O documento descreve os sistemas de gestão de arquivo Archeevo, DigitArq, ICA-AtoM, GISA e InfoGest/ArqGest. Inclui informações sobre suas características, funcionalidades, requisitos funcionais e não funcionais, além de uma tabela comparativa destes sistemas. O objetivo é analisar as opções disponíveis e escolher qual sistema melhor se adequa aos requisitos do projeto de arquivo.
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
Sistemas de Gestão de Arquivo e Descrição Arquivística
1. INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO
ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS INDUSTRIAIS E DE GESTÃO
Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação
Sistemas de Gestão de Arquivo
e Descrição Arquivística
Projeto de Arquivo
GRUPO 2:
9120426, Ana Santos
9120062, Andreia Carvalho
9120067, Diogo Pinho
9120078, Miguel Lima
9120084, Sílvia Amado
2. Sumário (1/3)
Fase- Sistemas de Gestão de Arquivo:
• Modelo de Organização e Gestão de Documentos Eletrónicos
• MoReq2010
▫ Antecedentes e âmbito
▫ Objetivo
▫ Motivações
▫ Moreq como Sistema de Gestão Documental
▫ Estrutura do MoReq2010
▫ Principais conceitos do MoReq2010
▫ Funcionalidades principais que um Sistema de Gestão de Documento
de Arquivo deve possuir
• Sistemas de Gestão de Arquivo
▫ Archeevo
Características
Segurança e permissões
Relatórios e estatísticas
Interface/Gráficos
Considerações Finais
3. Sumário (2/3)
• Digitark
▫ Vantagens
• ICA-Atom
▫ Apresentação
▫ Objetivos
• GISA
• InfoGest/ArqGest
▫ Arquiv
▫ ArqInt
▫ ArqHist
▫ InfoGestNet
• Estudo Comparativo
• Requisitos Funcionais
• Requisitos Não-Funcionais
• Tabela comparativa
• Escolha da aplicação que melhor se adequa e fundamentação da escolha
• Referências bibliográficas
4. Sumário (3/3)
Fase- Descrição Arquivística:
• ICA-AtoM:
▫ Vantagens;
▫ Instalação.
• Descrição Arquivística:
▫ Conceito e Objetivo;
▫ Regras;
▫ Princípio da Proveniência e Princípio da Ordem Original.
• ISAD (G):
▫ Zonas e Elementos.
• ISAAR (CPF):
▫ Campos.
• Descrição Arquivística- Fundo AEESEIG;
• Referências bibliográicas.
6. Modelo de Organização e Gestão de
Documentos Eletrónicos
O conceito de gestão documental, estabeleceu-se nos Estados Unidos, a partir
da década de 1950. O seu objetivo primordial é facilitar o acesso à
informação, promovendo a integração dos arquivos em sistemas,
a preservação e a disponibilização dos documentos de arquivo
eletrónicos.
7. • Modelo de Requisitos para Gestão de Arquivos Electrónicos, também
conhecido pela sigla MoReq, foi publicado em meados de 2001.
• Este modelo de gestão é utilizado em toda a Europa, e é considerado um
dos maiores sucessos na União Europeia.
• Este modelo pode ser aplicado em ambientes distintos, tais como:
Organizações, profissionais, utilizadores, formadores, consultores;
Arquivos, universidades, organizações governamentais, empresas, sectores
de indústrias, entre outros.
8. Antecedentes e Âmbito
A especificação descreve um Modelo de Requisitos para Gestão de Arquivos
Eletrónicos (MoReq). A mesma, enfatiza os requisitos funcionais para a
gestão de documentos de arquivo através de um sistema de Gestão de
Arquivos Electrónicos (SGAE). Sendo que a mesma foi criada com o intuito
de ser aplicada tanto em organizações dos sectores público e privado que
pretendam adquirir ou avaliar a capacidade do SGAE. Apesar de serem
realçados os requisitos funcionais, os não funcionais são reconhecidos como
sendo essenciais para o bom resultado de um SGAE.
