2. Histórico da Psicologia Social
Comunitária
A Psicologia social só irá se desenvolver como
estudo científico, após a I Guerra Mundial,
juntamente com outras ciências sociais,
procurando compreender as crises e as
convulsões que abalavam o mundo. (tensões
sociais, direitos humanos em condições
precárias, pobreza).
3.
4. Histórico da Psicologia Social
Comunitária
Nos EUA a partir da II Guerra Mundial que a PS
através de pesquisas e experimentos que
procuravam procedimentos e técnicas para
intervenção nas relações sociais visando garantir
condições melhores para as pessoas.
Entre 1950 e os primeiros anos de 1960 o modelo
americano passa para o modelo de ação
comunitária em prol da saúde mental.
5. Histórico da Psicologia Social
Comunitária
Esse período nos EUA também é marcado por grandes
manifestações das comunidades carentes e marginalizadas pela
situação sócio-econômica do país, evidenciando que todo o
contexto, afetava a saúde mental e outros problemas advindos
da situação.
6. Histórico da PSC
Internacionalmente inúmeras reivindicações contra a
fome, miséria, desemprego, analfabetismo e doenças.
“Barricadas de Paris” com a participação de Simone
de Beauvoir, Jean Paul Sartre, Marcuse, Habermas, que
denunciam a omissão das universidades na realidade
social, Crise” do Modelo das Ciências Humanas e
Sociais Humanas e Sociais;
a denúncia do preconceito e racismo presentes no
Apartheid na África e populações indígenas;
A fome denunciada na África;
Ditadura no países latino-americanos Argentina, Chile,
Peru, Paraguai, Brasil. (Freitas, 2012)
8. Histórico da Psicologia Social
Comunitária
1965 /1967 – 1ª. Conferência de Psicologia
Comunitária- Texas, criação da Divisão de PC – EUA.
1976 (Miami) - Congresso de Psicologia
Interamericana - “crise da psicologia social” é
denunciada com participação de psicólogos sociais de
vários países da América Latina -criticavam a
metodologias e teorias que não condiziam com a
situação vivenciada em seus países. Havendo
necessidade de uma psicologia voltada para realidade
e problemas existentes ao contexto social.
9. América Latina e Brasil: movimento de ação
comunitária para psicologia social crítica.
Diante da problemática dos países que viviam sob
domínio de governos ditadores, de desigualdades
culturais, sociais e econômicas, culminaram para que
diversos profissionais, psicólogos, padres,
assistentes sociais, sociólogos, professores, entre
outros, se mobilizassem em prol de um movimento
de Ação Comunitária na América Latina, rompendo
com modelo tradicional e apresentando uma
psicologia social crítica. (Rodrigues,1983; Góis, 2003).
Histórico da Psicologia Social
Comunitária
10.
11. Anos 1960-1980 - ditadura militar no Brasil e em outros países
da América Latina, são desenvolvidos trabalhos claramente
comprometidos com os setores populares e tendo a participação
de psicólogos, propostas de ação nos projetos de
investigação/extensão nas universidades.
Anos 1970 - Disciplina oficial, nos currículos de psicologia,
denominada de Psicologia Comunitária. (FREITAS, 1998; MONTERO,
1994, 2003; SÁNCHEZ, 2000).
- .
Histórico da PSC
12. Nesse período aparece a Educação assumindo
um papel de compromisso com a
transformação social, expresso na proposta
político–pedagógica de Paulo Freire através
da alfabetização, e na Educação
Conscientizadora e Libertadora.
(FREITAS, 1998; MONTERO, 1994; BARREIRO, 1985; FREIRE, 1973, 1976).
Histórico da Psicologia Social
Comunitária
13. São os trabalhos de Educação Popular e da
Educação de Adultos, realizados no Nordeste
do Brasil, nos anos da década de 1960,
estendendo-se para América Latina e África.
Histórico da Psicologia Social
Comunitária
14. Histórico da PSC
ABRAPSO
1980 - criação oficial da Associação Brasileira
de Psicologia Social (ABRAPSO), fortalece a
aproximação e comprometimento da
psicologia e, em especial da Psicologia Social
Comunitária, para com a realidade concreta
das pessoas, no Brasil e no continente latino-
americano. (FREITAS, 1998, 2000b, 2003)
18. Nos anos 90, a PSC consolidou-se como disciplina
acadêmica e como profissão, levando a um grande
incremento das práticas na área e, também, a uma
diversidade epistemológica, teórica e metodológica.
Histórico da PSC
20. Definição
Segundo Góis (1993) a psicologia comunitária é
uma área da psicologia social que estuda a
atividade do psiquismo decorrente do modo de
vida do lugar/comunidade; estuda o sistema de
relações e representações, identidade, níveis
de consciência, identificação e pertinência dos
indivíduos ao lugar/comunidade e aos grupos
comunitários.
