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ANÁLISE DO AMBIENTE
  ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL
     NO DESENVOLVIMENTO DA
   COMPETITIVIDADE DE SISTEMAS
  LOCAIS DE PRODUÇÃO: O CASO DA
        PISCICULTURA EM MS




Angelo Mateus Prochmann
Problemática
  Analisar as contribuições, limitações e contradições
 do   ambiente     organizacional     e    institucional,
 notadamente de seus agentes, no desenvolvimento da
 competitividade de sistemas produtivos locais.

   Recorte teórico escolhido

                                      Organizações e Instituições (NEI)


                                         Sistemas produtivos locais –
                                       fontes locais de competitividade
                                           (tangíveis ou intangíveis)

    Competitividade (variáveis relevantes de
 desempenho sob a ótica sistêmica) - nível meta
Arcabouço teórico

  Competitividade – inúmeras definições, tal como
 “Desenvolvimento Sustentável”, sendo adotado de acordo com o
 objetivo pretendido;

  Muitas vezes o conceito se funde - Micro/Meso/Macro - nem
 sempre possível classificá-lo pela amplitude que acaba tomando;


  Décadas de 80 e 90 - as visões tradicionais sobre a
 Competitividade (das empresas) foram sendo ampliadas
 (elementos como a capacidade de competir das nações) e
 posteriormente serviram de base para a construção teórica do
 conceito de Competitividade Sistêmica.
Arcabouço teórico
 Competitividade - pode assumir três vertentes básicas conceituais
 não excludentes e também podendo ser consideradas
 complementares.

  1ª ligada ao ambiente                    2ª ligada ao ambiente
       micro - campo                         Macroeconômico
        empresarial                         (Governos, países e
    (desempenho das                               regiões);
   firmas individuais);


Produtividade     3ª combina elementos micro e       Desempenho
   e Lucro         macro - Nível intermediário.        com bem
                                                      estar social
Arcabouço teórico
PORTER - tem sido um dos mais influentes teóricos envolvidos no debate
sobre a definição do conceito;

 Ele identifica que a competitividade tem sua origem nas inúmeras
atividades distintas que uma empresa executa no projeto, na produção, no
marketing, na entrega e no suporte de seus produtos.

       Segundo este autor (PORTER, 1989, p. 5), existem cinco
       forças que podem ameaçar a lucratividade e
       conseqüentemente o desempenho da firma. São elas:
                      a) Rivalidade competitiva;
                      b) Força dos clientes;
                      c) Força dos fornecedores;
                      d) Ameaça de produtos substitutos;
                      e) Entrada de novos concorrentes.

“A fonte da vantagem competitiva passa a surgir a partir da forma como a
empresa se organiza internamente e da sua capacidade de influência na
cadeia de valores que ela cria ou participa” (PORTER, 1989, p. 6).
Arcabouço teórico
PORTER - ainda busca elucidar o conceito de competitividade das nações.
 Para ele, a explicação sobre a competitividade de uma nação resulta
principalmente da competitividade das indústrias e dos competidores
individuais (PORTER, 1993).

 Caráter liberal – Organizações (ex. Estado) acaba sendo reduzido ao
agente que sustenta a prosperidade econômica, proporcionando um
ambiente no qual as empresas podem melhorar ou inovar mais depressa do
que as rivais estrangeiras em uma determinada indústria;

Eles (os governos nacionais) devem lutar pelos seus verdadeiros
determinantes, como incentivo, esforço e competição e não por escolhas
tentadoras, mas geralmente contraproducentes, como subsídios,
colaboração ampla e proteção “temporária”, frequentemente propostos. O
papel adequado do governo é empurrar e desafiar a indústria para que
avance, não proporcionar “ajuda” para que a indústria possa evitá-la
(PORTER, 1993, p. 32).
Arcabouço teórico
Já CASTELL descreve que o “conceito de competitividade é permeado por um
conjunto de valores maiores do que a simples lucratividade da firma individual
e, por isso, torna-se mais importante a análise da competitividade voltada para
as organizações econômicas - governos, países e regiões, sendo que os
interesses das empresas estão diretamente conectados aos das organizações.
(CASTELL, 1999, p. 139).
 Segundo ele, citando STEPHEN COHEN (1985) - “a competitividade tem
diferentes sentidos para as empresas e para a economia nacional. A
competitividade de uma nação é o grau em que ela pode, sob condições de
mercado livres e justas, produzir bens e serviços que atendam às exigências
dos mercados internacionais e, ao mesmo tempo, aumentem a renda real de
seus cidadãos” (CASTELL, 1999, p. 139).
 A ênfase dessa ótica:
     vai além da simples busca pela lucratividade da empresa;
     novos valores e interesses foram sendo acrescentados ao conceito;
     estão voltados para a maximização dos resultados, também com o intuito de servir
    aos interesses da população de seus territórios;
     Ainda que o papel das empresas seja principal, as suas performances são
    dependentes também do ambiente em que estão inseridas.
Arcabouço teórico
De acordo com FAJNZYLBER, a competição que ocorre no mercado
internacional não é somente entre empresas, mas entre sistemas produtivos,
esquemas institucionais, organizações sociais, e outros (FAJNZYLBER, 1988,
p. 22).

