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NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL
PROCEDIMENTO TÉCNICO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Fernando Henrique Cardoso
MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO
Paulo Jobim Filho
FUNDACENTRO
PRESIDENTE DA FUNDACENTRO
Humberto Carlos Parro
DIRETOR EXECUTIVO
José Gaspar Ferraz de Campos
DIRETOR TÉCNICO
João Bosco Nunes Romeiro
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Antonio Sérgio Torquato
ASSESSORIA ESPECIAL DE PROJETOS
Sonia Maria José Bombardi
DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES
Elisabeth Rossi
Norma de Higiene
Ocupacional
Procedimento Técnico
Calibração de bombas de amostragem
individual pelo método da bolha de sabão
Equipe de elaboração:
Nilce Aparecida Honrado Pastorello
Teresa Cristina Nathan Outeiro Pinto
Colaboradores:
Ana Maria Tibiriçá Bon
Alcinéa Meigikos dos Anjos Santos
Norma Conceição do Amaral
Lênio Servio Amaral
José Geraldo Aguiar
2002
APRESENTAÇÃO
A Coordenação de Higiene do Trabalho da FUNDACENTRO publi-
cou, em 1980, uma série de Normas Técnicas denominadas Normas de
Higiene do Trabalho – NHT, hoje designadas Normas de Higiene Ocupa-
cional – NHO.
Em face do processo dinâmico das técnicas de identificação, avaliação e
controle dos agentes ambientais de risco, e considerando o desenvolvimento
tecnológico, a revisão técnica destas normas faz-se necessária.
Dando continuidade a esse processo de revisão, apresenta-se ao públi-
co técnico que atua na área da saúde ocupacional a NHO 07, Calibração de
Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão, que
aborda aspectos de novas tecnologias e conhecimentos disponíveis, gera-
dos pela Coordenação de Higiene do Trabalho.
Acredita-se que esta norma possa efetivamente contribuir como ferra-
menta na avaliação dos agentes de risco e na prevenção de doenças e aci-
dentes de trabalho.
ROBSON SPINELLI GOMES
Gerente da Coordenação de Higiene do Trabalho
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 CAMPO DE APLICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4 DEFINIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
5 PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
6 MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7 PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
ANEXO A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
ANEXO B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
ANEXO C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
ANEXO D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
PREFÁCIO
Este procedimento de calibração vem sendo aplicado por técnicos da
Coordenação de Higiene do Trabalho desde que se iniciaram as avaliações
ambientais quantitativas de agentes químicos.
Essa Norma substitui a NHT 03 – A/E – Determinação de Vazão de
Amostragem pelo Método da Bolha de Sabão, publicada em 1984 pela
FUNDACENTRO, que foi revisada para incorporar-se à Série de Normas
de Higiene Ocupacional (NHOs), juntamente com a evolução de conceitos
e recursos técnicos.
1. INTRODUÇÃO
Grande parte dos métodos de coleta de amostras de agentes químicos
presentes nos locais de trabalho utiliza bombas de amostragem individual,
as quais devem produzir uma vazão de ar constante, permitindo que o ar am-
biente passe por um sistema denominado dispositivo de coleta, onde os con-
taminantes ficam retidos.
2. OBJETIVO
Esta norma estabelece um procedimento padronizado de calibração da
vazão de bombas de amostragem individual, por meio do método da bolha
de sabão.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento se aplica a vazões de até 6 litros por minuto (l/min).
4. DEFINIÇÕES
Para efeito deste procedimento técnico, aplicam-se as seguintes
definições:
4.1 Bomba de amostragem individual
Instrumento portátil e leve que forneça uma vazão de até 6 l/min, provi-
do de um sistema de controle de vazão constante, que funciona com bateria
recarregável e blindada para utilização em ambientes onde se presume que
exista risco de explosão e um sistema automático de controle de fluxo que
lhe permita regular, de maneira instantânea, as variações no fluxo do ar as-
pirado, com uma precisão de ± 5%.
4.2 Dispositivo de coleta
Conjunto de materiais necessários para a coleta de um determinado con-
11
NHO 07
taminante presente no ar dos ambientes de trabalho. No Anexo B, Figura B1,
estão ilustrados alguns exemplos de dispositivos de coleta.
4.3 Vazão de ar
Volume de ar, em litros, que passa pelo dispositivo de coleta por unidade
de tempo, em minutos.
4.4 Faixas de vazão
Alta vazão: acima de 500 mililitros por minuto (ml/min)
Baixa vazão: abaixo ou igual a 500 mililitros por minuto (ml/min)
4.5 Calibração
Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma
condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos adequados ao seu
uso (VIM, 3.14, NBR ISO 10012-1).
4.6 Sistema de calibração
Sistema composto por bureta, mangueiras, dispositivo de coleta e bom-
ba de amostragem (conforme ilustrado no Anexo B, Figura B4).
