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Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
             Faculdade de Medicina

    Professora: Flávia Cristina R. Fioravante




               Andressa Magalhães   Paula Martins
               Eduardo Salgueiro    Raiane Braga
Acadêmicos:    Gustavo Alves        Ricardo Henrique Lima
               Hayana Corrêa        Tassyllane Oliveira
               Ídala Ferreira       Wilson Sampaio
• DEFINIÇÃO

    Caracterizada por:

a)   Episódios recorrentes de obstrução
     das vias aéreas
b)   Resposta broncoconstritora
     exagerada (hiper-responsividade)
c)   Inflamação das vias aéreas
• EPIDEMIOLOGIA

 Afeta meninos mais comumente do que
  meninas
 Após a puberdade, mulheres apresentam
  uma freqüência discretamente maior que
  os homens
 A maioria dos casos tem início antes dos
  25 anos de idade
 Desde o final dos anos 70 a prevalência
  mundial da asma aumentou 45%
• FISIOPATOLOGIA
a)   Edema, hiperemia da mucosa e infiltração da mucosa por Mastócitos,
     Eosinófios, Ly Th2 e Células NK
b)   Ambiente propício a síntese de IgE
c)   Os estímulos inflamatórios (também quimiocina IL-8) + deformação
     mecânica causada pela constrição da musculatura lisa das vias aéreas =
     espessamento da parede das vias aéreas
d)   Ocasionando em asmáticos uma maior resistência ao fluxo de ar
     estimulando a responsividade dessas vias
e)   Crise asmática: estreitamento das vias aéreas +
                        obstrução da luz das vias aéreas
a)   Numa crise asmática grave se associam o espessamento da parede das
     vias a oclusão por uma mistura de muco
b)   Infiltração das Células Inflamatórias por 3 formas
c)   Asma crônica: hipertrofia e hiperplasia das glândulas e células secretoras
     com hipertrofia da musculatura lisa das vias aéreas
Mediadores da Resposta
             Asmática Aguda
Acetilcolina
-constrição dos músculos lisos das vias aéreas

Histamina
-agente broncoativo endógeno

   Mastócitos:
    Principal fonte pulmonar de histamina
Mediadores da Resposta
             Asmática Aguda
Leucotrienos
-mástócitos, eosinófilos e macrófagos alveolares –
 cisteinil leucotrienos: LTC4, LTD4 e LTE4
LTC4 e LTD4 - agonistas mais potentes para contração dos
músculos lisos das vias aéreas

Óxido   Nítrico
Níveis elevados de óxido nítrico podem formar produtos
tóxicos de oxidação que podem lesar as vias aéreas.
Pacientes com asma tem níveis acima do normal de óxido
nítrico em seu ar expirado
Alterações Fisiológicas
                    na Asma
Obstrução das vias aéreas - aumento na resistência das vias aéreas e
redução da velocidade de fluxo.

O estreitamento das vias aéreas pode ser tão grave a ponto de
resultar em fechamento das vias aéreas.

As amplas oscilações de pressão resultam em uma resistência ao
fluxo de ar expiratório muito maior do que ao fluxo aéreo inspiratório.

Afrequência respiratória costuma ser alta durante uma crise
asmática aguda; a sobrecarga pode aumentar o trabalho respiratório
em 10 vezes ou mais.
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

   Anamnese

•   Dispnéia
•   Tosse freqüente
•   Sibilância
•   Ansiedade
•   Aperto no peito
•   Melhora espontânea ou com uso de broncodilatadores
•   Durante a entrevista o histórico do paciente é muito
    importante para o diagnóstico
•   O potencial de exposições ocupacionais (camarão,
    caranguejo, ostra, galinha, poeira de cereal...)
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

   Exame Físico

   Sinais Vitais

•   Frequência respiratória alta
    (25 a 40 incursões respiratórias por minuto)
•   Taquicardia
•   Pulso paradoxal
    (queda inspiratória exagerada na pressão sistólica)
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

   Exame do Tórax

•   Uso dos músculos acessórios da
    respiração
•   Tórax hiperinsuflado
•   Fase Expiratória > Fase Inspiratória
•   Sibilos mais altos na expiração, porém
    presentes também na inspiração
• DIAGNÓSTICO

             Achados Laboratoriais
   Prova de Função Pulmonar

   A principal anormalidade da função pulmonar durante um
    episódio de asma consiste na redução das taxas de fluxo
    aéreo em toda a capacidade vital.