Ele define competitividade sob a visão do desempenho, ou seja, obtida a partir
da produtividade dos recursos produtivos, e estabelece a definição do conceito
a partir de dois parâmetros: Competitividade autêntica; e espúria.

    Competitividade autêntica - representado pelo aumento da produtividade,
    via progresso técnico;

    Competitividade espúria - representado pelos baixos salários, taxas de
    câmbio, subsídios, entre outros.
 FAJNZYLBER foi um dos pesquisadores mais influentes na construção do conceito de
competitividade sistêmica, inserindo-o em estudos e pesquisas das mais diversas na
CEPAL, que posteriormente foram incorporados nas proposições de políticas públicas
desenvolvidas em diversos países e especialmente no Brasil (SUZIGAN; FERNANDES,
2003).
Arcabouço teórico
 Seguindo a corrente cepalina, pesquisadores da Universidade de Duisburg,
 na Alemanha, definiram Competitividade Sistêmica a partir do desempenho
 das firmas com as condições do ambiente (físico, econômico e social) no
 qual estão inseridas, com a distinção em quatro níveis analíticos (ESSER;
 HILLEBRAND; MESSNER; MEYER-STAMER, 1996, p. 39-52).

 São eles:

    Nível meta – os padrões de organização política e econômica
    orientados para o desenvolvimento (fatores sociais, políticos e
    culturais existentes que influenciam no desempenho das firmas);


    Nível macro – os ambientes econômico, político e legal, que
    exercem uma pressão sobre o desempenho das firmas (podem ser
    regras e leis gerais que afetam a todos);
Arcabouço teórico
  Nível meso - estruturado onde as empresas e o ambiente
  organizacional (leia-se Estado) atuam em comum acordo, com o
  objetivo de gerar vantagens competitivas (política de promoção
  econômica, de infra-estrutura, de exportações, de educação, de
  tecnologia, entre outras);


  Nível micro - comportamento e estratégias competitivas das
  firmas, que por sua vez se articulam em torno de idéias de política
  de rede (cooperação formal e informal, alianças, aprendizagem
  conjunta).

     A principal afirmação do conceito da competitividade sistêmica é:
     o desenvolvimento industrial bem-sucedido não se cria apenas com
     fatores do nível micro de empresas e do nível macro das condições
     macroeconômicas em geral, mas também com medidas específicas
     das organizações para fortalecer a competitividade de empresas
     (nível meso).
Arcabouço teórico
                    Nível meta                                  Competitividade
        Estrutura    Padrões de organização                       Sistêmica
      competitiva da  política, econômica e
        economia              social

                    Nível macro
    Ambiente econômico,              Política fiscal,
    político e legal estável    tributária, cambial, etc.


                    Nível meso
             Políticas especificas para a
          criação de vantagem competitiva


                    Nível micro
             Atividades           Cooperação
                                                            Ênfase ao nível meso da
            internas das       formal e informal,            competitividade sob a
              empresas           alianças, etc.                 ótica sistêmica
Arcabouço teórico
 Segundo COUTINHO e FERRAZ, a competitividade pode ser vista como a
 produtividade das empresas ligada à capacidade dos governos, ao
 comportamento da sociedade e aos recursos naturais e constituídos, e
 aferida por indicadores nacionais e internacionais, permitindo conquistar e
 assegurar fatias de mercado (COUTINHO; FERRAZ, 1995, p.10).

  Para eles, parece adequada a noção de competitividade sistêmica como
 “modo de expressar que o desempenho empresarial depende e é também
 resultado de fatores situados fora do âmbito das empresas e da estrutura
 industrial da qual fazem parte, como a ordenação macroeconômica, as infra-
 estruturas, o sistema político-institucional e as características sócio-
 econômicas dos mercados nacionais.


 “Todos estes são específicos a cada contexto nacional e devem ser
 explicitamente consideradas nas ações públicas ou privadas de indução de
 competitividade” (COUTINHO; FERRAZ, 1995, p. 17).
Arcabouço teórico
Paulo Furquim AZEVEDO afirma que competitividade pode ser entendida
como a capacidade de uma empresa crescer e sobreviver de modo
sustentável, sendo, portanto, característica de um agente (a empresa)
(AZEVEDO, 2000, p. 62).

 Já FARINA e ZYLBERSZTAJN afirmam que o conceito de “competitividade
não tem uma definição precisa. Pelo contrário, compreende tantas facetas de
um mesmo problema que dificilmente se pode estabelecer uma definição ao
mesmo tempo abrangente e útil”.

 Segundo eles, “do ponto de vista das teorias de concorrência, a
competitividade pode ser definida como a capacidade de sobreviver e, de
preferência, crescer em mercados correntes ou novos mercados. Decorre
dessa definição que a competitividade é uma medida de desempenho das
firmas individuais. No entanto, esse desempenho depende de relações
sistêmicas, já que as estratégias empresariais podem ser obstadas por
gargalos de coordenação vertical ou de logística” (FARINA; ZYLBERSZTAJN,
1998, p. 10).
Arcabouço teórico
 FARINA e ZYLBERSZTAJN (1998, p. 10-11) relacionam ainda alguns
   importantes indicadores para analisar a competitividade das
   empresas, que são:
 • Participação no mercado - importante indicador de resultados;
 • Custos e Produtividade - importante indicador de eficiência;
 • Inovação em Produtos e Processos - podem ser determinantes
   da preservação e melhoria da participação no mercado.


