SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 75
Unesp – Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”
Campus de São José do Rio Preto
Engenharia de Alimentos
Disciplina: Biologia Celular
Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
e
Profa. Rosana Silistino de Souza
Alunos: Camila Ap. de Oliveira
Rafaela Guilger Bucci
Vinícius Biagi
Aditivos alimentares
Definição
 “Toda substância ou mistura de substâncias,
dotadas ou não de valor nutritivo, adicionada
ao alimento com a finalidade de impedir
alterações, manter, conferir ou intensificar
seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter
seu estado físico geral ou exercer qualquer
ação exigida para uma boa tecnologia de
fabricação do alimento.”
Categorias
Corantes
Usados para:
 Conferir ou intensificar a coloração de
alimentos e bebidas.
 Deixar os alimentos mais atrativos.
Subdivisões:
 Corante orgânico natural
 Corante orgânico sintético artificial.
 Corante orgânico sintético idêntico ao natural.
 Corante inorgânico.
De forma geral:
 Naturais
 Artificiais
Corantes Naturais
De origem vegetal:
Ex: -Caramelo
- Curcumina (açafrão).
De origem animal:
Ex: - Ácido carmínico (carmim).
Caramelo
 Castanho.
 Obtido pelo aquecimento de açúcares à
temperaturas superiores ao ponto de fusão dos
mesmos.
– Quebra das moléculas de açúcar.
 Podem ser usados:
– Sacarose;
– Glicose;
– Frutose;
– Amido.
Estrutura:
Sacarose
Amido
Aplicações:
Curcumina
 Extrato amarelo-ouro.
 Retirada do rizoma do açafrão.
 Solúvel em água, óleo e álcool.
 Oleoresina ou pó.
 Utilizada em bebidas, gomas de mascar,
cereais.
 Curcumina + urucum → Queijo, margarina e
molhos.
 Estrutura química:
 Ligações duplas conjugadas conferem
sensibilidade ao oxigênio, especialmente
quando exposto à luz.
Ácido carmínico (carmim/cochonila)
 Corante vermelho.
 Extraído do corpo de inseto seco
(Dactylopius coccus costa ou Coccus cati).
 Extrato aquoso: cochonila.
 Ácido carmínico + sais de alumínio →
carmim (insolúvel em água).
 Utilizado na panificação, fabricação de
sobremesas, produtos a base de leite, etc.
Dactylopius
coccus costa
 Estrutura química:
•Boa estabilidade a luz e
temperatura.
•Solúvel em soluções
alcalinas.
•Precipita em soluções
ácidas.
•Altamente estável.
Aplicações:
Conservantes
 São substâncias químicas com propriedades
antimicrobiológicas adicionadas aos
alimentos, processados ou não.
 Funções: - inibir crescimento e
desenvolvimento de microorganismos;
- aumentar vida útil do alimento
- garantir consumo seguro
 São incorporados diretamente ao alimento
ou durante seu processamento;
 Podem ser: -ácidos e derivados,
-sulfito,
-nitrito/nitrato,
-fumaça.
- gases
Ácido benzóico
 Atividade ótima situada na faixa de pH entre
2,5 e 4,0;
 Utilizado no controle de fungos e leveduras;
 Solúvel em água;
 Não interfere na coloração.
 Estrutura química:
 É empregado em:
Gases - epóxidos
 São ésteres cíclicos altamente reativos;
 Óxido de etileno e de propileno;
 Utilizados com a finalidade de reduzir a
população microbiológica e a infestação de
insetos;
 Reage com proteínas;
 São muito tóxicos para a espécie humana na
concentração nos vapores utilizados na
esterilização;
 Aplicação é restrita devido a toxidez;
 Concentrações entre 0,1 e 0,2 g de óxido de
etileno/ l de ar são letais para a espécie
humana
 Estrutura química:
-Óxido de etileno
P.E.:13,2 °C
-Óxido de propileno
P.E.: 34,2°C
 Usados na fumigação de:
Antioxidantes
 Substâncias que inativam os radicais livres,
na complexação de íons metálicos ou na
redução dos hiperóxidos para produtos
incapazes de formar radicais livres e
produtos de decomposição rançosos.
Classificação
 Primários
 Sinergísticos
Antioxidantes primários
 Compostos fenólicos.
 Bloqueiam a ação dos radicais livres,
convertendo-os em produtos estáveis por
meio da doação de hidrogênios ou elétrons.
 Estrutura química:
BUTIL
HIDROXIANISOL
BUTIL
HIDROXITOLUENO BUTIL HIDROQUINONA GALATO PROPILA
 Butil hidroxianisol
– Boa estabilidade térmica.
– Insolúvel em água
