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Sociedade, cultura e cotidiano no
brasil imperial
Cronologia
▪ 1807 A família real parte
Em outubro de 1807, negociações entre Portugal e Inglaterra acertaram a transferência da família real com escolta do governo inglês.
A família real partiu de Lisboa, acompanhada de aproximadamente 10 mil pessoas da corte, no dia 29 de novembro com destino ao
Brasil.
• 1808 A abertura dos portos
Alguns dias depois de chegar ao Brasil, D.João assinou o decreto que abriu os portos brasileiros ao comércio com as nações amigas,
acabando com o exclusivo comercial metropolitano.
▪ 1815 Reino Unido
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, deixando de ser uma colônia.
▪ 1816
Chegada da Missão Artística Francesa: Chega a Missão Artística Francesa trazendo vários artistas, entre eles Jean-Baptiste Debret.
• 1817 Revolução Pernambucana
Padres, artesões, militares, juízes, proprietários de terra e outros setores sociais tomaram o governo de Recife e proclamaram a
república.
• 1820 A revolução liberal
Começou na cidade do Porto e foi se espalhando, o motivo disso era que os rebeldes exigiam
a volta de D. João VI e uma constituição liberal para o país.
• 1822 Dia do Fico
Foi o dia em que Dom Pedro resolver deixou de lado as pressões do povo português e
permaneceu no Brasil.
• 1822 Declaração da Independência
Apesar do Brasil não ter ficado independente naquele dia, D. Pedro rompeu com as cortes e
proclamou a independência do Brasil: “Independência ou Morte”.
Introdução
Às vésperas da chegada da corte ao Rio de Janeiro, o Brasil era um
amontoado de Regiões mais ou menos autônomas, sem comercio ou
qualquer forma de relacionamento. Cada capitania tinha seu governante,
sua pequena milícia e seu pequeno tesouro; a comunicação entre elas era
precária, sendo que geralmente uma ignorava a existência da outra.
Nessa época o Brasil era povoado por cerca de 3 milhões de habitantes
(menos de 2% da população atual), sendo que a cada três brasileiros, um
era escravo. A população indígena era estimada em 800 000 pessoas. A
mancha de povoamento ainda se concentrava no litoral, com algumas
cidades no interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e ao
longo do rio amazonas.
Minas gerais era a província mais populosa, com pouco mais de 600 000
habitantes. Em seguida, vinha o Rio de Janeiro com meio milhão. Bahia e
Pernambuco ocupavam, respectivamente, o terceiro e quarto lugar.
Cerimônia do Beija-mão
Mudanças Culturais após a chagada da
Corte Portuguesa
Banco do Brasil
O Banco do Brasil foi o Primeiro banco a funcionar no país. A instituição
financeira foi criada em 12 de outubro de 1808, através de um alvará
do príncipe regente D. João de Bragança. Inicialmente foi aberto ao
público o capital de 1,2 mil ações de um conto de Réis cada,
destinado a grandes negociantes ou pessoas abastadas.
Imprensa Régia
Imprensa Régia foi a primeira editora brasileira, fundada em 1808 na cidade
do Rio de Janeiro. A Impressão Régia brasileira foi uma filial da editora (de mesmo
nome) existente em Lisboa, capital de Portugal. A iniciativa foi em função da
chegada da família real portuguesa em terras brasileiras .
A primeira sede da Impressão Régia localizou-se no pavimento térreo da casa
do Conde da Barca, na rua do Passeio 44, transferindo-se a seguir para rua dos
Barbonos (Evaristo da Veiga).
Biblioteca Nacional
A Biblioteca Nacional, também chamada de Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome
oficial institucional é Fundação Biblioteca Nacional, é a depositária do patrimônio
bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela UNESCO como a sétima maior
biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da América Latina. Entre
suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar, atualizar e divulgar uma
coleção com mais de oito milhões de peças, que teve início com a chegada da Real
Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações,
aquisições e com o depósito legal. Entre os objetos que deveriam acompanhar a família
real em sua viagem para o brasil estavam os caixotes de livros e documentos da Real
Biblioteca da Ajuda, de Lisboa, com um acervo de cerca de 60 mil peças. Na pressa, os
caixotes ficaram abandonados no porto e só em 1810 começaram a ser transferidas
para o Brasil. Com o acervo novamente reunido, D. João fundou a Real Biblioteca
Nacional. Até 1814, apenas os estudiosos podiam consultar a biblioteca e, mesmo assim,
mediante autorização régia. Depois dessa data, o acesso foi liberado ao público
Real Academia Militar
A Real Academia Militar foi uma instituição militar de ensino
superior portuguesa.
