Inteligência de Embalagem - Como a Embalagem Agrega Valor para o Negócio da ...
Case Maria Lúcia
1.
2.
3. Para
levar
a
realidade
das
mulheres
em
situação
de
violência
ao
público-‐alvo,
foi
criada
a
personagem
Maria
Lúcia,
que
narrou
sua
história
de
superação
vivenciada
durante
12
anos.
A
narraDva
aconteceu
de
forma
não-‐linear,
no
período
de
30
dias
e
ambientada
na
plataforma
Facebook,
uma
iniciaDva
inédita
dentro
da
rede
social.
4. O
objeDvo
foi
criar
idenDficação
com
outras
mulheres
que
são
agredidas,
de
forma
que
tomassem
parDdo
do
que
leram
no
perfil
da
personagem.
5. A
ideia
foi
mostrar
alternaDvas
oferecidas
pelo
Governo
Estadual
para
ajudar
a
acabar
com
a
cultura
de
violência
e
conscienDzar
toda
a
sociedade
sobre
a
gravidade
do
tema.
6. A
escolha
do
Facebook
se
deu
pelo
alcance
de
público
e
pela
forma
de
interação,
simples
e
rápida.
Foi
criado
um
“perfil
fake”
onde
foram
abordados
assuntos
relacionados
a
violência
contra
a
mulher.
A
personagem,
narrou
as
agressões
psicológicas
e
Usicas
sofridas
como
um
diário.
A
ação
aconteceu
com
número
variado
de
postagens
ao
dia,
que
foram
equivalentes
a
anos
da
vida
dela,
uDlizando
marcos
para
definir
os
ciclos
da
violência.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18. Foi
realizado
um
trabalho
de
pesquisa
junto
à
Secretaria
Estadual
de
Mulheres
e
Diversidade
Humana
(SEMDH),
entrevistas
com
pessoas
responsáveis
pelo
atendimento,
além
de
conversas
com
mulheres
que
passaram
por
experiências
de
agressão.
19. Além
das
postagens
da
personagem,
a
página
da
Secretaria
Estadual
de
Mulheres
e
Diversidade
Humana
também
serviu
de
suporte
para
divulgação
do
perfil,
publicando
flyers
em
sua
página
e
uDlizando
a
hastag
#violênciadegênero
como
agluDnadora
das
discussões
levantadas
ao
redor
do
tema.
20.
21.
22. Os
servidores
do
Governo
Estadual
também
foram
convidados
a
adicionarem
a
personagem
como
sua
amiga
no
Facebook,
para
isso,
foi
enviado
um
e-‐mail
markeDng
para
todos
os
servidores.
23.
24.
25. O
perfil
no
Facebook
da
personagem
recebeu
mais
de
800
solicitações
de
amizade
em
apenas
5
dias,
de
forma
orgânica,
sem
intervenção
de
mídia
paga,
SEO
e
SEM.
26.
27.
28. Os
“amigos”
da
protagonista
se
apropriaram
rapidamente
da
história,
passando
a
chamar
a
personagem
de
“Malu”
e
dando
conselhos
para
que
ela
não
se
relacionasse
com
seu
futuro
agressor.
E
no
decorrer
da
história,
conDnuaram
apoiando
para
que
ela
tomasse
uma
decisão
e
resolvesse
mudar
de
vida,
longe
das
agressões
e
do
companheiro.
29.
30. Ideia:
Será
criado
um
“perfil
fake”
em
que
serão
abordados
assuntos
relacionados
ao
tema,
onde
a
personagem
que
é
víDma
de
violência
narra
às
agressões
(psicológicas
e
Usicas)
sofridas
como
um
diário.
A
ação
acontecerá
durante
um
mês
aproximadamente,
com
postagens
diárias,
equivalentes
há
anos
da
vida
dela.
A
personagem
vai
postando
sua
história
à
medida
que
o
tempo
vai
passando
e
ela
vai
envelhecendo
e
se
vendo
naquela
situação
sem
saber
como
sair.