9. Objetivo
O principal objetivo do MoReq é oferecer instrumentos para auxiliar,
orientar as práticas, conceber e implementar sistemas de arquivo
electrónicos. Pretendendo desta forma integrar no arquivo documentos
tradicionais e electrónicos, interagindo entre si.
10. Motivações
O MoReq 2010 orienta-se para uma nova arquitectura através de 3
grandes motivações:
▫ De que o Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo pode integrar-se com as
aplicações já existentes, usadas para criar e capturar documentos da organização,
sem ter necessidade de qualquer interface específica com o utilizador;
▫ De que os sistemas compatíveis com o MoReq2010, podem executar as mesmas
ações desde que consigam aplicar esquemas de classificação, regras de acesso e de
retenção dos documentos;
▫ De que ao migrar um Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo será possível
obter toda a informação relativa ao que aconteceu com os registos do sistema de
origem.
11. Moreq como Sistema de Gestão
Documental
Uma Arquitectura de serviço, como naquela em que se estrutura o
MoReq2010, e se pretende que seja a referência para os Sistemas de
Gestão Documental, deverá:
▫ Abranger todo o ciclo de vida dos documentos de arquivo;
▫ Garantir as características específicas dos documentos de arquivo;
▫ Controlar os prazos de conservação estabelecidos que decorrem do Plano de
Classificação Documental;
▫ Desenvolver estratégias de Preservação Digital de Documentos;
▫ Disponibilizar o acesso aos documentos de arquivo.
14. Funcionalidades principais que um Sistema de
Gestão de Documento de Arquivo deve possuir
• Gestão de utilizadores e grupos;
• Gestão de perfis (serviço de perfis);
• Gestão do Plano de Classificação (serviço de classificação);
• Gestão dos documentos de arquivo (serviço de registos) ;
• Gestão dos metadados (serviço de metadados) ;
• Gestão das existências (serviço de eliminação);
• Gestão do sistema (serviços do sistema);
• Gestão da pesquisa e relatórios destinada ao acesso e procura das entidades
criadas;
• Gestão da exportação (serviço de exportação).
16. Archeevo
O Archeevo é uma aplicação informática que tem como objetivo a
gestão integrada de um Arquivo Intermédio e/ou Definitivo. É
constituído por 6 módulos funcionais que procuram ir ao
encontro das necessidades cada vez mais complexas e exigentes que
um profissional de arquivo precisa no seu dia-a-dia, onde cada vez
mais as atividades e processos de negócio são suportados por
mecanismos eletrónicos que agilizam e asseguram um serviço mais
rápido e completo.
17. Archeevo: Características
• Os 6 módulos funcionais têm como objetivo do Archeevo garantir a gestão
global da documentação num Arquivo Intermédio e/ou Definitivo;
• O Archeevo suporta a importação e exportação de tabelas de seleção e
aplicação das suas regras a séries documentais;
• O Archeevo dispõe de um conjunto de ferramentas que permitem a
realização de operações complexas;
• Devido à sua modularidade e capacidade de parametrização, o Archeevo
adequa-se a todo o tipo de instituições;
• É possível parametrizar vários aspetos;
• Esta aplicação através do módulo OAI-PMH é 100% compatível com o
Portal Português de Arquivos;
• A publicação de informação arquivística na Internet é efetuada de maneira
simples e prática.
18. Archeevo: Segurança e Permissões
Segurança contra inspeção por terceiros
Segurança contra eliminação involuntária de dados
Segurança contra modificações involuntárias de dados
Suporte para permissões ao nível do registo de descrição
19. Archeevo: Relatórios e Estatísticas
O Archeevo incorpora mais de 80 relatórios de gestão individual e
administrativa com a capacidade de exportação para diversos
formatos: PDF, Word, Excel, Texto, HTML, RTF, entre outros.
20. Archeevo: Interface/Gráficos
• Em termos gráficos e de design, são atraentes e modernos, o Backoffice
assemelha-se a um browser Web privilegiando a usabilidade através de
metáforas visuais amplamente conhecidas de todos. Suporta ainda a edição
de múltiplos registos em simultâneo, drag-n-drop para mover registos de
descrição e representações digitais, etc.
