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Ciclo do ácido cítrico –Ciclo de 
Krebs 
Professora: Andreza Martins
Ciclo do ácido cítrico 
• Onde paramos? Ah... o piruvato!! 
• Em situações anaeróbicas, a oxidação é incompleta e o piruvato sofre... 
• Fermentação alcoólica 
• Fermentação láctica 
Ocorre em leveduras e vários microorganismos 
Ocorre em vários microorganismos e em células de 
organismos superiores quando a quantidade de oxigênio é 
limitante
Ciclo do ácido cítrico 
• O processamento da glicose começa com a oxidação 
de derivados da glicose até o dióxido de carbono; 
• O Ciclo de Krebs é a via final comum para a oxidação 
de aminoácidos, carboidratos e ácidos graxos; 
• Entram no ciclo principalmente como acetil coenzima 
A (acetil CoA); 
• Ele ocorre na matriz mitocondrial; 
• O piruvato é internalizado por um transportador de 
membrana; 
• Lá ele é transformado em acetil- CoA, a molécula que 
interconecta a glicólise e o Ciclo de Krebs.
Ciclo do ácido cítrico 
• O complexo enzimático piruvato desidrogenase é formado por 3 enzimas; 
• Juntas catalizam a descarboxilação do piruvato e ligação de uma coenzima A; 
• Formação de acetil-CoA, com conseqüente liberação de 1 hidrogênio; 
•A oxidação dos ácidos tricarboxílicos no Ciclo de Krebs rende muito mais ATP do que a glicólise.
• Cada piruvato tem 3 carbonos, certo? 
• Mitocôndria – 1 carbono retirado – sai na forma de CO2 – 
restando o radical acetil 
• Este por sua vez e unido a Coenzima A – formando acetil 
coenzima A – Acetil CoA 
• Acetil foi oxidado – liberou eletrons que foram utilizados para 
produzir o NADH 
• Liberado um Co2 e um NADH 
• Continua o processo de obtenção de eletrons ricos em energia! 
• Isto será muito importante na última etapa da respiração celular! 
• Isto mostra que a mólecula de glicose vem sendo quebrada 
continuamente desde a glicólise, onde esta tinha 6 carbonos, foi 
quebrada em dois componentes com 3 carbonos(piruvato) que 
por sua vez perdeu mais um carbono para formar acetil coA e 
liberação de gás carbônico. 
• Agora o Acetil coA entra no ciclo de Krebs propriamente dito!
Ciclo do ácido cítrico 
Uma visão geral das etapas do Ciclo do Ácido Cítrico
• O mais importante a notar neste ciclo é que o 
Acetil-CoA não é um intermediário dele, mas 
apenas um ponto de entrada. 
• Só são intermediárias aquelas moléculas 
sintetizadas no próprio ciclo e continuamente 
regeneradas com o seu andamento.
Ciclo do ácido cítrico 
• Assim como com a glicólise, vamos passo a passo.... 
• Condensação. Produção do primeiro ácido tricarboxílico;
• Um composto de 4C (oxaloacetato) se 
condensa com um acetil, com 2C, originando 
um ácido tricarboxílico de 6C (citrato); 
• Um isômero do citrato é a seguir 
descarboxilado; 
• O composto resultante, com 5C (alfa-cetoglutarato) 
também sofre descarboxilação 
oxidativa, originando um composto de 4C; 
• O oxaloacetato é então regenerado a partir 
do succinato.
Ciclo do ácido cítrico 
• Irreversível. O alfa-cetoglutarato tem vários outros destinos.
Ciclo do ácido cítrico 
• 
•Equilíbrio é determinado pela disponibilidade de acetil-CoA
Ciclo do ácido cítrico 
• 2 átomos de carbono entram no ciclo como um acetil; 
• 2 átomos de carbono deixam o ciclo na forma de dióxido de carbono; OPS! os dois ultimos carbonos que restaram da glicose! 
• 8 elétrons e 8 prótons são transferidos para NAD+ (3) e FAD (1). 3NADH e 1 FADH2 
•Saída de GTP- a célula troca rapidamente a Guanina por adenina- ATP!!!
Relembrando... 
• O dinucleótido de flavina e adenina (FAD), também 
conhecido como flavina-adenina dinucleótido e dinucleótido 
de flavina-adenina, é um cofator capaz de sofrer ação redox, 
presente em diversas reações importantes no metabolismo. 
• O FAD pode existir em dois estados de oxidação e o seu papel 
bioquímico envolve frequentemente alternância entre esses dois 
estados. 
• O FAD é capaz de se reduzir a FADH2, estado em que aceita 
dois átomos de hidrogênio 
• Mesma função do NAD- carregar elétrons ricos em energia para 
a última etapa de respiração- cadeia respiratória!
• Além da produção de energia, este ciclo tem grande 
importância evolutiva para os animais que o 
desenvolveram pelo grande número de intermediários, 
que são utilizados em diversas outras reações. 