   Gasometria Arterial
Achados Laboratoriais

   Outros Achados no Sangue

   Indivíduos asmáticos freqüentemente são atópicos;
    portanto, eosinofilia no sangue periférico é comum.
   Estudos epidemiológicos indicam que a asma não é
    usual em indivíduos com níveis baixos de IgE.

   Achados no Escarro

   O escarro do paciente asmático pode ser claro ou opaco,
    com coloração esverdeada ou amarelada.
Achados Laboratoriais

   Achados Radiográficos

   A radiografia de tórax de um individuo asmático freqüentemente é
    normal. A asma grave está associada à hiperinsuflação.

   As complicações da asma grave, incluindo pneumotórax, podem ser
    detectadas radiograficamente.

   Na asma leve a moderada, sem outros sons adventícios além dos
    sibilos, a radiografia de tórax não precisa ser realizada.
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
   Alternativas diagnósticas para asma devem ser
    consideradas, levando-se em conta:


•   A idade de início dos sintomas

•   Sua história natural

•   Características clínicas associadas

•   Localização e características dos ruídos respiratórios

•   Alterações na radiografia de tórax

•   Resposta a medicamentos
• PREVENÇÃO

•   Atualmente não há maneira de impedir que
    o paciente desenvolva a diátese asmática

•   O afastamento de alérgenos pode reduzir a
    frequência dos ataques de asma
• TRATAMENTO

• Direcionado para a obstrução das vias aéreas e para a propensão que
as vias aéreas tem de se obstruírem bastante e facilmente em resposta
aos broncoconstritores inalatórios;

• O tratamento tem dois componentes:

1. Uso de um Agente Aliviador (Resgate)
2. Uso de Medicações Controladoras
    Antiinflamatórios
• Os objetivos do tratamento se resumem ao
controle de sintomas, permitir que o paciente
siga com suas atividades diárias, minimizar o
uso de tratamentos de alívio e prevenir a
necessidade de cuidados médicos imprevistos
• TRATAMENTO

   Tratamentos aliviadores:
   Usado no caso de se desenvolver uma
    obstrução asmática aguda das vias aéreas

   Agentes β-Adrenérgicos
•   Administrados por inalação são a base de tratamento broncodilatador
    para asma.
•   Ocorre o relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas contraídas
    em resposta a estimulação dos receptores β2-Adrenérgicos.
•   O tratamento consistir em dois jatos do inalador com intervalo de 3 a 5
    minutos
•   Existem evidências que o uso regular dos β-Agonistas inalados
    profiláticos, de modo geral, não tem efeitos deletérios na maioria dos
    pacientes com asma.
• TRATAMENTO


   Tratamentos aliviadores:

   Anticolinérgicos



• Os agentes atropínicos inibem os efeitos da acetilcolina liberada
pelos nervos motores intrapulmonares que correm no vago e inervam
os músculos lisos das vias aéreas.

• O brometo de ipratrópio, agente atropínico usado terapeuticamente
na asma, é disponível para o uso do inalador dosimetrado; a dose
recomendada é de dois jatos a cada 4 ou 6 horas.
• TRATAMENTO

   Tratamentos para Controle:

   Corticosteróides inalados
•   Exibem menos impacto sistêmico para determinado nível de efeito
    terapêutico do que os sistêmicos, constituindo tratamentos efetivos de
    controle para aumentar a função pulmonar e prevenir as exacerbações
    da asma em pacientes com asma persistente.
   Antileucotrieno
   β-Agonistas de ação prolongada
   Teofilina
•   Teofilina e seu congênere mais solúvel, a aminofilina são
    brocodilatadores de potência moderada, uteis tanto para tratamento da
    asma em pacientes internados quanto ambulatoriais.
• TRATAMENTO

   Tratamentos para Controle:

   Corticosteróides Sistêmicos

   Tratamento Anti-IgE
•   Em pacientes que tem asma alérgica moderada a grave com níveis
    elevados de IgE sérica e que estão recebendo corticosteróides
    inalados, o tratamento com omalizumab melhora o controle da asma
    mesmo quando as doses de esteróides inalados são diminuídas


   Terapia da Asma Dirigida pelo Controle
• Situações Específicas de
              Tratamento

   Infecção Pulmonar Contaminante:

•   DPOC (Bronquite Crônica, Enfisema);
•   Bronquiectasia: dilatação anormal permanente
    e destruição da parede dos brônquios;
•   Pneumonia;

   Deve-se realizar o tratamento específico
    para cada caso
• Situações Específicas de
               Tratamento
   Asma induzida por Ácido Acetilsalicílico:

•   5% dos pacientes com asma persistente
    moderada a grave, desenvolvem asma com o
    uso de AAS ou outros AINEs;
•   Esses pacientes apresentam asma de difícil
    controle, com polipose nasal e sinusite crônica;

   Portanto, esses pacientes devem evitar o
    uso de AAS e de outros AINEs
• Situações Específicas de
                Tratamento
   Estado de Mal Asmático

•   Pacientes com asma sem resposta adequada ao
    tratamento ou que apresentem complicações importantes,
    como pneumotórax, necessitam de internação hospitalar
    para monitorização rigorosa;
•   Indica-se tratamento com β-Agonistas inalatórios
   Se não houver melhora com o tratamento e a insuficiência
    respiratória parecer iminente, deve-se usar
    broncodilatadores na dose máxima tolerada pelo paciente;
   Intubação orotraqueal e respiração mecânica, quando
    necessários;
• Situações Específicas de
                   Tratamento
   Asma na Gravidez

   Pode ser exacerbada, permanecer
    inalterada ou regredir durante a gravidez;
   Desnecessário modificações substanciais
    no tratamento rotineiro da asma durante a gravidez;
   Nenhuma medicação desnecessária deve ser administrada;

   Deve-se evitar: tetraciclina, atropina, mucolíticos contendo
    iodo e prostaglandinas com finalidades abortivas;
• PROGNÓSTICO

   O prognóstico para asmáticos é bom,
    especialmente para crianças com a doença.
    Para os asmáticos diagnosticados durante a
    infância, 54% não irão ter mais o diagnóstico
    após uma década.
   A asma é um transtorno recorrente crônico. A
    maioria dos pacientes tem crises sem perda
    importante na função pulmonar durante
    muitos anos. Uma minoria vai apresentar uma
    perda irreversível da função pulmonar durante
    e além do envelhecimento pulmonar normal.
Asma na Infância

 Doença crônica de maior prevalência
  na infância
 20% das crianças no Brasil
 90% das crianças antes dos 5 anos
 Destas, 50% ainda no 1º ano de vida




   Problema de saúde pública!
Asma na Infância

 Diagnóstico eminentemente clínico
 Espirometria em crianças apenas em
  grandes centros – acesso limitado

   Tríade:
•   História
•   Indicativos
•   Exame Físico
Asma na Infância
   História do paciente é essencial:

•   Histórico familiar positivo para asma e/ou rinite
•   Parto prematuro
•   Infecções de vias aéreas superiores nos 1os
    meses de vida
•   Pais e principalmente mães fumantes
    durante a gestação
•   Tabagismo passivo
Asma na Infância

   Indicativos são os mesmos que o
    da asma em adultos

   Diagnóstico

   Principalmente: Prova de função pulmonar

•   Determina resposta imediata aos broncodilatadores
•   Indicada para maiores de 6 anos com bom treinamento
Asma na Infância

   Diagnóstico

   Medida de pico de fluxo expiratório

•   Medida simples e essencial no controle da inflamação
•   Consiste em pedir ao paciente que, após esvaziar todo o
    pulmão, encha o peito e, em seguida, sopre o ar da
    forma mais rápida que puder, para que se meça a
    velocidade do seu fluxo expiratório no 1º segundo.
   Crianças de 3 a 4 anos já podem fazer uso, desde
    que bem treinadas e incentivadas através de
    recursos lúdicos
Asma na Infância