Sucedeu à Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho,
em Lisboa (1790), e à Real Academia de Artilharia, Fortificação e
Desenho, nas dependências da Casa do Trem de Artilharia
(atual Museu Histórico Nacional), no Rio de Janeiro (1792). Dela se
originou a atual Academia Militar das Agulhas Negras.
Jardim Botânico
O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico
do Rio de Janeiro, tradicional e
popularmente referido apenas
como Jardim Botânico do Rio de Janeiro,
é um instituto de pesquisas e jardim
botânico localizado no bairro do Jardim
Botânico, na zona sul do
município do Rio de Janeiro, no Brasil.
Uma das mais belas e bem preservadas
áreas verdes da cidade, é um exemplo
da diversidade da flora brasileira e
estrangeira. Nele podem ser observadas
cerca de 6 500 espécies (algumas
ameaçadas de extinção), distribuídas
por uma área de 54 hectares, ao ar livre
e em estufas.
Museu Nacional
O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é
voltado à difusão científica e cultural atuando na interface memória e
produção científica. É um dos mais importantes museus brasileiros, sendo a
primeira instituição científica do país e o maior museu de história
natural e antropológica da América Latina.
Criado por Dom João VI, em 6 de junho de 1818 e sediado inicialmente
no Campo de Santana, serviu para atender aos interesses de promoção do
progresso cultural e econômico no país. Originalmente denominado de Museu
Real, foi incorporado à universidade em 1946. Está localizado no interior
do Parque da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
O palácio foi residência da família real portuguesa de 1808 a 1821, pertenceu
à família imperial brasileira de 1822 a 1889, abrigou a primeira Assembleia
Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e é sede do Museu Nacional desde
1892. Ser a residência da família imperial brasileira até 1889 deu ao museu um
caráter ímpar frente às outras instituições do gênero
Missão artística Francesa
A Missão Artística Francesa foi um grupo de
artistas e artífices franceses que,
deslocando-se para o Brasil no início
do século XIX, revolucionou o panorama
das Belas-Artes no país introduzindo o
sistema de ensino superior acadêmico e
fortalecendo o Neoclassicismo que ali
estava iniciando seu aparecimento. O
grupo era liderado por Joachim Lebreton e
foi amparado pelo governo de Dom João
VI, mas seu trabalho tardou a frutificar,
encontrando a resistência da tradição
barroca firmemente enraizada e tendo de
enfrentar a escassez de recursos financeiros
e uma série de intrigas políticas que
dissolveram boa parte do primeiro
entusiasmo oficial pelo projeto
Romantismo no Brasil: Características e autores
Marco inicial
Publicação de
"Suspiros Poéticos e
Saudades",
de Gonçalves de
Magalhães, em 1836.
Marco final
Publicação
de "Memórias
Póstumas de Brás
Cubas", de Machado
de Assis, em 1881,
que inaugura
o realismo.
Contexto cultural
Recém independente, o país procura afirmar sua identidade,
tentando desenvolver uma cultura própria, baseada em suas raízes
indígenas ou sertanejas. No entanto, isso se faz a partir da
reprodução dos modelos do romantismo europeu, o que reflete o
caráter intrinsecamente contraditório do romantismo brasileiro.
Características de estilo
De maneira geral, predominam as mesmas características do
romantismo europeu. Contudo, vale mencionar a busca de
autores como Gonçalves Dias e José de Alencar de "abrasileirar" a
língua portuguesa. Também merecem destaque o Indianismo (que
ganhou forma através da prosa romântica e da poesia do
Romantismo) e o regionalismo, expressões tipicamente brasileiras
do nacionalismo romântico. Com o Romantismo tem início da
prosa de ficção brasileira.
O Realismo no Brasil teve seu início,
oficialmente, em 1881, com a publicação
de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de
seu mais célebre autor, Machado de Assis.
