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PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA
INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER
          (PAISM)
Atenção Integral à Mulher no
         Climatério




       Conselhos práticos



              Profa. MSc. Ana Paula Oliveira Gonçalves
Climatério
                           O CLIMATÉRIO é definido pela

                         Organização Mundial de Saúde

                          como uma fase biológica da vida
                          da mulher que compreende a
                          transição entre o período
                          reprodutivo e o não reprodutivo,
                          portanto é o período que abrange
                            toda a fase em que os hormônios
produzidos pelos ovários(estrogênio e progesterona) vão
progressivamente deixando de ser fabricados.
                            Corresponde ao período que se
inicia a partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos,
quando a mulher é considerada idosa.
Climatério
                   A MENOPAUSA é um marco desta
              fase, correspondendo ao último ciclo
              menstrual, somente reconhecido depois de
              passados 12 meses da sua ocorrência e
              acontece geralmente em torno dos 50 anos
              de idade. Assim, a menopausa é um evento
que acontece durante o climatério.
                         climatério
    O Brasil passa por um acelerado processo de
industrialização urbanização, o que se reflete em um
profundo impacto na dinâmica populacional, cultural e
sanitária do país. Como resultado da queda da mortalidade
e da fecundidade, a população envelheceu.
Climatério: Endocrinopatia ovariana caracterizada por alterações
     morfológicas, funcionais,hormonais nos tecidos alvos.
                           (SOBRAC)
Dados estatísticos sobre a expectativa
     de vida da mulher brasileira(IBGE - senso 2000)


• Na época de Cristo a média
  de anos vividos pelas
  mulheres era de 29 anos.
• em 1958 (média) 50,2 anos a
  vida pós-menopausa era
  nenhuma.
• em 2000 (média) 70,4 anos
  são 20,4 anos anos pós-
                                    De acordo com estimativas do
  menopausa. Hoje estima-se         Datasus, para o ano de 2006, a
  que o número de mulheres          população feminina brasileira
                                    totalizava mais de 94 milhões
  brasileiras no climatério         de mulheres. Neste universo,
  (período que entre 35 e 65        cerca de 30 milhões estava
                                    entre 35 e 65 anos, o que
  anos), é de mais de 13,5          significa que 32% das mulheres
  milhões.                          no Brasil estavam na faixa
                                    etária em que ocorre o
• em 2020 (previsão) 100 anos       climatério.
A expectativa de vida para as
mulheres brasileiras, segundo dados
de 2009 do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), está
em torno dos 76 anos. Após a
menopausa as mulheres
dispõem de cerca de 1/3 de suas
vidas, que pode e deve ser vivido de forma saudável,
lúcida, com prazer, atividade e produtividade. A crença de
que distúrbios do comportamento estavam relacionados
com as manifestações do trato reprodutivo feminino,
embora muito antiga, persistiu em nossos tempos. Dados
atuais têm mostrado que o aumento dos sintomas e
problemas na mulher de meia idade reflete circunstâncias
sociais e pessoais, e não somente eventos endócrinos do
climatério e menopausa.(Ministério da Saúde)
ETIOPATOGÊNIA

           O estrógeno é um hormônio produzido
pelos ovários da mulher da puberdade até o
climatério, a partir desse momento começam a
diminuir os níveis hormonais e os ciclos ficam
irregulares, o número de folículos ovarianos vão
diminuindo à medida que avança a idade da mulher,
provocando declínio da fertilidade, esta queda
repercute sobre os tecidos e órgãos, provocando
alterações funcionais e anatômicas dos mesmos
(MASTROROCCO, 2001).
Ovário jovem e ovário em falência




Hipoestrogenismo

No nascimento – 2.000.000 de folículos
Puberdade – 300 a 400.000
Menopausa – 10.000
•   O climatério é o período da vida da mulher em que ocorrem
    alterações importantes na endocrinologia, decorrentes da redução
    do patrimônio folicular ovariano, as quais conduzem a diminuição
    da produção de estradiol e inibina (hipoestrogenismo) e esterilidade
    definitiva, que corresponde a última menstruação. Observa-se, com a
    queda do estradiol e da inibina por mecanismo de retroação negativa,
    aumento inicialmente do FSH, enquanto os níveis sangüíneos de
    LH ainda permanecem normais. Nessa fase a mulher ainda tem
    possibilidade de ocasionalmente menstruar, ovular e engravidar.
Padrão de secreção das gonadotropinas
             ao longo da vida
.
               Definições clássicas de:
•   MENOPAUSA PREMATURA: é quando a menopausa ocorre antes dos
              PREMATURA
    40 anos.
.   PRÉ-MENOPAUSA: É o período que precede a menopausa, que pode
    PRÉ-MENOPAUSA
    começar a partir dos 35 anos e perdura até parada das menstruações.
    Este período se caracteriza por irregularidades do ciclo menstrual ou
    aumento do fluxo menstrual e aumento dos sintomas de tensão pré-
    menstrual.
.   MENACME: esta etapa é o intervalo da fase reprodutiva da mulher.
    MENACME
    Período máximo da atividade menstrual; período de vida da mulher
    caracterizado por atividade menstrual.

•   MENOPAUSA: É caracterizada pela ausência da menstruação por um
    MENOPAUSA
    período de 12 meses. Geralmente ocorre entre 40 e 60 anos.

•   PÓS - MENOPAUSA: Compreende o período após a menopausa e
          MENOPAUSA
    perdura por 10 anos.

•   CLIMATÉRIO: Do grego KLIMACTON que significa “crise” e engloba
    CLIMATÉRIO
    os períodos de pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa.
O que ocorre no Climatério ?
   • Durante o climatério, a diminuição do
     estrogênio faz com que os ciclos
     menstruais se tornem irregulares, até
     cessarem completamente. Nessa fase
     de transição, ocorrem alterações
     físicas e psíquicas importantes, que
     prejudicam a qualidade de vida da
     mulher.
   • Ao contrário do que muita gente
     pensa, essas alterações podem e
     devem ser tratadas.
Quando começa o climatério?
• Na maioria das mulheres, a menopausa ocorre
  entre os 45 e os 55 anos de idade, em média aos
  50 anos. Por outro lado, os primeiros sinais do
  climatério, que são os ciclos menstruais irregulares,
  podem ocorrer vários anos antes da menopausa.

• Dividimos o climatério em 3 fases:
  dos 35 aos 45 anos - menacme ou pré-menopausa,
  dos 45 aos 55 anos - menopausa e
  dos 55 aos 65 anos pós-menopausa.
O que se observa nestas três
                       fases:
•           Dos 35 aos 45 anos – período em que surgem

•             os primeiros sinais de esgotamento folicular do
•             ovário com aumento da incidência de ciclos
    anovulatórios. Clinicamente é caracterizado por
    irregularidades menstruais, episódios de hemorragia
    uterina disfuncional e Síndrome da Tensão Pré-menstrual.
    Apesar da queda significativa da fertilidade natural da
    mulher nesse período, ainda é necessária anticoncepção
    adequada. A maioria das irregularidades menstruais e
    hemorragias disfuncionais se corrigem com administração
    de progesterona por 12 a 14 dias na 2ª fase do ciclo
    (Acetato de Medroxiprogesterona 10 mg/dia). Também
    nessa época começa a aumentar a incidência de câncer
    de mama, sendo importante a intensificação das ações de
    prevenção conforme protocolo específico.
O que se observa nestas três fases:

•              Dos 45 aos 55 anos – na maioria das

•                mulheres brasileiras, é a época em que
•                ocorrerá a menopausa.
Também é o período de maior incidência da síndrome
climatérica onde se destacam as ondas de calor
(fogachos), a sudorese noturna e os sintomas próprios da
atrofia urogenital (dispareunia, sensação de ressecamento
vaginal, incontinência urinária, etc). A anticoncepção, se
necessária, poderá ser mantida até que o diagnóstico de
menopausa esteja bem estabelecido, com método
adequado a essa faixa etária. Caso necessário e se não
houver contra-indicações absolutas, poderá ser instituída a
terapia de reposição hormonal (TRH).
O que se observa nestas três fases:

•                    Dos 55 aos 65 anos – nessa fase,
•                  nosso objetivo é aumentar o número de

•                    idosos saudáveis e independentes,
•                    capazes de manter as funções físicas e
    mentais; predominam as ações de prevenção secundária
    do processo de envelhecimento, prevenção da
    osteoporose, das doenças cardiovasculares e do câncer
    de mama. A incidência de câncer de colo uterino diminui
    acentuadamente nessa fase, podendo haver maior
    espaçamento na coleta de citologias. Após os 70 anos, a
    diminuição de incidência do câncer de mama já não
    justifica a manutenção dessas pacientes nos protocolos
    de rastreamento.
Sinais e sintomas do climatério
• É importante não confundirmos as alterações
  que o corpo apresenta possivelmente
  decorrentes da falta de hormônio (tabela 1), com
  aquelas que são fruto do próprio
  envelhecimento (tabela 2), para que não
  criemos uma falsa expectativa de
  rejuvenescimento, quando nos propomos a
  realizar o tratamento de reposição hormonal no
  climatério. E isso nem sempre é possível,
  porque muitas vezes os sinais e sintomas se
  confundem, não sendo possível distinguir
  aqueles que sejam definitivamente do climatério
  daqueles decorrentes do envelhecimento.
Sinais e sintomas do climatério
    (deficiência hormonal)

