O documento descreve a anatomia e função do sistema nervoso central e periférico. Resume as divisões do sistema nervoso em central e periférico, com o central localizado dentro do crânio e coluna vertebral protegido pelos ossos, e o periférico ligando os tecidos ao central. Também descreve as três meninges que protegem o sistema nervoso central, sendo a dura-máter, aracnóide e pia-máter.
1. Universidade Federal de Pernambuco
Trabalho de Neuroanatomia
Biomedicina 2015.1
Anderson Luiz Martins de Santana.
2. O sistema nervoso é o sistema mais complexo.
Tem função de receber informações sobre variações internas e externas e
produzir respostas a essas variações
Possui as funções superiores: memória, aprendizado, intelecto, pensamento,
personalidade.
3. Divisão anatômica
A primeira divisão que devemos ter em mente a respeito do sistema nervoso é a
distinção anatômica entre sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico
(SNP). O SNC se encontra dentro de estruturas ósseas protetoras, que são a coluna
vertebral e o crânio. Na coluna vertebral encontra-se a medula espinhal, enquanto o
crânio envolve as estruturas que chamamos em conjunto de encéfalo. O encéfalo
possui três divisões principais: o tronco encefálico, que se encontra inferiormente
com a medula espinhal e apresenta três subdivisões (de cima para baixo -
mesencéfalo, ponte e bulbo, sendo o bulbo também conhecido como medula oblonga),
o cerebelo acoplado atrás do tronco encefálico, na fossa posterior do crânio, e o
prosencéfalo, que pode ser dividido em telencéfalo (os dois grandes hemisférios
cerebrais) e diencéfalo (a estrutura central localizada entre os dois hemisférios). O
sistema nervoso periférico (SNP) é constituído pelos nervos, que são representantes
dos axônios (fibras motoras) ou dos dendritos (fibras sensitivas). São as fibras
nervosas dos nervos que fazem a ligação dos diversos tecidos do organismo com o
sistema nervoso central. Que é composto pelos nervos espinhais e cranianos. Os
nervos espinhais se originam na medula e os cranianos no encéfalo. Portanto, o
sistema nervoso periférico é constituído por fibras que ligam o sistema nervoso
central ao receptor, no caso da transmissão de impulsos sensitivos, é ou ao efetor,
quando o impulso é motor.
O sistema nervoso central esta envolvido por três camadas protetoras de tecidos
conjuntivos fibrosos por dentro do revestimento ósseo: as meninges (de fora para
dentro: dura-máter, aracnóide e pia-máter).
DIVISÃO POR SEGMENTAÇÃO.
Sistema nervoso - segmentar- conexão com nervos (sistema nervoso
periférico,medula espinhal e tronco encefálico).
Sistema nervoso - supra-segmentar (cérebro e cerebelo).
TRACTO: As fibras ascendentes da medula espinhal organizam-se em tractos, que
são conjuntos de fibras nervosas, com a mesma origem, mesmo destino, mesmo
trajeto e mesma função, ou seja, no SNC as fibras estão organizadas. O nome dos
tractos é determinado de acordo com a origem e destino do feixe de fibras nervosas,
por exemplo, tracto espino-talâmico. Fascículo são fibras nervosas mais compactas,
ou seja, são tractos compactados. No tronco cerebral as fibras se organizam em forma
de fitas, as fibras se abrem em uma espécie de folha, é dita lemnisco. No tronco
cerebral algumas fibras podem se cruzarem em diagonal, em relação plano mediano,
e essa região será uma decussação, se as fibras se cruzarem perpendicularmente ao
plano mediano, teremos uma comissura.
4. MENINGE: São membranas de tecido conjuntivo que envolvem e protegem o SNC
formadas por 3 camadas.
DURA-MÁTER: é a meninge mais externa e mais espessa (tecido conjuntivo denso).
