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Modelo de comunicação
MANIPULAÇÃO
Profa. Ma. Aneri Pistolato
Sociedade de Massa
Sociologia - Augusto Comte
• A sociedade é um particular de organismo, um
organismo coletivo
• A especialização (divisão das funções) é a chave
para a estabilidade social e possível
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Profa. Ma Aneri Pistolato
• Ferdinand Tönnies:
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Durkheim
• A divisão o trabalho gera a solidariedade
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forçosas
Profa. Ma Aneri Pistolato
Introdução de Venício Lima
• Manipulação = modelar, preparar com a mão
• Identificado como teoria da agulha hipodérmica,
teoria da bala mágica e teoria das correias de
transmissão
• Importante papel de Harold Lasswell, ainda na
década de 1930 na superação desse modelo
Profa. Ma Aneri Pistolato
A Sociedade de Massa e a Teoria da
Bala Mágica de DeFleur e Ball-Rokeach
• A comunicação de massa surgiu como
uma grande força após a guerra
mundial. A mídia foi encarada como
capaz de moldar a opinião pública e
inclinar as massas para qualquer ponto
de vista desejado pelo comunicador.
• A propaganda era considerada capaz de
fundir os indivíduos em uma massa
amalgamada de ódio, vontade e
esperança.
Profa. Ma Aneri Pistolato
• A teoria da comunicação de massa é
relativamente de estimulo-resposta, mas
também refere-se a organização social da
sociedade como a estrutura psicológica dos
seres humanos que estão sendo estimulados e
estão reagindo a mensagem da comunicação
de massa.
Profa. Ma Aneri Pistolato
ESTIMULO  MENSAGEM  RESPOSTA
• À medida que se tornaram disponíveis novas
concepções referentes à natureza do ser humano
individual e da sociedade, as teorias da
comunicação de massa foram modificadas pela
introdução de variáveis intervenientes entre
o lado do estimulo da equação estimulo-
resposta e do lado da resposta.
Profa. Ma Aneri Pistolato
• Esse primeiro conjunto de crenças nunca foi
realmente formulado na época através de uma
afirmação sistemática por qualquer estudioso de
comunicação, mas veio a ser chamado de
Teoria da Bala Mágica, Teoria da Agulha
Hipodérmica e Teoria da Correia de
Transmissão. Foram tais teorias que
orientaram o pensamento daqueles que
encararam a mídia como sendo poderosa.
Profa. Ma Aneri Pistolato
Teoria da Bala Mágica
• A teoria da Bala Mágica, baseada em
mecanismos instintivos E – R (estimulo –
reação) e a crença de que a mídia se compunha
de poderosos recursos, parecia inteiramente
válida: enunciou-se que estímulos
poderosos eram uniformemente
atendidos pelos membros individuais da
massa.
Profa. Ma Aneri Pistolato
• Tais estímulos drenavam impulsos, emoções
sobre os quais os indivíduos não tinham
controle. Devido à natureza herdada desses
mecanismos, cada pessoa reagia mais ou menos
uniformemente. Também, havia poucos
vínculos sociais sólidos para cortar as
influencias de tais mecanismos porque o individuo
se encontrava psicologicamente isolado de laços
sociais robustos e de um controle social informal.
• Assim, o ponto de vista da Teoria da Bala Mágica
era coerente com a teoria geral da psicologia e da
sociologia daquela época.
Profa. Ma Aneri Pistolato
Mauro Wolf
• Segundo Mauro Wolf, mais que
um modelo sobre o processo de
comunicação a Teoria
Hipodérmica é uma teoria de
ação elaborada pela psicologia
behaviorista.
Profa. Ma Aneri Pistolato
• O seu objetivo é o estudo do comportamento
humano com os métodos de
experimentação e observação das ciências
naturais e biológicas. Na relação entre
organismo e ambiente, o elemento crucial é o
estímulo, esse estímulo inclui os objetos e
condições exteriores ao sujeito, que
produzem uma resposta.
Profa. Ma Aneri Pistolato
• Estímulos e respostas parecem ser as unidades
naturais em cujos termos pode ser descrito o
comportamento. Uma resposta não estimulada,
é um estímulo sem causa, por isso ambos
tornam-se uma unidade.