  • Fogachos (ondas de calor) que, freqüente,
    estão associados a suores intensos e, às
    vezes, a tonturas e palpitações.
  • Suores noturnos, que fazem a mulher
    acordar à noite, prejudicando-lhe o sono.
  • Depressão e irritabilidade, que podem ser
    agravadas por problemas domésticos e no
    trabalho.
  • Alterações nos órgãos sexuais, como por
    exemplo, coceira e secura vaginal, que
    causam dor e desconforto durante as relações
    sexuais.
Sinais e sintomas do climatério
                 (deficiência hormonal)
•   Durante o climatério, ocorrem sintomas
    desagradáveis, como os que seguem:
•   Diminuição do tamanho das mamas e perda de
    sua firmeza.
•   Perda de elasticidade da pele, principalmente da
    face e a do pescoço.
•   Além disso, a longo prazo, a falta de hormônios
    femininos leva a outras alterações que não
    causam sintomas imediatos, mas que têm
    conseqüências graves, a saber:
    – Os ossos ficam mais porosos e frágeis
      (osteoporose), o que leva ao encurvamento da
      coluna (a chamada "corcunda da viúva") e ao
      aumento do risco de fraturas, principalmente nos
      quadris.
    – Aumentam as gorduras que circulam no sangue e
      que se depositam na parede das artérias, levando à
      aterosclerose, o que aumenta o risco de doenças
      cardiovasculares como infartos, "derrames" cerebrais
      e hipertensão.
Alterações relativas ao climatério
Tabela 1 - Principais alterações clínicas provavelmente relacionadas ao
climatério

  neurogênicas
                  ondas de calor, sudorese noturna, calafrios,
                  palpitações, dor de cabeça, insônia, distúrbio de
                  memória, fadiga, tontura, formigamento nas mãos

  psicogênicas    diminuição da libido, depressão, ansiedade,
                  irritabilidade

   metabólicas    dor nas articulações, dor óssea, dor muscular,
                  osteoporose, aterosclerose

     mamárias     dor nas mamas


       genitais   redução da lubrificação vaginal, dor à penetração vaginal,
                  prurido vulvar, corrimento, sintomas urinários (síndrome
                  uretral, incontinência urinária, dificuldade de esvaziamento
                  vesical), hemorragia uterina disfuncional
Alterações próprias do envelhecimento
    Tabela 2 - Alterações próprias do envelhecimento
                 órgão/sistema manifestações clínicas
       Sistema nervoso central hipotensão postural (queda da pressão ao se levantar),
                               perda de memória recente, lentidão de movimentos,
                               depressão, lentidão de aprendizado, dificuldade
                               auditiva e visual

        Sistema cardiovascular
                                  diminuição da reserva cardíaca

       Sistema gastrointestinal
                                  dor à deglutição, obstipação intestinal

         Sistema imunológico
                                  aumento da suscetibilidade às infecções, diminuição
                                  da resposta à imunização

                   Endócrino/
                              intolerância relativa à glicose hipotireoidismo relativo
                   metabólico
           Sistema tegumentar
                                  rugas, cicatrização mais lenta

               Gênito-urinário    mucosa vaginal mais fina e menos elástica, sintomas
                                  urinários
Impacto do climatério na mulher
      e nas organizações
      Físicos              Funcionais
•   irritabilidade   •   falta de
•   ansiedade            concentração
•   angústia         •   falta de motivação
•   indisposição     •   falta de cooperação
•   insônia          •   menor
•   depressão            produtividade
•                    •   maior absenteísmo
    calores
Assistência ao climatério
• a)tratamento das irregularidades menstruais e
  hemorragias disfuncionais, tratamento dos
  sintomas climatéricos,
• b)ações de prevenção e rastreamento de
  doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer
  ginecológico e mamário e
• c) apoio às alterações psicológicas próprias do
  período, além de orientações às medidas de
  manutenção geral de saúde como dieta,
  exercícios físicos e apoio para superação de
  hábitos como sedentarismo, tabagismo,
  alcoolismo e outros.
Assistência ao climatério
• Tal abrangência é conseguida através de
  ações educativas, orientações higiênico-
  dietéticas, estímulo a atividades físicas e
  mentais, exames clínicos e laboratoriais
  periódicos conforme o preconizado pelas
  últimas evidências científicas voltadas
  para a atenção primária, e TRH quando
  indicado.
Exames necessários no climatério
• São exames laboratoriais de rastreamento para todas as mulheres
  climatéricas ou menopausadas acima de 45 anos:
• √ Glicemia de jejum
• √ Dosagem de colesterol total e HDL-colesterol*
• √ Mamografia (conforme protocolo específico).

• * O intervalo ótimo para o rastreamento é incerto. Com base em
  protocolos e opinião de especialistas (Cholesterol Education
  Program’s of Health, American Heart Association e American
  College of Obstetricians and Gynecologists), uma opção razoável
  seria repeti-los a cada cinco anos naquelas mulheres de baixo
  risco para doença coronariana e naquelas com níveis lipídicos
  normais. Intervalos menores devem ser feitos nas de alto risco
  para doença cardiovascular (fatores de alto risco: diabetes, história
  familiar de doença cardiovascular antes dos 50 anos em homens e
  antes dos 60 anos em mulheres, tabagismo e hipertensão) e
  naquelas em controle de dislipidemia (US Preventive Services Task
  Force Update, 2001).
Outros exames indicados no
             climatério
• Época de começar uma avaliação ginecológica
  mais intensa, no sentido de investigar as linhas
  de corte para podermos comparar com futuras
  consultas e exames. Por exemplo, mamografia,
  exames laboratoriais, densitometria, ultra-
  sonografia, tomografia, ressonância magnética.
  Exames invasivos como videolaparoscopia,
  histeroscopia, biópsias, histerosonografia.
O Tratamento Hormonal na menopausa
   deve ser ofertado às mulheres que:

• √ Apresentam sintomas importantes do
  hipoestrogenismo, como fogachos, que afetam a
  qualidade de vida. Pelas evidências atuais, o
  uso da terapia hormonal deverá ser
  administrado por um período de até cinco anos
  e na menor dose possível, individualizada para
  cada paciente.
• √ No tratamento e prevenção da atrofia genital
  (via tópica).
Cuidados prévios à introdução
     da terapia hormonal:

• √ Mamografia;
• √ Ausência de contra-indicações à terapia
  hormonal.
Contra-indicações à terapia
      hormonal na menopausa:
• (Antecedentes/patologias que contra-indicam o uso da
  reposição hormonal mesmo naquelas mulheres onde
  seria inicialmente indicado.)
• √ Antecedente de neoplasia maligna dependente de
  hormônios femininos como mama e endométrio;
• √ Doença hepática recente ou em atividade, insuficiência
  hepática;
• √ Antecedente de tromboembolismo, infarto de
  miocárdio ou acidente vascular cerebral;
• √ Hipertensão arterial moderada/grave;
• √ Diabete melito não compensado;
• √ Sangramento vaginal de origem não determinada;
   Contra-indicações Relativas: miomatose uterina,
  colelitíase, enxaqueca, endometriose. Nestes casos, a
  indicação deve ser discutida individualmente.
Esquemas de Terapia de reposição
  hormonal (TRH) na menopausa:
• Oral Combinada (mulheres com útero)**:
 √ Cíclica: Estrogênios conjugados eqüinos
  0,3-0,625 mg (contínuo) + acetato de
  medroxiprogesterona 5mg (10-14 dias/mês);
 √ Contínua: Estrogênios conjugados eqüinos
  0,3-0,625 mg (contínuo) + acetato de
  medroxiprogesterona 2,5mg (contínuo) ou
  noretisterona 0,35mg (Micronort )(contínuo).
Esquemas de Terapia de Reposição
 Hormonal (TRH) na menopausa:
• Oral Isolada (mulheres histerectomizadas) **:
  √ Estrogênios conjugados eqüinos 0,3-0,625 mg
   (contínuo);
• **A alternativa ao uso dos estrogênios conjugados
   eqüinos (ECE) por via oral é o 17R-estradiol nas doses
   de 1 - 2 mg/dia tanto no esquema cíclico quanto no
   contínuo, entretanto, esta medicação não faz parte das
   disponibilizadas nos Centros de Saúde.
• Tópica Intravaginal (sintomas genitourinários):
   √ Estrogênios conjugados eqüinos (Premariná ) em
   creme vaginal 1-2 vezes/semana ao deitar ou estriol
   creme vaginal (Ovestrions ) 1-2 vezes/semana ao deitar.
Acompanhamento de mulheres
     em uso de terapia hormonal:
•   √ Primeiro retorno em 3 meses após o início da medicação para a
    consulta
médica e de enfermagem posteriormente retorno anual;
• √ Verificar peso, pressão arterial, padrão de sangramento, sintomas
climatéricos e qualquer outra queixa;
• √ Reforçar orientações como o auto-exame das mamas, hábitos de
alimentação e atividade física;
• √ Não há necessidade de Ultra-Som transvaginal no
    acompanhamento de
rotina de pacientes sob terapia hormonal.
• √ Lembrar de reforçar que, para prevenir algumas das neoplasias
    mais
freqüentes e manter a boa saúde, particularmente três medidas em
    saúde
pública tem evidências comprovadas atualmente:
  » Manter o peso adequado (com dieta e exercícios físicos),
  » Parar de fumar e praticar sexo seguro (task force, 1996).
Quais os resultados da terapia de
            reposição hormonal?