21. Definição
A psicologia comunitária (PC) um caráter
interdisciplinar, voltada principalmente para o
desenvolvimento e a mudança sócio-política de
uma realidade psicossocial caracterizada por
relações de dominação e de exclusão social.
(Martín-Baró, 1989).
22. PC centrada em
dois grandes modelos:
1. DESENVOLVIMENTO HUMANO
2. MUDANÇA SOCIAL (busca de alternativas sócio-políticas)
reconhecimento da capacidade do indivíduo e da
própria comunidade de serem responsáveis e
competentes na construção de suas vidas
processos de facilitação social baseados na
ação local e na conscientização
visão positiva da
COMUNIDADE e DAS PESSOAS
Fonte: Góis, (2003) )
23. As ações da PSC são pautadas:
com a realidade social e histórica dos
sujeitos;
desenvolver nos sujeitos uma consciência
crítica e autônoma;
contribuir na formação da identidade
individual e social,
despertar perspectivas para uma mudança
social;
buscar melhorias nas condições de vida e
bem-estar dos indivíduos e da comunidade.
25. Empoderamento
Consiste em identificar, facilitar ou criar
contextos em que as pessoas isoladas ou
silenciadas possam ser compreendidas, ter uma
voz e influência sobre as decisões que lhes
dizem diretamente respeito ou que de algum
modo, afetem a sua vida. (Rappaport,1992). Atribuir
poder aos indivíduos, de forma a estes serem
autônomos e conseguirem por si só resolverem
e minimizarem os seus problemas. Através da
troca e partilha de conhecimentos.
26. Cidadania
Cidadania - está fortemente ligada à
democracia, concebendo os indivíduos com
direitos e deveres. Implica respeito e liberdade
entre as pessoas, de forma a cumprir as suas
obrigações e reclamar os seus direitos,
promovendo a qualidade de vida sem afetar os
outros.
27. Luta pela pobreza
Luta pela pobreza- a pobreza é resultado de
graves desigualdades sociais, tem uma forte
influência sobre o desenvolvimento de
competências e aptidões individuais e
coletivas. Ultrapassar a pobreza torna-se
essencial para o desenvolvimento saudável
humano.
28. Saúde mental
Saúde mental- É considerado um estado de
equilíbrio entre a pessoa e a sociedade, é um
conceito amplo, representado pela família,
comunidade, escola e trabalho. Possuindo
saúde mental, o individuo torna-se mais
produtivo, tem melhor qualidade de vida e
bem-estar. (ELOI, J, 2015)
30. Contribui para a construção de programas inovadores de
intervenção social, baseados em metodologias
colaborativas de investigação-ação, promotoras
de empoderamento e facilitadoras da mudança social.
Estrutura, implementa ou avalia programas de prevenção
na área da violência, por ex. (violência contra as mulheres
e/ou crianças; saúde; bullying).
Apoio aos grupos e as organizações na comunidade
(coletividades, organizações não-governamentais ou
outras) para que funcionem de forma mais eficaz,
cumprindo os objetivos a que se propõem ao nível da
cultura, do bem-estar físico e do desenvolvimento integral
dos grupos que pretendem beneficiar.
Pode contribuir para a consultoria na criação de grupos
ou organizações de ajuda mútua, onde as pessoas podem
ajudar-se a si próprias e a outras na resolução dos seus
problemas de forma natural, integrada e que promove o
sentimento de integração e de pertença. (http://www.sppc.pt)
32. COMUNIDADE: definições
“onde todos são chamados pelo
nome”(Marx).
“viver em sociedade onde a pessoa é
reconhecida pelo nome, significa que
além de manter sua identidade e
singularidade, o indivíduo pode expressar
sua opinião, seu pensamento, onde ele é
alguém. (Guareschi, 2013, p. 78).
33. COMUNIDADE: definições
participação da mesma cultura, vinculação a
um território comum, espaço de moradia e de
convivência, nível socioeconômico
semelhante e laço histórico comum.” (Góis, 2005).
“é uma associação que se dá na linha do ser,
isto é, por uma participação profunda dos
membros com o grupo, onde são colocados
os sentimentos nobres como o amor, a
lealdade, a honra, a amizade, crenças e
conhecimento mútuo”. (F.Tönnies apud Sawaia, 1996;
Guareschi, 2013).
