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Construção dosConstrução dos
NaviosNavios
Esforços a que estão sujeitos
os navios
Resistência do cascoResistência do casco
Cada uma destas forças,
sobrepondo-se à outra, em
um ponto qualquer da
carena, tende a fazer
deformar a estrutura do
casco
Um navio que flutua em águas tranqüilas
está sujeito a dois tipos de forças:
Peso do navio e sua carga
Empuxo
Resistência do cascoResistência do casco
A tendência à deformação sofre ação de
outras forças:
Ação do movimento de balanço e arfagem
Ação das máquinas e dos propulsores em
movimento
Ação do vento sobre as velas (se for um
veleiro)
Resistência do cascoResistência do casco
O material das diversas peças da
estrutura opõe-se com sua resistência à
ação das forças deformantes
Esta sujeito a esforços mecânicos:
de tração
de compressão
de cisalhamento
de torção
de flexão
Resistência do cascoResistência do casco
O material e sua distribuição nas diversos
peças deve resistir aos esforços
Deve ser evitado o excesso de
dimensões
Na construção de um navio deve ser
obedecido o princípio da continuidade de
resistência do casco
O esforço é distribuído por uma superfície o
mais extensa possível
Resistência do cascoResistência do casco
O estudo dos engenheiros é dirigido no
sentido de obter a estrutura idealmente
perfeita, na qual:
Todas as partes são igualmente fortes em
relação a todos os esforços
Procura-se também a realização da
máxima robustez com emprego mínimo
de material
Máximo rendimento com a mínima despesa
O navio é uma vigaO navio é uma viga
Para estudo de sua estrutura o navio
pode ser considerado:
uma viga
uma caixa
ou peça composta de muitas pequenas
vigas reunidas,
a resistência como um todo depende da
eficiência de todas as peças elementares
O navio será apenas tão forte quanto forO navio será apenas tão forte quanto for
o seu componente mais fracoo seu componente mais fraco
VigaViga
tração
compressão
Viga reforçada nas aresta = perfil
compressão
tração
Um navio flutuando é submetido a
esforços:
Pela carga distribuída a bordo
Por efeito das ondas
Considerando o navio, uma viga em forma
de caixa:
a aba superior da viga será o convés
resistente
Normalmente o convés superior
a aba inferior será o fundo
Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco
Em um cavado de onda
Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco
Em uma crista de onda
Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco
As fiadas de chapa do
costado na altura do
convés resistente são
chamadas fiadas da
cinta
As fiadas na altura da
curva do bojo são as
fiadas do bojo
Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco
Fiadas da cinta e do bojo
São rigidamente ligadas ao convés e ao
fundo
Suas chapas são mais robustas que as
demais
Resistem aos esforços nos costados
São peças importantíssimas na estrutura do
casco do navio
O duplo-fundo é um reforço estrutural do
casco, na região que constitui a aba
inferior da viga
Classificação dos EsforçosClassificação dos Esforços
Esforços longitudinais
Esforços transversais
Esforços devidos à propulsão
Esforços locais
Esforços longitudinaisEsforços longitudinais
Flexão no sentido do comprimento
Estabelecem no casco deformações:
Alquebramento
Tosamento
Excesso de peso ou excesso de empuxo
Esforços longitudinaisEsforços longitudinais
Esforços longitudinais devidos as ondas
do mar
Esforços longitudinaisEsforços longitudinais
Esforços longitudinais devidos a
distribuição desigual do peso
Vazio Vazio
Vazio Vazio
Esforços longitudinaisEsforços longitudinais
Esforços longitudinais quando o navio
esta parcialmente preso por encalhe
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Esforços transversaisEsforços transversais
Esforços transversais devidos às vagas
do mar
Esforços transversaisEsforços transversais
Esforços transversais por efeito dos pesos do
navio
Carga mal distribuída Navio em seco
Esforço de vibraçãoEsforço de vibração
O forro do navio seria facilmente forçado para
dentro se não houvessem as cavernas e
longarinas
Quando o navio está em
movimento, o forro tem
que afastar a água na
proa, e isto estabelece
uma tendência para a
vibração das chapas.