• O Frontoffice passou a suportar “temas”, podendo ser parametrizado de
acordo com as nossas preferências.
21. Archeevo: Interface/Gráficos
• Em termos gráficos e de design, são atraentes e modernos, o Backoffice
assemelha-se a um browser Web privilegiando a usabilidade através de
metáforas visuais amplamente conhecidas de todos. Suporta ainda a edição
de múltiplos registos em simultâneo, drag-n-drop para mover registos de
descrição e representações digitais, etc.
• O Frontoffice passou a suportar “temas”, podendo ser parametrizado de
acordo com as nossas preferências.
22. DigitArq
• O software DigitArq foi desenvolvido pelo Arquivo Distrital do Porto
sob a administração da Direção Geral de Arquivos, apoiado
tecnicamente pela Universidade do Minho, sendo concluído em 2004. O
desenvolvimento deste software foi financiado, de forma parcial, pelo
Programa Operacional para a Cultura, tendo sido promovido pelo
Governo Português.
• O seu desenvolvimento ‘’… teve como principal objetivo o
desenvolvimento de uma ferramenta de descrição arquivística tendo por
base normas internacionais para a produção de auxiliares de pesquisa’’.
23. DigitArq: Vantagens
• Gestão de todo o arquivo- através dos seus 4 módulos funcionais, o software
DigitArq garante a gestão de toda a documentação num Arquivo Definitivo;
• Relatórios e Estatísticas;
• Amplamente disseminado;
• Compatível com diretrizes de acessibilidade;
• Publicação simples e gratuita;
• Ferramentas automáticas.
24. ICA-AtoM
• O ICA-AtoM é uma aplicação informática de descrição de arquivo
definitivo baseada nas normas descritivas emanadas pelo Conselho
Internacional de Arquivos, nomeadamente:
▫ ISAD (G), Norma Internacional para a Descrição Arquivística;
▫ ISAAR (CPF), Norma Internacional para os Registos de Autoridade
relativos a Instituições, Pessoas Singulares e Famílias;
▫ ISDIAH, Norma Internacional para a descrição de Instituições com
acervo Arquivístico; ISDF, Norma Internacional para a Descrição de
Funções.
25. ICA-AtoM: Objetivos
• O principal objectivo do ICA-AtoM é fornecer software livre e de
código aberto que:
▫ Permita que as instituições arquivisticas tenham o seu acervo disponível
online;
▫ Forneça interface multilingue e com funcionalidades de tradução e
conteúdo;
▫ Suporte vários tipos de colecção;
▫ Seja totalmente baseado na web e de fácil utilização;
▫ Seja flexível e personalizável;
▫ Seja útil para diferentes tipos de instituições.
26. GISA
“O GISA é um produto de gestão de Arquivos, que assenta num
modelo integrado, concebido para acompanhar diversas fases do
ciclo vital da informação. Distingue-se por permitir articular, num
único sistema, as múltiplas operações da cadeia arquivística.”
27. GISA: Características
• Planos de Classificação
• Unidades Informacionais
• Unidades Físicas
• Controlo de Autoridade
• Associação de Descrições a Objetos Digitais
• Avaliação
• Pesquisa
• Relatórios
• Estatísticas/Controlo de Desempenho
• Controlo de Acessos
28. InfoGest/ArqGest (SHP)
• A InfoGest/ArqGest é uma aplicação que tem como objetivo a gestão
documental de arquivo. Esta aplicação pode ser utilizada em
qualquer tipo de instituição, pública ou privada. Esta cobre a o ciclo
de vida dos documentos, a fase ativa, semi-ativa e a fase inativa. Por
esse motivo, esta mesma aplicação é composta por três módulos.
• O primeiro, intitula-se de Arquiv, e serve para a gestão de arquivos
correntes. O segundo, com o nome ArqInt, é utilizado para a gestão
de arquivos intermédios e o terceiro e último módulo, ArqHist, é
aplicado a gestão de arquivos históricos ou definitivos.
