Este documento discute o estado atual das pescas de atum no mundo. A produção global de pesca foi de 92 milhões de toneladas em 2006, com aumentos nas capturas no Pacífico e Índico Oeste e diminuições no Atlântico. Discute também as espécies de atum, incluindo seus habitats, capturas, e desafios de conservação devido à sobrepesca.
1. Instituto de Ciências Biomádicas Abel Salazar Licenciatura Ciências do Meio Aquático Estado Actual das Pescas e os “stocks” de Atum Ictiologia e Biologia Pesqueira Ana Catarina Reis Setembro 2009
3. Produção actual das Pescas 92 milhões de toneladas foi o valor da produção das Pescas em 2006
4. Produção mundial Capturas por oceano... Verifica-se um aumento nas capturas do Pacífico e Índico Oestes, e uma diminuição das capturas no Oceano Atlântico. No Índico Este, as capturas voltaram a crescer em 2006, depois dos efeitos destrutivos do tsunami em Dezembro de 2004.
6. O papel da pesca artesanal Os pescadores de pequena escala, normalmente, vivem em comunidades remotas e isoladas. Estas regiões caracterizam-se por estar mal organizadas, sem representação política e, geralmente mais expostas a desastres naturais.
7. Os atuns Reino:Animalia Filo:Chordata Classe:Actinopterygii Infraclasse:Teleostei Supra ordem:Acanthopterygii Ordem:Perciformes Família:Scombridae (constituída por 2 sub-famílias) Sub-família:Scombrinae (constituída por 4 tribos) Tribo:Thunnini Género:Katsuwonus Género:Thunnus OPacíficoreúne cerca de 67% das unidades populacionais de atuns, o Índicoreúne apenas 21% e, ao Atlântico restam uns meros 12%. As redes de cerco são o método prefencial para a captura do atum (65%).
8. BonitoKatsuwonus pelamis Identificar e contabilizar as populacções de bonito é uma tarefa bastante complicada, sendo uma espécie com um ciclo de vida curto e uma elevada e variável produtividade, logo, torna-se difícil detectar o efeito da pesca nos “stocks”.
9. AlbacoraThunnus albacares Verifica-se um aumento na captura de espécimens de pequenas dimensões. Este fenómeno pode ocorrer devido ao crescente uso de objectos flutuantes para atrair os atuns à superfície.
10. Atum patudoThunnus obesus Habita águas abaixo da termoclina e, uma das suas mais notáveis adaptações, consiste numa espessa camada de gordura subcutânea, que os isola do frio das águas profundas. Para a captura desta espécie em profundidade utiliza-se a técnica do palangre fundeado.
11. Atum patudo Nos anos 80 foram desenvolvidos novos métodos, que permitiram uma captura mais eficaz do patudo, esses métodos envolvem o uso de: Objectos flutuantes (para atrair os atuns), Sonares (para identificar os cardumes), Redes profundas para os capturar. Os indivíduos capturados são de menores dimensões e valor comercial. O seu aumento nos mercados, poderá provocar o colapso na economia de regiões que dele dependam para sobreviver.
12. Atum voador Thunnus alalunga O voador apresenta uma carne muito clara, sendo também apelidado de “frango-do-mar”. Esta espécie desencadeou o desenvolvimento da indústria dos enlatados, sendo dos primeiros atuns a ser consumido e comercializado nesta forma.
13. Atum rabilo Thunnus thynnus thynnus Espécie de crescimento lento e vida longa. É a matéria prima favorita do mercado do sashimi (atinge os maiores preços do mercado). Os otólitos são uma excelente fonte de informação para diferenciar os “stocks”, uma vez que são elementos inertes que integram diversos componentes ao longo da vida do indivíduo.
14. ConclusãoQual o futuro da pesca? Com o aumento da população mundial e, a maioria dos “stocks” importantes, a enfrentar a ameaça da sobre-pesca e pesca ilegal. Este sector deixou de ser suficiente para suprir as necessidades globais.
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16. FAO Fisheries and Aquaculture Department, “The State of World Fisheries and Aquaculture – 2008”, ISBN 978-92-5-106029-2, Roma, 2009
17. Fonteneau, Alain; “An overview of yellowfin tuna stocks, fisheries and stock status worldwide”, França, Agosto de 2005
26. Rooker, J. et al, “Identification of Atlantic bluefin tuna (Thunnusthynnus) stocks from putative nurseries using otolith chemistry”, Journal “Fisheries Oceanography”, número B001, manuscrito 0223, 2003Dúvidas?