   Classificação
                                   60% leves

   60% intermitentes                      35% moderados

                                   5% graves
   40% persistentes

   O paciente é classificado para se estabelecer um tratamento a
    partir deste estágio.
   Os critérios são:
   Controlado, Parcialmente Controlado e Descontrolado
Asma na Infância

    São quatro os componentes essenciais
     para o controle da asma:

1.   Parceria médico-paciente
2.   Identificação dos fatores pessoais de risco
3.   Conhecimento a respeito da doença e
     seus aspectos pessoais
4.   Automanejo
Asma na Infância

   Prevenção:
Asma na Infância

   Tratamento, basicamente, é o
    mesmo que o da asma em adultos

•   Objetivos:
   Controlar os sintomas
   Permitir atividades normais de escola, lazer e esportes
   Evitar as crises
   Reduzir o uso de medicamentos de resgate
   Minimizar os efeitos adversos dos medicamentos em uso
   Prevenir o remodelamento pulmonar
   Evitar a morte.
Asma na Infância
   O tratamento ideal deve ter as menores doses possíveis para se
      conseguir o máximo controle da doença, com facilidade de
       administração e de entendimento, para que haja adesão.




        O tratamento farmacológico deve ser contínuo e flexível
Asma na Infância

 Medicações de Controle
1. Antiinflamatórios: suprimir a inflamação
   e preservar a função pulmonar
2. β2-Agonistas de longa duração:
   manter a permeabilidade das vias aéreas

 Medicações de Resgate
1. β2-Agonistas de ação imediata:
   promover a broncodilatação imediata
Dia 21 de
                                               junho é o
                                             Dia Nacional
                                             de Prevenção
                                                à Asma!


   Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, as
    crises podem levar o paciente à morte.
   De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo
    cerca de 300 milhões de asmáticos. No Brasil, a doença mata
    aproximadamente oito pessoas por dia. Dados do Sistema Único de Saúde
    (SUS) revelam que a cada ano mais de 367 mil brasileiros dão entrada nos
    hospitais por causa da doença.
BIBLIOGRAFIA

   GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina. 23ª edição.
    Volume I. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Páginas 710-718.

   MATTAR, Zuleid Dantas Linhares. Asma na Infância. Indexado na
    Lilacs sob nº: S0031-39202008000100001. Páginas 37-46.
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Asma