29. Estudo comparativo: Requisitos Funcionais
• Serviço de Utilizadores e Grupos
• Serviço de Classificação
• Serviço Modelo de Papéis
• Serviço de Documentos de Arquivo
• Serviço de Tabelas de Seleção
• Serviço Modelo de Metadados
• Serviço de Exportação
• Serviço de Retenção de Destino
• Serviço de Pesquisa e Relatórios
30. Estudo comparativo: Requisitos Não-Funcionais
• Um requisito não-funcional especifica um aspeto qualitativo do sistema que não é explícito pelos
requisitos funcionais.
• O MoReq2010 define vários requisitos não-funcionais importantes num SGDACM. Esses
requisitos cobrem as seguintes qualidades que um SGDACM deve ter:
▫ Performance;
▫ Escalabilidade;
▫ Gestão;
▫ Portabilidade;
▫ Segurança;
▫ Privacidade;
▫ Usabilidade;
▫ Acessibilidade;
▫ Disponibilidade;
▫ Confiabilidade;
▫ Recuperabilidade;
▫ Manutenção;
▫ Suporte;
▫ Garantia;
▫ Conformidade.
31. Tabela Comparativa (1/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Operações definidas no
serviço de utilizadores e
grupos
Criação, eliminação e
destruição de utilizadores e
grupos e alteração dos seus
metadados
X X X X X
Adição e remoção de
utilizadores a grupos
X X S/Info X S/Info
Criação de relatórios sobre a
filiação de um utilizador
e/ou membros de um grupo
X X X X X
Inspeção dos utilizadores e
grupos existentes no serviço
X X X X X
32. Tabela Comparativa (2/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Procura de funções através
dos papéis; dos papéis
através das funções; e das
listas de controlo de acesso
através das entidades
X X S/Info S/Info S/Info
Alteração de lista de
controlo de acesso de
qualquer entidade
X X X X X
Criação de relatórios sobre
as funções permitidas de um
utilizador e as funções
associadas a um papel
X X S/Info X S/Info
Pesquisa numa lista de
controlo de acesso de um
especificado papel,
utilizador ou grupo
X X X X X
Operações definidas no
serviço de classificação
33. Tabela Comparativa (3/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Criação, eliminação e
destruição de classes e
alteração dos seus
metadados
X X X X X
Alteração da tabela de
seleção associada a uma
classe
X X X X S/Info
Inspeção das classes do
serviço
X X X X S/Info
Procura de tabelas de
seleção através de classes; e
de retenções de destino
através de classes
X X S/Info S/Info
Substituição de uma classe
já associada por outra classe
X X X X S/Info
34. Tabela Comparativa (4/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Operações definidas no
serviço de documentos
de arquivo
Criação, eliminação e
destruição de agregações e
alteração dos seus
metadados
X X X X X
Substituição de uma
agregação já associada por
outra agregação
X X X X X
Adição, modificação ou
remoção do valor máximo
de agregações que cada
nível do plano de
classificação pode ter
X X S/Info X X
Abertura e fecho de uma
agregação
X X X X X
35. Tabela Comparativa (5/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Adição e remoção de uma
agregação a outra agregação
X X X X X
Inspeção das agregações;
das agregações-pai; e das
agregações-filho do serviço
X X X X S/Info
Procura de agregações
através das classes; e das
retenções de destino através
das agregações
X X X X S/Info
Criação de documentos de
arquivo e alteração dos seus
metadados
X X S/Info X X
Reclassificação de um
documento de arquivo
X X X X X
36. Tabela Comparativa (6/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Adição e remoção de um
documento de arquivo a uma
agregação
X X X X
Herança da tabela de seleção
de uma classe para um
documento de arquivo a
menos que outras heranças se
apliquem
X X X X X
Substituição de uma tabela de
seleção já associada a um
documento de arquivo
X X X X X
Duplicação de um documento
de arquivo incluindo os seus
metadados, lista de controlo de
acesso, história de eventos,
componentes e conteúdo das
componentes
S/Info X S/Info S/Info S/Info
Inspeção dos documentos de
arquivo através das agregações
ou classes; das tabelas de