    Passado             Competitividade              Futuro
    A participação no               Enquanto as estratégias em
    mercado, os custos e a               torno da inovação em
    produtividade refletem               produtos e processos
    basicamente a                     implicam na definição da
    competitividade passada            competitividade futura.
Determinantes do
Arcabouço teórico   desempenho das
                      firmas e dos
                        mercados
                    Fonte: FARINA;
                    ZYLBERSZTAJN,1998,
                    p. 19
Arcabouço teórico
 Segundo JANK e NASSAR (2000, p. 142), a competitividade pode
 ser descrita sobre três grandes blocos:

  Capacidade produtiva/tecnológica – relacionada a vantagens de custos
  que são reflexos da produtividade dos fatores de produção e/ou de
  aspectos de logística;


  Capacidade de coordenação – capacidade de receber, processar, difundir
  e utilizar informações de modo a definir e viabilizar estratégias
  competitivas (inovação de produto e processo, diferenciação e
  segmentação), efetuar controles e reagir a mudanças no meio ambiente.

  Capacidade de inovação – relacionada aos investimentos públicos ou
  privados em ciência e tecnologia, bem como em formação de capital
  humano;
Arcabouço teórico
Segundo ZYLBERSZTAJN (2000) - A estrutura de contratos, que permeia as
relações entre os agentes, e a figura de um (ou vários) agente coordenador,
são aspectos das inter-relações setoriais. Como conseqüência, destaca-se a
importância da estabilidade institucional, que garante o cumprimento dos
contratos e da legalidade das relações, ao desempenho do sistema.

AZEVEDO apresenta a Nova Economia Institucional dividida em dois níveis
analíticos. O ambiente institucional contemplando as macroinstituições, que
são aquelas que estabelecem as bases para as interações entre os seres
humanos (ex. regras, leis e governo); e as estruturas de governança (ex.
contratos), que contemplam as microinstituições, aquelas que regulam uma
transação específica (AZEVEDO, 2000, p.35).

            NORTH (1994) - se ocupa em analisar o
            Ambiente Institucional (macro) - “regras do
            jogo”                                            Determinantes
NEI                                                          para a
            WILLIAMSON (1989) - se ocupa em analisar         competitividade
            os Custos de Transação (micro) –                 do sistema
            “contratos”
Arcabouço teórico
FARINA e ZYLBERSTAJN (1998, p. 18) - As estratégias e a competitividade
dependem, em primeiro lugar, do ambiente institucional - sistemas legais
de solução de disputas, as políticas macroeconômicas (monetária, fiscal e
cambial), as políticas tarifárias, comercial e as políticas adotadas pelo
governo, assim como por governos de outros países (parceiros comerciais
e concorrentes).
 O ambiente organizacional (organizações que dão apoio aos negócios
privados) e o ambiente tecnológico completam as variáveis determinantes
da competitividade individual e sistêmica.

NORTH afirma que “o desempenho econômico é função das instituições e
de sua evolução. São elas, juntamente com a tecnologia, que determinam
os custos de transação e produção.

“As instituições são as regras do jogo, limitam as ações do homem a fim
de disciplinar as interações humanas. Em compensação, estruturam
incentivos, de natureza política, social e econômica” (NORTH, 1994, p. 9).
Arcabouço teórico
Já as Organizações, ou seja, os agentes econômicos e políticos, que derivam
de determinada matriz institucional, tendem a ter interesse em perpetuar a
estrutura vigente.
“A trajetória das mudanças depende, portanto, do interesse das
organizações, dos agentes envolvidos. Essa trajetória pode enfraquecer
organizações antigas e possibilitar o surgimento de novas com interesses
distintos”;
“Os atores cruciais em tais casos serão os empresários políticos, cuja
liberdade aumenta nessa situação e que, dada sua percepção dos problemas,
têm a possibilidade de induzir o crescimento e o fortalecimento de novas e
antigas organizações e de grupos de interesses os mais diversos” (NORTH,
1994, p. 15).

A NEI provê um quadro analítico adequado para a compreensão dos fatores
organizacional e institucional, como elementos chave da competitividade
(Organizações - elemento coordenador de disputas, organizador e regulador
de instituições, do aparato institucional e dos agentes).
Arcabouço teórico
Sistema local de produção - o papel desempenhado pelos agentes
econômicos em determinado território é considerado elemento decisivo para
a funcionalidade das intervenções realizadas pelas instituições no mercado
onde está situada a atividade produtiva;

Ao analisar um sistema local de produção
- O território passa a ter influência no desenvolvimento dos fatores que
interferem no sistema (não se deve ignorar o ambiente local);
- Há especificidade existente nos locais onde os agentes atuam;

CAMPEÃO afirma que independente da tipologia adotada, a problemática dos
sistemas locais de produção baseia-se na transformação de hierarquias
espaciais a partir de mecanismos do tipo territoriais que nascem de forma
autônoma.
“A busca pelo desenvolvimento territorial torna-se inútil se acompanhada
pelo pressuposto que a única forma de mudar seu posicionamento é
envolvendo-se na dinâmica das grandes multinacionais e dos grandes fluxos
financeiros internacionais” (2004, p. 45).
Arcabouço teórico
Método e técnica de pesquisa
 Método Indutivo de Abordagem – O método indutivo é aquele “cuja
 aproximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez
 mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e
 teorias (conexão ascendente)” (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 106);

 Método de estudo de casos - como método de procedimento.