– Solúvel em gordura animal e óleo vegetal.
 Butil hidroxitolueno
– Estabilidade térmica razoável
– Insolúvel em água
– Solúvel em gordura animal e óleo vegetal
 Butil hidroquinona
– Boa estabilidade térmica.
– Solúvel em água, gordura animal e óleo vegetal.
 Ésteres de ácido gálico
– Estabilidade térmica ruim.
– Solúvel em água, gordura animal e óleo vegetal.
Antioxidantes sinergísticos
 Classificados de forma genérica como:
– Removedores de oxigênio
 Ex: ácido ascórbico
– Complexantes
 Ex: ácido fosfórico
 Atuam na regeneração do oxidante primário.
Ácido ascórbico
 Utilizado em:
– Frutas
– Carnes
– Peixes
– Bebidas
– Derivados do leite
Ácido fosfórico
Emulsificantes
 Atuam na mudança de textura e consistência
do alimento.
 Têm a função de estabilizar a mistura de
dois líquidos imiscíveis, formando uma
emulsão.
 Podem ser naturais, como a lecitina, ou
sintéticos, produzidos a partir de
monoglicerídeos de glicerol.
Lecitina
 Fosfolipídeo que está presente na gema
do ovo e no grão de soja.
 Agente emulsificante responsável
pelo aspecto cremoso da maionese.
 Usada também na fabricação de
chocolate, margarina e cereais.
 Estrutura química:
•Possui uma parte apolar e outra polar.
Espessantes
 Substância responsável por aumentar a viscosidade
do alimento.
 Na indústria de alimentos são usados em baixas
proporções.
 Têm sabor neutro.
 Conferem mais resistência à variação de
temperatura.
 Os mais usados são carboximetilcelulose (CMC) e a
goma xantana.
Carboximetilcelulose (CMC)
 É um derivado sintético da celulose, obtido
através do tratamento da celulose com
hidróxido de sódio e monocloroacetato de
sódio.
 Estrutura:
-É estável entre pH 5 e11;
-A viscosidade diminui com o aumento da temperatura.
 Usado em:
Goma xantana
 Produzida pela fermentaçõ da bactéria
Xanthomonas campestris.
 Estrutura:
 É completamente solúvel em água.
 Produz altas viscosidades a baixas concentrações
 Apresenta excelente estabilidade ao calor e variações de pH.
 Empregada em:
Antiumectantes
 Reduzem as características higroscópicas
dos alimentos;
 Evitam absorção de umidade e subsequente
empedramento;
 Carbonato de cálcio, carbonato de
magnésio, fosfato tricálcico, citrato de ferro
amonical, silicato de cálcio, ferrocianeto de
sódio, alumínio silicato de sódio, dióxido de
silício
 Subdivididos em:
- Silicatos
- Fosfatos
- Carbonatos
- Extrato
- Ferrocianeto
Silicatos
 Sílica: é o principal componente de 95% das
rochas e ocorre embaixo nível em todos os
organismos vivos;
 Silicatos: combinações de sílica com outros
minerais;
 Precisam estar numa forma adequada para
absorver água;
Silicato de cálcio
 Usado para evitar o empedramento de sal de
mesa e outros alimentos e ingredientes;
 Absorvem teores de umidade em até 2,5
vezes o seu peso;
 Eficaz na absorção de óleos e outros
compostos orgânicos não polares;
Fosfatos
 Muito insolúveis;
 São suados como agentes antiumectantes
quando preparados sob forma de pó
extremamente fino;
 Fosfato tricálcico;
Carbonatos
 Exemplos: carbonato de cálcio e carbonato
de magnésio;
 Utilizados em sal e outros produtos
formulados em pó
Carbonato de cálcio
Carbonato de Magnésio
Extrato
 Citrato de ferro amoniacal;
 Usado como agente umectante exclusivo do
sal de mesa;
Ferrocianeto
 Ferrocianato de sódio (prussiato amarelo de
soda);
 Formação de cristais grandes, resistentes ao
empedramento;
 Mesmo contendo cianeto não é tóxico,pois o
cianeto está fortemente ligado aos átomos
de ferro;
 São empregados em:
Aromatizantes e Flavorizantes
“Aromatizante é a substância que
confere e intensifica o aroma dos
alimentos.”
“Flavorizante é a substância que
confere ou intensifica o sabor e o
aroma dos alimentos.”
 Antigamente eram obtidos de especiarias como sálvia
e alecrim, que apresentavam atividades antioxidantes;
e de cravo, canela e mostarda, que são substâncias
antimicrobianas.
 Os aromatizantes-flavorizantes são responsáveis pelo
sabor característico do produto.
 A vantagem de se utilizar flavorizantes sintéticos é a