• Depois de iniciado o tratamento com hormônios (terapia de
  reposição hormonal), as ondas de calor e os distúrbios do sono
  começam a diminuir, dentro de duas ou três semanas. Os sintomas
  vaginais adversos também diminuem e o envelhecimento da pele é
  retardado.
• Quando a terapia de reposição hormonal se realiza no momento
  adequado, ela também pode prevenir o enfraquecimento dos ossos
  (osteoporose) e diminuir os riscos de infarto, pressão alta e
  "derrames" cerebrais.
• A terapia de reposição hormonal "combinada" (que associa a
  administração de estrogênio com progestogênio), indicada para
  mulheres com útero intacto, pode causar um sangramento a cada
  ciclo, justamente por simular o funcionamento normal dos ovários.
  Esse sangramento assemelha-se a uma pequena menstruação,
  prevenindo que o útero venha a desenvolver hiperplasia
  endometrial.
CLIMATÉRIO E REPOSIÇ√O HORMONAL
                                          •   Um estudo randomizado, desde 2002, o Women's
                                              Health Initiative, com 16 mil mulheres, apresentou
                                              evidências científicas de que o estrogênio,
                                              combinado ou não com a progesterona, não
                                              previne     o     desenvolvimento      de    doença
                                              coronariana. Pior! Aumenta o risco dessa doença,
                                              de derrame cerebral e de câncer de mama.Com
                                              base no resultado desse e de outros estudos, em
                                              2003, o Food and Drug Administration (FDA),
                                              agência      de      regulamentação       americana,
                                              recomendou não usar os hormônios para prevenir
                                              doenças do coração, mas usá-los apenas para
                                              melhorar alguns sintomas, e por tempo limitado.
                                              Assim, há pelo menos nove anos, os médicos
                                              deveriam ser muito cautelosos, evitando indicar a
                                              terapia hormonal sistematicamente, para todas as
Comentários de                                mulheres, informando detalhadamente suas
Dora Chor e Suely Rozenfeld,                  vantagens e desvantagens. Prometer o milagre de
Pesquisadoras Titulares do                    "retardar o envelhecimento" e o "desenvolvimento
Departamento de Epidemiologia da Escola       da qualidade de vida que a mulher perde nesse
Nacional                                      período" (seja lá o que isso signifique), sem alterar
de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz /
                                              para o risco de doenças graves e fatais, é um
Comissão de Epidemiologia da Associação       desserviço à medicina e à saúde pública.
Brasileira
de Saúde Pública (Abrasco)
Alternativas Fitoterápicas:
• ISOFLAVONAS: segundo estudos, as isoflavonas da soja possuem
  o poder de prevenir a osteoporose e os sintomas desagradáveis
  que afligem as mulheres na menopausa. As isoflavonas ainda
  reduzem o colesterol, protegem contra alguns tipos de câncer,
  como o de próstata..
• CIMICIFUGA RACEMOSA (BLACK COHOSH): é uma planta do
  Canadá que contém princípios fitoestrógenos que têm a estrutura
  similar aos estrógenos naturais ou sintéticos e agem como
  modulares hormonais. Eles demonstratam em estudos, uma
  acentuada melhora dos fogachos, suores, insônia, nervosismo e
  irritação, depresssão, vertigem, palpitações e na atrofia vaginal.
  Pode ser usado também para alívios da Tensão Pré-
  Menstrual(TPM) em adolescentes.
• YAM MEXICANO: um dos remédios fitoterápicos mais vendidos
  nos EUA para mulheres na menopausa. Trata-se de uma planta
  rica em Diosgenina, conhecida como precursor hormonal vegetal,
  que pode ser convertida em progesterona e estrogênio após
  ingerida pela mulher.
CONSULTA DO ENFERMEIRO
  NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO
• √ Orientar quanto a dieta, exercícios físicos, sol e
  atividade intelectual.
• √ Realizar atividades em grupo para integração das
  mulheres e educação preventiva.
• √ Assistir às suas necessidades psíquicas e de
  sexualidade.
• √ Orientar sobre o uso adequado da reposição
  hormonal, quando prescrito pelo médico.
• √ Referenciar para outros profissionais quando
  necessário.
• √ Promover ações educativas individuais e coletiva.
SISTEMATIZAÇ√O DA
ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM
              http://enfermagem-sae.blogspot.com/2009/10/climaterio-o-climaterio-se-apresenta.html




• A promoção da saúde ocorre por meio da instituição de medidas
para incorporar hábitos saudáveis na rotina dessa população,
visando melhorar a qualidade de vida imediata, evitando assim que
possam surgir doenças ou acentuar-se no climatério e na velhice.
Entre as ações de promoção da saúde aplicadas ao climatério
estão a adoção da alimentação saudável, estimulo a atividade
regular, implementação de medidas antitabagistas e para o controle
do consumo de bebidas alcoólicas, os cuidados quanto ao tempo e
a qualidade do sono, pele e outras recomendações de auto
cuidado, como exame da mama, atividades psicoeducativas etc...
Instruções que devem ser apresentadas as pacientes com suspeita
de sintomas referentes ao climatério, no momento da triagem.
Alguns exemplos...
• Problema: ANSIEDADE

• Diagnóstico de enfermagem:Fadiga relacionado a ansiedade,
  caracterizado por libido comprometido