seleção através dos
documentos de arquivo; das
retenções de destino através
dos documentos de arquivo;
das componentes através dos
documentos de arquivo; e dos
documentos de arquivo
através das componentes
X X X X X
37. Tabela Comparativa (7/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Pesquisa de agregações e
documentos de arquivo
associados a uma classe
especificada; e dos
documentos de arquivo
associadas a uma tabela de
seleção especificada
X X X X X
Criação de componentes e
alteração dos seus
metadados
X X X X X
Operações definidas no
serviço de modelo de
metadados
Criação, eliminação e
destruição de EDMS e
EDMC e alteração dos
mesmos
X X S/Info S/Info S/Info
Seleção dos elementos de
definição dos metadados
que são retidos na
destruição da entidade
X X X X X
38. Tabela Comparativa (8/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Eliminação de metadados
de um documento de
arquivo residual desde que a
ação seja justificada e o
evento fique registado
X X X X X
Inspeção dos elementos de
definição dos metadados e
dos templates do serviço
X X X X X
Procura de entidades através
dos EDMS; dos EDMS
através dos tipos de
entidade; dos templates
através dos EDMC; dos
EDMC através dos
templates; dos tipos de
entidades através dos
templates; e dos templates
através dos tipos de
entidades
X X S/Info S/Info S/Info
Criação, eliminação e
destruição de templates e
alteração dos seus
metadados
X X X X X
Associação de templates a
entidades
X X X X X
39. Tabela Comparativa (9/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Operações definidas no
serviço de tabelas de
seleção
Criação, eliminação e
destruição de tabelas de
seleção e alteração dos seus
metadados
X X X X X
Inspeção das tabelas de
seleção do serviço
X X X X X
Substituição ou alteração de
uma tabela de seleção já
associada
X X S/Info X X
Emissão de alertas para
documentos de arquivo que
findo o período de retenção
não tenha sido possível
confirmar os seus destinos
X X X S/Info X
40. Tabela Comparativa (10/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Inspeção dos documentos
de arquivo à espera de
confirmação de destino
X X X X X
Revisão da tabela de seleção
de um documento de
arquivo por um utilizador
autorizado
X X X X S/Info
Cancelamento de
transferências ou destruições
de um documento de
arquivo
X X S/Info S/Info S/Info
Confirmação de uma
transferência ou destruição
de um documento de
arquivo por um utilizador
autorizado
X X X X X
Retenção da destruição de
um documento de arquivo
se este estiver associado a
uma retenção de destino.
Destruição imediata do
documento de arquivo
aquando da dissociação da
retenção de destino
X X X X X
41. Tabela Comparativa (11/11)
Requisitos
Funcionais
Archeevo DigitArq ICA-
AtoM
GISA InfoGest/
ArqGest
Retenção da tabela de
seleção de um documento
de arquivo residual
X X X X X
Operações definidas no
serviço de retenção de
destino
Criação, eliminação e
destruição de retenções de
destino e alteração dos seus
metadados
X X X X X
Adição e remoção de
entidades a uma retenção de
destino
X X X X X
Inspeção das retenções de
destino do serviço
X X X X X
Procura de documentos de
arquivo, agregações ou
classes através das
retenções de destino
X X X X X
45. ICA-AtoM: Vantagens
Permite a utilização integrada e interrelacionada das várias
normas, proporcionando a interligação e a partilha entre
os registos descritivos associados a cada uma delas. É
também uma aplicação baseada em regras descritivas, em que o
sistema apresenta as zonas e os campos das normas, do Conselho
Internacional de Arquivos, de forma bastante compreensível e
acessível ao utilizador, até mesmo para quem não disponha de
formação tecnológica específica.
47. Descrição Arquivística: Conceito e Objetivo
O conceito de descrição pode ser definido como um conjunto
de procedimentos que englobam os elementos formais e o
conteúdo dos documentos para a elaboração de instrumentos
de pesquisa.