4.7 Bolha de sabão
É a película de água e sabão que se forma no interior da bureta durante
a calibração da bomba de amostragem.
5. PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO
Este procedimento técnico consiste na medição da vazão da bomba de
amostragem antes e depois da coleta de amostras para determinação da vazão
média, considerando as variações de temperatura e pressão, visando à uti-
lização desta vazão na validação da amostra e cálculo de concentração de
agentes químicos no ar.
12
NHO 07
6. MATERIAIS
6.1 Bureta de vidro para calibração (Anexo B, Figura B2), com as
seguintes características:
6.1.1 Bureta de vidro graduada, com relação de altura/diâmetro
de 10/1 (dez para um), e capacidade de no mínimo 100 ml,
500 mle 1000 mlpara calibração, respectivamente, de até
0,2 l/min, 2 l/min e 6 l/min;
6.1.2 A bureta deve ter, no mínimo, duas marcações com volume
calibrado entre elas de 100 ml, 500 mlou 1000 ml;
6.1.3 O ponto inicial de calibração deve estar posicionado a uma dis-
tância mínima de 7 centímetros do bocal da bureta de cali-
bração.
Nota: A bureta utilizada deve ser calibrada periodicamente quanto a
seu volume interno, de acordo com a NBR 11588.
6.2 Suporte para fixação da bureta de calibração.
6.3 Frasco retentor de umidade com duas aberturas para circulação de
ar, contendo conexões com orifício de diâmetro interno aproximada-
mente igual ao orifício de entrada de ar da bomba de amostragem
(Anexo B, Figura B3).
6.4 Mangueira flexível tipo Tygon®
‚ de diâmetro compatível com o sistema
de calibração.
Nota: A mangueira utilizada também pode ser de silicone, desde que
seja indeformável, transparente ou semitransparente e flexível.
6.5 Solução de água e sabão em recipiente com boca de diâmetro superior
ao da bureta de calibração.
6.6 Detergente neutro para limpeza.
6.7 Garras, mufas e rolhas de borracha (se necessário).
13
NHO 07
6.8 Bomba de amostragem individual.
6.9 Cronômetro de precisão com sensibilidade de até décimos de segundo.
6.10 Materiais opcionais para correção de vazão:
• Barômetro
• Termômetro com sensibilidade de leitura de 1 º C (um grau Celsius).
7. PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO
7.1 Limpeza
7.1.1 As mangueiras, buretas e frascos devem ser deixados de mo-
lho em água com detergente neutro durante o tempo necessário
para total limpeza. Recomenda-se enxaguar pelo menos 5
vezes em água corrente e 3 vezes em água destilada e secar em
temperatura ambiente ou utilizando bomba de vácuo.
7.1.2 Recomenda-se a limpeza da parte externa dos aparelhos, uti-
lizando flanela ou, quando necessário, um pano umedecido em
água e, a seguir, um pano seco.
7.2 Montagem do sistema de calibração
7.2.1 Montar o sistema de calibração de acordo com o método de
coleta, conforme exemplificado no Anexo B, Figura B4.
7.2.2 Em calibrações realizadas pelo método da bolha de sabão, o
uso de adaptadores ou quaisquer outros dispositivos de coleta,
como impingers ou separadores de partículas precedendo o fil-
tro, podem acarretar um aumento de perda de carga no sistema,
podendo afetar o resultado da calibração.
É necessário observar, cuidadosamente, que um dispositivo de
coleta seja colocado no sistema da mesma forma como é usa-
do durante a coleta no ambiente de trabalho.
7.2.3 A bureta deve ficar perpendicular à mesa de apoio e todas as
14
NHO 07
junções do sistema de calibração devem ser feitas de forma a
garantir sua vedação.
7.3 Preparação da bomba de amostragem individual
7.3.1 Ligar a bomba de amostragem por pelo menos 20 minutos
antes de iniciar o procedimento de calibração, para estabilizar
a tensão das baterias.
7.3.2 Verificar se a voltagem do módulo de baterias está de acordo
com as especificações do fabricante.
7.3.3 Fazer teste de vedação da bomba de amostragem de acordo
com as instruções do fabricante.
7.4 Medição de vazão
7.4.1 Ajustar previamente a bomba de amostragem para a vazão re-
querida.
7.4.2 Calcular o tempo que a bolha deve levar para percorrer a bu-
reta, por meio da expressão:
t = V x 60
Q
Onde:
Q = vazão requerida, em litros por minuto (l/min)
V = volume da bureta, em litros (l)
t = tempo, em segundos (s)
7.4.3 Erguer o recipiente contendo a solução de sabão até encostá-
lo ao bocal da bureta, fazendo com que se forme uma bolha.
