O documento resume a vida e obra do psicanalista Sigmund Freud, incluindo seus conceitos-chave como o inconsciente, a psicanálise, a tópica do psiquismo humano e os mecanismos de defesa do ego.
1. Freud
•T R A B A L H O R E A L I Z A D O P O R : A N D R E I A B E S S A ( N º 1 2 ) , T O M Á S R I B E I R O ( N º 1 1 ) E I V O F O N T E S ( N º 6 )
•T U R M A : 1 0 º C
•D I S C I P L I N A : P S I C O L O G I A
•C U R S O : T É C N I C O D E D E S P O R T O
2. Biografia:
Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista
e importante psicanalista austríaco. Foi considerado o
pai da psicanálise, cujos fundamento teóricos e aplicação
prática tornaram-se fonte para a compreensão do
psiquismo humano e influenciaram a arte, a literatura e
outros campos do conhecimento.
Sigmund Freud nasceu em Freiberg, na Morávia, então
pertencente ao Império Austríaco, no dia 6 de maio de
1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante, e de
Amalie Nathanson, de origem judaica, foi o primogênito
de sete irmãos.
3. Psicanálise:
A psicanálise traz a ideia do inconsciente como a parte mais significativa dos
processos mentais, influenciando todo o modo de viver dos sujeitos.
Para Freud, o inconsciente é constituído de desejos e pulsões, que reprimidos
podem gerar efeitos nocivos à saúde psíquica do sujeito (neuroses).
Ele desenvolveu a análise como um método de cura dessas neuroses. Através
da fala, em uma relação entre o analisando (sujeito que se submete à análise) e
analista (psicanalista) busca-se a origem dos problemas de ordem psíquica.
Freud afirmava que dar voz ao inconsciente era a forma mais eficaz para a
superação de traumas e a cura das desordens nos processos mentais.
4. Psiquismo:
Duas
interpretações do
psiquismo humano
segundo Freud
-Primeira tópica; -Segunda tópica;
Primeira Tópica,
recorre á imagem
do iceberg:
O inconsciente é uma zona de psiquismo muito maior por comparação
com o consciente e exerce uma forte influencia no comportamento
5. Psiquismo:
Ao consciente é possível aceder através de introspeção.
Os materiais inconscientes não são acessíveis através da
autoanalise, tendem a tornar-se conscientes.
Há uma censura que impede o acesso ás pulsões e desejos
inconscientes, recalcando-os
Recalcamento: mecanismo de defesa que devolve ao
inconsciente os materiais que procuram tornar-se
conscientes.
6. Psiquismo:
Segunda Tópica: constituída por três instâncias
ID: zona inconscientes primitiva, a partir da qual se formam
o ego e o superego. Rege-se pelo principio do prazer.
Ego: zona fundamentalmente consciente, que se forma a
partir do id. Rege-se pelo principio da realidade. É o
mediador entre as pulsões inconscientes e as exigências do
meio, do mundo real.
Superego: zona do psiquismo que corresponde á
interiorização das norma, dos valares sociais imorais.
Pressiona o ego para controlar o id.
7. Mecanismo de defesa do ego
Basicamente, são formas com que o ego busca se esquivar de seu encontro com
elementos potencialmente inconscientes e que possam levar a uma autocrítica
que coloque em risco uma capa protetora do próprio ego.Em outras palavras, os
mecanismos de defesa são as estratégias do ego, de forma não consciente, para
proteger a personalidade contra o que ela considera ameaça. É mais cômodo ao
ego continuar a reproduzir sua auto-verdade, sua autoimagem, em sua redoma.
Esses mecanismos são diversos tipos de processos psíquicos, cuja finalidade é
afastar o evento que gera sofrimento da perceção consciente.
Além disso, eles são mobilizados diante de um sinal de perigo e abertos para
impedir a vivência de fatos dolorosos que o sujeito não está preparado para
suportar. Ou seja, essa é mais uma função da análise e da terapia psicanalítica, a
saber, preparar o indivíduo para suportar tais eventos dolorosos sobre si mesmo
e sobre fatos externos.
8. Os 9 mecanismos
de defesa do ego
1. Recalcamento
2. Negação
3. Regressão
4. Deslocamento
5. Projeção
6. Isolamento
7. Sublimação
8. Formação reativa
9. racionalização
9. Resumo sobre mecanismos
Em conclusão, o psicanalista deve estar atento e preparado
para perceber as manifestações dos mecanismos de defesa do
ego, que surgem da tensão entre o Id e o Superego. E o ego,
sofrendo pressão de ambos, se defende por meio de alguns
mecanismos.
Além disso, o aumento dessa pressão, refletindo-se sob a
forma de medo, cria uma ameaça para a estabilidade do ego,
daí ele faz uso de certos mecanismos para se defender ou se
ajustar. Como os mecanismos de defesa podem também
falsificar a percepção interna da pessoa, o psicanalista deve
estar atento para perceber os fatos, já que o que se apresenta
é apenas uma representação deformada da realidade.