  • 1. Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina Professora: Flávia Cristina R. Fioravante Andressa Magalhães Paula Martins Eduardo Salgueiro Raiane Braga Acadêmicos: Gustavo Alves Ricardo Henrique Lima Hayana Corrêa Tassyllane Oliveira Ídala Ferreira Wilson Sampaio
  • 2.
  • 3. • DEFINIÇÃO  Caracterizada por: a) Episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas b) Resposta broncoconstritora exagerada (hiper-responsividade) c) Inflamação das vias aéreas
  • 4. • EPIDEMIOLOGIA  Afeta meninos mais comumente do que meninas  Após a puberdade, mulheres apresentam uma freqüência discretamente maior que os homens  A maioria dos casos tem início antes dos 25 anos de idade  Desde o final dos anos 70 a prevalência mundial da asma aumentou 45%
  • 5. • FISIOPATOLOGIA a) Edema, hiperemia da mucosa e infiltração da mucosa por Mastócitos, Eosinófios, Ly Th2 e Células NK b) Ambiente propício a síntese de IgE c) Os estímulos inflamatórios (também quimiocina IL-8) + deformação mecânica causada pela constrição da musculatura lisa das vias aéreas = espessamento da parede das vias aéreas d) Ocasionando em asmáticos uma maior resistência ao fluxo de ar estimulando a responsividade dessas vias e) Crise asmática: estreitamento das vias aéreas + obstrução da luz das vias aéreas a) Numa crise asmática grave se associam o espessamento da parede das vias a oclusão por uma mistura de muco b) Infiltração das Células Inflamatórias por 3 formas c) Asma crônica: hipertrofia e hiperplasia das glândulas e células secretoras com hipertrofia da musculatura lisa das vias aéreas
  • 6.
  • 7. Mediadores da Resposta Asmática Aguda Acetilcolina -constrição dos músculos lisos das vias aéreas Histamina -agente broncoativo endógeno  Mastócitos: Principal fonte pulmonar de histamina
  • 8. Mediadores da Resposta Asmática Aguda Leucotrienos -mástócitos, eosinófilos e macrófagos alveolares – cisteinil leucotrienos: LTC4, LTD4 e LTE4 LTC4 e LTD4 - agonistas mais potentes para contração dos músculos lisos das vias aéreas Óxido Nítrico Níveis elevados de óxido nítrico podem formar produtos tóxicos de oxidação que podem lesar as vias aéreas. Pacientes com asma tem níveis acima do normal de óxido nítrico em seu ar expirado
  • 9. Alterações Fisiológicas na Asma Obstrução das vias aéreas - aumento na resistência das vias aéreas e redução da velocidade de fluxo. O estreitamento das vias aéreas pode ser tão grave a ponto de resultar em fechamento das vias aéreas. As amplas oscilações de pressão resultam em uma resistência ao fluxo de ar expiratório muito maior do que ao fluxo aéreo inspiratório. Afrequência respiratória costuma ser alta durante uma crise asmática aguda; a sobrecarga pode aumentar o trabalho respiratório em 10 vezes ou mais.
  • 10. • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Anamnese • Dispnéia • Tosse freqüente • Sibilância • Ansiedade • Aperto no peito • Melhora espontânea ou com uso de broncodilatadores • Durante a entrevista o histórico do paciente é muito importante para o diagnóstico • O potencial de exposições ocupacionais (camarão, caranguejo, ostra, galinha, poeira de cereal...)
  • 11. • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Exame Físico  Sinais Vitais • Frequência respiratória alta (25 a 40 incursões respiratórias por minuto) • Taquicardia • Pulso paradoxal (queda inspiratória exagerada na pressão sistólica)
  • 12. • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS  Exame do Tórax • Uso dos músculos acessórios da respiração • Tórax hiperinsuflado • Fase Expiratória > Fase Inspiratória • Sibilos mais altos na expiração, porém presentes também na inspiração
  • 13. • DIAGNÓSTICO Achados Laboratoriais  Prova de Função Pulmonar  A principal anormalidade da função pulmonar durante um episódio de asma consiste na redução das taxas de fluxo aéreo em toda a capacidade vital.  Gasometria Arterial
  • 14. Achados Laboratoriais  Outros Achados no Sangue  Indivíduos asmáticos freqüentemente são atópicos; portanto, eosinofilia no sangue periférico é comum.  Estudos epidemiológicos indicam que a asma não é usual em indivíduos com níveis baixos de IgE.  Achados no Escarro  O escarro do paciente asmático pode ser claro ou opaco, com coloração esverdeada ou amarelada.