A vibração é agravada
quando o navio arfa em
mar forte
Esforços devidos à propulsãoEsforços devidos à propulsão
São estabelecidos pelo movimento do hélice e
exercidos sobre o suporte dos mancais
Devem ser distribuídos em uma grande extensão no
sentido do comprimento do navio
Atuam na direção longitudinal
Nos veleiros atuam
também na direção
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Esforços locaisEsforços locais
São variadas suas causas e seus efeitos:
Carga de material com peso específico alto,
concentrada em um mesmo porão sem
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Esforços locaisEsforços locais
São variadas suas causas e seus efeitos:
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Esforços sofridos pelas embarcações

  • 2. Resistência do cascoResistência do casco Cada uma destas forças, sobrepondo-se à outra, em um ponto qualquer da carena, tende a fazer deformar a estrutura do casco Um navio que flutua em águas tranqüilas está sujeito a dois tipos de forças: Peso do navio e sua carga Empuxo
  • 3. Resistência do cascoResistência do casco A tendência à deformação sofre ação de outras forças: Ação do movimento de balanço e arfagem Ação das máquinas e dos propulsores em movimento Ação do vento sobre as velas (se for um veleiro)
  • 4. Resistência do cascoResistência do casco O material das diversas peças da estrutura opõe-se com sua resistência à ação das forças deformantes Esta sujeito a esforços mecânicos: de tração de compressão de cisalhamento de torção de flexão
  • 5. Resistência do cascoResistência do casco O material e sua distribuição nas diversos peças deve resistir aos esforços Deve ser evitado o excesso de dimensões Na construção de um navio deve ser obedecido o princípio da continuidade de resistência do casco O esforço é distribuído por uma superfície o mais extensa possível
  • 6. Resistência do cascoResistência do casco O estudo dos engenheiros é dirigido no sentido de obter a estrutura idealmente perfeita, na qual: Todas as partes são igualmente fortes em relação a todos os esforços Procura-se também a realização da máxima robustez com emprego mínimo de material Máximo rendimento com a mínima despesa
  • 7. O navio é uma vigaO navio é uma viga Para estudo de sua estrutura o navio pode ser considerado: uma viga uma caixa ou peça composta de muitas pequenas vigas reunidas, a resistência como um todo depende da eficiência de todas as peças elementares O navio será apenas tão forte quanto forO navio será apenas tão forte quanto for o seu componente mais fracoo seu componente mais fraco
  • 8. VigaViga tração compressão Viga reforçada nas aresta = perfil compressão tração
  • 9. Um navio flutuando é submetido a esforços: Pela carga distribuída a bordo Por efeito das ondas Considerando o navio, uma viga em forma de caixa: a aba superior da viga será o convés resistente Normalmente o convés superior a aba inferior será o fundo
  • 10. Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco Em um cavado de onda
  • 11. Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco Em uma crista de onda
  • 12. Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco As fiadas de chapa do costado na altura do convés resistente são chamadas fiadas da cinta As fiadas na altura da curva do bojo são as fiadas do bojo
  • 13. Esforços sobre o cascoEsforços sobre o casco Fiadas da cinta e do bojo São rigidamente ligadas ao convés e ao fundo Suas chapas são mais robustas que as demais Resistem aos esforços nos costados São peças importantíssimas na estrutura do casco do navio O duplo-fundo é um reforço estrutural do casco, na região que constitui a aba inferior da viga
  • 14. Classificação dos EsforçosClassificação dos Esforços Esforços longitudinais Esforços transversais Esforços devidos à propulsão Esforços locais
  • 15. Esforços longitudinaisEsforços longitudinais Flexão no sentido do comprimento Estabelecem no casco deformações: Alquebramento Tosamento Excesso de peso ou excesso de empuxo
  • 16. Esforços longitudinaisEsforços longitudinais Esforços longitudinais devidos as ondas do mar
  • 17. Esforços longitudinaisEsforços longitudinais Esforços longitudinais devidos a distribuição desigual do peso Vazio Vazio Vazio Vazio
  • 18. Esforços longitudinaisEsforços longitudinais Esforços longitudinais quando o navio esta parcialmente preso por encalhe Caso acidental
  • 19. Esforços transversaisEsforços transversais Esforços transversais devidos às vagas do mar
  • 20. Esforços transversaisEsforços transversais Esforços transversais por efeito dos pesos do navio Carga mal distribuída Navio em seco
  • 21. Esforço de vibraçãoEsforço de vibração O forro do navio seria facilmente forçado para dentro se não houvessem as cavernas e longarinas Quando o navio está em movimento, o forro tem que afastar a água na proa, e isto estabelece uma tendência para a vibração das chapas. A vibração é agravada quando o navio arfa em mar forte
  • 22. Esforços devidos à propulsãoEsforços devidos à propulsão São estabelecidos pelo movimento do hélice e exercidos sobre o suporte dos mancais Devem ser distribuídos em uma grande extensão no sentido do comprimento do navio Atuam na direção longitudinal Nos veleiros atuam também na direção transversal
  • 23. Esforços locaisEsforços locais São variadas suas causas e seus efeitos: Carga de material com peso específico alto, concentrada em um mesmo porão sem atender as regras de estiva Aparelhos auxiliares do convés Cabrestantes Molinetes Máquinas de suspender Paus-de-carga Motor do leme Etc.
  • 24. Esforços locaisEsforços locais São variadas suas causas e seus efeitos: Docagem Encalhe Colisão Choques causados pelos golpes do mar Reações das partes móveis das máquinas