34. Atuação do psicólogo
comunitário em comunidades
Inserção e conhecimento dos indivíduos
na comunidade
Despertar a conscientização dos direitos
Identificar necessidades dos membros
35. Trabalho do
Psicólogo
Comunitário
Consiste na inserção e conhecimento dos
indivíduos e da comunidade, atuar no sentido
analista e facilitador, identificando as suas
necessidades, onde as ações e ferramentas
são construídas de forma compartilhada
(profissional e comunidade) visando a busca
de soluções, respeitando sua singularidade,
história e o local. Despertar nos indivíduos
conscientização de seus direitos que os
fortaleçam em busca de melhores condições
de qualidade vida (Freitas, 2014).
36. Trabalho do Psicólogo Com.
O princípio central da psicologia social
comunitária prioriza que o trabalho em
equipe nas comunidades deve ocorrer
por meio do enfoque interdisciplinar e da
colaboração mútua. (Campos, 2007; Ussher,
2008)
construção do conhecimento deve estar
fundamentada na interação do
psicólogo com os indivíduos da
comunidade.
37. PSC E SUPORTE SOCIAL
Maior relevância em indivíduos com
situação de isolamento
Pessoas com mais vulnerabilidade
Relacionado com o suporte emocional,
seja afeto, companhia, informação,
fazendo com que o indivíduos se sinta
confortado.
38. PC E SUPORTE SOCIAL
O desgaste excessivo do trabalho,
horários irregulares impostos pela rotina
de trabalho e estudos, a falta de
oportunidade no mercado de trabalho,
os baixos salários, a crise financeira entre
outras questões; o suporte social poderá
constituir-se como um fator importante
de promoção de saúde inclusive da
saúde mental.
40. Intervenção social
Um processo intencional de interferência
ou influência que objetiva provocar
mudança. A intervenção poderá ser
operacionalizada a partir de influências,
orientações ou ações concretas no
sentido de modificar sistemas sociais e
políticos, com incidência em áreas como
a saúde, a educação, o bem-estar físico
e emocional, domínios judiciais entre
outros. (Ornelas, 1997)
41. Competências para a prática
Existem 18 competências relacionadas a
prática da psicologia comunitária,
elaboradas com a intenção de
comunicar a natureza e como a
psicologia comunitária contribui:
42. 1. Perspectivas ecológicas
2. Empoderamento
3. Competência sociocultural e cross-cultural (intercâmbio de culturas)
4. Inclusão comunidade e parceria
5. Ética prática, reflexivo
6. Programa de desenvolvimento, implementação e gestão
7. Prevenção e promoção da saúde
8. Comunidade liderança e mentoring
9. Pequenos e grandes processos de grupos
10. Desenvolvimento de recursos
11. Consulta e desenvolvimento organizacional
12. Colaboração e desenvolvimento coalition (alianças)
13. Desenvolvimento da comunidade
14. Organização comunitária
15. Análise de políticas públicas
16. Comunidade educação, disseminação de informação e
sensibilização pública
17. Participação na comunidade
18. Comunidade
FONTE: Dalton & Wolfe (2012). / SCRA Society for Community Research and Accion
43. Exemplos de trabalho
comunitário
HORTAS COMUNITÁRIAS EM HELENA, MONTANA- EUA -
construção de hortas comunitárias tem como objetivo
trabalhar com populações de baixa renda, dando-lhes
espaço jardinagem e ensinar-lhes habilidades de
jardinagem, para que possam assumir o controle da
qualidade dos alimentos eles e suas famílias consomem.
Atualmente, são cinco jardins e mais de 60 jardineiros.
(fonte: ctb.ku.edu)
44. Exemplos de trabalho
comunitário
EMPODERAMENTO DAS MULHERES E MENINAS
ATRAVÉS DO ESPORTE – Quênia
Surwet organizou uma série de atividades esportivas
que envolvem mulheres e homens na comunidade no
Sul no Quênia com objetivo capacitar as mulheres e
construir o consenso da comunidade sobre as
principais questões de gênero, como a saúde
reprodutiva, direitos de propriedade para as mulheres,
HIV / AIDS, a violência contra a mulher e direitos das
mulheres nos processos da comunidade de tomada de
decisão. (fonte: ctb.ku.edu)
45. Exemplos de ações da PC
INICIATIVA DE ENERGIA SOLAR PARA HOMELESS SHELTER
Las Cruces Verde – Novo México - instalação de painéis
solares em habitação para o cronicamente sem-teto. Seus
esforços servem como um símbolo, mostrando o apoio da
comunidade para a energia verde e ajudando a alavancar a
implementação em toda a cidade de energias renováveis.
PREPARANDO COMUNIDADES EM SANTIAGO TEXACUANGOS
PARA DESASTRES NATURAIS
El Salvador após o furacão Ida em 2009, Colectivo CEIBA
optou por trabalhar com 3 comunidades que mais precisam
de reconstrução social, determinado por níveis de danos e
desejo expresso das comunidades a "se organizar." Uma
equipe de 6 pessoas implementaram os projetos escolhidos,
consultado com os governos locais e lançaram os projetos em
fevereiro de 2010.