• Os principais desvios são: 
• -Utilização do citrato na síntese de ácidos graxos e 
esteróis; 
• -Desvio do a-cetoglutarato para formação de 
aminoácidos ou bases nitrogenadas; 
• -Utilização do succinil-coA na síntese de porfirinas; 
• -Formação de pirimidinas a partir de oxaloacetato via 
aspartato e asparagina; 
• -Neoglicogênese e síntese de aminoácidos a partir do 
oxaloacetato via piruvato.
• Há vantagem ainda porque aumentam as 
possibilidades de aproveitamento para diversas 
moléculas, que não precisam sempre ser 
degradadas totalmente a CO2 ou a compostos 
de excreção. 
• Muitas terminam sua via com a formação de um 
intermediário do ciclo, auxiliando ainda no 
número de ciclos funcionantes (disponibiliza 
material para o ciclo) e portanto, no 
aproveitamento de energia. 
• As reações que produzem intermediários do 
Ciclo do Ácido Cítrico são ditas anapleróticas.
• São importantes tanto na reposição do ciclo - 
dado o grande número de desvios citados - 
como no aumento do número de ciclos 
funcionantes na alta demanda de energia. 
• Além disso, quando se tratam de processos 
metabólicos, interessa ao organismo um grande 
número de passos para que a liberação de 
energia se dê gradualmente. 
• Com a oxidação direta de toda a molécula, a 
energia produzida seria muito grande, causando 
danos à célula e/ou prejudicando o 
aproveitamento eficaz da energia liberada.
Ciclo do ácido cítrico 
• Balanço do Ciclo de Krebs: 
Acetil-CoA + 3 NAD+ + FAD + GDP + Pi + 2 H2O ↔ 
3 CO2 + 3 NADH + FADH2 + GTP + 2 H+ + CoA 
• Indiretamente: 
Ops! 2 ATP- tudo 
em dobro
• Pronto! A glicose foi toda ela degradada desde 
a glicólise até a liberação dos ultimos 2 C na 
forma de Co2, mas este não tem hidrogênio 
nenhum...mas a glicose não é C6H12O6, logo 
todos os H da glicose fora retirados? Sim! 
• Pq até o final do ciclo de Krebs terá havido uma 
oxidação completa da glicose – oxida quem 
perde elétrons! Perdeu hidrogênio= oxidou 
• Sinal de que grande parte do que comemos sai 
do nosso corpo pelos pulmões... 
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• Vc precisa gerar mais energia para o músculo, 
respiração acelera, glicólise...ciclo de 
Krebs...precisamos de mais energia, a 
respiração celular se torna mais intensa! 
• E o que a respiração faz? Pega compostos 
orgânicos e oxida..até converte-los em Co2 
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  • 1. Ciclo do ácido cítrico –Ciclo de Krebs Professora: Andreza Martins
  • 2. Ciclo do ácido cítrico • Onde paramos? Ah... o piruvato!! • Em situações anaeróbicas, a oxidação é incompleta e o piruvato sofre... • Fermentação alcoólica • Fermentação láctica Ocorre em leveduras e vários microorganismos Ocorre em vários microorganismos e em células de organismos superiores quando a quantidade de oxigênio é limitante
  • 3. Ciclo do ácido cítrico • O processamento da glicose começa com a oxidação de derivados da glicose até o dióxido de carbono; • O Ciclo de Krebs é a via final comum para a oxidação de aminoácidos, carboidratos e ácidos graxos; • Entram no ciclo principalmente como acetil coenzima A (acetil CoA); • Ele ocorre na matriz mitocondrial; • O piruvato é internalizado por um transportador de membrana; • Lá ele é transformado em acetil- CoA, a molécula que interconecta a glicólise e o Ciclo de Krebs.
  • 4. Ciclo do ácido cítrico • O complexo enzimático piruvato desidrogenase é formado por 3 enzimas; • Juntas catalizam a descarboxilação do piruvato e ligação de uma coenzima A; • Formação de acetil-CoA, com conseqüente liberação de 1 hidrogênio; •A oxidação dos ácidos tricarboxílicos no Ciclo de Krebs rende muito mais ATP do que a glicólise.
  • 5. • Cada piruvato tem 3 carbonos, certo? • Mitocôndria – 1 carbono retirado – sai na forma de CO2 – restando o radical acetil • Este por sua vez e unido a Coenzima A – formando acetil coenzima A – Acetil CoA • Acetil foi oxidado – liberou eletrons que foram utilizados para produzir o NADH • Liberado um Co2 e um NADH • Continua o processo de obtenção de eletrons ricos em energia! • Isto será muito importante na última etapa da respiração celular! • Isto mostra que a mólecula de glicose vem sendo quebrada continuamente desde a glicólise, onde esta tinha 6 carbonos, foi quebrada em dois componentes com 3 carbonos(piruvato) que por sua vez perdeu mais um carbono para formar acetil coA e liberação de gás carbônico. • Agora o Acetil coA entra no ciclo de Krebs propriamente dito!