uniformidade de qualidade e garantia de suprimento.
Funções
1. Criar um sabor inexistente nos produtos naturais. Exemplo:
bebidas carbonatadas do tipo “cola”.
2. Potencializar o sabor dos ingredientes básicos. Exemplo:
adição de ácido cítrico ao suco de tomate.
3. Repor os sabores naturais perdidos durante o
processamento. Exemplo: café instantâneo.
4. Substituir sabores naturais de alto custo, ou tecnologias
inviáveis. Exemplo: salgadinhos sabor “bacon”.
5. Mascarar sabores indesejáveis resultantes da deterioração.
Exemplo: leite de soja aromatizado.
 Há 4 tipos permitidos pela legislação
brasileira:
– Essências naturais
– Essências artificiais
– Extrato vegetal aromático
– Flavorizante quimicamente definido
Acidulantes
 Segundo a Anvisa, podemos definir um acidulante como toda a
substância que aumenta a acidez ou confere um sabor ácido
aos alimentos.
 Agentes flavorizantes
 Controlar o pH do alimento
 Conservadores
 Modificadores de viscosidades e textura
 Modificadores de ponto de fusão
 Estabiliza ácido ascórbico
 Causam a inversão de açúcares, evitando sua cristalização.
 Os mais usados são: ácido acético, ácido fumárico, ácido
tartárico, ácido málico, ácido láctico e ácido cítrico.
Estrutura química:
Ácido cítrico
Ácido málico
Ácido tartárico
Ácido fumárico
Ácido acético
Aplicados em:
Edulcorantes
 Edulcorantes são substâncias - diferentes dos
açúcares - que conferem sabor doce aos alimentos.
Eles podem ser usados em substituição total ou
parcial do açúcar. Os edulcorantes têm poder
adoçante muito superior ao da sacarose.
 Os edulcorantes são usados para tornar mais
atrativos os alimentos que são submetidos a
processos de preservação.
 Os mais utilizados são: sacarina, ciclamato,
aspartame e steviosídeo.
São classificados em:
 Naturais: frutose, esteviosídeo, sorbitol,
manitol, xilitol;
 Artificiais (ou sintéticos): aspartame,
ciclamato, sacarina, sucralose, acessulfame-
K.
Estrutura:
Aspartame
Steviosídeo
Ciclamato
Sacarina
Usados em:
Estabilizantes
 Os estabilizantes mantêm as propriedades físicas dos
alimentos, mantendo a homogeneidade dos produtos e
impedindo a separação dos diferentes ingredientes que
compõem sua fórmula. Freqüentemente são mono e
diglicerídeos, produzidos a partir de óleos vegetais, como a
lecitina de soja.
 Eles formam uma estrutura que é capaz de manter juntas
substâncias menores nos alimentos, formando um produto
mais estável.
 Este é o maior grupo de aditivos, muitos dos quais são
substâncias naturais.
 Eles alteram ou controlam a consistência de um produto
durante o resfriamento ou aquecimento, ou noarmazenamento.
Funções
 Facilita a dissolução
 Aumenta a viscosidade dos ingredientes
 Ajuda a evitar a formação de cristais que
afetariam a textura
 Mantêm a aparência homogênea do produto
 Formação e estabilização de espuma
Os mais utilizados são:
Carragenina
Goma xantana
Goma guar
•Há também alginatos,
caseína, goma jataí e
carboximetilcelulose sódica
(CMC).
Estabilizantes
Nome Número E Uso alimentar
Ácido cítrico** E472a-c
Picles, laticínios e produtos como tortas,
bolos e pães
Ácido tartárico** E472d-f Fermento em pó
Ácido algínico** E400-E401 Sorvete, sobremesas instantâneas e flans
Ágar E406 Presunto enlatado, sorvete
Carragenina E407 Sorvete
Gomas E410-E415 Sorvete, sopas, doces
Pectina E440 Conservas
*Também pode ser usada como antioxidante.
** Inclui produtos derivados.
Estabilizantes
Nome Número E Uso alimentar
Ácido cítrico** E472a-c Picles, laticínios e produtos como tortas, bolos e pães
Ácido tartárico** E472d-f Fermento em pó
Ácido algínico** E400-E401 Sorvete, sobremesas instantâneas e flans
Ágar E406 Presunto enlatado, sorvete
Carragenina E407 Sorvete
Gomas E410-E415 Sorvete, sopas, doces
Pectina E440 Conservas
Aplicações:
Referências bibliográficas
 Araújo, Júlio M.A.,Química de alimentos, 3ª
ed, Editora UFV.
 Antunes, Aloísio José, Aditivos em
Alimentos, Editora UFV.
 Gerhardt, Ulrich, Aditivos e Ingredientes,
Editora Acribia, Saragoça, Espanha.
Obrigado(a)!