(fonte: ctb.ku.edu
46. Exemplos de ações da PC
SECA E BEM-ESTAR PSICOLÓGICO: DESAFIOS PARA A PSICOLOGIA
COMUNITÁRIA E PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO CAMPO DA
AGRICULTURA FAMILIAR. E. Favero. (UEOP).
O objetivo foi verificar como a perda de recursos desencadeada pelas
secas exerce influência sobre o bem-estar familiar. Constatou-se que as
secas afetam recursos de sobrevivência familiar e causam implicações
psicológicas para esta população, como insegurança quanto ao futuro,
desâmino e tristeza. (fonte: ABRASPO)
COACHING DE CARREIRA: ANÁLISE DE UMA INTERVENÇÃO EM UM
GRUPO DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO. M. Stachiu. (UTP)
O estudo teve como abordagem epistemológica a psicologia social
comunitária, que compreende o homem em suas relações, com o
intuito de conscientizar e facilitar a relação das pessoas em um
contexto grupal. (Fonte: UTP)
49. Referências
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solidariedade à autonomia. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
Carlos, Sergio Antonio. (2005). Processo grupal. In: Jacques, Maria da Graça Corrêa et al.
Psicologia social comunitária contemporânea. Petropólis: Vozes, 2005. p. 199-206.
Eloi, Jorge. 4 Pilares da Psicologia Comunitária. Disponível em:
http://www.psicologiafree.com/areas-da-psicologia/4-pilares-da-psicologia-comunitaria/.
Acesso em: 26 set. 2015
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perspectivas nacionais e internacionais. Psicologia: teoria e Pesquisa, 26, n. especial, pp.
51-64. 2010.
FREITAS, Maria de Fátima Quintal de. Intervenção psicossocial e compromisso: desafios às
políticas públicas. In: JACÓ- VILELA, AM., SATO, L., orgs. Diálogos em psicologia social
[online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2012. p. 370-386. -060-1.
Disponível em: <http://books.scielo.org>. Acesso em: 20 set. 2015.
Freitas, Maria de Fátima Quintal. (2013). Psicologia na comunidade, Psicologia da
comunidade e Psicologia (social) comunitária – práticas da Psicologia em comunidades
nas décadas de 1960 a 1990, no Brasil. In: Campos, Regina Helena de Freitas et al. (Org.).
Psicologia social comunitária: da solidariedade à autonomia. 18. Ed. Petrópolis: Vozes,
2013. p. 44-66.
Góis, Cezar Wagner de Lima. (2003). Psicologia comunitária. Universitas Ciências da Saúde,
01(2), 277-297, 2003.
Góis, Cezar Wagner de Lima. (2005). Psicologia comunitária: atividade e consciência.
Fortaleza: Publicações Instituto Paulo Freire de Estudos Psicossociais, 2005.
50. Referências
Lane, Silvia Tatiane Maurer.(2013). Histórico e fundamentos da psicologia comunitária no Brasil.
In: Campos, Regina Helena de Freitas et al. (Org.). Psicologia social comunitária: da
solidariedade à autonomia. 18. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p.15-28.
Martín-Baró, I. Sistema, grupo y poder. (1989). Psicología social desde Centroamérica II. San
Salvador: UCA Ed., 1989.
ORNELAS, José. Psicologia Comunitária: Origens, fundamentos e áreas de intervenção. Análise
Psicológica, v. I, n. 3, p. 375-388, 1997.
Peruzzo, Cicilia M. Krohling Peruzzo; Volpato, Marcelo de Oliveira. (2009). Conceitos de
comunidade, local e região. Líbero – São Paulo – v. 12, n. 24, p. 139-152, dez. de 2009.
Rodrigues, Aroldo. (1983). Aplicações da psicologia social. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1983. p.108-
109.
The Society for Community Research and Action (SCRA) - Community Psychology,
Disponível em: http://www.scra27.org/who-we-are/. Acesso em: 29 set. 2015. STELLA, Claudia
(2014). Psicologia comunitária. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.
Universidade Federal do Ceará. NUCOM. Vídeo institucional do NUCOM (UFC). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=fxsp8rmxjn0. Acesso em: 30 set. 2015.
Ximenes, Verônica Morais; Cidade, Elívia Camurça; Nepomuceno, Bárbara; Leite, Jáder Ferreira.
(2014). Pesquisa e interventação a partir da realiadade social: desvelar das implicações
psicossociais da pobreza. In: Stella, Claudia. Psicologia comunitária: contribuições teóricas,
encontros e experiências. Petrópolis: Vozes, 2014. p. 87-110.