Em
alguns
dias
ela
vive
com
esperança
jusDficando
com
desculpas
os
atos
do
agressor.
Em
outros,
se
mostra
desesperançada,
até
chegar
o
momento
em
que
cansa
e
resolve
dar
uma
basta
na
situação.
Resolve
buscar
ajuda
no
Centro
de
Referência
da
Mulher,
onde
se
senDrá
amparada.
Com
a
história
da
personagem
pretendemos
criar
idenDficação
com
outras
mulheres
que
são
agredidas,
de
forma
que
tomem
parDdo
do
que
leem
ali,
se
senDndo
próximas,
contando
suas
histórias
e
tomando
consciência
que
não
precisam
passar
por
agressões,
nem
esperar
muito
tempo
para
denunciar
o
agressor.
A
ação
aDngirá
o
público-‐alvo,
divulgando
um
tema
tão
presente,
mas
ainda
ignorado
por
muitos,
mostrando
que
a
mulheres
víDmas
de
violência
possuem
alternaDvas
oferecidas
pelo
Governo
para
ajudá-‐las
a
acabar
com
essa
cultura
de
violência
arraigada
há
tempos
na
nossa
sociedade.
.
31. Canais
a
serem
u.lizados:
•
PORTAIS
-‐
Portal
Correio
da
Paraíba
-‐
Portal
G1
Paraíba
-‐
Portal
Tambaú
247
•
FACEBOOK
•
TWITTER
-‐
Eixo:
Perfil
Fake
Real
"Maria
Lúcia"
-‐
Campanha:
Página
da
Secretaria
da
Mulher
e
da
Diversidade
Humana
-‐
Sustentação:
Páginas
da
Secretaria
da
Mulher
e
da
Diversidade
Humana
e
demais
páginas
do
Governo.
Hastag:
A
campanha
usará
a
hastag
#violenciadegenero
pois
já
estáo
sendo
usada
mundialmente
e
conta
com
grande
movimentação
sobre
o
assunto.
Nela
é
possível
encontrar
diversas
campanha
e
depoimentos.
32.
33.
34.
35.
36.
37. Além
das
mensagens
em
comentários,
a
personagem
também
recebeu
testemunhos
via
mensagem
privada
do
Facebook.
Mulheres
que
passaram
ou
na
ocasião
estavam
passando
por
situação
de
violência,
encontraram
em
Maria
Lúcia
uma
amiga
para
quem
poderiam
contar
sua
realidade.
Observou-‐se
também
que
a
ferramenta,
por
ser
digital,
facilitou
o
contato
dessas
mulheres
que
acabaram
procurando
ajuda,
fazendo
com
que
a
novela
fosse
um
meio
de
orientação,
se
tornando
um
serviço
de
atendimento
às
mulheres.
Muitas
delas
foram
atendidas
e
aconselhadas
a
procurarem
a
Delegacia
da
Mulher
mais
próxima
ou
a
Defensoria
Pública.
38.
39.
40.
41.
42.
43. A
novela
digital
rompeu
as
barreiras
do
local,
sendo
elogiada
durante
reunião
das
Secretarias
de
Mulheres
de
todo
o
país,
em
Brasília.
Se
tornando
um
exemplo
de
combate
à
violência
contra
a
mulher
e
também
de
aproximação
entre
Governo
e
população.
Houve
grande
repercussão
na
imprensa
paraibana,
destacando
o
inediDsmo
da
campanha
e
a
resposta
do
público
ao
personagem.
44. A
Antares
Comunicação
recebeu
convite
da
Faculdade
de
Ciências
Médicas
para
falar
aos
alunos
do
curso
de
Medicina
sobre
a
ação
e
informá-‐los
de
como
atender
e
orientar
as
mulheres,
além
de
colocar
o
tema
em
debate
dentro
da
sala
de
aula.
A
novela
também
se
tornou
objeto
de
estudo
acadêmico
no
Mestrado
em
Comunicação
Social
da
Universidade
Federal
da
Paraíba
(UFPB),
abordando
a
repercussão
de
personagens
fake
em
plataformas
de
redes
sociais.