Repetir várias vezes esta operação, até que se forme uma bo-
lha que percorra inteiramente a bureta sem se romper. A bolha
deve manter-se plana em todo o trajeto.
7.4.4 Acionar o cronômetro quando a bolha passar pela marca ini-
cial de calibração.
15
NHO 07
7.4.5 Parar a cronômetro quando a bolha passar pela marca final de
calibração.
7.4.6 Ajustar novamente a bomba de amostragem para a vazão re-
querida, se necessário.
7.4.7 Repetir os itens 7.4.3 a 7.4.6, até que se obtenha por três vezes
consecutivas os tempos correspondentes à vazão requerida,
permitindo variação máxima de 0,2 segundos, anotando as
leituras.
Nota:Recomenda-se utilizar o modelo proposto no Anexo C para
registro de resultados.
7.4.8 Anotar os valores da temperatura e da pressão atmosférica ca-
so haja a necessidade de correção da vazão, ou verificar a al-
titude do local de calibração.
7.4.9 A bomba de amostragem deve ser calibrada antes de cada co-
leta e sua calibração verificada após o término da coleta,
repetindo os passos 7.3.1, 7.3.2 e 7.4.3 a 7.4.8, anotando os
tempos obtidos.
7.5 Cálculo da vazão
7.5.1 Vazão inicial (Qi)
Calcular a média aritmética dos tempos obtidos no item 7.4.7, e
determinar a vazão inicial por meio da expressão:
Qi = V x 60
tm
Onde:
Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
V = volume utilizado da bureta, em litros (l)
tm = tempo médio, em segundos (s)
16
NHO 07
7.5.2 Vazão final (Qf )
Calcular a média aritmética dos tempos obtidos no item 7.4.9, e
determinar a vazão final por meio da expressão:
Qf = V x 60
tm
Onde:
Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
V = volume utilizado da bureta, em litros (l)
tm = tempo médio, em segundos (s)
7.5.3 Vazão média (Qm)
Calcular a vazão média nas condições de calibração por meio da
expressão:
Qm =
(Qi + Qf)
2
Onde:
Qm = vazão média nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
7.5.4 Variação de vazão (DQ)
Calcular a variação entre as vazões final e inicial, pela expressão:
(delta)Q =
(Qf
- Qi
)
x 100
Qi
17
NHO 07
Onde:
Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
DQ = variação percentual da vazão (%)
Nota: O valor da variação de vazão não deve ultrapassar 5%. Caso
isso ocorra, a amostragem não deverá ser considerada.
7.5.5 Vazão corrigida (Qc)
Se o local de coleta apresentar temperatura e pressão ou altitude
diferentes das do local de calibração, a vazão deverá ser corrigida.
A vazão corrigida pode ser obtida pela expressão:
Qc = Qm x
P1
x
T2
P2 T1
Onde:
Qc = vazão corrigida, em litros por minuto(l/min)
Qm = vazão média nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
P1 = pressão atmosférica do local de calibração, em kiloPascal (kPa)
P2 = pressão atmosférica do local de coleta, em kiloPascal (kPa)
T1 = temperatura do ar do local da calibração, em Kelvin (K)
T2 = temperatura do ar do local da coleta, em Kelvin (K)
Nota: O valor da temperatura em Kelvin é igual ao valor da tempe-
ratura em graus Celsius acrescido de 273.
T (K)= t (ºC) + 273
18
NHO 07
7.5.5.1 A vazão corrigida (Qc ) pode ser obtida, também, pela
expressão:
Qc = Qm x X x Y
Onde:
Qc = vazão corrigida, em litros por minuto (l/min)
Qm = vazão nas condições de calibração, em litros por minuto
(l/min)
X = fator de correção para diferença de temperatura, obtido
na Tabela A1 do Anexo A
Y = fator de correção para diferença de altitude, obtido na
Tabela A2 do Anexo A.
19
NHO 07
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. FUNDACENTRO. NHT – 03 – A/E – Determinação de vazão de
amostragem pelo método da bolha de sabão. São Paulo: FUNDA-
CENTRO, 1984, 15p.
2. ABNT. NBR – 10562 – Calibração de vazão, pelo método da bolha
de sabão, de bombas de baixa vazão utilizadas na avaliação de
agentes químicos no ar. São Paulo: ABNT, 1988, 20p.
3. OSHA. Section I – Chapter 1 – Appendix I: 1-3 – Manual Buret Me-
ter Technique.
4. AIHA. The Occupational Environmental Its Evaluation and Control.
Edited by Salvatore R. Dinardi, 1998, p.155-75.
5. ACGIH. Air Sampling Instruments For Evaluation of Atmospheric
Contaminants. 7th edition, 1989, p.73-109.
6. ABNT. NBR ISO 10012-1 – Requisitos de garantia da qualidade
para equipamentos de medição – Parte 1: Sistema de comparação
metrológica de medição. São Paulo: ABNT, 1993, 29p.