• Assistência de enfermagem:
  a) Esclarecer sobre as alterações da menopausa e descrevê-lo
  como um período normal na vida de uma mulher
  b) Orientar quanto à diminuição das atividades que levam o
  estresse
  c) Proporcionar um ambiente seguro, confortável, agradável
  d) Organizar encontros com parceiros abordando o tema para
  melhor esclarecimento
• e) Encaminhar ao profissional específico, caso os sintomas sejam
  agravados.
SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA
       DE ENFERMAGEM
• Problema:FOGACHOS
  Diagnóstico de enfermagem:Termorregulação
  ineficaz relacionado ao envelhecimento,
  caracterizado por flutuações na temperatura
  corporal acima ou abaixo dos parâmetros
  normais.
  Assistência de enfermagem:
• a) Orientar quanto ao uso de roupas livres
• b) Esclarecer que as alterações de temperatura
  fazem parte desse período da vida da mulher
• c)Orientar a realização de banho mais vezes ao
  dia.
SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA
       DE ENFERMAGEM
• Problema: GANHO DE PESO
  Diagnóstico de enfermagem:Risco de nutrição
  desequilibrada: mais do que as necessidades corporais
  relacionando a comer em resposta a estímulos internos
  que não fome (p. ex. ansiedade).
  Assistência de enfermagem:
  a) Orientar quanto à necessidade ou exercícios físicos
  com regularidade
  b) Orientar para uma dieta nutritiva e o controle de peso
  aumentarão o bem estar físico e emocional
  c) Encaminhar a nutricionista para controle de dieta e
  peso
  d) Atentar para o cumprimento das orientações
  nutricionais
  e) Encaminhar ao setor de psicologia para apoio.
SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA
       DE ENFERMAGEM
• Problema:INSÔNIA
  Diagnóstico de enfermagem:Privação do sono
  relacionado a mudanças de estágios de sono
  relacionadas ao envelhecimento, caracterizado por
  ansiedade, irritabilidade
  Assistência de enfermagem:
  a) Realizar atividades menos estressantes no período
  próximo ao repouso
  b) Manter o ambiente tranqüilo, livre de ruídos que
  possam interferir
  c) Atentar para repetição do quadro de insônia com
  freqüência
  d) Encaminhar ao médico para suporte medicamentoso,
  se necessário.
SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA
       DE ENFERMAGEM
• Problema:ESTRESSE
  Diagnóstico de enfermagem:Síndrome do
  estresse por mudança relacionado a isolamento,
  caracterizado por medo.
  Assistência de enfermagem:
• a) Estimular atividades que proporcionem prazer
• b)Incentivar o auto-cuidado, valorizando a auto-
  estima
• c)Proporcionar o envolvimento em atividades
  externas como benefício na redução da
  ansiedade e tensão.
SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA
       DE ENFERMAGEM
• Problema:ISOLAMENTO
  Diagnóstico de enfermagem:Interação social prejudicada
  relacionada a processos de pensamento perturbados,
  caracterizado por comportamentos de interação social
  malsucedidos
  Assistência de enfermagem:
  a) Promover eventos na comunidade com assuntos
  direcionados ao climatério para esclarecimentos sobre o
  assunto
  b) Descrever essa fase da vida como marcada por
  potencial de conhecimento intelectual pessoal e de
  comprometimento e iniciação em novas atividades
  c) Inferir as alterações que freqüentemente ocorrem na
  meia vida: afastamento dos filhos,envelhecimento,
  dependência dos pais, possível perda de parentes e
  outros.
SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA
       DE ENFERMAGEM
• Problemas:DISFUNÇ√O SEXUAL
  Diagnóstico de enfermagem:Padrões de sexualidade
  Ineficazes relacionados a relacionamento prejudicado
  com uma pessoa significativa, caracterizado por
  dificuldades relatadas nas atividades sexuais.
  Assistência de enfermagem:
  a) Esclarecer que a atividade sexual freqüente ajuda a
  manter a elasticidade da vagina
  b) Orientar quanto ao uso de lubrificantes diminuindo o
  desconforto, evitando a dispareunia (relação sexual
  dolorosa)
  c) Orientar quanto ao tono diminuído da musculatura
  perineal, encorajando a praticar exercícios perineais
  como parasse a micção:manter por 5-10 segundos e
  soltar:repetir com freqüência
Alimentos Importantes na Menopausa
• Seguir uma dieta rica em peixes, legumes
  e gorduras boas e diminuir o consumo de
  carne vermelha ajuda a preservar os ossos
  das mulheres que tem tendência à
  osteoporose.
• Mudar a alimentação é uma das formas
  mais fácies de trazer benefícios para a
  saúde feminina. É importante ingerir cálcio
  para manter os ossos fortes.
Importante:
• A eliminação de certos alimentos da dieta,
  pode ser ainda mais importante que um
  único nutriente para a saúde da mulher.
• Peixes, folhas e o azeite de oliva, são
  fundamentais para a manutenção da
  densidade óssea feminina. Reduzir o
  consumo de carne vermelha, álcool e
  determinados laticínios também tem um
  efeito positivo, principalmente nas
  mulheres que já entraram na menopausa.
Ações complementares
Todas as pacientes deverão ser estimuladas a:
• √ Dieta hipossódica, hipocalórica com baixo teor de colesterol e rica
   em cálcio e fibras;
• √ Procurar utilizar os alimentos possíveis de serem consumidos
pela família, buscando reposições similares e baratas para o consumo.
De nada adianta uma dieta ideal se a mulher não puder consumi-la;
• √ Manutenção de peso ideal. Se sobrepeso/obesidade deve-se
dispensar orientação e acompanhamento individualizado para
aproximação da meta de peso ideal;
• √ Estabelecer rotina diária de atividade física, idealmente ao sol,
como caminhada diária de 30 a 60 minutos, 5 vezes/semana;
• √ Estímulo à participação em grupos de trabalho voluntário na
comunidade ou outra atividade se houver disponibilidade na Unidade
de Saúde.
Alimentos Ricos Em Cálcio:
• √ Derivados lácteos: leite desnatado, ricota, coalhada de
leite desnatado, iogurte desnatado;
• √ Peixes em geral, sardinha em lata;
• √ Verduras: broto e folha de abóbora (cambuquira), folha
de beterraba, couve verde, agrião, couve-flor, rabanete,
brócolis, rabanete, salsinha, cenoura, repolho e vagem;
• √ Sucos de laranja e abacaxi;
• √ Outros: soja, azeitonas verdes, rapadura, chocolate;
• Fonte:Serviço de Nutrição, Ambulatório de Menopausa/
   DTG /CAISM/UNICAMP.
Orientação alimentar para
diminuição do Colesterol Sérico:
• √ Evitar/diminuir consumo: carnes gordas, retirar gordura da carne de vaca
E porco, retirar pele do frango e do peixe antes de prepará-los;
• √ Devem ser evitados/diminuir consumo: miúdos de frango (coração,
fígado) e boi (fígado, coração e miolo), banha, toucinho, torresmo, bacon,
rabada, lingüiça, salsicha;
• √ Evitar/diminuir consumo: frios como mortadela, presunto gordo, paio,
queijos amarelos;
• √ Evitar/diminuir consumo: gema de ovo, chocolate, manteiga, creme de
leite, frituras, creme de chantilly, frutas como abacate e côco;
• √ Evitar bolachas doces, roscas, sonhos, croissants e os pães doces de
padaria;
• √ Preferir na dieta: leite desnatado, queijo branco, pães comuns ou
integrais, grãos (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha), frutas, legumes e
verduras. Alho, cebola e óleo vegetal (soja, milho, canola e azeite de oliva),
desde que não aquecidos, elevam o bom colesterol;
Observa-se que:
• Devemos usar de sensatez no momento de
  orientação aos alimentos.
• Lembrar de que nada servirá orientar
  alimentos aos quais a pessoa não tenha
  acesso, isso só servirá para intimidá-la.
  Pergunte antes seu hábito alimentar e tente
  fazer substituições ou reposições possíveis.
  Não esqueça da orientação à caminhada e
  exercícios físicos, pois essa medida a
  melhora retenção de cálcio e queima
  gorduras.
Amenize a Menopausa
• Dieta.
• Praticar atividades físicas.
• Evitar o desgaste (stress) é
  importante realizar práticas que
  envolvam o relaxamento
  durante o dia.
Atividade física em mulheres no climatério
• Promove redução na massa
  gorda, melhora nos parâmetros
  metabólicos, diminuição de
  risco cardiovascular, melhora
                                    /www.unipe.br/
  da resistência imunológica,
  aumento da densidade mineral
  óssea, bem-estar psíquico e
  redução do risco de câncer de
  mama.
Outras recomendações
        •   Beber bastante água, principalmente
            após exercícios físicos.
        •   Adotar uma dieta rica em cálcio,
            ingerindo laticínios e vegetais verdes.
        •   Usar roupas leves e procurar
            ambientes frescos e ventilados.
        •   Fazer refeições mais freqüentes e mais
            leves.
        •   Praticar exercícios leves regularmente.
            As caminhadas, a natação e a dança
            ajudam a fortalecer músculos e ossos.
        •   Evitar fumo e álcool em excesso.
        •   Seguir as recomendações da equipe
            de saúde.
        •   Colaboração: Sociedade Brasileira do Climatério.
        •   luciananobile@brevesdesaude.com.br
        •   http://www.ccs.ufsc.br/~med7002/2-fase.htm#seminários
Para a saúde integral o importante
 não é acrescentar anos à vida e
    sim vida aos anos vividos.




                    vilanogueiradeazeitao.olx.pt
Fotos extraídas de laurabmartins14.blogs.sapo.pt
                  /.../1081406.html
• O grande desafio ainda continua sendo
  entender os transtornos psíquicos associados
  ao processo menstrual.




                                     http://gestarparirenascer.
                                     blogspot.com/2009/06/ev
                                     olucao-das-politicas-de-
                                     saude-da_11.html
Leia mais sobre o assunto:

• http://www.comunique-
  se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/declaracao.htm
  http://www.menopausa.org.br/pacientes/carta.php
  http://www.comunique-
  se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/consenso.htm
  http://www.comunique-
  se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/index1.htm
  http://www.comunique-
  se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/th.htm
  http://www.comunique-
  se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/whi.htm
  http://lucianompompei.sites.uol.com.br/climater.htm
  http://www.scielo.br/scielo.php?
  script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000300026
  http://gballone.sites.uol.com.br/mulher/menopausa.html
uniseti.wordpress.com
Alimentos funcionais
•   Alimentos funcionais – Parte III
•   Nov.17, 2008 in Dicas, Informação & Saúde, Jana
•   Depois da primeira e da segunda parte sobre alimentos funcionais, falaremos hoje sobre soja, tomate e uva vermelha.
•
•   Soja (Principal substância: flavonóides):
•   - Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol LDL;
•   - Ajuda a reduzir o risco de doenças do coração;
•   - Ajuda a regular o intestino;
•   - Pode ajudar a amenizar incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon.
•   Quantidade recomendada:
•   150 gramas de grão de soja por dia (uma xícara de chá).
•
•   Tomate:
•   - Auxilia na prevenção do câncer de próstata.
•   Quantidade recomendada:
•   1 colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia.
•   OBS: Outros alimentos fontes de licopeno – melancia, goiaba, mamão, caqui.
•
•   Uva vermelha:
•   - Substância: Resveratrol – presente no vinho tinto seco ou no suco de uva vermelha;
•   - Ajuda a aumentar o colesterol bom;
•   - Evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração.
•   Quantidade recomendada:
•   - Dois copos de suco de uva por dia.
Quais os tratamentos para o climatério?
Todos os sintomas e as conseqüências da
carência hormonal podem ser tratados, com a
orientação médica, pela terapia de reposição
hormonal, ou seja, a substituição dos
hormônios, que antes eram produzidos pelos
ovários, por hormônios administrados através da
pele (adesivos transdérmicos), por via oral
(comprimidos) e, mesmo, por injeções
intramusculares ou por cremes vaginais.
     A) A administração de hormônios em
comprimidos por via oral é a forma mais antiga
utilizada na prática clínica. Modernamente, vem-
se utilizando a via transdérmica com a mesma
finalidade.
Quais os tratamentos para o climatério?
                (cont)
   B) Os sistemas transdérmicos são constituídos por adesivos
   colocados sobre a pele, que liberam diretamente para o sangue o
   estrogênio e o progestogênio, ou seja, os hormônios que deixaram de
   ser fabricados pelo ovário.
   Como não há passagem inicial pelo fígado, as doses transdérmicas
   utilizadas são muito menores (12 vezes menor, no caso do estrogênio)
   do que quando se compara com as doses necessárias dos
   medicamentos orais. Além disso, os hormônios são liberados para a
   corrente sangüínea através da pele, de forma constante, gradual e
   uniforme, da mesma maneira como ocorre quando os ovário estão
   funcionando.
   Por isso, esse método é considerado "fisiológico", pois se assemelha à
   fisiologia normal do ovário. Os sistemas de adesivos são trocados só a
   cada 3 ou 4 dias, permitindo maior comodidade no tratamento.
   C) Os cremes vaginais são muito úteis no tratamento dos sintomas
   locais (por exemplo, secura vaginal), mas não têm efeito no restante
   dos sintomas. Já os medicamentos injetáveis, praticamente não são
   mais utilizados.
Climatério   atenção integral à mulher 2011

