2. Criado em 1982 pelo publicitário americano Jay Conrad Levinson, o termo e seu modo tático se inspiram na modalidade de guerra de guerrilha. As guerrilhas se caracterizam por resistir a exércitos mais fortes usando como principal artifício a criatividade, a surpresa, independência, ocultação e o uso de armas improvisadas ou uso alternativo de armas convencionais. Isso trazido para o universo do Marketing nos permite “combater” as grandes marcas e/ou superar o ruído de informações em que vivemos, com ações não convencionais e usando mídias alternativas. Simplificando ainda mais o conceito de Marketing de Guerrilha, é o “marketing não convencional que pretende obter resultados máximos a partir de recursos mínimos”. O que é
3. A guerrilha procura reduzir o tamanho do campo de batalha para conseguir uma superioridade de força. Em outras palavras, tenta tornar-se um peixe grande dentro de um pequeno açude. Essa ideia funciona perfeitamente no atual momento em que vivemos, onde as mídias convencionais e até mesmo a internet, já estão saturadas de informações e, onde é preciso se destacar com uma mensagem mais impactante ganhando assim terreno. O resultado é imediato, gerando muitas vezes repercussão em mídia espontânea devido ao ineditismo. Possibilita ainda resultados marcantes e uma maior identificação do consumidor com a marca. É importante ressaltar que o marketing de guerrilha envolve custos, que em muitas situações, dependendo da técnica utilizada, podem superar anúncios em certas mídias, como rádio e jornais. O marketing de guerrilha apesar de relativamente simples, não deve ser tratado como uma aventura, algo que a empresa utilize esporadicamente para ganhar a simpatia entre os seus consumidores, ou aparecer na mídia; acima de tudo deve ser realizada com objetivos bem definidos, como tornar a marca ou empresa mais conhecida junto ao público, divulgar um novo produto ou serviço, reforçar a imagem da empresa, aumentar o número de vendas, ou qualquer outro objetivo do gênero. Saiba mais
4. Diferenciais • Investe energia, criatividade, imaginação, tempo e informação ao invés de priorizar o dinheiro; • Foi criada voltada para pequenas e médias empresas, mas atualmente devido ao seu potencial, é utilizada por qualquer tamanho de empresa; • Mede o sucesso através do lucro, ao invés de medir através do aumento de venda; • Tem foco na busca pela excelência do produto, sua experiência, e não pela ampliação de linha de produtos; • Busca a satisfação do cliente após a compra, ao invés de ignorar o pós-venda; • Trabalha em cooperação com outras empresas, ao invés de vê-las como concorrentes; • Foca na felicidade do cliente, ao invés do valor da vida monetária do cliente; • Mensura o número de relacionamentos estabelecidos, ao invés do número de vendas; • Busca pelo aumento de um número maior de transações com o mesmo cliente, ao invés de buscar novos; • Utiliza armas de baixo custo para atingir nichos mais segmentados; • É intencional, focando na experiência em torno do produto; • O marketing tradicional é uma forma de escrever, ler, falar e ouvir. Marketing de Guerrilha é o diálogo e interação; • É também possível ousar, diferente de outros tipos de comunicação, a guerrilha não busca minimizar os erros, e sim controlá-los.
5. Ação que busca criar vínculo e associação da marca em torno de alguma ação ao qual a empresa não é patrocinadora oficial. Ex : Em 2008, Após a grande estreia do Cirque Du Soleil no Brasil, o que mais se repercutiu foi à notícia que duas atrizes foram à festa com o mesmo vestido durante o evento. A coincidência era, na verdade uma bem bolada ação de marketing de emboscada de uma marca de xampu. As armas Emboscada (ambush)
6. Intervenção Urbana É caracterizada pela criação de intervenções para passar a sua mensagem, tem como suporte a cidade e entram diretamente em contato com seu público alvo de uma forma diferente e potencializando a lembrança da marca. Ex : Os vidros blindados da 3M foram postos à prova nos pontos de ônibus, onde foram colocadas notas de dólares dentro das caixas do vidro "inquebrável". As armas
7. Astroturfing Esse tipo de ação baseia-se na criação de um movimento espontâneo e popular. Seu termo vem do inglês AstroTurf (grama artificial), e tenta criar um movimento de falsas raízes para dar suporte a uma determinada posição, estratégia ou produto. Ex : A operadora de telefonia Oi, criou a ação do “bloqueio não”, a favor dos celulares serem desbloqueados para todas as operadoras. Eles ainda ofereceram esse serviço gratuitamente. As armas
8. PR Stunt Criação de situações inusitadas e surpreendentes embasadas por uma boa campanha de relações públicas capaz de fomentar a mídia espontânea. É dar noticia boa para a imprensa. Ex : Para promover uma marca de postos de combustíveis, foi criado o maior bonecão de posto do mundo. Essa notícia foi repercutida em diversos meios de comunicação de forma espontânea, além do feito ser qualificado no Livro dos Recordes. As armas
9. Invisível Tem como objetivo expor uma marca ao consumidor fazendo-o interagir com seu produto, sem que ele perceba se tratar de uma experiência de comunicação. A interação com a marca deve ser tanto off-line, para a interação casual com o target, quanto on-line, através do monitoramento e da interação com o público em comunidades, redes sociais, blogs e fóruns na internet. Ex : A empresa Nissan criou um clipe sobre a volta de uma banda fictícia chamada “The Uncles” sem que ninguém percebesse que se tratava de uma ação. As armas
10. Boca a Boca (Buzz) Espalhar a notícia é algo que todo ser humano faz desde que aprendeu a falar. Hoje, com a internet, isso ficou ainda mais potencializado. O buzz acontece quando uma mensagem é espalhada espontaneamente pelas pessoas. É claro que com a intenção que isso aconteça. Ex : A Empresa Google para promover seu novo e-mail com a então novidade de 1Gb de espaço, decidiu que apenas convidados poderiam usufruir do serviço. Isso fez com que muitas pessoas disputassem os convites e sem nenhuma ação de divulgação foi se tornando o principal e-mail da atualidade. As armas
11. Viral O termo hoje em dia pode ser descrito como qualquer estratégia que motive as pessoas a passarem uma mensagem interessante adiante pela rede. Esta técnica muitas vezes está patrocinada por uma marca, que busca construir conhecimento de um produto ou serviço ou relacionamento com o consumidor. Ex : Para o lançamento do novo filme do Batman de Christopher Nolan, foram criadas pequenas pistas no site oficial para que quem as descobrisse obtivesse informações especiais como, trailers, fotos e brindes. As armas
12. Redes Sociais Cada vez mais Facebook, Twitter, e outras redes sociais estão integradas em nossas vidas. Elas ainda servem como grandes bancos de dados e encontro de nichos específicos. Ex : A empresa Nextel divulgou em seu site uma ferramenta onde com os dados pessoais adquiridos pelo Facebook, criava-se um vídeo onde você e seus amigos se tornavam protagonistas da historia, narrada pelo ator Fabio Assunção. As armas
13. Saiba mais sobre o autor: @ portfolioAndrei Livros Marketing de Guerrilha com Armas Online - Jay Conrad Levinson Criatividade de Guerrilha - Jay Conrad Levinson Buzz: a Era do Marketing Viral – Marian Saltzman Sites http://www.blogdeguerrilha.com.br http://guiadomarketing.powerminas.com http://wn.com/marketingdeguerrilha http://galodoporao.blogspot.com Referências