7. ABNT. NBR 11588 – Vidraria volumétrica de laboratório – Método
de aferição da capacidade e de utilização. São Paulo: ABNT, 1989,
12p.
21
NHO 07
ANEXO A
TABELAS PARA CORREÇÃO DE TEMPERATURA E ALTITUDE
23
NHO 07
TABELA A1 – Fator de correção para temperatura
Diferença de temperatura
Fator multiplicativo (X)
(em graus Celsius)
Local de amostragem Local de amostragem
mais quente mais frio
5 1,017 0,983
10 1,033 0,966
15 1,050 0,950
20 1,067 0,933
25 1,084 0,916
30 1,101 0,899
35 1,117 0,883
40 1,134 0,866
TABELA A2 – Fator de correção para altitude
Diferença de altitude
Fator multiplicativo (Y)
(em metros)
Local de amostragem Local de amostragem
mais alto mais baixo
100 1,013 0,987
200 1,028 0,974
300 1,042 0,961
400 1,057 0,949
500 1,073 0,936
600 1,089 0,925
700 1,105 0,913
800 1,122 0,902
900 1,139 0,891
1000 1,157 0,880
24
NHO 07
ANEXO B – FIGURAS
B1 DISPOSITIVOS DE COLETA
25
NHO 07
B2 BURETAS
26
NHO 07
B3 FRASCO RETENTOR DE UMIDADE
27
NHO 07
B4 SISTEMA DE CALIBRAÇÃO
28
NHO 07
ANEXO C
MODELO DE FORMULÁRIO PARA CALIBRAÇÃO
DE BOMBAS DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL
1 – IDENTIFICAÇÃO
Identificação da bomba:______________________________________
Identificação do dispositivo de coleta:___________________________
Técnico responsável pela calibração:____________________________
2 – CALIBRAÇÃO
CALIBRAÇÃO t (s) Q (l/min) Qm (l/min) V (v)
INICIAL
t /Q DQ (%)
FINAL
t /Q
PRESSÃO (KPa) TEMPERATURA TEMPERATURA
(ºC) (K)
INICIAL
FINAL
Data:____/____/______ Responsável: _________________
Verificação e liberação:______________________________________
Abreviaturas: t - tempo (s); Q - vazão (l/min); V - voltagem (v); DQ - variação de vazão (%); Qm - vazão média (l
/min)
29
NHO 07
ANEXO D
CALIBRADORES ELETRÔNICOS
Existem também calibradores eletrônicos, classificados como cali-
bradores padrão primário de vazão, que calibram bombas de amostragem in-
dividual pelo método da bolha de sabão.
Os resultados são obtidos por meio de leituras diretas, em unidades de
vazão, volume por minuto.
Os dados ficam retidos na memória para cálculos da média, assim co-
mo podem ser eliminados total ou parcialmente, conforme o interesse do
usuário ou a qualidade das bolhas.
O princípio de funcionamento é o mesmo recomendado por esta Norma
e pela Norma da ABNT NBR-10562, com a diferença de realizar as leituras
automaticamente.
Estes instrumentos devem ser calibrados de acordo com a NBR ISO
10012-1 – Requisitos de garantia da qualidade para equipamentos de
medição.
Características técnicas:
1. O conjunto gerador de bolhas é composto de:
1.1 Gerador de bolhas constituído por amortecedor de pulsação,
dispositivo de disparo da bolha, quebrador de bolha e tubo de
alimentação.
Nota: O gerador de bolhas, dependendo do calibrador, pode ser ofe-
recido para volumes diferentes.
1.2 Bloco de sensores: constituído por dois detectores de in-
fravermelho, para acionar as leituras dos tempos inicial e final
durante o percurso da bolha.
2. Unidade de Controle
Esta unidade é constituída por sistema de medição, microprocessador
eletrônico e um display. Como chaves de comando temos:
• liga-desliga;
• indicador de carga e nível de bateria;
• conector para impressora;
• tecla de desmemorização;
• tecla de edição;
• tecla de cálculo de média;
• indicador de operação.
3. Baterias: conjunto de pilhas, recarregáveis ou não.
4. Solução de sabão: com fórmula especial de baixo teor de resíduo,
que facilita a geração de bolhas sem prejudicar os materiais do con-
junto gerador.
30
NHO 07
Rua Capote Valente,
710
São Paulo - SP
05409-002
Sobre o livro
Composto em Times 11/14
em papel off-set 90 g/m2
(miolo)
e cartão supremo 250 g/m2
(capa)
no formato 16x23 cm
pela Graphbox/Caran
Tiragem: 3.000
1ª- Edição - 2002
Equipe de realização
Ilustrações:
Daves de Jesus Ribeiro
Revisão de texto:
Beatriz de Freitas Moreira
Coordenação de Produção:
Lilian Queiroz

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NHO 07

  • 1.