Esta escola só entra em declínio com o
surgimento do Parnasianismo, por volta
de 1890.
Com a introdução do estilo realista, assim
como do naturalista, o romance, no Brasil,
ganhou um novo alcance, a observação.
Começou-se a escrever buscando a
verdade, e não mais para ocupar os ócios
dos leitores.1
Machado de Assis, considerado o maior
expoente da literatura brasileira e do
Realismo no Brasil, desenvolve em sua
ficção uma análise psicológica e universal
e sela, portanto, a independência literária
do país.
Realismo no Brasil
Correio Braziliense ou Armazém
Literário foi um mensário
publicado por Hipólito José da
Costa Pereira Furtado de
Mendonça (à época, grafado
‘Hippólyto¥) em Londres, é
considerado o primeiro
jornal brasileiro e circulou de 1° de
junho de 1808 a 1 de dezembro
de 1822, contando 175 números,
agrupados em 29 volumes,
editados durante 14 anos e 7
meses, ininterruptamente, com
marcante pontualidade.
Correio Braziliense
A Gazeta do Rio de Janeiro,
fundada em 10 de
setembro de 1808, foi o
primeiro jornal impresso no Brasil,
nas máquinas da Imprensa
Régia, no Rio de Janeiro. Seu
lançamento marca o início
da imprensa no país.
Gazeta do Rio de Janeiro
Apesar do clima tropical, os
brasileiros adotaram
vestimentas à moda inglesa
(masculina) e francesa
(feminina). As cores vivas, tão
comuns aos costumes
coloniais, também tendiam a
ser substituídas pelo sóbrio
preto.
1850-1900 - Choro Animado – Desponta no Rio de Janeiro
uma geração de compositores populares da classe
média. Eles compõem para o teatro de revista, sob a
influência dos gêneros europeus de dança de salão
(como a polca, a mazurca e a valsa), da modinha e do
lundu. Trabalham com o choro – termo que ainda não
define um gênero de música, e sim grupos instrumentais
populares que tocam à base de muita improvisação e
virtuosismo. Em 1899, Chiquinha Gonzaga compõe Abre
Alas, a primeira marcha carnavalesca. Com suas 77
peças teatrais e mais de 2 mil partituras, ela exerce
influência significativa na consolidação da música
popular brasileira. Outros compositores importantes são
Ernesto Nazaré este também muito influenciado pela
música erudita européia) e Patápio Silva.
Cultura Musical
AS MODINAS E LUNDU 1750 – 1850
O predomínio dos elementos
portugueses, africanos e indígenas
fizeram surgir o lundu e as modinhas
ambas formas estão relacionadas ao
ambiente urbano , na época, são são
executadas nas serenatas e em casas
de classe media
Os músicos eram quase sempre
poetas , entre eles os mais famosos
estão Domingos Caldas Barbosa ,
Xisto Bahia e Castro Alves
A desordem na corte, enfatizando os
capoeiras, amedrontaram a
população carioca durante décadas
e os jogos de azar, realizado nos
chamados public houses, lugar da
prostituição, da vadiagem, da
desordem, combatida de forma tenaz
pelas autoridades policias da capital
do império.
Com o desenvolvimento da
urbanização a desordem na Corte
Aumento do subemprego e da
malandragem; Identificação
preconceituosa: pobreza e a
população negra e mestiça;
Capoeiras: vandalismo e
criminalidade.
A desordem na corte
O desenvolvimento da urbanização no Brasil
imperial
• Rio de Janeiro: principal centro urbano do país,
capital do império, centro cultural, investimentos em
transportes, iluminação e embelezamento.
• Outros importantes centros: Salvador, Recife,
Belém e São Paulo.
• Itensificação da vida social.
• Sofisticação restrita aos ricos.
• Permanência de problemas antigos (ruas estreitas
e sujas, falta de higienização, má distribuição e
organização.)
• Péssimas condições de vida e trabalho para a
maioria da população
Economia imperial 1808
A economia do Brasil foi voltada a cafeeira ao final do século 18 ocorre o
crescimento da produção, a produção em escala comercial do café fruto do
aumento da demanda na Europa e nos estados unidos da América o rio de
janeiro tem o estabelecimento de grandes plantações grande lavouras de café
devido a condições geológicas e climáticas extremamente favoráveis, temos,
portanto o estabelecimento de duas importantes áreas de cultivo de café no
Brasil, o vale do Paraíba região fronteiriça do rio de janeiro e são Paulo e o oeste
paulista.