Possui vasos e nervos (esta inervação é a responsável pela sensação da "dor-de-
cabeça"). A dura-máter craniana difere da espinhal. A primeira é formada por 2
folhetos, um externo e um interno. Já a dura-máter espinhal possui apenas um
folheto, sendo originado pelo prolongamento do folheto interno da dura-máter
craniana. O espaço entre a dura-mater espinhal e o periósteo das vértebras é
chamado de espaço epidural.
ARACNÓIDE: membrana fina e justaposta a dura-mater, da qual se separa por um
espaço virtual, o espaço subdural. Se liga a pia-máter por traves conjuntivas (aspecto
de teia do qual originou o prefixo arac. relativo a aranha). Entre estas traves forma
um espaço chamado de espaço subaracnóideo que contém o líquido
cefalorraquidiano. A aracnóide forma , em certos locais expansões (evaginações) que
perfuram a dura-máter e vão fazer saliências em seios venosos transferindo o líquido
para este local e permitindo a drenagem do mesmo para o sangue.
PIA-MÁTER: esta meninge é muito vascularizada, delgada e aderente ao tecido
nervoso. Possuem saliências no interior dos ventrículos chamados de plexos coróides
onde se forma o líquido cefalorraquidiano.
Núcleo: Um núcleo é uma estrutura do sistema nervoso central que é composta
principalmente de substância cinzenta, e que age como um ponto de trânsito para
sinais elétricos (potenciais de ação) em um subsistema neural. Núcleos da base se
dividem- em quatro tipos.
(1) estriado: é formado pelos núcleos caudado (cerca de 35% do volume) e putâmen
(cerca de 55% do volume).
(2) globo pálido: divide-se em segmentos externo (lateral) e interno (medial).
(3) substância negra: dividida em parte compacta e reticular.
5. (4) núcleo subtalâmico: localizado no telencéfalo.
NERVOS CRANIANOS LOCALIZAÇÃO: Nervos cranianos são os que fazem
conexão com o encéfalo. Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura
específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem
aparente, no sentido rostrocaudal. • As fibras motoras ou eferentes dos nervos
cranianos originam- se de grupos de neurônios no encéfalo, que são seus núcleos de
origem. • Eles estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que
se originam dos neurônios das áreas motoras do córtex, descendo principalmente na
parte genicular da cápsula interna até o tronco do encéfalo.
• Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurônios situados fora do
encéfalo, agrupados para formar gânglios ou situados em periféricos órgãos dos sentidos.
Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em
colunas verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula
espinhal.
• De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados
em motores, sensitivos e mistos. • Os motores (puros) são os que movimentam o olho, a
língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço. São eles: • III - Nervo
Oculomotor • IV - Nervo Troclear • VI - Nervo Abducente • XI - Nervo Acessório • XII -
Nervo Hipoglosso
• Os sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados
sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura
e tato). Os sensoriais são: • I - Nervo Olfatório • II - Nervo Óptico • VIII - Nervo Vestibulococlear
• Os mistos (motores e sensitivos) são em número de quatro: • V - Trigêmeo • VII - Nervo
Facial • IX - Nervo Glossofaríngeo • X - Nervo Vago
• Nervo Olfatório • As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da
mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande
quantidade de fascículos individualizados que atravessam separadamente o crivo etmoidal, é
que se costuma chamar de nervos olfatórios, e não simplesmente de nervo olfatório (direito e
esquerdo).
6. • É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios,
sendo classificados como aferentes viscerais especiais.
• Nervo Óptico • É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam
na retina, emergem próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no
crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o
quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no
tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo
exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se
como aferentes somáticas especiais.
• Nervo Oculomotor, Troclear e Abducente • São nervos motores que penetram na
órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do
bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto
inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos estes
músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo
superior, inervados respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que
inervam os músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.
• Nervo Trigêmio • O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente
sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. A raiz
sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados
no gânglio trigemial, que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do osso
temporal.
• Nervo Facial • É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra
sensorial gustatória. Ele emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora,
o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio.
Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial
penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a
sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no
canal facial.
• Nervo Vestibulo-Coclear • Constituído por dois grupos de fibras perfeitamente
individualizadas que formam, respectivamente, os nervos vestibular e coclear. É um
nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco
bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo. Ocupa
juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção
petrosa do osso temporal.