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Climatério atenção integral à mulher 2011

  • 1. PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (PAISM)
  • 2. Atenção Integral à Mulher no Climatério Conselhos práticos Profa. MSc. Ana Paula Oliveira Gonçalves
  • 3. Climatério O CLIMATÉRIO é definido pela Organização Mundial de Saúde como uma fase biológica da vida da mulher que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, portanto é o período que abrange toda a fase em que os hormônios produzidos pelos ovários(estrogênio e progesterona) vão progressivamente deixando de ser fabricados. Corresponde ao período que se inicia a partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos, quando a mulher é considerada idosa.
  • 4. Climatério A MENOPAUSA é um marco desta fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecido depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 50 anos de idade. Assim, a menopausa é um evento que acontece durante o climatério. climatério O Brasil passa por um acelerado processo de industrialização urbanização, o que se reflete em um profundo impacto na dinâmica populacional, cultural e sanitária do país. Como resultado da queda da mortalidade e da fecundidade, a população envelheceu.
  • 5. Climatério: Endocrinopatia ovariana caracterizada por alterações morfológicas, funcionais,hormonais nos tecidos alvos. (SOBRAC)
  • 6. Dados estatísticos sobre a expectativa de vida da mulher brasileira(IBGE - senso 2000) • Na época de Cristo a média de anos vividos pelas mulheres era de 29 anos. • em 1958 (média) 50,2 anos a vida pós-menopausa era nenhuma. • em 2000 (média) 70,4 anos são 20,4 anos anos pós- De acordo com estimativas do menopausa. Hoje estima-se Datasus, para o ano de 2006, a que o número de mulheres população feminina brasileira totalizava mais de 94 milhões brasileiras no climatério de mulheres. Neste universo, (período que entre 35 e 65 cerca de 30 milhões estava entre 35 e 65 anos, o que anos), é de mais de 13,5 significa que 32% das mulheres milhões. no Brasil estavam na faixa etária em que ocorre o • em 2020 (previsão) 100 anos climatério.
  • 7. A expectativa de vida para as mulheres brasileiras, segundo dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), está em torno dos 76 anos. Após a menopausa as mulheres dispõem de cerca de 1/3 de suas vidas, que pode e deve ser vivido de forma saudável, lúcida, com prazer, atividade e produtividade. A crença de que distúrbios do comportamento estavam relacionados com as manifestações do trato reprodutivo feminino, embora muito antiga, persistiu em nossos tempos. Dados atuais têm mostrado que o aumento dos sintomas e problemas na mulher de meia idade reflete circunstâncias sociais e pessoais, e não somente eventos endócrinos do climatério e menopausa.(Ministério da Saúde)
  • 8. ETIOPATOGÊNIA O estrógeno é um hormônio produzido pelos ovários da mulher da puberdade até o climatério, a partir desse momento começam a diminuir os níveis hormonais e os ciclos ficam irregulares, o número de folículos ovarianos vão diminuindo à medida que avança a idade da mulher, provocando declínio da fertilidade, esta queda repercute sobre os tecidos e órgãos, provocando alterações funcionais e anatômicas dos mesmos (MASTROROCCO, 2001).
  • 9. Ovário jovem e ovário em falência Hipoestrogenismo No nascimento – 2.000.000 de folículos Puberdade – 300 a 400.000 Menopausa – 10.000
  • 10. O climatério é o período da vida da mulher em que ocorrem alterações importantes na endocrinologia, decorrentes da redução do patrimônio folicular ovariano, as quais conduzem a diminuição da produção de estradiol e inibina (hipoestrogenismo) e esterilidade definitiva, que corresponde a última menstruação. Observa-se, com a queda do estradiol e da inibina por mecanismo de retroação negativa, aumento inicialmente do FSH, enquanto os níveis sangüíneos de LH ainda permanecem normais. Nessa fase a mulher ainda tem possibilidade de ocasionalmente menstruar, ovular e engravidar.
  • 11. Padrão de secreção das gonadotropinas ao longo da vida
  • 12. . Definições clássicas de: • MENOPAUSA PREMATURA: é quando a menopausa ocorre antes dos PREMATURA 40 anos. . PRÉ-MENOPAUSA: É o período que precede a menopausa, que pode PRÉ-MENOPAUSA começar a partir dos 35 anos e perdura até parada das menstruações. Este período se caracteriza por irregularidades do ciclo menstrual ou aumento do fluxo menstrual e aumento dos sintomas de tensão pré- menstrual. . MENACME: esta etapa é o intervalo da fase reprodutiva da mulher. MENACME Período máximo da atividade menstrual; período de vida da mulher caracterizado por atividade menstrual. • MENOPAUSA: É caracterizada pela ausência da menstruação por um MENOPAUSA período de 12 meses. Geralmente ocorre entre 40 e 60 anos. • PÓS - MENOPAUSA: Compreende o período após a menopausa e MENOPAUSA perdura por 10 anos. • CLIMATÉRIO: Do grego KLIMACTON que significa “crise” e engloba CLIMATÉRIO os períodos de pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa.
  • 13. O que ocorre no Climatério ? • Durante o climatério, a diminuição do estrogênio faz com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem completamente. Nessa fase de transição, ocorrem alterações físicas e psíquicas importantes, que prejudicam a qualidade de vida da mulher. • Ao contrário do que muita gente pensa, essas alterações podem e devem ser tratadas.
  • 14. Quando começa o climatério? • Na maioria das mulheres, a menopausa ocorre entre os 45 e os 55 anos de idade, em média aos 50 anos. Por outro lado, os primeiros sinais do climatério, que são os ciclos menstruais irregulares, podem ocorrer vários anos antes da menopausa. • Dividimos o climatério em 3 fases: dos 35 aos 45 anos - menacme ou pré-menopausa, dos 45 aos 55 anos - menopausa e dos 55 aos 65 anos pós-menopausa.
  • 15. O que se observa nestas três fases: • Dos 35 aos 45 anos – período em que surgem • os primeiros sinais de esgotamento folicular do • ovário com aumento da incidência de ciclos anovulatórios. Clinicamente é caracterizado por irregularidades menstruais, episódios de hemorragia uterina disfuncional e Síndrome da Tensão Pré-menstrual. Apesar da queda significativa da fertilidade natural da mulher nesse período, ainda é necessária anticoncepção adequada. A maioria das irregularidades menstruais e hemorragias disfuncionais se corrigem com administração de progesterona por 12 a 14 dias na 2ª fase do ciclo (Acetato de Medroxiprogesterona 10 mg/dia). Também nessa época começa a aumentar a incidência de câncer de mama, sendo importante a intensificação das ações de prevenção conforme protocolo específico.
  • 16. O que se observa nestas três fases: • Dos 45 aos 55 anos – na maioria das • mulheres brasileiras, é a época em que • ocorrerá a menopausa. Também é o período de maior incidência da síndrome climatérica onde se destacam as ondas de calor (fogachos), a sudorese noturna e os sintomas próprios da atrofia urogenital (dispareunia, sensação de ressecamento vaginal, incontinência urinária, etc). A anticoncepção, se necessária, poderá ser mantida até que o diagnóstico de menopausa esteja bem estabelecido, com método adequado a essa faixa etária. Caso necessário e se não houver contra-indicações absolutas, poderá ser instituída a terapia de reposição hormonal (TRH).
  • 17. O que se observa nestas três fases: • Dos 55 aos 65 anos – nessa fase, • nosso objetivo é aumentar o número de • idosos saudáveis e independentes, • capazes de manter as funções físicas e mentais; predominam as ações de prevenção secundária do processo de envelhecimento, prevenção da osteoporose, das doenças cardiovasculares e do câncer de mama. A incidência de câncer de colo uterino diminui acentuadamente nessa fase, podendo haver maior espaçamento na coleta de citologias. Após os 70 anos, a diminuição de incidência do câncer de mama já não justifica a manutenção dessas pacientes nos protocolos de rastreamento.
  • 18. Sinais e sintomas do climatério • É importante não confundirmos as alterações que o corpo apresenta possivelmente decorrentes da falta de hormônio (tabela 1), com aquelas que são fruto do próprio envelhecimento (tabela 2), para que não criemos uma falsa expectativa de rejuvenescimento, quando nos propomos a realizar o tratamento de reposição hormonal no climatério. E isso nem sempre é possível, porque muitas vezes os sinais e sintomas se confundem, não sendo possível distinguir aqueles que sejam definitivamente do climatério daqueles decorrentes do envelhecimento.