O vale do Paraíba predominou na produção cafeeira até meados do século 19
onde tinha o plantation cafeeira, ou seja, latifúndio, monocultura e trabalho
escravo com produção voltada à exportação onde havia técnicas de produção
rudimentares e foi la que surgiu o chamado barões do café que eram grandes
cafeicultores.
No Oeste Paulista por sua vez aconteceu a modernização da
produção e uma diversificação econômica onde os
cafeicultores do oeste paulista tinham outros empreendimentos
também, no oeste foi empregada técnicas sofisticadas de
cultivo e a utilização de mão de obra livre de imigrantes além
de escravos negros, sendo uma maior produtividade e melhor
qualidade do produto o escoamento da produção era feito
através das ferrovias temos, portanto a construção ligando os
cafezais do oeste paulista ao porto de santos, o principal porto
de exportação do café ao longo do século 19 e das primeiras
décadas do século 20.
Depois da chegada da família real duas medidas de Dom João deram
rápido impulso à economia brasileira: a abertura dos portos e a permissão de
montar indústrias que haviam sido proibidas por Portugal anteriormente.
Abriram-se fábricas, manufaturas de tecidos começaram a surgir, mas não
progrediram por causa da concorrência dos tecidos ingleses.
Bom resultado teve, porém, a produção de ferro com a criação da Usina
de Ipanema nas províncias de São Paulo e Minas Gerais.
Outras medidas de Dom João estimularam as atividades econômicas do
Brasil como:
 Construção de estradas;
 Os portos foram melhorados. Foram introduzidos no país novas espécies
vegetais, como o chá;
 Promoveu a vinda de colonos europeus.
A produção agrícola voltou a crescer. O açúcar e do algodão, passaram
a ser primeiro e segundo lugar nas exportações, no início do século XIX. Neste
período surgiu o café, novo produto, que logo passou do terceiro lugar para o
primeiro lugar nas exportações brasileira.
Informação Extra
http://educarparacrescer.abril.com.br/1808/
http://www.soliteratura.com.br/linha_tempo/
Livro 1808
Laurentino Gomes
Alunos:
Isabela Matos, Angelo Otto, Gabriella Ferreira, Amir Fischer, Débora Kind,
Karolayne Miranda
Profº Wladimir Colman de Azevedo
Ceaf – Centro de Educação Anália Franco
2ºano E.M.

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Sociedade e Cultura no Brasil imperial

  • 1. Sociedade, cultura e cotidiano no brasil imperial
  • 2.
  • 3. Cronologia ▪ 1807 A família real parte Em outubro de 1807, negociações entre Portugal e Inglaterra acertaram a transferência da família real com escolta do governo inglês. A família real partiu de Lisboa, acompanhada de aproximadamente 10 mil pessoas da corte, no dia 29 de novembro com destino ao Brasil. • 1808 A abertura dos portos Alguns dias depois de chegar ao Brasil, D.João assinou o decreto que abriu os portos brasileiros ao comércio com as nações amigas, acabando com o exclusivo comercial metropolitano. ▪ 1815 Reino Unido Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, deixando de ser uma colônia. ▪ 1816 Chegada da Missão Artística Francesa: Chega a Missão Artística Francesa trazendo vários artistas, entre eles Jean-Baptiste Debret. • 1817 Revolução Pernambucana Padres, artesões, militares, juízes, proprietários de terra e outros setores sociais tomaram o governo de Recife e proclamaram a república.
  • 4. • 1820 A revolução liberal Começou na cidade do Porto e foi se espalhando, o motivo disso era que os rebeldes exigiam a volta de D. João VI e uma constituição liberal para o país. • 1822 Dia do Fico Foi o dia em que Dom Pedro resolver deixou de lado as pressões do povo português e permaneceu no Brasil. • 1822 Declaração da Independência Apesar do Brasil não ter ficado independente naquele dia, D. Pedro rompeu com as cortes e proclamou a independência do Brasil: “Independência ou Morte”.
  • 6.