  • 2. NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL PROCEDIMENTO TÉCNICO
  • 3. PRESIDENTE DA REPÚBLICA Fernando Henrique Cardoso MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO Paulo Jobim Filho FUNDACENTRO PRESIDENTE DA FUNDACENTRO Humberto Carlos Parro DIRETOR EXECUTIVO José Gaspar Ferraz de Campos DIRETOR TÉCNICO João Bosco Nunes Romeiro DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Antonio Sérgio Torquato ASSESSORIA ESPECIAL DE PROJETOS Sonia Maria José Bombardi DIVISÃO DE PUBLICAÇÕES Elisabeth Rossi
  • 4. Norma de Higiene Ocupacional Procedimento Técnico Calibração de bombas de amostragem individual pelo método da bolha de sabão Equipe de elaboração: Nilce Aparecida Honrado Pastorello Teresa Cristina Nathan Outeiro Pinto Colaboradores: Ana Maria Tibiriçá Bon Alcinéa Meigikos dos Anjos Santos Norma Conceição do Amaral Lênio Servio Amaral José Geraldo Aguiar 2002
  • 5. APRESENTAÇÃO A Coordenação de Higiene do Trabalho da FUNDACENTRO publi- cou, em 1980, uma série de Normas Técnicas denominadas Normas de Higiene do Trabalho – NHT, hoje designadas Normas de Higiene Ocupa- cional – NHO. Em face do processo dinâmico das técnicas de identificação, avaliação e controle dos agentes ambientais de risco, e considerando o desenvolvimento tecnológico, a revisão técnica destas normas faz-se necessária. Dando continuidade a esse processo de revisão, apresenta-se ao públi- co técnico que atua na área da saúde ocupacional a NHO 07, Calibração de Bombas de Amostragem Individual pelo Método da Bolha de Sabão, que aborda aspectos de novas tecnologias e conhecimentos disponíveis, gera- dos pela Coordenação de Higiene do Trabalho. Acredita-se que esta norma possa efetivamente contribuir como ferra- menta na avaliação dos agentes de risco e na prevenção de doenças e aci- dentes de trabalho. ROBSON SPINELLI GOMES Gerente da Coordenação de Higiene do Trabalho
  • 6. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 2 OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 3 CAMPO DE APLICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 4 DEFINIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 5 PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 6 MATERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 7 PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 ANEXO A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 ANEXO B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 ANEXO C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 ANEXO D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
  • 7. PREFÁCIO Este procedimento de calibração vem sendo aplicado por técnicos da Coordenação de Higiene do Trabalho desde que se iniciaram as avaliações ambientais quantitativas de agentes químicos. Essa Norma substitui a NHT 03 – A/E – Determinação de Vazão de Amostragem pelo Método da Bolha de Sabão, publicada em 1984 pela FUNDACENTRO, que foi revisada para incorporar-se à Série de Normas de Higiene Ocupacional (NHOs), juntamente com a evolução de conceitos e recursos técnicos.
  • 8. 1. INTRODUÇÃO Grande parte dos métodos de coleta de amostras de agentes químicos presentes nos locais de trabalho utiliza bombas de amostragem individual, as quais devem produzir uma vazão de ar constante, permitindo que o ar am- biente passe por um sistema denominado dispositivo de coleta, onde os con- taminantes ficam retidos. 2. OBJETIVO Esta norma estabelece um procedimento padronizado de calibração da vazão de bombas de amostragem individual, por meio do método da bolha de sabão. 3. CAMPO DE APLICAÇÃO Este procedimento se aplica a vazões de até 6 litros por minuto (l/min). 4. DEFINIÇÕES Para efeito deste procedimento técnico, aplicam-se as seguintes definições: 4.1 Bomba de amostragem individual Instrumento portátil e leve que forneça uma vazão de até 6 l/min, provi- do de um sistema de controle de vazão constante, que funciona com bateria recarregável e blindada para utilização em ambientes onde se presume que exista risco de explosão e um sistema automático de controle de fluxo que lhe permita regular, de maneira instantânea, as variações no fluxo do ar as- pirado, com uma precisão de ± 5%. 4.2 Dispositivo de coleta Conjunto de materiais necessários para a coleta de um determinado con- 11 NHO 07