 Pesquisa Qualitativa - a técnica para coleta de dados será a partir da
 observação direta intensiva através de entrevistas exploratórias e
 aplicação de questionário semi-estruturado.
 Recorre-se à entrevista quando não há fontes mais seguras para as
 informações desejadas ou quando se pretende completar dados extraídos
 de outras fontes (CERVO; BERVIAN, 1973, p. 147).
Contribuições
 Contribuição acadêmica
    - Modelo genérico (pode ser utilizado para analisar diversos
    sistemas produtivos) e específico (atende ao propósito em
    relação a sistemas produtivos incipientes);
    - Material básico de documentação de onde poderão partir
    outros estudos;

 Contribuição para o setor público e empresarial
    - Coletânea de informações mais atual possível;
    - Identificação da situação atual e dos gargalos críticos que
    impactam na competitividade da atividade;
    - Tendências e estratégias organizacionais viáveis para o
    desenvolvimento do sistema produtivo.
Referências bibliográficas
AZEVEDO, Paulo Furquim. Nova Economia Institucional: referencial geral e
aplicações para a agricultura. São Paulo: 2000, p.62.
CAMPEÃO, Patrícia. Sistemas Locais de Produção: um modelo de
desenvolvimento. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). São Carlos:
UFSCAR, 2004.
CASTELL, Manuel. A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia,
Sociedade e Cultura. v.1. 7.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999, p.139.
COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João C (coord). Estudo da Competitividade da
Indústria Brasileira. 3.ed. Campinas: Papirus, 1995, p.7-97.
ESSER, Klaus; HILLEBRAND, Wolfgang; MESSNER, Dirk; MEYER-STAMER,
Jörg. Competitividad Sistémica: Nuevo desafío a las empresas y a la política.
Revista da CEPAL, n.59. Santiago do Chile: 1996, p. 39-52.
FAJNZYLBER, Fernando. Competitividad internacional: evolución y lecciones.
Revista da CEPAL, n.38. Santiago do Chile: 1988, p.22.
FAJNZYLBER, Fernando. Industrialización en América Latina. De la caja negra al
casillero vacío. Revista Nova Sociedade. n.118. Buenos Aires: 1992, p.21-28.
Disponível em: < http://www.nuevasoc.org.ve/upload/articulos/2086_1.pdf>.
Acesso em: 23 mar. 2006.
Referências bibliográficas
FARINA, E.M.M.Q. Competitividade e coordenação de sistemas
agroindustriais: um ensaio conceitual. v.6, n.3. Revista Gestão da Produção.
São Carlos: UFSCAR, 1999, p.147-161.
FARINA, Elizabeth M. M. Q.; ZYLBERSZTAJN, Décio (coord) Competitividade
no Agribusiness Brasileiro - Introdução e Conceitos. v.1. São Paulo: PENSA,
1998, 75p.
JANK, Marcos S; NASSAR, André M. Competitividade e Globalização. In:
ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Marcos F (coord). Economia e Gestão dos
Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000, p. 142.
MEYER-STAMER. Estratégias de Desenvolvimento Local e Regional: Clusters,
Política de Localização e Competitividade Sistêmica. n.28. Policy Paper. São
Paulo: ILDES, 2001, p. 20.
NORTH, D. C. Instituciones, cambio institucional e desempenho econômico.
Parte I: Introducción a las instituciones e al cambio institucional. México: Ed.
Fondo de Cultura Econômica, 1993, pp 13-22.
NORTH, D. C. Custos de Transação, instituições e desenvolvimento
econômico. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1994, p. 10.
PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um
desempenho superior. 27. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1989, p.1-31.
Referências bibliográficas
PORTER, Michael E. A Vantagem Competitiva das Nações. 2. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1993, p.1-32.
SUZIGAN, Wilson; FERNANDES, Suzana C. Competitividade Sistêmica: a
contribuição de Fernando Fajnzylber. Anais do V Congresso Brasileiro de
História Econômica e 6ª Conferência Internacional de História de Empresas.
Minas Gerais: 2003, 24p. Disponível em:
<www.abphe.org.br/congresso2003/textos.html>. Acesso em: 23 mar. 2006.
WILLIAMSON, John. Depois do Consenso de Washington: uma agenda para
reforma econômica na América Latina. Conferência. São Paulo: Semana do
Economista, FAAP, 2003.
WILLIAMSON, O. E. Las instituciones económicas del capitalismo. Ed. Fondo
de Cultura Económica. México, 1989, pp. 13-52.
WILLIAMSON, O. E. Comparative economic organization: the analysis of
discrete structural alternatives. Administrative Science Quarterly, v.36,
p.269-96, Jun. 1991.
ZYLBERSTAJN, D. Estruturas de governança e coordenação do agribusness:
uma aplicação da Nova Economia das Instituições. Tese (Livre- Docência).
São Paulo: FEA-USP, 1995.
ZYLBERSZTAJN, D. Conceitos gerais, evolução e apresentação do sistema
agroindustrial. In: ZYLBERSZTAJN, D; NEVES, M. F. (Orgs.). Economia e
gestão de negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2000. 428p.,