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aditivos alimenticios
Aditivos alimenticiosAditivos alimenticios
Aditivos alimenticiosRogger Wins
 
João Marcelo, Gabriel e Alexandre
João Marcelo, Gabriel e AlexandreJoão Marcelo, Gabriel e Alexandre
João Marcelo, Gabriel e Alexandrefabenhah
 
Segunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivosSegunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivosRicardo Stefani
 
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicosQuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicosRicardo Stefani
 
Qímica - Aditivos alimentares
Qímica - Aditivos alimentaresQímica - Aditivos alimentares
Qímica - Aditivos alimentaresThais Rodrigues
 
Aditivos Quimicos
 Aditivos Quimicos Aditivos Quimicos
Aditivos Quimicosafc94
 
Bioquímica dos alimentos aula 1 conservantes
Bioquímica dos alimentos aula 1 conservantesBioquímica dos alimentos aula 1 conservantes
Bioquímica dos alimentos aula 1 conservantesjoelbadboy
 
Arielle, Isabela e Gabriela
Arielle, Isabela e GabrielaArielle, Isabela e Gabriela
Arielle, Isabela e Gabrielafabenhah
 
333 estabilizantes
333 estabilizantes333 estabilizantes
333 estabilizantesRene Junior
 
Aditivos quimicos
Aditivos quimicosAditivos quimicos
Aditivos quimicosRosa Angela
 
Nome : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça ANO:9B
Nome  : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça  ANO:9BNome  : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça  ANO:9B
Nome : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça ANO:9BFrancini Domingues
 
Aditivos alimentares
Aditivos alimentaresAditivos alimentares
Aditivos alimentaresMaria Paredes
 

Was ist angesagt? (20)

Aditivos alimenticios
Aditivos alimenticiosAditivos alimenticios
Aditivos alimenticios
 
Aditivos
AditivosAditivos
Aditivos
 
João Marcelo, Gabriel e Alexandre
João Marcelo, Gabriel e AlexandreJoão Marcelo, Gabriel e Alexandre
João Marcelo, Gabriel e Alexandre
 
Aditivos alimentares-3a3
Aditivos alimentares-3a3Aditivos alimentares-3a3
Aditivos alimentares-3a3
 
Segunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivosSegunda aula de aditivos
Segunda aula de aditivos
 
Aditivos Alimentares
Aditivos Alimentares Aditivos Alimentares
Aditivos Alimentares
 
Aditivo alimentar 3a1
Aditivo alimentar 3a1Aditivo alimentar 3a1
Aditivo alimentar 3a1
 
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicosQuíM. De Alim. I   Aditivos QuíMicos
QuíM. De Alim. I Aditivos QuíMicos
 
Qímica - Aditivos alimentares
Qímica - Aditivos alimentaresQímica - Aditivos alimentares
Qímica - Aditivos alimentares
 
Aditivos Quimicos
 Aditivos Quimicos Aditivos Quimicos
Aditivos Quimicos
 
Aditivos alimentares
Aditivos alimentaresAditivos alimentares
Aditivos alimentares
 
Aditivos alimentares 3a2
Aditivos alimentares 3a2Aditivos alimentares 3a2
Aditivos alimentares 3a2
 
Aditivos na industria alimentar
Aditivos na industria alimentarAditivos na industria alimentar
Aditivos na industria alimentar
 
Bioquímica dos alimentos aula 1 conservantes
Bioquímica dos alimentos aula 1 conservantesBioquímica dos alimentos aula 1 conservantes
Bioquímica dos alimentos aula 1 conservantes
 
Aditivos Quimicos
Aditivos QuimicosAditivos Quimicos
Aditivos Quimicos
 
Arielle, Isabela e Gabriela
Arielle, Isabela e GabrielaArielle, Isabela e Gabriela
Arielle, Isabela e Gabriela
 
333 estabilizantes
333 estabilizantes333 estabilizantes
333 estabilizantes
 
Aditivos quimicos
Aditivos quimicosAditivos quimicos
Aditivos quimicos
 
Nome : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça ANO:9B
Nome  : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça  ANO:9BNome  : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça  ANO:9B
Nome : Gabriela Soares Nome : Fabricio Mendonça ANO:9B
 
Aditivos alimentares
Aditivos alimentaresAditivos alimentares
Aditivos alimentares
 

Andere mochten auch

Frei joao nov13 algas
Frei joao nov13 algasFrei joao nov13 algas
Frei joao nov13 algasBIBFJ
 
Presentación consultoría Caroliva
Presentación consultoría Caroliva Presentación consultoría Caroliva
Presentación consultoría Caroliva ✔ Daniel Caro Oliva
 