  • 9. taminante presente no ar dos ambientes de trabalho. No Anexo B, Figura B1, estão ilustrados alguns exemplos de dispositivos de coleta. 4.3 Vazão de ar Volume de ar, em litros, que passa pelo dispositivo de coleta por unidade de tempo, em minutos. 4.4 Faixas de vazão Alta vazão: acima de 500 mililitros por minuto (ml/min) Baixa vazão: abaixo ou igual a 500 mililitros por minuto (ml/min) 4.5 Calibração Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos adequados ao seu uso (VIM, 3.14, NBR ISO 10012-1). 4.6 Sistema de calibração Sistema composto por bureta, mangueiras, dispositivo de coleta e bom- ba de amostragem (conforme ilustrado no Anexo B, Figura B4). 4.7 Bolha de sabão É a película de água e sabão que se forma no interior da bureta durante a calibração da bomba de amostragem. 5. PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO Este procedimento técnico consiste na medição da vazão da bomba de amostragem antes e depois da coleta de amostras para determinação da vazão média, considerando as variações de temperatura e pressão, visando à uti- lização desta vazão na validação da amostra e cálculo de concentração de agentes químicos no ar. 12 NHO 07
  • 10. 6. MATERIAIS 6.1 Bureta de vidro para calibração (Anexo B, Figura B2), com as seguintes características: 6.1.1 Bureta de vidro graduada, com relação de altura/diâmetro de 10/1 (dez para um), e capacidade de no mínimo 100 ml, 500 mle 1000 mlpara calibração, respectivamente, de até 0,2 l/min, 2 l/min e 6 l/min; 6.1.2 A bureta deve ter, no mínimo, duas marcações com volume calibrado entre elas de 100 ml, 500 mlou 1000 ml; 6.1.3 O ponto inicial de calibração deve estar posicionado a uma dis- tância mínima de 7 centímetros do bocal da bureta de cali- bração. Nota: A bureta utilizada deve ser calibrada periodicamente quanto a seu volume interno, de acordo com a NBR 11588. 6.2 Suporte para fixação da bureta de calibração. 6.3 Frasco retentor de umidade com duas aberturas para circulação de ar, contendo conexões com orifício de diâmetro interno aproximada- mente igual ao orifício de entrada de ar da bomba de amostragem (Anexo B, Figura B3). 6.4 Mangueira flexível tipo Tygon® ‚ de diâmetro compatível com o sistema de calibração. Nota: A mangueira utilizada também pode ser de silicone, desde que seja indeformável, transparente ou semitransparente e flexível. 6.5 Solução de água e sabão em recipiente com boca de diâmetro superior ao da bureta de calibração. 6.6 Detergente neutro para limpeza. 6.7 Garras, mufas e rolhas de borracha (se necessário). 13 NHO 07
  • 11. 6.8 Bomba de amostragem individual. 6.9 Cronômetro de precisão com sensibilidade de até décimos de segundo. 6.10 Materiais opcionais para correção de vazão: • Barômetro • Termômetro com sensibilidade de leitura de 1 º C (um grau Celsius). 7. PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO 7.1 Limpeza 7.1.1 As mangueiras, buretas e frascos devem ser deixados de mo- lho em água com detergente neutro durante o tempo necessário para total limpeza. Recomenda-se enxaguar pelo menos 5 vezes em água corrente e 3 vezes em água destilada e secar em temperatura ambiente ou utilizando bomba de vácuo. 7.1.2 Recomenda-se a limpeza da parte externa dos aparelhos, uti- lizando flanela ou, quando necessário, um pano umedecido em água e, a seguir, um pano seco. 7.2 Montagem do sistema de calibração 7.2.1 Montar o sistema de calibração de acordo com o método de coleta, conforme exemplificado no Anexo B, Figura B4. 7.2.2 Em calibrações realizadas pelo método da bolha de sabão, o uso de adaptadores ou quaisquer outros dispositivos de coleta, como impingers ou separadores de partículas precedendo o fil- tro, podem acarretar um aumento de perda de carga no sistema, podendo afetar o resultado da calibração. É necessário observar, cuidadosamente, que um dispositivo de coleta seja colocado no sistema da mesma forma como é usa- do durante a coleta no ambiente de trabalho. 7.2.3 A bureta deve ficar perpendicular à mesa de apoio e todas as 14 NHO 07