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Análise do ambiente organizacional e institucional no APL da piscicultura

  • 1. ANÁLISE DO AMBIENTE ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL NO DESENVOLVIMENTO DA COMPETITIVIDADE DE SISTEMAS LOCAIS DE PRODUÇÃO: O CASO DA PISCICULTURA EM MS Angelo Mateus Prochmann
  • 2. Problemática  Analisar as contribuições, limitações e contradições do ambiente organizacional e institucional, notadamente de seus agentes, no desenvolvimento da competitividade de sistemas produtivos locais. Recorte teórico escolhido Organizações e Instituições (NEI) Sistemas produtivos locais – fontes locais de competitividade (tangíveis ou intangíveis) Competitividade (variáveis relevantes de desempenho sob a ótica sistêmica) - nível meta
  • 3. Arcabouço teórico  Competitividade – inúmeras definições, tal como “Desenvolvimento Sustentável”, sendo adotado de acordo com o objetivo pretendido;  Muitas vezes o conceito se funde - Micro/Meso/Macro - nem sempre possível classificá-lo pela amplitude que acaba tomando;  Décadas de 80 e 90 - as visões tradicionais sobre a Competitividade (das empresas) foram sendo ampliadas (elementos como a capacidade de competir das nações) e posteriormente serviram de base para a construção teórica do conceito de Competitividade Sistêmica.
  • 4. Arcabouço teórico Competitividade - pode assumir três vertentes básicas conceituais não excludentes e também podendo ser consideradas complementares. 1ª ligada ao ambiente 2ª ligada ao ambiente micro - campo Macroeconômico empresarial (Governos, países e (desempenho das regiões); firmas individuais); Produtividade 3ª combina elementos micro e Desempenho e Lucro macro - Nível intermediário. com bem estar social
  • 5. Arcabouço teórico PORTER - tem sido um dos mais influentes teóricos envolvidos no debate sobre a definição do conceito;  Ele identifica que a competitividade tem sua origem nas inúmeras atividades distintas que uma empresa executa no projeto, na produção, no marketing, na entrega e no suporte de seus produtos. Segundo este autor (PORTER, 1989, p. 5), existem cinco forças que podem ameaçar a lucratividade e conseqüentemente o desempenho da firma. São elas: a) Rivalidade competitiva; b) Força dos clientes; c) Força dos fornecedores; d) Ameaça de produtos substitutos; e) Entrada de novos concorrentes. “A fonte da vantagem competitiva passa a surgir a partir da forma como a empresa se organiza internamente e da sua capacidade de influência na cadeia de valores que ela cria ou participa” (PORTER, 1989, p. 6).
  • 6. Arcabouço teórico PORTER - ainda busca elucidar o conceito de competitividade das nações.  Para ele, a explicação sobre a competitividade de uma nação resulta principalmente da competitividade das indústrias e dos competidores individuais (PORTER, 1993).  Caráter liberal – Organizações (ex. Estado) acaba sendo reduzido ao agente que sustenta a prosperidade econômica, proporcionando um ambiente no qual as empresas podem melhorar ou inovar mais depressa do que as rivais estrangeiras em uma determinada indústria; Eles (os governos nacionais) devem lutar pelos seus verdadeiros determinantes, como incentivo, esforço e competição e não por escolhas tentadoras, mas geralmente contraproducentes, como subsídios, colaboração ampla e proteção “temporária”, frequentemente propostos. O papel adequado do governo é empurrar e desafiar a indústria para que avance, não proporcionar “ajuda” para que a indústria possa evitá-la (PORTER, 1993, p. 32).
  • 7. Arcabouço teórico Já CASTELL descreve que o “conceito de competitividade é permeado por um conjunto de valores maiores do que a simples lucratividade da firma individual e, por isso, torna-se mais importante a análise da competitividade voltada para as organizações econômicas - governos, países e regiões, sendo que os interesses das empresas estão diretamente conectados aos das organizações. (CASTELL, 1999, p. 139).  Segundo ele, citando STEPHEN COHEN (1985) - “a competitividade tem diferentes sentidos para as empresas e para a economia nacional. A competitividade de uma nação é o grau em que ela pode, sob condições de mercado livres e justas, produzir bens e serviços que atendam às exigências dos mercados internacionais e, ao mesmo tempo, aumentem a renda real de seus cidadãos” (CASTELL, 1999, p. 139).  A ênfase dessa ótica:  vai além da simples busca pela lucratividade da empresa;  novos valores e interesses foram sendo acrescentados ao conceito;  estão voltados para a maximização dos resultados, também com o intuito de servir aos interesses da população de seus territórios;  Ainda que o papel das empresas seja principal, as suas performances são dependentes também do ambiente em que estão inseridas.