• Nervo Glossofaríngeo • É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do
bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõem em linha vertical. Estes
filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do
crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo
apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos.
• Nervo Vago • O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral
posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o
nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax,
terminando no abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam
a faringe e a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a
inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais.
7. • Nervo Acessório • Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é
formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros
segmentos cervicais da medula, constituindo um tronco que penetra no crânio pelo
forame magno. A este tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do
sulco lateral posterior do bulbo.
• Nervo Hipoglosso • Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior
do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do
nervo. Este, emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos
intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com a motricidade da mesma).
Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.
FUNÇÃO DOS PARES DE NERVOS CRANIANOS.
I – Nervo Olfatório – é um nervo sensitivo, com a função de olfação, sua origem se dá no
bulbo olfatório.
II – Nervo Óptico – Passa pelo forame óptico e tem função de visão, sua origem se dá na
retina. Chega até o crânio pelo canal óptico.
III – Nervo Óculo-Motor – Tem a função de motricidade dos músculos ciliar, esfincter da
pupila e grande parte dos músculos extrínsecos do bulbo do olho, sua origem se dá nos
pedúnculos cerebrais.
IV – Nervo Troclear – Passa pela fissura orbital superior, tem a função de motricidade do
músculo oblíquo superior do bulbo do olho, é originado nos pedúnculos cerebrais.
8. V – Nervo Trigêmio – é um nervo misto, pois é responsável pelos movimentos da
mastigação e percepções sensoriais da face, seios da face e dentes. Sua origem se dá
no portio maior e portio menor. A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que
acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigatórios.
O nervo trigêmio é dividido em três partes nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo
mandibular.
VI – Nervo Abducente – Passa pela fissura orbital superior, desempenha a
motricidade do músculo reto lateral do bulbo do olho, sua origem se dá no sulco
bulbar.
VII – Nervo Facial – Também é um nervo misto, pois possui uma raiz motora e outra
sensorial gustativa. O nervo facial dá inervação motora os músculos cutâneos da
cabeça e pescoço. A raiz motora é formada pelo nervo facial, e a raiz motora é
chamada de nervo intermédio. A origem se dá no sulco pontino inferior.
VIII – Nervo Vestíbulo-Coclear – A função deste nervo é orientar a movimentação e
audição. É um nervo sensitivo. As fibras do nervo vestíbulo-coclear auxiliam impulsos
nervosos relacionados ao equilíbrio e audição.
IX – Nervo Glossofaríngeo – Este nervo tem percepções gustativa no posterior da
língua e sensoriais da faringe, laringe e palato. É um nervo misto.
X – Nervo Vago – Este nervo tem percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe,
tórax e vísceras. É um nervo misto, Originado no soalho do 4° ventrículo.
XI – Nervo Acessório – Este nervo é que dá controle motor para a faringe, laringe,
palato, músculos esternocleidomastóideo e trapézio. É constituído por uma raiz
craniana e outra espinhal. É originado no bulbo.
XII – Nervo Hipoglosso – Este nervo é que tem motricidade sobre os músculos da
língua, com exceção do músculo palato glosso. O nervo hipoglosso sai do crânio e vai
até os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Sua origem se dá no bulbo e
passa pelo forame condiliano anterior.
DISTURBIOS DOS PARES DE NERVOS CRANIANOS.
Olfatório I : Os distúrbios podem se manifestar como uma perda total do olfato
(anosmia), perda parcial do olfato (hiposmia), distorções (disosmia) ou alucinações
olfativas espontâneas (fantosmia). [2] Raramente, a disfunção olfatória pode ser o
sinal/sintoma de apresentação de distúrbios neurodegenerativos ou uma lesão
intracraniana com efeito de massa.
Óptico II : As lesões do nervo óptico tipicamente produzem perda da visão
monocular, a qual pode ser súbita ou gradual, e pode ou não estar associada à dor. As
possíveis causas de neuropatia óptica são diversas e incluem etiologias vasculares,
tóxicas, metabólicas, traumáticas, compressivas, infecciosas, inflamatórias e idiopáticas.