  • 15. Achados Laboratoriais  Achados Radiográficos  A radiografia de tórax de um individuo asmático freqüentemente é normal. A asma grave está associada à hiperinsuflação.  As complicações da asma grave, incluindo pneumotórax, podem ser detectadas radiograficamente.  Na asma leve a moderada, sem outros sons adventícios além dos sibilos, a radiografia de tórax não precisa ser realizada.
  • 16. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL  Alternativas diagnósticas para asma devem ser consideradas, levando-se em conta: • A idade de início dos sintomas • Sua história natural • Características clínicas associadas • Localização e características dos ruídos respiratórios • Alterações na radiografia de tórax • Resposta a medicamentos
  • 17. • PREVENÇÃO • Atualmente não há maneira de impedir que o paciente desenvolva a diátese asmática • O afastamento de alérgenos pode reduzir a frequência dos ataques de asma
  • 18.
  • 19.
  • 20. • TRATAMENTO • Direcionado para a obstrução das vias aéreas e para a propensão que as vias aéreas tem de se obstruírem bastante e facilmente em resposta aos broncoconstritores inalatórios; • O tratamento tem dois componentes: 1. Uso de um Agente Aliviador (Resgate) 2. Uso de Medicações Controladoras  Antiinflamatórios • Os objetivos do tratamento se resumem ao controle de sintomas, permitir que o paciente siga com suas atividades diárias, minimizar o uso de tratamentos de alívio e prevenir a necessidade de cuidados médicos imprevistos
  • 21. • TRATAMENTO  Tratamentos aliviadores:  Usado no caso de se desenvolver uma obstrução asmática aguda das vias aéreas  Agentes β-Adrenérgicos • Administrados por inalação são a base de tratamento broncodilatador para asma. • Ocorre o relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas contraídas em resposta a estimulação dos receptores β2-Adrenérgicos. • O tratamento consistir em dois jatos do inalador com intervalo de 3 a 5 minutos • Existem evidências que o uso regular dos β-Agonistas inalados profiláticos, de modo geral, não tem efeitos deletérios na maioria dos pacientes com asma.
  • 22. • TRATAMENTO  Tratamentos aliviadores:  Anticolinérgicos • Os agentes atropínicos inibem os efeitos da acetilcolina liberada pelos nervos motores intrapulmonares que correm no vago e inervam os músculos lisos das vias aéreas. • O brometo de ipratrópio, agente atropínico usado terapeuticamente na asma, é disponível para o uso do inalador dosimetrado; a dose recomendada é de dois jatos a cada 4 ou 6 horas.
  • 23. • TRATAMENTO  Tratamentos para Controle:  Corticosteróides inalados • Exibem menos impacto sistêmico para determinado nível de efeito terapêutico do que os sistêmicos, constituindo tratamentos efetivos de controle para aumentar a função pulmonar e prevenir as exacerbações da asma em pacientes com asma persistente.  Antileucotrieno  β-Agonistas de ação prolongada  Teofilina • Teofilina e seu congênere mais solúvel, a aminofilina são brocodilatadores de potência moderada, uteis tanto para tratamento da asma em pacientes internados quanto ambulatoriais.
  • 24. • TRATAMENTO  Tratamentos para Controle:  Corticosteróides Sistêmicos  Tratamento Anti-IgE • Em pacientes que tem asma alérgica moderada a grave com níveis elevados de IgE sérica e que estão recebendo corticosteróides inalados, o tratamento com omalizumab melhora o controle da asma mesmo quando as doses de esteróides inalados são diminuídas  Terapia da Asma Dirigida pelo Controle
  • 25. • Situações Específicas de Tratamento  Infecção Pulmonar Contaminante: • DPOC (Bronquite Crônica, Enfisema); • Bronquiectasia: dilatação anormal permanente e destruição da parede dos brônquios; • Pneumonia;  Deve-se realizar o tratamento específico para cada caso
  • 26. • Situações Específicas de Tratamento  Asma induzida por Ácido Acetilsalicílico: • 5% dos pacientes com asma persistente moderada a grave, desenvolvem asma com o uso de AAS ou outros AINEs; • Esses pacientes apresentam asma de difícil controle, com polipose nasal e sinusite crônica;  Portanto, esses pacientes devem evitar o uso de AAS e de outros AINEs
  • 27. • Situações Específicas de Tratamento  Estado de Mal Asmático • Pacientes com asma sem resposta adequada ao tratamento ou que apresentem complicações importantes, como pneumotórax, necessitam de internação hospitalar para monitorização rigorosa; • Indica-se tratamento com β-Agonistas inalatórios  Se não houver melhora com o tratamento e a insuficiência respiratória parecer iminente, deve-se usar broncodilatadores na dose máxima tolerada pelo paciente;  Intubação orotraqueal e respiração mecânica, quando necessários;