  • 8. Arcabouço teórico De acordo com FAJNZYLBER, a competição que ocorre no mercado internacional não é somente entre empresas, mas entre sistemas produtivos, esquemas institucionais, organizações sociais, e outros (FAJNZYLBER, 1988, p. 22). Ele define competitividade sob a visão do desempenho, ou seja, obtida a partir da produtividade dos recursos produtivos, e estabelece a definição do conceito a partir de dois parâmetros: Competitividade autêntica; e espúria. Competitividade autêntica - representado pelo aumento da produtividade, via progresso técnico; Competitividade espúria - representado pelos baixos salários, taxas de câmbio, subsídios, entre outros.  FAJNZYLBER foi um dos pesquisadores mais influentes na construção do conceito de competitividade sistêmica, inserindo-o em estudos e pesquisas das mais diversas na CEPAL, que posteriormente foram incorporados nas proposições de políticas públicas desenvolvidas em diversos países e especialmente no Brasil (SUZIGAN; FERNANDES, 2003).
  • 9. Arcabouço teórico Seguindo a corrente cepalina, pesquisadores da Universidade de Duisburg, na Alemanha, definiram Competitividade Sistêmica a partir do desempenho das firmas com as condições do ambiente (físico, econômico e social) no qual estão inseridas, com a distinção em quatro níveis analíticos (ESSER; HILLEBRAND; MESSNER; MEYER-STAMER, 1996, p. 39-52). São eles: Nível meta – os padrões de organização política e econômica orientados para o desenvolvimento (fatores sociais, políticos e culturais existentes que influenciam no desempenho das firmas); Nível macro – os ambientes econômico, político e legal, que exercem uma pressão sobre o desempenho das firmas (podem ser regras e leis gerais que afetam a todos);
  • 10. Arcabouço teórico Nível meso - estruturado onde as empresas e o ambiente organizacional (leia-se Estado) atuam em comum acordo, com o objetivo de gerar vantagens competitivas (política de promoção econômica, de infra-estrutura, de exportações, de educação, de tecnologia, entre outras); Nível micro - comportamento e estratégias competitivas das firmas, que por sua vez se articulam em torno de idéias de política de rede (cooperação formal e informal, alianças, aprendizagem conjunta). A principal afirmação do conceito da competitividade sistêmica é: o desenvolvimento industrial bem-sucedido não se cria apenas com fatores do nível micro de empresas e do nível macro das condições macroeconômicas em geral, mas também com medidas específicas das organizações para fortalecer a competitividade de empresas (nível meso).
  • 11. Arcabouço teórico Nível meta Competitividade Estrutura Padrões de organização Sistêmica competitiva da política, econômica e economia social Nível macro Ambiente econômico, Política fiscal, político e legal estável tributária, cambial, etc. Nível meso Políticas especificas para a criação de vantagem competitiva Nível micro Atividades Cooperação Ênfase ao nível meso da internas das formal e informal, competitividade sob a empresas alianças, etc. ótica sistêmica
  • 12. Arcabouço teórico Segundo COUTINHO e FERRAZ, a competitividade pode ser vista como a produtividade das empresas ligada à capacidade dos governos, ao comportamento da sociedade e aos recursos naturais e constituídos, e aferida por indicadores nacionais e internacionais, permitindo conquistar e assegurar fatias de mercado (COUTINHO; FERRAZ, 1995, p.10).  Para eles, parece adequada a noção de competitividade sistêmica como “modo de expressar que o desempenho empresarial depende e é também resultado de fatores situados fora do âmbito das empresas e da estrutura industrial da qual fazem parte, como a ordenação macroeconômica, as infra- estruturas, o sistema político-institucional e as características sócio- econômicas dos mercados nacionais. “Todos estes são específicos a cada contexto nacional e devem ser explicitamente consideradas nas ações públicas ou privadas de indução de competitividade” (COUTINHO; FERRAZ, 1995, p. 17).
  • 13. Arcabouço teórico Paulo Furquim AZEVEDO afirma que competitividade pode ser entendida como a capacidade de uma empresa crescer e sobreviver de modo sustentável, sendo, portanto, característica de um agente (a empresa) (AZEVEDO, 2000, p. 62). Já FARINA e ZYLBERSZTAJN afirmam que o conceito de “competitividade não tem uma definição precisa. Pelo contrário, compreende tantas facetas de um mesmo problema que dificilmente se pode estabelecer uma definição ao mesmo tempo abrangente e útil”.  Segundo eles, “do ponto de vista das teorias de concorrência, a competitividade pode ser definida como a capacidade de sobreviver e, de preferência, crescer em mercados correntes ou novos mercados. Decorre dessa definição que a competitividade é uma medida de desempenho das firmas individuais. No entanto, esse desempenho depende de relações sistêmicas, já que as estratégias empresariais podem ser obstadas por gargalos de coordenação vertical ou de logística” (FARINA; ZYLBERSZTAJN, 1998, p. 10).
  • 14. Arcabouço teórico FARINA e ZYLBERSZTAJN (1998, p. 10-11) relacionam ainda alguns importantes indicadores para analisar a competitividade das empresas, que são: • Participação no mercado - importante indicador de resultados; • Custos e Produtividade - importante indicador de eficiência; • Inovação em Produtos e Processos - podem ser determinantes da preservação e melhoria da participação no mercado. Passado Competitividade Futuro A participação no Enquanto as estratégias em mercado, os custos e a torno da inovação em produtividade refletem produtos e processos basicamente a implicam na definição da competitividade passada competitividade futura.