Oculomotor III, troclear IV e abducente VI : Os terceiro, quarto e sexto nervos cranianos são
responsáveis pelos movimentos oculares. O terceiro nervo craniano controla a maioria dos
músculos extraoculares . Os pacientes muitas vezes apresentam paralisia de adução, elevação
e depressão, e quando a pupila está envolvida observa-se uma grande pupila não reativa. Essa
9. manifestação pode sugerir distúrbios neurológicos graves, ou seja, hemorragia subaracnoide,
aneurisma cerebral, hérnia uncal ou meningite; portanto, a avaliação e o reconhecimento
imediatos são necessários.
O quarto nervo craniano inerva o músculo oblíquo superior, que controla a depressão,
intorção e adução do olho. É difícil relatar com precisão a frequência da paralisia do quarto
nervo, mas em uma série grande esta foi mais comum que as paralisias do oculomotor e do
abducente. O nervo abducente inerva o músculo reto lateral e controla a abdução. Os pacientes
geralmente apresentam visão dupla horizontal. Pode ser um achado isolado ou parte de uma
doença sistêmica.
Trigêmeo V : Dependendo da Lesão do local, pode ocorrer perda de sensibilidade na
distribuição de um ou mais ramos do nervo trigêmeo, dor neuropática ou fraqueza dos
músculos da mastigação.
Facial VII : Paralisia facial periférica é a paralisia de Bell.
Vestibulococlear VIII : Perda auditiva, zumbido e vertigem.
Glossofaríngeo IX : A neuropatia glossofaríngea isolada é rara, já que as lesões muitas vezes
afetam outros nervos cranianos muito próximos (VIII, X, XI e XII). Além disso, a paralisia
isolada do nervo glossofaríngeo muitas vezes pode ser assintomática, por causa da inervação
redundante de estruturas alvo por outros nervos cranianos. O nervo inerva a língua e faringe,
incluindo dor, temperatura e sensibilidade tátil desde o terço posterior da língua, amígdalas,
membrana timpânica medial e tuba auditiva.
Também inerva o músculo estilofaríngeo, envolvido na deglutição, medeia a gustação desde
o terço posterior da língua, e envia inervação parassimpática até a glândula parótida. O reflexo
faríngeo está ausente se uma paralisia do nervo está presente já que o impulso aferente é
levado pelo nervo glossofaríngeo.
Vago X : A paralisia do décimo nervo pode resultar em rouquidão, disfagia e dispneia, bem
como inclinação palatina e desvio da úvula para o lado contralateral. Lesões distais até os
ramos faríngeos ou uma lesão do próprio nervo laríngeo recorrente se manifestam com
rouquidão isolada.
Acessório XI : O nervo acessório é um nervo puramente motor e abastece os músculos
esternocleidomastoideo (ECM) e trapézio. Consiste de uma parte cranial e outra espinhal. Não
é comumente lesionado, mas por causa do percurso extracraniano superficial e longo, é
suscetível à lesão iatrogênica. Fraqueza do trapézio resulta em ombro caído em repouso e
escápula alada leve na tentativa de elevação do ombro e abdução do braço com ângulo >90°.
Quando o paciente encolhe os ombros contra resistência, é possível detectar uma fraqueza
unilateral. A fraqueza do ECM resulta em dificuldade de girar a cabeça na direção oposta à
lesão. Para testar, o paciente é solicitado a girar sua cabeça para o lado contra a resistência.
Lesões proximais do nervo produzem fraqueza tanto do trapézio quanto do ECM.
Hipoglosso XII : Os sintomas de uma paralisia do 12° nervo incluem, tipicamente, fraqueza
unilateral ou bilateral da língua com desvio para o lado afetado na protrusão da língua, atrofia
da língua (com serrilhamento ou acentuação do sulco da linha mediana), fasciculação da
língua em repouso, flacidez da língua ou a incapacidade de movimentar a língua rapidamente.