  • 6. Ciclo do ácido cítrico Uma visão geral das etapas do Ciclo do Ácido Cítrico
  • 7. • O mais importante a notar neste ciclo é que o Acetil-CoA não é um intermediário dele, mas apenas um ponto de entrada. • Só são intermediárias aquelas moléculas sintetizadas no próprio ciclo e continuamente regeneradas com o seu andamento.
  • 8. Ciclo do ácido cítrico • Assim como com a glicólise, vamos passo a passo.... • Condensação. Produção do primeiro ácido tricarboxílico;
  • 9. • Um composto de 4C (oxaloacetato) se condensa com um acetil, com 2C, originando um ácido tricarboxílico de 6C (citrato); • Um isômero do citrato é a seguir descarboxilado; • O composto resultante, com 5C (alfa-cetoglutarato) também sofre descarboxilação oxidativa, originando um composto de 4C; • O oxaloacetato é então regenerado a partir do succinato.
  • 10. Ciclo do ácido cítrico • Irreversível. O alfa-cetoglutarato tem vários outros destinos.
  • 11. Ciclo do ácido cítrico • •Equilíbrio é determinado pela disponibilidade de acetil-CoA
  • 12. Ciclo do ácido cítrico • 2 átomos de carbono entram no ciclo como um acetil; • 2 átomos de carbono deixam o ciclo na forma de dióxido de carbono; OPS! os dois ultimos carbonos que restaram da glicose! • 8 elétrons e 8 prótons são transferidos para NAD+ (3) e FAD (1). 3NADH e 1 FADH2 •Saída de GTP- a célula troca rapidamente a Guanina por adenina- ATP!!!
  • 13. Relembrando... • O dinucleótido de flavina e adenina (FAD), também conhecido como flavina-adenina dinucleótido e dinucleótido de flavina-adenina, é um cofator capaz de sofrer ação redox, presente em diversas reações importantes no metabolismo. • O FAD pode existir em dois estados de oxidação e o seu papel bioquímico envolve frequentemente alternância entre esses dois estados. • O FAD é capaz de se reduzir a FADH2, estado em que aceita dois átomos de hidrogênio • Mesma função do NAD- carregar elétrons ricos em energia para a última etapa de respiração- cadeia respiratória!
  • 14. • Além da produção de energia, este ciclo tem grande importância evolutiva para os animais que o desenvolveram pelo grande número de intermediários, que são utilizados em diversas outras reações. • Os principais desvios são: • -Utilização do citrato na síntese de ácidos graxos e esteróis; • -Desvio do a-cetoglutarato para formação de aminoácidos ou bases nitrogenadas; • -Utilização do succinil-coA na síntese de porfirinas; • -Formação de pirimidinas a partir de oxaloacetato via aspartato e asparagina; • -Neoglicogênese e síntese de aminoácidos a partir do oxaloacetato via piruvato.
  • 15. • Há vantagem ainda porque aumentam as possibilidades de aproveitamento para diversas moléculas, que não precisam sempre ser degradadas totalmente a CO2 ou a compostos de excreção. • Muitas terminam sua via com a formação de um intermediário do ciclo, auxiliando ainda no número de ciclos funcionantes (disponibiliza material para o ciclo) e portanto, no aproveitamento de energia. • As reações que produzem intermediários do Ciclo do Ácido Cítrico são ditas anapleróticas.
  • 16. • São importantes tanto na reposição do ciclo - dado o grande número de desvios citados - como no aumento do número de ciclos funcionantes na alta demanda de energia. • Além disso, quando se tratam de processos metabólicos, interessa ao organismo um grande número de passos para que a liberação de energia se dê gradualmente. • Com a oxidação direta de toda a molécula, a energia produzida seria muito grande, causando danos à célula e/ou prejudicando o aproveitamento eficaz da energia liberada.
  • 17. Ciclo do ácido cítrico • Balanço do Ciclo de Krebs: Acetil-CoA + 3 NAD+ + FAD + GDP + Pi + 2 H2O ↔ 3 CO2 + 3 NADH + FADH2 + GTP + 2 H+ + CoA • Indiretamente: Ops! 2 ATP- tudo em dobro
  • 18. • Pronto! A glicose foi toda ela degradada desde a glicólise até a liberação dos ultimos 2 C na forma de Co2, mas este não tem hidrogênio nenhum...mas a glicose não é C6H12O6, logo todos os H da glicose fora retirados? Sim! • Pq até o final do ciclo de Krebs terá havido uma oxidação completa da glicose – oxida quem perde elétrons! Perdeu hidrogênio= oxidou • Sinal de que grande parte do que comemos sai do nosso corpo pelos pulmões... • Pq então atividade física emagrece?
  • 19. • Vc precisa gerar mais energia para o músculo, respiração acelera, glicólise...ciclo de Krebs...precisamos de mais energia, a respiração celular se torna mais intensa! • E o que a respiração faz? Pega compostos orgânicos e oxida..até converte-los em Co2 • Daí a gordura corporal é continuamente oxidada a co2 – então emagrece não pq transformamos gordura em energia