  • 7. Às vésperas da chegada da corte ao Rio de Janeiro, o Brasil era um amontoado de Regiões mais ou menos autônomas, sem comercio ou qualquer forma de relacionamento. Cada capitania tinha seu governante, sua pequena milícia e seu pequeno tesouro; a comunicação entre elas era precária, sendo que geralmente uma ignorava a existência da outra. Nessa época o Brasil era povoado por cerca de 3 milhões de habitantes (menos de 2% da população atual), sendo que a cada três brasileiros, um era escravo. A população indígena era estimada em 800 000 pessoas. A mancha de povoamento ainda se concentrava no litoral, com algumas cidades no interior de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e ao longo do rio amazonas. Minas gerais era a província mais populosa, com pouco mais de 600 000 habitantes. Em seguida, vinha o Rio de Janeiro com meio milhão. Bahia e Pernambuco ocupavam, respectivamente, o terceiro e quarto lugar.
  • 9. Mudanças Culturais após a chagada da Corte Portuguesa
  • 10. Banco do Brasil O Banco do Brasil foi o Primeiro banco a funcionar no país. A instituição financeira foi criada em 12 de outubro de 1808, através de um alvará do príncipe regente D. João de Bragança. Inicialmente foi aberto ao público o capital de 1,2 mil ações de um conto de Réis cada, destinado a grandes negociantes ou pessoas abastadas.
  • 11. Imprensa Régia Imprensa Régia foi a primeira editora brasileira, fundada em 1808 na cidade do Rio de Janeiro. A Impressão Régia brasileira foi uma filial da editora (de mesmo nome) existente em Lisboa, capital de Portugal. A iniciativa foi em função da chegada da família real portuguesa em terras brasileiras . A primeira sede da Impressão Régia localizou-se no pavimento térreo da casa do Conde da Barca, na rua do Passeio 44, transferindo-se a seguir para rua dos Barbonos (Evaristo da Veiga).
  • 12. Biblioteca Nacional A Biblioteca Nacional, também chamada de Biblioteca Nacional do Brasil, cujo nome oficial institucional é Fundação Biblioteca Nacional, é a depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela UNESCO como a sétima maior biblioteca nacional do mundo e, também, é a maior biblioteca da América Latina. Entre suas várias responsabilidades incluem-se a de preservar, atualizar e divulgar uma coleção com mais de oito milhões de peças, que teve início com a chegada da Real Biblioteca de Portugal ao Brasil e cresce constantemente, a partir de doações, aquisições e com o depósito legal. Entre os objetos que deveriam acompanhar a família real em sua viagem para o brasil estavam os caixotes de livros e documentos da Real Biblioteca da Ajuda, de Lisboa, com um acervo de cerca de 60 mil peças. Na pressa, os caixotes ficaram abandonados no porto e só em 1810 começaram a ser transferidas para o Brasil. Com o acervo novamente reunido, D. João fundou a Real Biblioteca Nacional. Até 1814, apenas os estudiosos podiam consultar a biblioteca e, mesmo assim, mediante autorização régia. Depois dessa data, o acesso foi liberado ao público
  • 13.
  • 14. Real Academia Militar A Real Academia Militar foi uma instituição militar de ensino superior portuguesa. Sucedeu à Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, em Lisboa (1790), e à Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, nas dependências da Casa do Trem de Artilharia (atual Museu Histórico Nacional), no Rio de Janeiro (1792). Dela se originou a atual Academia Militar das Agulhas Negras.
  • 15. Jardim Botânico O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tradicional e popularmente referido apenas como Jardim Botânico do Rio de Janeiro, é um instituto de pesquisas e jardim botânico localizado no bairro do Jardim Botânico, na zona sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade, é um exemplo da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Nele podem ser observadas cerca de 6 500 espécies (algumas ameaçadas de extinção), distribuídas por uma área de 54 hectares, ao ar livre e em estufas.
  • 16.
  • 17. Museu Nacional O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é voltado à difusão científica e cultural atuando na interface memória e produção científica. É um dos mais importantes museus brasileiros, sendo a primeira instituição científica do país e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Criado por Dom João VI, em 6 de junho de 1818 e sediado inicialmente no Campo de Santana, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país. Originalmente denominado de Museu Real, foi incorporado à universidade em 1946. Está localizado no interior do Parque da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O palácio foi residência da família real portuguesa de 1808 a 1821, pertenceu à família imperial brasileira de 1822 a 1889, abrigou a primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e é sede do Museu Nacional desde 1892. Ser a residência da família imperial brasileira até 1889 deu ao museu um caráter ímpar frente às outras instituições do gênero
  • 18.