A descrição arquivística permite identificar e explicar tanto o
contexto como o conteúdo da documentação de arquivo, a fim
de promover a sua acessibilidade. Para alcançar este objetivo,
é necessário elaborar representações precisas, adequadas e
organizadas baseadas em modelos determinados
previamente.
48. Descrição Arquivística:
No que diz respeito às regras que regem a descrição arquivística,
podemos afirmar que estas seguem os princípios da descrição
multinível:
• A descrição terá de ser realizada do geral para o particular;
• A informação deverá ser pertinente para o nível de descrição;
• Terá de existir uma ligação entre as descrições;
• Não deverá ser existir repetição de informação.
49. Descrição Arquivística: Princípio da
Proveniência e Princípio da Ordem Original
O Princípio da Proveniência, foi desenvolvido por Natalys de
Wally, em 1841, e teve por objetivo solucionar problemas
decorrentes das incorporações em massa no período após a
Revolução Francesa.
O Princípio da Ordem Original, defende que os documentos
devem manter a classificação e a ordem dada pela instituição
produtora, pois refletem a organização interna da própria
organização, devendo preservar, desta forma, as relações entre os
documentos como testemunho do funcionamento de determinada
entidade.
50. Norma ISAD (G)
Tem como objetivo orientar, de forma a que seja possível
identificar o conteúdo da documentação, assim como o
seu contexto, tornando possível, desta forma, o seu
acesso.
51. Norma ISAD (G): Zonas e Elementos
• Zona de identificação;
▫ Código (s) de referência;
▫ Título;
▫ Data(s);
▫ Nível de descrição;
▫ Dimensão e suporte.
• Zona de contextualização;
▫ Nome(s) do(s) produtor(es);
▫ História administrativa/biográfica;
▫ História custodial e arquivística;
▫ Fonte imediata de aquisição ou transferência.
• Zona de conteúdo e estrutura;
▫ Âmbito e conteúdo;
▫ Avaliação, seleção e eliminação;
▫ Ingresso(s) adicional(ais);
▫ Sistema de organização.
52. Norma ISAD (G): Zonas e Elementos
• Zona de condições de acesso e de uso;
▫ Condições de acesso;
▫ Condições de reprodução;
▫ Idioma/Escrita;
▫ Características físicas e requisitos técnicos;
▫ Instrumentos de descrição.
• Zona de fontes relacionadas;
▫ Existência e localização de originais;
▫ Existência e localização de cópias;
▫ Unidades de descrição relacionadas;
▫ Notas de publicação.
• Zona de notas;
▫ Notas.
• Zona de controlo da descrição.
▫ Nota do(s) arquivista(s);
▫ Regras ou convenções;
▫ Data(s) da(s) descrição(ões).
53. Norma ISAAR (CPF)
Procura facultar orientações para a descrição
dos produtores de arquivos.
E tem como objetivo final, permitir a partilha de
descrições dos produtores de documentos bem
como torná-las consistentes e apropriadas.
54. Norma ISAAR (CPF): Campos
5. ELEMENTOS DE DESCRIÇÃO
ZONA DA IDENTIFICAÇÃO
▫ Tipo de entidade;
▫ Forma(s) autorizada(s) do nome;
▫ Formas paralelas do nome;
▫ Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras;
▫ Outras formas do nome;
▫ Identificadores para pessoas colectivas.
ZONA DA DESCRIÇÃO
▫ Datas de existência;
▫ História;
▫ Lugares;
▫ Estatuto legal;
▫ Funções, ocupações e atividades;
▫ Mandatos/Fontes de autoridade;
▫ Estruturas internas/Genealogia;
▫ Contexto geral.
ZONA DAS RELAÇÕES
▫ Nome/Identificador da pessoa coletiva, da pessoa singular ou da família relacionadas;
▫ Tipo de relação;
▫ Descrição da relação;
▫ Datas da relação.