  • 19. Sinais e sintomas do climatério (deficiência hormonal) • Fogachos (ondas de calor) que, freqüente, estão associados a suores intensos e, às vezes, a tonturas e palpitações. • Suores noturnos, que fazem a mulher acordar à noite, prejudicando-lhe o sono. • Depressão e irritabilidade, que podem ser agravadas por problemas domésticos e no trabalho. • Alterações nos órgãos sexuais, como por exemplo, coceira e secura vaginal, que causam dor e desconforto durante as relações sexuais.
  • 20. Sinais e sintomas do climatério (deficiência hormonal) • Durante o climatério, ocorrem sintomas desagradáveis, como os que seguem: • Diminuição do tamanho das mamas e perda de sua firmeza. • Perda de elasticidade da pele, principalmente da face e a do pescoço. • Além disso, a longo prazo, a falta de hormônios femininos leva a outras alterações que não causam sintomas imediatos, mas que têm conseqüências graves, a saber: – Os ossos ficam mais porosos e frágeis (osteoporose), o que leva ao encurvamento da coluna (a chamada "corcunda da viúva") e ao aumento do risco de fraturas, principalmente nos quadris. – Aumentam as gorduras que circulam no sangue e que se depositam na parede das artérias, levando à aterosclerose, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares como infartos, "derrames" cerebrais e hipertensão.
  • 21. Alterações relativas ao climatério Tabela 1 - Principais alterações clínicas provavelmente relacionadas ao climatério neurogênicas ondas de calor, sudorese noturna, calafrios, palpitações, dor de cabeça, insônia, distúrbio de memória, fadiga, tontura, formigamento nas mãos psicogênicas diminuição da libido, depressão, ansiedade, irritabilidade metabólicas dor nas articulações, dor óssea, dor muscular, osteoporose, aterosclerose mamárias dor nas mamas genitais redução da lubrificação vaginal, dor à penetração vaginal, prurido vulvar, corrimento, sintomas urinários (síndrome uretral, incontinência urinária, dificuldade de esvaziamento vesical), hemorragia uterina disfuncional
  • 22. Alterações próprias do envelhecimento Tabela 2 - Alterações próprias do envelhecimento órgão/sistema manifestações clínicas Sistema nervoso central hipotensão postural (queda da pressão ao se levantar), perda de memória recente, lentidão de movimentos, depressão, lentidão de aprendizado, dificuldade auditiva e visual Sistema cardiovascular diminuição da reserva cardíaca Sistema gastrointestinal dor à deglutição, obstipação intestinal Sistema imunológico aumento da suscetibilidade às infecções, diminuição da resposta à imunização Endócrino/ intolerância relativa à glicose hipotireoidismo relativo metabólico Sistema tegumentar rugas, cicatrização mais lenta Gênito-urinário mucosa vaginal mais fina e menos elástica, sintomas urinários
  • 23. Impacto do climatério na mulher e nas organizações Físicos Funcionais • irritabilidade • falta de • ansiedade concentração • angústia • falta de motivação • indisposição • falta de cooperação • insônia • menor • depressão produtividade • • maior absenteísmo calores
  • 24. Assistência ao climatério • a)tratamento das irregularidades menstruais e hemorragias disfuncionais, tratamento dos sintomas climatéricos, • b)ações de prevenção e rastreamento de doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer ginecológico e mamário e • c) apoio às alterações psicológicas próprias do período, além de orientações às medidas de manutenção geral de saúde como dieta, exercícios físicos e apoio para superação de hábitos como sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e outros.
  • 25. Assistência ao climatério • Tal abrangência é conseguida através de ações educativas, orientações higiênico- dietéticas, estímulo a atividades físicas e mentais, exames clínicos e laboratoriais periódicos conforme o preconizado pelas últimas evidências científicas voltadas para a atenção primária, e TRH quando indicado.
  • 26. Exames necessários no climatério • São exames laboratoriais de rastreamento para todas as mulheres climatéricas ou menopausadas acima de 45 anos: • √ Glicemia de jejum • √ Dosagem de colesterol total e HDL-colesterol* • √ Mamografia (conforme protocolo específico). • * O intervalo ótimo para o rastreamento é incerto. Com base em protocolos e opinião de especialistas (Cholesterol Education Program’s of Health, American Heart Association e American College of Obstetricians and Gynecologists), uma opção razoável seria repeti-los a cada cinco anos naquelas mulheres de baixo risco para doença coronariana e naquelas com níveis lipídicos normais. Intervalos menores devem ser feitos nas de alto risco para doença cardiovascular (fatores de alto risco: diabetes, história familiar de doença cardiovascular antes dos 50 anos em homens e antes dos 60 anos em mulheres, tabagismo e hipertensão) e naquelas em controle de dislipidemia (US Preventive Services Task Force Update, 2001).
  • 27. Outros exames indicados no climatério • Época de começar uma avaliação ginecológica mais intensa, no sentido de investigar as linhas de corte para podermos comparar com futuras consultas e exames. Por exemplo, mamografia, exames laboratoriais, densitometria, ultra- sonografia, tomografia, ressonância magnética. Exames invasivos como videolaparoscopia, histeroscopia, biópsias, histerosonografia.
  • 28. O Tratamento Hormonal na menopausa deve ser ofertado às mulheres que: • √ Apresentam sintomas importantes do hipoestrogenismo, como fogachos, que afetam a qualidade de vida. Pelas evidências atuais, o uso da terapia hormonal deverá ser administrado por um período de até cinco anos e na menor dose possível, individualizada para cada paciente. • √ No tratamento e prevenção da atrofia genital (via tópica).
  • 29. Cuidados prévios à introdução da terapia hormonal: • √ Mamografia; • √ Ausência de contra-indicações à terapia hormonal.
  • 30. Contra-indicações à terapia hormonal na menopausa: • (Antecedentes/patologias que contra-indicam o uso da reposição hormonal mesmo naquelas mulheres onde seria inicialmente indicado.) • √ Antecedente de neoplasia maligna dependente de hormônios femininos como mama e endométrio; • √ Doença hepática recente ou em atividade, insuficiência hepática; • √ Antecedente de tromboembolismo, infarto de miocárdio ou acidente vascular cerebral; • √ Hipertensão arterial moderada/grave; • √ Diabete melito não compensado; • √ Sangramento vaginal de origem não determinada; Contra-indicações Relativas: miomatose uterina, colelitíase, enxaqueca, endometriose. Nestes casos, a indicação deve ser discutida individualmente.
  • 31. Esquemas de Terapia de reposição hormonal (TRH) na menopausa: • Oral Combinada (mulheres com útero)**: √ Cíclica: Estrogênios conjugados eqüinos 0,3-0,625 mg (contínuo) + acetato de medroxiprogesterona 5mg (10-14 dias/mês); √ Contínua: Estrogênios conjugados eqüinos 0,3-0,625 mg (contínuo) + acetato de medroxiprogesterona 2,5mg (contínuo) ou noretisterona 0,35mg (Micronort )(contínuo).
  • 32. Esquemas de Terapia de Reposição Hormonal (TRH) na menopausa: • Oral Isolada (mulheres histerectomizadas) **: √ Estrogênios conjugados eqüinos 0,3-0,625 mg (contínuo); • **A alternativa ao uso dos estrogênios conjugados eqüinos (ECE) por via oral é o 17R-estradiol nas doses de 1 - 2 mg/dia tanto no esquema cíclico quanto no contínuo, entretanto, esta medicação não faz parte das disponibilizadas nos Centros de Saúde. • Tópica Intravaginal (sintomas genitourinários): √ Estrogênios conjugados eqüinos (Premariná ) em creme vaginal 1-2 vezes/semana ao deitar ou estriol creme vaginal (Ovestrions ) 1-2 vezes/semana ao deitar.
  • 33. Acompanhamento de mulheres em uso de terapia hormonal: • √ Primeiro retorno em 3 meses após o início da medicação para a consulta médica e de enfermagem posteriormente retorno anual; • √ Verificar peso, pressão arterial, padrão de sangramento, sintomas climatéricos e qualquer outra queixa; • √ Reforçar orientações como o auto-exame das mamas, hábitos de alimentação e atividade física; • √ Não há necessidade de Ultra-Som transvaginal no acompanhamento de rotina de pacientes sob terapia hormonal. • √ Lembrar de reforçar que, para prevenir algumas das neoplasias mais freqüentes e manter a boa saúde, particularmente três medidas em saúde pública tem evidências comprovadas atualmente: » Manter o peso adequado (com dieta e exercícios físicos), » Parar de fumar e praticar sexo seguro (task force, 1996).