  • 19. Missão artística Francesa A Missão Artística Francesa foi um grupo de artistas e artífices franceses que, deslocando-se para o Brasil no início do século XIX, revolucionou o panorama das Belas-Artes no país introduzindo o sistema de ensino superior acadêmico e fortalecendo o Neoclassicismo que ali estava iniciando seu aparecimento. O grupo era liderado por Joachim Lebreton e foi amparado pelo governo de Dom João VI, mas seu trabalho tardou a frutificar, encontrando a resistência da tradição barroca firmemente enraizada e tendo de enfrentar a escassez de recursos financeiros e uma série de intrigas políticas que dissolveram boa parte do primeiro entusiasmo oficial pelo projeto
  • 20. Romantismo no Brasil: Características e autores Marco inicial Publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades", de Gonçalves de Magalhães, em 1836. Marco final Publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, em 1881, que inaugura o realismo. Contexto cultural Recém independente, o país procura afirmar sua identidade, tentando desenvolver uma cultura própria, baseada em suas raízes indígenas ou sertanejas. No entanto, isso se faz a partir da reprodução dos modelos do romantismo europeu, o que reflete o caráter intrinsecamente contraditório do romantismo brasileiro. Características de estilo De maneira geral, predominam as mesmas características do romantismo europeu. Contudo, vale mencionar a busca de autores como Gonçalves Dias e José de Alencar de "abrasileirar" a língua portuguesa. Também merecem destaque o Indianismo (que ganhou forma através da prosa romântica e da poesia do Romantismo) e o regionalismo, expressões tipicamente brasileiras do nacionalismo romântico. Com o Romantismo tem início da prosa de ficção brasileira.
  • 21.
  • 22. O Realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis. Esta escola só entra em declínio com o surgimento do Parnasianismo, por volta de 1890. Com a introdução do estilo realista, assim como do naturalista, o romance, no Brasil, ganhou um novo alcance, a observação. Começou-se a escrever buscando a verdade, e não mais para ocupar os ócios dos leitores.1 Machado de Assis, considerado o maior expoente da literatura brasileira e do Realismo no Brasil, desenvolve em sua ficção uma análise psicológica e universal e sela, portanto, a independência literária do país. Realismo no Brasil
  • 23. Correio Braziliense ou Armazém Literário foi um mensário publicado por Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (à época, grafado ‘Hippólyto¥) em Londres, é considerado o primeiro jornal brasileiro e circulou de 1° de junho de 1808 a 1 de dezembro de 1822, contando 175 números, agrupados em 29 volumes, editados durante 14 anos e 7 meses, ininterruptamente, com marcante pontualidade. Correio Braziliense
  • 24. A Gazeta do Rio de Janeiro, fundada em 10 de setembro de 1808, foi o primeiro jornal impresso no Brasil, nas máquinas da Imprensa Régia, no Rio de Janeiro. Seu lançamento marca o início da imprensa no país. Gazeta do Rio de Janeiro
  • 25. Apesar do clima tropical, os brasileiros adotaram vestimentas à moda inglesa (masculina) e francesa (feminina). As cores vivas, tão comuns aos costumes coloniais, também tendiam a ser substituídas pelo sóbrio preto.
