O documento discute a crise do paradigma do reformismo e a transição para um novo paradigma de reforma do Estado. Apresenta como o reformismo foi questionado a partir da década de 1980 devido à perda da simetria entre repetição e melhoria, levando à percepção da repetição como única forma de melhoria. Isso gerou uma crise nos campos de intervenção estatal como acumulação, hegemonia e confiança. O documento também descreve a primeira fase de um Estado mínimo sob influência do neoliberalismo globalizado e as consequências
21. ESTADO NACIONAL Papel central na mudança social reformista ↓ ESTRATÉGIAS ESTATAIS FUNDAMENAIS Acumulação Hegemonia Estabilidade
22. ACUMULAÇÃO : Estado garante estabilidade da produção capitalista
23. HEGEMONIA : Estado garantiu lealdade de diferentes classes sociais à gestão estatal das oportunidades e dos riscos e assim, garantiu sua própria estabilidade quanto entidade política
24. CONFIANÇA : Garantiu a estabilidade das expectativa dos cidadãos
36. A CRISE DO REFORMISMO Década de 1980 Crise do paradigma da mudança normal Perda da simetria REPETIÇÃO MELHORIA (Predominância) (substituição) REPETIÇÃO (Percepção da repetição como única forma de melhoria possível)
45. CAPITALISMO GLOBAL + CONSELHO DE WASHISGTON DESESTRUTURAÇÃO: Espaços nacionais de conflito e negociação Capacidade reguladora do Estado Aumento da escala e freqüências de risco fora do controle estatal CONSENSO DE WASHISGTON Processos políticos instaurados de acordo com as exigências Da globalização neoliberal da economia ESTADO (Obediência à lógica do Mercado) Legitima o capitalismo global nos espaços nacionais ESTADO FRACO ESTADO FORTE A nível de estratégia estatal A nível de estratégia estatal de hegemonia e confiança de mercado A CRISE DO REFORMISMO CRISE DA META PRESSUPOSTO Queda do muro de Berlim – Fim do período pós-revolução PERÍODO PÓS-PÓS-REVOLUÇÃO Perda do contexto político pós-revolução Decorre a perda de sentido do Reformismo
46. PRIMEIRA FASE: O ESTADO REFORMÁVEL Reformismo e Revolução Transformação social usar meio Reformismo Forças sociais Estado transformação social Estado Intervenção Sociedade transformação social Transformação
47. FIM DO REFORMISMO SOCIAL INÍCIO DO MOVIMENTO DA REFORMA DO ESTADO Estado irreformável Estado reformável
48. ESTADO IRREFORMÁVEL Estado ineficaz, parasitário, predador Estado Mínimo (fraco) em prol do Mercado Confinamento de funções exclusivas do Estado Duração: Até a década de 1990 ACÇÃO DOS ESTADOS CENTRAIS DISPOSITIVOS NORMATIVOS E INSTITUCIONAIS (Abstração e unidimensionalização) Dívida externa Ajustamento estrutural Controle de défice público e de inflação Privatização Desregularização Colapso eminente do Estado-Providência Colapso da segurança social Redução drástica do consumo seletivo Redução drástica da proteção social
49. Apogeu Convulsões políticas nos países comunistas ESTADO MÍNIMO Queda Limites da lógica reformadora do Estado irreformável Fim do Consenso do Estado Fraco Emergências de máfias Corrupção política Colapso de Estados do Terceiro Mundo Mudança qualitativa do próprio Estado Percepção do Mercado: Necessidade de um Estado forte – Associado com capitalismo global ESTADO REFORMÁVEL (Momento atual de transição)
50. REFORMISMO ESTATAL FORTE INFLUÊNCIA DO SISTEMA GLOBAL Sociedade nacional ( Espaço-miniatura) SETORES DA SOCIEDADE Agentes do reformismo estatal ESTADO OBJETO DE MUDANÇA ESTADO REFORMÁVEL