  • 15. Determinantes do Arcabouço teórico desempenho das firmas e dos mercados Fonte: FARINA; ZYLBERSZTAJN,1998, p. 19
  • 16. Arcabouço teórico Segundo JANK e NASSAR (2000, p. 142), a competitividade pode ser descrita sobre três grandes blocos: Capacidade produtiva/tecnológica – relacionada a vantagens de custos que são reflexos da produtividade dos fatores de produção e/ou de aspectos de logística; Capacidade de coordenação – capacidade de receber, processar, difundir e utilizar informações de modo a definir e viabilizar estratégias competitivas (inovação de produto e processo, diferenciação e segmentação), efetuar controles e reagir a mudanças no meio ambiente. Capacidade de inovação – relacionada aos investimentos públicos ou privados em ciência e tecnologia, bem como em formação de capital humano;
  • 17. Arcabouço teórico Segundo ZYLBERSZTAJN (2000) - A estrutura de contratos, que permeia as relações entre os agentes, e a figura de um (ou vários) agente coordenador, são aspectos das inter-relações setoriais. Como conseqüência, destaca-se a importância da estabilidade institucional, que garante o cumprimento dos contratos e da legalidade das relações, ao desempenho do sistema. AZEVEDO apresenta a Nova Economia Institucional dividida em dois níveis analíticos. O ambiente institucional contemplando as macroinstituições, que são aquelas que estabelecem as bases para as interações entre os seres humanos (ex. regras, leis e governo); e as estruturas de governança (ex. contratos), que contemplam as microinstituições, aquelas que regulam uma transação específica (AZEVEDO, 2000, p.35). NORTH (1994) - se ocupa em analisar o Ambiente Institucional (macro) - “regras do jogo” Determinantes NEI para a WILLIAMSON (1989) - se ocupa em analisar competitividade os Custos de Transação (micro) – do sistema “contratos”
  • 18. Arcabouço teórico FARINA e ZYLBERSTAJN (1998, p. 18) - As estratégias e a competitividade dependem, em primeiro lugar, do ambiente institucional - sistemas legais de solução de disputas, as políticas macroeconômicas (monetária, fiscal e cambial), as políticas tarifárias, comercial e as políticas adotadas pelo governo, assim como por governos de outros países (parceiros comerciais e concorrentes).  O ambiente organizacional (organizações que dão apoio aos negócios privados) e o ambiente tecnológico completam as variáveis determinantes da competitividade individual e sistêmica. NORTH afirma que “o desempenho econômico é função das instituições e de sua evolução. São elas, juntamente com a tecnologia, que determinam os custos de transação e produção. “As instituições são as regras do jogo, limitam as ações do homem a fim de disciplinar as interações humanas. Em compensação, estruturam incentivos, de natureza política, social e econômica” (NORTH, 1994, p. 9).
  • 19. Arcabouço teórico Já as Organizações, ou seja, os agentes econômicos e políticos, que derivam de determinada matriz institucional, tendem a ter interesse em perpetuar a estrutura vigente. “A trajetória das mudanças depende, portanto, do interesse das organizações, dos agentes envolvidos. Essa trajetória pode enfraquecer organizações antigas e possibilitar o surgimento de novas com interesses distintos”; “Os atores cruciais em tais casos serão os empresários políticos, cuja liberdade aumenta nessa situação e que, dada sua percepção dos problemas, têm a possibilidade de induzir o crescimento e o fortalecimento de novas e antigas organizações e de grupos de interesses os mais diversos” (NORTH, 1994, p. 15). A NEI provê um quadro analítico adequado para a compreensão dos fatores organizacional e institucional, como elementos chave da competitividade (Organizações - elemento coordenador de disputas, organizador e regulador de instituições, do aparato institucional e dos agentes).
  • 20. Arcabouço teórico Sistema local de produção - o papel desempenhado pelos agentes econômicos em determinado território é considerado elemento decisivo para a funcionalidade das intervenções realizadas pelas instituições no mercado onde está situada a atividade produtiva; Ao analisar um sistema local de produção - O território passa a ter influência no desenvolvimento dos fatores que interferem no sistema (não se deve ignorar o ambiente local); - Há especificidade existente nos locais onde os agentes atuam; CAMPEÃO afirma que independente da tipologia adotada, a problemática dos sistemas locais de produção baseia-se na transformação de hierarquias espaciais a partir de mecanismos do tipo territoriais que nascem de forma autônoma. “A busca pelo desenvolvimento territorial torna-se inútil se acompanhada pelo pressuposto que a única forma de mudar seu posicionamento é envolvendo-se na dinâmica das grandes multinacionais e dos grandes fluxos financeiros internacionais” (2004, p. 45).