55. Norma ISAAR (CPF): Campos
ZONA DO CONTROLO
▫ Identificador do registo de autoridade;
▫ Identificadores da instituição;
▫ Regras e/ou convenções;
▫ Estatuto;
▫ Nível de detalhe;
▫ Datas de criação, revisão ou eliminação;
▫ Línguas e escritas;
▫ Fontes;
▫ Notas de manutenção.
6. RELAÇÕES DAS PESSOAS COLECTIVAS, PESSOAS SINGULARES E
FAMÍLIAS COM A DOCUMENTAÇÃO DE ARQUIVO E OUTROS
RECURSOS
▫ Identificadores e títulos dos recursos relacionados;
▫ Tipos de recursos relacionados;
▫ Natureza das relações ;
▫ Datas dos recursos relacionados e/ou das relações.
56. Descrição Arquivística: Fundo AEESEIG
No total foram descritas 50 séries, respeitando a descrição da ISAD(G):
Do geral para o particular;
Informação relevante para o nível de descrição e não repetição de informação;
Ligação entre descrições.
57. Descrição Arquivística: Fundo AEESEIG
• SubFundo:
▫ Zona identificação:
Código de referência;
Título;
Data(s);
Nível de descrição;
Dimensão e suporte.
▫ Área de Contextualização:
Nome do Produtor;
Entidade Detentora;
História do Arquivo.
▫ Zona do conteúdo e estrutura:
Âmbito e conteúdo;
Sistema de Organização.
▫ Zona de condições de acesso e utilização:
Idioma do Material.
▫ Pontos de acesso:
Ponto de acesso-nome;
▫ Zona do controlo da descrição:
Regras ou Convenções utilizadas;
Datas de criação, revisão, eliminação;
Idioma(s).
58. Descrição Arquivística: Fundo AEESEIG
• Série:
▫ Zona de Identificação:
Código de referência;
Título;
Data(s);
Nível de descrição;
Dimensão e suporte.
▫ Área de contextualização:
Nome do produtor;
Entidade detentora.
▫ Zona de conteúdo e estrutura:
Âmbito e conteúdo.
59. Descrição Arquivística: Fundo AEESEIG
• Sub-Série:
▫ Zona de Identificação:
Código de referência;
Título;
Data(s);
Nível de descrição;
Dimensão e suporte.
▫ Área de contextualização:
Nome do produtor;
Entidade detentora.
60. Referências Bibliográficas (1/2)
• A gestão documental na perspectiva do Moreq2010 / Rafael António; colab. Andreia Silva.
Lisboa: Edição de Autor, 2012
• Recomendações para a gestão de documentos de arquivo electrónicos/ Instituto dos
Arquivos Nacionais/Torre do Tombo, Instituto de Informática 1ºv.:Contexto de suporte.
ISBN 972-8107-59-
• VIEIRA, Ricardo, BORBINHA, José – MoReq2010: Uma apresentação. Lisboa [Em Linha]
[Consult. 21 Maio 2015] Disponível em www: <URL:
http://www.bad.pt/publicacoes/index.php/arquivosmunicipais/article/view/19>
• ANTÓNIO, Rafael ; Andreia Silva - Arquivos definitivos na WEB: que futuro? [Em
Linha].[Consultado em 12 Maio 2015]. Disponível em: URL
http://www.eseig.ipp.pt/moodle1415/pluginfile.php/4920/mod_resource/content/1/gest
%C3%A3o%20integrada%20arquivos%20web.20.pdf
• KEEP Solutions – Produtos Archeevo [Em Linha].[Consult. 15 Maio 2015]. Disponível em:
URL <http://www.keep.pt/produtos/archeevo/>
• KEEP Solutions – ARCHEEVO 3 SOFTWARE DE GESTÃO DE ARQUIVOS INTERMÉDOS
E DEFINITIVOS Características e requisitos técnicos [Em Linha].[Consult. 18 Maio 2015].