  • 12. junções do sistema de calibração devem ser feitas de forma a garantir sua vedação. 7.3 Preparação da bomba de amostragem individual 7.3.1 Ligar a bomba de amostragem por pelo menos 20 minutos antes de iniciar o procedimento de calibração, para estabilizar a tensão das baterias. 7.3.2 Verificar se a voltagem do módulo de baterias está de acordo com as especificações do fabricante. 7.3.3 Fazer teste de vedação da bomba de amostragem de acordo com as instruções do fabricante. 7.4 Medição de vazão 7.4.1 Ajustar previamente a bomba de amostragem para a vazão re- querida. 7.4.2 Calcular o tempo que a bolha deve levar para percorrer a bu- reta, por meio da expressão: t = V x 60 Q Onde: Q = vazão requerida, em litros por minuto (l/min) V = volume da bureta, em litros (l) t = tempo, em segundos (s) 7.4.3 Erguer o recipiente contendo a solução de sabão até encostá- lo ao bocal da bureta, fazendo com que se forme uma bolha. Repetir várias vezes esta operação, até que se forme uma bo- lha que percorra inteiramente a bureta sem se romper. A bolha deve manter-se plana em todo o trajeto. 7.4.4 Acionar o cronômetro quando a bolha passar pela marca ini- cial de calibração. 15 NHO 07
  • 13. 7.4.5 Parar a cronômetro quando a bolha passar pela marca final de calibração. 7.4.6 Ajustar novamente a bomba de amostragem para a vazão re- querida, se necessário. 7.4.7 Repetir os itens 7.4.3 a 7.4.6, até que se obtenha por três vezes consecutivas os tempos correspondentes à vazão requerida, permitindo variação máxima de 0,2 segundos, anotando as leituras. Nota:Recomenda-se utilizar o modelo proposto no Anexo C para registro de resultados. 7.4.8 Anotar os valores da temperatura e da pressão atmosférica ca- so haja a necessidade de correção da vazão, ou verificar a al- titude do local de calibração. 7.4.9 A bomba de amostragem deve ser calibrada antes de cada co- leta e sua calibração verificada após o término da coleta, repetindo os passos 7.3.1, 7.3.2 e 7.4.3 a 7.4.8, anotando os tempos obtidos. 7.5 Cálculo da vazão 7.5.1 Vazão inicial (Qi) Calcular a média aritmética dos tempos obtidos no item 7.4.7, e determinar a vazão inicial por meio da expressão: Qi = V x 60 tm Onde: Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) V = volume utilizado da bureta, em litros (l) tm = tempo médio, em segundos (s) 16 NHO 07
  • 14. 7.5.2 Vazão final (Qf ) Calcular a média aritmética dos tempos obtidos no item 7.4.9, e determinar a vazão final por meio da expressão: Qf = V x 60 tm Onde: Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) V = volume utilizado da bureta, em litros (l) tm = tempo médio, em segundos (s) 7.5.3 Vazão média (Qm) Calcular a vazão média nas condições de calibração por meio da expressão: Qm = (Qi + Qf) 2 Onde: Qm = vazão média nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) 7.5.4 Variação de vazão (DQ) Calcular a variação entre as vazões final e inicial, pela expressão: (delta)Q = (Qf - Qi ) x 100 Qi 17 NHO 07
  • 15. Onde: Qi = vazão inicial nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) Qf = vazão final nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) DQ = variação percentual da vazão (%) Nota: O valor da variação de vazão não deve ultrapassar 5%. Caso isso ocorra, a amostragem não deverá ser considerada. 7.5.5 Vazão corrigida (Qc) Se o local de coleta apresentar temperatura e pressão ou altitude diferentes das do local de calibração, a vazão deverá ser corrigida. A vazão corrigida pode ser obtida pela expressão: Qc = Qm x P1 x T2 P2 T1 Onde: Qc = vazão corrigida, em litros por minuto(l/min) Qm = vazão média nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) P1 = pressão atmosférica do local de calibração, em kiloPascal (kPa) P2 = pressão atmosférica do local de coleta, em kiloPascal (kPa) T1 = temperatura do ar do local da calibração, em Kelvin (K) T2 = temperatura do ar do local da coleta, em Kelvin (K) Nota: O valor da temperatura em Kelvin é igual ao valor da tempe- ratura em graus Celsius acrescido de 273. T (K)= t (ºC) + 273 18 NHO 07
  • 16. 7.5.5.1 A vazão corrigida (Qc ) pode ser obtida, também, pela expressão: Qc = Qm x X x Y Onde: Qc = vazão corrigida, em litros por minuto (l/min) Qm = vazão nas condições de calibração, em litros por minuto (l/min) X = fator de correção para diferença de temperatura, obtido na Tabela A1 do Anexo A Y = fator de correção para diferença de altitude, obtido na Tabela A2 do Anexo A. 19 NHO 07