Profa. Ma Aneri Pistolato
• Nesse sentido percebe-se que durante o período
da Teoria Hipodérmica, os efeitos não são
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descrição fundamental da sociedade de massa:
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indivíduos, que contribui para acentuar o
modelo E – R, sem considerar o contexto
em que se verifica o estímulo, ou as
experiências anteriores dos sujeitos que
conduzem as respostas.
Profa. Ma Aneri Pistolato
O modelo de Lasswell e a superação
da teoria hipodérmica
Lasswell, como aplicação de um modelo para
análise sócio-politica, explicou que uma forma
adequada para descrever um ato de
comunicação é responder as perguntas:
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Profa. Ma Aneri Pistolato
• Essas variáveis definem o estudo dos emissores,
o conteúdo das mensagens, a análise dos meios e
da audiência. O modelo se transformou
numa teoria da comunicação por muito
tempo com estreita ligação com a teoria da
informação.
Profa. Ma Aneri Pistolato
A superação da teoria hipodérmica
deu-se segundo 3 diretrizes:
• As abordagens empíricas de tipo psicológico-
experimental, que explicam os fenômenos
psicológicos individuais que constituem a relação
comunicativa.
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mediação existentes entre o individuo e o meio de
comunicação.
• A nível sociológico geral, do estrutural-
funcionalismo, que elabora hipóteses sobre as
relações entre o individuo, a sociedade e os meios de
comunicação.
Profa. Ma Aneri Pistolato
Armand Mattelart
• A mass communication
research
• A audiência é um alvo
amorfo que obedece ao
esquema E – R
• A mídia age segundo a
“agulha hipodérmica”,
termo forjado por
Lasswell para designar o
efeito sobre os indivíduos
atomizados
Profa. Ma Aneri Pistolato
Bibliografia Básica:
• LIMA, Venício A. de. Mídia: Teoria e Política. São Paulo:
Editora Perseu Abramo, 2001.
• MELVIN, L. Defleur; SANDRA, Ball-Rokeach. Teorias da
comunicação de massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1993.
• MATTELART,Armand & MATTELART, Michèle. História
das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola,1999.
• WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa:
Presença, 2001.
Profa. Ma Aneri Pistolato

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Modelo de comunicação como manipulação

  • 2. Sociedade de Massa Sociologia - Augusto Comte • A sociedade é um particular de organismo, um organismo coletivo • A especialização (divisão das funções) é a chave para a estabilidade social e possível desorganização • Superespecialização: “ao decompor, sempre dispersamos” • Ler citação na pag. 168 “Comte prosseguiu ...” Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 3. • Ferdinand Tönnies: • Gemeinschaft X Gessellschaft • Comunidade X contrato pré-industrialização X produto da industrialização Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 4. Durkheim • A divisão o trabalho gera a solidariedade Mecânica: • Homogeneidade • Pessoas idênticas • Vida em comum • Orgânica: • Heterogeneidade • Pessoas em cargos especializados dependem de outras com atividades coordenadas as suas • Conduz ao isolamento psicológico (anômia) Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 5. Teoria da sociedade de massa • Os indivíduos são considerados numa situação de isolamento psicológico uns dos outros • Predomina a impessoalidade nas suas interações • São isentos de exigências e obrigações pessoais forçosas Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 6. Introdução de Venício Lima • Manipulação = modelar, preparar com a mão • Identificado como teoria da agulha hipodérmica, teoria da bala mágica e teoria das correias de transmissão • Importante papel de Harold Lasswell, ainda na década de 1930 na superação desse modelo Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 7. A Sociedade de Massa e a Teoria da Bala Mágica de DeFleur e Ball-Rokeach • A comunicação de massa surgiu como uma grande força após a guerra mundial. A mídia foi encarada como capaz de moldar a opinião pública e inclinar as massas para qualquer ponto de vista desejado pelo comunicador. • A propaganda era considerada capaz de fundir os indivíduos em uma massa amalgamada de ódio, vontade e esperança. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 8. • A teoria da comunicação de massa é relativamente de estimulo-resposta, mas também refere-se a organização social da sociedade como a estrutura psicológica dos seres humanos que estão sendo estimulados e estão reagindo a mensagem da comunicação de massa. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 9. ESTIMULO  MENSAGEM  RESPOSTA • À medida que se tornaram disponíveis novas concepções referentes à natureza do ser humano individual e da sociedade, as teorias da comunicação de massa foram modificadas pela introdução de variáveis intervenientes entre o lado do estimulo da equação estimulo- resposta e do lado da resposta. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 10. • Esse primeiro conjunto de crenças nunca foi realmente formulado na época através de uma afirmação sistemática por qualquer estudioso de comunicação, mas veio a ser chamado de Teoria da Bala Mágica, Teoria da Agulha Hipodérmica e Teoria da Correia de Transmissão. Foram tais teorias que orientaram o pensamento daqueles que encararam a mídia como sendo poderosa. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 11. Teoria da Bala Mágica • A teoria da Bala Mágica, baseada em mecanismos instintivos E – R (estimulo – reação) e a crença de que a mídia se compunha de poderosos recursos, parecia inteiramente válida: enunciou-se que estímulos poderosos eram uniformemente atendidos pelos membros individuais da massa. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 12. • Tais estímulos drenavam impulsos, emoções sobre os quais os indivíduos não tinham controle. Devido à natureza herdada desses mecanismos, cada pessoa reagia mais ou menos uniformemente. Também, havia poucos vínculos sociais sólidos para cortar as influencias de tais mecanismos porque o individuo se encontrava psicologicamente isolado de laços sociais robustos e de um controle social informal. • Assim, o ponto de vista da Teoria da Bala Mágica era coerente com a teoria geral da psicologia e da sociologia daquela época. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 13. Mauro Wolf • Segundo Mauro Wolf, mais que um modelo sobre o processo de comunicação a Teoria Hipodérmica é uma teoria de ação elaborada pela psicologia behaviorista. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 14. • O seu objetivo é o estudo do comportamento humano com os métodos de experimentação e observação das ciências naturais e biológicas. Na relação entre organismo e ambiente, o elemento crucial é o estímulo, esse estímulo inclui os objetos e condições exteriores ao sujeito, que produzem uma resposta. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 15. • Estímulos e respostas parecem ser as unidades naturais em cujos termos pode ser descrito o comportamento. Uma resposta não estimulada, é um estímulo sem causa, por isso ambos tornam-se uma unidade. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 16. • Nesse sentido percebe-se que durante o período da Teoria Hipodérmica, os efeitos não são estudados, mas dados como certos. Note a descrição fundamental da sociedade de massa: isolamento físico e normativo dos indivíduos, que contribui para acentuar o modelo E – R, sem considerar o contexto em que se verifica o estímulo, ou as experiências anteriores dos sujeitos que conduzem as respostas. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 17. O modelo de Lasswell e a superação da teoria hipodérmica Lasswell, como aplicação de um modelo para análise sócio-politica, explicou que uma forma adequada para descrever um ato de comunicação é responder as perguntas: • Quem? (estudo dos emissores) • Diz o que? (conteúdo das mensagens) • Através de que canal? (analise dos meios) • Com que efeito? (analise da audiência) Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 18. • Essas variáveis definem o estudo dos emissores, o conteúdo das mensagens, a análise dos meios e da audiência. O modelo se transformou numa teoria da comunicação por muito tempo com estreita ligação com a teoria da informação. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 19. A superação da teoria hipodérmica deu-se segundo 3 diretrizes: • As abordagens empíricas de tipo psicológico- experimental, que explicam os fenômenos psicológicos individuais que constituem a relação comunicativa. • A de tipo sociológica que, explicita os fatores de mediação existentes entre o individuo e o meio de comunicação. • A nível sociológico geral, do estrutural- funcionalismo, que elabora hipóteses sobre as relações entre o individuo, a sociedade e os meios de comunicação. Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 20. Armand Mattelart • A mass communication research • A audiência é um alvo amorfo que obedece ao esquema E – R • A mídia age segundo a “agulha hipodérmica”, termo forjado por Lasswell para designar o efeito sobre os indivíduos atomizados Profa. Ma Aneri Pistolato
  • 21. Bibliografia Básica: • LIMA, Venício A. de. Mídia: Teoria e Política. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2001. • MELVIN, L. Defleur; SANDRA, Ball-Rokeach. Teorias da comunicação de massa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993. • MATTELART,Armand & MATTELART, Michèle. História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola,1999. • WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 2001. Profa. Ma Aneri Pistolato