Disponível em: URL <http://www.keep.pt/wp-content/uploads/2013/01/WP13004.2-
Whitepaper-Archeevo.pdf >
• KEEP Solutions – ARCHEEVO SOFTWARE DE GESTÃO DE ARQUIVOS INTERMÉDOS E
DEFINITIVOS [Em Linha].[Consult. 18 Maio 2015]. Disponível em: URL <
http://www.keep.pt/wp-content/uploads/2013/01/2013-archeeevo3-promo-pt.pdf >
• ARQUIVO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA – Archeevo [Em Linha].[Consult. 20 Maio
2015]. Disponível em: URL < http://pesquisa.auc.uc.pt/>
61. Referências Bibliográficas (2/2)
• PARADIGMAXIS – GISA: Gestão Integrada de Sistema Arquivos: Apresentação [Em linha]. [S.l.:s.n.], 20??.
[Consult. 21 Maio. 2015]. Disponível em WWW: <URL: http://gisa.paradigmaxis.pt/>.
• PARADIGMAXIS – GISA: Gestão Integrada de Sistema Arquivos: Produto [Em linha]. [S.l.:s.n.], 20??. [Consult.
21 Maio. 2015]. Disponível em WWW: <URL: http://gisa.paradigmaxis.pt/produtos/>.
• BRAGA,Maria Helena; LOPES, João Paulo – Arquivo da Câmara Municipal do Porto: gestão integrada e
participada [Em linha]. [S.l.:s.n.], 201?. [Consult. 21 Maio. 2015]. Disponível em WWW: <URL:
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/fotos/editor2/helena_joao.pdf>.
• REAL, Manuel Luís – GISA: Gestão Integrada de Sistema Arquivos: Um programa de gestão da cadeia de
procedimentos arquivísticos [Em linha]. [S.l.:s.n.], [1998]. [Consult. 21 Maio. 2015]. Disponível em WWW:
<URL: http://revistas.ua.pt/index.php/paginasab/article/view/1156/1070/>.
• RAMALHO, José Carlos [et al.]- DigitArq: nova arquitetura aplicacional para a gestão de Arquivos Definitivos.
[Em linha]. [Consult. 19 Mai. 2015]. Disponível em: WWW: <URL:
http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6038/1/CIAE06-0.10.pdf>
• InfoGest/ArqGest [Em Linha] [Consult. 20 Maio 2015] Disponível em WWW: <Url:
http://infogestnet.dyndns.info/siteshp2012/Pagina.aspx?ID=20&Ord=2&P=4>
• Arquiv [Em Linha] [Consult. 20 Maio 2015] Disponível em WWW: <Url:
http://infogestnet.dyndns.info/siteshp2012/Pagina.aspx?ID=54&Ord=2&P=4>
• ArqInt [Em Linha] [Consult. 20 Maio 2015] Disponível em WWW: <Url:
http://infogestnet.dyndns.info/siteshp2012/Pagina.aspx?ID=53&Ord=2&P=4>
• ArqHist [Em Linha] [Consult. 20 Maio 2015] Disponível em WWW: <Url:
http://infogestnet.dyndns.info/siteshp2012/Pagina.aspx?ID=52&Ord=2&P=4>
• InfoGestNet [Em Linha] [Consult. 20 Maio 2015] Disponível em WWW: <Url:
http://infogestnet.dyndns.info/siteshp2012/Pagina.aspx?ID=19&Ord=1&P=4>
• ANTÓNIO, Rafael; SILVA, Andreia – Arquivos Definitivos na Web: Que futuro? [Em linha]. [Consult. 29 Mai.
2015]. Disponível em WWW: URL: file:///C:/Users/OPTIMUS/Downloads/1-181-1-PB%20(2).pdf
• CIA - ISAD (G): Norma geral de descrição arquivística. Adaptada pelo Comité de Normas de Descrição,
Estocolmo: Suécia, 19-22 de Setembro de 1999. 2ª ed. Lisboa: IANTT, 2002. p. 16.
• CIA - ISAAR (CPF): Norma Internacional de Registos de Autoridade Arquivística para Pessoas Coletivas, Pessoas
Singulares e Famílias. 2a ed. Lisboa: Instituto dos Arquivos Nacionais/ Torre do Tombo, 2004.