Tesoros bajo el mar bueno
Tesoros bajo el mar buenoTesoros bajo el mar bueno
Tesoros bajo el mar buenojuanjofuro
 
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaLigações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaRicardo Stefani
 
Importância econômica das algas
Importância econômica das algasImportância econômica das algas
Importância econômica das algasPaulo Oliveira
 
Aditivos alimentarios
Aditivos alimentariosAditivos alimentarios
Aditivos alimentariosdulce960
 
Aditivos alimentarios
Aditivos alimentariosAditivos alimentarios
Aditivos alimentariosandreapr24
 
Aditivos en alimentos
Aditivos en alimentosAditivos en alimentos
Aditivos en alimentosTere Paulino
 
Aditivos alimentos
Aditivos alimentosAditivos alimentos
Aditivos alimentosJulio Anaya
 

Andere mochten auch (11)

Frei joao nov13 algas
Frei joao nov13 algasFrei joao nov13 algas
Frei joao nov13 algas
 
Presentación consultoría Caroliva
Presentación consultoría Caroliva Presentación consultoría Caroliva
Presentación consultoría Caroliva
 
Tesoros bajo el mar bueno
Tesoros bajo el mar buenoTesoros bajo el mar bueno
Tesoros bajo el mar bueno
 
Agentes de crescimento
Agentes de crescimentoAgentes de crescimento
Agentes de crescimento
 
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química OrgânicaLigações Químicas dentro da Química Orgânica
Ligações Químicas dentro da Química Orgânica
 
Importância econômica das algas
Importância econômica das algasImportância econômica das algas
Importância econômica das algas
 
Aditivos
AditivosAditivos
Aditivos
 
Aditivos alimentarios
Aditivos alimentariosAditivos alimentarios
Aditivos alimentarios
 
Aditivos alimentarios
Aditivos alimentariosAditivos alimentarios
Aditivos alimentarios
 
Aditivos en alimentos
Aditivos en alimentosAditivos en alimentos
Aditivos en alimentos
 
Aditivos alimentos
Aditivos alimentosAditivos alimentos
Aditivos alimentos
 

Ähnlich wie Aditivos

Resumo Aditivos.docx
Resumo Aditivos.docxResumo Aditivos.docx
Resumo Aditivos.docxDione Mendes
 
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto BernardinoAcidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto BernardinoTecalvet Avicultura
 
Acidulantes e alimentos
Acidulantes e alimentos Acidulantes e alimentos
Acidulantes e alimentos Juan Ramos
 
Acidulantes uma visão
Acidulantes  uma visão Acidulantes  uma visão
Acidulantes uma visão Juan Ramos
 
Conservação de alimentos
Conservação de alimentosConservação de alimentos
Conservação de alimentosGlaucia Perez
 
A Química dos alimentos
A Química dos alimentosA Química dos alimentos
A Química dos alimentosMarcos Silveira
 
A Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosA Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosMarkinhusSuns
 
A Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosA Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosMarcos Silveira
 
Blog 1º bimestre felipe
Blog 1º bimestre felipeBlog 1º bimestre felipe
Blog 1º bimestre felipeFelipe Roque
 
Seminário de farmacotécnicaa
Seminário de farmacotécnicaaSeminário de farmacotécnicaa
Seminário de farmacotécnicaahenriquetabosa
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasUERGS
 
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalhImportância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalhrafapaiva2017
 

Ähnlich wie Aditivos (20)

Resumo Aditivos.docx
Resumo Aditivos.docxResumo Aditivos.docx
Resumo Aditivos.docx
 
Faculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesaFaculdade serra da mesa
Faculdade serra da mesa
 
Princípio dos conservantes básicos
Princípio dos conservantes básicosPrincípio dos conservantes básicos
Princípio dos conservantes básicos
 
Itqbconservantes
ItqbconservantesItqbconservantes
Itqbconservantes
 
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto BernardinoAcidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
Acidificação da água de bebida e suas vantagens econômicas - Alberto Bernardino
 
43.conservaçãoalimentos2013
43.conservaçãoalimentos201343.conservaçãoalimentos2013
43.conservaçãoalimentos2013
 
Acidulantes e alimentos
Acidulantes e alimentos Acidulantes e alimentos
Acidulantes e alimentos
 
Acidulantes uma visão
Acidulantes  uma visão Acidulantes  uma visão
Acidulantes uma visão
 
Acidulantes
Acidulantes Acidulantes
Acidulantes
 
Acidulantes
Acidulantes Acidulantes
Acidulantes
 
Conservação de alimentos
Conservação de alimentosConservação de alimentos
Conservação de alimentos
 
1antonio inacio ferraz
1antonio inacio ferraz1antonio inacio ferraz
1antonio inacio ferraz
 