  • 28. • Situações Específicas de Tratamento  Asma na Gravidez  Pode ser exacerbada, permanecer inalterada ou regredir durante a gravidez;  Desnecessário modificações substanciais no tratamento rotineiro da asma durante a gravidez;  Nenhuma medicação desnecessária deve ser administrada;  Deve-se evitar: tetraciclina, atropina, mucolíticos contendo iodo e prostaglandinas com finalidades abortivas;
  • 29. • PROGNÓSTICO  O prognóstico para asmáticos é bom, especialmente para crianças com a doença. Para os asmáticos diagnosticados durante a infância, 54% não irão ter mais o diagnóstico após uma década.  A asma é um transtorno recorrente crônico. A maioria dos pacientes tem crises sem perda importante na função pulmonar durante muitos anos. Uma minoria vai apresentar uma perda irreversível da função pulmonar durante e além do envelhecimento pulmonar normal.
  • 30.
  • 31. Asma na Infância  Doença crônica de maior prevalência na infância  20% das crianças no Brasil  90% das crianças antes dos 5 anos  Destas, 50% ainda no 1º ano de vida  Problema de saúde pública!
  • 32. Asma na Infância  Diagnóstico eminentemente clínico  Espirometria em crianças apenas em grandes centros – acesso limitado  Tríade: • História • Indicativos • Exame Físico
  • 33. Asma na Infância  História do paciente é essencial: • Histórico familiar positivo para asma e/ou rinite • Parto prematuro • Infecções de vias aéreas superiores nos 1os meses de vida • Pais e principalmente mães fumantes durante a gestação • Tabagismo passivo
  • 34.
  • 35. Asma na Infância  Indicativos são os mesmos que o da asma em adultos  Diagnóstico  Principalmente: Prova de função pulmonar • Determina resposta imediata aos broncodilatadores • Indicada para maiores de 6 anos com bom treinamento
  • 36. Asma na Infância  Diagnóstico  Medida de pico de fluxo expiratório • Medida simples e essencial no controle da inflamação • Consiste em pedir ao paciente que, após esvaziar todo o pulmão, encha o peito e, em seguida, sopre o ar da forma mais rápida que puder, para que se meça a velocidade do seu fluxo expiratório no 1º segundo.
  • 37. Crianças de 3 a 4 anos já podem fazer uso, desde que bem treinadas e incentivadas através de recursos lúdicos
  • 38. Asma na Infância  Classificação 60% leves  60% intermitentes 35% moderados 5% graves  40% persistentes  O paciente é classificado para se estabelecer um tratamento a partir deste estágio.  Os critérios são:  Controlado, Parcialmente Controlado e Descontrolado
  • 39. Asma na Infância  São quatro os componentes essenciais para o controle da asma: 1. Parceria médico-paciente 2. Identificação dos fatores pessoais de risco 3. Conhecimento a respeito da doença e seus aspectos pessoais 4. Automanejo
  • 40. Asma na Infância  Prevenção:
  • 41. Asma na Infância  Tratamento, basicamente, é o mesmo que o da asma em adultos • Objetivos:  Controlar os sintomas  Permitir atividades normais de escola, lazer e esportes  Evitar as crises  Reduzir o uso de medicamentos de resgate  Minimizar os efeitos adversos dos medicamentos em uso  Prevenir o remodelamento pulmonar  Evitar a morte.
  • 42. Asma na Infância  O tratamento ideal deve ter as menores doses possíveis para se conseguir o máximo controle da doença, com facilidade de administração e de entendimento, para que haja adesão.  O tratamento farmacológico deve ser contínuo e flexível
  • 43. Asma na Infância  Medicações de Controle 1. Antiinflamatórios: suprimir a inflamação e preservar a função pulmonar 2. β2-Agonistas de longa duração: manter a permeabilidade das vias aéreas  Medicações de Resgate 1. β2-Agonistas de ação imediata: promover a broncodilatação imediata
  • 44. Dia 21 de junho é o Dia Nacional de Prevenção à Asma!  Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, as crises podem levar o paciente à morte.  De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo cerca de 300 milhões de asmáticos. No Brasil, a doença mata aproximadamente oito pessoas por dia. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que a cada ano mais de 367 mil brasileiros dão entrada nos hospitais por causa da doença.
  • 45. BIBLIOGRAFIA  GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina. 23ª edição. Volume I. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Páginas 710-718.  MATTAR, Zuleid Dantas Linhares. Asma na Infância. Indexado na Lilacs sob nº: S0031-39202008000100001. Páginas 37-46.