  • 17. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. FUNDACENTRO. NHT – 03 – A/E – Determinação de vazão de amostragem pelo método da bolha de sabão. São Paulo: FUNDA- CENTRO, 1984, 15p. 2. ABNT. NBR – 10562 – Calibração de vazão, pelo método da bolha de sabão, de bombas de baixa vazão utilizadas na avaliação de agentes químicos no ar. São Paulo: ABNT, 1988, 20p. 3. OSHA. Section I – Chapter 1 – Appendix I: 1-3 – Manual Buret Me- ter Technique. 4. AIHA. The Occupational Environmental Its Evaluation and Control. Edited by Salvatore R. Dinardi, 1998, p.155-75. 5. ACGIH. Air Sampling Instruments For Evaluation of Atmospheric Contaminants. 7th edition, 1989, p.73-109. 6. ABNT. NBR ISO 10012-1 – Requisitos de garantia da qualidade para equipamentos de medição – Parte 1: Sistema de comparação metrológica de medição. São Paulo: ABNT, 1993, 29p. 7. ABNT. NBR 11588 – Vidraria volumétrica de laboratório – Método de aferição da capacidade e de utilização. São Paulo: ABNT, 1989, 12p. 21 NHO 07
  • 18. ANEXO A TABELAS PARA CORREÇÃO DE TEMPERATURA E ALTITUDE 23 NHO 07 TABELA A1 – Fator de correção para temperatura Diferença de temperatura Fator multiplicativo (X) (em graus Celsius) Local de amostragem Local de amostragem mais quente mais frio 5 1,017 0,983 10 1,033 0,966 15 1,050 0,950 20 1,067 0,933 25 1,084 0,916 30 1,101 0,899 35 1,117 0,883 40 1,134 0,866 TABELA A2 – Fator de correção para altitude Diferença de altitude Fator multiplicativo (Y) (em metros) Local de amostragem Local de amostragem mais alto mais baixo 100 1,013 0,987 200 1,028 0,974 300 1,042 0,961 400 1,057 0,949 500 1,073 0,936 600 1,089 0,925 700 1,105 0,913 800 1,122 0,902 900 1,139 0,891 1000 1,157 0,880
  • 19. 24 NHO 07 ANEXO B – FIGURAS B1 DISPOSITIVOS DE COLETA
  • 21. 26 NHO 07 B3 FRASCO RETENTOR DE UMIDADE
  • 22. 27 NHO 07 B4 SISTEMA DE CALIBRAÇÃO
  • 23. 28 NHO 07 ANEXO C MODELO DE FORMULÁRIO PARA CALIBRAÇÃO DE BOMBAS DE AMOSTRAGEM INDIVIDUAL 1 – IDENTIFICAÇÃO Identificação da bomba:______________________________________ Identificação do dispositivo de coleta:___________________________ Técnico responsável pela calibração:____________________________ 2 – CALIBRAÇÃO CALIBRAÇÃO t (s) Q (l/min) Qm (l/min) V (v) INICIAL t /Q DQ (%) FINAL t /Q PRESSÃO (KPa) TEMPERATURA TEMPERATURA (ºC) (K) INICIAL FINAL Data:____/____/______ Responsável: _________________ Verificação e liberação:______________________________________ Abreviaturas: t - tempo (s); Q - vazão (l/min); V - voltagem (v); DQ - variação de vazão (%); Qm - vazão média (l /min)
  • 24. 29 NHO 07 ANEXO D CALIBRADORES ELETRÔNICOS Existem também calibradores eletrônicos, classificados como cali- bradores padrão primário de vazão, que calibram bombas de amostragem in- dividual pelo método da bolha de sabão. Os resultados são obtidos por meio de leituras diretas, em unidades de vazão, volume por minuto. Os dados ficam retidos na memória para cálculos da média, assim co- mo podem ser eliminados total ou parcialmente, conforme o interesse do usuário ou a qualidade das bolhas. O princípio de funcionamento é o mesmo recomendado por esta Norma e pela Norma da ABNT NBR-10562, com a diferença de realizar as leituras automaticamente. Estes instrumentos devem ser calibrados de acordo com a NBR ISO 10012-1 – Requisitos de garantia da qualidade para equipamentos de medição. Características técnicas: 1. O conjunto gerador de bolhas é composto de: 1.1 Gerador de bolhas constituído por amortecedor de pulsação, dispositivo de disparo da bolha, quebrador de bolha e tubo de alimentação. Nota: O gerador de bolhas, dependendo do calibrador, pode ser ofe- recido para volumes diferentes. 1.2 Bloco de sensores: constituído por dois detectores de in- fravermelho, para acionar as leituras dos tempos inicial e final durante o percurso da bolha. 2. Unidade de Controle Esta unidade é constituída por sistema de medição, microprocessador eletrônico e um display. Como chaves de comando temos:
  • 25. • liga-desliga; • indicador de carga e nível de bateria; • conector para impressora; • tecla de desmemorização; • tecla de edição; • tecla de cálculo de média; • indicador de operação. 3. Baterias: conjunto de pilhas, recarregáveis ou não. 4. Solução de sabão: com fórmula especial de baixo teor de resíduo, que facilita a geração de bolhas sem prejudicar os materiais do con- junto gerador. 30 NHO 07
  • 26. Rua Capote Valente, 710 São Paulo - SP 05409-002 Sobre o livro Composto em Times 11/14 em papel off-set 90 g/m2 (miolo) e cartão supremo 250 g/m2 (capa) no formato 16x23 cm pela Graphbox/Caran Tiragem: 3.000 1ª- Edição - 2002 Equipe de realização Ilustrações: Daves de Jesus Ribeiro Revisão de texto: Beatriz de Freitas Moreira Coordenação de Produção: Lilian Queiroz