A Química dos alimentos
A Química dos alimentosA Química dos alimentos
A Química dos alimentos
 
A Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosA Química dos Alimentos
A Química dos Alimentos
 
A Química dos Alimentos
A Química dos AlimentosA Química dos Alimentos
A Química dos Alimentos
 
Blog 1º bimestre felipe
Blog 1º bimestre felipeBlog 1º bimestre felipe
Blog 1º bimestre felipe
 
Cap5
Cap5Cap5
Cap5
 
Seminário de farmacotécnicaa
Seminário de farmacotécnicaaSeminário de farmacotécnicaa
Seminário de farmacotécnicaa
 
Bioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutasBioquimica da maturação das frutas
Bioquimica da maturação das frutas
 
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalhImportância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
Importância e consequências dos aditivos, conservantes trabalh
 

Aditivos

  • 1. Unesp – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus de São José do Rio Preto Engenharia de Alimentos Disciplina: Biologia Celular Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira e Profa. Rosana Silistino de Souza Alunos: Camila Ap. de Oliveira Rafaela Guilger Bucci Vinícius Biagi
  • 3. Definição  “Toda substância ou mistura de substâncias, dotadas ou não de valor nutritivo, adicionada ao alimento com a finalidade de impedir alterações, manter, conferir ou intensificar seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter seu estado físico geral ou exercer qualquer ação exigida para uma boa tecnologia de fabricação do alimento.”
  • 5. Corantes Usados para:  Conferir ou intensificar a coloração de alimentos e bebidas.  Deixar os alimentos mais atrativos.
  • 6. Subdivisões:  Corante orgânico natural  Corante orgânico sintético artificial.  Corante orgânico sintético idêntico ao natural.  Corante inorgânico. De forma geral:  Naturais  Artificiais
  • 7. Corantes Naturais De origem vegetal: Ex: -Caramelo - Curcumina (açafrão). De origem animal: Ex: - Ácido carmínico (carmim).
  • 8. Caramelo  Castanho.  Obtido pelo aquecimento de açúcares à temperaturas superiores ao ponto de fusão dos mesmos. – Quebra das moléculas de açúcar.  Podem ser usados: – Sacarose; – Glicose; – Frutose; – Amido.
  • 11. Curcumina  Extrato amarelo-ouro.  Retirada do rizoma do açafrão.  Solúvel em água, óleo e álcool.  Oleoresina ou pó.  Utilizada em bebidas, gomas de mascar, cereais.  Curcumina + urucum → Queijo, margarina e molhos.
  • 12.  Estrutura química:  Ligações duplas conjugadas conferem sensibilidade ao oxigênio, especialmente quando exposto à luz.
  • 13.
  • 14. Ácido carmínico (carmim/cochonila)  Corante vermelho.  Extraído do corpo de inseto seco (Dactylopius coccus costa ou Coccus cati).  Extrato aquoso: cochonila.  Ácido carmínico + sais de alumínio → carmim (insolúvel em água).  Utilizado na panificação, fabricação de sobremesas, produtos a base de leite, etc.
  • 16.  Estrutura química: •Boa estabilidade a luz e temperatura. •Solúvel em soluções alcalinas. •Precipita em soluções ácidas. •Altamente estável.
  • 18. Conservantes  São substâncias químicas com propriedades antimicrobiológicas adicionadas aos alimentos, processados ou não.  Funções: - inibir crescimento e desenvolvimento de microorganismos; - aumentar vida útil do alimento - garantir consumo seguro
  • 19.  São incorporados diretamente ao alimento ou durante seu processamento;  Podem ser: -ácidos e derivados, -sulfito, -nitrito/nitrato, -fumaça. - gases
  • 20. Ácido benzóico  Atividade ótima situada na faixa de pH entre 2,5 e 4,0;  Utilizado no controle de fungos e leveduras;  Solúvel em água;  Não interfere na coloração.
  • 23. Gases - epóxidos  São ésteres cíclicos altamente reativos;  Óxido de etileno e de propileno;  Utilizados com a finalidade de reduzir a população microbiológica e a infestação de insetos;  Reage com proteínas;
  • 24.  São muito tóxicos para a espécie humana na concentração nos vapores utilizados na esterilização;  Aplicação é restrita devido a toxidez;  Concentrações entre 0,1 e 0,2 g de óxido de etileno/ l de ar são letais para a espécie humana
  • 25.  Estrutura química: -Óxido de etileno P.E.:13,2 °C -Óxido de propileno P.E.: 34,2°C
  • 26.  Usados na fumigação de:
  • 27. Antioxidantes  Substâncias que inativam os radicais livres, na complexação de íons metálicos ou na redução dos hiperóxidos para produtos incapazes de formar radicais livres e produtos de decomposição rançosos.
  • 29. Antioxidantes primários  Compostos fenólicos.  Bloqueiam a ação dos radicais livres, convertendo-os em produtos estáveis por meio da doação de hidrogênios ou elétrons.
  • 31.  Butil hidroxianisol – Boa estabilidade térmica. – Insolúvel em água – Solúvel em gordura animal e óleo vegetal.  Butil hidroxitolueno – Estabilidade térmica razoável – Insolúvel em água – Solúvel em gordura animal e óleo vegetal  Butil hidroquinona – Boa estabilidade térmica. – Solúvel em água, gordura animal e óleo vegetal.  Ésteres de ácido gálico – Estabilidade térmica ruim. – Solúvel em água, gordura animal e óleo vegetal.
  • 32. Antioxidantes sinergísticos  Classificados de forma genérica como: – Removedores de oxigênio  Ex: ácido ascórbico – Complexantes  Ex: ácido fosfórico  Atuam na regeneração do oxidante primário.
  • 33. Ácido ascórbico  Utilizado em: – Frutas – Carnes – Peixes – Bebidas – Derivados do leite
  • 35. Emulsificantes  Atuam na mudança de textura e consistência do alimento.  Têm a função de estabilizar a mistura de dois líquidos imiscíveis, formando uma emulsão.  Podem ser naturais, como a lecitina, ou sintéticos, produzidos a partir de monoglicerídeos de glicerol.
  • 36. Lecitina  Fosfolipídeo que está presente na gema do ovo e no grão de soja.  Agente emulsificante responsável pelo aspecto cremoso da maionese.  Usada também na fabricação de chocolate, margarina e cereais.
  • 37.  Estrutura química: •Possui uma parte apolar e outra polar.
  • 38. Espessantes  Substância responsável por aumentar a viscosidade do alimento.  Na indústria de alimentos são usados em baixas proporções.  Têm sabor neutro.  Conferem mais resistência à variação de temperatura.  Os mais usados são carboximetilcelulose (CMC) e a goma xantana.
  • 39. Carboximetilcelulose (CMC)  É um derivado sintético da celulose, obtido através do tratamento da celulose com hidróxido de sódio e monocloroacetato de sódio.
  • 40.  Estrutura: -É estável entre pH 5 e11; -A viscosidade diminui com o aumento da temperatura.
  • 42. Goma xantana  Produzida pela fermentaçõ da bactéria Xanthomonas campestris.
  • 43.  Estrutura:  É completamente solúvel em água.  Produz altas viscosidades a baixas concentrações  Apresenta excelente estabilidade ao calor e variações de pH.
  • 45. Antiumectantes  Reduzem as características higroscópicas dos alimentos;  Evitam absorção de umidade e subsequente empedramento;  Carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, fosfato tricálcico, citrato de ferro amonical, silicato de cálcio, ferrocianeto de sódio, alumínio silicato de sódio, dióxido de silício
  • 46.  Subdivididos em: - Silicatos - Fosfatos - Carbonatos - Extrato - Ferrocianeto
  • 47. Silicatos  Sílica: é o principal componente de 95% das rochas e ocorre embaixo nível em todos os organismos vivos;
  • 48.  Silicatos: combinações de sílica com outros minerais;  Precisam estar numa forma adequada para absorver água;
  • 49. Silicato de cálcio  Usado para evitar o empedramento de sal de mesa e outros alimentos e ingredientes;  Absorvem teores de umidade em até 2,5 vezes o seu peso;  Eficaz na absorção de óleos e outros compostos orgânicos não polares;
  • 50. Fosfatos  Muito insolúveis;  São suados como agentes antiumectantes quando preparados sob forma de pó extremamente fino;  Fosfato tricálcico;
  • 51. Carbonatos  Exemplos: carbonato de cálcio e carbonato de magnésio;  Utilizados em sal e outros produtos formulados em pó Carbonato de cálcio Carbonato de Magnésio
  • 52. Extrato  Citrato de ferro amoniacal;  Usado como agente umectante exclusivo do sal de mesa;
  • 53. Ferrocianeto  Ferrocianato de sódio (prussiato amarelo de soda);  Formação de cristais grandes, resistentes ao empedramento;  Mesmo contendo cianeto não é tóxico,pois o cianeto está fortemente ligado aos átomos de ferro;
  • 55. Aromatizantes e Flavorizantes “Aromatizante é a substância que confere e intensifica o aroma dos alimentos.” “Flavorizante é a substância que confere ou intensifica o sabor e o aroma dos alimentos.”