  • 34. Quais os resultados da terapia de reposição hormonal? • Depois de iniciado o tratamento com hormônios (terapia de reposição hormonal), as ondas de calor e os distúrbios do sono começam a diminuir, dentro de duas ou três semanas. Os sintomas vaginais adversos também diminuem e o envelhecimento da pele é retardado. • Quando a terapia de reposição hormonal se realiza no momento adequado, ela também pode prevenir o enfraquecimento dos ossos (osteoporose) e diminuir os riscos de infarto, pressão alta e "derrames" cerebrais. • A terapia de reposição hormonal "combinada" (que associa a administração de estrogênio com progestogênio), indicada para mulheres com útero intacto, pode causar um sangramento a cada ciclo, justamente por simular o funcionamento normal dos ovários. Esse sangramento assemelha-se a uma pequena menstruação, prevenindo que o útero venha a desenvolver hiperplasia endometrial.
  • 35. CLIMATÉRIO E REPOSIÇ√O HORMONAL • Um estudo randomizado, desde 2002, o Women's Health Initiative, com 16 mil mulheres, apresentou evidências científicas de que o estrogênio, combinado ou não com a progesterona, não previne o desenvolvimento de doença coronariana. Pior! Aumenta o risco dessa doença, de derrame cerebral e de câncer de mama.Com base no resultado desse e de outros estudos, em 2003, o Food and Drug Administration (FDA), agência de regulamentação americana, recomendou não usar os hormônios para prevenir doenças do coração, mas usá-los apenas para melhorar alguns sintomas, e por tempo limitado. Assim, há pelo menos nove anos, os médicos deveriam ser muito cautelosos, evitando indicar a terapia hormonal sistematicamente, para todas as Comentários de mulheres, informando detalhadamente suas Dora Chor e Suely Rozenfeld, vantagens e desvantagens. Prometer o milagre de Pesquisadoras Titulares do "retardar o envelhecimento" e o "desenvolvimento Departamento de Epidemiologia da Escola da qualidade de vida que a mulher perde nesse Nacional período" (seja lá o que isso signifique), sem alterar de Saúde Pública - Fundação Oswaldo Cruz / para o risco de doenças graves e fatais, é um Comissão de Epidemiologia da Associação desserviço à medicina e à saúde pública. Brasileira de Saúde Pública (Abrasco)
  • 36. Alternativas Fitoterápicas: • ISOFLAVONAS: segundo estudos, as isoflavonas da soja possuem o poder de prevenir a osteoporose e os sintomas desagradáveis que afligem as mulheres na menopausa. As isoflavonas ainda reduzem o colesterol, protegem contra alguns tipos de câncer, como o de próstata.. • CIMICIFUGA RACEMOSA (BLACK COHOSH): é uma planta do Canadá que contém princípios fitoestrógenos que têm a estrutura similar aos estrógenos naturais ou sintéticos e agem como modulares hormonais. Eles demonstratam em estudos, uma acentuada melhora dos fogachos, suores, insônia, nervosismo e irritação, depresssão, vertigem, palpitações e na atrofia vaginal. Pode ser usado também para alívios da Tensão Pré- Menstrual(TPM) em adolescentes. • YAM MEXICANO: um dos remédios fitoterápicos mais vendidos nos EUA para mulheres na menopausa. Trata-se de uma planta rica em Diosgenina, conhecida como precursor hormonal vegetal, que pode ser convertida em progesterona e estrogênio após ingerida pela mulher.
  • 37. CONSULTA DO ENFERMEIRO NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO • √ Orientar quanto a dieta, exercícios físicos, sol e atividade intelectual. • √ Realizar atividades em grupo para integração das mulheres e educação preventiva. • √ Assistir às suas necessidades psíquicas e de sexualidade. • √ Orientar sobre o uso adequado da reposição hormonal, quando prescrito pelo médico. • √ Referenciar para outros profissionais quando necessário. • √ Promover ações educativas individuais e coletiva.
  • 38. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM http://enfermagem-sae.blogspot.com/2009/10/climaterio-o-climaterio-se-apresenta.html • A promoção da saúde ocorre por meio da instituição de medidas para incorporar hábitos saudáveis na rotina dessa população, visando melhorar a qualidade de vida imediata, evitando assim que possam surgir doenças ou acentuar-se no climatério e na velhice. Entre as ações de promoção da saúde aplicadas ao climatério estão a adoção da alimentação saudável, estimulo a atividade regular, implementação de medidas antitabagistas e para o controle do consumo de bebidas alcoólicas, os cuidados quanto ao tempo e a qualidade do sono, pele e outras recomendações de auto cuidado, como exame da mama, atividades psicoeducativas etc... Instruções que devem ser apresentadas as pacientes com suspeita de sintomas referentes ao climatério, no momento da triagem. Alguns exemplos...
  • 39. • Problema: ANSIEDADE • Diagnóstico de enfermagem:Fadiga relacionado a ansiedade, caracterizado por libido comprometido • Assistência de enfermagem: a) Esclarecer sobre as alterações da menopausa e descrevê-lo como um período normal na vida de uma mulher b) Orientar quanto à diminuição das atividades que levam o estresse c) Proporcionar um ambiente seguro, confortável, agradável d) Organizar encontros com parceiros abordando o tema para melhor esclarecimento • e) Encaminhar ao profissional específico, caso os sintomas sejam agravados.
  • 40. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM • Problema:FOGACHOS Diagnóstico de enfermagem:Termorregulação ineficaz relacionado ao envelhecimento, caracterizado por flutuações na temperatura corporal acima ou abaixo dos parâmetros normais. Assistência de enfermagem: • a) Orientar quanto ao uso de roupas livres • b) Esclarecer que as alterações de temperatura fazem parte desse período da vida da mulher • c)Orientar a realização de banho mais vezes ao dia.
  • 41. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM • Problema: GANHO DE PESO Diagnóstico de enfermagem:Risco de nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais relacionando a comer em resposta a estímulos internos que não fome (p. ex. ansiedade). Assistência de enfermagem: a) Orientar quanto à necessidade ou exercícios físicos com regularidade b) Orientar para uma dieta nutritiva e o controle de peso aumentarão o bem estar físico e emocional c) Encaminhar a nutricionista para controle de dieta e peso d) Atentar para o cumprimento das orientações nutricionais e) Encaminhar ao setor de psicologia para apoio.
  • 42. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM • Problema:INSÔNIA Diagnóstico de enfermagem:Privação do sono relacionado a mudanças de estágios de sono relacionadas ao envelhecimento, caracterizado por ansiedade, irritabilidade Assistência de enfermagem: a) Realizar atividades menos estressantes no período próximo ao repouso b) Manter o ambiente tranqüilo, livre de ruídos que possam interferir c) Atentar para repetição do quadro de insônia com freqüência d) Encaminhar ao médico para suporte medicamentoso, se necessário.
  • 43. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM • Problema:ESTRESSE Diagnóstico de enfermagem:Síndrome do estresse por mudança relacionado a isolamento, caracterizado por medo. Assistência de enfermagem: • a) Estimular atividades que proporcionem prazer • b)Incentivar o auto-cuidado, valorizando a auto- estima • c)Proporcionar o envolvimento em atividades externas como benefício na redução da ansiedade e tensão.
  • 44. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM • Problema:ISOLAMENTO Diagnóstico de enfermagem:Interação social prejudicada relacionada a processos de pensamento perturbados, caracterizado por comportamentos de interação social malsucedidos Assistência de enfermagem: a) Promover eventos na comunidade com assuntos direcionados ao climatério para esclarecimentos sobre o assunto b) Descrever essa fase da vida como marcada por potencial de conhecimento intelectual pessoal e de comprometimento e iniciação em novas atividades c) Inferir as alterações que freqüentemente ocorrem na meia vida: afastamento dos filhos,envelhecimento, dependência dos pais, possível perda de parentes e outros.
  • 45. SISTEMATIZAÇ√O DA ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM • Problemas:DISFUNÇ√O SEXUAL Diagnóstico de enfermagem:Padrões de sexualidade Ineficazes relacionados a relacionamento prejudicado com uma pessoa significativa, caracterizado por dificuldades relatadas nas atividades sexuais. Assistência de enfermagem: a) Esclarecer que a atividade sexual freqüente ajuda a manter a elasticidade da vagina b) Orientar quanto ao uso de lubrificantes diminuindo o desconforto, evitando a dispareunia (relação sexual dolorosa) c) Orientar quanto ao tono diminuído da musculatura perineal, encorajando a praticar exercícios perineais como parasse a micção:manter por 5-10 segundos e soltar:repetir com freqüência
