixar...” SANTO AGOSTINHO -
(KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos).
15. Buscar o Autoconhecimento através das luzes da
imortalidade.
Elaborarmos um mapa de como chegar ao nosso “eu
verdadeiro”, mas além do mapa, necessitamos de
suprimentos morais preventivos e fortalecedores,
necessitamos de uma ética de paz com nós próprios.
Nos aceitarmos como somos para não cairmos nas
garras de perigosas ameaças nessa “viagem de
retorno a Deus.”
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17. Percebermos nossas tendências;
Descobrirmos as motivações que sustentam nossos
vícios milenares;
Não estacionarmos na vergonha e no remorso, no
rancor e na mágoa;
Despertarmos reflexos afetivos novos propícios a
um novo recomeço.
18. Através da voz da nossa consciência temos o rumo
correto a seguir...
Ao conhecermos as nossas tendências instintivas
temos as bóias sinalizadoras para que saibamos nos
conduzir dentro desse rumo.
Em uma temos o futuro, em outra temos o passado
cooperando para não desviarmos novamente do que
nos espera...
19. (Autobiografia de Benjamin Franklin, tais como
escreveu e na ordem que lhes deu)
1. Temperança - Não coma até o embotamento;
não beba até a exaltação.
2. Silêncio - Não fale sem proveito para os outros ou
para si mesmo; evite a conversação fútil.
3. Ordem- Tenha um lugar para cada coisa; que
cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.
4. Resolução - Resolva executar aquilo que deve;
execute sem falta o que resolve.
20. 5. Frugalidade - Não faça despesa sem proveito
para os outros ou para si mesmo; ou seja nada
desperdice.
6. Diligência - Não perca tempo; esteja sempre
ocupado em algo útil; dispense toda atividade
desnecessária.
7. Sinceridade - Não use de artifícios enganosos;
pense de maneira reta e justa, e, quando falar,
fale de acordo.
8. Justiça - A ninguém prejudique por mau juízo, ou
pela omissão de benefícios que são dever.
9. Moderação - Evite extremos; não nutra
ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto
julga que o merecem.
21. 10.Asseio - Não tolere falta de asseio no corpo, no
vestuário, ou na habitação.
11. Tranqüilidade - Não se perturbe por coisas
triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.
12. Castidade - Evite a prática sexual sem ser para a
saúde ou procriação; nunca chegue ao abuso que
o enfraqueça, nem prejudique a sua própria
saúde, ou a paz de espírito ou reputação de
outrem.
(BENJAMIN FRANKLIN - (1706 - 1790)).
23. Estado íntimo de desconforto e desassossego quase permanentes;
torturante sensação de perda de controle sobre a existência;
Baixa tolerância à frustração;
Ansiedade de origem ignorada;
Medos incontroláveis de situações irreais;
Irritações sem motivos claros;
Angústia perante o porvir com aflição e sofrimento por antecipação;
Excesso de imaginação ante fatos corriqueiros da vida;
Descrença no esforço de mudança e nas tarefas doutrinárias;
mau humor;
Decisões infelizes no clima emotivo de confusão mental;
Intenso desgaste energético decorrente de conflitos;
Desânimo... entre outros.
24. Não devemos ser demasiadamente severos conosco mesmos;
Sem lástima e censura, devemos nos perdoar e prosseguir
sempre;
Confiar e trabalhar cada vez mais;
Guardar-nos na oração e na confiança;
Enriquecermos a nossa fé nas pequenas vitórias;
A angústia da melhora é impulso para promoção;
Se nos punimos estaremos assinando um decreto de desamor
contra nós mesmos.
25. Evitemos, assim, confundir a simples adesão a práticas
doutrinárias ou ainda o acúmulo de cultura espiritual como
sendo iluminação e adiantamento, quando nada mais são
que estímulos valorosos para o crescimento.
26. Façamos as pazes com as nossas imperfeições;
A questão não é de lutar contra nós, e sim equilibrar a nossa
parte enferma.
27. O remédio salutar é a aceitação incondicional de nós mesmos;
É fazer o melhor que possamos;
Sem alimentar fantasias de saltos evolutivos, dar um passo
atrás do outro.
28. Evidencia-se a urgência da edificação de laços de
afeto nos grupamentos espíritas;
Afeto é a seiva vitalizadora dos processos
relacionais e o construtor de sentidos nobres para a
existência dos homens.
29. Ajustemos os nossos propósitos aos limites de nossas
possibilidades, libertando-nos da angústia que provém
dos excessos;
Caminhemos um dia após o outro na esperança de
que amanhã sejamos melhores que hoje, para nossa
própria felicidade.
30. Estejamos alertas para a única referência que servirá
a cada um de nós: Fazer todo bem que pudermos
no alcance de nossas forças.