  • 26. 1850-1900 - Choro Animado – Desponta no Rio de Janeiro uma geração de compositores populares da classe média. Eles compõem para o teatro de revista, sob a influência dos gêneros europeus de dança de salão (como a polca, a mazurca e a valsa), da modinha e do lundu. Trabalham com o choro – termo que ainda não define um gênero de música, e sim grupos instrumentais populares que tocam à base de muita improvisação e virtuosismo. Em 1899, Chiquinha Gonzaga compõe Abre Alas, a primeira marcha carnavalesca. Com suas 77 peças teatrais e mais de 2 mil partituras, ela exerce influência significativa na consolidação da música popular brasileira. Outros compositores importantes são Ernesto Nazaré este também muito influenciado pela música erudita européia) e Patápio Silva. Cultura Musical
  • 27. AS MODINAS E LUNDU 1750 – 1850 O predomínio dos elementos portugueses, africanos e indígenas fizeram surgir o lundu e as modinhas ambas formas estão relacionadas ao ambiente urbano , na época, são são executadas nas serenatas e em casas de classe media Os músicos eram quase sempre poetas , entre eles os mais famosos estão Domingos Caldas Barbosa , Xisto Bahia e Castro Alves
  • 28. A desordem na corte, enfatizando os capoeiras, amedrontaram a população carioca durante décadas e os jogos de azar, realizado nos chamados public houses, lugar da prostituição, da vadiagem, da desordem, combatida de forma tenaz pelas autoridades policias da capital do império. Com o desenvolvimento da urbanização a desordem na Corte Aumento do subemprego e da malandragem; Identificação preconceituosa: pobreza e a população negra e mestiça; Capoeiras: vandalismo e criminalidade. A desordem na corte
  • 29. O desenvolvimento da urbanização no Brasil imperial • Rio de Janeiro: principal centro urbano do país, capital do império, centro cultural, investimentos em transportes, iluminação e embelezamento. • Outros importantes centros: Salvador, Recife, Belém e São Paulo. • Itensificação da vida social. • Sofisticação restrita aos ricos. • Permanência de problemas antigos (ruas estreitas e sujas, falta de higienização, má distribuição e organização.) • Péssimas condições de vida e trabalho para a maioria da população
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Economia imperial 1808 A economia do Brasil foi voltada a cafeeira ao final do século 18 ocorre o crescimento da produção, a produção em escala comercial do café fruto do aumento da demanda na Europa e nos estados unidos da América o rio de janeiro tem o estabelecimento de grandes plantações grande lavouras de café devido a condições geológicas e climáticas extremamente favoráveis, temos, portanto o estabelecimento de duas importantes áreas de cultivo de café no Brasil, o vale do Paraíba região fronteiriça do rio de janeiro e são Paulo e o oeste paulista. O vale do Paraíba predominou na produção cafeeira até meados do século 19 onde tinha o plantation cafeeira, ou seja, latifúndio, monocultura e trabalho escravo com produção voltada à exportação onde havia técnicas de produção rudimentares e foi la que surgiu o chamado barões do café que eram grandes cafeicultores.
  • 36. No Oeste Paulista por sua vez aconteceu a modernização da produção e uma diversificação econômica onde os cafeicultores do oeste paulista tinham outros empreendimentos também, no oeste foi empregada técnicas sofisticadas de cultivo e a utilização de mão de obra livre de imigrantes além de escravos negros, sendo uma maior produtividade e melhor qualidade do produto o escoamento da produção era feito através das ferrovias temos, portanto a construção ligando os cafezais do oeste paulista ao porto de santos, o principal porto de exportação do café ao longo do século 19 e das primeiras décadas do século 20.
  • 37.
  • 38. Depois da chegada da família real duas medidas de Dom João deram rápido impulso à economia brasileira: a abertura dos portos e a permissão de montar indústrias que haviam sido proibidas por Portugal anteriormente. Abriram-se fábricas, manufaturas de tecidos começaram a surgir, mas não progrediram por causa da concorrência dos tecidos ingleses. Bom resultado teve, porém, a produção de ferro com a criação da Usina de Ipanema nas províncias de São Paulo e Minas Gerais. Outras medidas de Dom João estimularam as atividades econômicas do Brasil como:  Construção de estradas;  Os portos foram melhorados. Foram introduzidos no país novas espécies vegetais, como o chá;  Promoveu a vinda de colonos europeus. A produção agrícola voltou a crescer. O açúcar e do algodão, passaram a ser primeiro e segundo lugar nas exportações, no início do século XIX. Neste período surgiu o café, novo produto, que logo passou do terceiro lugar para o primeiro lugar nas exportações brasileira.
  • 40.
  • 41. Alunos: Isabela Matos, Angelo Otto, Gabriella Ferreira, Amir Fischer, Débora Kind, Karolayne Miranda Profº Wladimir Colman de Azevedo Ceaf – Centro de Educação Anália Franco 2ºano E.M.