  • 22. Método e técnica de pesquisa Método Indutivo de Abordagem – O método indutivo é aquele “cuja aproximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão ascendente)” (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 106); Método de estudo de casos - como método de procedimento. Pesquisa Qualitativa - a técnica para coleta de dados será a partir da observação direta intensiva através de entrevistas exploratórias e aplicação de questionário semi-estruturado. Recorre-se à entrevista quando não há fontes mais seguras para as informações desejadas ou quando se pretende completar dados extraídos de outras fontes (CERVO; BERVIAN, 1973, p. 147).
  • 23. Contribuições Contribuição acadêmica - Modelo genérico (pode ser utilizado para analisar diversos sistemas produtivos) e específico (atende ao propósito em relação a sistemas produtivos incipientes); - Material básico de documentação de onde poderão partir outros estudos; Contribuição para o setor público e empresarial - Coletânea de informações mais atual possível; - Identificação da situação atual e dos gargalos críticos que impactam na competitividade da atividade; - Tendências e estratégias organizacionais viáveis para o desenvolvimento do sistema produtivo.
  • 24. Referências bibliográficas AZEVEDO, Paulo Furquim. Nova Economia Institucional: referencial geral e aplicações para a agricultura. São Paulo: 2000, p.62. CAMPEÃO, Patrícia. Sistemas Locais de Produção: um modelo de desenvolvimento. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). São Carlos: UFSCAR, 2004. CASTELL, Manuel. A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. v.1. 7.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999, p.139. COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João C (coord). Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. 3.ed. Campinas: Papirus, 1995, p.7-97. ESSER, Klaus; HILLEBRAND, Wolfgang; MESSNER, Dirk; MEYER-STAMER, Jörg. Competitividad Sistémica: Nuevo desafío a las empresas y a la política. Revista da CEPAL, n.59. Santiago do Chile: 1996, p. 39-52. FAJNZYLBER, Fernando. Competitividad internacional: evolución y lecciones. Revista da CEPAL, n.38. Santiago do Chile: 1988, p.22. FAJNZYLBER, Fernando. Industrialización en América Latina. De la caja negra al casillero vacío. Revista Nova Sociedade. n.118. Buenos Aires: 1992, p.21-28. Disponível em: < http://www.nuevasoc.org.ve/upload/articulos/2086_1.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2006.
  • 25. Referências bibliográficas FARINA, E.M.M.Q. Competitividade e coordenação de sistemas agroindustriais: um ensaio conceitual. v.6, n.3. Revista Gestão da Produção. São Carlos: UFSCAR, 1999, p.147-161. FARINA, Elizabeth M. M. Q.; ZYLBERSZTAJN, Décio (coord) Competitividade no Agribusiness Brasileiro - Introdução e Conceitos. v.1. São Paulo: PENSA, 1998, 75p. JANK, Marcos S; NASSAR, André M. Competitividade e Globalização. In: ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Marcos F (coord). Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000, p. 142. MEYER-STAMER. Estratégias de Desenvolvimento Local e Regional: Clusters, Política de Localização e Competitividade Sistêmica. n.28. Policy Paper. São Paulo: ILDES, 2001, p. 20. NORTH, D. C. Instituciones, cambio institucional e desempenho econômico. Parte I: Introducción a las instituciones e al cambio institucional. México: Ed. Fondo de Cultura Econômica, 1993, pp 13-22. NORTH, D. C. Custos de Transação, instituições e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1994, p. 10. PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 27. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1989, p.1-31.
  • 26. Referências bibliográficas PORTER, Michael E. A Vantagem Competitiva das Nações. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993, p.1-32. SUZIGAN, Wilson; FERNANDES, Suzana C. Competitividade Sistêmica: a contribuição de Fernando Fajnzylber. Anais do V Congresso Brasileiro de História Econômica e 6ª Conferência Internacional de História de Empresas. Minas Gerais: 2003, 24p. Disponível em: <www.abphe.org.br/congresso2003/textos.html>. Acesso em: 23 mar. 2006. WILLIAMSON, John. Depois do Consenso de Washington: uma agenda para reforma econômica na América Latina. Conferência. São Paulo: Semana do Economista, FAAP, 2003. WILLIAMSON, O. E. Las instituciones económicas del capitalismo. Ed. Fondo de Cultura Económica. México, 1989, pp. 13-52. WILLIAMSON, O. E. Comparative economic organization: the analysis of discrete structural alternatives. Administrative Science Quarterly, v.36, p.269-96, Jun. 1991. ZYLBERSTAJN, D. Estruturas de governança e coordenação do agribusness: uma aplicação da Nova Economia das Instituições. Tese (Livre- Docência). São Paulo: FEA-USP, 1995. ZYLBERSZTAJN, D. Conceitos gerais, evolução e apresentação do sistema agroindustrial. In: ZYLBERSZTAJN, D; NEVES, M. F. (Orgs.). Economia e gestão de negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2000. 428p.,