  • 46. Alimentos Importantes na Menopausa • Seguir uma dieta rica em peixes, legumes e gorduras boas e diminuir o consumo de carne vermelha ajuda a preservar os ossos das mulheres que tem tendência à osteoporose. • Mudar a alimentação é uma das formas mais fácies de trazer benefícios para a saúde feminina. É importante ingerir cálcio para manter os ossos fortes. Importante: • A eliminação de certos alimentos da dieta, pode ser ainda mais importante que um único nutriente para a saúde da mulher. • Peixes, folhas e o azeite de oliva, são fundamentais para a manutenção da densidade óssea feminina. Reduzir o consumo de carne vermelha, álcool e determinados laticínios também tem um efeito positivo, principalmente nas mulheres que já entraram na menopausa.
  • 47. Ações complementares Todas as pacientes deverão ser estimuladas a: • √ Dieta hipossódica, hipocalórica com baixo teor de colesterol e rica em cálcio e fibras; • √ Procurar utilizar os alimentos possíveis de serem consumidos pela família, buscando reposições similares e baratas para o consumo. De nada adianta uma dieta ideal se a mulher não puder consumi-la; • √ Manutenção de peso ideal. Se sobrepeso/obesidade deve-se dispensar orientação e acompanhamento individualizado para aproximação da meta de peso ideal; • √ Estabelecer rotina diária de atividade física, idealmente ao sol, como caminhada diária de 30 a 60 minutos, 5 vezes/semana; • √ Estímulo à participação em grupos de trabalho voluntário na comunidade ou outra atividade se houver disponibilidade na Unidade de Saúde.
  • 48. Alimentos Ricos Em Cálcio: • √ Derivados lácteos: leite desnatado, ricota, coalhada de leite desnatado, iogurte desnatado; • √ Peixes em geral, sardinha em lata; • √ Verduras: broto e folha de abóbora (cambuquira), folha de beterraba, couve verde, agrião, couve-flor, rabanete, brócolis, rabanete, salsinha, cenoura, repolho e vagem; • √ Sucos de laranja e abacaxi; • √ Outros: soja, azeitonas verdes, rapadura, chocolate; • Fonte:Serviço de Nutrição, Ambulatório de Menopausa/ DTG /CAISM/UNICAMP.
  • 49. Orientação alimentar para diminuição do Colesterol Sérico: • √ Evitar/diminuir consumo: carnes gordas, retirar gordura da carne de vaca E porco, retirar pele do frango e do peixe antes de prepará-los; • √ Devem ser evitados/diminuir consumo: miúdos de frango (coração, fígado) e boi (fígado, coração e miolo), banha, toucinho, torresmo, bacon, rabada, lingüiça, salsicha; • √ Evitar/diminuir consumo: frios como mortadela, presunto gordo, paio, queijos amarelos; • √ Evitar/diminuir consumo: gema de ovo, chocolate, manteiga, creme de leite, frituras, creme de chantilly, frutas como abacate e côco; • √ Evitar bolachas doces, roscas, sonhos, croissants e os pães doces de padaria; • √ Preferir na dieta: leite desnatado, queijo branco, pães comuns ou integrais, grãos (feijão, lentilha, grão de bico, ervilha), frutas, legumes e verduras. Alho, cebola e óleo vegetal (soja, milho, canola e azeite de oliva), desde que não aquecidos, elevam o bom colesterol;
  • 50. Observa-se que: • Devemos usar de sensatez no momento de orientação aos alimentos. • Lembrar de que nada servirá orientar alimentos aos quais a pessoa não tenha acesso, isso só servirá para intimidá-la. Pergunte antes seu hábito alimentar e tente fazer substituições ou reposições possíveis. Não esqueça da orientação à caminhada e exercícios físicos, pois essa medida a melhora retenção de cálcio e queima gorduras.
  • 51. Amenize a Menopausa • Dieta. • Praticar atividades físicas. • Evitar o desgaste (stress) é importante realizar práticas que envolvam o relaxamento durante o dia.
  • 52. Atividade física em mulheres no climatério • Promove redução na massa gorda, melhora nos parâmetros metabólicos, diminuição de risco cardiovascular, melhora /www.unipe.br/ da resistência imunológica, aumento da densidade mineral óssea, bem-estar psíquico e redução do risco de câncer de mama.
  • 53. Outras recomendações • Beber bastante água, principalmente após exercícios físicos. • Adotar uma dieta rica em cálcio, ingerindo laticínios e vegetais verdes. • Usar roupas leves e procurar ambientes frescos e ventilados. • Fazer refeições mais freqüentes e mais leves. • Praticar exercícios leves regularmente. As caminhadas, a natação e a dança ajudam a fortalecer músculos e ossos. • Evitar fumo e álcool em excesso. • Seguir as recomendações da equipe de saúde. • Colaboração: Sociedade Brasileira do Climatério. • luciananobile@brevesdesaude.com.br • http://www.ccs.ufsc.br/~med7002/2-fase.htm#seminários
  • 54. Para a saúde integral o importante não é acrescentar anos à vida e sim vida aos anos vividos. vilanogueiradeazeitao.olx.pt
  • 55. Fotos extraídas de laurabmartins14.blogs.sapo.pt /.../1081406.html • O grande desafio ainda continua sendo entender os transtornos psíquicos associados ao processo menstrual. http://gestarparirenascer. blogspot.com/2009/06/ev olucao-das-politicas-de- saude-da_11.html
  • 56. Leia mais sobre o assunto: • http://www.comunique- se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/declaracao.htm http://www.menopausa.org.br/pacientes/carta.php http://www.comunique- se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/consenso.htm http://www.comunique- se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/index1.htm http://www.comunique- se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/th.htm http://www.comunique- se.com.br/images/mail/release_mm/sbc_20040827/whi.htm http://lucianompompei.sites.uol.com.br/climater.htm http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000300026 http://gballone.sites.uol.com.br/mulher/menopausa.html
  • 58.
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  • 60. Alimentos funcionais • Alimentos funcionais – Parte III • Nov.17, 2008 in Dicas, Informação & Saúde, Jana • Depois da primeira e da segunda parte sobre alimentos funcionais, falaremos hoje sobre soja, tomate e uva vermelha. • • Soja (Principal substância: flavonóides): • - Seu consumo regular pode diminuir os níveis de colesterol LDL; • - Ajuda a reduzir o risco de doenças do coração; • - Ajuda a regular o intestino; • - Pode ajudar a amenizar incômodos da menopausa e a prevenir o câncer de mama e de cólon. • Quantidade recomendada: • 150 gramas de grão de soja por dia (uma xícara de chá). • • Tomate: • - Auxilia na prevenção do câncer de próstata. • Quantidade recomendada: • 1 colher e meia (sopa) de molho de tomate por dia. • OBS: Outros alimentos fontes de licopeno – melancia, goiaba, mamão, caqui. • • Uva vermelha: • - Substância: Resveratrol – presente no vinho tinto seco ou no suco de uva vermelha; • - Ajuda a aumentar o colesterol bom; • - Evita o acúmulo de gordura nas artérias, prevenindo doenças do coração. • Quantidade recomendada: • - Dois copos de suco de uva por dia.
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  • 62. Quais os tratamentos para o climatério? Todos os sintomas e as conseqüências da carência hormonal podem ser tratados, com a orientação médica, pela terapia de reposição hormonal, ou seja, a substituição dos hormônios, que antes eram produzidos pelos ovários, por hormônios administrados através da pele (adesivos transdérmicos), por via oral (comprimidos) e, mesmo, por injeções intramusculares ou por cremes vaginais. A) A administração de hormônios em comprimidos por via oral é a forma mais antiga utilizada na prática clínica. Modernamente, vem- se utilizando a via transdérmica com a mesma finalidade.
  • 63. Quais os tratamentos para o climatério? (cont) B) Os sistemas transdérmicos são constituídos por adesivos colocados sobre a pele, que liberam diretamente para o sangue o estrogênio e o progestogênio, ou seja, os hormônios que deixaram de ser fabricados pelo ovário. Como não há passagem inicial pelo fígado, as doses transdérmicas utilizadas são muito menores (12 vezes menor, no caso do estrogênio) do que quando se compara com as doses necessárias dos medicamentos orais. Além disso, os hormônios são liberados para a corrente sangüínea através da pele, de forma constante, gradual e uniforme, da mesma maneira como ocorre quando os ovário estão funcionando. Por isso, esse método é considerado "fisiológico", pois se assemelha à fisiologia normal do ovário. Os sistemas de adesivos são trocados só a cada 3 ou 4 dias, permitindo maior comodidade no tratamento. C) Os cremes vaginais são muito úteis no tratamento dos sintomas locais (por exemplo, secura vaginal), mas não têm efeito no restante dos sintomas. Já os medicamentos injetáveis, praticamente não são mais utilizados.