  • 56.  Antigamente eram obtidos de especiarias como sálvia e alecrim, que apresentavam atividades antioxidantes; e de cravo, canela e mostarda, que são substâncias antimicrobianas.  Os aromatizantes-flavorizantes são responsáveis pelo sabor característico do produto.  A vantagem de se utilizar flavorizantes sintéticos é a uniformidade de qualidade e garantia de suprimento.
  • 57. Funções 1. Criar um sabor inexistente nos produtos naturais. Exemplo: bebidas carbonatadas do tipo “cola”. 2. Potencializar o sabor dos ingredientes básicos. Exemplo: adição de ácido cítrico ao suco de tomate. 3. Repor os sabores naturais perdidos durante o processamento. Exemplo: café instantâneo. 4. Substituir sabores naturais de alto custo, ou tecnologias inviáveis. Exemplo: salgadinhos sabor “bacon”. 5. Mascarar sabores indesejáveis resultantes da deterioração. Exemplo: leite de soja aromatizado.
  • 58.
  • 59.  Há 4 tipos permitidos pela legislação brasileira: – Essências naturais – Essências artificiais – Extrato vegetal aromático – Flavorizante quimicamente definido
  • 60. Acidulantes  Segundo a Anvisa, podemos definir um acidulante como toda a substância que aumenta a acidez ou confere um sabor ácido aos alimentos.  Agentes flavorizantes  Controlar o pH do alimento  Conservadores  Modificadores de viscosidades e textura  Modificadores de ponto de fusão  Estabiliza ácido ascórbico  Causam a inversão de açúcares, evitando sua cristalização.  Os mais usados são: ácido acético, ácido fumárico, ácido tartárico, ácido málico, ácido láctico e ácido cítrico.
  • 61. Estrutura química: Ácido cítrico Ácido málico Ácido tartárico Ácido fumárico Ácido acético
  • 63. Edulcorantes  Edulcorantes são substâncias - diferentes dos açúcares - que conferem sabor doce aos alimentos. Eles podem ser usados em substituição total ou parcial do açúcar. Os edulcorantes têm poder adoçante muito superior ao da sacarose.  Os edulcorantes são usados para tornar mais atrativos os alimentos que são submetidos a processos de preservação.  Os mais utilizados são: sacarina, ciclamato, aspartame e steviosídeo.
  • 64. São classificados em:  Naturais: frutose, esteviosídeo, sorbitol, manitol, xilitol;  Artificiais (ou sintéticos): aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose, acessulfame- K.
  • 66.
  • 67.
  • 69. Estabilizantes  Os estabilizantes mantêm as propriedades físicas dos alimentos, mantendo a homogeneidade dos produtos e impedindo a separação dos diferentes ingredientes que compõem sua fórmula. Freqüentemente são mono e diglicerídeos, produzidos a partir de óleos vegetais, como a lecitina de soja.  Eles formam uma estrutura que é capaz de manter juntas substâncias menores nos alimentos, formando um produto mais estável.  Este é o maior grupo de aditivos, muitos dos quais são substâncias naturais.  Eles alteram ou controlam a consistência de um produto durante o resfriamento ou aquecimento, ou noarmazenamento.
  • 70. Funções  Facilita a dissolução  Aumenta a viscosidade dos ingredientes  Ajuda a evitar a formação de cristais que afetariam a textura  Mantêm a aparência homogênea do produto  Formação e estabilização de espuma
  • 71. Os mais utilizados são: Carragenina Goma xantana Goma guar •Há também alginatos, caseína, goma jataí e carboximetilcelulose sódica (CMC).
  • 72. Estabilizantes Nome Número E Uso alimentar Ácido cítrico** E472a-c Picles, laticínios e produtos como tortas, bolos e pães Ácido tartárico** E472d-f Fermento em pó Ácido algínico** E400-E401 Sorvete, sobremesas instantâneas e flans Ágar E406 Presunto enlatado, sorvete Carragenina E407 Sorvete Gomas E410-E415 Sorvete, sopas, doces Pectina E440 Conservas *Também pode ser usada como antioxidante. ** Inclui produtos derivados. Estabilizantes Nome Número E Uso alimentar Ácido cítrico** E472a-c Picles, laticínios e produtos como tortas, bolos e pães Ácido tartárico** E472d-f Fermento em pó Ácido algínico** E400-E401 Sorvete, sobremesas instantâneas e flans Ágar E406 Presunto enlatado, sorvete Carragenina E407 Sorvete Gomas E410-E415 Sorvete, sopas, doces Pectina E440 Conservas
  • 74. Referências bibliográficas  Araújo, Júlio M.A.,Química de alimentos, 3ª ed, Editora UFV.  Antunes, Aloísio José, Aditivos em Alimentos, Editora UFV.  Gerhardt, Ulrich, Aditivos e Ingredientes, Editora Acribia, Saragoça, Espanha.